Category: Inteligência Artificial

Galaxy S24 Ultra (256 GB) tem 48% OFF em até 12x no AliExpress

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Samsung Galaxy S24 Ultra (256 GB)
R$ 5.189,00

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Tela AMOLED Dinâmico 2x com 2.600 nits
Snapdragon 8 Gen 3 de última geração
Seis atualizações de Android a frente
Câmera telescópio melhor que do S23 Ultra

Contras

Não possui slot para microSD expansivo
Alguns recursos de IA só funcionam conectados a internet

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O Samsung Galaxy S24 Ultra (256 GB) está com 48% de desconto em oferta no AliExpress. Lançado em 2024 por R$ 9.999, o celular premium com suporte a IA, já é encontrado no site oficial da Samsung por R$ 8.739. Na promoção você pode garantir o seu por R$ 5.189 em até 12x sem juros.

Galaxy S24 Ultra tem tela AMOLED Dinâmico e Snapdragon 8 Gen 3

O Galaxy S24 Ultra é construído com uma tela AMOLED Dinâmico 2x de 6,8 polegadas e resolução de 3.120 x 1.440 pixels. O painel ainda conta com taxa de atualização 120 Hz que proporciona agilidade, suporte HDR10+ as imagens e brilho máximo de 2.600 nits que não decepciona até mesmo em ambientes muito iluminados.

O Snapdragon 8 Gen 3 equipado, processador de última geração da Qualcomm, proporciona ao smartphone alto desempenho multitarefa, na navegação de aplicativos e no uso dos múltiplos recursos do Galaxy AI. A inteligência artificial da Samsung otimiza tarefas de edição, notas e pesquisas, por exemplo. Em termos de memória, acompanha 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

A bateria com capacidade de 5.000 mAh tem carregamento sem fio 15 W e com fio 45 W, que pode alcançar 65% de carga em aproximadamente 30 minutos. O S24 Ultra originalmente leva o Android 14, mas já recebeu atualização para o Android 15 e One UI 7. A Samsung ainda promete seis anos de extensão de sistema operacional.

Galaxy S24 Ultra tem conjunto quádruplo de câmeras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O smartphone capaz de gravar em 8K, tem uma câmera selfie de 12 MP e conjunto quádruplo de câmeras: o sensor principal de 200 MP com estabilização óptica de imagem (OIS); lente teleobjetiva de 10 MP com zoom óptico 3x; lente periscópio melhor que do S23 Ultra, agora com 50 MP, e câmera ultrawide de 12 MP.

O Galaxy S24 Ultra em oferta por R$ 5.189 em até 12x sem juros possui a caneta S Pen integrada e o corpo é feito em titânio com a proteção Corning Gorilla Armor. Em especificações de conectividade traz 5G, Bluetooth 5.3 e Wi-Fi 7.
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Fonte: Tecnoblog

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador da franquia Super Smash Bros. acredita que IA pode acelerar desenvolvimento de jogos AAA (imagem: reprodução/The Guardian)

Resumo

Masahiro Sakurai, criador de Kirby e Super Smash Bros., disse que o modelo atual de produção de jogos AAA é insustentável.
Segundo Sakurai, a indústria chegou a um ponto em que só a IA generativa pode resolver os problemas de tempo e custo.
Para ele, o talento humano continuará essencial, mas apenas quem se adaptar à IA vai sobreviver na nova era dos games.

Masahiro Sakurai, criador dos grandes sucessos da Nintendo, Kirby e a franquia Super Smash Bros., acredita que a indústria de jogos chegou a um limite que dificilmente possa ser superado sem uso de inteligência artificial.

Em entrevista ao portal japonês IT Media Business Online (publicada pelo Yahoo Japão), o desenvolvedor declarou que o modelo atual de produção de títulos AAA, ou seja, os mais caros e sofisticados, se tornou “insustentável” e que o uso da IA generativa pode ser a única solução viável para o futuro do setor.

A fala acontece em um momento em que o uso de IA nos games já se tornou realidade para a maioria dos estúdios, mas também é foco de debates sobre eficiência, criatividade e preservação de empregos — assim como em vários outros setores, como o audiovisual.

Gameplay do Super Smash Bros. mais recente (imagem: divulgação/Nintendo)

Futuro incerto

Sakurai enxerga um futuro incerto. “Para ser honesto, um palmo à frente é escuridão”, disse. “Acho que chegamos a um ponto em que criar jogos de grande escala, como fazemos agora, consome tempo demais”. Diante desse cenário, Sakurai aponta a IA como a principal, se não a única, ferramenta para contornar o problema.

E não é uma visão sem embasamento. Segundo uma pesquisa da MIT Technology Review, 87% dos estúdios já utilizam IA em alguma etapa do processo criativo. A aplicação mais comum é a geração de cenários e ambientes.

Outro levantamento, da Unity, mostra que 62% das equipes também aplicam IA para animar personagens, agilizar a programação e criar protótipos jogáveis com mais rapidez. A tecnologia vem sendo usada tanto por grandes empresas quanto por estúdios independentes, que pretendem diminuir custos e acelerar cronogramas.

“Estamos em uma fase em que precisamos mudar nossos métodos. Parece que apenas as empresas que conseguirem se adaptar bem a essas mudanças sobreviverão à próxima era”, conclui Sakurai.

