Category: Inteligência Artificial

DeepSeek apresenta Janus-Pro-7B, novo gerador de imagens de IA

DeepSeek apresenta Janus-Pro-7B, novo gerador de imagens de IA

DeepSeek promete abalar mercado de IA novamente com novo LLM para geração de imagens (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A DeepSeek lançou nesta semana o Janus-Pro-7B, seu modelo de IA generativa de imagens. Segundo a empresa, com dados de benchmarkings, o desempenho da sua IA para imagens supera concorrentes como Dall-E 3 da OpenAI e Stable Diffusion da Stable AI. O Janus-Pro-7B é uma atualização do Janus, lançado pela DeepSeek no passado — e mostrando um grande salto de desempenho.

O modelo de imagem generativa da DeepSeek pode ser baixado no Hugging Face, uma espécie de GitHub para projetos de inteligência artificial e machine learning. É necessário ter um certo conhecimento de programação para rodar o Janus-Pro-7B, visto que ele não é disponibilizado em uma interface fácil de ser usada como DeepSeek, ChatGPT e Copilot.

DeepSeek mostrou comparitivo entre primeira versão do Janus e Janus-Pro-7B (imagem: divulgação)

Além de gerar imagens, o Janus-Pro-7B é capaz de analisar arquivos visuais. Essa funcionalidade é similar ao que faz o Gemini Live e o Google Lens, permitindo que você traduza um texto ou compreenda aquele placa com uma fonte de péssima legibilidade.

Como o Janus-Pro-7B foi treinado?

Segundo a Reuters, que teve acesso à parte da documentação técnica do Janus-Pro-7B, parte do treinamento do modelo usou 72 milhões de imagens sintéticas de alta qualidade. A equipe da DeepSeek então combinou a análise dessas fotos geradas por IA com dados reais.

A empresa destaca que esse método permite a criação de imagens mais realistas e mais ricas em detalhes.

O que é a DeepSeek?

A DeepSeek é uma empresa de inteligência artificial chinesa que está abalando o mercado dessa tecnologia. A empresa afirma que desenvolveu a sua IA generativa gastando menos de US$ 6 milhões (R$ 36 milhões). Esse valor é muito inferior aos US$ 100 milhões (R$ 600 milhões) captados pela OpenAI para desenvolver o LLM GPT-4.

LLM R1 da DeepSeek balançou as estruturas do mercado de IA e derrubou ações de empresas americanas (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O LLM usado pela DeepSeek é o R1, que teve seu código aberto. A empresa chinesa diz que o desempenho do modelo está no mesmo nível dos LLM da OpenAI e Anthropic (criadora do Claude). Porém, assim como as IAs continuam engatinhando (apesar dos avanços nos últimos anos), os sistemas de benchmarking não são padronizados, o que afeta a confiabilidade de testes — não é como pegar uma GPU e rodar o 3DMark.

Esses relatos de menor custo na fabricação fez cair as ações de diversas empresas americanas, principalmente da Nvidia. A fabricante é a maior fornecedora de placas aceleradoras para o desenvolvimento de IAs, o que a tornou uma das empresas mais valiosas do ramo.

Com a possibilidade de gerar LLMs mais baratos levantada pela DeepSeek, o mercado entendeu que a Nvidia pode não ter todo esse poderio no ramo de placas para IAs.

Com informações de Live Science e Reuters
DeepSeek apresenta Janus-Pro-7B, novo gerador de imagens de IA

DeepSeek apresenta Janus-Pro-7B, novo gerador de imagens de IA
Fonte: Tecnoblog

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek promete rivalizar com ChatGPT e Gemini (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A DeepSeek relatou um ataque cibernético em larga escala nesta segunda-feira (27/01), logo após alcançar o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos EUA.
Em consequência do ataque, a empresa suspendeu temporariamente o cadastro de novos usuários, mas retomou as inscrições nesta terça-feira (28/01), exibindo uma mensagem de congestionamento no registro.
A startup chinesa revelou que o DeepSeek recebeu um investimento de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800 da Nvidia para treinar seu modelo de “raciocínio” R1.
A notícia provocou uma queda de 17% nas ações da Nvidia, resultando em uma perda de cerca de US$ 600 bilhões em valor de mercado.

A startup chinesa DeepSeek relatou ter sofrido um ataque cibernético de larga escala nesta segunda-feira (27/01). Pouco antes, no mesmo dia, o aplicativo de inteligência artificial da companhia atingiu o primeiro lugar entre os apps mais baixados da App Store nos Estados Unidos, provocando impactos no mercado financeiro.

A ação levou a empresa a suspender temporariamente o cadastro de novos usuários nessa segunda — quem já tinha um login e senha, por outro lado, podia entrar e usar o chatbot normalmente. Nesta terça-feira (28/01), a DeepSeek mostra um aviso em sua homepage, dizendo que o registro pode estar congestionado e que, em caso de erro ou indisponibilidade, os interessados devem aguardar e tentar novamente.

