Category: Internet

Não é a sua internet: YouTube admite bug que exibe vídeos em baixa resolução

Não é a sua internet: YouTube admite bug que exibe vídeos em baixa resolução

YouTube está investigando o motivo da falha (imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

Resumo

O YouTube está exibindo vídeos em 144p ou 360p em iPhones, desktops e smart TVs, mesmo com conexão rápida.
Usuários relatam que a exibição é interrompida ao tentar ajustar para 720p ou 1080p.
A empresa reconheceu a falha no servidor e sugere o uso de dispositivos alternativos ou o download de vídeos para usuários Premium.

Quando o YouTube reproduz um vídeo em resolução baixa, frequentemente desconfiamos da conexão à internet. Mas, nos últimos dias, muita gente tem reclamado do problema. Tanto que o próprio YouTube reconheceu que a plataforma está com uma falha que faz vídeos serem executados em 144p ou 360p.

O problema tem sido relatado em redes sociais e no Reddit. Em alguns dos relatos, os usuários explicam que, ao tentarem ajustar o vídeo manualmente para uma resolução superior, como 720p ou 1080p, a reprodução é interrompida, pois o YouTube não sai do “buffer”.

Em situações de normalidade, esse tipo de problema costuma se manifestar quando o acesso à internet do usuário está instável. Nessas circunstâncias, o YouTube ajusta automaticamente a reprodução para uma resolução mais baixa que, como tal, demanda um fluxo menor de dados.

Mas, neste caso, o problema está no lado do servidor. Surpreendentemente, o YouTube não demorou para reconhecer a falha.

Seleção de qualidade de imagem no YouTube para desktop (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que o YouTube diz sobre o problema?

Em uma página de ajuda, o YouTube reconheceu o problema e destacou que ele é mais frequente para quem acessa a plataforma no iPhone, no desktop ou em TVs:

Estamos cientes de que alguns de vocês estão experimentando uma qualidade de vídeo menor do que o normal ao tentar assistir a vídeos e Shorts.

Eis o que você pode estar vendo:

Transmissões do YouTube em 144p ou 360p, apesar de ter uma conexão estável à internet

Buffering ao mudar para uma resolução mais alta

A qualidade do vídeo pode ser afetada em um celular iOS, no desktop ou em uma smart TV

Fique tranquilo, estamos investigando isso!

Atualizaremos esta páginas com novas informações assim que elas estiverem disponíveis. Obrigado pela paciência!

Enquanto o YouTube não soluciona a falha, quem está lidando com ela pode tentar algumas alternativas. Assinantes do YouTube Premium podem recorrer à função de download do vídeo para reprodução offline, por exemplo.

Havendo essa opção, recorrer a dispositivos alternativos, como um celular Android ou um Chromecast, também pode ser uma solução temporária.
Não é a sua internet: YouTube admite bug que exibe vídeos em baixa resolução

Não é a sua internet: YouTube admite bug que exibe vídeos em baixa resolução
Fonte: Tecnoblog

Maioria dos brasileiros está feliz com telecom; 10% passam raiva

Maioria dos brasileiros está feliz com telecom; 10% passam raiva

Empresas de telefonia tem avaliação positiva dos consumidores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A 10ª pesquisa da Anatel sobre a satisfação dos clientes revela que a maioria dos brasileiros está satisfeita com os serviços de telecomunicações, embora 10% estejam insatisfeitos.
O serviço melhor avaliado é o de celular pré-pago, com nota média de 7,88 nas operadoras Algar, Claro, Tim e Vivo.
Já as prestadoras regionais BrSuper, Tely e Unifique têm as melhores avaliações em internet fixa.

A Anatel publicou nessa quinta-feira (13/03) os resultados da sua mais recente pesquisa de satisfação dos clientes com as telecoms do país. A Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida, que está em sua 10ª edição, mostra que a maioria dos brasileiros está feliz com os serviços de suas operadoras. Porém, 10% deles estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos com as provedoras.

Quais são as telecoms mais bem avaliadas em internet fixa?

As três maiores notas de satisfação dos clientes com internet fixa são de operadoras regionais: BrSuper (Minas Gerais, nota 8,65), Tely (Nordeste, nota 8,15) e Unifique (Sul, nota 8,13). Essas três também são as únicas que tiveram uma nota superior a 8 no quesito.

