Category: Internet

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No que aparenta ser um teste para aumentar a sua receita com publicidade, o YouTube começou a ocultar o botão de pular anúncio para alguns usuários. O botão ainda aparece nesse experimento, mas somente após alguns segundos, sem ser precedido de uma contagem regressiva.

Na abordagem padrão, o anúncio começa a ser reproduzido no início ou durante o vídeo e, então, uma pequena barra à direita faz uma contagem regressiva de 5 a 1. Na sequência, essa barra se transforma no botão “Pular” ou “Pular anúncio” que, se acionado, faz o anúncio deixar de ser reproduzido.

Já na abordagem em teste, a barra com a contagem regressiva não aparece, dando a impressão inicial ao usuário de que aquele anúncio vai ser reproduzido na íntegra. Mas, passados cinco segundos, o botão de pular anúncio surge no vídeo.

Os primeiros relatos a respeito surgiram na semana passada. Via Reddit, um usuário relatou que, no desktop, o botão de pular anúncio estava estranhamente oculto por uma barra cinza.

Poderia ser um bug. Mas, agora, o Android Police reporta ter encontrado um comportamento similar no YouTube para celular. A diferença é que, em vez de uma barra cinza aparecer no lugar, o botão de pular anúncio simplesmente fica oculto durante os primeiros segundos de reprodução, com a contagem regressiva também estando ausente. E isso não parece ser bug.

Botão de pular anúncio oculto nos primeiros segundos (imagem: Karandeep Singh Oberoi/Android Police)

Para completar, há outros relatos recentes sobre a ausência do botão de pular. Neste outro tópico no Reddit, um usuário se queixa sobre isso na versão para desktop do YouTube. Neste caso, nenhuma barra apareceu no lugar do botão.

Qual o objetivo do YouTube?

Não está claro qual é a intenção do YouTube com esse teste, até porque a plataforma não se pronunciou sobre o assunto até o momento. Uma possibilidade é a de que a plataforma esteja tentando descobrir se, ocultando o botão de pular, a taxa de reprodução de anúncios na íntegra aumenta.

Isso porque clicar ou tocar no botão de pular anúncio já é um comportamento automático para muita gente, de modo que, presumivelmente, essas pessoas nem prestam atenção nos segundos iniciais do anúncio.

Talvez o YouTube esteja tentando modificar esse comportamento. Saberemos se a ideia funciona se a nova abordagem se tornar padrão no serviço.

Vale lembrar que, recentemente, o YouTube também passou a exibir anúncios em vídeos pausados com mais frequência.

Assinar o YouTube Premium acaba sendo a melhor forma de escapar dos anúncios na plataforma. O problema é que essa modalidade é paga. No Brasil, os preços atuais são os seguintes:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste
Fonte: Tecnoblog

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

Colocar pergunta em post rende respostas e dá mais chances de viralizar (Imagem: Divulgação / Meta e Vitor Pádua / Tecnoblog)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, comentou estar ciente de que o Threads está sofrendo com baits. O termo, cuja tradução literal é “isca”, é usado para se referir a posts feitos exclusivamente para causar discussões, “fisgando” outros usuários. Segundo o executivo, a empresa notou um crescimento deste tipo de publicação e pretende resolver o problema.

O assunto surgiu após um post de uma imagem gerada por IA contendo uma idosa e um comentário sobre suas roupas viralizar, conseguindo mais de 18 mil respostas. Outros usuários questionaram se a Meta estava considerando que publicações como estas eram importantes devido ao volume de respostas.

Foi aí que Mosseri entrou na conversa: “Nós vimos um aumento em baits de engajamento no Threads e estamos trabalhando para colocar isso sob controle. Mais notícias em breve”.

Publicado por @mosseri Ver no Threads

O Threads tem um feed controlado por algoritmo como padrão. O usuário pode acessar uma timeline em ordem cronológica, mas não é possível configurá-la para aparecer logo ao abrir o aplicativo.

Por isso, ao dar peso para as respostas na hora de elencar o que é mais importante na rede social, um bait pode virar uma bola de neve. Se uma publicação conseguir um bom número de respostas, ela pode aparecer para mais usuários, conseguir ainda mais respostas, aparecer para ainda mais usuários, e assim por diante.

