Category: Inteligência Artificial

Google adota o nome Gemini para concorrer com ChatGPT e Copilot

Google adota o nome Gemini para concorrer com ChatGPT e Copilot

Chatbot Gemini ganha aplicativo próprio e substitui Google Assistente (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou o fim do Bard e a adoção do nome Gemini para as ferramentas de inteligência artificial da empresa. A partir desta quinta-feira (08), os consumidores perceberão a transição, considerada uma das mais importantes da história do Google pela vice-presidente Sissie Hsiao.

Em resumo, o Google revelou o seguinte:

O Bard passa a se chamar Gemini e ganha um app dedicado a ele no Android

O serviço Google One estreia um plano com inteligência artificial generativa de alta capacidade, o Google One AI Premium, com preço fixado em R$ 96,99/mês no Brasil

O Google Assistente passa a ser alimentado pelo modelo do Gemini

O Duet AI se torna Gemini nos aplicativos do Google Workspace e do Google Cloud (incluindo o Gmail e Google o Docs)

O que é Gemini?

O Google anunciou em dezembro de 2023 o lançamento do Gemini, um novo modelo de linguagem considerado poderoso por ser multimodal. Ou seja, ele consegue entender interações em texto, áudio ou imagem. De modo simplificado, seria o equivalente ao GPT-4, o mais avançado LLM da rival OpenAI.

O Gemini se divide em três versões distintas: a Nano, a tradicional e a Advanced (antiga Ultra). Cada qual tem suas próprias características, como maior velocidade de processamento ou maior capacidade de encarar atividades complexas. Depois de dois meses, a empresa decidiu levar o Gemini a diversos produtos e plataformas que já estão disponíveis para os usuários.

IA generativa do Gemini no Gmail (Imagem: Divulgação/Google)

O CEO Sundar Pichai explicou num comunicado que o então Gemini Ultra passa a se chamar Gemini Advanced. O modelo está mais ágil em atividades que exijam “raciocinar, seguir instruções, codificação e colaboração criativa”. Por enquanto, ele funciona somente em inglês, mas pode ser acessado em 150 territórios, inclusive o Brasil. Ainda não se sabe quando começará a falar português. Os próximos idiomas do Gemini Advanced serão japonês e coreano.

Aliás, a pronúncia de Gemini em inglês é jeh-muh-nai. Os adeptos da astrologia provavelmente já sacaram que tem a ver com o signo de Gêmeos naquele idioma.

O novo aplicativo do Gemini

Eu participei de uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (07), na qual executivos do Google explicaram as variadas mudanças e adaptações para a chegada do modelo de linguagem Gemini. Os usuários de Android irão contar com um aplicativo dedicado à IA, nos mesmos modelos do que a Microsoft fez ao anunciar o app do Copilot.

Nele, será possível interagir por meio de texto, voz ou imagem, conforme mencionei acima. Todo o processamento ocorre na nuvem. Somente o smartphone Pixel 8 Pro, do próprio Google, conta com uma IA embarcada diretamente no aparelho.

Os recursos do Gemini no mobile estarão disponíveis em celulares com no mínimo Android 12 e memória RAM de 4 GB.

Usuários de iPhone (iOS) poderão acionar o Gemini por meio do aplicativo oficial do Google. Não será necessário instalar nada novo.

A equipe do Google me explicou que o app oficial é muito popular entre os adeptos do ambiente Apple. “Conforme tivermos retorno dos usuários e o que funciona melhor para ele, nós poderemos melhorar a experiência com o passar do tempo”, diz o Google ao Tecnoblog.

É necessário um iPhone com iOS 16 ou posterior para acessar as funções do novo modelo de linguagem.

Gemini terá aba no aplicativo do Google para iPhone (Imagem: Divulgação/Google)

Novo site do Gemini

Interface do site do Gemini (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Print do site do Gemini

O Gemini será acessado no computador pelo endereço gemini.google.com. Com essa mudança, a página em bard.google.com sai de cena. Num teste inicial, notei que o sistema está rápido em escrever as respostas. Ele traz o botão do Google, que checa as informações dispostas na resposta e informa os links para conteúdos que embasam as afirmações.

A página informa que as conversas são processadas por seres humanos com o objetivo de aprimorar a tecnologia do Gemini. O Google recomenda que os usuários não insiram dados confidenciais.
Google adota o nome Gemini para concorrer com ChatGPT e Copilot

Google adota o nome Gemini para concorrer com ChatGPT e Copilot
Fonte: Tecnoblog

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai seguir padrão criado por grupo de empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI vai colocar marca d’água nos metadados das imagens geradas pelo ChatGPT e pela API do Dall-E 3, seguindo os padrões da C2PA (Coalizão pela Proveniência e Autenticidade de Conteúdo). As criações também terão um logo no canto superior esquerdo.

