Category: iPhone

Leilão da Receita está repleto de celulares da Xiaomi

Leilão da Receita está repleto de celulares da Xiaomi

Redmi Note 11 é um dos smartphones disponibilizados no leilão da Receita Federal em Santos (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Receita Federal do Porto de Santos está organizando um leilão de produtos apreendidos. O certame da Receita traz dezenas de Xiaomis, alguns iPhones, um Google Pixel 4 e milhares — literalmente — de pen drives de 8 GB. O período de propostas será aberto no dia 9 de maio, às 8h, e encerrará no dia seguinte, às 10h, com a sessão para lances previstas para o dia 13 de maio.

O leilão da Receita, como já quase virou tradição, tem vários smartphones da Xiaomi — no caso, celulares das suas subsidiárias Redmi e Poco. Há diferentes modelos do Redmi Note nos lotes, vários smartphones Redmi da linha numerada e vários celulares da Poco. O lote 65 ainda traz um tablet Redmi Pad acompanhado de um Redmi Note 11S e Redmi 10, tudo pelo lance inicial de R$ 2.000.

Leilão tem Google Pixel em combo com iPhone

O lote 46 (lance inicial de R$ 4.600) traz um iPhone 12 com um Google Pixel 4. Os smartphones do Google são raros no Brasil, já que só podem ser adquiridos via importação. No entanto, talvez seja melhor investir em outros lotes, já que o Pixel 4 é um smartphone mais antigo e há opções mais novas.

Por exemplo, o lote 44 tem dois iPhones 14 Pro Max com lance inicial de R$ 8.000. Já o grupo 66 tem a oferta começando em R$ 1.800 e traz dois Redmi Note 11S e um Redmi Note 11. Seguindo nos iPhones, o lote 105 (R$ 2.500 de lance inicial) tem um iPhone 12 e um iPhone 12 Pro Max.

Este leilão também traz “alguns” produtos de armazenamento. O lote 53 traz 24 mil pen drives de 8 GB com o lance inicial de R$ 20.000. Mas se isso for muito para você, melhor tentar o lote 125 (R$ 2.150), que tem um HD de 1 TB, um Redmi 9 e um controle DualShock 4.

Como participar do leilão da Receita Federal

Interessados precisam se informar antes de participar de leilão da Receita Federal (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Veja como participar do leilão da Receita Federal:

Obtenha um certificado digital (comprado à parte);

Consiga um código de acesso pelo Portal e-CAC;

Leia atentamente o edital, disponível neste link — a leitura do documento é indispensável para saber todos os detalhes do leilão;

Na mesma página, você poderá realizar as propostas — verifique também o local onde o produto está armazenado.

Retirada dos produtos: a Receita Federal não entrega os lotes para os autores das propostas vencedoras. A responsabilidade de retirada do produto é exclusiva de quem deu o lance ganhador. E fique atento ao local de cada lote.

Destaques do leilão da Receita em Santos

LotePrincipais itensLance inicial251x Redmi Note 112x Redmi 9A SportR$ 360442x iPhone 14 Pro MaxR$ 8.000461x iPhone 121x Google Pixel 4R$ 4.600532400x Pendrive 8GBR$ 20.000552x Redmi 10CR$ 750563x Redmi 10CR$ 1.000573x Redmi 10CR$ 1.000582x Poco X3 ProR$ 1.750591x Redmi Note 91x Poco X3 ProR$ 1.750601x Redmi Note 92x Poco M5R$ 1.600612x Kindle 11a geração2x Redmi 10C1x Poco F41x Poco X4 GTR$ 3.0006210x iPad 9R$ 10.000632x Redmi Note 10SR$ 1.200642x Poco M5sR$ 1.500651x Redmi Note 11S1x Redmi 101x Redmi PadR$ 2.000662x Redmi Note 11S1x Redmi Note 11R$ 1.800671x Redmi Note 11SR$ 1.80068 ao 743x Redmi Note 11R$ 1.800751x Redmi Note 1118x Acessórios diversosR$ 750762x Redmi Note 11S1x Redmi Note 11R$ 1.80077 ao 793x Redmi Note 11R$ 1.800801x Redmi Note 11R$ 6001043x iPhone 139x Galaxy A13R$ 11.0001051x iPhone 121x iPhone 12 Pro MaxR$ 2.5001213x Amazfit Bip2x Chromecast1x CPU AMD Ryzen2x Redmi 8A1x Redmi 9 Prime1x Redmi Note 9R$ 2.0001222x Redmi Note 10S2x Celular básico IPRO A20 MiniR$ 7601232x Redmi 9A1x Poco X3 Pro1x Redmi Note 9R$ 1.3501241x iPhone 8 Plus1x Redmi Note 111x Redmi 9A1x Realme 6iR$ 1.4501251x Controle para PS41x Redmi 91x HD 1 TBR$ 2.150
Leilão da Receita está repleto de celulares da Xiaomi

