Category: Internet

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta fez mais uma alteração nos avisos sobre uso de inteligência artificial em imagens, vídeos e áudios publicados no Facebook, no Instagram e no Threads. A partir da próxima semana, nos materiais que foram editados ou modificados usando IA generativa, o selo ficará em um menu, aparecendo apenas quando o usuário toca no ícone de três pontos acima da imagem.

Com isso, somente fotos, vídeos ou áudios inteiramente gerados com este tipo de tecnologia continuarão com o rótulo antigo. Nestes casos, o texto “Informações sobre IA” vai aparecer logo abaixo do nome de usuário de quem publicou o conteúdo.

Para achar o rótulo, usuário vai ter que abrir mais opções (Imagem: Divulgação / Meta)

Nas duas situações, ao tocar no selo, uma janela traz informações explicando que o material pode ter recebido diversas intervenções, que vão desde um pequeno retoque até a criação completa.

Selo rendeu críticas à Meta

Esta é a segunda mudança feita pela Meta nos selos empregados em Facebook, Instagram e Threads. A primeira versão tinha o texto “Criado com IA” e era aplicada a todas as imagens que passavam por qualquer alteração envolvendo inteligência artificial generativa.

Fotógrafos criticaram a medida, dizendo que a etiqueta estava sendo aplicada também a imagens com pequenas edições, como remover pequenos objetos ou mesmo recortar as fotografias.

Publicado por @yantastic Ver no Threads

Após este episódio, a Meta trocou o texto do selo para “Informações sobre IA”, em uma tentativa de deixar a identificação mais neutra.

“Assim como outras pessoas do setor, consideramos que nossas etiquetas não estavam alinhadas às expectativas das pessoas e nem sempre forneciam contexto suficiente”, disse a empresa em uma atualização de um blog post naquela ocasião.

Agora, ao distinguir imagens editadas com IA daquelas totalmente criadas com a tecnologia, a empresa parece ter concordado as reclamações.

“Nossa intenção sempre foi ajudar as pessoas a saber quando veem conteúdo feito com IA, e continuamos a trabalhar com empresas em todo o setor para melhorar nosso processo de rotulagem, para que os selos em nossas plataformas estejam mais alinhados com as expectativas das pessoas”, escreveu a Meta em uma nova atualização.

Mesmo assim, definir o limite entre edição e criação pode ser mais difícil do que parece. Recentemente, testes mostraram que a ferramenta Reimagine, do Google Pixel 9, destinada a pequenas alterações, é capaz de transformar fotos comuns em imagens falsas de desastres com apenas alguns toques.

Com informações: The Verge, Meta
Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens
Fonte: Tecnoblog

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

Pause Ads no YouTube para smart TV (imagem: Reddit/Antique_hardDrive)

O YouTube vem testando anúncios em vídeos pausados (Pause Ads) desde 2023. São grande as chances de o formato se tornar oficial: há indícios de que a plataforma está ampliando a exibição desse tipo de anúncio entre usuários de smart TVs.

É o que contam os veículos 9to5Google e Tech-Issues Today. De acordo com eles, há cada vez mais relatos de usuários em redes sociais e plataformas como Reddit notando o surgimento de anúncios quando um vídeo do YouTube é pausado em uma smart TV.

Esse movimento não surpreende. Em abril, Philipp Schindler, vice-presidente sênior e diretor de negócios do Google, comentou que os Pause Ads do YouTube vêm dando resultados satisfatórios para a companhia.

Na ocasião, o executivo declarou que o formato tem apresentado “fortes resultados de brand lift”, parâmetro que mede a eficácia de anúncios em vídeos.

YouTube (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um dos fatores que podem explicar a boa aceitação dos Pause Ads é o fato de esse tipo de anúncio não interromper a reprodução do vídeo, pois ele só aparece quando o conteúdo é pausado. O anúncio some quando o usuário toca no botão de dispensar ou simplesmente retoma a reprodução do vídeo.

O YouTube ainda não soltou nenhum comunicado que coloca os Pause Ads como um recurso oficial. Mas a exibição desse tipo de anúncio para mais usuários quatro meses após as declaração de Schindler é um forte indício de que a proposta continua sendo vista com bons olhos pela direção da plataforma.