A C2PA é um grupo de empresas que inclui nomes como Adobe e Microsoft. Ele foi formado para criar padrões que permitam rastrear a origem de diferentes tipos de mídia. O grupo desenvolveu a marca d’água invisível Content Credentials, que mostra qual foi a ferramenta usada para gerar uma imagem. O padrão vai além de IA e inclui câmeras e programas de edição de imagem.

Segundo a empresa, a mudança não terá efeito significativo na qualidade das imagens geradas, nem fará o processo demorar mais. Alguns arquivos podem ficar um pouco maiores.

Ferramenta Content Credentials mostra que imagem foi criada em “dois passos”: o Dall-E gerou e o ChatGPT entregou o arquivo (Imagem: Divulgação/OpenAI)

A marca d’água não é garantia de que todas as imagens criadas por IA que circulam na internet poderão ser identificadas. A OpenAI admite que os metadados podem ser “facilmente removidos, seja acidental ou intencionalmente”. Redes sociais geralmente removem metadados de arquivos, e mesmo tirar um print da imagem já faz com que estas informações se percam.

Mesmo assim, a companhia acredita que essa iniciativa pode ajudar. “Acreditamos que adotar estes métodos para estabelecer a proveniência e encorajar os usuários a reconhecer estes sinais é essencial para aumentar a confiabilidade da informação digital”, diz a empresa em seu site.

Meta vai identificar imagens criadas por IA

A medida da OpenAI vem alguns dias após a Meta anunciar que acrescentará rótulos para identificar imagens geradas por inteligência artificial. A informação vai aparecer nas redes sociais da empresa: Facebook, Instagram e Threads.

Publicação no Instagram informa que a foto realista foi gerada por uma plataforma de IA (Imagem: Divulgação/Meta)

O sistema será implementado nos próximos meses e vai funcionar para as IAs de várias empresas, como OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney, Shutterstock e Google, entre outras. Imagens criadas com ferramentas da própria Meta já recebem essa identificação.

Com informações: OpenAI, The Verge
OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

IA falsifica documentos e consegue enganar até verificação usada por bancos

IA falsifica documentos e consegue enganar até verificação usada por bancos

I (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Um site está oferecendo o “serviço” de gerar fotos de documentos falsos usando redes neurais, por US$ 15 (cerca de R$ 75, em conversão direta). Entre as criações, estão carteiras de habilitação dos EUA e passaportes. As falsificações “convencem”: empresas financeiras aceitaram as imagens como verificação de identidade para abertura de contas.

As informações são de uma reportagem do site 404 Media. Para criar uma carteira de motorista falsa do estado da Califórnia (EUA), a reportagem só precisou de uma foto de passaporte e preencher os dados desejados. Até a assinatura é gerada automaticamente.

O resultado foi uma imagem criada com inteligência artificial. Ela simula o documento falso sobre um carpete, como se a pessoa tivesse o colocado ali para tirar uma foto e enviar para um processo de verificação.

Site também falsifica fotos de passaportes usando IA (Imagem: Luke Littlefield/Unsplash)

Além de carteiras de motorista da Califórnia, o site oferece carteiras de motorista do Arizona (EUA), passaportes da Suíça e do Canadá e documentos de identidade da Áustria, entre outros.

O serviço vai além e pode até mesmo trocar os metadados da imagem. Assim, uma inspeção encontraria informações coerentes com o documento falsificado. A imagem da carteira de motorista falsa da Califórnia, por exemplo, vem com dados de GPS de uma localização no próprio estado.

A tecnologia de inteligência artificial usada na falsificação vem sendo desenvolvida há três anos, segundo o dono do site. Para conseguir criar os modelos, os criminosos procuraram imagens escaneadas dos documentos em altíssima resolução, como 10.000 x 10.000 pixels. Além disso, eles tentavam obter vários ângulos, para entender como as imagens holográficas eram feitas.

Documentos falsos enganam empresas

Como o resultado da falsificação é apenas uma imagem e não um documento físico, as possibilidades de uso são limitadas. Mesmo assim, o dono do site diz ser viável burlar serviços online, como bancos, corretoras de criptomoedas e até plataformas de aluguel de imóveis.

Nos testes da 404 Media, foi possível criar uma conta na casa de cripto OKX usando um passaporte britânico falso. O aplicativo da OKX pede para tirar uma foto do documento usando a câmera do smartphone. A reportagem tirou uma foto da imagem do documento falso na tela do laptop. O sistema de verificação aceitou.

