Category: Inteligência Artificial

Superinteligência

Superinteligência

Mark Zuckerberg está apostando bilhões num novo grande objetivo: a Superinteligência Pessoal. Para isso, o CEO da Meta contratou alguns dos maiores talentos de IA do mercado, “roubando” diversas figuras-chave de empresas rivais. No entanto, a visão de futuro trazida por Zuckerberg ainda parece em tanto vaga, apesar de tantos investimentos.

Superinteligência (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, discutimos esse futuro que a Meta tem em mente. O que seria a Superinteligência vislumbrada pela empresa? E de que maneira ela chegará nas mãos das pessoas, tornando-se a Superinteligência Pessoal? Dá o play e vem com a gente entender essa história (ou, quem sabe, fica mais confuso).

Participantes

Thiago Mobilon

Thássius Veloso

Josué de Oliveira

Emerson Alecrim

Citado no episódio

Carta original de Mark Zuckerberg: “Personal Superintelligence“. Tradução para o português: “Superinteligência pessoal para todos”.

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

Assine o Tecnocast

YouTube

Apple Podcasts

Spotify

Pocket Casts

Android (outros apps)

Feed RSS

Buzzsprout

Superinteligência

Superinteligência
Fonte: Tecnoblog

Google faz chacota da Apple em novo comercial do Pixel 10

Google faz chacota da Apple em novo comercial do Pixel 10

Google faz menção ao Apple Intelligence em teaser do Pixel 10 (ilustração: Tecnoblog)

Resumo

Google lançou um comercial que satiriza a Apple pela demora em atualizar a Siri com IA, promovendo o Pixel 10 como uma alternativa.
Craig Federighi, da Apple, afirmou que desafios técnicos na criação de uma nova arquitetura para a Siri atrasaram as melhorias anunciadas.
O Pixel 10 tem lançamento previsto para 20 de agosto, mas o Google não tem tradição de vender o celular no Brasil.

O Google lançou nessa segunda-feira (04/08) uma nova campanha publicitária para promover o seu próximo smartphone, o Pixel 10. A ação mira diretamente uma das grandes promessas não cumpridas pela Apple: a aguardada atualização da assistente de voz Siri com recursos avançados de inteligência artificial.

No vídeo de 30 segundos, publicado no YouTube e no X/Twitter, o Google sugere que os consumidores não precisam esperar por recursos que seus aparelhos já oferecem.

Demora na chegada da Siri com IA

A campanha do Google é uma clara alusão ao atraso da Apple em trazer os recursos do Apple Intelligence à Siri — promessa feita desde o lançamento do iPhone 16, há quase um ano. O vídeo também funciona como um teaser para o evento de lançamento do novo Pixel, marcado para 20 de agosto.

Usuários da Apple esperavam uma Siri mais robusta e personalizada, mas o fato é que a revolução na assistente virtual ainda não chegou. Como destaca o 9to5Mac, a empresa de Cupertino chegou a adiar as melhorias e até remover um comercial que promovia as futuras capacidades da assistente.

Segundo Mark Gurman, da Bloomberg, uma reunião interna recente revelou que o vice-presidente sênior de engenharia de software da empresa, Craig Federighi, atribuiu os atrasos na Siri com IA a dificuldades técnicas na criação de uma arquitetura híbrida, que combinaria processamento local e na nuvem.

A Apple estaria, agora, trabalhando em uma nova versão da assistente com uma arquitetura completamente renovada. “Isso nos colocou em posição de entregar uma atualização muito maior do que imaginávamos”, teria dito Federighi. Ele acrescentou que “não há projeto que as pessoas estejam levando mais a sério”.

Em junho, o mesmo executivo disse publicamente que a entrega da atualização da Siri “levaria mais tempo” do que o imaginado.

Google Pixel não é vendido oficialmente no Brasil

Pixel 10 será lançado em 20 de agosto (imagem: divulgação/Google)

Apesar da repercussão da campanha do Google, vale ressaltar que, historicamente, a empresa não tem tradição de lançar e comercializar a linha Pixel no Brasil.

A big tech tem investido pesado em inteligência artificial e integrado esses recursos à sua linha de smartphones. Funções como o Circle to Search (Circular para Pesquisar), a tradução em tempo real e as ferramentas de edição de fotos com IA, como o Magic Eraser (Borracha Mágica), são diferenciais que a empresa busca destacar para atrair consumidores.