Apesar disso, o recurso ainda está em teste. Isso significa que não é todo usuário de smart TV que se depara com Pause Ads no YouTube. Ainda não. Pudera: a implementação definitiva desse formato requer a avaliação não só da experiência dos usuários, mas também da percepção dos anunciantes.

Vale destacar que os Pause Ads no YouTube são direcionados a smart TVs. Mas não vai ser estranho se o formato for testado em outros dispositivos, especialmente nos que têm tela grande, como notebooks e tablets.

Pause Ads mais recente no YouTube (imagem: Reddit/Pale_Baker3255)

YouTube tem assinatura Premium (paga) como alternativa

Mesmo se os Pause Ads não vingarem, a plataforma continua experimentando novas abordagens de anúncios. Só para dar um exemplo, outro teste recente no YouTube envolve exibir anúncios em modo picture-in-picture, ou seja, em uma pequena janela que “flutua” sobre o vídeo reproduzido.

Assinar o YouTube Premium acaba sendo a forma mais efetiva de escapar dos anúncios na plataforma, portanto. Há quem recorra aos adblocks para esse fim, mas tem sido cada vez mais difícil usar bloqueadores de anúncios no YouTube.

O problema é que o YouTube Premium é pago, obviamente. No Brasil, a modalidade tem os seguintes preços:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários
Fonte: Tecnoblog

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Acesso à conta Gov.br não estava funcionando na tarde de 11 de setembro (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

O portal Gov.br e outros sites da administração federal ficaram indisponíveis na tarde desta quarta-feira (dia 11/09). A falha afetou serviços oferecidos por meio do portal e páginas ligadas a órgãos de Brasília, como as dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), da Justiça (MJ) e das Relações Exteriores (MRE), entre outras.

Segundo relatos na rede social Bluesky (que absorveu parte dos usuários do X após o bloqueio no Brasil), os problemas técnicos começaram por volta de 15h30.

Olha só @carlabigatto.bsky.social , todos os sites gov.br estão fora do ar no momento, não encontrei notícias sobre.[image or embed]— Le Hat de Palha (@lehatdepalha.bsky.social) September 11, 2024 at 3:56 PM

Gov.br morreu?

(Lugar novo pra reclamar que algum serviço caiu geral)— Magaiver (@overwatch.com.br) September 11, 2024 at 4:01 PM

Cerca de uma hora e meia depois, o Gov.br continuava fora do ar — ao tentar acessá-lo, a página nunca terminava de carregar. Já outras páginas, como as de ministérios e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por exemplo, apresentam lentidão.

Em resposta ao Tecnoblog, a assessoria de imprensa do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) enviou o seguinte comunicado:

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que o portal único do Gov.br passou por uma instabilidade na tarde desta quarta-feira (11), mas o problema foi resolvido e o portal já voltou ao funcionamento normal. As contas Gov.br e as plataformas que rodam serviços públicos digitais não foram impactados em nenhum momento.

Com informações: G1

Atualizado às 17h34 com a resposta do Serpro
Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)
Fonte: Tecnoblog

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google One Lite é um plano baratinho de 30 GB, mas ainda em teste (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em fase experimental, o Google criou uma opção de plano barata para quem precisa de mais armazenamento nas nuvens, mas não de muito. O Google One Lite, como é chamado, oferece 30 GB de capacidade, o dobro do plano gratuito. A novidade surgiu na Índia e custa o equivalente a R$ 4 por mês.

Caso se torne oficial, o Google One Lite será o plano mais barato da plataforma, portanto. Para você ter ideia, o plano Básico, o mais em conta disponível até o momento, sai por R$ 7,99 mensais no Brasil (ou R$ 1,99 nos dois primeiros meses durante a fase promocional).

Mas há limitações importantes. O Google One Lite tem a proposta de oferecer somente espaço de armazenamento extra, logo, não oferece os benefícios existentes nos outros planos, como crédito no Google Play, compartilhamento da assinatura com familiares e recursos de edição no Google Fotos.