Tabela com empresas pesquisadas mostra média das notas em cada serviço prestado (imagem: divulgação)

As telecoms brasileiras com operação nacional (Claro, Oi, Tim e Vivo) tiveram as seguintes notas de satisfação em internet fixa:

Claro — 7,05

Oi — 7,33

Tim — 6,69

Vivo — 7,84

Embora ainda esteja presente na pesquisa, a Oi vendeu sua operação de internet fixa para a V.Tal em novembro de 2023. Na segunda-feira (10/03), a V.Tal informou que a Oi Fibra se tornará Nio. A Oi está em recuperação judicial pela segunda vez na sua história, mas segue fornecendo telefonia fixa e TV via satélite.

Quais são os serviços mais bem avaliados pelos clientes?

Dos cinco serviços avaliados pela Anatel (internet fixa, celular pós-pago, pré-pago, telefonia fixa e TV por assinatura), o maior índice de satisfação está no celular pré-pago, com nota de 7,88 na média das prestadoras — Algar, Claro, Tim e Vivo são as únicas da pesquisa que fornecem esses serviços. Na soma de insatisfação de todos os produtos, temos 10% dos clientes infelizes com os serviços prestados.

Tabela da Anatel mostra porcentagem do nível de satisficação dos consumidores com serviços das telecom (imagem: divulgação)

Na sequência temos celular pós-pago, telefonia fixa, TV por assinatura e internet fixa. Vale lembrar que nem todas as telecoms pesquisadas fornecem esses serviços. Unifique, por exemplo, possui planos de telefonia fixa e TV a cabo, enquanto a Valenet não fornece este último produto.

A pesquisa da Anatel também avalia a qualidade de indicadores do serviço: informação ao consumidor, funcionamento, cobrança/recarga, atendimento telefônico, atendimento digital e atendimento presencial. Em todos os cinco serviços, o atendimento telefônico recebeu a menor nota.

Pesquisa avaliou qualidade de indicadores dos serviços, com atendimento telefônico tendo a pior nota em todos os produtos (imagem: divulgação)

Melhoria na qualidade dos serviços?

Os dez anos de pesquisas de satisfação da Anatel mostram que houve um crescimento da avaliação positiva dos consumidores. Isso sugere que as telecoms melhoraram os seus serviços nesse período.

Dez edições da pesquisa mostram que houve evolução na satisfação com os serviços das telecoms (imagem: divulgação)

Na tabela da evolução da média da satisfação, vemos quais serviços ganharam e quais perderam posições nos dez anos de pesquisa. O celular pré-pago foi o serviço mais bem avaliado na primeira pesquisa e termina o decênio na mesma posição.

Já a internet fixa segue o serviço com a menor nota de satisfação dos cinco avaliados. A telefonia fixa, que teve a segunda melhor nota em 2015, termina o decênio na quarta posição.

Com informações da Anatel
Maioria dos brasileiros está feliz com telecom; 10% passam raiva

Maioria dos brasileiros está feliz com telecom; 10% passam raiva
Fonte: Tecnoblog

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Usuários vão sinalizar quando uma publicação no Facebook, Instagram ou Threads apresentar informações inverídicas (imagem: reprodução/Meta)

Resumo

A Meta vai começar a testar as Notas da Comunidade no Facebook, Instagram e Threads a partir desta terça-feira (18/03).
Inicialmente, o recurso será testado com usuários das redes sociais da Meta nos Estados Unidos.
O sistema será semelhante ao do X (antigo Twitter): usuários poderão sinalizar informações imprecisas em notas de até 500 caracteres com links.

No começo do ano, a Meta anunciou a decisão de não usar mais equipes de moderação de conteúdo em suas redes sociais. Como alternativa, a companhia irá adotar as Notas da Comunidade, sistema no qual os usuários corrigem informações imprecisas. Os testes começam em 18 de março de 2025.

O sistema Notas da Comunidade (Community Notes) será testado no Facebook, no Instagram e no Threads, inicialmente com usuários dessas redes sociais que estão nos Estados Unidos.

A própria Meta explica que esse mecanismo será baseado no sistema de classificação de conteúdo do X (outrora, Twitter), que tem uma versão com código-fonte aberto. “Isso permitirá a nós desenvolver o que o X criou e melhorá-lo em nossas próprias plataformas no decorrer do tempo”, explica a companhia.

Como as Notas da Comunidade vão funcionar na Meta?

Tal como acontece no X, a Meta espera que, com o novo mecanismo, os próprios usuários sinalizem quando uma publicação no Facebook, Instagram ou Threads apresenta informações inverídicas ou inconsistentes, e informem links que corrigem ou comprovem a imprecisão do conteúdo.