IA nos games já é realidade

Assassin’s Creed é uma das franquias que devem usar IA daqui para frente (imagem: divulgação/Ubisoft )

Grandes franquias já demonstraram o uso da inteligência artificial na prática. Em Call of Duty, por exemplo, a tecnologia está sendo usada para ajudar a moderar chats de voz em tempo real.

A Ubisoft é outro exemplo do uso de IA para acelerar projetos. A empresa anunciou testes da Ghostwriter, uma IA generativa própria para criar linhas de diálogo básicas para personagens secundários. A ideia é permitir que roteiristas se concentrem nas partes mais complexas e narrativas principais do jogo.

Apesar disso tudo, Sakurai também falou sobre o lado humano da criação de jogos. Ele afirma que o uso de IA não deve impedir que talentos como ele surjam na indústria.

“O que importa é a individualidade de cada pessoa e como ela vai desenvolvê-la. Ninguém vai seguir exatamente os mesmos trilhos que eu, mas com certeza surgirão pessoas que se destacarão em outras direções”.
Masahiro Sakurai, ao ITmedia Business Online

Já nomes como Shuhey Yoshida, ex-presidente da PlayStation, enxergam na IA uma oportunidade para estúdios menores de nivelar o jogo, utilizando-a para assumir tarefas repetitivas. Contudo, para ele, a IA “é uma ferramenta” e não deve substituir o trabalho criativo humano.

Com informações de Dexerto, MIT Technology Review e Unity
Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games
Fonte: Tecnoblog

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Os testes com robôs humanoides já estão em andamento (imagem: divulgação/Nvidia)

Resumo

Nvidia e Foxconn negociam o uso de robôs humanoides em uma nova fábrica em Houston, nos EUA, para produzir servidores de IA.

Testes com robôs da UBTech e modelos próprios da Foxconn já estão em andamento, mas detalhes ainda não foram revelados.

Segundo a Reuters, os robôs humanoides estão sendo treinados para tarefas de montagem.

A Nvidia e a Foxconn estão em negociações para empregar robôs humanoides na linha de produção de uma nova fábrica em Houston, nos Estados Unidos. A unidade será responsável por montar os servidores de inteligência artificial GB300 da Nvidia, e tem início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2026.

De acordo com a Reuters, os testes com robôs já estão em andamento. A Foxconn, que é uma das maiores fabricantes de eletrônicos no mundo, desenvolve suas próprias soluções com apoio da Nvidia e também já experimentou modelos fabricados pela chinesa UBTech. Ainda não se sabe qual modelo será adotado na fábrica americana, nem quantas unidades serão utilizadas no início da operação.

Mas, caso se confirme, esta será a primeira vez que um produto da empresa será fabricado com o apoio direto desse tipo de robô, além de marcar a estreia da Foxconn no uso de humanoides em uma linha de montagem.

Como os robôs devem funcionar?

Embora os detalhes sobre as tarefas exatas ainda não tenham sido revelados, a Foxconn já apresentou exemplos de uso de robôs humanoides em treinamentos realizados anteriormente.

Segundo informações da empresa, divulgadas em maio, esses robôs são treinados para executar funções como pegar e posicionar peças, conectar cabos e realizar etapas de montagem.

A nova instalação da Foxconn em Houston foi considerada ideal para receber esse tipo de automação por ser um espaço mais amplo e moderno da empresa, diferente das outras fábricas.

A expectativa é que os robôs comecem a operar junto com o início da produção dos servidores de IA da Nvidia, que serão construídos nas novas unidades da companhia em parceria com a Wistron, outra fabricante de eletrônicos, em Dallas.

Robôs devem começar a operar no primeiro trimestre de 2026 (imagem: reprodução)

Humanoides ganham espaço nas linhas de montagem

A adoção de robôs com aparência e capacidades humanas é uma aposta na indústria. Em março, Jensen Huang, CEO da Nvidia, afirmou que o uso amplo de robôs humanoides em ambientes industriais pode se tornar realidade em menos de cinco anos. A empresa, além de utilizar essa tecnologia, fornece plataformas de hardware e software que servem de base para o desenvolvimento da tecnologia por outras fabricantes.

Durante um evento recente em Taipei, o executivo Leo Guo, da Foxconn Industrial Internet — divisão do grupo especializada em servidores de IA —, afirmou que a empresa pretende apresentar dois modelos próprios de robôs humanoides ainda este ano. Um deles terá pernas e será mais caro; o outro será baseado em uma plataforma com rodas (do tipo AMR), o que reduziria os custos de produção.

A Foxconn e a Nvidia preferiram não comentar oficialmente sobre o projeto à Reuters, mas a movimentação reforça a tendência de automação avançada no setor de tecnologia. Montadoras como Tesla, BMW e Mercedes-Benz já experimentam humanoides em suas linhas de produção, e o governo da China também tem apostado fortemente nesse tipo de solução.

Caso o projeto em Houston avance conforme o planejado, ele poderá servir como modelo para a implementação desses robôs em outras fábricas ao redor do mundo, e pode alterar o perfil da força de trabalho na indústria.

