Category: Internet

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram já restringia conteúdos políticos no Reels (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Instagram e Threads vão parar de recomendar conteúdo político de contas que o usuário não segue. Isso se aplica à seção Explorar, Reels, recomendações no próprio feed e usuários sugeridos. A Meta, empresa dona das duas redes, diz que a mudança não afeta as contas que o usuário segue, e que existe a opção de voltar a ver recomendações desse tipo.

A companhia já tinha uma política assim para os Reels, mas agora ela será expandida para mais áreas das duas redes. O conceito de conteúdo político da Meta é bem amplo, incluindo publicações que envolvem leis, eleições e questões sociais. As novidades também estão no blog do Instagram e na página de transparência da Meta.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou as mudanças no Threads. “Não queremos amplificar proativamente conteúdo político de contas que você não segue”, explicou o executivo. “Nossa meta é preservar a opção de interagir com conteúdo político, respeitando o interesse de cada pessoa.”

Publicado por @mosseri Ver no Threads

Usuário pode reativar recomendações políticas

A Meta oferece opção de desativar essa restrição nas configurações da conta. Assim, o usuário volta a ver recomendações de conteúdos que “provavelmente mencionam governos, eleições ou questões sociais que afetam grupos de pessoas ou a sociedade toda”.

Contas profissionais no Instagram poderão verificar se elas estão elegíveis a ter seu conteúdo recomendado, com base no que publicaram recentemente. Para isso, é necessário acessar a área “Status da conta”. Por lá, dá para editar e remover posts ou até mesmo solicitar uma revisão.

Mosseri disse que não vai encorajar notícias no Threads (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Meta não recomenda conteúdo político no Facebook

A medida da Meta de diminuir as recomendações de conteúdo político no Instagram e no Threads segue o que a companhia adotou no Facebook. Desde 2022, a empresa fez mudanças no feed para reduzir a distribuição de publicações desse tipo.

Mosseri também já disse que o Threads seria diferente do X (antigo Twitter) e não iria encorajar notícias e discussões políticas. Para ele, o objetivo da nova rede era ser um lugar “menos raivoso” para conversas. Além disso, o executivo considera que jornalismo e assuntos políticos trazem escrutínio, negatividade e riscos de integridade, que não valem a pena.

Com informações: Meta, Instagram, TechCrunch, The Verge
Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político
Fonte: Tecnoblog

Google decide aposentar cache de páginas na busca

Google decide aposentar cache de páginas na busca

Cache do Google foi criado para acessar páginas que estavam fora do ar (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google não vai mais disponibilizar links para o cache das páginas nos resultados de busca. O recurso foi sendo abandonado ao longo dos anos e já tinha desaparecido para alguns usuários nos últimos meses. Agora, o fim foi confirmado por Danny Sullivan, relações públicas da pesquisa do Google.

Sullivan explicou a decisão em sua conta no X (antigo Twitter). “[O cache] era destinado a ajudar as pessoas a acessar páginas lá no passado, quando você não podia depender do carregamento de um site. Hoje em dia, as coisas melhoraram muito”, comentou. “Então, nós decidimos aposentá-lo.”

Hey, catching up. Yes, it’s been removed. I know, it’s sad. I’m sad too. It’s one of our oldest features. But it was meant for helping people access pages when way back, you often couldn’t depend on a page loading. These days, things have greatly improved. So, it was decided to…— Google SearchLiaison (@searchliaison) February 1, 2024

A ferramenta cache salvava sites da web em servidores do próprio Google. Assim, se o servidor estivesse com problemas, por exemplo, era possível acessar aquela versão. Nem sempre ela estava atualizada ou funcionava corretamente, mas em muitos casos, ajudava a conseguir a informação desejada.

Antigamente, os resultados de busca do Google tinham um link dizendo “Em cache” logo ao lado da URL. Com o tempo, ele foi movido para a seção “Sobre Este Resultado”. Nos últimos meses, alguns usuários perceberam que o botão desapareceu.

Versão em cache da página inicial do tecnoblog em 2 de março de 2018 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Ainda é possível acessar o cache de uma página com um truque. No Google, basta fazer uma busca por “cache:” e o endereço do site desejado. Porém, este operador de pesquisa também vai deixar de funcionar em breve, segundo Sullivan.

