Category: Internet

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Resultado de busca mais limpa no Google para celular (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Google acaba de anunciar que está removendo os breadcrumbs que aparecem nos endereços listados nas buscas feitas em celulares e tablets. Com isso, apenas o domínio de cada site é mostrado. O objetivo? Tornar as páginas de resultados mais limpas em dispositivos móveis.

Breadcrumbs são descrições que indicam o caminho de uma área dentro de um site. Por exemplo, se uma fábrica de roupas tiver uma loja online, essa seção pode ficar em um endereço assim no site da empresa: fabrica.com/loja/roupas/.

Nos resultados de buscas, o Google pode então exibir essa estrutura separando-a pelo símbolo ‘>’. Fica assim: fabrica.com > Loja > Roupas. Cada uma dessas seções (Loja e Roupas) consiste em um breadcrumb.

Essa abordagem é importante para ajudar o usuário a se localizar dentro de um site, especialmente quando o endereço tem várias seções ou categorias.

Por que o Google agora oculta essas informações?

O Google afirma ter descoberto que breadcrumbs não são tão úteis para os usuários quando eles realizam buscas a partir de dispositivos móveis, pois esses elementos podem ficar reduzidos em telas pequenas. Daí a decisão de ocultá-los nos resultados.

Com isso, o endereço do nosso exemplo passa a ser exibido somente como fabrica.com, mesmo se o usuário estiver acessando a loja do site.

Como é a busca do Google com breadcrumbs, que continua no desktop (imagem: reprodução/Google)

Como ficou a busca do Google agora, sem breadcrumbs (imagem: reprodução/Google)

Embora esta seja uma mudança discreta, o Google afirma ter expectativas de que a decisão “torne mais fácil para as pessoas encontrarem o que estiverem procurando quando fazem buscas em dispositivos móveis”.

De fato, a ocultação dos breadcrumbs deixa os resultados mais limpos (vide a imagem de abertura deste texto). Mas a medida não está livre de efeitos colaterais. Sem indicadores de seção, o usuário pode ter mais dificuldade para saber se determinados resultados levam a notícias ou a artigos técnicos sobre o assunto pesquisado, por exemplo.

De todo modo, os breadcrumbs continuam sendo exibidos normalmente nas buscas feitas em desktops, para o alívio dos administradores de sites.

Alívio porque estruturar esse tipo de informação faz parte do trabalho de SEO (Search Engine Optimization), ou seja, das otimizações que visam deixar páginas bem posicionados nas buscas. Se o Google descartasse esses esforços de uma hora para outra, provavelmente deixaria muita gente irritada.

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular
Fonte: Tecnoblog

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google passa a exigir JavaScript para busca funcionar (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O Google começou a exigir que o JavaScript esteja ativado para que as buscas funcionem.
Caso o recurso esteja desativado, um aviso é exibido solicitando a ativação do JavaScript.
Segundo a empresa, a desativação impede o funcionamento de determinados recursos do buscador, afetando a qualidade das pesquisas.
Rumores sugerem que a mudança visa garantir a ativação de anúncios e rastreamento, além de bloquear ferramentas de terceiros que analisam tráfego para SEO.

Nos últimos dias, alguns usuários do Google notaram que o navegador passou a exigir que a execução de JavaScript esteja ativada para as pesquisas funcionarem. Até recentemente, o mecanismo de busca funcionava sem JavaScript. E nem é bug. O Google confirmou a mudança.

O assunto começou a ser discutido nas redes sociais e em comunidades como Hacker News. Fazendo um teste rápido com o Firefox aqui para o Tecnoblog, desativei o JavaScript no navegador e, voilà, eis que a busca foi bloqueada no Google.

O buscador exibiu então um aviso com os dizeres: “Ative o JavaScript para continuar pesquisando”. Ao lado, um complemento informava: “O JavaScript está desativado no seu navegador. Ative para continuar a pesquisa”. Na sequência, apareceram links que ensinam a ativar o JavaScript em browsers como Chrome, Edge, Safari e Opera.

A mensagem deixa claro que a exigência de JavaScript independe do navegador em uso.

