Category: Inteligência Artificial

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Ferramenta de IA do Google Maps chegará primeiro para comunidade Local Guides (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou que o Google Maps também contará com recursos de inteligência artificial, com modelos de linguagem em larga escala (LLM, na sigla em inglês). O recurso permitirá que a plataforma analise os estabelecimentos cadastrados e “converse” com os usuários para achar o que eles procuram — mesmo que eles não saibam muito bem aonde querem ir.

A nova ferramenta será liberada nesta semana, mas apenas nos EUA e para participantes selecionados do programa Local Guides, a comunidade de membros que contribui com informações, resenhas e fotos para o Google Maps. O feedback destes usuários avançados será usado para aperfeiçoar a IA, antes de lançá-la para mais usuários.

Segundo o Google, os mais de 250 milhões de locais cadastrados e as contribuições dos mais de 300 milhões de Local Guides serão analisados por LLMs. A ideia é entender melhor o que cada estabelecimento é e mostrá-lo nos resultados de busca, mesmo que os termos digitados pelos usuários não sejam exatamente iguais aos da descrição cadastrada.

IA ajuda a responder perguntas menos específicas

No blog post de anúncio, o Google dá um exemplo: ao buscar lugares com uma “vibe vintage” em San Francisco (EUA), o Maps poderá mostrar brechós e lojas de discos de vinil na cidade, com fotos selecionadas e resumos de avaliações gerados pela IA.

Com IA, você não vai precisar procurar um tipo específico de estabelecimento (Imagem: Divulgação / Google Maps)

Em seguida, o usuário poderia perguntar “E para almoçar?”; o app entenderia como uma continuação do pedido anterior e mostraria lugares com uma cara antiga. A empresa também menciona “atividades para um dia chuvoso” e “opções para crianças” como outra sequência possível de buscas.

Google Maps já tem um pouquinho de IA

Em outubro, o Google Maps recebeu uma atualização que já contava com inteligência artificial. A plataforma passou a entender buscas usando termos mais vagos, como “coisas para fazer”. No exemplo dado pela empresa, ao procurar por isso em Tóquio, o aplicativo daria resultados temáticos, como anime, exposições de arte e flores de cerejeira.

Nesta quinta-feira (1º), o Google anunciou várias novidades envolvendo IA. Além das novas ferramentas no Maps, a empresa liberou o modelo Gemini Pro para o Bard em mais de quarenta idiomas, incluindo o português. O assistente também poderá criar imagens, mas este recurso está restrito à versão em inglês, por enquanto.

Com informações: Google, TechCrunch, The Verge
Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares
Fonte: Tecnoblog

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Alto custo e baixo retorno das IAs levaram ações da Microsoft e Google a fecharem em leve queda (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As ações da Microsoft e do Google fecharam em leve baixa na última quarta-feira, após a divulgação do resultado financeiro do último trimestre de 2023. Segundo analistas do mercado, o motivo para isso é o baixo retorno do investimento de IA — Microsoft e Google são big techs que mais gastam com a tecnologia. Apesar altos custos para rodar as IAs e da decepção do mercado, as duas empresas aumentaram o lucro no quarto trimestre (Q4).

Os gastos com inteligência artificial envolvem não apenas desenvolvimento e manter o sistema ligado 24h por dia. Cada prompt consome um número considerável de energia — que deixa a tecnologia mais cara que o trabalho humano. No caso de geração de imagens por IA, o gasto energético é suficiente para carregar 950 smartphones. No lançamento do GPT-4 Turbo, a OpenAI destacou que o novo modelo tinha um custo 3x mais barato em prompts de texto.

Ações caíram, mas Google e Microsoft lucraram

Google teve (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Mesmo que suas ações tenham fechado em queda (7,5% no caso do Google, 2,7% Microsoft), as empresas tiveram um Q4 lucrativa. Seguindo na ordem alfabética, o Google fechou o último trimestre do ano com US$ 20,6 bilhões (R$ 102,6 bilhões) de lucro e receita de US$ 86,3 bilhões (aproximadamente R$ 426,5 bilhões). O lucro no mesmo período de 2022 foi US$ 13,6 bilhões (R$ 67,5 bilhões).

No caso da Microsoft, o lucro no último trimestre de 2023 foi de US$ 21 bilhões (R$ 104 bilhões), com receita de US$ 62 bilhões (R$ 307,5 bilhões). O resultado representa um crescimento de 33% no lucro e 18% na receita. Porém, os investidores não gostaram de ouvir do Google e da Microsoft os altos custos com IA. O assunto do momento ainda não é um segmento lucrativo — sorte dessas big techs que elas contam com outras áreas.