Com informações da Reuters
Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica
Fonte: Tecnoblog

Baratinho do dia: Moto G35 de 256 GB com 43% OFF no Mercado Livre

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Moto G35 256 GB
R$ 971,19

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Taxa de atualização 120 Hz
Câmera principal de 50 MP com recurso de IA
Possui conexão 5G

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RAM inicial de apenas 4 GB
Atualiza somente até o Android 15
Não possui certificação IP

PIX
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VALEDEZ
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O baratinho do dia fica por conta do Moto G35 de 256 GB com 43% de desconto em promoção no Mercado Livre. O smartphone de R$ 1.699 sai por apenas R$ 971 no Pix com o cupom VALEDEZ. O celular intermediário traz bons gráficos e recurso de inteligência artificial como atrativos.

Moto G35 tem tela de 120 Hz e câmera de 50 MP com IA

Tela do Moto G35 tem 6,7 polegadas e resolução Full HD+ (Imagem: Divulgação / Motorola)

O Moto G35 leva tela IPS LCD de 6,7 polegadas e resolução Full HD+. Um display grande, com imagens nítidas e bem definidas, ideal para assistir vídeos e filmes. Além disso, possui taxa de atualização de 120 Hz e brilho máximo de 1.000 nits, níveis que proporcionam gráficos fluidos e boa visualização mesmo sob a luz do sol.

O smartphone é capaz de gravar vídeos em 4K, traz uma câmera frontal de 16 MP para selfies e um conjunto duplo traseiro de câmeras. O sensor principal de 50 MP conta com recurso de IA que permite tirar fotos mesmo em cenários com pouca luz e zoom digital 6x. Já a lente ultrawide com 8 MP tem abertura f/2,2 e campo de visão 120°, útil para registros mais amplos.

A bateria de 5.000 mAh com carregamento rápido 20 W pode proporcionar uma autonomia acima de 24 horas, segundo a Motorola. O Moto G35 é equipado com o Android 14 e recebe somente uma atualização de sistema operacional.

Moto G35 promete boa performance devido ao recurso de RAM Boost Inteligente (Imagem: Divulgação/Motorola)

Em processamento e memória, o celular é equipado com o Unisoc T760, processador octa-core com 2.2 GHz de velocidade para experiências multitarefas. Acompanhada de 4 GB de RAM que pode ser impulsionada para até 12 GB através da RAM Boost inteligente. O recurso aumenta a performance visando dar conta em tarefas mais pesadas como jogos e uso de inteligência artificial.

O Moto G35 na promoção por R$ 971 no Pix com o cupom VALEDEZ embora não possua certificação IP contra água e poeira, tem a proteção Corning Gorilla Glass 3 no painel que protege contra danos e arranhões. Ainda na ficha técnica, possui conexão 5G, Wi-Fi 5 e Bluetooth 5.0.
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Baratinho do dia: Moto G35 de 256 GB com 43% OFF no Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa

Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa

Pesquisa do MIT gera alerta para a dependência da inteligência artificial (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Um estudo do MIT aponta que o uso do ChatGPT e outros chatbots de IA reduz o engajamento cerebral e prejudica o pensamento crítico.
Participantes que usaram IA tiveram menor esforço cognitivo, dificuldade de lembrar o conteúdo e sensação de desapropriação do texto.
A pesquisa cunhou o termo “dívida cognitiva”, sugerindo que o uso frequente da IA pode comprometer funções mentais básicas.

Usa o ChatGPT frequentemente para atividades criativas e sente que não consegue mais desenvolver nada sem o consultar antes? Aparentemente, não é só com você: um estudo do MIT indica que, sim, o uso da ferramenta pode diminuir o engajamento cerebral e afetar o pensamento crítico.

Na pesquisa “Your Brain on ChatGPT: Accumulation of Cognitive Debt when Using an AI Assistant for Essay Writing Task“, conduzida pelo MIT Media Lab, os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de voluntários enquanto escreviam redações em diferentes condições. Durante os testes, observou-se que o grupo que usou a IA apresentou níveis mais baixos de esforço cognitivo.

Além da menor atividade neural, esse grupo também teve pior desempenho em se lembrar do que foi desenvolvido no texto. Com isso, o estudo sugere que o uso contínuo de assistentes de IA pode atrapalhar processos mentais, como o raciocínio e a criatividade.

Como o estudo foi realizado?

O experimento contou com 54 participantes, entre 18 e 39 anos, que foram divididos em três grupos para escrever sobre temas do SAT, o exame de admissão universitária dos Estados Unidos. Cada grupo recebeu instruções para realizar a tarefa com uma ferramenta diferente:

Grupo 1: utilizou o ChatGPT para gerar os textos;

Grupo 2: pôde usar o Google para pesquisar informações, mas não teve acesso a ferramentas de IA;

Grupo 3: escreveu os textos sem qualquer apoio.

Durante os 20 minutos de escrita, os participantes usaram um equipamento de EEG (eletroencefalogramas) com 32 sensores que registrava a atividade cerebral em tempo real.

A equipe analisou os sinais neurais com foco em métricas de engajamento, esforço cognitivo e conectividade entre áreas do cérebro ligadas à criatividade, memória e tomada de decisão.