Google confirma exigência de JavaScript

Em resposta a um questionamento feito pelo TechCrunch, o Google confirmou a exigência. De acordo com a companhia, a falta de JavaScript impede que determinados recursos do buscador funcionem corretamente, afetando a qualidade das pesquisas.

O representante do Google também informou que “ativar o JavaScript permite a nós melhorar a proteção de nossos serviços e usuários contra bots e formas avançadas de abuso e spam”. A empresa informou ainda que menos de 0,1% das pesquisas no Google eram feitas sem JavaScript.

A mudança não tem agradado a usuários mais avançados. O JavaScript é uma linguagem amplamente utilizada na web, para diversos fins, inclusive veiculação de anúncios contextualizados e rastreamento de hábitos de navegação. É justamente por isso que há quem restrinja o uso de JavaScript.

Aviso do Google para JavaScript desativado no Firefox (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outros fatores que pesam para essa decisão são preocupações com desempenho, segurança e tráfego. Não é raro scripts em JavaScript deixarem páginas pesadas, serem usados para fins maliciosos ou gerarem alto fluxo de dados.

Há muitos sites que não funcionam sem JavaScript, mas o Google não era um deles. Há até ferramentas que desabilitam a linguagem para permitir o uso do buscador sem rastreadores, anúncios e afins. Um deles é o Whoogle Search, cujos usuários já relatam que o projeto deixou de funcionar corretamente após a nova exigência do Google.

Qual a intenção do Google com a exigência?

Embora o Google afirme que a exigência de JavaScript vise melhorar a qualidade e a segurança das buscas, há quem desconfie de que a companhia tenha outras intenções.

É possível que o Google queira simplesmente evitar que os usuários usem o mecanismo de pesquisa sem que recursos de anúncios ou rastreamento estejam ativados.

Outra possibilidade, esta levantada pelo TechCrunch com base em uma postagem do Search Engine Roundtable, é a de que a mudança seja uma forma de habilitar mecanismos que bloqueiam a ação de ferramentas de terceiros que analisam tráfego e tendências de busca para fins de SEO (Search Engine Optimization).

Que fase a do Google.

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador
Fonte: Tecnoblog

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Filtros como o do Coringa fizeram sucesso entre usuários (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Instagram e o Facebook deixaram de oferecer, nesta terça-feira (dia 14/01), suporte a filtros de realidade aumentada feitos por criadores. A medida foi anunciada pela Meta em agosto do ano passado e, agora, o prazo chegou.

Com isso, efeitos que alteravam o rosto, o corpo e o ambiente não poderão mais ser usados. Isso inclui vários jogos interativos, que podiam ser gravados e publicados nas redes sociais, e também “máscaras”, como a que imitava a maquiagem do Coringa.

Além dos filtros, as plataformas Meta Spark Studio, Players e Hub foram encerradas pela empresa. Elas eram usadas pelos criadores que desenvolviam efeitos, máscaras e jogos de AR. Empresas também recorriam a estas ferramentas como forma de marketing, para criar filtros que impulsionassem seus produtos.

Oficialmente, a Meta diz que priorizará investimentos em outras áreas, o que impossibilita dar suporte a essas ferramentas a longo prazo. O interesse em inteligência artificial e o fracasso do metaverso podem estar ligados a esta decisão. Mesmo assim, filtros e efeitos criados pela própria empresa continuarão disponíveis para os usuários.

Instagram lançou filtros em resposta ao Snapchat

Os filtros de realidade aumentada remetem a uma antiga disputa nas redes sociais. A ferramenta ganhou popularidade em um concorrente da Meta: o Snapchat.

O Snapchat lançou suas sete primeiras “Lenses”, como chama os filtros de realidade aumentada, em setembro de 2015. Elas foram desenhadas pela própria equipe do app. Em abril de 2017, foi a vez de a Meta (ainda chamada Facebook) entrar no jogo, com os Camera Effects, que seriam expandidos para o Instagram posteriormente.

Meta colocou primeiros filtros no Facebook em 2017 (imagem: Divulgação)

Não foi a primeira vez que a companhia de Mark Zuckerberg se “inspirou” no Snapchat. Após tentativas frustradas de comprar a concorrente, a gigante das redes sociais “clonou” os Snapchat Stories, publicações curtas que ficavam no ar por apenas 24 horas, e lançou os Instagram Stories.

