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O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

Tecnologia D2D promete levar sinal a áreas não cobertas por meios terrestres (Imagem: Kevin Stadnyk/Unsplash)

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação sem fio entre satélites de baixa órbita e aparelhos. Essa comunicação direta com dispositivos móveis envolve a transmissão de sinais de rádio, de rede móvel, bem como de alertas de emergência.

O funcionamento do D2D baseia-se no uso de espectros MSS ou LMS para a comunicação dos satélites com os dispositivos. O serviço pode ser extremamente útil em regiões onde o sinal de torres terrestres não chega.

A seguir, saiba o que é Direct-to-Device, entenda sobre seu funcionamento, e confira vantagens e desvantagens da tecnologia.

ÍndiceO que é Direct-to-Device (D2D)?Para que serve a conexão Direct-to-Device (D2D)?Como funciona o Direct-to-Device (D2D)?Quais dispositivos são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?Quais celulares são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?Quais são as vantagens do Direct-to-Device (D2D)?Quais são as desvantagens do Direct-to-Device (D2D)?Qual é a diferença entre Direct-to-Device e comunicação por rede tradicional?Qual é a diferença entre Direct-to-Device e Direct-to-Cell?

O que é Direct-to-Device (D2D)?

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação sem fio direta entre satélites de baixa órbita (LEO) e dispositivos móveis (como smartphones e aparelhos IoT), sem necessariamente depender de intermediários como torres de celular e outros tipos de infraestruturas terrestres.

A expressão “Direct-to-Device” pode ser traduzida como “Direto para o Dispositivo”, e refere-se à comunicação direta com dispositivos pelos satélites mais próximos à Terra.

Para que serve a conexão Direct-to-Device (D2D)?

A tecnologia Direct-to-Device tem a função de permitir com que satélites de baixa órbita consigam enviar sinais de rádio, rede de internet ou avisos de emergência diretamente a dispositivos móveis.

Além disso, o D2D é visto como uma forma de complementar a infraestrutura terrestre de telecomunicações. Isso porque os satélites podem ser usados como alternativa para alcançar regiões em que os sinais das torres de celular não chegam, habilitando conexões de dispositivos móveis mesmo em áreas remotas.

Como funciona o Direct-to-Device (D2D)?

O conceito geral do Direct-to-Device envolve a comunicação direta de satélites de baixa órbita com dispositivos móveis. Mas para esse processo, pode-se usar dois espectros de frequência: Serviço Móvel por Satélite (MSS) ou Serviço Móvel Terrestre (LMS), incluindo o espectro para Telecomunicações Móveis Internacionais (TIM) terrestres.

No espectro MSS, o D2D utiliza as bandas L e S. Como esse espectro é reservado para serviços satelitais, há menos interferências na transferência de dados como voz, dados móveis (internet via satélite) e comunicação IoT. Em muitos casos, não há necessidade de estruturas regulatórias adicionais para o funcionamento do serviço.

Nesse molde, o sinal vai do satélite diretamente para o dispositivo, sem intermediários.

Apenas satélites de baixa órbita podem utilizar a tecnologia D2D (Imagem: Divulgação/Telefónica)

Já no espectro LMS, o Direct-to-Device funciona como um complemento às redes móveis terrestres, e os satélites funcionam como uma “torre de celular no espaço”, usando faixas das operadoras móveis. E no caso, operadores de satélites precisam fazer parcerias com operadoras de rede móvel (MNOs) para o compartilhamento do espectro.

Apesar de o sinal também partir do satélite para o dispositivo nesse modelo, o tráfego passa pelo controle terrestre das operadoras.

Quais dispositivos são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?

Dispositivos compatíveis com Direct-to-Device incluem smartphones, dispositivos IoT, carros e wearables, desde que tenham suporte para comunicação satelital (tratando-se de MSS) ou aos padrões globais LTE e 5G (tratando-se de LMS).