Os resultados das duas companhias estão próximo das previsões dos analistas. Tanto as receitas da Microsoft quanto as do Google ficaram US$ 1 bilhão abaixo das expectativas do mercado. No caso da Microsoft, a própria big tech avisou que haveria uma queda na receita de dispositivos. Em partes, isso segue o efeito da pandemia: muita gente comprou dispositivo para o home office em 2020, mas essas pessoas não devem fazer um upgrade tão cedo.

Com informações: Reuters, The Verge, CNBC (1 e 2)
Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA
Fonte: Tecnoblog

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado por ser fácil de usar (imagem: divulgação/Hostinger)

Se você vai criar um site, precisa escolher uma hospedagem versátil para ele. O serviço deve não só ser estável, mas também oferecer boas ferramentas de gerenciamento e criação de páginas. Nesse quesito, a Hostinger se destaca. A companhia tem um criador de sites com inteligência artificial que é muito bem avaliado no mercado.

O que é um criador de sites?

Criador de sites é uma ferramenta que permite a você montar a sua página sem precisar de conhecimentos em HTML, CSS, JavaScript e outros recursos de desenvolvimento web. Poderoso que é, o Criador de Sites da Hostinger possibilita que você crie blogs, portfólios, sites institucionais e lojas online em poucos minutos.

O procedimento padrão para montar um site consiste em contratar empresas ou profissionais de webdesign e desenvolvimento web. Mas os custos desses serviços tendem a ser elevados, o que os torna inviáveis para muitos freelancers, produtores de conteúdo e donos de pequenos negócios, por exemplo.

Para esses públicos, um criador de sites é a solução ideal. Esse tipo de ferramenta cria o site de acordo com as suas necessidades e ainda permite personalização, como acréscimo de logotipo e escolha das seções ou áreas que o site deve ter.

Isso quando o criador de sites é de boa qualidade. É neste ponto que a Hostinger chama a atenção.

A ferramenta da Hostinger pode criar sites comuns ou baseados no WordPress usando IA (imagem: divulgação/Hostinger)

Criador de Sites da Hostinger lidera ranking dos melhores

Um ranking que avalia os melhores criadores de site dos serviços de hospedagem mais populares tem a ferramenta da Hostinger como a mais bem avaliada, com uma pontuação de 4,9/5.

A razão para o Criador de Sites da Hostinger liderar a lista está na tecnologia. Essa é a única ferramenta do tipo que tem inteligência artificial generativa.

É possível criar um site profissional na Hostinger em poucos minutos (imagem: divulgação/Hostinger)

Com isso, você só precisa escrever que tipo de site quer criar e definir alguns parâmetros, como o estilo visual a ser implementado. A inteligência artificial (IA) da Hostinger analisa esses dados e, em poucos minutos, monta o seu site.

Depois, você só precisa finalizar o resultado escolhendo um logotipo, adicionando descrições, ajustando cores e inserindo dados de contato, por exemplo. É possível adicionar ainda elementos como galerias de imagens, mapas, ícones de redes sociais e campo para cadastro de e-mail.

Site gerado com o Criador de sites da Hostinger; é possível personalizá-lo ainda mais no modo de edição (imagem: divulgação/Hostinger)

Veja como criar um site do zero é fácil na Hostinger

O próprio Tecnoblog tratou de testar o Criador de Sites da Hostinger com IA. O resultado impressionou! No teste, pedimos para a ferramenta criar um portfólio online de fotografia.

Para isso, informamos o nome do site como “Tecnoblog Fotografia” e escolhemos a categoria “portfólio”. Em seguida, escrevemos a descrição do site para a IA com os seguintes dizeres:

“Quero criar um site de portfólio sobre fotografia de aniversários, casamentos, formaturas, happy hour e eventos esportivos”.

Em preferência de personalização, escolhemos “minimalista” e, em cores, marcamos “me surpreenda”.

Clicamos então em “Criar site” e, voilà, um site profissional foi apresentado trazendo categorias como “aniversários” e “formaturas”, área de depoimentos e até formulário de contato.