No fim de 2017, o Snapchat abriu o app Lens Studio para quem quisesse criar seus efeitos. Já a Meta liberou o Spark AR Studio para todos em agosto de 2019.

A decisão de encerrar os filtros, porém, partiu apenas da Meta. O Snapchat continua com os efeitos de realidade aumentada, e outro importante player das redes sociais aposta ainda mais alto nestas ferramentas: o TikTok promete pagar os criadores de filtros que viralizarem.
Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo
Fonte: Tecnoblog

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

Você pode fazer Lives para promover sua presença online e conversar com seu público (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Live consiste em uma transmissão de áudio e vídeo em tempo real para uma ou mais pessoas, de maneira simultânea. Esse tipo de transmissão pode feito via radiodifusão (como TV ou rádio) ou via internet, a exemplo de streams em plataformas online.

As lives têm dois objetivos principais: fazer com que o público possa assistir ao conteúdo produzido, e criar conexões entre o streamer e espectadores por meio de interações bilaterais.

Você pode fazer lives em plataformas voltadas para streaming (como Twitch e YouTube), via redes sociais (a exemplo de Instagram e Facebook) ou em serviços de e-commerce (como Shopee).

A seguir, entenda o que é Live, descubra quais os tipos de transmissão ao vivo, e saiba os requisitos necessários para fazer uma stream.

ÍndiceO que é Live?Para que serve uma Live?Quais plataformas permitem fazer uma Live?É possível fazer uma Live em várias plataformas ao mesmo tempo?Quais são os tipos mais comuns de Live?Quais são os requisitos para conseguir fazer uma Live?Qual é a diferença entre Live e Webinar?Qual é a diferença entre Live Streaming e Live Broadcasting?É possível ganhar dinheiro fazendo Live?

O que é Live?

Live refere-se a uma transmissão de vídeo e áudio em tempo real e de forma simultânea para uma ou mais pessoas. A expressão “live” é originada de “live broadcasting” (“transmissão ao vivo”, em tradução livre), mas ficou atrelada a “live streaming” (“transmissão ao vivo pela internet”) com a ascensão da internet.

Para que serve uma Live?

A função primária da Live é fazer com que o público possa assistir ao conteúdo transmitido e interagir com o streamer (criador da transmissão) em tempo real. Isso permite que os criadores de conteúdo se conectem com seus espectadores, criando uma conexão bilateral entre as partes.

São diversas as motivações para fazer uma Live: você pode fazer transmissões para conectar-se com seu público, promover uma marca ou produto, comunicar anúncios importantes, entreter um nicho específico, compartilhar conhecimentos, ganhar dinheiro, apresentar programas ou apenas para conversas com pessoas.

Quais plataformas permitem fazer uma Live?

É possível fazer transmissões ao vivo em plataformas voltadas para streaming, redes sociais e até e-commerces. Alguns exemplos de plataformas que permitem Lives incluem:

Live na Twitch;

Live no YouTube;

Live no Instagram;

Live no TikTok;

Live no Facebook;

Live no X (Twitter);

Live em e-commerces, como Shopee ou Aliexpress.

É possível fazer uma Live em várias plataformas ao mesmo tempo?

Sim. Você pode fazer Live em mais de uma plataforma ao mesmo tempo por meio de ferramentas multistreaming como OBS, Xsplit e Streamlabs, por exemplo. Deste modo, é possível ampliar sua presença online ao atingir públicos fidelizados a diferentes plataformas.

Contudo, vale destacar que a função multistreaming pode exigir uma inscrição Premium, dependendo do software utilizado. E além disso, algumas plataformas podem proibir que você faça Lives em outros serviços de forma simultânea, caso seja um parceiro ou afiliado.

Quais são os tipos mais comuns de Live?