Questionada pela publicação, a Jumio, empresa responsável pela verificação de identidade, disse usar processos de verificação avançados e checagem de informações para fraudes, mas não quis comentar o caso específico. A OKX não respondeu ao pedido da reportagem.

Com informações: 404 Media
IA falsifica documentos e consegue enganar até verificação usada por bancos

IA falsifica documentos e consegue enganar até verificação usada por bancos
Fonte: Tecnoblog

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Em março de 2022, uma reportagem do The Washington Post revelou que o Facebook teria contratado uma firma de consultoria para lançar uma campanha difamatória contra o TikTok. Era um momento tenso para a empresa, que, pela primeira vez em sua história, registrava perda de usuários.

As redes sociais podem estar acabando, mas o Facebook, não (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A ideia da campanha era associar o TikTok a desafios e trends perigosas, criando uma imagem problemática para a empresa. O objetivo, é claro, era colocar algum empecilho no caminho do aplicativo de vídeos, provável destino dos usuários que abandonavam o Facebook.

O caso parecia indicar uma empresa desesperada, sem saber como preservar a relevância de seu principal produto. O TikTok, por sua vez, era o novo acontecimento no universo das mídias sociais. Um inesperado concorrente que evidenciava a falta de inovação do Facebook.

Só que muita coisa mudou de lá para cá. Os resultados financeiros mais recentes da Meta apresentam números sólidos. E isso inclui também o Facebook, que, diferente do cenário de 2022, cresceu em número de usuários.

No ano em que comemora seu vigésimo aniversário, a rede de Mark Zuckerberg mostra que ainda está bem viva.

Sinônimo de rede social

O Tecnocast 321 teve como tema os 20 anos do Facebook. Um dos pontos abordados na conversa foi a maneira como a plataforma conseguiu se definir como um sinônimo de rede social.

É claro que o Facebook não foi o primeiro site onde era possível criar um perfil, adicionar amigos, mandar recados e outras funções semelhantes. Antecessores como o Friendster e o Myspace já apresentavam essas funcionalidades. Isso sem falar no Orkut, queridinho entre os brasileiros.

Mas o jeito como o Facebook conseguiu concentrá-las num só lugar e expandir o aspecto social da rede é que o tornou o principal exemplar desse tipo de plataforma. Em dado momento, a quantidade de recursos disponíveis tornava difícil para qualquer outro concorrente oferecer algo que o Facebook já não tivesse.

Feed com atualizações, grupos fechados, páginas que podiam ser seguidas para acompanhar conteúdos específicos, chat, aniversários, eventos. Esse conjunto de elementos formava um ecossistema onde o usuário tinha inúmeros motivos para ficar.

No meio do caminho, a plataforma fazia experiências. Ajustes no feed; novos recursos, como o Facebook 360º (quem lembra?); e até mesmo uma tentativa de competir com a Twitch através do Facebook Gaming.

Site do Facebook (Imagem: Austin Distel/Unsplash)

Vários desses experimentos falhavam, e plataforma os deixava de lado. Na prática, eram tentativas de acrescentar ao que a rede já tinha de sólido. Mesmo quando coisas novas fracassavam, o de sempre continuava funcionando — e trazendo os usuários de volta.

Outro ponto que fortalecia ainda mais o Facebook enquanto rede social era que, em determinado momento, todo mundo já estava lá. Seus amigos, familiares, colegas de faculdade. Ir para outro lugar fazia menos sentido num contexto como esse.

É claro que tamanha concentração de gente num único espaço trouxe seus problemas. E os problemas do Facebook, apesar de seu indiscutível sucesso, se multiplicaram ao longo de seus 20 anos.

Privacidade, bolhas e desinformação

Por melhores que sejam os números reportados — 3.07 bilhões de usuários mensais e 2.11 bilhões de usuários diários —, é inegável que o Facebook de hoje tem um problema de imagem. Os inúmeros escândalos na plataforma são responsáveis por isso.

O mais famoso de todos é o da Cambridge Analytica, quando a empresa de consultoria política teve acesso a dados de 50 milhões de usuários. Tudo devido a permissões dadas a aplicativos externos. De posse dessas informações, foi possível disparar propaganda política direcionada.

A reputação da empresa saiu manchada, e continuaria assim devido a outros casos envolvendo falhas de privacidade. Outro ponto sensível foi a desinformação, que, segundo pesquisadores, recebia muito mais engajamento na plataforma do que histórias e matérias de fontes fidedignas.