A prática não é exclusiva dos usuários do Threads. Usuários do TikTok já admitiram que despertar a raiva do público é o jeito mais fácil de viralizar na rede de vídeos curtos.

Tanto Threads quanto TikTok têm programas para remunerar criadores de conteúdo com base em número de visualizações, o que ajuda a explicar por que tanta gente quer engajamento.

Opinião polêmica recebe 5 mil respostas

A questão dos baits no Threads começou a ser abordada há algumas semanas. Uma reportagem da Business Insider, publicada em setembro de 2024, testou se as estratégias para conseguir engajamento realmente funcionam.

Para isso, a repórter Katie Notopoulos publicou, em sua conta pessoal, opiniões polêmicas sobre assuntos como dar gorjeta em restaurantes e não oferecer refeições para amigos de seu filho. Os posts sempre terminavam com uma pergunta, questionando se aquilo era correto. A jornalista tem 25 mil seguidores.

Publicado por @katienotopoulos Ver no Threads

O experimento teve o resultado esperado: uma publicação passou de 5 mil respostas e continuou recebendo comentários mesmo quatro dias após a publicação. Além disso, os posts circularam em páginas de memes e grupos de conversa.

Questionada pela Business Insider, a Meta afirmou “Respostas são um dos muitos sinais que nossos sistemas levam em consideração ao determinar quais publicações recomendar às pessoas, mas não é o mais importante”.

De acordo com o porta-voz, o feed Para Você é personalizado com base em fatores como contas e posts com que o usuário interagiu e se a publicação é recente ou não.

Com informações: The Verge, Business Insider
CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos
Fonte: Tecnoblog

A teoria da internet morta

A teoria da internet morta

E se a maior parte do que vemos na internet não foi criado por humanos? Essa é a premissa da teoria da internet morta. Ela afirma que a web “morreu” por volta de 2016, e, desde então, é povoada por bots e conteúdo sintético.

A teoria da internet morta (Vitor Pádua / Tecnoblog)

Estamos falando de uma teoria da conspiração, obviamente; só que diversos levantamentos sugerem que, de fato, uma quantidade considerável do tráfego e do conteúdo da internet não é humano. Há cada vez mais perfis falsos, textos e imagens gerados por IA, e um clima de desconfiança em relação ao que vemos na web.

Será que caminhamos para uma internet dominada por robôs? Quais serão as consequências da nossa exposição a tanto conteúdo que apenas simula o real? É o que discutimos no episódio de hoje. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Ana Marques

Isabela Giantomaso

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Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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A teoria da internet morta

A teoria da internet morta
Fonte: Tecnoblog

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Na semana passada, o X/Twitter ficou acessível para alguns usuários no Brasil, mas foi bloqueado novamente no dia seguinte. Para reaplicar a restrição, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) declarou ter notificado provedores e contado com o apoio da Cloudflare. Mas o CEO da companhia nega.

Usuários no Brasil conseguiram acessar a rede social em 18 de setembro. Mas não houve decisão judicial favorável a esse retorno. De acordo com a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações), o X/Twitter usou os serviços da Cloudflare como proxy reverso para ficar novamente acessível no país.

No dia seguinte, o X/Twitter voltou a ficar bloqueado. Na ocasião, a Anatel declarou que o novo bloqueio foi possível “com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudflare”.

Ficou parecendo, então, que a Cloudflare não hesitou em colaborar com as autoridades brasileiras para manter a determinação local que bloqueia o X/Twitter no Brasil.

CEO da Cloudflare nega colaboração

Na segunda-feira (23), Matthew Prince, CEO da Cloudflare, deu uma entrevista à Bloomberg em que nega a participação da companhia no novo bloqueio:

Para ser honesto, eu não sei sobre o que as autoridades brasileiras estão falando, pois nós não trabalhamos especificamente com eles para bloquear o X ou fazer o X ficar acessível no Brasil.

Matthew Prince, CEO da Cloudflare

Na sequência, o executivo explicou que houve, sim, uma parceria entre a Cloudflare e o X/Twitter que levou a alterações no endereço IP da rede social, mas que isso não foi feito com o intuito de contornar o bloqueio aplicado no Brasil.