O lançamento do Pixel 10, marcado para 20 de agosto, é aguardado com expectativa, não somente pelos novos recursos de hardware, mas principalmente pelas novas funcionalidades de software e IA que devem chegar. Vazamentos já deram algumas pistas sobre o design e as especificações do aparelho, mas os principais trunfos devem ficar para o evento oficial do Google.

Com informações da Bloomberg, 9to5Mac e The Verge
Google faz chacota da Apple em novo comercial do Pixel 10

Google faz chacota da Apple em novo comercial do Pixel 10
Fonte: Tecnoblog

Reddit quer atrair usuários para seu próprio buscador

Reddit quer atrair usuários para seu próprio buscador

Reddit se tornou destino para quem quer ler opiniões autênticas (Imagem: Brett Jordan/Unsplash)

Resumo

Reddit planeja expandir sua busca nativa e integrar mais o Reddit Answers, ferramenta de IA, para crescer ainda mais.
A plataforma tem 416,4 milhões de usuários ativos semanais, enquanto sua busca nativa alcança 70 milhões.
A estratégia do Reddit visa se proteger da IA do Google, que implementou ferramentas que diminuem cliques em links.

O Reddit vai concentrar esforços para se tornar um buscador e atrair pessoas que estão à procura de informações, de acordo com Steve Huffman, CEO da empresa. Em uma carta para investidores, ele apresentou a estratégia da plataforma para continuar crescendo.

“Toda semana, centenas de milhões de pessoas vão ao Reddit em busca de conselhos, e estamos transformando cada vez mais essa intenção em usuários da busca nativa do Reddit”, afirmou Huffman.

Reddit Answers resume o que usuários discutiram (imagem: divulgação/Reddit)

O Reddit tem 416,4 milhões de usuários únicos ativos semanalmente, enquanto a busca nativa tem 70 milhões. Já o Reddit Answers, ferramenta que usa inteligência artificial para gerar respostas com base nos comentários dos fóruns, chegou a 6 milhões — no primeiro trimestre, esse número era de apenas 1 milhão.

Uma parte da estratégia da empresa é justamente expandir o Reddit Answers globalmente e integrá-lo de maneira mais profunda na busca. Atualmente, a ferramenta está disponível apenas em inglês.

Vale dizer que a rede já oferece uma ferramenta de tradução automática. Como grande parte do conteúdo dos fóruns está em inglês, isso pode ajudar quem não domina o idioma a ler informações, relatos e opiniões.

Reddit tenta se proteger contra IA do Google

Como nota o Verge, o plano de atrair usuários para sua própria ferramenta de busca também serve como proteção contra as mudanças que o Google vem promovendo na busca.

A gigante de Mountain View aposta alto na inteligência artificial. Primeiro, implementou as AI Overviews, respostas geradas pela tecnologia com base nos resultados da pesquisa, e em breve deve liberar o AI Mode, que praticamente transforma o buscador em um chatbot.

Uma das consequências dessas ferramentas é que menos pessoas estão clicando nos links para encontrar informações. Sites são os grandes afetados, mas o Reddit também pode sofrer.

Durante os últimos anos, a plataforma de fóruns ganhou audiência à medida que as pessoas começaram a fazer buscas no Google adicionando “reddit” após os termos, como forma de encontrar respostas mais autênticas, escritas por humanos, com base em experiências reais.

“O Reddit é uma das poucas plataformas posicionadas para se tornar um destino de buscas. Nós oferecemos algo especial: variedade de conversas e conhecimento que não são encontrados em nenhum outro lugar”, escreveu Huffman no documento.

Se as AI Overviews e o AI Mode passarem a dar respostas que satisfaçam as necessidades dos usuários, o Reddit pode se tornar menos interessante para essas pessoas.

Em 2024, a plataforma fechou acordos com OpenAI e Google para compartilhar dados — e receber por isso. É outra forma de se proteger contra a concorrência da IA.

Com informações do Verge e do Search Engine Journal
Reddit quer atrair usuários para seu próprio buscador

Reddit quer atrair usuários para seu próprio buscador
Fonte: Tecnoblog

Google começa a usar IA para estimar idade de usuários e aplicar restrições

Google começa a usar IA para estimar idade de usuários e aplicar restrições

Google investe em inteligência artificial há mais de uma década (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google vai implementar uma IA para estimar a idade dos usuários com base em padrões de busca e consumo de vídeos no YouTube.
Usuários menores de 18 anos terão restrições, como bloqueio de anúncios personalizados e limitações no YouTube e Google Play.
A medida visa reforçar a segurança de jovens na plataforma, atendendo a pressões regulatórias e exigências legais.