Além do monitoramento neural, os pesquisadores também avaliaram o comportamento dos participantes, a capacidade de lembrar o conteúdo produzido e a percepção de autoria em relação aos textos.

Menos esforço cerebral

Participantes que usaram o ChatGPT fizeram pouco esforço cognitivo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A análise dos sinais captados pelo EEG mostrou que o grupo que utilizou o ChatGPT teve o menor nível de engajamento cerebral, especialmente em áreas relacionadas ao controle executivo e ao processamento semântico (regiões importantíssimas para o pensamento crítico).

Os participantes que usaram a IA também apresentaram menor conectividade entre diferentes regiões cerebrais, ou seja, um indicador de que o esforço cognitivo foi menor.

Essa economia de energia mental também foi perceptível ao serem questionados, minutos depois, sobre os textos que haviam escrito. Muitos tiveram dificuldade em lembrar pontos-chave ou explicar o raciocínio por trás dos argumentos usados.

Outro dado relevante foi a baixa percepção de autoria. Os usuários da IA relataram sentir como se não tivessem sido realmente os autores das redações. No começo deste ano, a Microsoft — que também investe pesadamente em assistentes de IA — divulgou uma pesquisa na qual seus funcionários relataram a mesma sensação.

E quanto a qualidade dos textos? Em uma etapa, dois professores de inglês corrigiram as redações, mas sem saber qual grupo havia escrito cada uma. Os textos gerados com ajuda da IA foram avaliados como “muito parecidos entre si” e “sem alma”.

E quem não usou IA?

Ondas “Alfa”, associada à ideação criativa, é mais forte naqueles que usaram apenas o cérebro — grupo “Brain” na ilustração (imagem: reprodução/Nataliya Kosmyna/MIT)

O grupo 3, dos participantes que escreveram sem ajuda de nenhuma ferramenta além do próprio conhecimento, apresentou o maior nível de engajamento cerebral.

De acordo com a pesquisa, ondas alfa, teta e delta — que estão associadas a processos como a criatividade, memória ativa e organização semântica — tiveram uma atividade intensa.

Já o grupo que usou o Google para realizar buscas, mas não teve acesso ao ChatGPT, também apresentou níveis mais elevados de conectividade cerebral. A busca ativa, leitura crítica e seleção de informações na web exigiram esforço cognitivo, ainda que diferente do processo de criação totalmente autônomo.

Mas calma: isso não significa que só por usar IA você automaticamente vai ficar menos inteligente. Em uma fase extra, os pesquisadores pediram que participantes do terceiro grupo utilizassem o ChatGPT após redigir uma redação por conta própria.

Nessa situação, os dados cerebrais mostraram um pico de conectividade — indicando que, quando a IA é usada depois de um esforço cognitivo inicial, ela pode funcionar como um reforço, não como substituição.

“Dívida cognitiva”

Os autores do estudo chamaram o efeito observado de dívida cognitiva, condição em que o uso constante de assistência por IA acaba substituindo processos mentais importantes. A longo prazo, isso pode comprometer a capacidade do cérebro de desenvolver habilidades fundamentais para o pensamento independente.

Segundo os pesquisadores, essa “dívida” se acumula conforme o usuário recorre à IA sem qualquer esforço prévio. A conveniência de respostas rápidas e bem formuladas pela IA costuma desestimular a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico.

No entanto, o próprio artigo escrito pelos pesquisadores reconhece que o escopo do estudo é limitado e que pesquisas futuras devem incluir um grupo mais diverso de participantes. Ainda assim, a autora principal, Nataliya Kosmyna, do MIT Media Lab, destacou a importância de discutir esses riscos com urgência.

À revista Time, ela afirma que o estudo foi divulgado antes da revisão por pares para alertar sobre os impactos potenciais do uso indiscriminado de IAs, especialmente em escolas. “Cérebros em desenvolvimento estão sob o maior risco”, alerta Kosmyna.

Com informações da Time Magazine
Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa

Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

Participantes que usaram ChatGPT sugeriram até o mesmo nome para suas invenções (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) e publicado na revista Nature Human Behavior encontrou evidências de que usar o ChatGPT em processos de brainstorming pode resultar em ideias melhores, mas menos variadas.

Os participantes do experimento precisaram cumprir tarefas como trazer ideias de presentes, projetar brinquedos usando objetos comuns e reaproveitar itens de decoração. Os autores separaram as pessoas aleatoriamente e deram instruções para usar o ChatGPT, um buscador da web ou apenas sua própria intuição.

Em cada tarefa, o participante enviava uma sugestão, que era avaliada em critérios como inovação, utilidade, originalidade e efetividade, entre outros.

Mesmo nome de brinquedo para vários participantes

As ideias do grupo que usou a inteligência artificial receberam, em média, notas mais altas que as dos grupos que usaram busca da web ou não recorreram a nenhuma ferramenta. Por outro lado, os conceitos criados com a ajuda do ChatGPT foram os menos variados do estudo.

Brainstorming pode ficar limitado ao depender de IA (foto: Jonathan Kemper/Unsplash)

Na tarefa de criar um brinquedo com um tijolo e um ventilador, 94% das sugestões vindas da inteligência artificial “compartilhavam conceitos sobrepostos”. Nove dos participantes que usaram o chatbot trouxeram até o mesmo nome: “Build-a-Breeze Castle” (“Castelo da Brisa de Montar”, em tradução livre).