Cadastro foi liberado, mas DeepSeek avisa que pode haver erros (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Por enquanto, não há mais informações sobre o ataque, como quem estaria por trás da ação ou quais os métodos utilizados.

O que é o DeepSeek?

O DeepSeek é um assistente virtual com inteligência artificial, criado pela startup chinesa de mesmo nome. Ele funciona de modo similar ao ChatGPT, ao Gemini e a outros softwares do tipo, entendendo pedidos dos usuários em linguagem natural, sem que eles precisem seguir uma estrutura pré-definida.

A IA se popularizou na última semana, após o lançamento do aplicativo para Android e iOS e do modelo de “raciocínio” R1, que promete ter uma capacidade maior para lidar com questões complexas, testando diferentes abordagens para chegar a uma solução.

DeepSeek lembra outros chatbots com IA (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O DeepSeek é totalmente gratuito, enquanto OpenAI e Google cobram pelo acesso a modelos de IA mais avançados. Por outro lado, o assistente da startup chinesa não conta com alguns recursos já presentes nos concorrentes, como uma memória para armazenar informações sobre o usuário e suas preferências, que poderia ser consultada para dar respostas mais adequadas.

Por que o DeepSeek gerou tanto impacto?

A startup DeepSeek afirma que gastou cerca de US$ 6 milhões e usou 2 mil chips H800, da Nvidia, para treinar o modelo R1. Caso estes números sejam verdadeiros, isso representa um custo muito mais baixo e um uso de hardware muito menor que os de empresas como OpenAI, Google, Meta e Anthropic.

Para o mercado, isso leva à possibilidade de que menos chips dedicados à IA sejam vendidos nos próximos anos — afinal, pode existir uma forma mais eficiente de desenvolver a tecnologia, sem depender de tanto poder de processamento. Essa é uma má notícia para o setor de semicondutores.

A empresa mais afetada foi a Nvidia, com queda de 17% no preço das ações na segunda-feira (27/01), apagando cerca de US$ 600 bilhões de seu valor de mercado. A companhia teve uma recuperação parcial de cerca de 7% nesta terça-feira (28/01), mas ainda está valendo 7,7% menos que no começo do ano.

Com informações da Associated Press, Android Authority e CNBC
DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala

DeepSeek é alvo de ataque cibernético em larga escala
Fonte: Tecnoblog

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI funciona no WhatsApp, Messenger, Instagram e Facebook (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta anunciou que seu chatbot com inteligência artificial, a Meta AI, poderá usar dados do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas aos pedidos. Além disso, a ferramenta terá uma memória para armazenar detalhes sobre o usuário, como preferências alimentares e interesses.

A memória da Meta AI estava em testes desde o ano passado. Agora, o recurso será disponibilizado inicialmente no Facebook, Messenger e WhatsApp para Android e iOS nos Estados Unidos e no Canadá. Não há previsão de chegada a outros mercados, como o Brasil.

Meta AI vai “decorar” informações de conversas (imagem: divulgação)

Como a Meta AI vai usar informações de Facebook e Instagram?

A Meta usará as informações coletadas do Facebook e do Instagram para dar respostas mais adequadas. No exemplo dado pela empresa, caso o usuário pergunte o que fazer no fim de semana, a Meta AI pode usar a localização cadastrada no perfil do Facebook para dar recomendações naquele lugar.

Isso também vale para interações com conteúdo: se você viu reels de artistas country, diz a Meta, o chatbot pode recomendar um show de música country.

Como funciona a memória da Meta AI?

A memória da Meta AI armazena informações sobre o usuário obtidas durante as conversas. Estas informações podem ser as principais de uma mensagem escrita, mas também podem ser detalhes mencionados durante o bate-papo com a IA.

No exemplo dado pela Meta, a pessoa pede uma receita para o café da manhã, e a Meta AI sugere omelete. O usuário, então, diz ser vegano, e a inteligência artificial armazena esta informação na memória. Futuramente, quando tiver que recomendar alimentos, o chatbot saberá desta preferência. Os usuários poderão acessar a memória e apagar as informações indesejadas.

O recurso de memória da IA, porém, não é uma novidade. O ChatGPT conta com uma ferramenta idêntica há quase um ano.

Questionada pelo Verge, a Meta disse que, no momento, não oferecerá opções para desativar estes recursos. “Acreditamos que as melhores experiências são personalizadas”, disse o porta-voz da companhia.