O selo de compatibilidade com Non-Terrestrial Networks (NTN) também é um indicador de suporte ao D2D.

Quais celulares são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?

Celulares com suporte a comunicação Non-Terrestrial Networks (NTN), padrão LTE ou 5G são compatíveis com a tecnologia Direct-to-Device.

Em testes de conexão satélite-celular no Brasil, a Anatel utilizou os smartphones Moto G4 Plus (Motorola), Galaxy S22 (Samsung) e iPhone 13 (Apple). Outros modelos como Moto razr 2025, Galaxy A15 5G, e Google Pixel 9 também são compatíveis com D2D.

Vale destacar que alguns modelos podem trazer certas limitações de uso, como a capacidade somente de trocar SMS, mas sem envio de fotos. Esses detalhes de compatibilidade devem variar de acordo com o serviço Direct-to-Device oferecido.

iPhone 13 Mini é um exemplo de smartphone compatível com D2D (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Direct-to-Device (D2D)?

A conexão D2D apresenta algumas vantagens de uso, principalmente para atender a áreas remotas. As vantagens do Direct-to-Device incluem:

Expansão na cobertura de sinal: o D2D pode ser uma solução para regiões em que o sinal terrestre não chega;

Independência de operação: no espectro MSS, o Direct-to-Device habilita a transferência direta de sinal para dispositivos, sem intermédio de infraestruturas terrestres;

Sem necessidade de configurações: se o dispositivo for compatível com D2D, o usuário não terá de executar nenhuma configuração extra para usar a tecnologia;

Alternância entre redes: aparelhos podem mudar da conexão terrestre para a D2D, de acordo com a disponibilidade de sinal.

Quais são as desvantagens do Direct-to-Device (D2D)?

A tecnologia D2D traz diversos desafios de uso, especialmente voltados para questões regulatórias. Dentre as principais desvantagens do Direct-to-Device, estão:

Desafios regulatórios: a tecnologia D2D depende de regulamentações específicas em regiões, de modo a adequar o uso do espectro de cada nação;

Questões de compatibilidade: dispositivos mais antigos podem não ser compatíveis com a tecnologia Direct-to-Device;

Capacidade limitada: as capacidades do D2D no espectro MMS ainda são limitadas, mais focadas em trocas de mensagem SMS, alertas, e envios de localização;

Interrupções durante uso: pode haver interrupções no sinal por conta da movimentação de satélites, o que interfere na experiência de conectividade de dispositivos.

Qual é a diferença entre Direct-to-Device e comunicação por rede tradicional?

O Direct-to-Device é uma tecnologia de comunicação direta entre satélites de baixa órbita e dispositivos móveis como smartphones e aparelhos IoT. O serviço não necessariamente depende de infraestrutura terrestre, e pode transmitir sinal para áreas não cobertas pelas torres de telecomunicações tradicionais.

Já a comunicação por rede tradicional utiliza infraestrutura física das operadoras (como torres e backhaul) para a transmissão de sinal para os aparelhos. Como consequência, regiões sem torres próximas tendem a não receber sinal.

Qual é a diferença entre Direct-to-Device e Direct-to-Cell?

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação entre satélites de baixa órbita e diversos aparelhos, como smartphones, carros e dispositivos IoT. O D2D abrange tanto o espectro MSS (que é independente de infraestrutura física) quanto o espectro LMS, que usa faixas das operadoras móveis e é conhecido como Direct-to-Cell.