Pelo menos na fase inicial, cada nota terá um limite de 500 caracteres e deverá, obrigatoriamente, incluir um link que sirva de base para a correção.

Poderão inserir notas os usuários que tiverem mais de 18 anos de idade e têm contas nos serviços da Meta com mais de seis meses de existência. É preciso também que essas contas tenham números de telefone associados a elas ou sejam protegidas por um sistema de autenticação em dois fatores.

Apesar de o teste ser direcionado apenas aos Estados Unidos na fase inicial, as Notas da Comunidade começarão a ser testadas suportando seis idiomas: inglês, espanhol, chinês, vietnamita, francês e português. Outras línguas serão incluídas em etapas futuras.

Ainda de acordo com a Meta, as notas que forem aceitas não resultarão em penalidades às publicações associadas a elas, ou seja, as postagens que as contiverem não terão o seu alcance reduzido, muito menos serão bloqueadas para compartilhamento.

Somente maiores de idade e usuários com contas ativas há mais de seis meses poderão inserir as Notas (imagem: reprodução/Meta)

Por que a Meta quer usar as Notas da Comunidade?

O anúncio do sistema Notas da Comunidade foi feito por Mark Zuckerberg no início do ano. Para ele, as equipes de moderação estão sujeitas a falhas na checagem de conteúdo por terem julgamento enviesado, e essa seria a principal razão para a Meta anunciar o novo sistema.

No anúncio dos testes, a Meta manteve essa postura:

Esperamos que as Notas da Comunidade sejam menos tendenciosas do que o programa de verificação de fatos de terceiros que elas substituirão e operem em uma escala maior quando estiverem totalmente instaladas e funcionais.

Quando lançamos o programa de verificação de fatos, em 2016, deixamos claro que não queríamos ser donos da verdade e acreditávamos que recorrer a organizações especializadas em checagem de fatos seria a melhor solução.

Mas não foi isso o que aconteceu, principalmente nos Estados Unidos. Especialistas [moderadores], como qualquer outra pessoa, têm seus próprios preconceitos e perspectivas políticas. Isso apareceu nas escolhas que alguns fizeram sobre o que e como verificar fatos.

Mas há também quem desconfie de que, com esse movimento, a Meta esteja tentando, na verdade, se alinhar aos princípios políticos de Donald Trump, que está em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos.
Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram
Fonte: Tecnoblog

YouTube quer tornar anúncios no meio do vídeo menos irritantes

YouTube quer tornar anúncios no meio do vídeo menos irritantes

YouTube no celular (imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

Resumo

YouTube passará a exibir anúncios mid-roll em momentos de interrupção natural do vídeo, como em transições ou pausas, a partir de 12 de maio de 2025.
A mudança busca tornar os anúncios menos irritantes para os usuários.
Vídeos publicados antes de 24 de fevereiro de 2025 serão analisados automaticamente para ajustar a inserção dos anúncios mid-roll.

O YouTube sabe que anúncios do tipo mid-roll, que aparecem durante a reprodução de um vídeo, são irritantes. A plataforma não pretende deixar de veicular esse tipo de publicidade, afinal, trata-se de uma importante fonte de receita. Mas há um plano para tornar os anúncios mid-roll menos incômodos.

O TechCrunch encontrou uma página de ajuda do YouTube que informa que, a partir de 12 de maio de 2025, a plataforma exibirá anúncios mid-roll em momentos de interrupção natural no conteúdo, como quando há pausas ou transições no vídeo.

Na abordagem atual, os anúncios podem ser exibidos em momentos importantes do vídeo, como quando o interlocutor está falando ou uma ação relevante está em plena execução. Essas interrupções não só irritam o usuário como podem fazer a pessoa perder a concentração no conteúdo.

Otimizar a exibição de anúncios mid-roll não é bem um gesto de “bondade”. O que acontece é que o YouTube sabe que interrupções desmedidas podem diminuir o engajamento nos vídeos, ou seja, fazer os usuários abandonarem ou deixarem de curtir o conteúdo, por exemplo.

Como o YouTube mudará os anúncios mid-roll?

Para começar, a plataforma identificará os pontos de cada vídeo que são mais favoráveis à exibição dos anúncios mid-roll. Vídeos publicados antes de 24 de fevereiro de 2025 serão revisados automaticamente para incluírem anúncios do tipo em pontos de interrupção mais adequados.

Os criadores de conteúdo podem recorrer ao YouTube Studio para evitar que isso aconteça. Mas o YouTube alerta que vídeos que não tiverem a exibição de anúncios mid-roll atualizada poderão se tornar menos rentáveis a partir de 12 de maio.