Você só precisa escrever para a IA da Hostinger como quer que seu site seja construído (imagem: divulgação/Hostinger)

Depois que o resultado é apresentado, basta fazer os ajustes finais inserindo logotipo, descrições, fotos próprias e outros detalhes. Você também pode mudar cores, fontes, ícones, entre vários outros atributos, tudo isso em uma interface intuitiva, que não requer programação.

Ah, sim: o site é responsivo, ou seja, já vem preparado para funcionar em celulares. Você ainda recebe orientações para otimizá-lo para as buscas do Google.

Hostinger: 99,9% de uptime e 10% desconto

O Criador de Sites está incluído em todos os planos de hospedagem da Hostinger com 12 meses ou mais de duração. E esse não é o único benefício. Os planos contratados têm uptime de 99,9%, o que significa que as chances de o seu site sair do ar são muito pequenas.

Além disso, a Hostinger oferece recursos como:

certificados de segurança (SSL) grátis e ilimitados

contas de e-mail profissional gratuitas

suporte 24 horas por dia via chat

interface em português

largura de banda ilimitada

servidores em vários países

domínio grátis por um ano (nos planos de hospedagem de 12 meses ou mais)

Os planos de hospedagem de sites da Hostinger começam em R$ 12,99 por mês. E quem utilizar o cupom TECNOBLOG ganha 10% de desconto na contratação.
Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso

Criador de Sites da Hostinger é destaque no mercado com IA e facilidade de uso
Fonte: Tecnoblog

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Resultados de busca se transformam em uma página dividida em tópicos (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O aplicativo Arc Search traz uma nova forma de fazer buscas: usando inteligência artificial, ele resume informações de diversas fontes e cria uma página o que o usuário procurou. Ele foi lançado nesta segunda-feira (29) para iPhone e é uma das apostas da The Browser Company para o futuro da internet.

No Arc Search, um botão “Browse for me” (“navegue para mim”, em tradução livre) surge ao lado das sugestões de busca, quando você está digitando o que quer procurar. Ao tocar neste botão, o app acessa pelo menos seis sites para obter informações. Depois, usa inteligência artificial para resumir o que encontrou e criar uma página sobre aquele assunto, com imagens, informações divididas em tópicos e até emojis.

Botão “Browse for me” usa IA para criar página com resultados (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

O Arc Search também pode ser usado como navegador completo, e traz recursos como bloquear anúncios, ocultar pedidos para aceitar cookies e arquivar abas automaticamente. E vale dizer: ele também faz buscas “normais” no Google — é só tocar no termo e não no botão “Browse for me”.

Arc Search nem sempre acerta tudo

A qualidade das respostas varia, já que os modelos de inteligência artificial generativas disponíveis atualmente podem “alucinar”, termo técnico para errar ou inventar fatos. O Arc Search diz usar modelos da OpenAI e de outras empresas para processar as informações.

O Verge testou para saber como foi o último jogo do time de futebol americano Kansas City Chiefs e recebeu as principais informações, mas não teve tanto sucesso ao tentar descobrir o que o ator Pete Davidson anda fazendo. Já o TechCrunch perguntou sobre as mudanças que a Apple fez na União Europeia e conseguiu um bom resumo.

Página de resultados tem emojis e imagens (Imagem: Divulgação/The Browser Company)

Por aqui, eu perguntei como estava o time de futebol Liverpool na atual temporada. Ele acertou algumas coisas, como a posição na tabela e o anúncio da saída do técnico, mas errou outras, como o adversário do jogo de semana passada.

É possível acessar três dos links que o Arc Search usou para criar a página, mas não dá para conferir de onde ele conseguiu uma informação específica. Infelizmente, as respostas são sempre em inglês, mesmo quando as perguntas são em outro idioma. Além disso, os testes em português tiveram informações bem menos detalhadas. Por fim, vale dizer que a página demora uns 15 segundos até aparecer.

Navegador quer ser o futuro da internet

O Arc Search é uma criação da The Browser Company, empresa que coloca “um jeito melhor para usar a internet” como uma de suas missões. Até agora, ela recebeu US$ 17 milhões em investimentos.

Nos últimos anos, a companhia ganhou algum destaque com o navegador Arc, disponível para Mac e Windows. Ele conta com recursos como espaços divididos por uso, novos modos de organizar abas e um removedor de elementos de sites.

Até agora, o Arc não tinha um app completo para smartphones. No iOS, ele contava apenas com uma ferramenta para sincronizar favoritos e abas, e no Android, nem isso.