O Google deu início a uma nova fase no uso de inteligência artificial para estimar a idade dos clientes de suas variadas plataformas. A empresa anunciou que, nas próximas semanas, passará a utilizar algoritmos para analisar comportamentos online e determinar automaticamente se uma conta pertence a alguém com menos de 18 anos. A novidade vale inicialmente para os Estados Unidos.

A tecnologia será inicialmente aplicada a um número restrito de usuários, mas a meta é expandir o sistema gradualmente. Se o algoritmo concluir que o usuário é menor de idade, as mesmas restrições aplicadas a contas que se declaram como pertencentes a adolescentes serão automaticamente ativadas.

Como funciona o sistema de estimativa de idade do Google?

A ferramenta usa inteligência artificial para cruzar diferentes dados de comportamento, com o objetivo de inferir a idade da pessoa. As principais fontes de análise incluem os termos pesquisados no Google e o tipo de conteúdo visualizado no YouTube. De acordo com a empresa, essas informações são suficientes para indicar, com certo grau de precisão, se a conta pertence a um menor de 18 anos.

A IA não se baseia em dados visuais, como fotos ou vídeos, nesta etapa inicial. Em vez disso, a análise é baseada no padrão de uso dos serviços — como buscas frequentes por conteúdos voltados a adolescentes ou visualizações de vídeos relacionados à adolescência. A ideia é identificar perfis de consumo típicos de jovens e aplicar medidas protetivas, mesmo em casos em que os usuários não tenham informado sua idade corretamente no cadastro.

Caso o sistema cometa erros e um adulto seja identificado como menor de idade, há opções de correção, como o envio de uma foto de um documento oficial ou uma selfie para verificação manual. Essa opção já existe em outros contextos da plataforma, como na confirmação de identidade para monetização no YouTube.

As principais fontes de análise incluem os termos pesquisados no Google e o tipo de conteúdo visualizado no YouTube (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais restrições serão aplicadas aos menores de idade?

No YouTube, será ativado o recurso de lembrete de horário para dormir e o sistema passará a limitar as recomendações de vídeos. Além disso, a funcionalidade de Linha do Tempo no Google Maps será desativada, e anúncios personalizados deixarão de ser exibidos. Na Google Play, o usuário será impedido de baixar aplicativos voltados para o público adulto.

A empresa afirma que a intenção é tornar as plataformas mais seguras e adequadas para o público jovem, atendendo a uma pressão crescente por parte de governos e autoridades de proteção à infância. Nos Estados Unidos, parlamentares vêm exigindo medidas mais rigorosas de verificação etária. O Reino Unido, por sua vez, iniciou a implementação de exigências semelhantes, afetando plataformas como Reddit, Discord, Spotify e Bluesky, que agora precisam garantir formas de confirmar a idade dos usuários.

Com informações do The Verge
Google começa a usar IA para estimar idade de usuários e aplicar restrições

Google começa a usar IA para estimar idade de usuários e aplicar restrições
Fonte: Tecnoblog

China questiona Nvidia por possível backdoor em chip de IA vendido no país

China questiona Nvidia por possível backdoor em chip de IA vendido no país

Órgão chinês realizou reunião com representantes da Nvidia para tratar de “problemas de segurança” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

China questiona a Nvidia sobre possíveis falhas de segurança no chip H20, como monitoramento de localização e desligamento remoto.
GPU foi desenvolvida especialmente para o mercado chinês e teve suas vendas recentemente retomadas após um acordo entre a empresa e autoridades locais.
A disputa expõe as tensões geopolíticas na IA e levanta dúvidas sobre o chip e as acusações da China.

A Nvidia voltou a enfrentar obstáculos em sua tentativa de retomar as vendas no mercado chinês. A Administração do Ciberespaço da China (CAC, na sigla em inglês) convocou representantes da empresa para explicar supostos problemas de segurança no chip H20, desenvolvido para contornar as restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos.

Segundo a autoridade chinesa, especialistas em IA dos EUA teriam identificado um backdoor no chip da Nvidia, mecanismos de rastreamento de localização e desligamento remoto. Os recursos foram tratados como graves ameaças à segurança nacional, e o órgão exigiu documentação técnica detalhada sobre o funcionamento do hardware.