Como destaca o Android Police, o novo plano é interessante para quem precisa de mais armazenamento no Gmail, Fotos ou Drive, por exemplo, não indo além disso.

Talvez seja por isso que o Google One Lite ainda não tenha sido anunciado oficialmente. Pelo menos por enquanto, o plano só aparece para alguns usuários na Índia.

É provável que o Google queira avaliar a aceitação da novidade para decidir por lançá-la ou não como algo disponível globalmente. Outra possibilidade é a de que o plano Lite seja lançado somente em alguns países, mas ainda não há informação a respeito.

Google One Lite surgiu na Índia (imagem: reprodução/The Indian Express)

Planos do Google One no Brasil

Como você já sabe, o Google One custa a partir de R$ 7,99 por mês no Brasil ou R$ 79,90 por ano (sem considerar valores promocionais). O resumo de todas as opções disponíveis no país é este:

Plano:GratuitoBásicoPremiumAI PremiumArmazenamento15 GB100 GB2 TB*2 TB*Valor–R$ 7,99 por mês ou R$ 79,90 por anoR$ 38,99 por mês ou R$ 389,90 por anoR$ 96,99 por mêsPrincipais recursos extras–Compartilhamento com 5 pessoasCompartilhamento com 5 pessoas + sem limite de itens no Editor Mágico do Google Fotos + recursos premium do Google WorkspaceRecursos do plano Premium + Gemini Advanced + Gemini no Gmail e outros apps

*A capacidade dos planos Premium pode ser expandida para até 30 TB.
Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento
Fonte: Tecnoblog

Threads testa publicações que somem após 24 horas

Threads testa publicações que somem após 24 horas

Threads vem apresentando crescimento (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta está testando no Threads publicações com “data de validade”, que desaparecem após 24 horas. No sábado (24), a empresa confirmou que alguns usuários receberam acesso a essa opção, que vem sendo desenvolvida desde junho. O funcionamento é parecido com os Stories do Instagram, mas estes posts aparecem no feed e não em uma área dedicada.

Alessandro Paluzzi, desenvolvedor especializado em engenharia reversa de aplicativos, publicou um “post efêmero”, como o recurso vem sendo chamado. Ao responder a uma publicação deste tipo, o usuário vê um timer e um aviso, que diz que o post e os comentários vão desaparecer ao fim do tempo.

Timer mostra quanto tempo falta para publicação e respostas desaparecerem (Imagem: Reprodução / TechCrunch)

Paluzzi identificou as primeiras pistas sobre esta ferramenta em junho. No início de agosto, o desenvolvedor Chris Messina também encontrou trechos do código do app do Threads para iOS que sugeriam a chegada da opção. Na mesma época, a Meta confirmou os testes internos dos posts efêmeros.

Ao optar por fazer uma publicação com data de validade, o, Threads não dará a opção de compartilhá-la com outras redes via ActivityPub. A limitação faz sentido, já que a rede social da Meta não pode apagar posts de outras redes do chamado fediverso.

Meta investe em ferramentas para o Threads

O Threads foi lançado com grande sucesso, seguido de uma queda no engajamento e uma recuperação praticamente constante. No início de agosto de 2024, eram 200 milhões de usuários ativos mensalmente.

A rede social de texto, apelidada de Twitter da Meta, foi aos poucos ganhando recursos para ficar em pé de igualdade com o X, de Elon Musk. A lista é longa, e vai de coisas simples, como seu próprio Trending Topics, até ferramentas quase profissionais, como layout em colunas na web, agendamento de posts e dados de audiência.

Já as publicações efêmeras lembram os Stories, famosos no Instagram. A Meta também tem feito um trabalho para aproximar suas redes: na mais recente atualização, é possível postar no Threads usando o Instagram ou o Facebook.

Com informações: TechCrunch
Threads testa publicações que somem após 24 horas

Threads testa publicações que somem após 24 horas
Fonte: Tecnoblog

Gmail e Google Drive ficaram instáveis nesta quarta-feira (7)

Gmail e Google Drive ficaram instáveis nesta quarta-feira (7)

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Gmail, o Drive, o Maps e mais serviços do Google apresentaram problemas no início da noite desta quarta-feira (dia 07/08). Algumas plataformas ficaram completamente fora do ar, travadas em uma tela de carregamento. Outras ainda funcionam, mas apresentam lentidão e não funcionam direito.