A imagem do Facebook como um local cheio de fake news é herdada de eleições recentes, quando a circulação desse tipo de conteúdo se tornou lugar-comum na rede. Isso pôde ser verificado tanto no contexto das últimas eleições americanas quanto nas eleições brasileiras mais recentes.

Notificação para quem interagiu com fake news sobre COVID-19 (Imagem: Divulgação/Facebook)

Da mesma forma, passou-se a questionar mais o papel dos algoritmos na criação de bolhas ideológicas, que reforçam as convicções dos usuários pela oferta reiterada de conteúdos com os quais a pessoa já concorda. Uma espécie de barreira que dificulta o contato com quem pensa diferente.

Estes problemas certamente fizeram o Facebook perder usuários. A saída de muitos nessa época, combinada à perda de usuários mais jovens nos anos recentes, ajudou a criar a noção de uma rede decadente, onde apenas os nossos pais estão.

Os números, no entanto, continuam contando outra história.

Onde está o foco de Mark Zuckerberg?

Em 2021, o metaverso foi apontado como o projeto principal da Meta. A empresa ganhou até um novo nome por conta disso. Mas é evidente que a ideia não ganhou a tração que Zuckerberg gostaria.

Agora, o criador do Facebook e CEO de sua empresa-mãe volta sua atenção para inteligência artificial. Nenhuma surpresa aí: é o que todos no mercado de tecnologia estão fazendo.

Antes disso, houve o lançamento do Threads, concorrente do Twitter. E ainda outros projetos ao longo dos últimos anos que capturaram a atenção de Zuckerberg, desde streaming de vídeo até a criação de uma criptomoeda.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

Uma matéria recente da Bloomberg descreve essas mudanças de foco do chefão da Meta como tentativas de criar algo maior que o Facebook, que possa fortalecer as perspectivas da empresa para o futuro.

No entanto, o Facebook segue sendo o produto mais popular da Meta. Por mais que o crescimento não seja tão acentuado quanto no passado e que usuários jovens estejam migrando para o TikTok, algo no Facebook ainda faz com que mais de 2 bilhões de pessoas o acessem todos os dias.

Num momento em que se fala sobre o fim das redes sociais, com novas formas de consumo de conteúdo tomando o lugar das antigas formas de interação on-line, a maior rede de todas mostra que não está nem perto do fim.
Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum

Aos 20 anos de idade, o Facebook não vai a lugar nenhum
Fonte: Tecnoblog

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook terá mais motivos para sorrir quando a IA generativa chegar no iPhone e outros dispositivos (Imagem: Divulgação / Apple)

Tim Cook, CEO da Apple, revelou que a big tech terá IA generativa em seus produtos ainda neste ano. O chefão da empresa fez essa declaração nessa quinta-feira (1), durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa (que foram positivos). A expectativa é que essa tecnologia estreie no iOS 18, que deve ser lançado em setembro, junto do iPhone 16.

Recentemente, a Apple publicou um artigo no qual explica o desenvolvimento de um novo método para rodar modelos de linguagens grandes (LLMs) no smartphone, sem depender de processamento pela nuvem. A técnica da big tech permite que parte da memória flash complemente a memória RAM, entregando mais desempenho para o celular. Essa tecnologia deve chegar no próximo iPhone ou no iOS 18.

Chegada ao Steve Jobs Theater, na sede da Apple em Cupertino (Foto: Thássius Veloso/Arquivo Pessoal)

IA generativa nos dispositivos da Apple

Tim Cook confirmou durante a apresentação de resultados que a Apple está investindo em IA. Nas palavras do CEO da empresa, a tecnologia é uma das que dará forma ao futuro. “Nos continuamos investindo um vasta quantidade de tempo e esforço”, disse Cook sobre o desenvolvimento de IAs na Apple.

Em sua fala, o CEO da Apple confirmou que mais detalhes sobre o trabalho da empresa nesse segmento será apresentado “mais tarde neste ano”. A declaração de Cook vai ao encontro de rumores apresentados por Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e uma das principais fontes sobre a Apple.

Gurman afirma que o iOS 18 terá a maior mudança no sistema operacional da empresa em anos. Essa futura versão do iOS, que deve ser apresentada em junho no WWDC 2024 e lançada em setembro, terá diversos recursos baseados em IA generativa. Com a chegada do Galaxy AI na linha Galaxy S24, a Apple precisa apresentar algo para competir com a Samsung.

Resultados financeiros da Apple foram positivos

Agora falando das finanças da Apple, o lucro cresceu 13% no último trimestre (US$ 33,9 bilhões, ou R$ 161,6 bilhões) de 2023 —comparado ao mesmo período em 2022. O resultado mostra que a Apple teve um bom número de vendas, ainda que o mercado de smartphones não esteja no seu melhor período. As vendas só não foram melhores por causa da queda no mercado chinês.