Leilão da Receita está repleto de celulares da Xiaomi
Fonte: Tecnoblog

Ainda deve demorar para vermos smartphones com chips de 2 nanômetros

Ainda deve demorar para vermos smartphones com chips de 2 nanômetros

SoCs de 4 nm, como o Snapdragon 8 Gen 2, e de 3 nm devem seguir nos smartphones até 2026 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O plano da Apple de usar um processador de 2 nm no iPhone 17 pode sofrer um atraso. Segundo um leaker chinês, a TSMC só terá capacidade para produzir em massa chips nesse nó a partir da metade de 2026. Com isso, apenas o SoC A20, previsto para equipar o iPhone 18 deve ser fabricado no processo de 2 nm.

O rumor foi publicado no Weibo e traduzido no X/Twitter por outro leaker. Caso a informação seja verdadeira, cai por água a ideia de que o chip A19 Pro e A19 do iPhone 17 serão fabricados no processo de 2 nm. Com isso, existe a possibilidade da Qualcomm e da Samsung superarem a Apple, estreando SoCs e smartphones nesse nó antes do lançamento do iPhone 18.

Publicação no Weibo diz que TSMC não será capaz de produzir em massa chips de 2 nm para o iPhone 17 (Imagem: Reprodução/X/Twitter)

Qualcomm e Samsung estrando SoC de 2 nm

Tradicionalmente, a Qualcomm anuncia seus Snapdragons no último trimestre do ano, sendo que eles equipam os celulares Galaxy S lançados no início do ano seguinte. Exemplificando, o Snapdragon 8 Gen 3 foi anunciado em outubro do ano passado. Após equipar alguns smartphones chineses lançados em dezembro, o SoC foi apresentado em janeiro como processador do Galaxy S24.

Chip Apple A17 Pro do iPhone 15 é fabricado em processo de 3 nm (Imagem: Divulgação/Apple)

A razão para a Qualcomm e Samsung se anteciparem à Apple é, veja só, a própria Samsung. É especulado que a criadora do Snapdragon utilize as fábricas da sul-coreana para o Snapdragon 8 Gen 5, que pode ser o seu primeiro SoC em 2 nm.

O rumor diz que a TSMC não terá capacidade de produzir chips em 2 nm a tempo do lançamento do iPhone 17. Para não correr riscos de falta de produto, a Apple vai segurar os processadores com essa litografia até o smartphone seguinte. O chip A19, que deve equipar o iPhone 17, será fabricado em 3 nm.

Porém, a Qualcomm também pode pisar no freio e atrasar o uso do chip de 2 nm. É previsto que a empresa passe a usar o nó de 3 nm no Snapdragon 8 Gen 4, que será lançado neste ano. O que faria com que a Qualcomm trocasse de fabricação rapidamente — o que pode não ser bom para os seus negócios.

Com informações: SamMobile e Phone Arena
Ainda deve demorar para vermos smartphones com chips de 2 nanômetros

Ainda deve demorar para vermos smartphones com chips de 2 nanômetros
Fonte: Tecnoblog

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung supera Apple e volta a liderar venda de smartphones (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Samsung superou a Apple no primeiro trimestre de 2024 e retomou o posto de maior vendedora de celulares do mundo. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, empresa de análise de mercado, a fabricante sul-coreana teve 20,8% do mercado de smartphones no início do ano. A Apple, que teve uma queda de 9,6% nas vendas, fechou o 1º trimestre com 17,3%.