Com informações da Meta, Verge e TechCrunch
Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas

Meta AI vai usar Reels que você viu para personalizar respostas
Fonte: Tecnoblog

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

Tools for Humanity foi proibida pela ANPD de pagar pela coleta de íris (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a Tools for Humanity (TFH), empresa responsável pela World ID, de coletar a íris de pessoas no Brasil. Em comunicado na sua página, a ANPD destacou que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que o consentimento para o tratamento de dados sensíveis, como a íris, precisa ser livre e espontâneo. A medida entrou em vigor no sábado (25).

A Coordenação-Geral de Fiscalização (CFG) da ANPD entende que a oferta de pagamento interfere na livre manifestação de vontade do indivíduo em fornecer um dado sensível. O órgão entende que essa proposta influencia também as pessoas em potencial de vulnerabilidade.

Quais outras medidas tomadas pela ANPD contra a TFH?

Além da proibição do pagamento, que custa R$ 600 e é pago parcelado, a ANPD exigiu que a Tools for Humanity aponte em seu site o encarregado pelo tratamento de dados pessoais. Conforme o artigo 5º, inciso VIII da LGPD, empresas que tratam dados precisam indicar um profissional que será o contato entre o controlador (pessoa física ou jurídica que decide o que fazer com os dados), titulares dos dados e ANPD.

Orbe da World escaneia íris e rosto do ser humano (imagem: divulgação)

A CFG também considerou grave o fato da TFH não permitir a exclusão dos dados biométricos coletados e nem a revogação do consentimento. Segundo o órgão, isso também influenciou na decisão de proibir o pagamento pela coleta de íris. Como revelou a Folha de São Paulo, em alguns pontos de coleta, funcionários da TFH aceitavam as condições de uso no lugar das pessoas que teriam as íris coletadas.

Coleta de íris pela World ID se tornou polêmica

A polêmica da coleta de íris pela World ID cresceu nos últimos dias, quando mais de 400 mil brasileiros já haviam cedido a gravação da íris. Com a repercussão do caso, a ANPD publicou uma nota na semana passada informando que a TFH opera sob fiscalização especial desde novembro, seguindo regras mais rigorosas.

Ao vender a imagem da sua íris, os usuários recebem o pagamento em uma criptomoeda desenvolvida pela própria TFH, que tem entre seus fundadores Sam Altman, fundador da OpenAI. Essa criptomoeda é então convertida em reais e o valor pode ser sacado em parcelas por quem forneceu a íris.

A proposta da TFH em formar o World ID é criar um banco de dados para dar prova de humanidade às pessoas. Por exemplo, em uma entrevista de emprego online, o candidato teria sua íris verificada para provar que é ele participando da chamada e não um deep fake.

O Tecnoblog entrou em contato com a Tools for Humanity para saber o seu posicionamento sobre o caso. A notícia será atualizada quando a resposta for enviada.

Com informações de ANPD
ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro
Fonte: Tecnoblog

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer bloqueia 10.000 músicas falsas geradas via IA por dia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Deezer implementou uma ferramenta que detecta diariamente cerca de 10.000 músicas geradas por IA.
Embora não revele detalhes sobre o funcionamento da tecnologia, a empresa afirma que o sistema “isola” essas faixas para evitar monetização indevida e não poluir o serviço de streaming.
A Deezer também planeja aprimorar o serviço para detectar deepfakes de voz e excluir músicas geradas por IA de recomendações algorítmicas e editoriais.

O uso malicioso de inteligência artificial não envolve apenas “fake news”. A IA também vem sendo usada para inundar plataformas de streaming de áudio com músicas fraudulentas. Para lidar com o problema, a Deezer implementou uma ferramenta que detecta faixas geradas por IA. A plataforma recebe 10.000 delas por dia.

A quantidade de músicas fraudulentas que a plataforma recebe diariamente é tão elevada que é impossível cada faixa ser verificada por um humano, daí a importância da tal ferramenta. Ela é baseada em uma tecnologia em desenvolvimento há um ano, mas que já é funcional. Tanto que, em dezembro de 2024, a Deezer solicitou o registro de duas patentes relacionadas à tecnologia.

Foi por meio dessa ferramenta que a Deezer descobriu que a sua plataforma recebe cerca de 10.000 músicas totalmente geradas por IA todos os dias. Isso equivale a 10% dos uploads diários executados no serviço.

É claro que a companhia não explica como a tecnologia funciona, mas conta que ela é capaz de identificar faixas baseadas em diversos modelos de IA generativa, como Suno e Udio (duas das mais populares ferramentas de geração de música por inteligência artificial da atualidade).

Ao Tecnoblog, a empresa informou que as músicas geradas por IA que são detectadas não são excluídas da plataforma no momento, mas “isoladas”, de modo a perderem as possibilidades de monetização.