Qual a alegação da China sobre os chips da Nvidia?

Em comunicado divulgado nessa quinta-feira (31/07), o órgão de cibersegurança da China afirmou ter realizado uma reunião com representantes da Nvidia para tratar de “problemas sérios de segurança” nos chips desenvolvidos pela empresa.

De acordo com o texto, os chips conteriam funcionalidades capazes de monitorar localização e permitir o desligamento remoto dos dispositivos — algo que, segundo o governo chinês, foi revelado por especialistas dos EUA.

O motivo principal da convocação é o chip H20, versão ajustada da linha da Nvidia para atender aos controles de exportação impostos por Washington. Esse modelo teve a venda autorizada no início de julho, após meses de restrições comerciais. A liberação havia sido recebida como uma tentativa de reaproximação com o mercado chinês, mas agora a credibilidade do produto foi colocada em xeque pela China.

A CAC não revelou quais especialistas identificaram as vulnerabilidades nem indicou se testes próprios foram conduzidos na China para confirmar as suspeitas. A Nvidia, por sua vez, não se manifestou após o anúncio.

Alguns analistas argumentam falta de detalhes técnicos nas acusações. O consultor Paul Triolo, que atua em temas de tecnologia e China, afirmou ao Financial Times que não há indícios claros de que a Nvidia tenha inserido deliberadamente algum tipo de backdoor nos chips.

Como isso afeta a Nvidia?

Venda de chip da Nvidiapode acelerar o desenvolvimento de soluções de IA na China (imagem: divulgação/Nvidia)

A situação expõe as tensões entre os interesses comerciais e as disputas geopolíticas em torno do setor de semicondutores. Parlamentares em Washington já discutem a obrigatoriedade de mecanismos de rastreamento em chips exportados, o que pode impactar diretamente fabricantes como a Nvidia.

No começo de julho, a Nvidia alcançou a marca de US$ 4 trilhões de valor de mercado. Apesar da retomada dos envios do H20 para a China — com estimativa de nove meses entre fabricação e entrega —, o clima de incerteza voltou a pairar. Isso porque, além do receio chinês, a decisão dos EUA de liberar o chip ainda enfrenta resistência interna.

Críticos nos EUA, incluindo ex-membros do governo, afirmam que a venda do H20 pode acelerar o desenvolvimento de IA na China, o que seria prejudicial à segurança nacional americana. Por outro lado, em território chinês, há quem questione se o reinício das compras da Nvidia não pode frear o avanço das alternativas locais.

Empresas como Huawei, Biren e Cambricon têm se beneficiado dos incentivos à substituição de chips importados por modelos desenvolvidos internamente. A diretriz do governo chinês, ainda que informal, é clara: priorizar fornecedores nacionais para reduzir a dependência de empresas estrangeiras.

Com informações do Financial Times e da Ars Technica
China questiona Nvidia por possível backdoor em chip de IA vendido no país

China questiona Nvidia por possível backdoor em chip de IA vendido no país
Fonte: Tecnoblog

Austrália vai proibir YouTube para menos de 16 anos

Austrália vai proibir YouTube para menos de 16 anos

Austrália vai proibir YouTube para menos de 16 anos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Austrália vai proibir o uso de YouTube, Facebook, Instagram e TikTok para menores de 16 anos a partir de dezembro, como medida de proteção digital.
A Alphabet, responsável pela plataforma, pode recorrer judicialmente para barrar a decisão, que não afeta o YouTube Kids.
Nos EUA, o YouTube testa uma IA para identificar usuários com menos de 18 anos e restringir conteúdo e anúncios direcionados.

Em dezembro deste ano, uma legislação que proíbe o uso de redes sociais por menores de 16 anos entrará em vigor na Austrália. Inicialmente, a decisão valeria somente para plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e X. Mas o governo australiano decidiu incluir o YouTube nessa lista.

O YouTube iria ficar de fora da restrição porque as autoridades australianas entendiam que a plataforma é bastante popular entre professores que, presumivelmente, usam conteúdo selecionado no serviço como suporte a aulas ou a atividades educacionais.

Meta (Facebook e Instagram), Snapchat e ByteDance (TikTok) consideraram a decisão de isentar o YouTube injusta e, de modo geral, deram a entender que o serviço tem recursos semelhantes aos encontrados em suas redes sociais, como recomendação de conteúdo baseado em atividade.