O fim nem chega a ser uma surpresa. Em 2021, Martin Splitt, que também trabalha na equipe de relações públicas da pesquisa do Google, disse que o cache era um “recurso legado sem manutenção”.

Cache contornava bloqueio e mostrava histórico

O cache também tinha outras utilidades, como comenta o Verge. Profissionais de SEO (otimização para motores de busca) usavam o recurso para saber como o Google estava “enxergando” suas páginas e as de concorrentes.

A ferramenta também ajudava a consultar versões antigas de páginas alteradas ou removidas. Além disso, ela ainda servia para acessar sites que estavam bloqueados em algumas regiões do mundo, sem precisar de VPN.

Wayback Machine também salva sites

Com o fim do cache, uma alternativa para acessar versões salvas de sites é o Wayback Machine, mantido pelo Internet Archive. O serviço mostra um histórico de versões salvas de um site ao longo do tempo.

Wayback Machine tem até visualização de calendário para acessar histórico de uma página web (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Sullivan, inclusive, diz torcer para que o Google passe a colaborar com o projeto, já que ele seria um bom substituto do cache. “Eu acho que seria bastante adequado para os objetivos de alfabetização informacional [da seção] Sobre Este Resultado”, comentou ele no X. Mesmo assim, ele não promete nada.

Com informações: The Verge, Search Engine Land
Google decide aposentar cache de páginas na busca

Google decide aposentar cache de páginas na busca
Fonte: Tecnoblog

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Em março de 2022, uma reportagem do The Washington Post revelou que o Facebook teria contratado uma firma de consultoria para lançar uma campanha difamatória contra o TikTok. Era um momento tenso para a empresa, que, pela primeira vez em sua história, registrava perda de usuários.

As redes sociais podem estar acabando, mas o Facebook, não (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A ideia da campanha era associar o TikTok a desafios e trends perigosas, criando uma imagem problemática para a empresa. O objetivo, é claro, era colocar algum empecilho no caminho do aplicativo de vídeos, provável destino dos usuários que abandonavam o Facebook.

O caso parecia indicar uma empresa desesperada, sem saber como preservar a relevância de seu principal produto. O TikTok, por sua vez, era o novo acontecimento no universo das mídias sociais. Um inesperado concorrente que evidenciava a falta de inovação do Facebook.

Só que muita coisa mudou de lá para cá. Os resultados financeiros mais recentes da Meta apresentam números sólidos. E isso inclui também o Facebook, que, diferente do cenário de 2022, cresceu em número de usuários.

No ano em que comemora seu vigésimo aniversário, a rede de Mark Zuckerberg mostra que ainda está bem viva.

Sinônimo de rede social

O Tecnocast 321 teve como tema os 20 anos do Facebook. Um dos pontos abordados na conversa foi a maneira como a plataforma conseguiu se definir como um sinônimo de rede social.

É claro que o Facebook não foi o primeiro site onde era possível criar um perfil, adicionar amigos, mandar recados e outras funções semelhantes. Antecessores como o Friendster e o Myspace já apresentavam essas funcionalidades. Isso sem falar no Orkut, queridinho entre os brasileiros.

Mas o jeito como o Facebook conseguiu concentrá-las num só lugar e expandir o aspecto social da rede é que o tornou o principal exemplar desse tipo de plataforma. Em dado momento, a quantidade de recursos disponíveis tornava difícil para qualquer outro concorrente oferecer algo que o Facebook já não tivesse.

Feed com atualizações, grupos fechados, páginas que podiam ser seguidas para acompanhar conteúdos específicos, chat, aniversários, eventos. Esse conjunto de elementos formava um ecossistema onde o usuário tinha inúmeros motivos para ficar.

No meio do caminho, a plataforma fazia experiências. Ajustes no feed; novos recursos, como o Facebook 360º (quem lembra?); e até mesmo uma tentativa de competir com a Twitch através do Facebook Gaming.

Site do Facebook (Imagem: Austin Distel/Unsplash)

Vários desses experimentos falhavam, e plataforma os deixava de lado. Na prática, eram tentativas de acrescentar ao que a rede já tinha de sólido. Mesmo quando coisas novas fracassavam, o de sempre continuava funcionando — e trazendo os usuários de volta.