Para a empresa, os resultados têm sido animadores:

À medida que a inteligência artificial continua a impactar cada vez mais o ecossistema musical, com uma quantidade crescente de conteúdo gerado por IA inundando plataformas de streaming como a Deezer, estamos orgulhosos de ter desenvolvido uma ferramenta de ponta que aumentará a transparência tanto para criadores quanto para fãs.

Alexis Lanternier, CEO da Deezer

Por que músicas geradas por IA são um problema?

Por vários motivos. Para começar, faixas geradas por IA podem ter como base obras de artistas legítimos e, com isso, violar leis de direitos autorais. Além disso, essas músicas podem ser geradas com o intuito de fazer a plataforma de streaming pagar pela reprodução delas.

Para completar, músicas geradas por IA podem acabar “poluindo” o serviço de streaming, de modo a tornar mais difícil a descoberta e reprodução de faixas de artistas legítimos.

Deezer pretende aprimorar tecnologia para identificar deepfake de voz (imagem: divulgação/Deezer)

Nesse sentido, a Deezer explica que a maior parte dessas músicas nunca é reproduzida em sua plataforma, mas que, apesar disso, elas podem “diluir” o catálogo e serem usadas em outros tipos de fraudes.

Esse não é um problema exclusivo da Deezer, mas algo que atinge toda a indústria musical. Sobre esse aspecto, a companhia destaca um estudo conduzido pela CISAC (entidade que reúne autores e compositores) e a PMP Strategy, com participação de plataformas de streaming (incluindo a própria Deezer) que aponta que cerca de 25% da receita de artistas legítimos poderão ser comprometidos pela IA até 2028.

A Deezer promete continuar investindo em sua tecnologia para detectar conteúdo gerado por IA indevidamente. Um dos próximos objetivos é desenvolver um mecanismo capaz de identificar deepfakes de voz. E tem mais:

A IA generativa tem o potencial de impactar positivamente a criação e o consumo de música, mas seu uso deve ser orientado por responsabilidade e cuidado para proteger os direitos e a receita dos artistas e compositores. No futuro, nosso objetivo é desenvolver um sistema de marcação para conteúdo totalmente gerado por IA e excluí-lo das recomendações algorítmicas e editoriais.

Alexis Lanternier, CEO da Deezer

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias
Fonte: Tecnoblog

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI é responsável por ChatGPT, Dall-E e Sora (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI apresentou, nesta quinta-feira (23/01) o Operator, agente com inteligência artificial capaz de “entrar na web e realizar tarefas por você”, nas palavras da desenvolvedora do ChatGPT. Com isso, ele pode fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários ou comprar ingressos para shows.

Na parte técnica, o Operator combina as capacidades de “visão” do GPT-4o com uma forma de raciocínio avançado, aprimorado por meio de aprendizagem e reforço. Assim, a IA “entende” o que está na tela e realiza as tarefas, como se estivesse usando um teclado e um mouse.

Operator descreve ações realizadas para concluir pedido do usuário (imagem: divulgação)

O que o Operator pode fazer?

Entre as possibilidades apresentadas por Sam Altman, CEO da OpenAI, estão “encontre ingressos para o próximo show na Sphere” e “encontre um restaurante com um ótimo happy hour para seis pessoas na próxima quarta-feira”.

Em uma demonstração, o Operator recebeu uma foto de uma lista de compras de supermercado escrita à mão, entrou no Instacart e realizou a compra.

Apesar disso, o agente pode travar; neste caso, o usuário precisa assumir o controle. Além disso, o humano pode interromper a ação a qualquer momento. O Operator também não vai preencher informações sensíveis, como dados de pagamento, login e senha, e pedirá confirmação para fazer reservas, enviar emails e outras tarefas.

A OpenAI diz estar trabalhando com empresas como Uber, DoorDash, Instacart e outras para que o Operator consiga resolver problemas reais, mas também respeite normas estabelecidas.

Inicialmente, o Operator está disponível como um “preview de pesquisa”, apenas nos Estados Unidos. Somente assinantes do ChatGPT Pro, que custa US$ 200 por mês (cerca de R$ 1.200, em conversão direta), poderão usar o agente.

Empresas apostam em agentes com IA

A chamada “IA agêntica” (tradução livre de “agentic AI”) é um dos assuntos em alta na tecnologia, e mais assistentes deste tipo devem surgir ao longo dos próximos meses. Google e Microsoft, por exemplo, já apresentaram soluções do tipo.

Nesta quarta-feira (23/01), durante o evento Unpacked, a Samsung anunciou que sua linha de smartphones Galaxy S25 usará o assistente Gemini, do Google, para realizar tarefas em diversos apps, do YouTube ao Samsung Notes.