O executivo explicou ainda que o país conseguiu retomar o bloqueio considerando o novo endereço IP do X/Twitter, mas que a Cloudflare não fez nada para aumentar essa capacidade de restrição ou, pelo contrário, dificultá-la. “Foi simplesmente uma coincidência”.

O Tecnoblog apurou que a Anatel não irá se manifestar sobre a declaração de Prince.

X/Twitter segue bloqueado no Brasil

O X/Twitter está suspenso no Brasil desde 30 de agosto, por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. A rede social não atendeu a solicitações judiciais de suspensão de determinados perfis. Posteriormente, Elon Musk, empresário que controla o X/Twitter, deixou a empresa sem representação legal no país, o que motivou o bloqueio.

Na semana passada, o X/Twitter chegou a indicar representantes legais no Brasil, mas Moraes pediu documentação comprobatória, o que não foi feito até o momento.

A representação legal e reconhecida está entre as condições que podem fazer a rede social ficar novamente acessível no país, com aval judicial.

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

DNS é a sigla para Domain Name System em inglês. Trata-se de um sistema de consulta (serviço de diretório) de endereços na internet. Ele serve para traduzir um link digitado na barra de endereços do navegador para um endereço de IP, permitindo que a página seja carregada.

A tradução de nomes de domínio ou local hosts em um endereço de IP serve para gerenciar e otimizar o carregamento de páginas na internet. Dependendo da distância física entre o servidor responsável pelo armazenamento de dados e o dispositivo do usuário, a latência pode aumentar consideravelmente.

Dependendo do servidor DNS utilizado em um celular, PC ou roteador Wi-Fi, a velocidade de acesso aos sites poderá variar, pois a resolução/direcionamento do DNS poderá ser mais rápida ou devagar. Entenda como funciona o DNS e como tirar proveito disso.

ÍndiceO que é o DNS?Como funciona o DNS?Quais os tipos de servidores de DNS?Como é o fluxo de resolução de um DNS?O que é o DNS no celular ou PC?Onde mais posso configurar o DNS?Um servidor DNS pode bloquear anúncios?Qual a diferença entre o DNS e o DNS privado?

O que é o DNS?

DNS significa Domain Name System e é um serviço de diretório na internet ou outras redes de IP (Internet Protocol). O IP define as regras de transmissão de informações da rede no conjunto de protocolos da internet para redistribuir pacotes de dados. O Internet Protocol permite a interconexão de redes e essencialmente forma a internet.

Para entender melhor o funcionamento do DNS, é necessário entender que o serviço de diretório é um sistema que armazena, organiza e dá acesso a informações, agindo como se fosse um dicionário para consulta.

O diretório no DNS funciona por meio da associação do “IP Address” (endereço de IP) a um host local (“site”), que está associado a um nome de domínio.

Isso possibilita que o usuário apenas digite “tecnoblog.net” na barra de endereços e seja levado para a página desejada, sem a necessidade de digitar ou memorizar o endereço IP daquele servidor.

Como funciona o DNS?

O DNS serve para que, ao digitar um “site”, os “hostnames” (“sites”) sejam traduzidos para endereços de IP de um servidor que esteja mais próximo do usuário, fornecendo acessos mais rápidos. Os servidores são computadores conectados à internet distribuídos em diversas regiões que podem servir para armazenar dados de sites.

Sequestro de BGP ativou sistemas de proteção e derrubou rotas da Orange Espanha (Imagem: JJ Ying/Unsplash)

Quais os tipos de servidores de DNS?

Os servidores de DNS são divididos em quatro categorias. São elas:

Servidor Resolvedor recursivo: 1ª etapa de consulta ao DNS. Faz a ponte entre o cliente/usuário e o “nameserver” de DNS. Após o pedido de consulta, o servidor irá transmitir dados em cache ou enviar uma solicitação para um servidor raiz, seguida de outra solicitação para um servidor TLD e uma última para um autoritativo.

Servidor Raiz: tem a função de armazenar registros de DNS para servidores recursivos consultarem, além de direcionar o resolvedor recursivo para um servidor TLD como base no domínio de topo (exemplo: .com, .net, .org).

Servidor TLD (Top Level Domain): responsável por manter informações sobre todos os nomes de domínio que compartilham uma extensão de domínio comum (exemplo: .com, .net, .org) ou o que vier depois do último ponto em um URL.