Outro ponto que fortalecia ainda mais o Facebook enquanto rede social era que, em determinado momento, todo mundo já estava lá. Seus amigos, familiares, colegas de faculdade. Ir para outro lugar fazia menos sentido num contexto como esse.

É claro que tamanha concentração de gente num único espaço trouxe seus problemas. E os problemas do Facebook, apesar de seu indiscutível sucesso, se multiplicaram ao longo de seus 20 anos.

Privacidade, bolhas e desinformação

Por melhores que sejam os números reportados — 3.07 bilhões de usuários mensais e 2.11 bilhões de usuários diários —, é inegável que o Facebook de hoje tem um problema de imagem. Os inúmeros escândalos na plataforma são responsáveis por isso.

O mais famoso de todos é o da Cambridge Analytica, quando a empresa de consultoria política teve acesso a dados de 50 milhões de usuários. Tudo devido a permissões dadas a aplicativos externos. De posse dessas informações, foi possível disparar propaganda política direcionada.

A reputação da empresa saiu manchada, e continuaria assim devido a outros casos envolvendo falhas de privacidade. Outro ponto sensível foi a desinformação, que, segundo pesquisadores, recebia muito mais engajamento na plataforma do que histórias e matérias de fontes fidedignas.

A imagem do Facebook como um local cheio de fake news é herdada de eleições recentes, quando a circulação desse tipo de conteúdo se tornou lugar-comum na rede. Isso pôde ser verificado tanto no contexto das últimas eleições americanas quanto nas eleições brasileiras mais recentes.

Notificação para quem interagiu com fake news sobre COVID-19 (Imagem: Divulgação/Facebook)

Da mesma forma, passou-se a questionar mais o papel dos algoritmos na criação de bolhas ideológicas, que reforçam as convicções dos usuários pela oferta reiterada de conteúdos com os quais a pessoa já concorda. Uma espécie de barreira que dificulta o contato com quem pensa diferente.

Estes problemas certamente fizeram o Facebook perder usuários. A saída de muitos nessa época, combinada à perda de usuários mais jovens nos anos recentes, ajudou a criar a noção de uma rede decadente, onde apenas os nossos pais estão.

Os números, no entanto, continuam contando outra história.

Onde está o foco de Mark Zuckerberg?

Em 2021, o metaverso foi apontado como o projeto principal da Meta. A empresa ganhou até um novo nome por conta disso. Mas é evidente que a ideia não ganhou a tração que Zuckerberg gostaria.

Agora, o criador do Facebook e CEO de sua empresa-mãe volta sua atenção para inteligência artificial. Nenhuma surpresa aí: é o que todos no mercado de tecnologia estão fazendo.

Antes disso, houve o lançamento do Threads, concorrente do Twitter. E ainda outros projetos ao longo dos últimos anos que capturaram a atenção de Zuckerberg, desde streaming de vídeo até a criação de uma criptomoeda.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

Uma matéria recente da Bloomberg descreve essas mudanças de foco do chefão da Meta como tentativas de criar algo maior que o Facebook, que possa fortalecer as perspectivas da empresa para o futuro.

No entanto, o Facebook segue sendo o produto mais popular da Meta. Por mais que o crescimento não seja tão acentuado quanto no passado e que usuários jovens estejam migrando para o TikTok, algo no Facebook ainda faz com que mais de 2 bilhões de pessoas o acessem todos os dias.

Num momento em que se fala sobre o fim das redes sociais, com novas formas de consumo de conteúdo tomando o lugar das antigas formas de interação on-line, a maior rede de todas mostra que não está nem perto do fim.
Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum
Fonte: Tecnoblog

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado por ser fácil de usar (imagem: divulgação/Hostinger)

Se você vai criar um site, precisa escolher uma hospedagem versátil para ele. O serviço deve não só ser estável, mas também oferecer boas ferramentas de gerenciamento e criação de páginas. Nesse quesito, a Hostinger se destaca. A companhia tem um criador de sites com inteligência artificial que é muito bem avaliado no mercado.

O que é um criador de sites?