Com informações: The Verge, TechCrunch
Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA

Novo navegador para iPhone resume páginas com ajuda da IA
Fonte: Tecnoblog

Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

No dia 17 de janeiro, a Samsung realizou sua tradicional cerimônia de apresentação de novos produtos, o Unpacked. Mas a edição deste ano teve um tempero diferente. A Samsung divulgou o evento como a chegada do Galaxy AI.

Para surpresa de ninguém, a inteligência artificial está por toda parte (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Foram revelados os novos celulares da linha Galaxy, principal da empresa. Mas as especificações técnicas dificilmente chamaram tanta atenção quanto os recursos de inteligência artificial que a empresa tanto enfatizou.

Entre as possibilidades estão a tradução simultânea de mensagens e ligações, resumos de anotações e a edição de texto para tons diferentes (mais casual ou mais profissional, por exemplo). O interessante é que parte das funcionalidades roda de modo nativo no próprio celular.

Os anúncios não foram exatamente uma surpresa. Em tempos de ChatGPT e da corrida pelo desenvolvimento de modelos linguagem mais sofisticados, era questão de tempo até que a inteligência artificial generativa aparecesse nos smartphones. A Samsung apenas saltou na frente, pelo menos no sentido de surfar o hype do momento.

E este movimento também está acontecendo em outros segmentos. As empresas se mexem para descobrir onde dá para inserir ferramentas de inteligência artificial, e como torná-las úteis para o consumidor.

Inteligência artificial para todos

Na semana anterior ao Samsung Unpacked, outro importante evento de tecnologia aconteceu: o Consumer Eletronics Show, ou CES. O tema da edição de 2024 já dizia tudo: “AI for All”.

O Tecnoblog cobriu a feira de perto, e, como comentamos no Tecnocast 320, quase tudo que chamou a atenção este ano tinha a ver com inteligência artificial.

Quer fazer um bom bife, mas não confia nos seus dotes culinários? A grelha com IA te salva. Quer identificar pássaros com mais precisão? Binóculos com IA. Precisa ninar o seu filho(a)? A solução, obviamente, é o carrinho de bebê com IA.

Tudo isso é esperado numa CES. Sempre há dispositivos pitorescos ou ambiciosos demais, que talvez nem cheguem ao consumidor final. Mas a diretriz parece clara: colocar IA em tudo o que for possível.

Apesar dos produtos e aplicações meio esquisitos, há pelo menos um aspecto em que o uso de ferramentas de inteligência artificial faz bastante sentido: o uso dos grandes modelos de linguagem (LLMs, na sigla em inglês) para compreensão de linguagem natural.

Essa é a aposta por trás da integração do ChatGPT ao assistente de voz da Volkswagen, por exemplo. Alguns dos casos de uso envolvem pedidos para traçar rotas (“Quero ir para o lugar X”) ou acionar algum recurso do veículo, como o ar-condicionado e janelas.

Painel do Golf GTI com ChatGPT (Imagem: Divulgação/Volkswagen)

Na mesma lógica, um robô pessoal doméstico, como o apresentado pela LG, precisa entender o que seus donos pedem. Daí a necessidade de um sistema que entenda linguagem natural, e os LLMs estão aí para isso.

O potencial desses modelos de linguagem está posto, e agora as empresas procuram por utilidades práticas. Dentro desse contexto, há até quem prometa dispositivos totalmente inovadores.

No celular e além

Um dos destaques da CES foi o R1, gadget de inteligência artificial produzido pela Rabbit. A promessa do CEO, Jesse Lyu, é que o aparelho vai utilizar seus aplicativos para você.

O dispositivo seria capaz de entender uma ordem feita em linguagem natural, como “Me peça uma pizza”, e utilizar um aplicativo para solicitar a comida. O usuário precisaria apenas confirmar o pedido na tela do R1.

No portal da Rabbit, o usuário faz o login nos aplicativos que utiliza. É assim que o R1 fica sabendo exatamente onde pedir comida, ou fazer uma compra. Lyu chama essa tecnologia de modelo de ação; a lógica aí é que ele não apenas entende a linguagem, como um LLM, mas também é capaz de efetuar ações objetivas.

O R1 chega por um preço bem amigável para o mercado americano, US$ 199,00, o que certamente contribuiu para o sucesso das vendas. Cerca de dez mil unidades já foram comercializadas.