Já o Direct-to-Cell (D2C) consiste em um tipo de D2D, mas cuja comunicação de satélites é voltada para smartphones. Esse tipo de tecnologia utiliza as mesmas faixas usadas pelas operadoras móveis, e por isso exige a colaboração entre operadoras de satélites e MNOs para uso compartilhado do espectro
O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis
Fonte: Tecnoblog

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

Entenda o que é e como funciona a Internet das Coisas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia que conecta objetos da nossa rotina à internet, para que se comuniquem e troquem dados. Essa conexão permite a criação de um ambiente inteligente e automatizado com os dispositivos “conversando” entre si.Os aparelhos IoT possuem sensores e softwares para coletar dados do ambiente, que são transmitidos e processados em servidores na nuvem. Então, aplicativos e assistentes virtuais podem ser usados para controlar esses dispositivos remotamente.É possível encontrar vários exemplos de IoT no nosso dia a dia, como sistemas de iluminação, de entretenimento e outros dispositivos inteligentes. Já na indústria, a tecnologia é aplicada para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a eficiência.A seguir, conheça mais sobre o que é a Internet das Coisas, como ela funciona e a sua importância.ÍndiceO que é Internet das Coisas?O que significa IoT?A Internet das Coisas surgiu como?Qual é a importância da Internet das Coisas?Como a Internet das Coisas funciona?Quais protocolos são usados por dispositivos da Internet das Coisas (IoT)Quais são os exemplos de dispositivos da Internet das Coisas?Quais são as vantagens da Internet das Coisas?Quais são as desvantagens da Internet das Coisas?Quais são os riscos de segurança da Internet das Coisas?Qual é a diferença entre Internet das Coisas e Inteligência Artificial?A Internet das Coisas usa Inteligência Artificial?O que é Internet das Coisas?A Internet das Coisas – ou IoT – é uma rede de dispositivos inteligentes conectados à internet que podem coletar e trocar dados entre si e a nuvem. Esses aparelhos com sensores e softwares embarcados permitem a automatização de tarefas e a otimização de processos.Assim, a IoT oferece benefícios como comodidade, eficiência e personalização. Algo que possibilita que os dispositivos inteligentes sejam adotados nas rotinas de ambientes domésticos, corporativos ou industriais.O que significa IoT?IoT é a sigla para Internet of Things (Internet das Coisas, em português). Esse termo é aplicado à rede de dispositivos conectados à internet que se comunicam entre si e com a nuvem, coletando e trocando dados.A Internet das Coisas surgiu como?A Internet das Coisas teve suas raízes no final da década de 1990, quando o termo foi cunhado pelo cientista da computação americano Kevin Ashton. O conceito central era conectar objetos do cotidiano à internet usando sensores, softwares, e outras tecnologias de comunicação.Ashton propôs o uso de chips de identificação por radiofrequência (RFID) para rastrear produtos na cadeia de suprimentos da Procter & Gamble. Então, a ideia mostrou o potencial da tecnologia para otimizar processos e coletar dados da operação.A IoT se expandiu rapidamente com avanço tecnológico no início dos anos 2000, especialmente com a redução do tamanho de componentes eletrônicos (hardware). Isso permitiu que os gadgets fossem adotados nos setores da indústria, saúde e agricultura.Para mais, a redução dos custos e o aumento da capacidade de processamento permitiu que a Internet das Coisas chegasse aos lares. Assim, a popularização de dispositivos inteligentes e assistentes virtuais tornou a tecnologia amplamente presente no dia a dia de várias pessoas. Echo Dot 4ª Geração é um exemplo de dispositivo inteligente conectado à Internet das Coisas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)Qual é a importância da Internet das Coisas?A Internet das Coisas tem revolucionado diversos setores, desde a indústria até a agricultura, proporcionando uma série de benefícios. Veja alguns exemplos:Automação residencial: controle de dispositivos remotamente por comando de voz ou apps, criação de ambientes inteligentes e aumento da segurança;Agricultura: dispositivos de monitoramento de condições do solo, clima, plantações e rebanhos. Coleta de dados para gestão de recursos e das cadeias de suprimentos;Indústrias: equipamentos para otimização de processos, redução de custos, sistemas de prevenção de falhas em maquinários e melhoria na qualidade dos produtos;Saúde: monitoramento remoto de pacientes por meio de dispositivos, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças e na personalização de tratamentos;Cidades inteligentes: gestão de tráfego, coleta de lixo, iluminação pública e outros serviços urbanos com ajuda de sensores e câmeras;Transporte: gadgets e softwares para acompanhar o desempenho de veículos, verificar condições de cargas, otimizar rotas e rastrear remessas;Varejo: personalização da experiência do cliente, sensores de otimização de estoques e melhoria da eficiência das operações.Como a Internet das Coisas funciona?A Internet das Coisas funciona por meio de uma estrutura de quatro camadas principais, cada uma com um papel