Transmissões ao vivo podem envolver diferentes áreas e formatos, dependendo do estilo do criador de conteúdo e da demanda do público. No geral, os tipos mais comuns de Live envolvem:

Jogos: transmissões focadas em gameplays casuais ou competitivas;

Transmissão de eventos: Lives de esportes, e-sports ou outros eventos, e que podem ter caráter streaming ou broadcasting;

Just chatting: tipo de Live que foca na interação do criador de conteúdo com o público, abrangendo temas gerais;

IRL: abreviação de “In Real Life” (ou “Na Vida Real”, em tradução livre), que geralmente envolve lives ao ar livre com câmera em primeira pessoa;

ASMR: transmissões ASMR (Autonomous Sensory Meridian Response) focam em sons e estímulos sensoriais;

Música: tipo de Live que explora a criação ou reprodução de músicas;

Arte: transmissões que podem contemplar desenhos, pinturas, danças ou outros tipos de arte;

NPC: Live em que o criador de conteúdo imita um personagem secundário de jogo, e com forte influência na interação com o público.

Quais são os requisitos para conseguir fazer uma Live?

Você precisa apenas de internet e de um dispositivo com captura de áudio e vídeo para fazer uma Live (Imagem: Stanley Li/Unsplash)

Você pode fazer Lives na internet com pouca ou muita infraestrutura, e tudo vai depender do nível de qualidade planejado. Mas em geral, os requisitos para abrir uma transmissão ao vivo incluem:

Dispositivo elegível: você precisará de um aparelho como computador, celular ou tablet para fazer uma Live;

Conexão com a internet: o dispositivo escolhido precisa ter conexão com a internet, e é recomendável que você utilize uma rede estável e de alta qualidade para evitar interrupções ou atrasos;

Conta na plataforma: será necessário ter uma conta na Twitch, YouTube, Instagram ou qualquer outra plataforma escolhida para fazer a Live;

Software de captura: plataformas sem recursos nativos para Lives (como Twitch ou Kick, por exemplo), vão exigir softwares auxiliares para a transmissão ao vivo;

Periféricos de áudio e vídeo: caso o seu aparelho não tenha captura de áudio ou vídeo embutida, pode ser necessário utilizar microfones e webcams para a Live.

Qual é a diferença entre Live e Webinar?

A Live é uma transmissão em tempo real de áudio e vídeo via internet, com ampla interação entre criador de conteúdo e espectadores. As lives costumam ter formato descontraído, e são abertas para qualquer pessoa que acesse o canal ou perfil.

O Webinar também consiste em uma transmissão online de áudio e vídeo, mas que pode ser ao vivo ou pré-gravado. Um Webinar costuma ter finalidade para palestras, seminários e eventos mais formais, e pode apresentar interações com outros participantes via áudio, vídeo ou chat em momentos específicos.

Qual é a diferença entre Live Streaming e Live Broadcasting?

Live streaming diz respeito a transmissões ao vivo de áudio e vídeo via internet a dispositivos conectados (como celulares, tablets, PCs ou Smart TVs). Esse tipo de transmissão permite interação direta entre o streamer e o público, fazendo com que o conteúdo possa ser alterado com base na opinião pública.

Transmissões de canais de TV ou estações de rádio são exemplos de Live broadcasting (Imagem: Donald Tong/Pexels)

Já Live broadcasting refere-se a transmissões em tempo real via radiodifusão ou outros meios digitais. A exemplo de transmissões de canais de TV ou estações de rádio, o live broadcasting tem interação limitada com o público, e exige maior infraestrutura do que as Live streamings.

É possível ganhar dinheiro fazendo Live?

Sim. Plataformas como Twitch e Facebook podem pagar você pela criação de conteúdo, desde que você atenda requisitos exigidos (como número mínimo de seguidores, inscritos e horas assistidas). Contudo, é preciso ter em mente que as condições para monetização do canal ou perfil variam de plataforma para plataforma.

Outra forma de ganhar dinheiro fazendo Lives é por meio de doações ou inscrições pagas do público. Além disso, o criador de conteúdo também pode ser patrocinado pela transmissão ao vivo ou por anúncios de produtos durante a Live.
O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo
Fonte: Tecnoblog

X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X (antigo Twitter) terá selo para contas de paródia (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O X introduziu rótulos para identificar contas de paródia, identificando perfis de sátira na rede social.
O selo não será aplicado automaticamente, e cabe ao usuário ativá-lo para cumprir os termos de uso da plataforma.
Ele será exibido tanto no perfil quanto nos posts, com o objetivo de aumentar a transparência.