Mas a decisão de incluir o YouTube na lista de serviços a serem proibidos para crianças e adolescentes tem como base uma pesquisa que constatou que 37% dos menores de idade acessam conteúdo nocivo na plataforma. Em parte, isso se deve à facilidade com que a IA permite que vídeos de qualidade duvidosa sejam publicados no serviço.

YouTube pode ir aos tribunais para derrubar restrição

Responsável pelo YouTube, a Alphabet não gostou da decisão. Em nota, a companhia declarou:

Nossa posição permanece clara: o YouTube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos com uma biblioteca de conteúdo gratuito e de alta qualidade, cada vez mais visualizada em telas de TV. [A plataforma] Não é uma mídia social.

Há rumores de que a Alphabet estuda abrir uma ação judicial contra o governo australiano para impedir o bloqueio do YouTube a menores de 16 anos, mas a companhia não confirmou esses comentários.

Vale destacar que o YouTube Kids não será afetado pela medida. Isso porque essa variação da plataforma não permite comentários ou envio de vídeos por crianças.

YouTube poderá recorrer à Justiça (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

YouTube vai ter IA para identificar usuários com menos de 18 anos

Curiosamente, a decisão do governo australiano foi anunciada quase ao mesmo tempo em que o YouTube revelou o início dos testes de uma tecnologia de IA para identificar usuários com menos de 18 anos nos Estados Unidos.

A tecnologia cruza uma série de parâmetros, como tempo de existência da conta, histórico de conteúdo visualizado e teor de vídeos pesquisados para determinar se aquele usuário tem mais ou menos de 18 anos.

Se o serviço determinar que a pessoa tem menos de 18 anos, o YouTube desativará a exibição de publicidade personalizada, restringirá as recomendações de conteúdo e ativará ferramentas de bem-estar digital, por exemplo.

Para o usuário que for identificado incorretamente como tendo menos de 18 anos, será possível validar a idade correta com o envio ao YouTube de um documento de identificação oficial.

Com informações da Reuters
Austrália vai proibir YouTube para menos de 16 anos

Austrália vai proibir YouTube para menos de 16 anos
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Edge ganha Copilot Mode, que promete realizar tarefas usando IA

Microsoft Edge ganha Copilot Mode, que promete realizar tarefas usando IA

Microsoft Edge já conta com Copilot “tradicional” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O novo Copilot Mode do Microsoft Edge usa IA para ajudar em tarefas como comparar produtos e buscar informações em vídeos.
Está disponível gratuitamente por tempo limitado, em fase experimental, para Windows e Mac.
O recurso é opcional, entende linguagem natural e pode ser desativado nas configurações.

A Microsoft anunciou, nesta segunda-feira (28/07), a chegada do Copilot Mode ao navegador Edge. O recurso usa inteligência artificial para executar diversas tarefas, como fazer reservas, comparar hotéis ou resumir vantagens de diferentes produtos.Ele ainda está em fase experimental e será oferecido gratuitamente por tempo limitado — a empresa não diz quanto custará ou quando esse teste se encerra.

Ele funciona em qualquer computador com Windows (sem precisar atender os requisitos Copilot+ PC) ou Mac. Para testar, é necessário acessar o site do recurso. Para quem não tem interesse em ferramentas de IA, a Microsoft esclarece que o agente é totalmente opcional: basta ir até “Configurações”, “Inovações de IA”, “Copilot Mode” e desativar o recurso.

O que o Copilot Mode pode fazer?

Segundo a Microsoft, o Copilot Mode pode ver todas as abas abertas no Edge, sugerindo ações com base no contexto da navegação. Além disso, ele “entende” linguagem natural, seja por texto ou voz — a ideia é reduzir o número de cliques. A ferramenta foi construída com base no Copilot Vision, do Windows, que “vê” tudo o que está na tela do computador.

Dessa forma, se você abrir várias abas com monitores em diversas lojas online, ele pode comparar os produtos ou resumir as especificações de cada um. Outro exemplo dado pela empresa é converter as medidas de uma receita para xícaras e graus Fahrenheit, ou ainda criar uma versão vegana dela.

A Microsoft lista ainda ações como procurar em que parte de um vídeo está a informação desejada ou escolher o melhor hotel de frente para a praia entre links visitados.