Com informações do Verge, New York Times e Axios
OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web
Fonte: Tecnoblog

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Entenda o funcionamento e as aplicações da IA no dia a dia (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Inteligência Artificial (IA) é a capacidade de máquinas aprenderem e realizarem tarefas que antes exigiam inteligência humana. A IA usa algoritmos e grandes volumes de dados para simular o raciocínio humano, permitindo reconhecer padrões em imagens, traduzir idiomas ou tomar decisões complexas.

As vantagens da IA são inúmeras, como a automação de processos, otimização de recursos e capacidade de analisar grandes quantidades de dados. Isso impulsiona a inovação em diversos setores, incluindo a área da saúde, indústrias e segurança.

A rápida ascensão da IA também traz preocupações, como a privacidade dos dados, a possibilidade de vieses nos algoritmos e dependência dos sistemas automatizados. Além disso, a automatização de tarefas pode levar à perda de emprego em determinadas áreas.

Conheça mais detalhes sobre o que é Inteligência Artificial, seu funcionamento e aplicações. Bem como, os benefícios e riscos oferecidos pela tecnologia.

ÍndiceO que é Inteligência Artificial?Como funciona a Inteligência Artificial?Qual é a diferença entre IA Generativa e IA Preditiva?Quais são os algoritmos de Inteligência Artificial?Para que serve a Inteligência Artificial?Quais são os benefícios da Inteligência Artificial?Quais são os riscos associados à Inteligência Artificial?Quais são os principais desafios da Inteligência Artificial?

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial (IA) é a área da computação que desenvolve sistemas capazes de simular a inteligência humana. Por exemplo, criação de máquinas que reconhecem imagens, compreendem a linguagem natural e tomam decisões baseadas em dados.

A história da Inteligência Artificial tem início na década de 1940 e, desde então, o campo tem evoluído significativamente. A tecnologia já faz parte do nosso dia a dia, transformando diversas áreas, como a medicina, a indústria, o comércio e o entretenimento.

Hoje, o campo está dividido em três tipos de Inteligência Artificial: Inteligência Artificial Estreita (ANI), Inteligência Artificial Geral (AGI) e Superinteligência Artificial (ASI). Enquanto a primeira categoria já é uma realidade, os dois últimos ainda são conceitos teóricos.

Como funciona a Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial funciona como um “cérebro digital”, aprendendo e tomando decisões a partir de dados. Para isso, ela passa por algumas etapas:

Coleta de dados: as IA são treinadas com grandes conjuntos de dados, podendo ser dados estruturados (como planilhas) e não estruturados (textos e imagens);

Preparação dos dados: os dados coletados são organizados e limpos para que a IA possa entender e processá-los de forma eficiente;

Escolha do modelo: a escolha dos modelos de aprendizagem e de algoritmos definem se a máquina atuará como uma IA Generativa ou uma IA Preditiva;

Treinamento do modelo: a IA analisa os dados coletados, buscando padrões e relações entre as informações apresentadas seguindo as regras dos algoritmos;

Avaliação do modelo: a IA é avaliada para ver se está aprendendo corretamente e gerando resultados precisos a partir dos dados usados no treinamento;

Ajustes de parâmetros: os parâmetros da IA e os dados usados no treinamento são revisados e ajustados visando otimizar os pontos não aprendidos pela máquina;

Validação do modelo: se a IA passar nas avaliações após os ajustes, ela pode ser usada para realizar tarefas, como responder perguntas, reconhecer imagens, gerar conteúdos ou tomar decisões;

Aprendizado contínuo: a IA nunca para de aprender, podendo ser atualizada com novos dados para melhorar o desempenho ao longo do tempo.

Todas as etapas do funcionamento de uma IA (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre IA Generativa e IA Preditiva?

A IA Generativa é um modelo usado na geração de conteúdo a partir de um prompt ou solicitação do usuário. Treinado com grandes volumes de dados, usa algoritmos para identificar padrões e fazer relacionamento entre os dados, produzindo resultados como áudio, imagens, textos, vídeos e outros materiais.

A IA Preditiva, por outro lado, usa algoritmos para analisar conjuntos de dados históricos relativamente menores, identificando padrões e tendências. Os insights gerados podem ser usados para tomadas de decisões estratégicas, como prever resultados futuros, otimizar processos e personalizar experiências dos usuários.

Quais são os algoritmos de Inteligência Artificial?