Anúncios mid-roll também podem ser inseridos manualmente nos vídeos pelos criadores de conteúdo. Essa prática poderá ser mantida, mas o YouTube irá recomendar aos criadores que eles aceitem as sugestões da própria plataforma sobre quais pontos inserir os anúncios.

Configuração de anúncios mid-roll no YouTube Studii (imagem: reprodução/YouTube)

Para o usuário que quiser se ver livre de qualquer tipo de anúncio, só existe um caminho oficial: o YouTube Premium.

Quais são os preços do YouTube Premium?

No Brasil, o YouTube Premium tem os seguintes preços:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

Além da não exibição de anúncios, a modalidade dá acesso a recursos como download de vídeos para reprodução offline, execução de vídeos em segundo plano e integração com o YouTube Music.
YouTube quer tornar anúncios no meio do vídeo menos irritantes

YouTube quer tornar anúncios no meio do vídeo menos irritantes
Fonte: Tecnoblog

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Meta começou a testar anúncios no Threads, inicialmente para usuários dos EUA e Japão.
Os anúncios são personalizados com base na atividade dos usuários no Threads, Instagram e na navegação pela web.
De acordo com Adam Mosseri, chefe do Instagram e Threads, os testes serão monitorados, mas ainda não há previsão para expansão a outros países.

Uma das razões pelas quais muita gente gosta do Threads é o fato de a rede social não mostrar publicidade aos usuários. Mas esse benefício, por assim dizer, não vai durar muito mais tempo. Dona do serviço, a Meta começou a testar a exibição de anúncios publicitários na plataforma.

A decisão foi confirmada por Adam Mosseri, chefe do Instagram e também do Threads. De acordo com o executivo, trata-se de um pequeno teste que, por ora, envolve apenas uma pequena base de usuários nos Estados Unidos e no Japão:

Estamos iniciando um pequeno teste de anúncios no Threads com um grupo de marcas nos EUA e Japão. Sabemos que haverá muito feedback sobre como devemos tratar os anúncios, e estamos nos certificando de que eles se aproximem de postagens no Threads que você acharia relevante e interessante.

Vamos monitorar de perto esse teste antes de torná-lo mais amplo, com o objetivo de levar os anúncios no Threads a um lugar onde sejam tão interessantes quanto o conteúdo orgânico [gerado pelos usuários].

Adam Mosseri, chefe do Instagram e do Threads

Adam Mosseri, líder do Instagram (imagem: divulgação/Meta)

Como funcionam os anúncios no Threads?

A Meta ainda não deu detalhes sobre como funcionam os anúncios da rede social. Mas, em uma página de ajuda, a companhia explica que a publicidade é exibida de acordo com determinados dados do usuário. Exemplos desses dados:

a sua atividade no Threads e no Instagram, como as pessoas que você segue ou as publicações que você curte;

o conteúdo dos posts que você cria ou com os quais interage no Threads ou no Instagram;

a sua atividade fora das tecnologias da Meta (como navegação na web, presumivelmente).

Como a nota de Mosseri sugere, ainda não está claro quando os anúncios serão expandidos para mais países. Mas uma coisa já pode ser dada como certa: a publicidade na rede social está vindo para ficar. Rumores que ganharam força no final do ano passado já afirmavam que 2025 seria o ano do surgimento de anúncios no Threads.
Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads
Fonte: Tecnoblog

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Resultado de busca mais limpa no Google para celular (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Google acaba de anunciar que está removendo os breadcrumbs que aparecem nos endereços listados nas buscas feitas em celulares e tablets. Com isso, apenas o domínio de cada site é mostrado. O objetivo? Tornar as páginas de resultados mais limpas em dispositivos móveis.

Breadcrumbs são descrições que indicam o caminho de uma área dentro de um site. Por exemplo, se uma fábrica de roupas tiver uma loja online, essa seção pode ficar em um endereço assim no site da empresa: fabrica.com/loja/roupas/.

Nos resultados de buscas, o Google pode então exibir essa estrutura separando-a pelo símbolo ‘>’. Fica assim: fabrica.com > Loja > Roupas. Cada uma dessas seções (Loja e Roupas) consiste em um breadcrumb.

Essa abordagem é importante para ajudar o usuário a se localizar dentro de um site, especialmente quando o endereço tem várias seções ou categorias.

Por que o Google agora oculta essas informações?