Segundo o estudo da IDC, a Samsung entregou 60,1 milhões de celulares. O número de aparelhos vendido representa uma queda de 0,7% quando comparado com o mesmo período de 2023.

A Samsung costuma ter um bom desempenho no início do ano, época em que costuma lançar novos smartphones da linha premium Galaxy S e alguns aparelhos da linha Galaxy A, de celulares de entrada e intermediários. As vendas dos smartphones Galaxy S até ajudam a salvar os resultados financeiros, como foi o caso da linha Galaxy S23 no primeiro trimestre de 2023.

Dado esse histórico, a queda na venda dos iPhones no início do ano não surpreende e nem tira o sono dos executivos da Apple. O principal trimestre para a big tech é o do encerramento do ano. A Apple, geralmente, lança os iPhones em setembro, último mês do T3. No fim do ano, as vendas são alavancadas com Black Friday e Natal.

Lançamento dos iPhone em setembro alavancam vendas da Apple no fim do ano (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Xiaomi sobe em vendas mesmo em desvantagem

A IDC destaca em sua pesquisa o crescimento da Xiaomi. A fabricante chinesa conquistou 14,1% de fatia de mercado no início do ano — aumento de 33,8%. O desempenho da Xiaomi é ainda mais surpreendente ao levarmos em conta que ela não está presente no mercado dos Estados Unidos.

Quem também teve um início de ano forte foi a chinesa Transsion, que atingiu 9,9% de market share — crescimento de 84,9%. A fabricante assumiu a 4ª posição das marcas que mais venderam, jogando a conterrânea Oppo para a quinta posição.

No total, 289 milhões de smartphones foram vendidos no primeiro trimestre do ano, aumento de 7,8% em vendas quando comparado ao mesmo período de 2023.

Relembre o lançamento do Galaxy S24

Com informações: Android Authority e Android Police
Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo
Fonte: Tecnoblog

O que aconteceu com o Duolingo? App fica xoxo, capenga, frágil e inconsistente

O que aconteceu com o Duolingo? App fica xoxo, capenga, frágil e inconsistente

Coruja mascote do Duolingo aparece cabisbaixa e triste (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Por que o Duolingo está velho? Seu criador morreu? É só comigo que ele está xoxo? Essas são algumas perguntas que emergiram na internet nos últimos dias por causa do ícone do aplicativo de idiomas no celular.

Em resumo: a corujinha verde do Duolingo aparece xoxa, anêmica, frágil, envelhecida, quase como se tivesse ido de arrasta pra cima. Este visual se repete tanto no iPhone quanto no Android. Há todo um mistério em torno do assunto.

O que sabemos sobre o Duolingo velho?

A verdade é que sabemos muito pouco sobre o motivo de o mascote do Duolingo aparecer envelhecido também nas lojas de aplicativos. Certamente a empresa está com uma campanha de marketing em curso, mas a motivação por ora não está clara. Em 2023, uma mudança no app fez com que a taxa de execução do app aumentasse. Pode ser que estejam repetindo a estratégia.

Os usuários contam nas redes sociais que estão entrando no Duolingo e realizando mais lições. Mesmo assim, até agora não há nenhuma mudança no funcionamento do aplicativo para smartphone.

Executiva quer surpreender os alunos

Nós entramos em contato com a equipe de comunicação do Duolingo no Brasil. Este texto será atualizado caso recebamos uma resposta.

Numa rede corporativa, a diretora de marketing Analigia Martins comemorou o “trabalho incrível” com o objetivo de “encantar e surpreender nossos alunos”. Ela também instigou os seguidores a contarem suas teorias para a mudança no app e sugeriu que buscassem por pistas nos canais oficiais da plataforma de aprendizado.

Alunos estão preocupados, segundo gerente de marketing do Duolingo (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A boa e velha cartilha da curiosidade se repete. E você, notou que o app está diferente?

Criador do Duolingo morreu?