O X (antigo Twitter) trouxe uma boa melhoria para a rede social. A partir de hoje, a plataforma terá rótulos para perfis de sátira ou paródia, evitando que leitores confiem em informações que não são verdadeiras. Os próprios usuários deverão ativar o selo na sua conta para cumprir os termos de uso da plataforma.

De acordo com o perfil @Safety, os rótulos são importantes para aumentar a transparência da plataforma e garantir que os usuários não sejam enganados. A rede social ainda afirma que o marcador será obrigatório para contas de paródia, mas ainda não divulgou detalhes sobre como será feita a exigência.

We’re rolling out profile labels for parody accounts to clearly distinguish these types of accounts and their content on our platform. We designed these labels to increase transparency and to ensure that users are not deceived into thinking such accounts belong to the entity…— Safety (@Safety) January 10, 2025

A novidade é muito bem-vinda, visto que nem todos os perfis de paródia se identificam diretamente no nome e acabam enganando diversas pessoas com informações falsas. Anteriormente, o selo de verificação ajudava a distinguir perfis legítimos de falsos, mas as mudanças promovidas por Elon Musk permitiram que qualquer usuário pagante do X Premium ativasse o check azul.

Como funciona o selo de paródia do X?

A existência do rótulo de paródia não desobriga os usuários de seguirem as regras do X sobre autenticidade de perfis. Esses perfis podem discutir, satirizar ou compartilhar informações sobre determinada entidade.

Perfil de paródia de Elon Musk é identificado com novo selo (imagem: reprodução/X)

Assim como nos selos de categoria profissional, o selo de paródia deverá ser configurado pelo próprio usuário. O X não irá ativar os rótulos para os perfis de forma automática, e caberá ao dono do perfil identificar a conta para ficar em dia com as regras do site.

Para ativar o selo de paródia, o usuário deverá entrar nas configurações do X, ir em “Sua Conta” e em “Simulação, comentário e conta de fãs”. Em seguida, é possível ativar o rótulo de simulação, que será exibido abaixo do nome em cada post publicado.

Com informações de TechCrunch
X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X implementa rótulos para identificar contas de paródia
Fonte: Tecnoblog

Meta quer que IA crie perfis e interaja com pessoas no Facebook e Instagram

Meta quer que IA crie perfis e interaja com pessoas no Facebook e Instagram

Meta quer ir além do chatbot Meta AI (imagem: ilustração/Vitor Pádua)

Resumo

A Meta planeja criar “personagens” de IA com perfis completos e capacidade de gerar conteúdo em redes como Facebook e Instagram para aumentar engajamento.
Segundo o vice-presidente Connor Hayes, a Meta priorizará interações sociais com IA nos próximos dois anos, com foco em entretenimento e engajamento.
A inclusão de IAs interativas pode gerar problemas, como evidenciado por casos envolvendo conteúdo inadequado em plataformas como Character.AI.

A Meta quer que suas redes tenham “personagens” de inteligência artificial, que têm perfis completos e geram conteúdos mesmo sem ser humanos. Para a empresa, esta seria uma forma de aumentar o engajamento em plataformas como Facebook e Instagram.

“Esperamos que estas IAs, com o tempo, passem a existir nas nossas plataformas, da mesma maneira que as contas existem”, disse Connor Hayes, vice-presidente de produto de IA generativa da Meta, ao jornal Financial Times. “Eles terão biografias, fotos de perfil e serão capazes de gerar e compartilhar conteúdo na plataforma, usando IA… acreditamos que este é o caminho”, acrescentou.

O executivo explica que a prioridade da Meta nos próximos dois anos é deixar seus aplicativos mais atraentes, no sentido de entretenimento e engajamento. Para isso, a empresa quer tornar mais sociais as interações com a IA.

Atualmente, nos Estados Unidos, a gigante das redes sociais já oferece um recurso para criar personagens usando inteligência artificial. Segundo Hayes, centenas de milhares de personas já foram criadas com a ferramenta. No entanto, a maioria dos usuários mantém estes “robôs” fechados.