Com informações: The Verge e The Guardian
Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Ferramenta de IA do Google Maps chegará primeiro para comunidade Local Guides (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou que o Google Maps também contará com recursos de inteligência artificial, com modelos de linguagem em larga escala (LLM, na sigla em inglês). O recurso permitirá que a plataforma analise os estabelecimentos cadastrados e “converse” com os usuários para achar o que eles procuram — mesmo que eles não saibam muito bem aonde querem ir.

A nova ferramenta será liberada nesta semana, mas apenas nos EUA e para participantes selecionados do programa Local Guides, a comunidade de membros que contribui com informações, resenhas e fotos para o Google Maps. O feedback destes usuários avançados será usado para aperfeiçoar a IA, antes de lançá-la para mais usuários.

Segundo o Google, os mais de 250 milhões de locais cadastrados e as contribuições dos mais de 300 milhões de Local Guides serão analisados por LLMs. A ideia é entender melhor o que cada estabelecimento é e mostrá-lo nos resultados de busca, mesmo que os termos digitados pelos usuários não sejam exatamente iguais aos da descrição cadastrada.

IA ajuda a responder perguntas menos específicas

No blog post de anúncio, o Google dá um exemplo: ao buscar lugares com uma “vibe vintage” em San Francisco (EUA), o Maps poderá mostrar brechós e lojas de discos de vinil na cidade, com fotos selecionadas e resumos de avaliações gerados pela IA.

Com IA, você não vai precisar procurar um tipo específico de estabelecimento (Imagem: Divulgação / Google Maps)

Em seguida, o usuário poderia perguntar “E para almoçar?”; o app entenderia como uma continuação do pedido anterior e mostraria lugares com uma cara antiga. A empresa também menciona “atividades para um dia chuvoso” e “opções para crianças” como outra sequência possível de buscas.

Google Maps já tem um pouquinho de IA

Em outubro, o Google Maps recebeu uma atualização que já contava com inteligência artificial. A plataforma passou a entender buscas usando termos mais vagos, como “coisas para fazer”. No exemplo dado pela empresa, ao procurar por isso em Tóquio, o aplicativo daria resultados temáticos, como anime, exposições de arte e flores de cerejeira.

Nesta quinta-feira (1º), o Google anunciou várias novidades envolvendo IA. Além das novas ferramentas no Maps, a empresa liberou o modelo Gemini Pro para o Bard em mais de quarenta idiomas, incluindo o português. O assistente também poderá criar imagens, mas este recurso está restrito à versão em inglês, por enquanto.

Com informações: Google, TechCrunch, The Verge
Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares
Fonte: Tecnoblog

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Alto custo e baixo retorno das IAs levaram ações da Microsoft e Google a fecharem em leve queda (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As ações da Microsoft e do Google fecharam em leve baixa na última quarta-feira, após a divulgação do resultado financeiro do último trimestre de 2023. Segundo analistas do mercado, o motivo para isso é o baixo retorno do investimento de IA — Microsoft e Google são big techs que mais gastam com a tecnologia. Apesar altos custos para rodar as IAs e da decepção do mercado, as duas empresas aumentaram o lucro no quarto trimestre (Q4).

Os gastos com inteligência artificial envolvem não apenas desenvolvimento e manter o sistema ligado 24h por dia. Cada prompt consome um número considerável de energia — que deixa a tecnologia mais cara que o trabalho humano. No caso de geração de imagens por IA, o gasto energético é suficiente para carregar 950 smartphones. No lançamento do GPT-4 Turbo, a OpenAI destacou que o novo modelo tinha um custo 3x mais barato em prompts de texto.

Ações caíram, mas Google e Microsoft lucraram

Google teve (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Mesmo que suas ações tenham fechado em queda (7,5% no caso do Google, 2,7% Microsoft), as empresas tiveram um Q4 lucrativa. Seguindo na ordem alfabética, o Google fechou o último trimestre do ano com US$ 20,6 bilhões (R$ 102,6 bilhões) de lucro e receita de US$ 86,3 bilhões (aproximadamente R$ 426,5 bilhões). O lucro no mesmo período de 2022 foi US$ 13,6 bilhões (R$ 67,5 bilhões).