Já o grupo que usou a pesquisa na internet apresentou conceitos mais diversos, sem tanta interseção entre eles. Os autores consideram que o uso de IA pode ser um problema, já que a variedade de ideias é um elemento crucial para um bom brainstorming.

Contos mais divertidos e menos originais

Em julho de 2024, um estudo realizado por pesquisadores de universidades inglesas e publicado na Science Advances também indicou que o ChatGPT ajuda na criatividade, mas atrapalha a variedade — neste caso, na escrita criativa.

Os pesquisadores pediram que os participantes escrevessem um microconto de ficção, com apenas oito frases. Eles foram separados em três grupos. O primeiro deveria escrever sem ajuda da IA; o segundo poderia pedir uma ideia de três parágrafos gerada pela IA para começar a escrever; e o terceiro deveria receber até cinco ideias diferentes da IA para usar de inspiração.

Avaliadores independentes consideraram os contos criados com a ajuda da IA mais criativos, divertidos e bem escritos. Mesmo assim, eles eram mais similares entre si do que as histórias feitas sem auxílio da tecnologia.

“Embora estes resultados apontem para um crescimento na criatividade individual, há um risco de perder a inovação coletiva”, explica Anil Doshi, um dos autores do estudo. “Nossos experimentos sugerem que, se a indústria editorial apostar em mais publicações com inspiração gerada por IA, elas ficarão menos únicas e mais parecidas entre si.”

Com informações do Axios e do Science Daily
ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo
Fonte: Tecnoblog

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Software conta com presets que podem ser aplicados em várias imagens (imagem: divulgação)

A tecnologia para trabalhar com imagens teve avanços consideráveis nos últimos anos, graças, em grande parte, ao desenvolvimento da inteligência artificial. Conseguir aliar facilidade de uso e resultados de qualidade, porém, não é fácil. O editor Luminar Neo, desenvolvido pela Skylum, consegue equilibrar essas duas características.

O software consegue usar a IA para simplificar consideravelmente os processos, tornando a curva de aprendizado bem mais suave para quem tem a fotografia como hobby. Com isso, edições que seriam complicadas, como ajustar a cor do céu ou adicionar pontos de iluminação a uma imagem, se tornam muito mais fáceis e ajustáveis.

O Luminar Neo está com uma promoção especial, com descontos de 75%. A assinatura anual do pacote cross-device, que também traz o Luminar Mobile para Android e iOS, custa R$ 349 mensais, enquanto a licença vitalícia sai por R$ 499, com um ano de updates gratuitos. 

A Skylum oferece ainda o pacote apenas para desktop – a licença vitalícia custa R$ 399 e também permite um ano de atualizações grátis.

Listamos aqui as ferramentas mais interessantes do Luminar Neo.

O que é o Luminar Neo?

O Luminar Neo é um editor de imagens que combina a facilidade de uso com as possibilidades da inteligência artificial, tornando mais acessíveis as possibilidades que a IA oferece. O programa tem versões para Windows e macOS, além de plugins para Photoshop, Lightroom e Fotos (do Mac). Quase todas as edições são feitas no próprio dispositivo, sem precisar de conexão com a internet para compartilhar dados com a nuvem.

A lista de recursos é longa e bem variada, com ferramentas que vão desde automatizar rotinas a explorar a criatividade e dar forma a suas ideias. É possível, por exemplo, aplicar um mesmo preset a várias fotos, corrigir a iluminação de objetos distintos, emular fenômenos como neblina e expandir as bordas da imagem, tudo em um mesmo software.

O programa é flexível o suficiente para trabalhar com arquivos RAW, aplicar efeitos diferentes em camadas distintas e criar modelos que podem ser reutilizados em diferentes trabalhos. São mais de 24 ferramentas baseadas em inteligência artificial e mais de 100 recursos de precisão.

O Luminar Neo não deixa a desejar quando o assunto é qualidade. Várias das ferramentas foram desenvolvidas em parceria com fotógrafos profissionais, o que ajuda a deixar os resultados com aspecto mais próximo do natural. O processamento de cor também recebeu atenção especial.

A Skylum, desenvolvedora do software, trabalhou para enxugar o código e deixá-lo mais eficiente, garantindo que o editor seja capaz de lidar com imagens de alta resolução e arquivos com várias camadas, mesmo que o hardware não seja tão potente.

Deixe sua imagem mais viva com efeitos de ambiente

Poucas coisas são tão bonitas quanto o céu, mas nem sempre a foto consegue captar com fidelidade o que estamos vendo. O Luminar Neo tem a ferramenta Sky AI, dedicada a alterar o aspecto do céu nas imagens.

Com ela, dá para melhorar a nitidez e destacar a cor. O algoritmo consegue aplicar as melhorias mesmo que haja galhos, fios ou outros objetos visíveis. Se o céu estiver refletido em um lago ou no mar, por exemplo, a Sky AI é capaz de fazer as alterações necessárias. Mesmo a luminosidade da imagem como um todo é ajustada para que a foto fique com um aspecto coerente e realista.