O Google afirma ter descoberto que breadcrumbs não são tão úteis para os usuários quando eles realizam buscas a partir de dispositivos móveis, pois esses elementos podem ficar reduzidos em telas pequenas. Daí a decisão de ocultá-los nos resultados.

Com isso, o endereço do nosso exemplo passa a ser exibido somente como fabrica.com, mesmo se o usuário estiver acessando a loja do site.

Como é a busca do Google com breadcrumbs, que continua no desktop (imagem: reprodução/Google)

Como ficou a busca do Google agora, sem breadcrumbs (imagem: reprodução/Google)

Embora esta seja uma mudança discreta, o Google afirma ter expectativas de que a decisão “torne mais fácil para as pessoas encontrarem o que estiverem procurando quando fazem buscas em dispositivos móveis”.

De fato, a ocultação dos breadcrumbs deixa os resultados mais limpos (vide a imagem de abertura deste texto). Mas a medida não está livre de efeitos colaterais. Sem indicadores de seção, o usuário pode ter mais dificuldade para saber se determinados resultados levam a notícias ou a artigos técnicos sobre o assunto pesquisado, por exemplo.

De todo modo, os breadcrumbs continuam sendo exibidos normalmente nas buscas feitas em desktops, para o alívio dos administradores de sites.

Alívio porque estruturar esse tipo de informação faz parte do trabalho de SEO (Search Engine Optimization), ou seja, das otimizações que visam deixar páginas bem posicionados nas buscas. Se o Google descartasse esses esforços de uma hora para outra, provavelmente deixaria muita gente irritada.

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular

Google simplifica exibição de URLs em buscas feitas no celular
Fonte: Tecnoblog

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google passa a exigir JavaScript para busca funcionar (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O Google começou a exigir que o JavaScript esteja ativado para que as buscas funcionem.
Caso o recurso esteja desativado, um aviso é exibido solicitando a ativação do JavaScript.
Segundo a empresa, a desativação impede o funcionamento de determinados recursos do buscador, afetando a qualidade das pesquisas.
Rumores sugerem que a mudança visa garantir a ativação de anúncios e rastreamento, além de bloquear ferramentas de terceiros que analisam tráfego para SEO.

Nos últimos dias, alguns usuários do Google notaram que o navegador passou a exigir que a execução de JavaScript esteja ativada para as pesquisas funcionarem. Até recentemente, o mecanismo de busca funcionava sem JavaScript. E nem é bug. O Google confirmou a mudança.

O assunto começou a ser discutido nas redes sociais e em comunidades como Hacker News. Fazendo um teste rápido com o Firefox aqui para o Tecnoblog, desativei o JavaScript no navegador e, voilà, eis que a busca foi bloqueada no Google.

O buscador exibiu então um aviso com os dizeres: “Ative o JavaScript para continuar pesquisando”. Ao lado, um complemento informava: “O JavaScript está desativado no seu navegador. Ative para continuar a pesquisa”. Na sequência, apareceram links que ensinam a ativar o JavaScript em browsers como Chrome, Edge, Safari e Opera.

A mensagem deixa claro que a exigência de JavaScript independe do navegador em uso.

Google confirma exigência de JavaScript

Em resposta a um questionamento feito pelo TechCrunch, o Google confirmou a exigência. De acordo com a companhia, a falta de JavaScript impede que determinados recursos do buscador funcionem corretamente, afetando a qualidade das pesquisas.

O representante do Google também informou que “ativar o JavaScript permite a nós melhorar a proteção de nossos serviços e usuários contra bots e formas avançadas de abuso e spam”. A empresa informou ainda que menos de 0,1% das pesquisas no Google eram feitas sem JavaScript.

A mudança não tem agradado a usuários mais avançados. O JavaScript é uma linguagem amplamente utilizada na web, para diversos fins, inclusive veiculação de anúncios contextualizados e rastreamento de hábitos de navegação. É justamente por isso que há quem restrinja o uso de JavaScript.

Aviso do Google para JavaScript desativado no Firefox (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Outros fatores que pesam para essa decisão são preocupações com desempenho, segurança e tráfego. Não é raro scripts em JavaScript deixarem páginas pesadas, serem usados para fins maliciosos ou gerarem alto fluxo de dados.

Há muitos sites que não funcionam sem JavaScript, mas o Google não era um deles. Há até ferramentas que desabilitam a linguagem para permitir o uso do buscador sem rastreadores, anúncios e afins. Um deles é o Whoogle Search, cujos usuários já relatam que o projeto deixou de funcionar corretamente após a nova exigência do Google.

Qual a intenção do Google com a exigência?