essencial na coleta, transmissão, processamento e uso dos dados.Camada de percepção: base da IoT, é onde dispositivos físicos com sensores capturam dados do ambiente ou de objetos. Eles podem ser sensores de movimento, termostatos ou câmeras que transformam informações do mundo real em dados digitais;Camada de rede: os dados coletados pela camada de percepção são transmitidos para a nuvem ou outros dispositivos conectados. Isso ocorre por meio de redes sem fio (Wi-Fi, Bluetooth, 4G, 5G) ou protocolos de comunicação específicos (Zigbee);Camada de processamento: os dados transmitidos são analisados e interpretados por algoritmos de IA na nuvem, identificando padrões para tomada de decisões. O processamento também pode ocorrer mais próximo aos dispositivos com computação de borda para reduzir a latência;Camada de aplicação: a camada final traduz os dados processados em serviços e interfaces que o usuário pode interagir. Por meio de aplicativos para celulares, painéis digitais ou comandos de voz, a pessoa pode visualizar e controlar os dispositivos conectados remotamente.Quais protocolos são usados por dispositivos da Internet das Coisas (IoT)Os dispositivos da IoT utilizam diversos protocolos para se comunicar e funcionar, sendo otimizados para diferentes necessidades e ambientes. Os principais são:MQTT (Message Queuing Telemetry Transport): protocolo leve de publicação e assinatura, ideal para redes com baixa largura de banda e alta latência, amplamente usado em IoT industrial e monitoramento remoto;AMQO (Advanced Message Queuing Protocol): um padrão aberto para enfileiramento de mensagens, garantindo comunicação confiável e segura entre aplicações e dispositivos IoT;CoAP (Constrained Application Protocol): projetado para transferência web em redes com restrição de energia e perdas, adotado em dispositivos e redes com recursos limitados;HTTP/HTTPS (Hypertext Transfer Protocol): fundamental da comunicação web, usado para enviar dados a servidores web e serviços na nuvem de forma familiar e acessível;TCP (Transmission Control Protocol): protocolo central da internet que garante a entrega de dados de forma confiável, ordenada e sem erros, ideal para aplicações que exigem alta integridade de dados;DDS (Data Distribution Service): atua na troca de dados em tempo real, sendo adotado em aplicações IoT críticas em que a latência e a confiabilidade são essenciais, como sistema de controle;XMPP (Extensible Messaging and Presence Protocol): protocolo para comunicação em tempo real, usado para mensagens e informações de presença entre dispositivos;Bluetooth e BLE (Bluetooth Low Energy): usados para comunicação de curto alcance e baixo consumo de energia, comuns em dispositivos vestíveis, de saúde e redes locais de pequeno porte;Wi-Fi: padrão comum para redes locais sem fio, conectando dispositivos à internet e oferecendo alta largura de banda para aplicações diversas;Celular (4G/5G): oferece conectividade de longa distância e alta largura de banda para dispositivos que necessitam de mobilidade ou estão em áreas remotas;Zigbee: protocolo de rede mesh e de baixo consumo de energia, ideal para automação residencial, industrial e sensores que precisam formar redes robustas e eficientes;Z-Wave: especializado em automação doméstica, opera em uma frequência diferente do Wi-Fi e Bluetooth para evitar interferências, garantindo comunicação confiável;6LoWPAN (IPv6 over Low-Power Wireless Personal Area Networks): permite que dispositivos de baixo consumo de energia e com poder de processamento limitado se integrem diretamente a sistemas IoT baseados em IP;LwM2M (Lightweith Machine-to-Machine): protocolo de gerenciamento e controle de dispositivos IoT, frequentemente usado em conjunto com MQTT ou CoAP para funcionalidades adicionais;Modbus: amplamente usado em automação industrial para a comunicação entre controladores lógicos programáveis (PLCs) e outros dispositivos por linhas seriais;LoRaWAN (Long Range Wide Area Network): protocolo de rede de longo alcance e baixo consumo de energia, ideal para aplicações em cidades inteligentes, agricultura e monitoramento ambiental.Quais são os exemplos de dispositivos da Internet das Coisas?A Internet das Coisas está presente em diversas áreas do nosso dia a dia, conectando objetos do cotidiano à internet. Alguns exemplos de dispositivos IoT incluem:Casas Inteligentes: smart TVs, smart speakers, assistentes virtuais como Alexa e Google Assistente permitem controlar diversos aparelhos domésticos por voz ou apps, otimizando o consumo de energia e oferecendo mais conforto;Vestíveis: anéis inteligentes, relógios inteligentes, pulseiras fitness e outros dispositivos monitoram atividades físicas, batimentos cardíacos e outros dados de saúde, além de receber notificações de aplicativos e chamadas;Monitoramento de Saúde: sensores de glicose, bombas de insulina e outros dispositivos médicos conectados permitem um monitoramento contínuo da saúde, especialmente em tratamentos de doenças crônicas;Automóveis: sistemas de navegação, assistente de voz, sensores de estacionamento e outros recursos conectados tornam os carros mais seguros. Além disso, a IoT permite a coleta de dados de desempenho, otimizando a manutenção e reduzindo custos;Ferramentas