Sky AI realça cores do céu (imagem: divulgação)

O software conta com outra ferramenta bastante útil para fotos na natureza, chamada Atmosphere AI. Ela dá a possibilidade de acrescentar névoa, neblina, chuvisco ou mais efeitos do tipo a imagens, ajudando a provocar sensações que vão de encantamento a medo.

Vale dizer que o recurso não é um mero filtro: a Atmosphere AI faz um mapeamento e cria um modelo 3D a partir da imagem em 2D. A inteligência artificial é capaz de entender como os objetos se relacionam e adicionar os elementos climáticos de forma mais precisa, considerando o que está em primeiro plano e o que está no fundo.

Outra maneira de ressaltar a beleza de paisagens naturais é com raios de luz cortando a imagem e destacando árvores e animais. O Luminar Neo oferece o recurso Sunrays AI, que permite simular a luz do sol nas imagens, penetrando pela vegetação e destacando o sujeito em primeiro plano.

Ajuste a iluminação como se você estivesse no estúdio

Fotógrafos sabem que a luz é capaz de mudar tudo. O Luminar Neo também sabe — e conta com a ferramenta Relight AI, que consegue dar um controle detalhado da iluminação.

Assim como a Atmosphere AI, essa ferramenta usa inteligência artificial para usar uma foto 2D para criar um mapa 3D, entendendo onde estaria cada objeto no espaço. Assim, ao adicionar fontes de luz na cena, os raios incidem de maneira natural, criando áreas claras e sombras, como se você estivesse trocando lâmpadas de lugar em um estúdio.

Relight AI abre possibilidades para melhorar a iluminação da imagem (imagem: divulgação)

O Relight AI também permite ajustar a luminosidade e a temperatura de cor do primeiro plano e do fundo, separadamente. Caso você não esteja satisfeito com o resultado, é possível mover o ponto de transição entre essas duas áreas, tudo isso com botões deslizantes fáceis de usar.

Corrija suas fotos com o poder da IA

A IA generativa é capaz de entender o que está nas imagens e aplicar edições. Isso é muito útil para corrigir pequenos problemas na captura das fotos.

O GenErase é capaz de apagar objetos que estão atrapalhando a cena, como latas de lixo, placas, carros e até mesmo pessoas. Os modelos de imagem ajudam a preencher aquele espaço com base no que está ao redor dele.

Luminar Neo substitui objetos da imagem usando IA (imagem: divulgação)

Nas situações em que o problema é uma imagem muito pequena ou um enquadramento muito próximo, o GenExpand pode entrar em cena para expandir as bordas e mostrar além do que está na foto. O Luminar Neo oferece um campo para digitar prompt e indicar o que você espera que esteja no novo espaço.

GenExpand consegue corrigir enquadramentos (imagem: divulgação)

Para uma edição mais completa, o GenSwap consegue trocar objetos da cena e até mesmo adicionar novos elementos. Basta descrever no prompt o que você gostaria de ver na sua imagem.

Com GenSwap, você pode criar a paisagem dos seus sonhos (imagem: divulgação)

Melhore o foco e a iluminação

Existem situações em que há várias fotos boas, mas nenhuma está exatamente como você gostaria. O Luminar Neo pode ajudar nesses casos com duas extensões.

Uma delas é o HDR Merge, que combina até dez imagens com exposições diferentes em uma única foto HDR, revelando detalhes que estavam em regiões claras ou escuras. E se essas imagens estiverem muito diferentes umas das outras, o programa consegue resolver o problema, já que conta com alinhamento automático e redução de fantasmas para objetos que se moveram.

HDR Merge seleciona o melhor de cada exposição (imagem: divulgação)

A Focus Stacking é outra forma de resgatar conjuntos com defeitos. Ela combina até 100 fotos que foram tiradas com distâncias focais diferentes, ajustando o alinhamento e o recorte. O resultado é uma imagem com nitidez no primeiro plano e também no fundo.

Aumente a qualidade das imagens

Às vezes, tudo que uma imagem precisa é de um retoque simples. A extensão Noiseless AI consegue reduzir o nível de ruído de uma imagem, com algoritmos capazes de entregar resultados de alta qualidade, sem perder detalhes das fotos.

Quando o problema é a baixa resolução, o Upscale AI pode ampliar em até seis vezes a resolução da imagem, o que ajuda a destacar áreas que estão distantes ou a recuperar fotos antigas.

E no caso de imagens borradas ou fora de foco, o Supersharp AI é capaz de corrigir os erros. Essa extensão se baseia em uma rede neural para entender a profundidade, perspectiva e contexto da foto, entregando um clique super-definido e natural de um objeto em movimento.

Luminar Neo consegue melhorar definição de imagens em movimento (imagem: reprodução)

Crie imagens panorâmicas usando suas fotos

Fotos panorâmicas são uma boa forma de mostrar paisagens e arquitetura, mas nem sempre lembramos de usar este recurso na hora de tirar fotos. O Luminar Neo conta com uma extensão chamada Panorama stitching, que consegue transformar diversos cliques ou um vídeo em uma imagem ampla, seja horizontal ou vertical.