Criador de sites é uma ferramenta que permite a você montar a sua página sem precisar de conhecimentos em HTML, CSS, JavaScript e outros recursos de desenvolvimento web. Poderoso que é, o Criador de Sites da Hostinger possibilita que você crie blogs, portfólios, sites institucionais e lojas online em poucos minutos.

O procedimento padrão para montar um site consiste em contratar empresas ou profissionais de webdesign e desenvolvimento web. Mas os custos desses serviços tendem a ser elevados, o que os torna inviáveis para muitos freelancers, produtores de conteúdo e donos de pequenos negócios, por exemplo.

Para esses públicos, um criador de sites é a solução ideal. Esse tipo de ferramenta cria o site de acordo com as suas necessidades e ainda permite personalização, como acréscimo de logotipo e escolha das seções ou áreas que o site deve ter.

Isso quando o criador de sites é de boa qualidade. É neste ponto que a Hostinger chama a atenção.

A ferramenta da Hostinger pode criar sites comuns ou baseados no WordPress usando IA (imagem: divulgação/Hostinger)

Criador de Sites da Hostinger lidera ranking dos melhores

Um ranking que avalia os melhores criadores de site dos serviços de hospedagem mais populares tem a ferramenta da Hostinger como a mais bem avaliada, com uma pontuação de 4,9/5.

A razão para o Criador de Sites da Hostinger liderar a lista está na tecnologia. Essa é a única ferramenta do tipo que tem inteligência artificial generativa.

É possível criar um site profissional na Hostinger em poucos minutos (imagem: divulgação/Hostinger)

Com isso, você só precisa escrever que tipo de site quer criar e definir alguns parâmetros, como o estilo visual a ser implementado. A inteligência artificial (IA) da Hostinger analisa esses dados e, em poucos minutos, monta o seu site.

Depois, você só precisa finalizar o resultado escolhendo um logotipo, adicionando descrições, ajustando cores e inserindo dados de contato, por exemplo. É possível adicionar ainda elementos como galerias de imagens, mapas, ícones de redes sociais e campo para cadastro de e-mail.

Site gerado com o Criador de sites da Hostinger; é possível personalizá-lo ainda mais no modo de edição (imagem: divulgação/Hostinger)

Veja como criar um site do zero é fácil na Hostinger

O próprio Tecnoblog tratou de testar o Criador de Sites da Hostinger com IA. O resultado impressionou! No teste, pedimos para a ferramenta criar um portfólio online de fotografia.

Para isso, informamos o nome do site como “Tecnoblog Fotografia” e escolhemos a categoria “portfólio”. Em seguida, escrevemos a descrição do site para a IA com os seguintes dizeres:

“Quero criar um site de portfólio sobre fotografia de aniversários, casamentos, formaturas, happy hour e eventos esportivos”.

Em preferência de personalização, escolhemos “minimalista” e, em cores, marcamos “me surpreenda”.

Clicamos então em “Criar site” e, voilà, um site profissional foi apresentado trazendo categorias como “aniversários” e “formaturas”, área de depoimentos e até formulário de contato.

Você só precisa escrever para a IA da Hostinger como quer que seu site seja construído (imagem: divulgação/Hostinger)

Depois que o resultado é apresentado, basta fazer os ajustes finais inserindo logotipo, descrições, fotos próprias e outros detalhes. Você também pode mudar cores, fontes, ícones, entre vários outros atributos, tudo isso em uma interface intuitiva, que não requer programação.

Ah, sim: o site é responsivo, ou seja, já vem preparado para funcionar em celulares. Você ainda recebe orientações para otimizá-lo para as buscas do Google.

Hostinger: 99,9% de uptime e 10% desconto

O Criador de Sites está incluído em todos os planos de hospedagem da Hostinger com 12 meses ou mais de duração. E esse não é o único benefício. Os planos contratados têm uptime de 99,9%, o que significa que as chances de o seu site sair do ar são muito pequenas.