Jesse Lyu, CEO da Rabbit, apresenta o R1 (Divulgação)

Apesar da diferença de design e preço, a proposta do R1 é parecida com a do AI Pin, anunciado no ano passado. Dispositivos que executam ordens em linguagem natural, eliminando a fricção de navegar entre vários apps. Se isso representa uma ameaça ao gadget normalmente utilizado para rodar apps, o celular, precisamos esperar para ver.

No entanto, smartphones também podem ter acesso a modelos de linguagem, seja de forma nativa ou pela nuvem. E dificilmente a Samsung será a única a oferecer essa experiência a seus usuários.

Nos celulares e em gadgets que prometem substituí-los, em carros, TVs, eletrodomésticos: veremos inteligência artificial por todos os lados. Resta saber em quais segmentos ela vai se confirmar como uma evolução prática, e em quais passará como mais um dos hypes tecnológicos que ficaram para trás.
Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte

Para surpresa de ninguém, inteligência artificial está em toda parte
Fonte: Tecnoblog

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

ChatGPT estava preguiçoso desde novembro, mas OpenAI afirma que resolveu (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI afirmou nesta quinta-feira (25) que resolveu a crise de preguiça do ChatGPT — em partes. A nova versão do GPT-4 Turbo, tecnologia mais avançada por trás da inteligência artificial, promete acabar com as respostas curtas — e casos de pedir para o usuário terminar uma tarefa. No comunicado publicado em seu site, a OpenAI destaca que a atualização do GPT-4 Turbo ainda é uma prévia e a tendência é que as respostas fracas diminuam.

Desde o fim de novembro, usuários pagos da IA generativa, que podem utilizar o GPT-4 Turbo, reclamavam de uma “preguicite” da inteligência artificial. Pouco depois, foi levantado até a teoria que o ChatGPT tinha aprendido sobre a “pausa de inverno” (levando em conta o hemisfério norte). A teoria se baseia no fato de que em dezembro, próximo das datas comemorativas, as pessoas tendem a se esforçar menos, postergando trabalhos maiores para janeiro — no nosso caso, o winter break é “calor demais para conseguir viver e trabalhar”.

ChatGPT deve diminuir respostas preguiçosas

ChatGPT não pode sentir preguiça, mas usuários relatam que ele estava preguiçoso (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Com essa atualização, a OpenAI espera que o ChatGPT publique menos respostas curtas — e talvez pare de mandar o usuário fazer. Geralmente, a IA entrega respostas até que completas sobre alguns temas. No entanto, os usuários relatavam que o ChatGPT estava bem sucinto na conversa.

No post do Reddit linkado no parágrafo anterior, até o caso de um usuário relatando que pediu para o ChatGPT escrever um determinado código em C++. A IA apenas respondeu com o template, indicando onde o código do usuário deveria ser escrito.

Para resolver a situação, alguns usuários até davam algumas dicas de como contornar os problemas. Entre as possíveis soluções estavam repetir o prompt pedindo para que o ChatGPT fizesse o que foi pedido e até mensagens motivacionais como “você consegue! Eu confio”.

Se você não assina o ChatGPT Plus e está boiando sobre isso, tudo bem. A IA com GPT-4 e GPT-4 Turbo só está disponível para os assinantes. O GPT-3.5 segue sem preguicite.

Com informações: The Verge e Ars Technica
OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT, da OpenAI, será usado pela Universidade do Estado do Arizona em seus computadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI e a Universidade do Estado do Arizona (conhecida pela sigla ASU) anunciaram nesta semana uma parceria que levará o ChatGPT para os PCs da universidade. Esta é a primeira vez que uma instituição de ensino superior contrata o serviço de IA da empresa. O ChatGPT será usado por pesquisadores, funcionários e até mesmo alunos — mas não, a IA não fará os trabalhos de aula por eles.

O anúncio da parceria mostra que a percepção das instituições de ensino sobre a inteligência artificial está mudando. Com a popularização do ChatGPT, houve uma preocupação envolvendo o seu impacto nas instituições de ensino, tanto que algumas escolas bloquearam o acesso ao site da OpenAI.

O tempo foi passando e hoje a IA generativa passa a ser cotada como uma aliada no ensino e nas empresas — vide os funcionários da Samsung que usavam o ChatGPT para auxiliar em algumas tarefas. A ASU anunciou ainda que realizará um concurso para que alunos e funcionário deem dicas de como usar a IA nas atividades da universidade.