Claro, vale sempre lembrar que recursos envolvendo inteligência artificial são experimentais e podem cometer diversos erros. Por isso, ainda é necessário testar o Copilot Mode para ver como ele se sai se sai na prática, com casos de uso reais.

Navegadores com IA estão em alta

O Copilot Mode do Edge chega em um momento em que várias empresas estão usando inteligência artificial para reimaginar o que é um navegador de internet.

Dois browsers, inclusive, são totalmente novos: o Comet, da Perplexity, e o Dia, da Browser Company. Já a Opera colocou um novo produto no mercado, chamado Neon.

Enquanto isso, o líder de mercado Chrome testa recursos de IA para não ficar para trás, e rumores apontam que a OpenAI prepara seu próprio navegador.

Com informações do Verge, do Windows Central e do ZDNet
Microsoft Edge ganha Copilot Mode, que promete realizar tarefas usando IA

Microsoft Edge ganha Copilot Mode, que promete realizar tarefas usando IA
Fonte: Tecnoblog

HostGator lança serviço com n8n, que dispensa programação para automatizar tarefas

HostGator lança serviço com n8n, que dispensa programação para automatizar tarefas

Com n8n, criar automações e conectar serviços fica muito mais fácil (imagem: divulgação/HostGator)

A HostGator anunciou o lançamento de seu novo VPS (servidor virtual privado) com a ferramenta n8n, que integra serviços, plataformas e APIs de forma visual, com pouca necessidade de programação em código. Esta é a solução mais acessível do mercado para quem quer liberdade total na criação de fluxos automatizados, com performance, segurança e escalabilidade.

Essa novidade chega em um momento estratégico da empresa, que vem se reposicionando como uma plataforma completa de presença digital. O hosting continua no DNA da HostGator, mas agora é a base para soluções mais profundas que combinam tecnologia, simplicidade e inteligência artificial. O novo VPS com n8n é um reflexo claro desse novo momento.

O que é o n8n?

O n8n (lê-se “n-eight-n”) é uma plataforma low-code de automação, que pode integrar diferentes serviços, plataformas e APIs de forma visual e intuitiva. Assim, mesmo quem tem pouco conhecimento de programação consegue utilizá-la.

O n8n consegue detectar uma ação e, a partir disso, disparar tarefas em vários outros serviços, de forma automática, sem precisar de ativação manual.

E o melhor de tudo: diferentemente de muitas plataformas de automação do mercado, o n8n no VPS próprio da HostGator oferece execuções e usuários ilimitados, sem cobranças adicionais, com total controle e privacidade.

Como usar o n8n no dia a dia?

O n8n pode automatizar tarefas diárias e melhorar a produtividade do seu negócio, se encaixando facilmente na rotina. Essas automações podem ser montadas com blocos visuais, em um painel gráfico simples, sem depender de um time técnico.

Recebimento de leads: quando um formulário é preenchido em seu site, o n8n armazena os dados em uma planilha no Google Sheets, envia um e-mail de boas-vindas com cupom de desconto e exibe uma notificação para sua equipe, no WhatsApp ou Slack.

Integração com IA: serviços como ChatGPT, Dall-E e Midjourney podem gerar textos, imagens ou respostas automáticas, que podem ser disparadas por e-mail, redes sociais ou páginas web.

Gestão de conteúdo: com base em uma agenda no Notion, o n8n publica automaticamente nas redes sociais, atualiza seu Trello ou envia notificações sobre novos conteúdos postados no blog.

Processos de vendas: quando um cliente preenche um pedido em seu e-commerce, o n8n envia automaticamente os dados para a ferramenta de pagamento, gera uma nota fiscal e atualiza seu CRM.

Confira aqui a oferta especial que preparamos para você!

Como usar o n8n na HostGator?

O novo VPS da HostGator já vem com o n8n instalado e pronto para uso, direto no IP do VPS. Isso garante agilidade na ativação, maior controle, segurança e custos muito mais acessíveis do que as soluções SaaS disponíveis no mercado.

Os planos custam a partir de R$ 20,99 mensais (VPS N8N Entry) e R$ 30,39 mensais (VPS N8N Standard) no ciclo de 36 meses.

Vale dizer que a HostGator não é desenvolvedora nem proprietária do n8n, mas oferece a infraestrutura ideal para quem deseja rodar a ferramenta com total autonomia e desempenho.