Além disso, a Hostinger oferece recursos como:

certificados de segurança (SSL) grátis e ilimitados

contas de e-mail profissional gratuitas

suporte 24 horas por dia via chat

interface em português

largura de banda ilimitada

servidores em vários países

domínio grátis por um ano (nos planos de hospedagem de 12 meses ou mais)

Os planos de hospedagem de sites da Hostinger começam em R$ 12,99 por mês. E quem utilizar o cupom TECNOBLOG ganha 10% de desconto na contratação.
Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso
Fonte: Tecnoblog

Domínio .internal pode virar opção para redes locais

Domínio .internal pode virar opção para redes locais

Ideia de domínio local surgiu em 2020 e ainda precisa passar por consulta pública antes de ser votada (Imagem: Thomas Jensen / Unsplash)

A Icann, entidade responsável por administrar os domínios de internet, propôs que a terminação .internal seja reservada para redes locais, assim como acontece com o endereço de IP 192.168.x.x, por exemplo. Assim, ela nunca poderia ser usada globalmente, facilitando o trabalho dos servidores DNS.

O comitê da Icann responsável para segurança e estabilidade sugeriu o desenvolvimento de um domínio de topo para redes internas em 2020. A entidade avaliou que alguns fabricantes e operadores de redes privadas já usam nomes de domínio para endereços locais.

O problema é que isso não é padronizado. Sem um acordo de qual nome usar, a prática pode forçar servidores DNS, responsáveis por “traduzir” endereços em números de IP, a receber pedidos incorretamente, processá-los e rejeitá-los.

Endereço 192.168.x.x geralmente é usado na hora de configurar um roteador. Domínio .internal teria função parecida. (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

A Icann avaliou 35 propostas para o nome do domínio de redes locais. No fim, o órgão ficou entre duas opções: .private e .internal. A primeira, porém, acabou rejeitada, já que dava uma ideia incorreta de privacidade. A proposta final é mesmo .internal.

O órgão abriu a ideia para debate, e depois disso, o conselho de diretores vai votar se o novo domínio será criado ou se outra medida será tomada. Vale dizer que, mesmo que o .internal vire realidade, não há nada que impeça as empresas de continuar usando ad hoc domínios de topo para redes locais. Ou seja, a bagunça pode continuar.

Internet vem ganhando vários novos domínios

O .internal não é o único novo domínio na internet. Recentemente, o Google Registry disponibilizou várias opções curiosas, como .meme, .ing, .new, .day, .dad e .boo. Canva e Adobe já registraram o draw.ing e o edit.ing, por exemplo.

Enquanto isso, algumas empresas recorrem a pequenos países na hora de criar seus sites. Um exemplo recente é de Anguilla. A pequena ilha no Caribe deve lucrar US$ 25 milhões por ano com seu domínio .ai, que desperta o interesse das companhias de inteligência artificial.

Com informações: The Register, PCWorld
Domínio .internal pode virar opção para redes locais

Domínio .internal pode virar opção para redes locais
Fonte: Tecnoblog

Os 20 anos do Facebook

Os 20 anos do Facebook

O Facebook está prestes a completar 20 anos de idade. O que começou como uma plataforma fechada para universitários acabou se tornando a rede social mais bem-sucedida do planeta, onde bilhões pessoas entram todos os dias. No entanto, há quem ache que o tempo do Facebook está ficando para trás, com novas formas de interação tomando o espaço da experiência que ele popularizou.

Os 20 anos do Facebook (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, compartilhamos nossas memórias do Facebook, relembramos alguns dos principais acontecimentos de sua história, e tentamos entender como a plataforma de Mark Zuckerberg se tornou sinônimo de rede social. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Ana Marques

Isabela Giantomaso

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: https://tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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Os 20 anos do Facebook

Os 20 anos do Facebook
Fonte: Tecnoblog

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Pesquisadores realizaram estudo ao longo de um ano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Estudo europeu analisou 7,4 mil buscas por avaliações de produtos no Google, Bing e DuckDuckGo.
As páginas de avaliação com mais links de afiliados apresentam menor qualidade textual e são mais otimizadas para SEO, afetando negativamente a experiência do usuário.
Uma inspeção manual mostrou que essas páginas de avaliação tendem a ser superficiais, com conteúdo pobre e excesso de links de afiliados.
Embora o Google realize atualizações periódicas no algoritmo para melhorar a qualidade dos resultados, os efeitos são limitados e temporários, indicando que ainda há espaço para melhorias significativas.