Servidor Autoritativo: é última etapa na consulta de um nameserver DNS para um endereço de IP. Aqui há o atendimento de solicitações de servidores recursivos com informações específicas do nome de domínio que está sendo atendido (exemplo: tecnoblog.net) e endereço de IP.

Como é o fluxo de resolução de um DNS?

O fluxo de resolução de um DNS é o processo de “tradução” (mapeamento) de um nome de domínio para um endereço de IP. Ele é composto pelas seguintes etapas:

Etapa 1: o usuário insere o nome de um domínio (exemplo: tecnoblog.net) no navegador.

Etapa 2: o navegador envia uma “consulta de DNS recursiva” para a rede de internet.

Etapa 3: a solicitação de consulta é recebida por um servidor DNS recursivo.

Etapa 4: caso o servidor DNS recursivo tenha o endereço IP, ele irá responder ao usuário e a página (“site”) será carregada (exibida).

Etapa 5: se o servidor DNS recursivo não tiver o endereço IP, ele irá consultar outros servidores na seguinte ordem: servidor raiz, servidor TLD e servidor autoritativo.

O que é o DNS no celular ou PC?

A opção de indicar um servidor DNS nas configurações do celular ou PC diz respeito a qual serviço de DNS você deseja usar para navegar na internet.

Ao modificá-lo, você pode ganhar mais velocidade para acessar sites, pois é possível escolher aqueles servidores que estão mais próximos, ou mesmo mais eficientes, entregando assim uma latência menor na troca de informações.

Normalmente, há pelo menos a opção de inserir um servidor DNS primário e outro secundário. No caso do computador, há até a opção para um servidor terciário. A partir dessas configurações que é possível configurar o DNS do Google, por exemplo.

Alterando as configurações de DNS em celular Android (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Onde mais posso configurar o DNS?

Você pode configurar servidores DNS em dispositivos utilizados na transmissão da internet como, por exemplo, roteadores Wi-Fi. Desta forma, é possível garantir que os dispositivos conectados à rede usem o mesmo servidor DNS configurado no roteador.

Contudo, essa configuração se estende para outros dispositivos também, como tablets, consoles de videogame e dispositivos de internet das coisas.

Um servidor DNS pode bloquear anúncios?

Sim. Há servidores DNS capaz de bloquear anúncios. Além disso, é possível também um servidor DNS bloquear:

Acesso a sites desconhecidos que ofereçam algum risco de segurança ou que a empresa deseja que o funcionário não acesse.

Conteúdos considerados perigosos ou inapropriados.

Incidentes de ransomware e/ou malware.

Qual a diferença entre o DNS e o DNS privado?

A principal diferença entre o DNS público e o DNS privado é que o primeiro é acessível a qualquer pessoa na internet enquanto o segundo é um sistema restrito, utilizado em uma rede privada.

Ao utilizar um DNS público, você depende de provadores DNS de terceiros para gerenciar registros enquanto o DNS privado, uma única organização gerencia seus próprios registros de DNS e políticas de segurança.

O servidor DNS privado pode criptografar consultas DNS para proteger a privacidade do usuário quanto aos sites que ele acessa. No caso do servidor público, a atividade online da pessoa que o utiliza pode ser exposta ao seu ISP (provedor de internet).
O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se na quarta-feira muitos usuários conseguiram acessar o X/Twitter no Brasil, nesta quinta-feira (19), o acesso à rede social voltou a ser impedido. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) notificou provedores sobre o restabelecimento do bloqueio e afirma ter contado com o apoio da Cloudflare para isso.

Não houve nenhuma decisão judicial que favorecesse o “retorno” do serviço, tampouco um comunicado oficial a respeito. Os usuários no Brasil que conseguiram acessar o X/Twitter foram pegos de surpresa, na verdade.

Mas logo o mistério foi resolvido. O X/Twitter passou a utilizar serviços da Cloudflare como proxy reverso e, com isso, se desvencilhou dos bloqueios aplicados, explicou a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações).

Na prática, isso quer dizer que os servidores do X/Twitter passaram a receber solicitações por intermédio dos servidores da Cloudflare. Como os endereços IP associados à rede social é que estão bloqueados, e não os da Cloudflare, muitos usuários conseguiram, então, ter acesso ao serviço.