No caso da Microsoft, o lucro no último trimestre de 2023 foi de US$ 21 bilhões (R$ 104 bilhões), com receita de US$ 62 bilhões (R$ 307,5 bilhões). O resultado representa um crescimento de 33% no lucro e 18% na receita. Porém, os investidores não gostaram de ouvir do Google e da Microsoft os altos custos com IA. O assunto do momento ainda não é um segmento lucrativo — sorte dessas big techs que elas contam com outras áreas.

Os resultados das duas companhias estão próximo das previsões dos analistas. Tanto as receitas da Microsoft quanto as do Google ficaram US$ 1 bilhão abaixo das expectativas do mercado. No caso da Microsoft, a própria big tech avisou que haveria uma queda na receita de dispositivos. Em partes, isso segue o efeito da pandemia: muita gente comprou dispositivo para o home office em 2020, mas essas pessoas não devem fazer um upgrade tão cedo.

Com informações: Reuters, The Verge, CNBC (1 e 2)
Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA
Fonte: Tecnoblog

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado por ser fácil de usar (imagem: divulgação/Hostinger)

Se você vai criar um site, precisa escolher uma hospedagem versátil para ele. O serviço deve não só ser estável, mas também oferecer boas ferramentas de gerenciamento e criação de páginas. Nesse quesito, a Hostinger se destaca. A companhia tem um criador de sites com inteligência artificial que é muito bem avaliado no mercado.

O que é um criador de sites?

Criador de sites é uma ferramenta que permite a você montar a sua página sem precisar de conhecimentos em HTML, CSS, JavaScript e outros recursos de desenvolvimento web. Poderoso que é, o Criador de Sites da Hostinger possibilita que você crie blogs, portfólios, sites institucionais e lojas online em poucos minutos.

O procedimento padrão para montar um site consiste em contratar empresas ou profissionais de webdesign e desenvolvimento web. Mas os custos desses serviços tendem a ser elevados, o que os torna inviáveis para muitos freelancers, produtores de conteúdo e donos de pequenos negócios, por exemplo.

Para esses públicos, um criador de sites é a solução ideal. Esse tipo de ferramenta cria o site de acordo com as suas necessidades e ainda permite personalização, como acréscimo de logotipo e escolha das seções ou áreas que o site deve ter.

Isso quando o criador de sites é de boa qualidade. É neste ponto que a Hostinger chama a atenção.

A ferramenta da Hostinger pode criar sites comuns ou baseados no WordPress usando IA (imagem: divulgação/Hostinger)

Criador de Sites da Hostinger lidera ranking dos melhores

Um ranking que avalia os melhores criadores de site dos serviços de hospedagem mais populares tem a ferramenta da Hostinger como a mais bem avaliada, com uma pontuação de 4,9/5.

A razão para o Criador de Sites da Hostinger liderar a lista está na tecnologia. Essa é a única ferramenta do tipo que tem inteligência artificial generativa.

É possível criar um site profissional na Hostinger em poucos minutos (imagem: divulgação/Hostinger)

Com isso, você só precisa escrever que tipo de site quer criar e definir alguns parâmetros, como o estilo visual a ser implementado. A inteligência artificial (IA) da Hostinger analisa esses dados e, em poucos minutos, monta o seu site.

Depois, você só precisa finalizar o resultado escolhendo um logotipo, adicionando descrições, ajustando cores e inserindo dados de contato, por exemplo. É possível adicionar ainda elementos como galerias de imagens, mapas, ícones de redes sociais e campo para cadastro de e-mail.

Site gerado com o Criador de sites da Hostinger; é possível personalizá-lo ainda mais no modo de edição (imagem: divulgação/Hostinger)

Veja como criar um site do zero é fácil na Hostinger

O próprio Tecnoblog tratou de testar o Criador de Sites da Hostinger com IA. O resultado impressionou! No teste, pedimos para a ferramenta criar um portfólio online de fotografia.

Para isso, informamos o nome do site como “Tecnoblog Fotografia” e escolhemos a categoria “portfólio”. Em seguida, escrevemos a descrição do site para a IA com os seguintes dizeres:

“Quero criar um site de portfólio sobre fotografia de aniversários, casamentos, formaturas, happy hour e eventos esportivos”.

Em preferência de personalização, escolhemos “minimalista” e, em cores, marcamos “me surpreenda”.

Clicamos então em “Criar site” e, voilà, um site profissional foi apresentado trazendo categorias como “aniversários” e “formaturas”, área de depoimentos e até formulário de contato.

Você só precisa escrever para a IA da Hostinger como quer que seu site seja construído (imagem: divulgação/Hostinger)

Depois que o resultado é apresentado, basta fazer os ajustes finais inserindo logotipo, descrições, fotos próprias e outros detalhes. Você também pode mudar cores, fontes, ícones, entre vários outros atributos, tudo isso em uma interface intuitiva, que não requer programação.