Um recente estudo conduzido por pesquisadores europeus mostrou que o Google, o Bing e o DuckDuckGo estão entregando resultados de busca piores aos seus consumidores – ao menos quando os usuários estão pesquisando por avaliações de produtos. É o que nos revela um trabalho científico que se estendeu por um ano e analisou quase 7,4 mil buscas na internet.

Os cientistas focaram especificamente em pesquisas por avaliações de produtos (os famosos reviews) porque é o tipo de conteúdo potencialmente impregnado com programas de afiliados. Ou seja, os donos dos sites incluem links diretos para compras daqueles mesmos produtos em lojas online.

O estudo conclui que as páginas que aparecem mais em cima nos resultados de busca “apresentam sinais de menor qualidade textual”. Normalmente elas são mais otimizadas para pesquisas na rede (o famoso SEO) e mais monetizadas com programas de vendas.

Spam de SEO

A inspeção manual mostrou que as páginas de review ficam mais fracas conforme ganham mais links de afiliados. Elas se parecem com listagens de tópicos e contam com um pouco de textos para preencher espaço. Em outras palavras, enchem linguiça. Essa combinação entrega pouco valor para o usuário, na visão dos pesquisadores.

Os chamados domínios de spam aparecem com frequência nas posições mais altas dos mecanismos de busca. O Bing e o DuckDuckGo parecem ser particularmente afetados por este problema, em que sites criados apenas para capturar termos de pesquisa (as keywords) surgem em primeiro lugar.

Os pesquisadores concluem que os reviews com mais links de afiliados normalmente possuem mais otimizações visando o SEO. “Isso conflita com as necessidades do usuário de informação correta e sem viés”, dizem eles.

Atualizações de algoritmo

Os buscadores estão se mexendo para tentar coibir este problema. O Google mesmo lança, de tempos em tempos, atualizações de algoritmo com o objetivo de melhorar os resultados de busca. A mais recente começou em novembro de 2023 e ainda está em andamento.

Os efeitos são “notáveis”, de acordo com a pesquisa, mas também duram pouquíssimo tempo. E mesmo assim, ainda é possível encontrar domínios com spam e textos com qualidade inferior nos três principais mecanismos de pesquisa. “Ainda há muito espaço para melhorias”, afirmam os cientistas.

Não custa lembrar que fizemos um Tecnocast inteirinho sobre este assunto. Vale escutar!

Com informações: Webis, The Register, Business Insider e Search Engine Journal
Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores

Estudo comprova: Google e outros buscadores estão piores
Fonte: Tecnoblog

Claro, TIM e Vivo empatam em teste de velocidade de internet móvel

Claro, TIM e Vivo empatam em teste de velocidade de internet móvel

As três principais operadoras do Brasil ofereceram, na média, serviços de qualidade próxima (Imagem: Divulgação/TIM)

Não existe diferença estatística entre as velocidades e a consistência da internet móvel de Claro, TIM e Vivo. É o que revela a mais recente pesquisa Speedtest da Ookla, com dados coletados durante o quarto trimestre de 2023. Os testes também apontam que Brasília é a cidade com a conexão mais rápida do Brasil.

Claro, TIM e Vivo ofereceram velocidades medianas de download por volta de 48 Mbps. A Vivo marcou 49,63 Mbps nos testes; a TIM, 49,42 Mbps; a Claro, 47,57 Mbps. Para a Speedtest Intelligence, não há vencedor estatístico.

Na medida de consistência, mais uma vez, os resultados são próximos. Este teste mede em quantos testes a velocidade ficou acima dos 5 Mbps de download e 1 Mbps de upload.

As três operadoras marcaram mais de 85% de consistência, sem grandes diferenças entre elas: a Claro com 86,3%, a Vivo com 86,3% e a TIM com 85,4%. Novamente, não há diferença estatística entre as medições para apontar um vencedor.

OperadoraVelocidade Média de Download (Mbps)Consistência (%)Vivo49,6386,3TIM49,4285,4Claro47,5786,3

E não só as operadoras que gostam de empatar! Os aparelhos de topo de linha também não tiveram diferença estatística nos resultados, com o iPhone 15 Pro um pouco melhor em download e o Galaxy S23 com upload levemente superior.