Ao combinar várias fotos, a ferramenta dá opções para corrigir distorções da lente ou de cor e reduzir o efeito fantasma de objetos se movendo. Além disso, há alternativas de perspectiva, como projeções cilíndricas ou esféricas, por exemplo. O software oferece ainda um recorte automático, poupando o usuário deste trabalho.

Fotos de diferentes ângulos podem resultar em uma bela imagem panorâmica (imagem: divulgação)

Outro método é transformar um vídeo em uma foto panorâmica. Isso é muito útil, já que é bem mais comum fazermos gravações ao visitar lugares com belas paisagens.

Neste caso, o Luminar Neo quebra o vídeo em frames, permitindo que o usuário selecione as imagens desejadas. A partir daí, o processo é o mesmo, contando com as correções e opções oferecidas para imagens.

Troque o fundo com poucos cliques

A inteligência artificial também se faz presente na ferramenta Background Eraser AI. A tecnologia identifica automaticamente o sujeito e até nove tipos de elementos em primeiro plano, sem precisar de ferramentas de recorte ou seleção.

A partir daí, é fácil: basta apagar o plano de fundo com um clique. Isso abre possibilidades para colocar outras imagens no lugar — é só explorar sua criatividade.
Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA
Fonte: Tecnoblog

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Copilot teve vulnerabilidade identificada por especialistas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Uma falha no Microsoft Copilot permitia ataques zero-clique, que não exigem ação da vítima para o roubo de dados.
A vulnerabilidade explorava a leitura automática de e-mails pelo Copilot, inserindo comandos ocultos que burlavam filtros de segurança.
Segundo a Aim Security, a Microsoft levou cerca de cinco meses para corrigir a falha e reforçar a segurança do Copilot.

Uma falha de segurança no Microsoft Copilot, batizada de EchoLeak, permitia que invasores roubassem dados sensíveis de empresas com o envio de um único e-mail, sem que a vítima clicasse em nada.

A vulnerabilidade, descoberta pela empresa de segurança Aim Security, é a primeira do tipo zero-clique a ser identificada em um agente de inteligência artificial — sistemas que operam de forma autônoma para executar tarefas. Segundo a Microsoft, o problema já foi corrigido e não afetou clientes.

Como funciona a falha EchoLeak?

Os especialistas da Aim Security afirmam que a falha permitia ao invasor explorar uma das principais funções do agente de IA do Microsoft Copilot: ler e-mails automaticamente para oferecer respostas mais contextualizadas.

Isso possibilitou um ataque do tipo zero-clique, no qual a vítima não precisa clicar em links, abrir anexos ou realizar qualquer ação. Esse tipo de exploração — usada em ferramentas de espionagem como o spyware israelense Pegasus — acontece durante o simples processamento automático de mensagens.

Sendo assim, o hacker podia enviar um e-mail aparentemente inofensivo, mas com comandos ocultos voltados diretamente à IA. Com isso, os comandos passavam pelos filtros da Microsoft criados para detectar ataques conhecidos como injeção de prompt.

O Copilot, ao processar o e-mail para obter contexto, acabava lendo essas instruções ocultas e executando ações sensíveis sem perceber o risco. Um invasor podia induzir a IA a acessar dados recentes da memória, como documentos, e-mails ou mensagens do Teams.

Ao ler o e-mail, o Copilot interpretava comandos maliciosos (imagem: reprodução/Aim Security)

Para enviar os dados ao invasor, o Copilot era induzido a gerar uma resposta que incluía uma imagem em markdown, com um endereço (URL) apontando para um servidor controlado pelo hacker. Ele embutia os dados roubados como parâmetros nesse link.

Ao carregar automaticamente a imagem — algo feito pelo navegador da vítima — o sistema enviava os dados sensíveis ao servidor externo, sem qualquer interação do usuário.

A Aim Security afirma ainda que conseguiu burlar as políticas de segurança de conteúdo (CSP) da Microsoft ao utilizar uma URL do próprio Microsoft Teams, que não exigia autenticação adicional. Para completar o ataque, o invasor instruía o Copilot a ocultar qualquer referência ao e-mail original em suas respostas, o que dificultava o rastreamento e a detecção da falha.

Microsoft levou meses para corrigir

A Aim Security descobriu a falha em janeiro deste ano e reportou à Microsoft por meio do Security Response Center. Os especialistas afirmam que o processo de correção levou cerca de cinco meses.

De acordo com a empresa de segurança, o prazo se deve à natureza inédita da falha na arquitetura do Copilot, o que exigiu tempo até que as equipes certas da Microsoft fossem acionadas. A correção também demandou ajustes nas camadas de segurança da ferramenta.

A Microsoft confirmou à revista Fortune que corrigiu o problema e agradeceu à Aim pelo reporte da falha. A companhia também afirmou estar implementando defesas adicionais para reforçar a segurança do produto.

Brecha nos agentes de IA?

Descoberta acende alerta para revisão de agentes de IA (imagem: divulgação/Opera)

Embora a Microsoft tenha resolvido a falha no Copilot, os pesquisadores da empresa de segurança alertam que o problema aponta para uma brecha mais ampla em agentes baseados em IA generativa.

Segundo a Aim Security, o EchoLeak revelou como esses sistemas podem processar instruções de fontes externas, como e-mails, da mesma forma que comandos legítimos do usuário. A incapacidade de distinguir esses contextos torna os agentes vulneráveis a ataques discretos e difíceis de rastrear.