A história nos conta que o projeto do Duolingo começou pelas mãos dos acadêmicos uis von Ahn e Severin Hacker. Ambos estão na faixa dos 40 anos e vivem bem de saúde. Também continuam trabalhando na plataforma digital e têm fortuna de milhões de dólares (mas nada absurdo como Elon Musk, Mark Zuckerberg e Tim Cook).
O que aconteceu com o Duolingo? App fica xoxo, capenga, frágil e inconsistente

O que aconteceu com o Duolingo? App fica xoxo, capenga, frágil e inconsistente
Fonte: Tecnoblog

Pequenos navegadores crescem na Europa

Pequenos navegadores crescem na Europa

Vivaldi é um dos navegadores que relata o crescimento de usuários na União Europeia (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Semanas após entrar em vigor, a Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia está mostrando resultado no mercado de navegadores. Browsers menos populares, como o DuckDuckGo, Ecosia, Vivaldi e Aloha relatam que o número de seus usuários está aumentando nos países membros do bloco econômico. E isso aparentar estar ligado com o recurso de escolher o navegador padrão no iPhone e celulares Android.

A DMA institui diretrizes que visam reduzir a força das big techs em forçar seus serviços para os usuários. Uma das soluções apresentadas pela legislação é que as fabricantes de smartphones facilitem a escolha do navegador padrão. No caso do iOS, o usuário recebe uma tela listando, em ordem aleatória, diferentes browsers.

Nova tela do iOS para escolha do navegador padrão. Listagem de browsers é aleatória (Imagem: Reprodução/Brave)

Navegadores poucos conhecidos ganham espaço na UE

Além do Opera e Brave, navegadores que possuem uma certa fama no Brasil, browsers menores, como o DuckDuckGo, Ecosia, Vivaldi e Aloha estão relatando o aumento de instalações em celulares na União Europeia.

Em resposta para a Reuters, o navegador Aloha relatou que o número de usuários cresceu 250% em março. A empresa relata que possui 10 milhões de usuários ativos, mas essa informação não explica se isso era antes ou depois desse salto de crescimento. Assim como o seu rival Vivaldi, o Aloha se vende como um produto focado em privacidade.

O CEO do navegador Aloha, Andrew Frost Moroz, explica que a Europa saltou de quarto para segundo maior mercado da empresa. Bélgica e França lideram o ranking de países com mais novos usuários.

Talvez desconhecido para muitos, o Ecosia, criado na Alemanha, é também um buscador. Sua proposta é usar parte do dinheiro da publicidade para plantar árvores. O navegador alemão, assim como o Vivaldi, DuckDuckGo e Brave, relatam que as instalações estão subindo nas últimas semanas — e talvez isso seja só o começo.

Brave e Opera apresentaram crescimento nas últimas semanas, mas instalações podem seguir crescendo (Imagem: Denny Müller/Unsplash)

Apple e Google segurando atualização?

Segundo a Mozilla, dona do navegador Firefox, apenas 19% dos usuários de iPhone na UE receberam o update que mostra a tela para escolher o navegador padrão. Além disso, a tela só aparece quando se clica no navegador Safari, de propriedade da Apple. O DuckDuckGo também destaca que a aceleração do update pode ampliar o número de instalações.

O Google, assim como a Apple, é acusado pelos navegadores de atrasar o envio da atualização com a função de escolher o navegador padrão. A big tech do buscador mostra essa tela apenas nos Pixels, que têm uma fatia de mercado muito inferior ao iPhone.

Por isso, o crescimento desses navegadores no Android pode ser maior quando as fabricantes que utilizam o sistema operacional do Google, como Samsung e Xiaomi, liberarem a tela de escolha de browser padrão em suas interfaces.

E sim, essas reclamações não passaram batidas pela União Europeia. O bloco já anunciou que está investigando se as big techs estão cumprindo a legislação.  