Embora o Google afirme que a exigência de JavaScript vise melhorar a qualidade e a segurança das buscas, há quem desconfie de que a companhia tenha outras intenções.

É possível que o Google queira simplesmente evitar que os usuários usem o mecanismo de pesquisa sem que recursos de anúncios ou rastreamento estejam ativados.

Outra possibilidade, esta levantada pelo TechCrunch com base em uma postagem do Search Engine Roundtable, é a de que a mudança seja uma forma de habilitar mecanismos que bloqueiam a ação de ferramentas de terceiros que analisam tráfego e tendências de busca para fins de SEO (Search Engine Optimization).

Que fase a do Google.

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador

Google agora exige JavaScript para buscador funcionar no navegador
Fonte: Tecnoblog

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Filtros como o do Coringa fizeram sucesso entre usuários (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Instagram e o Facebook deixaram de oferecer, nesta terça-feira (dia 14/01), suporte a filtros de realidade aumentada feitos por criadores. A medida foi anunciada pela Meta em agosto do ano passado e, agora, o prazo chegou.

Com isso, efeitos que alteravam o rosto, o corpo e o ambiente não poderão mais ser usados. Isso inclui vários jogos interativos, que podiam ser gravados e publicados nas redes sociais, e também “máscaras”, como a que imitava a maquiagem do Coringa.

Além dos filtros, as plataformas Meta Spark Studio, Players e Hub foram encerradas pela empresa. Elas eram usadas pelos criadores que desenvolviam efeitos, máscaras e jogos de AR. Empresas também recorriam a estas ferramentas como forma de marketing, para criar filtros que impulsionassem seus produtos.

Oficialmente, a Meta diz que priorizará investimentos em outras áreas, o que impossibilita dar suporte a essas ferramentas a longo prazo. O interesse em inteligência artificial e o fracasso do metaverso podem estar ligados a esta decisão. Mesmo assim, filtros e efeitos criados pela própria empresa continuarão disponíveis para os usuários.

Instagram lançou filtros em resposta ao Snapchat

Os filtros de realidade aumentada remetem a uma antiga disputa nas redes sociais. A ferramenta ganhou popularidade em um concorrente da Meta: o Snapchat.

O Snapchat lançou suas sete primeiras “Lenses”, como chama os filtros de realidade aumentada, em setembro de 2015. Elas foram desenhadas pela própria equipe do app. Em abril de 2017, foi a vez de a Meta (ainda chamada Facebook) entrar no jogo, com os Camera Effects, que seriam expandidos para o Instagram posteriormente.

Meta colocou primeiros filtros no Facebook em 2017 (imagem: Divulgação)

Não foi a primeira vez que a companhia de Mark Zuckerberg se “inspirou” no Snapchat. Após tentativas frustradas de comprar a concorrente, a gigante das redes sociais “clonou” os Snapchat Stories, publicações curtas que ficavam no ar por apenas 24 horas, e lançou os Instagram Stories.

No fim de 2017, o Snapchat abriu o app Lens Studio para quem quisesse criar seus efeitos. Já a Meta liberou o Spark AR Studio para todos em agosto de 2019.

A decisão de encerrar os filtros, porém, partiu apenas da Meta. O Snapchat continua com os efeitos de realidade aumentada, e outro importante player das redes sociais aposta ainda mais alto nestas ferramentas: o TikTok promete pagar os criadores de filtros que viralizarem.
Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo

Instagram acaba com filtros AR feitos por criadores de conteúdo
Fonte: Tecnoblog

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

Você pode fazer Lives para promover sua presença online e conversar com seu público (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Live consiste em uma transmissão de áudio e vídeo em tempo real para uma ou mais pessoas, de maneira simultânea. Esse tipo de transmissão pode feito via radiodifusão (como TV ou rádio) ou via internet, a exemplo de streams em plataformas online.

As lives têm dois objetivos principais: fazer com que o público possa assistir ao conteúdo produzido, e criar conexões entre o streamer e espectadores por meio de interações bilaterais.

Você pode fazer lives em plataformas voltadas para streaming (como Twitch e YouTube), via redes sociais (a exemplo de Instagram e Facebook) ou em serviços de e-commerce (como Shopee).

A seguir, entenda o que é Live, descubra quais os tipos de transmissão ao vivo, e saiba os requisitos necessários para fazer uma stream.

ÍndiceO que é Live?Para que serve uma Live?Quais plataformas permitem fazer uma Live?É possível fazer uma Live em várias plataformas ao mesmo tempo?Quais são os tipos mais comuns de Live?Quais são os requisitos para conseguir fazer uma Live?Qual é a diferença entre Live e Webinar?Qual é a diferença entre Live Streaming e Live Broadcasting?É possível ganhar dinheiro fazendo Live?