Os algoritmos são as ferramentas que permitem às máquinas aprenderem, analisarem dados e tomarem decisões. Cada tipo possui uma abordagem distinta:

Busca e otimização: encontra a melhor solução para um problema ou solicitação, explorando diversas possibilidades a partir de vastos bancos de dados (ex: ferramenta de IA em buscadores como Google);

Aprendizado supervisionado: aprende a partir de dados rotulados, mapeando entradas com respostas corretas para gerar previsões ou classificações (ex: sistemas anti-spam de serviços de e-mails);

Aprendizado não supervisionado: identifica padrões e estrutura nos dados sem a necessidade de exemplos rotulados, mapeando padrões ocultos e associando variáveis (ex: definir grupos de clientes de um e-commerce com comportamentos similares);

Redes neurais: simulam o funcionamento do cérebro humano, permitindo o aprendizado de padrões complexos a partir de bancos de dados robustos (ex: softwares de reconhecimento de voz);

Aprendizado por reforço: aprende por meio de interações com o ambiente, recebendo recompensas ou punições (ex: um robô aprendendo a andar);

Visão computacional: permite que as máquinas vejam e interpretem imagens e outras informações visuais a partir de técnicas de Machine Learning e Deep Learning (ex: sistemas de carros autônomos);

Processamento de linguagem natural (NLP): habilita máquinas a interpretar e gerar linguagem humana (ex: assistentes virtuais e chatbots).

Além dos dados, os algoritmos são uma parte essencial da IA (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Para que serve a Inteligência Artificial?

A IA pode ser aplicada em uma ampla variedade de setores da indústria e áreas de pesquisa. Alguns exemplos de inteligência no dia a dia são:

Comunicação e informação: chatbots avançados, como ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google, mudaram como as pessoas interagem com as máquinas, oferecendo respostas personalizadas e gerando textos criativos. Plataformas da Meta, como WhatsApp e Instagram, também usam a IA para criação de conteúdos;

Negócios e finanças: a IA otimiza processos, desde análise de grandes volumes de dados para tomada de decisões estratégicas até automatização de tarefas repetitivas, como atendimento ao cliente;

Indústria: robôs inteligentes, treinados com IA, realizam tarefas complexas em linhas de produção, aumentando a eficiência e a segurança. Enquanto isso, sistema de IA podem avaliar e realizar planejamento da cadeia de suprimentos de uma fábrica;

Saúde: a IA auxilia na telemedicina, no diagnóstico de doenças, no desenvolvimento de novos medicamentos e na criação de tratamento personalizados;

Transporte: sistemas de veículos autônomos, impulsionados por IA, prometem transformar a mobilidade urbana.

Quais são os benefícios da Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial oferece diversos benefícios em diversos segmentos, alterando como vivemos e trabalhamos:

Produtividade: automatiza tarefas repetitivas, liberando os profissionais para atividades mais estratégicas. Além disso, a IA analisa grandes volumes de dados rapidamente, gerando visões valiosas para tomada de decisões;

Segurança: identifica padrões em dados para detectar fraudes, ameaças cibernéticas e outras situações de risco, garantindo maior proteção a empresas e indivíduos;

Saúde: auxilia no diagnóstico de doenças, no desenvolvimento de novos medicamentos e na elaboração de tratamentos personalizados, contribuindo para uma medicina mais precisa e eficiente;

Personalização de serviços: oferece experiências personalizadas aos usuários, como recomendações de produtos, conteúdos e serviços baseados em seus interesses e comportamentos.

Quais são os riscos associados à Inteligência Artificial?

Os riscos da Inteligência Artificial são diversos e complexos, impactando desde a privacidade individual até a segurança global. Entre as principais preocupações, destacam-se:

Privacidade: a coleta massiva de dados para treinar algoritmos pode expor informações pessoais a riscos de vazamento e uso indevido, violando a privacidade dos indivíduos;

Viés algorítmico: algoritmos treinados com dados tendenciosos podem gerar resultados imprecisos e perpetuar preconceitos, discriminando grupos minoritários e marginalizados;

Segurança: a IA pode ser usada para criar ferramentas de ataque cibernético, como deepfakes e phishing altamente personalizados, colocando em risco a segurança de indivíduos e empresas;

Perda de empregos: a automação de tarefas por meio da IA pode levar à substituição de trabalhadores em diversas áreas, aumentando o desemprego e desigualdades sociais;

Falta de transparência: a complexidade dos modelos de IA dificulta a compreensão de como eles chegam a determinadas decisões, gerando falta de confiança e dificultando a identificação e correção de erros;

Responsabilidade: a ausência de uma regulamentação clara sobre o desenvolvimento e uso da IA dificulta a atribuição de responsabilidade, como em caso de danos e acidentes causados por sistemas de veículos autônomos.

A tecnologia IA é cercada por certos riscos (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os principais desafios da Inteligência Artificial?