Funcionários da ASU ganharão conta do ChatGPT Enterprise

Com a parceria entre a Universidade do Estado do Arizona e OpenAI, funcionários da universidade terão contas para acessar o ChatGPT Enterprise, uma versão da IA com recursos extras. Entre essas funcionalidades estão a capacidade de analisar arquivos, receber prompts maiores e desempenho mais rápido.

O ChatGPT Enterprise usado pela ASU permite ainda que a instituição customize a IA com ferramentas dedicadas para as atividades da universidade. Um exemplo interessante para as universidades brasileiras seria um ChatGPT capaz de avaliar as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que um estudante deseja validar.

ChatGPT pode criar questões para que alunos treinem um determinado assunto (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Se no início da sua popularização havia uma crença de que o ChatGPT iria prejudicar a educação, o tempo mostra que a IA generativa, quando bem usada, pode auxiliar as instituições de ensino. No exemplo acima, o ChatGPT mostra que ele pode ajudar os estudantes a treinar algum assunto criando novas questões — mas claro, ele ainda pode estar errado e as respostas da IA devem ser comparadas com as fontes, anotações e material de aula, por exemplo.

Com informações: TechCrunch
ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Meta quer criar IA geral e abrir código, anuncia Zuckerberg

Meta quer criar IA geral e abrir código, anuncia Zuckerberg

Para CEO da Meta, IA geral tem que ter raciocínio e intuição para lidar com diferentes tarefas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, anunciou que a empresa está trabalhando em uma inteligência artificial geral, com a intenção de disponibilizá-la ao público, por meio de código aberto. Ele também afirmou que a companhia terá poder de processamento equivalente a 600 mil GPUs H100, da Nvidia, até o fim de 2024.

O anúncio foi feito por Zuckerberg em um vídeo no Instagram e em uma entrevista exclusiva ao site The Verge. Inteligência artificial geral (AGI, na sigla em inglês) é o nome dado a uma tecnologia capaz de realizar as mesmas tarefas intelectuais que humanos. Até o momento, ela é apenas hipotética.

“Nossa visão de longo prazo é construir uma inteligência geral, abrir seu código de maneira responsável e disponibilizá-la da maneira mais ampla possível, para que todos possam aproveitá-la”, escreveu o CEO na publicação.

“Está claro que a próxima geração de serviços precisa da criação de uma inteligência geral completa”, diz Zuckerberg no vídeo. “Para isso, é necessário avançar em todos os campos da IA, de raciocínio a planejamento, programação, memória e outras habilidades cognitivas.”

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Mark Zuckerberg (@zuck)

Sem prazo, nem promessa

Além da Meta, OpenAI, DeepMind (que agora faz parte do Google) e Anthropic têm este mesmo objetivo. No entanto, há controvérsias sobre a definição de AGI e quando ela estará pronta. Para Zuckerberg, a inteligência artificial geral deverá ter diferentes capacidades, conseguidas por meio de raciocínio e intuição, e sua chegada será gradual, sem um momento marcante.

O CEO também diz ter a intenção de abrir o código de uma futura AGI. A Meta já fez isso com o Llama 2, seu modelo de linguagem em grande escala. Mesmo assim, ele não promete nada. “Contanto que faça sentido e seja o mais seguro e responsável a se fazer, acho que vamos tender ao código aberto. Claro, você não quer ficar preso a fazer alguma coisa só porque disse que faria”, pondera Zuckerberg ao The Verge.

Meta liderou compras de principal modelo de GPU em 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Compra de GPUs mostra ambição da Meta com IA

O anúncio também veio com informações sobre os investimentos da Meta. A empresa terá, até o fim de 2024, 350 mil GPUs H100, da Nvidia. Este modelo é considerado o melhor para o treinamento de IAs generativas, e cada unidade custa cerca de US$ 30 mil. Levando em conta outros modelos de GPU que a companhia possui, o poder de processamento será equivalente a 600 mil H100, segundo Zuckerberg.

O investimento pesado já era conhecido desde o ano passado. A empresa de pesquisa Omdia estima que a Meta comprou 150 mil H100 em 2023, mesma quantidade que a Microsoft, e três vezes mais que Google, Amazon, Oracle e Tencent, que levaram 50 mil cada.

Este poder computacional servirá para treinar o Llama 3, modelo que vai concorrer com o GPT-4, da OpenAI. “O Llama 2 não era o melhor da indústria, mas era o melhor entre os de código aberto”, admite Zuckerberg. “Com o Llama 3 e depois dele, nossa ambição é criar os melhores modelos do setor.”