Nome do DispositivoMediana de Download (Mbps)Mediana de Upload (Mbps)Mediana de Latência Multi-Servidor (ms)iPhone 15 Pro279,3322,2240iPhone 15 Pro Max271,2821,4243Galaxy S23+265,0925,0939Galaxy S23265,0325,2639Galaxy S23 Ultra237,8423,7140

Galaxy S23 e Galaxy S23+ estão entre os aparelhos mais rápidos (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Brasília tem internet móvel mais rápida

Se as operadoras e os aparelhos mais rápidos têm desempenho próximo na internet, o mesmo não pode se dizer das cidades e estados brasileiros. Afinal de contas, a geografia e a cobertura influenciam muito a conexão, entre outros fatores.

O Distrito Federal tem a internet móvel mais rápida entre as unidades da federação, com 98,28 Mbps de velocidade mediana de download, seguido do Rio de Janeiro (57,37 Mbps) e do Ceará (55,13 Mbps).

EstadoMediana de Download (Mbps)Mediana de Upload (Mbps)Mediana de Latência Multi-Servidor (ms)Distrito Federal98,2817,5641Rio de Janeiro57,3713,1036Ceará55,1315,9648São Paulo54,8511,9938Paraná52,6112,6447Goiás52,1514,6260Pernambuco44,5714,6358Minas Gerais42,1612,2453Amazonas38,8210,7364Bahia38,6212,8774

Brasília e o Distrito Federal lideram listas de cidades e estados com internet móvel mais rápida (Imagem: Leonardo Sá/Agência Senado)

Entre as cidades, Brasília tem a conexão móvel mais rápida entre as cidades com mais habitantes, com velocidade mediana de download de 142,48 Mbps. Coincidentemente, ela capital foi a primeira a receber o 5G “puro”, lá em julho de 2022. Goiânia (GO), com 90,04 Mbps, e Fortaleza (CE), com 87,27 Mbps, completam o top 3.

CidadeMediana de Download (Mbps)Mediana de Upload (Mbps)Mediana de Latência Multi-ServidorBrasília (DF)142,4820,4239Goiânia (GO)90,0417,8656Fortaleza (CE)87,2719,1944Curitiba (PR)84,5115,9437São Paulo (SP)78,0615,1434Rio de Janeiro (RJ)77,5616,3233Recife (PE)59,0917,2555Belo Horizonte (MG)56,7415,9343Salvador (BA)54,4416,4066Manaus (AM)43,5211,5952

Com informações: Speedtest
Claro, TIM e Vivo empatam em teste de velocidade de internet móvel

Claro, TIM e Vivo empatam em teste de velocidade de internet móvel
Fonte: Tecnoblog

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Baixa demanda é um dos motivos para primeiro cabo submarino entre América do Sul e Ásia-Pacífico só ser construído agora (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google anunciou a construção do primeiro cabo submarino que irá ligar a América do Sul à região Ásia-Pacífico. Batizado de Humboldt, ele vai do Chile à Austrália, passando pela Polinésia Francesa. A estrutura percorrerá 9.200 km e ainda não tem previsão para ficar pronta. O projeto vai contar com apoio da estatal chilena Desarrollo País e da Agência de Correios e Telecomunicações da Polinésia Francesa.

A empresa diz que o Humboldt vai fortalecer a confiabilidade e a resiliência da conectividade digital no Pacífico. Segundo o Google, essa rota era uma ambição do governo chileno desde 2016. A falta de um cabo ligando a América do Sul à região Ásia-Pacífico era notável, a ponto do site da empresa TeleGeography ter um item dedicado à questão em sua página de FAQ.

“Não há muitos dados que precisam ser transferidos entre a Austrália e a América do Sul diretamente”, explica o texto. “Se esta situação estiver para mudar, você pode ter certeza que alguém vai construir um novo cabo no Pacífico Sul”. Bom, parece que este momento chegou.

Atualmente, nenhum cabo sai da América do Sul e chega à região Ásia-Pacífico (Imagem: Reprodução/SubmarineCableMap)

Apesar de celulares, computadores e outros itens usarem internet sem fio, geralmente, os dados viajam apenas até a antena mais próxima. Daí em diante, eles são levados por cabos de fibra ótica. Quando é necessário acessar uma informação que está em outro continente, os dados trafegam por cabos submarinos, instalados no leito dos oceanos.