O que é Live?

Live refere-se a uma transmissão de vídeo e áudio em tempo real e de forma simultânea para uma ou mais pessoas. A expressão “live” é originada de “live broadcasting” (“transmissão ao vivo”, em tradução livre), mas ficou atrelada a “live streaming” (“transmissão ao vivo pela internet”) com a ascensão da internet.

Para que serve uma Live?

A função primária da Live é fazer com que o público possa assistir ao conteúdo transmitido e interagir com o streamer (criador da transmissão) em tempo real. Isso permite que os criadores de conteúdo se conectem com seus espectadores, criando uma conexão bilateral entre as partes.

São diversas as motivações para fazer uma Live: você pode fazer transmissões para conectar-se com seu público, promover uma marca ou produto, comunicar anúncios importantes, entreter um nicho específico, compartilhar conhecimentos, ganhar dinheiro, apresentar programas ou apenas para conversas com pessoas.

Quais plataformas permitem fazer uma Live?

É possível fazer transmissões ao vivo em plataformas voltadas para streaming, redes sociais e até e-commerces. Alguns exemplos de plataformas que permitem Lives incluem:

Live na Twitch;

Live no YouTube;

Live no Instagram;

Live no TikTok;

Live no Facebook;

Live no X (Twitter);

Live em e-commerces, como Shopee ou Aliexpress.

É possível fazer uma Live em várias plataformas ao mesmo tempo?

Sim. Você pode fazer Live em mais de uma plataforma ao mesmo tempo por meio de ferramentas multistreaming como OBS, Xsplit e Streamlabs, por exemplo. Deste modo, é possível ampliar sua presença online ao atingir públicos fidelizados a diferentes plataformas.

Contudo, vale destacar que a função multistreaming pode exigir uma inscrição Premium, dependendo do software utilizado. E além disso, algumas plataformas podem proibir que você faça Lives em outros serviços de forma simultânea, caso seja um parceiro ou afiliado.

Quais são os tipos mais comuns de Live?

Transmissões ao vivo podem envolver diferentes áreas e formatos, dependendo do estilo do criador de conteúdo e da demanda do público. No geral, os tipos mais comuns de Live envolvem:

Jogos: transmissões focadas em gameplays casuais ou competitivas;

Transmissão de eventos: Lives de esportes, e-sports ou outros eventos, e que podem ter caráter streaming ou broadcasting;

Just chatting: tipo de Live que foca na interação do criador de conteúdo com o público, abrangendo temas gerais;

IRL: abreviação de “In Real Life” (ou “Na Vida Real”, em tradução livre), que geralmente envolve lives ao ar livre com câmera em primeira pessoa;

ASMR: transmissões ASMR (Autonomous Sensory Meridian Response) focam em sons e estímulos sensoriais;

Música: tipo de Live que explora a criação ou reprodução de músicas;

Arte: transmissões que podem contemplar desenhos, pinturas, danças ou outros tipos de arte;

NPC: Live em que o criador de conteúdo imita um personagem secundário de jogo, e com forte influência na interação com o público.

Quais são os requisitos para conseguir fazer uma Live?

Você precisa apenas de internet e de um dispositivo com captura de áudio e vídeo para fazer uma Live (Imagem: Stanley Li/Unsplash)

Você pode fazer Lives na internet com pouca ou muita infraestrutura, e tudo vai depender do nível de qualidade planejado. Mas em geral, os requisitos para abrir uma transmissão ao vivo incluem:

Dispositivo elegível: você precisará de um aparelho como computador, celular ou tablet para fazer uma Live;

Conexão com a internet: o dispositivo escolhido precisa ter conexão com a internet, e é recomendável que você utilize uma rede estável e de alta qualidade para evitar interrupções ou atrasos;

Conta na plataforma: será necessário ter uma conta na Twitch, YouTube, Instagram ou qualquer outra plataforma escolhida para fazer a Live;

Software de captura: plataformas sem recursos nativos para Lives (como Twitch ou Kick, por exemplo), vão exigir softwares auxiliares para a transmissão ao vivo;

Periféricos de áudio e vídeo: caso o seu aparelho não tenha captura de áudio ou vídeo embutida, pode ser necessário utilizar microfones e webcams para a Live.

Qual é a diferença entre Live e Webinar?