industriais: sensores de temperatura, pressão, umidade e outros permitem monitorar processos industriais em tempo real, otimizando a produção, reduzindo tempo de inatividade e coletando dados para análises.Samsung Galaxy Ring é uma nova opção de vestíveis que podem estar conectados à Internet das Coisas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)Quais são as vantagens da Internet das Coisas?A Internet das Coisas oferece uma série de vantagens que mudam como interagimos com o mundo ao nosso redor:Automação: a IoT automatiza tarefas, desde controlar a iluminação em casa até otimizar processos industriais. Isso resulta em maior eficiência, redução de custos e, em muitos casos, maior segurança;Conectividade: a IoT conecta dispositivos e sistemas, permitindo a troca de dados em tempo real. A conectividade possibilita a criação de ambientes interligados, como casas conectadas e cidades inteligentes;Dados em tempo real: a coleta de dados em tempo real permite monitorar processos, identificar problemas e tomar decisões mais precisas e rápidas. Por exemplo, sensores em equipamentos industriais podem detectar falhas antes que elas causem problemas;Experiência do usuário: a IoT personaliza experiências, tornando produtos e serviços mais atrativos. Por exemplo, um smart speaker que toca podcasts de notícias pela manhã após o usuário solicitar essa ação frequentemente;Otimização de processos: a análise de dados coletados permite otimizar processos em diversos setores, como indústria, agricultura e saúde;Sustentabilidade: a IoT contribui para a sustentabilidade ao permitir a redução do consumo de energia e recursos. Prédios inteligentes, por exemplo, podem ajustar o uso do ar-condicionado central conforme a ocupação e condições climáticas.Quais são as desvantagens da Internet das Coisas?A Internet das Coisas, apesar das suas vantagens, apresenta algumas questões vistas como desvantagens. Por exemplo:Gerenciamento complexo: a gestão de vários dispositivos inteligentes simultaneamente pode ser complexa e exigir conhecimento técnico, afastando usuários menos familiarizados com tecnologia;Compatibilidade: a falta de um padrão universal nas telecomunicações pode, em alguns casos, limitar a interoperabilidade entre diferentes dispositivos e plataformas;Segurança: a crescente conectividade aumenta o risco de ataques cibernéticos, como invasões, sequestros de dispositivos e vazamentos de dados;Dependência da rede: a maioria dos dispositivos IoT é altamente dependente da conexão estável à internet. Uma falha na rede pode afetar o desempenho e a disponibilidade dos serviços;Custo: a implementação e manutenção de sistemas IoT podem envolver custos elevados, tanto em hardware quanto em software.Quais são os riscos de segurança da Internet das Coisas?A Internet das Coisas pode apresentar riscos à segurança, caso os usuários não tenham cuidados com os dispositivos e seus dados. Alguns deles são:Falta de criptografia: muitos dispositivos não protegem as informações transmitidas, facilitando a interceptação de dados pessoais e sensíveis por hackers;Exposição de dados: ao se conectar à internet, os dispositivos podem coletar dados pessoais, como nome, endereço e hábitos, que podem ser usados por hackers para fins maliciosos. Crie senhas fortes para proteger suas contas e redes Wi-Fi;Roubo de dispositivos: criminosos podem explorar vulnerabilidades de dispositivos desprotegidos ou desatualizados para controlá-los remotamente e monitorar atividades. Se possível, mantenha os gadgets inteligentes sempre atualizados;Ataques de negação de serviço (DoS): hackers podem sobrecarregar dispositivos ou redes inteiras, deixando os aparelhos conectados indisponíveis para uso.Inteligência Artificial tem forte participação na Internet das Coisas (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)Qual é a diferença entre Internet das Coisas e Inteligência Artificial?Internet das Coisas é uma rede de dispositivos inteligentes conectados à internet, capazes de coletar e trocar dados. Esses gadgets podem automatizar tarefas e otimizar processos em diversos setores, desde casas inteligentes até indústrias.A Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que busca criar sistemas capazes de simular a inteligência humana. Um exemplo são os algoritmos de Machine Learning, que permitem que os sistemas de IA identifiquem padrões nos dados coletados pela IoT, tomando decisões e realizando previsões.A Internet das Coisas usa Inteligência Artificial?Sim, a Internet das Coisas usa significativamente a Inteligência Artificial. A IA permite que os dispositivos IoT analisem grandes quantidades de dados coletados por sensores, identificando padrões e tendências.Isso possibilita a criação de experiências personalizadas, como o acendimento automático das luzes de casas inteligentes. Já em um processo industrial, a IA analisa os dados dos sensores de IoT para identificar sinais de desgaste e prever falhas graves antes que elas ocorram.Para mais, a IA permite que os dispositivos IoT tomem decisões autônomas, otimizem o consumo de energia e se adaptem às mudanças no ambiente. Todas essas etapas são realizadas sem a intervenção humana.O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações

O que é Internet das Coisas (IoT)? Entenda como funciona e veja exemplos de aplicações
Fonte: Tecnoblog

Anatel processa TIM por má-fé e obtém vitória no DF

Anatel processa TIM por má-fé e obtém vitória no DF

TIM queria cobrar franquia mensal de dispositivos IOT (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A TIM foi condenada por litigância de má-fé ao abrir múltiplos processos sobre a cobrança de franquia mensal para dispositivos IoT.
A operadora pagará uma multa de 10 salários mínimos, equivalente a pouco mais de R$ 14 mil, após decisão judicial favorável à Anatel.
A Anatel, representada pela AGU, bloqueou a tentativa da TIM de impor a cobrança, e a decisão reforça que práticas semelhantes não serão toleradas.

A Agência Nacional de Telecomunicações venceu a TIM num processo judicial que envolve má-fé da operadora. A agência reguladora questionava a conduta da TIM em abrir diversas ações na Justiça para tratar de um mesmo assunto, o que se caracteriza como litigância de má-fé.

A TIM foi condenada a pagar dez salários mínimos para a Anatel, o equivalente a pouco mais de R$ 14 mil. “O simbolismo da decisão indica que esse comportamento não passará despercebido e não será tolerado pelo Judiciário”, declarou a agência em nota à imprensa.