Com informações: ReadWrite e Reuters
Pequenos navegadores crescem na Europa

Pequenos navegadores crescem na Europa
Fonte: Tecnoblog

Apple faz demissão em massa; equipe do Apple Car foi atingida

Apple faz demissão em massa; equipe do Apple Car foi atingida

Apple cortou postos de trabalho na Califórnia (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Apple demitiu 614 funcionários na Califórnia, nos Estados Unidos. O anúncio oficial desses layoffs ocorreu no fim de março, em conformidade com as leis trabalhistas locais.
A maioria dos demitidos (371) fazia parte da equipe do Projeto Titan, o esforço da Apple para desenvolver um carro elétrico e autônomo. A iniciativa foi cancelada em fevereiro.
Além disso, 87 funcionários da divisão responsável pelo desenvolvimento de novas tecnologias de display, especificamente painéis microLED, também foram demitidos. Estes profissionais estavam trabalhando em inovações destinadas aos acessórios da Apple, particularmente ao Apple Watch.

A Apple demitiu um total de 614 funcionários nos últimos dias. A big tech comunicou esses layoffs no fim de março, seguindo uma legislação trabalhista americana que exige que os casos de demissão em massa sejam relatados. O estado da Califórnia aprovou o comunicado nesta quinta-feira (4).

Os locais de trabalho dos demitidos mostram que a maior parte deles estava na divisão responsável pelo Projeto Titan, codinome dado ao setor que desenvolvia o carro elétrico e autônomo da Apple. Estes 371 funcionários trabalhavam no escritório da empresa em Santa Clara, na Califórnia. Segundo a Bloomberg, o projeto empregava em torno de 2 mil pessoas.

A big tech cancelou em fevereiro o Apple Car (nome dado pela imprensa ao produto). Na época, o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, informou que a empresa já estava realocando alguns funcionários para outras áreas — principalmente inteligência artificial.

Apple tem planos de levar telas microLED para o Apple Watch, mas demissões afetam esses planos (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Divisão de telas também sofre com demissões

Outros 87 profissionais trabalhavam no prédio da Apple que desenvolve a nova geração de displays para seus acessórios. A proposta da big tech em produzir uma nova tela era ganhar espaço em um setor dominado pela Samsung.

Entre a área de atuação desse setor está o desenvolvimento de painéis microLED. A Apple tem planos de utilizar essa tecnologia em seus Apple Watches. No fim de março, dias antes de enviar o comunicado de demissão em massa, Mark Gurman publicou que empresa cancelou os planos de produzir telas microLED por conta própria — e rumores falam que o Apple Watch com esses displays foram adiados para 2027.

O motivo para a Apple desistir da fabricar telas microLED “em casa” foram o alto custo de produção e dificuldades de engenharia e fornecimento. A tendência é que o Apple Watch utilize displays fabricados por velhas conhecidas de seus produtos: LG e Samsung — além, é claro, de fornecedoras da China, como a BOE.

Com informações: Bloomberg, TechCrunch e 9to5Mac
Apple faz demissão em massa; equipe do Apple Car foi atingida

Apple faz demissão em massa; equipe do Apple Car foi atingida
Fonte: Tecnoblog

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Comissão da União Europeia investiga possíveis violações à DMA (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A União Europeia está abrindo cinco investigações contra a Amazon, Apple, Google e Meta por possíveis violações à Lei de Mercados Digitais (DMA, sigla em inglês). O órgão regulador da UE anunciou que está apurando se as big techs americanas descumpriram a legislação. A DMA entrou em vigor nos países membros da União Europeia no dia 6 de março.

O anúncio da abertura das investigações foi feito pela UE em seu site oficial e deve encerrar dentro de 12 meses. Entre os pontos que serão apurados pela Comissão Europeia estão as políticas da App Store e Play Store; favorecimento de serviços do Google em sua própria busca; a tela de escolha de navegador e a assinatura sem anúncios da Meta. No caso da Amazon, o bloco apura se a empresa favorece os seus produtos dentro do seu marketplace.

Investigações focam em velhas reclamações

Alguns pontos das investigações não são novidades. Por exemplo, a União Europeia quer entender se o Google e a Apple estão facilitando a divulgação de outros meios de pagamentos em suas lojas de aplicativos.

App Store na União Europeia é versão especial da loja, mas UE quer entender se Apple está seguindo obrigações da DMA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Desde que a DMA entrou em vigor, as duas companhias são obrigadas a permitir que usuários tenham acesso a formas de pagamento que não dependam dos seus sistemas de cobrança. A Apple foi a principal afetada pela mudança, já que proibia qualquer menção a isso nos apps. Para se adequar à legislação, a criadora do iPhone criou uma App Store para países membros da União Europeia.