A Live é uma transmissão em tempo real de áudio e vídeo via internet, com ampla interação entre criador de conteúdo e espectadores. As lives costumam ter formato descontraído, e são abertas para qualquer pessoa que acesse o canal ou perfil.

O Webinar também consiste em uma transmissão online de áudio e vídeo, mas que pode ser ao vivo ou pré-gravado. Um Webinar costuma ter finalidade para palestras, seminários e eventos mais formais, e pode apresentar interações com outros participantes via áudio, vídeo ou chat em momentos específicos.

Qual é a diferença entre Live Streaming e Live Broadcasting?

Live streaming diz respeito a transmissões ao vivo de áudio e vídeo via internet a dispositivos conectados (como celulares, tablets, PCs ou Smart TVs). Esse tipo de transmissão permite interação direta entre o streamer e o público, fazendo com que o conteúdo possa ser alterado com base na opinião pública.

Transmissões de canais de TV ou estações de rádio são exemplos de Live broadcasting (Imagem: Donald Tong/Pexels)

Já Live broadcasting refere-se a transmissões em tempo real via radiodifusão ou outros meios digitais. A exemplo de transmissões de canais de TV ou estações de rádio, o live broadcasting tem interação limitada com o público, e exige maior infraestrutura do que as Live streamings.

É possível ganhar dinheiro fazendo Live?

Sim. Plataformas como Twitch e Facebook podem pagar você pela criação de conteúdo, desde que você atenda requisitos exigidos (como número mínimo de seguidores, inscritos e horas assistidas). Contudo, é preciso ter em mente que as condições para monetização do canal ou perfil variam de plataforma para plataforma.

Outra forma de ganhar dinheiro fazendo Lives é por meio de doações ou inscrições pagas do público. Além disso, o criador de conteúdo também pode ser patrocinado pela transmissão ao vivo ou por anúncios de produtos durante a Live.
O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo

O que é uma Live? Saiba para que serve e onde fazer uma transmissão ao vivo
Fonte: Tecnoblog

X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X (antigo Twitter) terá selo para contas de paródia (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O X introduziu rótulos para identificar contas de paródia, identificando perfis de sátira na rede social.
O selo não será aplicado automaticamente, e cabe ao usuário ativá-lo para cumprir os termos de uso da plataforma.
Ele será exibido tanto no perfil quanto nos posts, com o objetivo de aumentar a transparência.

O X (antigo Twitter) trouxe uma boa melhoria para a rede social. A partir de hoje, a plataforma terá rótulos para perfis de sátira ou paródia, evitando que leitores confiem em informações que não são verdadeiras. Os próprios usuários deverão ativar o selo na sua conta para cumprir os termos de uso da plataforma.

De acordo com o perfil @Safety, os rótulos são importantes para aumentar a transparência da plataforma e garantir que os usuários não sejam enganados. A rede social ainda afirma que o marcador será obrigatório para contas de paródia, mas ainda não divulgou detalhes sobre como será feita a exigência.

We’re rolling out profile labels for parody accounts to clearly distinguish these types of accounts and their content on our platform. We designed these labels to increase transparency and to ensure that users are not deceived into thinking such accounts belong to the entity…— Safety (@Safety) January 10, 2025

A novidade é muito bem-vinda, visto que nem todos os perfis de paródia se identificam diretamente no nome e acabam enganando diversas pessoas com informações falsas. Anteriormente, o selo de verificação ajudava a distinguir perfis legítimos de falsos, mas as mudanças promovidas por Elon Musk permitiram que qualquer usuário pagante do X Premium ativasse o check azul.

Como funciona o selo de paródia do X?

A existência do rótulo de paródia não desobriga os usuários de seguirem as regras do X sobre autenticidade de perfis. Esses perfis podem discutir, satirizar ou compartilhar informações sobre determinada entidade.

Perfil de paródia de Elon Musk é identificado com novo selo (imagem: reprodução/X)

Assim como nos selos de categoria profissional, o selo de paródia deverá ser configurado pelo próprio usuário. O X não irá ativar os rótulos para os perfis de forma automática, e caberá ao dono do perfil identificar a conta para ficar em dia com as regras do site.

Para ativar o selo de paródia, o usuário deverá entrar nas configurações do X, ir em “Sua Conta” e em “Simulação, comentário e conta de fãs”. Em seguida, é possível ativar o rótulo de simulação, que será exibido abaixo do nome em cada post publicado.

Com informações de TechCrunch
X implementa rótulos para identificar contas de paródia

X implementa rótulos para identificar contas de paródia
Fonte: Tecnoblog