IA responde seguidores de influencers de forma automática (Imagem: Reprodução/Instagram)

Interações com IA podem gerar problemas

Pensar em IAs como usuários independentes não é uma ideia inédita. O CEO do Zoom, Eric Yuan, já declarou acreditar que, no futuro, cada pessoa terá várias IAs baseadas nela mesma, podendo enviá-las para reuniões com as IAs de outras pessoas.

Colocar estes robôs na internet para interagir com usuários pode criar problemas, no entanto. Nos EUA, duas famílias estão processando a Character.AI, acusando as IAs hospedadas no site da empresa de terem exposto crianças a conteúdo sexual e violento. Um dos bots teria dito, inclusive, que era “ok” a criança assassinar seus próprios pais.

A Character.AI permite que usuários criem e publiquem chatbots baseados em personas, que podem ser tanto personagens famosos da ficção (como Edward Cullen, de Crepúsculo) ou genéricos. A CNN encontrou um robô chamado “padrasto”, que trazia a descrição “agressivo, abusivo, ex-militar, chefe da máfia”.

Com informações: Financial Times
Meta quer que IA crie perfis e interaja com pessoas no Facebook e Instagram

Meta quer que IA crie perfis e interaja com pessoas no Facebook e Instagram
Fonte: Tecnoblog

Entenda a resposta do Google para o dólar a R$ 6,40

Entenda a resposta do Google para o dólar a R$ 6,40

Google exibe cotações de moedas em tempo real (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A busca do Google informou a cotação do dólar a R$ 6,40 durante a manhã de hoje (25/12). Seria um erro? O Tecnoblog apurou que a empresa trata o caso como a flutuação natural da moeda americana – até porque, por mais que a bolsa brasileira esteja fechada devido ao feriado, a negociação continua em outros países.

Tanto é assim que, ao selecionar a exibição completa, é possivel visualizar o preço da moeda americana nas últimas 24 horas. Uma fonte no Google nos disse que o serviço é ininterrupto.

Histórico do dólar comercial nas últimas 24 horas (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

De onde vêm os dados do Google Finance?

As informações sobre o dólar comercial são provenientes do fornecedor Morningstar, uma empresa baseada em Chicago, nos Estados Unidos. O Google explica que trabalha com os parceiros globais “para garantir a precisão e investigar e solucionar quaisquer preocupações”.

O dólar a R$ 6,40 chamou a atenção das autoridades. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta tarde que irá apurar junto ao Banco Central uma “possível informação incorreta” na página do Google, segundo reportagem da CNN.
Entenda a resposta do Google para o dólar a R$ 6,40

Entenda a resposta do Google para o dólar a R$ 6,40
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT libera busca na web para todos os usuários; veja como usar

ChatGPT libera busca na web para todos os usuários; veja como usar

ChatGPT vai disputar espaço com Google entre os buscadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI liberou o ChatGPT Search para todos os usuários da inteligência artificial. Antes, o buscador da inteligência artificial estava restrito a assinantes de planos pagos, como Plus e Team. Agora, qualquer pessoa poderá usá-lo, sem pagar nada por isso — basta entrar com sua conta.

Com o ChatGPT Search, a IA identifica quais pedidos do usuário precisam de uma busca na web para obter uma resposta satisfatória. A ferramenta acessa páginas, resume informações e cria um texto, indicando as fontes utilizadas em cada parágrafo.

Segundo a OpenAI, também é possível clicar em um ícone de globo na barra do ChatGPT para “forçar” o chatbot a fazer uma busca na web, mesmo que ela não seja necessária para responder à pergunta. Para mim, no entanto, essa opção ainda não aparece.

A empresa também indica que é possível configurar o ChatGPT para que ele seja usado como mecanismo de pesquisa padrão em qualquer navegador, o que pode acirrar a disputa com o Google pelo mercado de buscas.

Busca é ativada automaticamente, mas usuário poderá fazer uma pesquisa manual (Imagem: Divulgação / ChatGPT)

Como fazer uma busca na web com o ChatGPT?

O processo de pesquisar na internet com o ChatGPT é bem simples.