Google investe em cabos e infraestrutura

O anúncio do Humboldt vem depois de outros projetos para a conectividade da Austrália e do Chile. Do lado da Austrália, em outubro de 2023, o Google anunciou novos planos para a iniciativa South Pacific Connect.

A empresa vai implantar dois cabos entre o país e os EUA. O primeiro se chama Tabua e passará por Fiji, enquanto o outro recebeu o nome de Honomoana e fará seu caminho pela Polinésia Francesa. A iniciativa também inclui um cabo de interligação entre Fiji e Polinésia Francesa, para conectar rotas transpacíficas, melhorando a confiabilidade e a capacidade das redes.

Já do lado chileno, o Google menciona projetos como o data center em Quilicura, a conectividade terrestre com a Argentina, cruzando a Cordilheira dos Andes, e o cabo Curie, que liga o país ao Panamá e à Costa Oeste dos EUA.

Com informações: Google, TechCrunch
Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália
Fonte: Tecnoblog

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub é bloqueado em mais dois estados após aprovação de lei de verificação de identidade (Imagem: Marco Verch/Flickr)

Resumo

O Pornhub bloqueou acessos provenientes da Carolina do Norte e de Montana, nos Estados Unidos.
Outras cinco regiões contam com bloqueio devido a leis locais que exigem verificação de identidade por meio de documentos.
A Aylo defende o uso de mecanismos dos próprios dispositivos, como ferramentas de controle parental em tablets e smartphones.

O Pornhub, popular site de vídeos adultos, bloqueou os acessos provenientes de mais dois estados americanos. Ao abrir o site, usuários da Carolina do Norte e de Montana verão um vídeo (permitido para menores) e um texto explicando o motivo do bloqueio. O Pornhub é contrário a decisão do legislativo desses estados de exigir a verificação de identidade através de documentos.

A Aylo, dona do Pornhub, também restringiu o acesso a sites de seus outros estúdios. A empresa é proprietária do Brazzers (que já foi até um meme) e outros sites gratuitos de vídeos para maiores. Com estes novos casos, a Aylo já bloqueou o acesso as suas páginas em sete estados americanos — todos eles aprovarem leis exigindo a verificação com documentos.

Pornhub defende verificação por dispositivos

No texto publicado nas páginas de bloqueio, a Aylo explica que defende a verificação por dispositivos. No site da Free Speech Coalition, uma associação sem fins lucrativos criada por integrantes da indústria pornográfica, há uma explicação sobre esse método de verificação.

Brazzers exibe texto explicando motivo do bloqueio nos estados afetados (Imagem: Reprodução/404Media)

A ideia é que as plataformas se utilizem das ferramentas já existentes de controle parental em tablets e smartphones. Por exemplo, um adolescente cujo celular esteja com o Controle dos Pais ativado não teria como acessar um site pornográfico, já que o próprio dispositivo faria essa verificação de idade.

A Aylo defende que o meio de verificação exigido pelos estados é um risco à privacidade do usuário. Além disso, a empresa (e o diretor da Free Speech Coalition) alega que que a lei não resolve o problema de crianças e adolescentes entrando nos sites.

Ao criar um método de verificação mais complexo, que exige um documento de identidade, os menores de idade podem seguir para páginas menos seguras — tanto no quesito de conteúdos quanto em riscos de malwares. A Aylo afirma que se preocupa com a segurança dos seus usuários e conteúdo (ainda que tenha sido multada por permitir a publicação de vídeos de vítimas de tráfico sexual no Pornhub).

Pornhub e Xvideos na UE

União Europeia classificou Xvideos e Pornhub em categoria de plataformas que devem seguir diretrizes mais rígidas (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

No fim de 2023, a União Europeia registrou o Pornhub e Xvideos (sem relação com a Aylo) como Plataformas Online Muito Grandes — VLOPs na sigla em inglês. Com isso, esses sites terão que seguir diretrizes mais rígidas de transparência e controle de conteúdo ilegal.

X/Twitter, Amazon, App Store, YouTube e Instagram são algumas plataformas que também são registradas como VLOPs. Para entrar nessa categoria, a plataforma precisa ter mais de 45 milhões de usuários ativos por mês.

Com informações: The Verge e 404Media
Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos
Fonte: Tecnoblog