Anatel acionou Cloudflare para novo bloqueio

Logo após relatos sobre acesso ao X/Twitter no Brasil surgirem, a Anatel passou a tratar do caso. Em nota divulgar na manhã de hoje, o órgão afirma ter atuado junto de provedores e da Cloudflare para o bloqueio ser restaurado:

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que, ao longo do dia 18/9, constatou que a rede social X estava acessível a usuários, em desrespeito à decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

Com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudfare, foi possível identificar mecanismo que, espera-se, assegure o cumprimento da determinação, com o restabelecimento do bloqueio.

A conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF. Eventuais novas tentativas de burla ao bloqueio merecerão da Agência as providências cabíveis.

Não por acaso, o acesso ao X/Twitter no Brasil já não era mais possível para muitos usuários no Brasil na manhã de hoje. Era o esperado. De acordo com reportagem do UOL publicada na noite de quarta-feira, a Cloudflare “isolou” o tráfego do X/Twitter após ser notificada pela Anatel.

X/Twitter bloqueado (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

STF multa X/Twitter e Starlink em R$ 5 milhões por dia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu multar o X/Twitter em R$ 5 milhões por dia em que a rede social ficar acessível no Brasil por meio de técnicas que burlam os bloqueios aplicados, de acordo com apuração de Reinaldo Azevedo, no UOL.

Moares determinou que a rede social “suspenda a utilização de seus novos acessos pelos servidores CDN Cloudfare, Fastly e Edgeuno e outros semelhantes, criados para burlar a decisão judicial de bloqueio da plataforma em território nacional, sob pena de multa diária de R$ 5 milhões”.

A multa também será aplicada à Starlink, por responsabilidade solidária. Isso porque ambas os serviços fazem parte do conglomerado comandado por Elon Musk, mas a Starlink tem representação no Brasil, enquanto o X/Twitter, não.

X/Twitter diz que “desbloqueio” não foi intencional

Em nota publicada na própria rede social, o X/Twitter afirma que a restauração do serviço no Brasil não foi intencional:

Quando o X foi desativado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviços na América Latina deixou de estar acessível para a nossa equipe.

Para continuar oferecendo um serviço adequado a nossos usuários, mudamos de provedor de rede. Essa alteração resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros.

Enquanto esperamos que a plataforma volte a ficar inacessível novamente no Brasil, manteremos os esforços junto o governo brasileiro para retornar muito em breve para os usuários o Brasil.

O X/Twitter foi bloqueado no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no fim de agosto. A medida foi tomada depois de a rede social descumprir a exigência de indicar representantes legais para as suas operações no Brasil.

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa
Fonte: Tecnoblog

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta fez mais uma alteração nos avisos sobre uso de inteligência artificial em imagens, vídeos e áudios publicados no Facebook, no Instagram e no Threads. A partir da próxima semana, nos materiais que foram editados ou modificados usando IA generativa, o selo ficará em um menu, aparecendo apenas quando o usuário toca no ícone de três pontos acima da imagem.

Com isso, somente fotos, vídeos ou áudios inteiramente gerados com este tipo de tecnologia continuarão com o rótulo antigo. Nestes casos, o texto “Informações sobre IA” vai aparecer logo abaixo do nome de usuário de quem publicou o conteúdo.

Para achar o rótulo, usuário vai ter que abrir mais opções (Imagem: Divulgação / Meta)

Nas duas situações, ao tocar no selo, uma janela traz informações explicando que o material pode ter recebido diversas intervenções, que vão desde um pequeno retoque até a criação completa.

Selo rendeu críticas à Meta

Esta é a segunda mudança feita pela Meta nos selos empregados em Facebook, Instagram e Threads. A primeira versão tinha o texto “Criado com IA” e era aplicada a todas as imagens que passavam por qualquer alteração envolvendo inteligência artificial generativa.

Fotógrafos criticaram a medida, dizendo que a etiqueta estava sendo aplicada também a imagens com pequenas edições, como remover pequenos objetos ou mesmo recortar as fotografias.

Publicado por @yantastic Ver no Threads

Após este episódio, a Meta trocou o texto do selo para “Informações sobre IA”, em uma tentativa de deixar a identificação mais neutra.