Com informações: The Verge, PCMag, Venture Beat
Meta quer criar IA geral e abrir código, anuncia Zuckerberg

Meta quer criar IA geral e abrir código, anuncia Zuckerberg
Fonte: Tecnoblog

Microsoft revela versão paga do Copilot com assinatura individual

Microsoft revela versão paga do Copilot com assinatura individual

Microsoft Copilot Pro chega para atender quem procura uma assinatura individual (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A Microsoft revelou nesta segunda-feira (15) o Copilot Pro, uma assinatura individual com acesso à IA generativa. O acesso individual custa R$ 110/mês e ele é oferecido dentro do Microsoft 365. O Copilot Pro já pode ser assinado no Brasil.

O Copilot foca nas pessoas físicas, inclusive as que trabalham por conta própria. O funcionamento é similar ao da versão profissional da ferramenta. A inteligência artificial ajuda na produção de planilhas do Excel, sugestões de texto no Word, produção de novos conteúdos, resumo de emails e até geração de novas imagens (o que também está disponível de graça no Copilot do Bing).

Copilot Pro pode ser acessado diretamente dos programas

O Copilot Pro pode ser aberto diretamente nos programas do Microsoft 365, como Excel, Word e PowerPoint. A IA dá acesso ao GPT-4 Turbo, versão mais recente do modelo de linguagem grande (LLM) da OpenAI. Ele também é usado no ChatGPT. A Microsoft informou que em breve será possível escolher qual LLM usar, caso você prefira o GPT-3,5.

Outro recurso interessante será a personalização do Copilot. No futuro, a ferramenta Copilot GPT Builder permitirá treinar a IA para atender a algum tópico mais específico.

A assinatura do Copilot Pro integra os planos Microsoft 365 Pessoal e Família.
Microsoft revela versão paga do Copilot com assinatura individual

Microsoft revela versão paga do Copilot com assinatura individual
Fonte: Tecnoblog

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity agora conta com ferramentas de IA para edição de áudio (Imagem: Pexels)

O Audacity, popular editor de áudio gratuito, divulgou nesta semana a estreia de recursos de IA no programa. Agora, os usuários poderão utilizar ferramentas como a de cancelamento de ruído, transcrição de áudio e remoção de voz. Essas novas funcionalidades utilizam a tecnologia OpenVINO da Intel e são otimizadas para os processadores da empresa.

Para instalar esses novos recursos do Audacity, o usuário precisa baixar as ferramentas da OpenVINO através do GitHub e usar uma versão mais antiga do editor, a versão 3.4.2. Na página do GitHub estão as instruções de como instalar o OpenVINO.

Como instalar os recursos de IA no Audacity

Recursos de IA ficam disponíveis no menu Efeitos (Imagem: Reprodução/Audacity)

Após baixar o OpenVINO e o Audacity 3.4.2, o usuário precisa copiar o conteúdo das pastas para o local onde o Audacity está instalado. Feito isso, ao rodar o editor de áudio, é necessário clicar em “Editar” e em seguida na opção “Preferências”.

Após essa etapa, selecionar o menu “Módulos” e mudar o “mod-openvino” para Habilitado. Agora o usuário terá que fechar e abrir o Audacity novamente. Se a instalação foi feita corretamente, a opção OpenVINO AI Effects estará disponível no menu Efeitos. Importante: o Audacity conta com tradução para português.

Recursos de IA do Audacity podem gerar disputas autorais

Dois recursos anunciados pelo Audacity podem entrar no debate sobre IAs e direitos autorais: a ferramenta Style Remix e Music Generation (Geração de Música). A primeira cria uma nova música baseada em músicas pré-existentes.

Já a segunda é explicada pelo seu próprio nome, ela cria uma canção através de um prompt. Essas ferramentas utilizam a tecnologia da Stable Diffusion e Riffusion para gerar novas músicas e remixes.

Os recursos de remoção de ruídos e transcrição de áudio, de acordo com o Audacity, é focado para podcasts e entrevistas. A ferramenta de transcrição utiliza a Whisper, tecnologia de inteligência artificial da OpenAI.

A Music Separation é uma função que permite separar a voz de uma música dos instrumentos ou de cada instrumento separado. Por exemplo, o usuário pode querer remover a guitarra de uma música para colocar uma outra gravação.

Com informações: XDA-Developers e PCWorld
Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA
Fonte: Tecnoblog