A plataforma DownDetector, que reúne relatos de problemas técnicos em serviços da web, mostrava picos de reclamações no Google e no Gmail. Nos dois casos, as dificuldades começaram a ser reportadas por volta das 18h15. Por volta das 21h, as reclamações caíram rapidamente.

Volume de problemas reportados teve uma subida repentina no fim da tarde (Imagem: Reprodução / DownDetector)

Os relatos apareceram apenas na versão brasileira do DownDetector. Versões de outros países apresentam volume normal de queixas.

Na rede social X (antigo Twitter), usuários expressaram sua insatisfação com Google Drive, Google Ads e Analytics.

Servidor do Google caiu de quantos metros? Tem coisa carregando pela metade aqui e em outros computadores que testamos no trabalho.— Gabriel Ziks (@gziks) August 7, 2024

o google ads tá fora do ar?— ale (@aleavespa) August 7, 2024

Serviços Google fora do ar?— Aleffer Rocha (@alefferrocha) August 7, 2024

Aqui no Tecnoblog, percebemos lentidão na busca do Gmail, além de erros ao visualizar anexos e pesquisar mensagens. Também notamos dificuldades no acesso ao Google Maps. O Analytics ficou offline e não saía da tela de carregamento.

Também no X, alguns usuários conseguiram acessar o Google e seus produtos após alterar o DNS, sistema responsável por “traduzir” endereços de sites em IPs.

Se os serviços do Google caíram aí para você, basta alterar o DNS da sua conexão para 8.8.8.8 e 8.8.4.4. pic.twitter.com/GHYvjlQkbq— Andrés Pereira (@andrespereirabr) August 7, 2024

O Tecnoblog entrou em contato com a assessoria de imprensa do Google no Brasil e atualizará este post quando receber uma resposta.

Atualizado às 0h27 de 08/08, após a volta dos serviços.
Gmail e Google Drive ficaram instáveis nesta quarta-feira (7)

Gmail e Google Drive ficaram instáveis nesta quarta-feira (7)
Fonte: Tecnoblog

YouTube volta a dificultar acesso de quem usa bloqueadores de anúncios

YouTube volta a dificultar acesso de quem usa bloqueadores de anúncios

YouTube volta a dificultar acesso de quem usa bloqueadores de anúncios (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Tudo indica que o YouTube está determinado a dificultar a vida de quem acessa a plataforma usando bloqueadores de anúncios. A investida mais recente parece ser a exibição de tela preta ou de anúncios em branco quando o usuário tenta reproduzir um vídeo com esse tipo de ferramenta ativado.

Pelo menos é o que sugere relatos que surgiram em redes sociais nos últimos dias. No Reddit, há usuários dizendo que um segmento preto de vídeo aparece na tela no lugar de um anúncio quando um bloqueador está em uso, a exemplo do uBlock Origin.

Os mesmos relatos contam que esses segmentos aparecerem frequentemente no início no vídeo, duram algo entre seis e 20 segundos na maioria das vezes e não podem ser pulados.

O comportamento inesperado do YouTube foi identificado por usuários de navegadores como Chrome, Firefox e Vivaldi, portanto, parece não haver distinção de browser para o suposto recurso ser acionado.

Investidas contra bloqueadores de anúncios?

Até o momento, não há solução para o problema relatado nos últimos dias que não seja acessar o YouTube sem bloqueador de anúncios ativado. Isso sugere que esta é mais uma investida da plataforma contra esse tipo de ferramenta, ainda que não haja nenhum comunicado oficial a respeito.

Pode ser bug ou uma falha temporária? Pode. Mas esses comportamentos estranhos do YouTube com usuários de bloqueadores de anúncios são cada vez mais frequentes.