“Assim como outras pessoas do setor, consideramos que nossas etiquetas não estavam alinhadas às expectativas das pessoas e nem sempre forneciam contexto suficiente”, disse a empresa em uma atualização de um blog post naquela ocasião.

Agora, ao distinguir imagens editadas com IA daquelas totalmente criadas com a tecnologia, a empresa parece ter concordado as reclamações.

“Nossa intenção sempre foi ajudar as pessoas a saber quando veem conteúdo feito com IA, e continuamos a trabalhar com empresas em todo o setor para melhorar nosso processo de rotulagem, para que os selos em nossas plataformas estejam mais alinhados com as expectativas das pessoas”, escreveu a Meta em uma nova atualização.

Mesmo assim, definir o limite entre edição e criação pode ser mais difícil do que parece. Recentemente, testes mostraram que a ferramenta Reimagine, do Google Pixel 9, destinada a pequenas alterações, é capaz de transformar fotos comuns em imagens falsas de desastres com apenas alguns toques.

Com informações: The Verge, Meta
Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens

Meta muda regras de rótulo para identificar uso de IA em imagens
Fonte: Tecnoblog

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

Pause Ads no YouTube para smart TV (imagem: Reddit/Antique_hardDrive)

O YouTube vem testando anúncios em vídeos pausados (Pause Ads) desde 2023. São grande as chances de o formato se tornar oficial: há indícios de que a plataforma está ampliando a exibição desse tipo de anúncio entre usuários de smart TVs.

É o que contam os veículos 9to5Google e Tech-Issues Today. De acordo com eles, há cada vez mais relatos de usuários em redes sociais e plataformas como Reddit notando o surgimento de anúncios quando um vídeo do YouTube é pausado em uma smart TV.

Esse movimento não surpreende. Em abril, Philipp Schindler, vice-presidente sênior e diretor de negócios do Google, comentou que os Pause Ads do YouTube vêm dando resultados satisfatórios para a companhia.

Na ocasião, o executivo declarou que o formato tem apresentado “fortes resultados de brand lift”, parâmetro que mede a eficácia de anúncios em vídeos.

YouTube (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um dos fatores que podem explicar a boa aceitação dos Pause Ads é o fato de esse tipo de anúncio não interromper a reprodução do vídeo, pois ele só aparece quando o conteúdo é pausado. O anúncio some quando o usuário toca no botão de dispensar ou simplesmente retoma a reprodução do vídeo.

O YouTube ainda não soltou nenhum comunicado que coloca os Pause Ads como um recurso oficial. Mas a exibição desse tipo de anúncio para mais usuários quatro meses após as declaração de Schindler é um forte indício de que a proposta continua sendo vista com bons olhos pela direção da plataforma.

Apesar disso, o recurso ainda está em teste. Isso significa que não é todo usuário de smart TV que se depara com Pause Ads no YouTube. Ainda não. Pudera: a implementação definitiva desse formato requer a avaliação não só da experiência dos usuários, mas também da percepção dos anunciantes.

Vale destacar que os Pause Ads no YouTube são direcionados a smart TVs. Mas não vai ser estranho se o formato for testado em outros dispositivos, especialmente nos que têm tela grande, como notebooks e tablets.

Pause Ads mais recente no YouTube (imagem: Reddit/Pale_Baker3255)

YouTube tem assinatura Premium (paga) como alternativa

Mesmo se os Pause Ads não vingarem, a plataforma continua experimentando novas abordagens de anúncios. Só para dar um exemplo, outro teste recente no YouTube envolve exibir anúncios em modo picture-in-picture, ou seja, em uma pequena janela que “flutua” sobre o vídeo reproduzido.

Assinar o YouTube Premium acaba sendo a forma mais efetiva de escapar dos anúncios na plataforma, portanto. Há quem recorra aos adblocks para esse fim, mas tem sido cada vez mais difícil usar bloqueadores de anúncios no YouTube.

O problema é que o YouTube Premium é pago, obviamente. No Brasil, a modalidade tem os seguintes preços:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários

YouTube está mostrando anúncios em vídeos pausados para mais usuários
Fonte: Tecnoblog

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Acesso à conta Gov.br não estava funcionando na tarde de 11 de setembro (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

O portal Gov.br e outros sites da administração federal ficaram indisponíveis na tarde desta quarta-feira (dia 11/09). A falha afetou serviços oferecidos por meio do portal e páginas ligadas a órgãos de Brasília, como as dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), da Justiça (MJ) e das Relações Exteriores (MRE), entre outras.