Recentemente, publicamos no Tecnoblog sobre o aumento das instalações dos navegadores Brave e Opera nos iOS localizados na UE. A medida parece ser efeito da nova tela de escolha de navegador, mas o Bloco ainda tem dúvidas sobre esse recurso.

O repórter Thomas Ricker, do The Verge, que mora nos Países Baixos, publicou algumas capturas de tela do iOS que podem explicar o motivo da investigação deste tema. Após o usuário selecionar o navegador padrão, a tela final de instalação dentro da App Store ainda explica que o usuário pode mudar o programa escolhido — quase como o que o Google e a Microsoft fazem com o Chrome e o Edge.

Os supostos casos de favorecimento do Google e da Amazon são de fácil compreensão. A União Europeia quer entender se as duas empresas estão valorizando os próprios produtos em suas plataformas. Por exemplo, o Google prioriza mostrar nos resultados da busca os seus serviços, como o Workspace e Shop.

Com informações: The Verge
Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia
Fonte: Tecnoblog

iPhone com IA: Apple e Google podem fechar parceria para usar Gemini

iPhone com IA: Apple e Google podem fechar parceria para usar Gemini

iOS 18 deve contar com novidades de IA (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

Os iPhones poderão contar com recursos de inteligência artificial baseados nos modelos Gemini, do Google. Segundo fontes familiarizadas com o assunto, a Apple conversa com a gigante das buscas para fechar uma parceria e colocar ferramentas de IA mais avançadas no iOS.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, a Apple trabalha em seus próprios modelos de IA, mas eles se concentram em recursos que rodam nos próprios aparelhos. Funções mais avançadas, como criar imagens ou gerar textos, poderão ser executadas na nuvem, usando os modelos de alguma empresa parceira.

Atualmente, Gemini tem aba no aplicativo do Google para iPhone (Imagem: Divulgação/Google)

Como lembra a reportagem, a Apple estaria desenvolvendo seu próprio modelo de linguagem de larga escala (LLM, em inglês), nome dado às tecnologias que usam inteligência artificial para entender e escrever textos. Ele teria o codinome de Ajax e estaria sendo testado por funcionários em um chatbot apelidado Apple GPT.

O desempenho, porém, estaria abaixo da concorrência — fazer uma parceria, aparentemente, é uma solução mais viável. Antes de falar com o Google, a Apple conversou com a OpenAI.

Mesmo que Apple e Google fechem uma parceria, é improvável que ela seja anunciada na próxima convenção para desenvolvedores WWDC. O evento tradicionalmente acontece em junho e traz o anúncio das novas versões de sistemas operacionais produtos da marca. O iOS 18 só deve ter mesmo recursos desenvolvidos pela própria empresa.

Samsung já usa Gemini, e Apple e Google tem parceria na busca

Caso se torne realidade, o contrato pode ser outra importante vitória do Google no terreno da IA generativa. Antes da Apple, a Samsung anunciou o Galaxy AI no Galaxy S24, que usa o Gemini Pro e o Imagen 2 na nuvem do Google.

Apple e Google já têm alguns relacionamentos. Um dos principais é o acordo em que o Google paga bilhões de dólares para ser o mecanismo padrão de pesquisa nos produtos da Apple. Este contrato esteve na mira de autoridades dos Estados Unidos, que acreditam que ele pode ser uma forma de sufocar a concorrência.

Com informações: Bloomberg, TechCrunch
iPhone com IA: Apple e Google podem fechar parceria para usar Gemini

iPhone com IA: Apple e Google podem fechar parceria para usar Gemini
Fonte: Tecnoblog

Android 15 pode ganhar rastreamento de celulares desligados

Android 15 pode ganhar rastreamento de celulares desligados

Android 15, próxima versão do SO mobile do Google, pode ganhar recurso de rastreio de smartphone desligado (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google pode lançar uma ferramenta para rastrear smartphones Android mesmo desligados. A novidade está prevista para o Android 15, próxima versão do sistema operacional da big tech. O recurso seria adicionado ao Encontre Meu Dispositivo, app do Google para encontrar aparelhos que utilizam o SO da marca.