A história e os principais impactos da Inteligência Artificial demonstram a necessidade de um debate contínuo sobre o desenvolvimento e a utilização da tecnologia. Isso envolve certos desafios:

Ética: a tomada de decisões autônomas pelas IAs levanta questionamentos cruciais. A falta de transparência nos algoritmos e o potencial de perpetuar vieses presentes nos dados de treinamento são preocupações significativas. É fundamental garantir que a IA seja desenvolvida de forma justa e equitativa;

Regulamentação: a rápida evolução da IA exige uma estrutura legal sólida e adaptável. A criação de leis e regulamentos que contemplem os diversos aspectos da AI, desde o desenvolvimento até as aplicações, é essencial para garantir a segurança, a privacidade e a responsabilidade no uso dessa tecnologia;

Privacidade e segurança: o treinamento de modelos de IA demanda grandes volumes de dados, incluindo informações pessoais sensíveis. É preciso equilibrar a necessidade de dados com a proteção da privacidade dos indivíduos. Além disso, a segurança dos sistemas de IA é crucial para evitar crimes cibernéticos e uso malicioso da tecnologia.

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Windows 11 vem ganhando ferramentas com IA (ilustração: Guilherme Reis/Tecnoblog)

A mais recente versão de testes do Windows 11 conta com melhorias na busca do sistema. Com a ajuda da inteligência artificial, a ferramenta “entende” o que o usuário está procurando, mesmo que ele não digite o nome exato do arquivo, foto ou configuração.

A novidade faz parte da compilação 26120.2992 (KB5050083) do Windows 11. Ela foi liberada para o canal de desenvolvedores do programa Windows Insider. Inicialmente, a busca com IA funcionará apenas nos computadores com chip Snapdragon e certificação Copilot+ PC.

Digitar “roupa ecologicamente correta” é o suficiente para encontrar a imagem desejada, promete Microsoft (imagem: Divulgação)

Como funciona a busca com IA do Windows 11?

De acordo com o blog oficial do Windows, basta digitar com suas próprias palavras o que você deseja encontrar: documentos, fotos, configurações e mais. Isso vale para o Explorador de Arquivos, a caixa de pesquisa na barra de tarefas ou o menu do aplicativo Configurações.

Tradicionalmente, estes mecanismos de busca precisam dos termos exatos para localizar o arquivo desejado. Com o novo recurso, a busca passa a entender descrições de imagens e pedidos de configurações, trazendo resultados que se encaixam no que o usuário pode estar procurando.

A Microsoft dá alguns exemplos:

Digitar “orçamento de viagem para a Europa” para encontrar o arquivo correspondente, mesmo que este não seja o nome dele.

Digitar “mudar meu tema” para abrir configurações relacionadas ao tema do Windows.

Digitar “ponte ao pôr do sol” para visualizar imagens que se encaixem nesta descrição, independentemente do nome do arquivo.

Ferramenta não tem suporte ao português

Os exemplos acima estão originalmente em inglês no blog da Microsoft. Eu traduzi para facilitar a compreensão, mas, na verdade, a busca com IA não vai entender português neste momento. De acordo com a empresa, apenas inglês, chinês, francês, alemão, japonês e espanhol terão suporte neste primeiro momento.

Outra limitação é que apenas Copilot+ PCs com chips Snapdragon terão acesso a este recurso inicialmente. Máquinas com a certificação e chips Intel ou AMD terão que aguardar um pouco.

A busca com IA funciona em pastas indexadas e arquivos locais — o suporte a armazenamento na nuvem virá em um momento futuro, segundo a Microsoft. É possível configurar quais pastas serão indexadas ou até mesmo ativar o recurso para tudo que está salvo no computador.

Com informações da Microsoft
Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

Recurso estreou no Apple Intelligence com o iOS 18.1, mas causou problemas pelas manchetes confusas (imagem: reprodução/Apple)

Resumo

A Apple suspendeu o recurso de geração de notícias por IA após relatos de “alucinações” na criação de resumos.
O problema incluiu a vinculação de notícias falsas aos logotipos de veículos respeitados, como a BBC.
Em um caso recente, a ferramenta indicou erroneamente que Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, teria atirado em si mesmo.
A empresa não especificou uma data para a reativação do recurso, mas a suspensão deve valer já na próxima atualização do iOS.

A Apple suspendeu nesta quinta-feira (16/01) o recurso de geração de notícias da Apple Intelligence. A decisão foi motivada após diversos casos em que o recurso alucinava na criação de resumos de notícias. O propósito da ferramenta era ler notícias de diferentes fontes e entregar, notificando o usuário, um sumário dos acontecimentos que estavam em alta.

Em um dos casos dessa alucinação, a ferramenta disse que Luigi Mangione, o suposto assassino do CEO da UnitedHealthcare, se deu um tiro. Além do problema da notícia falsa (ou seria notícia alucinada?), alguns resumos foram publicados com o logo da BBC, dando a entender que o veículo era o autor da informação.

Por que a Apple suspendeu o resumo de notícias do Apple Intelligence?