Segundo relatos na rede social Bluesky (que absorveu parte dos usuários do X após o bloqueio no Brasil), os problemas técnicos começaram por volta de 15h30.

Olha só @carlabigatto.bsky.social , todos os sites gov.br estão fora do ar no momento, não encontrei notícias sobre.[image or embed]— Le Hat de Palha (@lehatdepalha.bsky.social) September 11, 2024 at 3:56 PM

Gov.br morreu?

(Lugar novo pra reclamar que algum serviço caiu geral)— Magaiver (@overwatch.com.br) September 11, 2024 at 4:01 PM

Cerca de uma hora e meia depois, o Gov.br continuava fora do ar — ao tentar acessá-lo, a página nunca terminava de carregar. Já outras páginas, como as de ministérios e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por exemplo, apresentam lentidão.

Em resposta ao Tecnoblog, a assessoria de imprensa do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) enviou o seguinte comunicado:

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que o portal único do Gov.br passou por uma instabilidade na tarde desta quarta-feira (11), mas o problema foi resolvido e o portal já voltou ao funcionamento normal. As contas Gov.br e as plataformas que rodam serviços públicos digitais não foram impactados em nenhum momento.

Com informações: G1

Atualizado às 17h34 com a resposta do Serpro
Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)

Gov.br e sites do governo ficam fora do ar nesta quarta-feira (11)
Fonte: Tecnoblog

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google One Lite é um plano baratinho de 30 GB, mas ainda em teste (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em fase experimental, o Google criou uma opção de plano barata para quem precisa de mais armazenamento nas nuvens, mas não de muito. O Google One Lite, como é chamado, oferece 30 GB de capacidade, o dobro do plano gratuito. A novidade surgiu na Índia e custa o equivalente a R$ 4 por mês.

Caso se torne oficial, o Google One Lite será o plano mais barato da plataforma, portanto. Para você ter ideia, o plano Básico, o mais em conta disponível até o momento, sai por R$ 7,99 mensais no Brasil (ou R$ 1,99 nos dois primeiros meses durante a fase promocional).

Mas há limitações importantes. O Google One Lite tem a proposta de oferecer somente espaço de armazenamento extra, logo, não oferece os benefícios existentes nos outros planos, como crédito no Google Play, compartilhamento da assinatura com familiares e recursos de edição no Google Fotos.

Como destaca o Android Police, o novo plano é interessante para quem precisa de mais armazenamento no Gmail, Fotos ou Drive, por exemplo, não indo além disso.

Talvez seja por isso que o Google One Lite ainda não tenha sido anunciado oficialmente. Pelo menos por enquanto, o plano só aparece para alguns usuários na Índia.

É provável que o Google queira avaliar a aceitação da novidade para decidir por lançá-la ou não como algo disponível globalmente. Outra possibilidade é a de que o plano Lite seja lançado somente em alguns países, mas ainda não há informação a respeito.

Google One Lite surgiu na Índia (imagem: reprodução/The Indian Express)

Planos do Google One no Brasil

Como você já sabe, o Google One custa a partir de R$ 7,99 por mês no Brasil ou R$ 79,90 por ano (sem considerar valores promocionais). O resumo de todas as opções disponíveis no país é este:

Plano:GratuitoBásicoPremiumAI PremiumArmazenamento15 GB100 GB2 TB*2 TB*Valor–R$ 7,99 por mês ou R$ 79,90 por anoR$ 38,99 por mês ou R$ 389,90 por anoR$ 96,99 por mêsPrincipais recursos extras–Compartilhamento com 5 pessoasCompartilhamento com 5 pessoas + sem limite de itens no Editor Mágico do Google Fotos + recursos premium do Google WorkspaceRecursos do plano Premium + Gemini Advanced + Gemini no Gmail e outros apps

*A capacidade dos planos Premium pode ser expandida para até 30 TB.
Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento

Google testa plano One Lite barato que oferece 30 GB de armazenamento
Fonte: Tecnoblog