O Android 15 começou o período de testes no mês de fevereiro, quando foi liberada a versão do sistema operacional para desenvolvedores. A previsão é que a versão final do SO chegue para os usuários entre agosto e setembro. Como sempre, os smartphones Google Pixel serão os primeiros a receber o Android 15 e, consequentemente, este recurso.

Ferramenta é útil contra furtos e roubos

Google Encontre Meu Dispositivo pode receber recurso para buscar smartphones que estão offline (Imagem: Reprodução/Google)

A proposta da ferramenta é facilitar a busca pelos celulares mesmo que eles fiquem sem bateria. No entanto, quem quiser ficar fora do radar por um tempo não terá mais sua privacidade garantida ao desligar o seu Android. Só que, vamos ser realistas, quem desliga o seu celular hoje em dia?

O recurso de encontrar o smartphone Android ainda desligado será útil para quem perder o celular ou for roubado. Em casos de furto e roubo, uma das primeiras coisas que os criminosos fazem é desligar o aparelho para impedir o rastreio.

A novidade, contudo, não tem uma implementação fácil. As fabricantes dos smartphones precisarão de um hardware que mantenha o Bluetooth ligado mesmo que todo o celular esteja desligado, além de outros suportes necessários para que recurso envie sinais para outros dispositivos.

O Encontre Meu Dispositivo utiliza sinais Bluetooth para detectar aparelhos Android nas redondezas. Assim, por exemplo, o sinal de um fone de ouvido pode encontrar um smartphone. O aplicativo se beneficia da enorme quantidade de dispositivos Android para gerar uma ampla rede de detecção de dispositivos.

A Apple conta com um recurso idêntico para o iPhone desde o iOS 15, versão do seu sistema operacional lançado em 2021.

Com informações: Android Police
Android 15 pode ganhar rastreamento de celulares desligados

Android 15 pode ganhar rastreamento de celulares desligados
Fonte: Tecnoblog

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo afirma que oxímetro do Apple Watch usa sua patente (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Masimo, empresa do ramo de saúde que processa a Apple por violação de patente, realizou um jailbreak em um iPhone para argumentar com a justiça. Ao “desbloquear” o smartphone, a Masimo mostrou que é possível utilizar o oxímetro do relógio, recurso do qual ela acusa a Apple de usar sua patente sem licença. Com isso, a empresa de saúde pede que o banimento aos Apple Watches continue.

Relembrando o caso, a Masimo processa a Apple sob a acusação desta roubar sua tecnologia para criar o oxímetro dos Apple Watches. Antes de lançar o smartwatch, a big tech negociou uma parceria com a empresa. No entanto, a proposta não seguiu adiante e a Apple contratou diversos funcionários da Masimo.

Em dezembro, após o fim do prazo da decisão judicial que a obrigava a interromper a comercialização do produto, a Apple suspendeu a venda dos relógios nos Estados Unidos. Com isso, nenhum Apple Watch Series 9 e Ultra 2 poderiam ser importados para os Estados Unidos — mas modelos mais velhos também tiveram as vendas interrompidas.

Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 vendidos após dezembro não contam com oxímetro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Solução da Apple para o caso é resolvida com jailbreak

Para retomar as vendas, a Apple passou a vender os Apple Watches Series 9 e Ultra 2 com o recurso desativado por meio de hardware. No entanto, a Masimo argumenta com a alfândega americana que essa solução é contornada usando um iPhone com jailbreak — uma espécie de desbloqueio do dispositivo.

Isso mostra que a Apple também se prepara para uma possível decisão favorável, a qual a autorizaria a usar o oxímetro dos seus smartwatches. A big tech aguarda o julgamento do seu recurso para liberar o uso do recurso. Na pior das hipóteses, caso perca esta apelação e a última na Suprema Corte americana, só poderá retomar o oxímetro dos dispositivos em agosto de 2028, quando a patente da Masimo expira.

Com informações: 9to5Mac e IP Fray
Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa
Fonte: Tecnoblog