Em maio, surgiram relatos de que o YouTube estava finalizando vídeos de quem usa bloqueador. Em junho, a plataforma começou a testar anúncios inseridos diretamente no fluxo de reprodução de vídeo (o normal é haver um fluxo distinto para anúncios), novamente para quem tem adblocker ativado.

Pelo menos desde 2023 que o YouTube tem intensificado as investidas contras adblockers. O que chama a atenção nos casos mais recentes é que eles não foram anunciados ou confirmados pela plataforma, razão pela qual não é possível considerá-los oficiais.

Tela preta no YouTube com bloqueador de anúncio ativado (imagem: Reddit/OreOfChlorophyte)

YouTube Premium no Brasil

Anúncios online são a principal fonte de receita do YouTube. É por isso que a Alphabet, empresa-mãe da plataforma, tenta convencer os usuários que não querem ver anúncios a assinar o YouTube Premium. No Brasil, a modalidade tem os seguintes valores:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

Com informações: Mashable
YouTube volta a dificultar acesso de quem usa bloqueadores de anúncios

YouTube volta a dificultar acesso de quem usa bloqueadores de anúncios
Fonte: Tecnoblog

Apple Maps finalmente ganha versão web para navegadores

Apple Maps finalmente ganha versão web para navegadores

Apple Maps no Google Chrome para Windows (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Apple Maps surgiu em 2012, mas somente agora ganhou uma versão web disponível publicamente. A novidade está em fase beta, razão pela qual tem uma série de limitações, mas os recursos essenciais já funcionam, como localização de endereços e criação de rotas.

A disponibilidade pública significa que o serviço funciona sem necessidade de login. Portanto, o Apple Maps agora pode ser usado até por quem não tem um dispositivo ou conta Apple.

Apple Maps tem algumas restrições

No momento, o serviço só funciona nos navegadores Google Chrome e Microsoft Edge em computadores Windows. Para quem tem um Mac ou um iPad, é preciso recorrer ao Safari, Edge ou Chrome.

Para tirar a prova, abri a versão web do Apple Maps no Firefox e o serviço mostrou um aviso de que o browser não é suportado.

Outra limitação é o fato de que a novidade só funciona em inglês nesta fase inicial. Mas, de acordo com a Apple, o suporte a outros navegadores e idiomas está sendo preparado.

Como é usar o Apple Maps no navegador?

A interface da versão web do Apple Maps é intuitiva. O mapa ocupa quase toda a tela, como exceção de uma coluna posicionada à esquerda. Ali, você pode buscar por um endereço (campo Search) ou traçar rotas (opção Directions).

Nos rápidos testes que fiz, ambas as opções apresentaram resultados coerentes, mas a rota que eu pedi para o Apple Maps criar demorou alguns segundos para ser exibida.

É provável que o serviço funcione melhor nos Estados Unidos. Pelo menos a guia Guides, que mostra pontos de interesse para o usuário, é visivelmente focada no mercado americano.

Seja como for, é válido reforçar que o Apple Maps para a web ainda está em fase beta (e não há previsão para sair dela), portanto, está mais suscetível a falhas ou imprecisões.

Apple Maps no Google Chrome para Windows (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Acesse o Apple Maps web

A versão web do Apple Maps está disponível no endereço beta.maps.apple.com. Não é preciso fazer login para usar o serviço.

Além de suporte a mais navegadores e idiomas, a Apple promete adicionar em breve recursos como o Look Around, que funciona como o Street View do Google Maps.
Apple Maps finalmente ganha versão web para navegadores

Apple Maps finalmente ganha versão web para navegadores
Fonte: Tecnoblog

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Instagram é acusado de viciar crianças e adolescentes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Meta vai permitir que um grupos selecionados de pesquisadores acessem um pequeno conjunto de dados do Instagram. Projetos escolhidos por uma organização independente terão acesso a informações sobre adolescentes, como quantas contas seguem, quanto tempo passam na rede social e quais configurações usam. O objetivo é estudar possíveis danos à saúde mental, assunto que vem sendo muito debatido nos últimos anos.

O programa será feito em parceria com a organização sem fins lucrativos Center for Open Science (COS). A entidade vai escolher até sete propostas de pesquisas de diferentes áreas relacionadas à saúde mental de adolescentes. A Meta não participará deste processo.