Painel do cliente traz link para o n8n (imagem: divulgação/HostGator)

Tela de entrada do n8n, que já vem pronto para uso (imagem: divulgação/HostGator)

Painel do n8n oferece acesso direto a fluxos de trabalho, credenciais e mais recursos (imagem: divulgação/HostGator)

O que mais a HostGator oferece?

A HostGator traz todo o ecossistema para construir sua presença digital do zero. Além do n8n, a empresa oferece ferramentas modernas de inteligência artificial e dá total autonomia ao consumidor.

Além da infraestrutura profissional, os clientes contam com:

WordPress com IA: crie seu site, landing page ou blog profissional com textos e designs gerados automaticamente, sem precisar de experiência técnica.

HostGator Studio: crie logos, artes, identidade visual e posts profissionais com templates e recursos de IA integrados ao seu plano de hospedagem.

Suporte com IA: tecnologia para ajudar os clientes em tarefas essenciais, desde a configuração do domínio até o uso de e-mail e publicação do site.

Clique e confira o n8n em ação e tudo que você pode criar com IA e automação!

HostGator começa um novo capítulo

Essa evolução é um marco na história da HostGator, que passa a se posicionar como uma plataforma de inovação digital acessível para todos.

Com essas soluções, um empreendedor poderá criar seu site com IA, desenvolver sua marca com o Studio e automatizar processos com o n8n — tudo dentro de uma mesma plataforma.

Com foco em simplicidade, autonomia e inteligência artificial, a HostGator está tornando o impossível em realidade para criadores, infoprodutores, pequenas empresas e qualquer pessoa que queira inovar com liberdade.

Quer automatizar agora mesmo? Clique aqui para conhecer seu novo VPS com n8n e aproveite o desconto exclusivo.
HostGator lança serviço com n8n, que dispensa programação para automatizar tarefas

HostGator lança serviço com n8n, que dispensa programação para automatizar tarefas
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT terapeuta? CEO alerta que não há sigilo legal em conversas íntimas

ChatGPT terapeuta? CEO alerta que não há sigilo legal em conversas íntimas

Sam Altman, CEO da OpenAI, admite que IA não garante sigilo (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Sam Altman, CEO da OpenAI, alerta que conversas terapêuticas com o ChatGPT não têm sigilo legal garantido.
No Brasil, mais de 12 milhões usam IA para pedir conselhos, sendo 6 milhões com o ChatGPT.
Especialistas apontam que o uso de IA para questões íntimas pode gerar apego emocional, banalizar o sofrimento e oferecer apoio superficial.

Milhões de pessoas, especialmente jovens, têm usado o ChatGPT como uma espécie de terapeuta ou coach para desabafar sobre problemas íntimos. Se você está entre eles, Sam Altman, CEO da OpenAI, avisa: a indústria de IA não garante o sigilo.

Segundo Altman, a legislação atual sobre IA não tem o mesmo cuidado legal para proteger informações sensíveis, ao contrário do que ocorre com médicos, psicólogos ou advogados. Isso significa que a Justiça pode obrigar a OpenAI a entregar o histórico das conversas de qualquer pessoa com o bot.

Sem proteção legal

O CEO fez o alerta no podcast This Past Weekend with Theo Von. “As pessoas contam as coisas mais pessoais de suas vidas para o ChatGPT”, disse Altman. Ele afirma que a indústria ainda não resolveu a questão da confidencialidade quando o usuário fala sobre esses assuntos com o chatbot.

A falta de clareza legal, segundo o executivo, é um impeditivo para uma adoção mais ampla e segura da tecnologia. “Acho que deveríamos ter o mesmo conceito de privacidade para suas conversas com a IA que temos com um terapeuta”, defendeu. O assunto é tema do Tecnocast 382 — O ChatGPT está te deixando mais preguiçoso?

No Brasil, o fenômeno descrito por Altman já é uma realidade. Uma estimativa da agência de comportamento Talk Inc., divulgada pelo UOL, revela que mais de 12 milhões de brasileiros utilizam ferramentas de IA para fazer terapia, dos quais cerca de 6 milhões recorrem especificamente ao ChatGPT como forma de apoio emocional.

O apelo, segundo especialistas, está na disponibilidade e no suposto anonimato, que pode reduzir o estigma de buscar ajuda para certos problemas. Além disso, pessoas em cargos altos na indústria já endossaram o comportamento: recentemente, um executivo da Microsoft sugeriu o uso do Copilot, chatbot da empresa, para ajudar funcionários a lidarem com a “carga emocional” de demissões em massa.