Ah, sim: o site é responsivo, ou seja, já vem preparado para funcionar em celulares. Você ainda recebe orientações para otimizá-lo para as buscas do Google.

Hostinger: 99,9% de uptime e 10% desconto

O Criador de Sites está incluído em todos os planos de hospedagem da Hostinger com 12 meses ou mais de duração. E esse não é o único benefício. Os planos contratados têm uptime de 99,9%, o que significa que as chances de o seu site sair do ar são muito pequenas.

Além disso, a Hostinger oferece recursos como:

certificados de segurança (SSL) grátis e ilimitados

contas de e-mail profissional gratuitas

suporte 24 horas por dia via chat

interface em português

largura de banda ilimitada

servidores em vários países

domínio grátis por um ano (nos planos de hospedagem de 12 meses ou mais)

Os planos de hospedagem de sites da Hostinger começam em R$ 12,99 por mês. E quem utilizar o cupom TECNOBLOG ganha 10% de desconto na contratação.
Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso
Fonte: Tecnoblog

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Resultados de busca se transformam em uma página dividida em tópicos (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O aplicativo Arc Search traz uma nova forma de fazer buscas: usando inteligência artificial, ele resume informações de diversas fontes e cria uma página o que o usuário procurou. Ele foi lançado nesta segunda-feira (29) para iPhone e é uma das apostas da The Browser Company para o futuro da internet.

No Arc Search, um botão “Browse for me” (“navegue para mim”, em tradução livre) surge ao lado das sugestões de busca, quando você está digitando o que quer procurar. Ao tocar neste botão, o app acessa pelo menos seis sites para obter informações. Depois, usa inteligência artificial para resumir o que encontrou e criar uma página sobre aquele assunto, com imagens, informações divididas em tópicos e até emojis.

Botão “Browse for me” usa IA para criar página com resultados (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

O Arc Search também pode ser usado como navegador completo, e traz recursos como bloquear anúncios, ocultar pedidos para aceitar cookies e arquivar abas automaticamente. E vale dizer: ele também faz buscas “normais” no Google — é só tocar no termo e não no botão “Browse for me”.

Arc Search nem sempre acerta tudo

A qualidade das respostas varia, já que os modelos de inteligência artificial generativas disponíveis atualmente podem “alucinar”, termo técnico para errar ou inventar fatos. O Arc Search diz usar modelos da OpenAI e de outras empresas para processar as informações.

O Verge testou para saber como foi o último jogo do time de futebol americano Kansas City Chiefs e recebeu as principais informações, mas não teve tanto sucesso ao tentar descobrir o que o ator Pete Davidson anda fazendo. Já o TechCrunch perguntou sobre as mudanças que a Apple fez na União Europeia e conseguiu um bom resumo.

Página de resultados tem emojis e imagens (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

Por aqui, eu perguntei como estava o time de futebol Liverpool na atual temporada. Ele acertou algumas coisas, como a posição na tabela e o anúncio da saída do técnico, mas errou outras, como o adversário do jogo de semana passada.

É possível acessar três dos links que o Arc Search usou para criar a página, mas não dá para conferir de onde ele conseguiu uma informação específica. Infelizmente, as respostas são sempre em inglês, mesmo quando as perguntas são em outro idioma. Além disso, os testes em português tiveram informações bem menos detalhadas. Por fim, vale dizer que a página demora uns 15 segundos até aparecer.

Navegador quer ser o futuro da internet

O Arc Search é uma criação da The Browser Company, empresa que coloca “um jeito melhor para usar a internet” como uma de suas missões. Até agora, ela recebeu US$ 17 milhões em investimentos.

Nos últimos anos, a companhia ganhou algum destaque com o navegador Arc, disponível para Mac e Windows. Ele conta com recursos como espaços divididos por uso, novos modos de organizar abas e um removedor de elementos de sites.

Até agora, o Arc não tinha um app completo para smartphones. No iOS, ele contava apenas com uma ferramenta para sincronizar favoritos e abas, e no Android, nem isso.

Com informações: The Verge, TechCrunch
Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA
Fonte: Tecnoblog

Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

No dia 17 de janeiro, a Samsung realizou sua tradicional cerimônia de apresentação de novos produtos, o Unpacked. Mas a edição deste ano teve um tempero diferente. A Samsung divulgou o evento como a chegada do Galaxy AI.

Para surpresa de ninguém, a inteligência artificial está por toda parte (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Foram revelados os novos celulares da linha Galaxy, principal da empresa. Mas as especificações técnicas dificilmente chamaram tanta atenção quanto os recursos de inteligência artificial que a empresa tanto enfatizou.