Debate sobre saúde mental e redes sociais está em alta (Imagem: Robin Worrall / Unsplash)

Os dados compartilhados não vão incluir acesso a informações demográficas de usuários específicos, conteúdos das publicações, comentários ou mensagens. Os especialistas também poderão recrutar adolescentes para participar do estudo, com permissão dos responsáveis.

“Pais, formuladores de políticas públicas, acadêmicos e empresas de tecnologia estão tendo dificuldades para dar apoio a jovens em espaços na internet, mas nós precisamos de mais dados para entender a situação como um todo”, disse Curtiss Cobb, vice-presidente de pesquisa da Meta.

O COS afirma que os estudos de dados obtidos diretamente do Instagram podem ajudar a compreender melhor o bem-estar, desde que sejam combinados a outras fontes de informações, como questionários e pesquisas.

Instagram é apontado como causa de problemas de saúde mental

A abertura dos dados internos pode ser vista como uma resposta da Meta às críticas contra o Instagram. Nos últimos anos, a rede social vem sendo acusada de causar problemas de saúde mental em crianças, adolescentes e jovens.

Em 2021, a ex-funcionária do Facebook Frances Haugen veio a público e apresentou pesquisas internas da empresa que sugeriam que os próprios adolescentes apontavam o Instagram como motivo para ansiedade e depressão. A companhia sabia, por exemplo, que uma a cada três meninas associava a rede social a problemas de imagem corporal.

Em junho de 2024, Vivek Murthy, chefe da saúde pública dos Estados Unidos, pediu que o Congresso americano aprove uma lei para incluir advertências em redes sociais. O aviso seria semelhante às mensagens presentes em embalagens de cigarros e alertaria sobre os malefícios das plataformas para a saúde mental.

Esta posição, porém, não é consenso. A Electronic Frontier Foundation, organização sem fins lucrativos que defende liberdades digitais, acusou Murthy de criar pânico. A entidade considera que o assunto é mais complexo e que as redes sociais podem, inclusive, oferecer espaços e comunidades para adolescentes que se sentem isolados ou ansiosos.

Com informações: The Verge
Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram

Meta vai liberar dados para pesquisas sobre saúde mental no Instagram
Fonte: Tecnoblog

HTTP: o que é e como funciona o protocolo usado para transferir dados na web

HTTP: o que é e como funciona o protocolo usado para transferir dados na web

HTTP é o protocolo de comunicação usado para abrir sites da web (Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

O HTTP é um protocolo de comunicação para transferência de dados entre clientes e servidores, que possibilita ações simples como a visualizações de sites da web.

Enquadrado como protocolo padrão para comunicação cliente-servidor, o HTTP se destaca por sua simplicidade, compatibilidade e desempenho, o que facilita sua adoção e uso.

A seguir, entenda melhor o que é o HTTP, veja como ele funciona, e saiba o que o diferencia de outros protocolos usados na internet.

ÍndiceO que significa HTTP?Quem inventou o HTTP?Como funciona o protocolo HTTP?O que são métodos HTTP?HTTP é o único protocolo usado na web?Qual é a diferença entre HTTP e HTTPS?Qual é a diferença entre HTTP e TCP?Qual é a diferença entre HTTP e FTP?

O que significa HTTP?

HTTP significa “Hypertext Transfer Protocol” (ou “Protocolo de Transferência de Hipertexto” em português). Trata-se de um protocolo de comunicação desenvolvido para transferência de informações entre dispositivos conectados em rede.

O HTTP tem papel fundamental no fluxo entre clientes e servidores, possibilitando que aplicações web e navegadores façam solicitações, e que os sistemas de computadores enviem mensagens de resposta para essas requisições.

Essa comunicação cliente-servidor permite, por exemplo, que um navegador abra uma página da web depois de ter solicitado a requisição e de ter recebido a resposta do servidor.

Quem inventou o HTTP?

O HTTP foi desenvolvido pelo cientista britânico Tim Berners-Lee, no começo da década de 90. Na época, Lee estava trabalhando na Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), situada na fronteira de Suíça e França.