A TIM queria cobrar franquia mensal das MVNOs que oferecessem serviços para dispositivos de M2M e IoT. Após a Anatel barrar este formato de negócio, a operadora começou os variados processos, que se tornaram alvo da recente decisão judicial.

A Anatel foi representada pela Advocacia Geral da União, órgão apropriado para casos assim.

O Tecnoblog tenta contato com a TIM para saber se a empresa pretende recorrer da decisão. O processo número 1100814-17.2023.4.01.3400 está atualmente na 6ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal.

Anatel processa TIM por má-fé e obtém vitória no DF

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Fonte: Tecnoblog

Hackers usam 3 milhões de escovas de dente inteligentes em novo ataque

Hackers usam 3 milhões de escovas de dente inteligentes em novo ataque

Cibercriminosos invadiram 3 milhões de escovas de dente para ataque DDoS (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Três milhões de escovas de dente elétricas inteligentes foram usadas em um ataque DDoS. O caso foi divulgado pelo veículo suíço Aargauer Zeitung, que não revelou as marcas envolvidas e nem a empresa que foi alvo. O jornal apenas informou que o alvo era da Suíça e o ataque DDoS causou um prejuízo de milhões de euros.

Os ataques DDoS utilizam diversos dispositivos com acesso à internet para sobrecarregar um site ou serviço. Com isso, os hackers causam prejuízos ao alvo. Em alguns casos, quando o ataque não é mitigado, o grupo cibercriminoso pode exigir uma quantia para cessar a atividade.

Com mais produtos ganhando conexão com internet, integrando a Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês), fica mais acessível invadir dispositivos e criar uma botnet. Essa botnet, formada por milhares de eletrônicos conectados, é então usada pelos cibercriminosos para atacar os alvos.

Escovas inteligentes com vulnerabilidade no sistema operacional

Jornal não divulgou marca das escovas e nem empresa atacada; escovas inteligentes trazem recurso para monitorar escovação (Imagem: Divulgação/Oral-B)

De acordo com o site, os cibercriminosos se aproveitaram de uma vulnerabilidade no sistema operacional das escovas, que é baseado em Java. Você pode estar se perguntando: qual é o objetivo de ter uma escova inteligente? Esses produtos monitoram a escovação e utilizam um app no smartphone para compartilhar essas informações.

Usar 3 milhões de escovas de dentes em um ataque DDoS tem o seu valor cômico. No entanto, com mais empresas investindo em produtos inteligentes, como babás eletrônicas, campainhas, lâmpadas e até micro-ondas, há mais dispositivos que podem ser invadidos. O risco aumenta quando uma empresa não investe na segurança do produto ou se o usuário não atualiza o sistema.

Como ser vítima de um ataque cibernético pode prejudicar a imagem, é pouco provável que a Fortinet divulgue as marcas das escovas e a empresa alvo do DDoS — pelo menos nesse primeiro momento. Se você tem uma escova inteligente e recentemente teve que instalar alguma atualização importante, mande um “alô” para nós.

Invasões para ataques DDoS são mais prováveis

Ataques DDoS se aproveitam de produtos IoT com baixa segurança (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O caso das invasões às escovas de dentes é um bom gancho para relembramos um especial feito pelo Tecnoblog. No ano passado, publicamos sobre os possíveis riscos de invadir uma webcam.

No texto, Pietro Delai, diretor de pesquisa e consultoria da IDC na América Latina, explica que dispositivos IoT são os principais alvos de invasões, justamente porque podem ser usados em ataques DDoS, como foi o caso das escovas de dentes.

Com informações: Tom’s Hardware, Golem.de e Aargauer Zeitung
Hackers usam 3 milhões de escovas de dente inteligentes em novo ataque

Hackers usam 3 milhões de escovas de dente inteligentes em novo ataque
Fonte: Tecnoblog