Riscos vão além da privacidade

Além da falta de sigilo legal, o uso de chatbots como terapeutas envolve outros riscos. A própria OpenAI já alertou para a possibilidade de os usuários desenvolverem um “apego emocional” à voz do ChatGPT, especialmente após a introdução de vozes ultrarrealistas com o GPT-4o.

A empresa admite que, embora a socialização com a IA possa beneficiar pessoas solitárias, ela também pode “afetar relacionamentos humanos saudáveis”.

Especialistas em saúde mental alertam que esse tipo de uso pode tratar os problemas de forma superficial, focando apenas nos sintomas e ignorando as causas mais profundas. Também criticam a banalização do sofrimento, reduzido a algo que um algoritmo deveria simplesmente “resolver”.

Chatbots também podem exagerar no otimismo. Em abril, após atualizações no GPT-4o, Altman admitiu que o modelo estava “bajulador” e “irritante”, chegando a incentivar comportamentos absurdos apenas para não contrariar os usuários.

Com informações de TechCrunch e UOL
ChatGPT terapeuta? CEO alerta que não há sigilo legal em conversas íntimas

ChatGPT terapeuta? CEO alerta que não há sigilo legal em conversas íntimas
Fonte: Tecnoblog

Microsoft testa rostinho amigável no Copilot

Microsoft testa rostinho amigável no Copilot

Copilot agora tem um mascote, ainda que em teste (imagem: reprodução/Microsoft)

Resumo

Microsoft está testando um rosto animado no Copilot, chamado “Aparência do Copilot”, que expressa emoções conforme a interação com o usuário.
A ativação é opcional, podendo ser ligada ou desligada nas configurações.
Por enquanto, o recurso está disponível em fase experimental no Canadá, EUA e Reino Unido.

Muita gente tem usado ferramentas como o ChatGPT como um conselheiro ou um confidente. Talvez seja por isso que a Microsoft decidiu testar um rosto amigável em mecanismo de inteligência artificial: o Copilot agora tem um mascote que gera expressões faciais condizentes com as interações do usuário.

Isso significa que o mascote do Copilot pode sorrir, demonstrar satisfação ou expressar surpresa, por exemplo. É algo que remete ao Clippy (ou Clippit), o simpático clipe de papel que, por muito tempo, apareceu no Office como um assistente que ajudava o usuário em determinadas tarefas.

Se você não gostou da ideia, talvez por considerar que a novidade deixa o Copilot infantilizado, pode ficar tranquilo: pelo menos por enquanto, este é apenas um experimento limitado a alguns países e que recebeu o conveniente nome de “Aparência do Copilot”. A própria Microsoft explica:

E se você pudesse ver o Copilot reagir e falar enquanto conversa? Com esse experimento, estamos trazendo mais comunicação não verbal para o Copilot, aprimorando as conversas com serviço de voz com expressões visuais em tempo real.

Esse protótipo inicial permite que você converse, faça um debate, peça conselhos ou apenas interaja com o Copilot de uma maneira mais envolvente e expressiva.

Mascote do Copilot expressa reações (imagem: reprodução/Microsoft)

Como ativar a Aparência do Copilot?

No momento, o experimento está disponível apenas para um conjunto restrito de usuários do Microsoft Copilot no Canadá, Estados Unidos e Reino Unido. Quem está em um desses países pode ativar o recurso da seguinte forma:

acesse o site do Copilot (requer login com uma conta Microsoft) e ative o modo de voz (ícone de microfone)

abra o menu de configurações do serviço de voz do Copilot

procure e ative a opção de aparência do Copilot

A partir daí, o Copilot passará a exibir um rosto amigável cujas expressões variam de acordo com o teor das interações do usuário.

Se a opção de aparência não aparecer, significa que a sua conta não está habilitada para o teste.

Quem ativar o recurso e acabar se arrependendo pode seguir os passos anteriores novamente, mas para desativar o experimento. Isso sugere que, se a Microsoft decidir lançar o rosto do Copilot como um recurso oficial, o seu uso será opcional.

Com informações de The Verge
Microsoft testa rostinho amigável no Copilot

Microsoft testa rostinho amigável no Copilot
Fonte: Tecnoblog