Com o objetivo de atender à demanda por um compartilhamento automatizado de informações, o cientista desenvolveu componentes como HTTP, HTML e URL para dar luz ao sistema de informação global World Wide Web (WWW).

Tim Berners-Lee, criador do protocolo HTTP (Imagem: “Sir Tim Berners-Lee” por Knight Foundation sob CC BY-SA 2.0)

No final de 1990, Lee já havia criado o primeiro servidor web e o primeiro navegador do mundo (intitulado de WorldWideWeb), que permitiam visualizações de páginas da web com suporte ao protocolo HTTP.

Tais feitos renderam a Tim Berners-Lee o apelido de “pai da internet”.

Como funciona o protocolo HTTP?

O protocolo HTTP tem o funcionamento padrão de comunicação no molde clientes-servidores. Os clientes (navegadores ou aplicações web) fazem solicitações aos servidores, que retornam as requisições feitas.

Em termos de fluxo, o cliente envia uma solicitação com métodos HTTP específicos para o servidor, além de caminhos e informações adicionais. Vale destacar que cada método corresponde a uma requisição específica.

O servidor então processa a solicitação e envia códigos numéricos (status HTTP) como resposta para indicar se a requisição foi recebida e a ação foi executada, se houve algum tipo de erro ou se mais ações são necessárias.

Importante frisar que versões do protocolo HTTP mais recentes (como HTTP/2 e HTTP/3) apresentam melhorias de desempenho e segurança durante a navegação, embora o conceito de comunicação cliente-servidor seja o mesmo.

O que são métodos HTTP?

HTTP tem diversos métodos referentes a diferentes tipos de ações (Imagem: padrinan/Pixabay)

Métodos HTTP indicam ações que a solicitação HTTP espera de um determinado servidor consultado. Cada método estipula uma operação diferente e nem todos eles podem ser suportados por um servidor. Os principais métodos HTTP abrangem:

GET: tem como objetivo receber dados de volta de um servidor;

POST: envia dados ao servidor para processamento;

PUT: substitui representações de recursos atuais de destino, podendo criar um novo recurso caso não exista algum atrelado à URL;

DELETE: tem como objetivo excluir o recurso especificado;

HEAD: solicita metadados de um recurso no servidor, sem a transferência do conteúdo completo;

OPTIONS: retorna uma lista com os métodos HTTP suportados e permitidos pelo servidor;

PATCH: aplica modificações ou atualizações de recursos de forma parcial;

TRACE: usado para depuração ou diagnóstico de problemas.

HTTP é o único protocolo usado na web?

Não. A comunicação e transferência de dados na web também conta com os protocolos HTTPS para mais segurança das informações, FTP para trocar de arquivos, SMTP para envio de e-mails, TCP/IP para endereçamento de pacotes de dados e garantias de entregas ordenadas, entre outros.

Qual é a diferença entre HTTP e HTTPS?

O HTTP consiste em um protocolo de comunicação simples, cujas informações podem ser lidas por qualquer pessoa com acesso à rede. Já o HTTPS utiliza um certificado SSL/TLS para criptografar os dados, o que pode garantir mais segurança para informações sensíveis e usuários da web.

Importante mencionar que HTTPS não quer dizer “site seguro”, visto que criminosos podem encontrar meios para garantir o certificado em suas páginas maliciosas.

Qual é a diferença entre HTTP e TCP?

O protocolo de comunicação HTTP é voltado para a transferência de informações entre dispositivos em rede por meio de solicitações e entregas. O TCP (como parte do conjunto TCP/IP) participa desse processo, mas como protocolo de transporte focado em garantir a entrega confiável de dados via web.

Qual é a diferença entre HTTP e FTP?

O HTTP tem como objetivo a transferência de informações via web, e é comumente usado para acesso de sites ou aplicações. Em contrapartida, o protocolo FTP foca na transferência de arquivos entre sistemas no modelo servidor-cliente.
HTTP: o que é e como funciona o protocolo usado para transferir dados na web

HTTP: o que é e como funciona o protocolo usado para transferir dados na web
Fonte: Tecnoblog