A Apple tomou a decisão de suspender o recurso após vários casos em que a IA gerou notícias distorcidas, que carregavam indevidamente a marca de veículos de comunicação. Além da BBC, jornais como Sky News, New York Times e Washington Post tiveram seus logos associados às notícias geradas pela Apple Intelligence — o que prejudica a imagem das empresas.

iOS 18.1 liberou a Apple Intelligence nos iPhones (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Ao analisarmos as alucinações, parece que a IA da Apple sofre de um problema de Velha da Praça. Assim como a personagem do programa televisivo, a ferramenta da big tech não compreende o que realmente leu e solta uma mistura de fatos.

Por exemplo, é provável que o caso de Luigi Mangione envolva, na verdade, a notícia da sua transferência para outra prisão após as primeiras audiências — realizadas no dia 17 de dezembro —, com a fake news divulgada no dia 19 de dezembro.

Assim, a Apple Intelligence pode ter pegado a notícia de que ele havia atirado no CEO da UnitedHealthcare e, ao juntar com os outros elementos, como Mangione se declarando inocente, saiu o “shoot himself” — se deu um tiro.

A BBC tem um entendimento similar. No início do mês, a Apple Intelligence enviou uma notificação sobre a notícia de que Rafael Nadal se assumiu gay — e dizendo que ele era brasileiro.

Para o veículo britânico, a IA confundiu uma notícia de Nadal com a do tenista João Lucas Reis da Silva, que se tornou o primeiro jogador abertamente homossexual em atividade na ATP.

Craig Federighi explicou o funcionamento da Apple Intelligence no ano passado, mas não como ela alucina nas notícias (imagem: reprodução/Apple)

Quando a Apple deve liberar o recurso novamente?

A big tech não deu nenhuma previsão de retorno da ferramenta. Já a suspensão se dará com a próxima atualização do iOS, que deve ser lançada nos próximos dias.

Anteriormente, a Apple planejava manter o recurso ativo e entregar uma atualização melhorando a IA. Contudo, essa decisão manteria os problemas de notícias alucinadas, visto que o update poderia demorar — e nada garantiria sua eficiência.

Com informações de The Guardian e BBC
Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

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Fonte: Tecnoblog

Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil

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Assinatura do Microsoft 365 fica mais cara (imagem: divulgação)

Resumo

O Microsoft 365 Personal aumentou de R$ 36 para R$ 51, um incremento de 41,7%.
O Microsoft 365 Family subiu de R$ 45 para R$ 60, representando um aumento de 33,3%.
Os novos preços valem imediatamente para novos assinantes, e para clientes atuais na próxima renovação.

Os assinantes brasileiros do pacote Microsoft 365, que dá acesso aos programas do Microsoft Office, vão notar um expressivo aumento na próxima fatura. A versão mais simples sai de R$ 36 para R$ 51 por mês, o que representa uma alta de 41,7%. Os valores foram divulgados nesta quinta-feira (16) pela Microsoft no Brasil.

Já o Microsoft 365 Family passa para R$ 60 por mês, um aumento de 33,3%. Nesta assinatura, somente o titular terá acesso às ferramentas de IA. A companhia explicou numa nota que os novos preços do antigo Office 365 refletem a presença de recursos mais modernos, como o acesso à inteligência artificial do Copilot diretamente nos arquivos e documentos.

ProdutoPreço antigoPreço novo AumentoMicrosoft 365 PersonalR$ 36,00R$ 51,0041,7%Microsoft 365 FamilyR$ 45,00R$ 60,0033,3%

Como é o Office com Copilot?

A Microsoft promete maior produtividade graças à integração do Word, Excel, PowerPoint e Outlook com a inteligência artificial do Copilot. A companhia deu os seguintes exemplos:

Word: auxílio com a preparação das refeições da semana, considerando as preferências alimentares e porções

Excel: análise do orçamento doméstico atual para fornecimento de novas ideias

PowerPoint: produção de slides sobre as férias da família com apoio da IA para gerar o fluxo narrativo e o design

Outlook: resumo das trocas de emails

OneNote: o Copilot reescreve as ideias e cria uma lista de tarefas

Microsoft Design: criação e edição de novas imagens

Página do Office 365 com preços válidos a partir de janeiro de 2025 (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Quando a mudança começa?

Os novos preços começam a valer imediatamente para novos assinantes. Já os clientes atuais vão perceber os valores mais altos a partir da próxima renovação.

“Assinantes existentes com cobrança recorrente habilitada podem mudar para planos sem o Copilot ou créditos de IA, como nosso plano Basic ou, por um tempo limitado, para novos planos Personal Classic ou Family Classic. Esses planos continuarão a ser mantidos como existem hoje, mas para certas inovações e recursos, você precisará de uma assinatura Microsoft 365 Personal e Family.”

– Microsoft Brasil

A Microsoft explica que os usuários poderão ativar/desativar o Copilot diretamente nos programas do Office.
Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil

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Fonte: Tecnoblog