Entre as possibilidades estão a tradução simultânea de mensagens e ligações, resumos de anotações e a edição de texto para tons diferentes (mais casual ou mais profissional, por exemplo). O interessante é que parte das funcionalidades roda de modo nativo no próprio celular.

Os anúncios não foram exatamente uma surpresa. Em tempos de ChatGPT e da corrida pelo desenvolvimento de modelos linguagem mais sofisticados, era questão de tempo até que a inteligência artificial generativa aparecesse nos smartphones. A Samsung apenas saltou na frente, pelo menos no sentido de surfar o hype do momento.

E este movimento também está acontecendo em outros segmentos. As empresas se mexem para descobrir onde dá para inserir ferramentas de inteligência artificial, e como torná-las úteis para o consumidor.

Inteligência artificial para todos

Na semana anterior ao Samsung Unpacked, outro importante evento de tecnologia aconteceu: o Consumer Eletronics Show, ou CES. O tema da edição de 2024 já dizia tudo: “AI for All”.

O Tecnoblog cobriu a feira de perto, e, como comentamos no Tecnocast 320, quase tudo que chamou a atenção este ano tinha a ver com inteligência artificial.

Quer fazer um bom bife, mas não confia nos seus dotes culinários? A grelha com IA te salva. Quer identificar pássaros com mais precisão? Binóculos com IA. Precisa ninar o seu filho(a)? A solução, obviamente, é o carrinho de bebê com IA.

Tudo isso é esperado numa CES. Sempre há dispositivos pitorescos ou ambiciosos demais, que talvez nem cheguem ao consumidor final. Mas a diretriz parece clara: colocar IA em tudo o que for possível.

Apesar dos produtos e aplicações meio esquisitos, há pelo menos um aspecto em que o uso de ferramentas de inteligência artificial faz bastante sentido: o uso dos grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em inglês) para compreensão de linguagem natural.

Essa é a aposta por trás da integração do ChatGPT ao assistente de voz da Volkswagen, por exemplo. Alguns dos casos de uso envolvem pedidos para traçar rotas (“Quero ir para o lugar X”) ou acionar algum recurso do veículo, como o ar-condicionado e janelas.

Painel do Golf GTI com ChatGPT (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na mesma lógica, um robô pessoal doméstico, como o apresentado pela LG, precisa entender o que seus donos pedem. Daí a necessidade de um sistema que entenda linguagem natural, e os LLMs estão aí para isso.

O potencial desses modelos de linguagem está posto, e agora as empresas procuram por utilidades práticas. Dentro desse contexto, há até quem prometa dispositivos totalmente inovadores.

No celular e além

Um dos destaques da CES foi o R1, gadget de inteligência artificial produzido pela Rabbit. A promessa do CEO, Jesse Lyu, é que o aparelho vai utilizar seus aplicativos para você.

O dispositivo seria capaz de entender uma ordem feita em linguagem natural, como “Me peça uma pizza”, e utilizar um aplicativo para solicitar a comida. O usuário precisaria apenas confirmar o pedido na tela do R1.

No portal da Rabbit, o usuário faz o login nos aplicativos que utiliza. É assim que o R1 fica sabendo exatamente onde pedir comida, ou fazer uma compra. Lyu chama essa tecnologia de modelo de ação; a lógica aí é que ele não apenas entende a linguagem, como um LLM, mas também é capaz de efetuar ações objetivas.

O R1 chega por um preço bem amigável para o mercado americano, US$ 199,00, o que certamente contribuiu para o sucesso das vendas. Cerca de dez mil unidades já foram comercializadas.

Jesse Lyu, CEO da Rabbit, apresenta o R1 (Divulgação)

Apesar da diferença de design e preço, a proposta do R1 é parecida com a do AI Pin, anunciado no ano passado. Dispositivos que executam ordens em linguagem natural, eliminando a fricção de navegar entre vários apps. Se isso representa uma ameaça ao gadget normalmente utilizado para rodar apps, o celular, precisamos esperar para ver.

No entanto, smartphones também podem ter acesso a modelos de linguagem, seja de forma nativa ou pela nuvem. E dificilmente a Samsung será a única a oferecer essa experiência a seus usuários.

Nos celulares e em gadgets que prometem substituí-los, em carros, TVs, eletrodomésticos: veremos inteligência artificial por todos os lados. Resta saber em quais segmentos ela vai se confirmar como uma evolução prática, e em quais passará como mais um dos hypes tecnológicos que ficaram para trás.
Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

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Fonte: Tecnoblog