Abra o aplicativo do ChatGPT ou acesse o site da ferramenta.

Faça login com sua conta na plataforma ou com um serviço de terceiros (Google, Apple ou Microsoft). Apenas usuários logados podem usar a busca — sem login, o ChatGPT usa apenas sua própria base de dados para gerar respostas.

Digite seu pedido para o ChatGPT. Se o prompt exige informações atualizadas, o bot fará a busca automaticamente e utilizará o conteúdo que encontrar nas respostas.

Como o ChatGPT se sai ao buscar informações?

Nos meus testes, a ferramenta teve desempenho bom em inglês e razoável em português. Ela foi capaz de fazer um balanço do desempenho da Seleção Brasileira em 2024, por exemplo, mencionando resultados, classificação e declarações do técnico em um texto de quatro parágrafos.

ChatGPT busca informações e resume resultados (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

No entanto, ao pedir a previsão do tempo em São Paulo, o ChatGPT errou as temperaturas e a possibilidade de chuva. Curiosamente, os sites apontados como fonte traziam as informações corretas. Um prompt em inglês trouxe resultados mais precisos.

A diferença entre inglês e português se repete também em outras buscas. Ao procurar como foi o último jogo do Liverpool com um prompt em português, o ChatGPT deu o resultado de uma partida de um ano atrás. Em uma segunda tentativa, ele acertou o jogo em questão, dando o resultado. Já em inglês, o bot acertou de primeira o adversário e o placar, além de fazer um comentário mais longo sobre a partida.

No anúncio da ferramenta, a OpenAI mostrou widgets de previsão do tempo, placares esportivos, preço de ações e mais. Por enquanto, eles ainda não apareceram nas minhas buscas. Outra promessa era de integrar resultados a outros aplicativos. Ao pedir recomendações de restaurantes, as informações poderiam aparecer com links do Apple Maps, por exemplo. Por aqui, isso também não funcionou.

Com informações: TechCrunch, Engadget
ChatGPT libera busca na web para todos os usuários; veja como usar

ChatGPT libera busca na web para todos os usuários; veja como usar
Fonte: Tecnoblog

Produtoras de animes derrubam 15 sites brasileiros de pirataria

Produtoras de animes derrubam 15 sites brasileiros de pirataria

Sites distribuiam conteúdos japoneses de forma não autorizada e ganhavam receita com publicidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Uma ação da Content Overseas Distribution Association (CODA), grupo antipirataria e proteção de conteúdo do Japão, fechou 15 sites brasileiros de distribuição ilegal de animes. A operação, em nome das produtoras Toei Animation, Toho e Bandai Namco Filmworks, ocorreu no início de dezembro em cidades do estado de São Paulo.

Segundo a associação, os responsáveis pelas páginas de pirataria digital receberam visitas de advogados do grupo em seus endereços residenciais. A conversa direta visa ser mais incisiva do que o envio de comunicados pelos Correios solicitando o encerramento das atividades ilegais.

Bakashi.TV era o terceiro site ilegal de animes mais visitado do Brasil (Imagem: Reprodução/CODA)

O CODA revelou que os 15 sites combinados tiveram uma média mensal de 7,95 milhões de visitas entre os meses de agosto, setembro e outubro de 2024. O grupo antipirataria também destacou como funcionava a operação dessas páginas para a distribuição do material.

“Os donos bloquearam o acesso de endereços de IP japoneses e criaram bloqueios regionais para evitar que a violação fosse descoberta por detentores de direitos japoneses. Então, eles distribuíam os animes para espectadores brasileiros com legendas em português e ganhavam receita com a publicidade de cada site”, revela a associação.

A Bakashi.TV, terceiro site de distribuição de animes pirata mais visitado do Brasil, foi uma das páginas removidas do ar durante a ação do CODA. Conforme os dados do SimilarWeb, o portal teve 9,3 milhões de visitas em outubro de 2024.

Outros portais, como animeshouse.net, subanimes.biz e onepiecex.com.br, também tiveram as operações encerradas. Contudo, não há informações sobre como o grupo antipirataria exerce o controle em relação aos domínios e os redirecionamentos das páginas.

O problema dos sites piratas na América Latina

Em nota, o CODA cita que a proliferação de sites piratas de conteúdo japonês se tornou um problema na América Latina nos últimos anos. Assim, o encerramento dessas páginas é essencial para que as empresas possam criar um mercado saudável com distribuição legítima.

“Esperamos que os fãs de conteúdo japonês, como mangá e anime, reconheçam que, ao aproveitar o conteúdo corretamente, o ecossistema de produções japonesas funcionará de maneira saudável e continuará a evoluir”, cita a nota do grupo antipirataria.

Com informações: CODA e Torrent Freak.
Produtoras de animes derrubam 15 sites brasileiros de pirataria

Produtoras de animes derrubam 15 sites brasileiros de pirataria
Fonte: Tecnoblog

Rússia faz teste para desplugar sua rede do resto da internet

Rússia faz teste para desplugar sua rede do resto da internet

Agência de telecomunicação da Rússia desconectou três repúblicas autônomas da internet (imagem ilustrativa: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Rússia testou a desconexão de sua rede da internet global em 6 de dezembro, afetando Daguestão, Chechênia e Inguchétia.
A Roskomnadzor confirmou que o teste foi para avaliar a infraestrutura da “internet nacional” russa.
O teste resultou na perda de acesso a serviços como Google, WhatsApp e Telegram durante 24 horas.

A Rússia deu mais um passo para ter a sua própria rede de internet independente da rede global. Segundo a própria Roskomnadzor, órgão de telecomunicações da Rússia, moradores das repúblicas autônomas do Daguestão, Chechênia e Inguchétia ficaram sem acesso à internet no dia 6 de dezembro. A desconexão foi um teste para avaliar a capacidade da infraestrutura no caso da Rússia se desconectar da internet global.

A ONG Roskomsvoboda, que defende a proteção dos direitos digitais e uma internet livre na Rússia, disse ao TechRadar que mesmo com o uso do VPN o acesso a sites estrangeiros foi impossibilitado. Apenas alguns serviços de VPNs foram capazes de burlar a desconexão das repúblicas autônomas da rede global.

Por que a Rússia quer uma rede de internet própria?

A Rússia, uma ditadura, busca uma “internet nacional” para ter mais controle sobre os serviços e informações compartilhadas na sua rede — na prática, aplicar uma maior censura e perseguir opositores. Ao desconectar a população da rede global, o governo de Putin também visa impedir o acesso à informação de jornais independentes.

Com separação da Rússia da internet, o presidente Vladimir Putin teria mais controle sobre opositores e comunicação (Imagem: Divulgação/Kremlin de Moscou)

Com o início da guerra contra a Ucrânia, algumas mídias independentes, como a Meduza, e contrários à ditadura, como o Novaya Gazeta, saíram da Rússia para evitar a perseguição contra seus jornalistas e o bloqueio completo de seus sites. Os jornais são bloqueados na Rússia, mas podem ser acessados por VPN.

A melhor maneira para cortar completamente o acesso aos sites de opositores e fontes externas é separar a sua infraestrutura de internet do resto do mundo. O termo para isso é splinternet, uma mistura das palavras “split” (dividir) e internet. A Rússia também tem uma forte legislação contra o uso de VPNs pela população.

Escolha das regiões do teste pode não ter sido aleatória

A Chechênia, Daguestão e Inguchétia são repúblicas autônomas da Rússia de maioria islâmica. Em setembro de 2022, o Daguestão foi palco de um protesto contra uma nova rodada de alistamento forçado na Rússia. Segundo apurou a BBC Rússia, daguestanis estão entre as etnias que mais morreram na guerra contra a Ucrânia.

Durante as 24 horas de teste, não foi possível acessar os serviços estrangeiros como o Google, WhatsApp e Telegram. Na Rússia, o uso de canais do Telegram é um dos principais meios de divulgação de notícias, com vários blogs usando o meio para divulgar informações preliminares sobre a guerra.

Com informações: PC Mag, TechRadar e Institute for the Study of War
Rússia faz teste para desplugar sua rede do resto da internet

Rússia faz teste para desplugar sua rede do resto da internet
Fonte: Tecnoblog