Essa classe de falhas é descrita pelos pesquisadores como uma “violação de escopo de LLM”, em que o modelo é induzido a acessar ou expor dados além do que seria permitido pelo seu design original.

A Aim defende que a arquitetura dos sistemas de IA precisa ser repensada, com uma separação mais clara entre entradas confiáveis e não confiáveis. Sem essa distinção, alerta a empresa, o risco de ataques zero-clique tende a crescer à medida que agentes como o Copilot ganham mais autonomia em ambientes corporativos.

Com informações da Fortune e Aim Security
Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa função AI Handoff, que identifica mensagens para atendentes humanos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

WhatsApp está testando o recurso AI Handoff, que filtra chats que precisam de respostas humanas e não automatizadas.
A funcionalidade deve ser integrada ao WhatsApp Business e permite configurar o tempo de permanência das mensagens em uma lista específica.
O recurso foi encontrado pelo WABetaInfo na versão beta para Android (2.25.18.25) e deve ser liberado em uma atualização futura.

O WhatsApp está testando o recurso AI Handoff, que filtra conversas que precisam de respostas de atendentes humanos. Segundo o site especializado WABetaInfo, a função agrupa esses chats em uma lista específica para facilitar respostas manuais e deve ser voltada às contas comerciais do WhatsApp Business.

A novidade foi identificada no beta para Android (2.25.18.25) e tem como objetivo organizar a transição entre o atendimento automatizado por inteligência artificial e o suporte pessoal.

Como vai funcionar o filtro AI Handoff?

AI Handoff deve identificar chats que precisam de intervenção humana (imagem: reprodução/WABetaInfo)

Nos prints obtidos pelo WABetaInfo, é possível ver que a ferramenta agrupa automaticamente todas as conversas que exigem uma resposta manual na seção “AI Handoff”, abaixo da barra de pesquisa do aplicativo.

Com isso, qualquer pessoa deve conseguir identificar e priorizar rapidamente os atendimentos necessários, sem precisar abrir cada chat individualmente.

A empresa poderá, inclusive, configurar por quanto tempo uma conversa resolvida deve permanecer nessa lista: imediatamente após a resposta, por 24 horas ou sendo removida automaticamente após 7 dias de inatividade. Mesmo após sair da lista, o chat continuará disponível normalmente na visualização geral do app.

Atualmente, além do sistema mais simples de mensagens automáticas no WhatsApp Business, a Meta já implementa no Messenger e WhatsApp a IA comercial — um sistema de respostas automáticas com inteligência artificial.

A IA comercial se baseia em informações como o perfil da empresa e catálogo de produtos, sendo mais eficiente para responder perguntas frequentes, como horários de funcionamento ou formas de pagamento disponibilizadas pelo estabelecimento.

No entanto, há situações em que a IA não consegue concluir o atendimento, seja pela complexidade da pergunta, seja porque o próprio cliente quer falar com um atendente humano. É em casos como esses que o novo filtro deve entrar em ação.

Mudança no foco do desenvolvimento da ferramenta

De acordo com o WABetaInfo, este recurso representa uma mudança de foco no desenvolvimento da plataforma.

Anteriormente, o WhatsApp trabalhava em um filtro mais genérico para todas as conversas com IA. Agora, a empresa parece ter deixado de priorizar essa ideia para focar em uma ferramenta mais específica para as necessidades do ambiente de negócios.

Coincidência ou não, o desenvolvimento da ferramenta acontece em um momento em que empresas reavaliam o uso da inteligência artificial no atendimento ao cliente. Em uma pesquisa recente, a consultoria Gartner revelou que 50% das organizações que planejavam reduzir suas equipes com IA devem abandonar esses planos até 2027.

O recurso AI Handoff acompanha essa tendência de um modelo híbrido, que automatiza tarefas simples e encaminha casos complexos para atendimento humano.

Ainda em fase de testes, a novidade não tem uma previsão de lançamento, mas deve ser liberada em uma futura atualização do app.

Com informações do WABetaInfo
WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano
Fonte: Tecnoblog

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

Inteligência artificial no SAC não agrada clientes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Relatório da Gartner revela que 50% das empresas podem abandonar planos de substituição de atendentes humanos por IA até 2027.

A consultoria destaca que os custos de implementação de IA são maiores do que o esperado pelas empresas.

A pesquisa mostra que 95% dos líderes de SAC ainda planejam manter agentes humanos, adotando uma estratégia híbrida.

Um novo relatório da consultoria Gartner aponta que, até 2027, 50% das empresas que pretendiam substituir quase todos os funcionários por IA no SAC devem abandonar esses planos. O motivo? Colocar a tecnologia para atender é mais difícil e caro do que o esperado.

Os dados vêm de uma pesquisa com 163 líderes de atendimento ao cliente na área de serviços e suporte. Segundo o levantamento, 95% deles planejam manter agentes humanos para definir estrategicamente o papel da inteligência artificial. A estratégia foi chamada pela consultoria de “digital first, but no digital only” — ou “digital em primeiro lugar, mas sem ser apenas digital”, em tradução livre.

Implementar IA sai mais caro do que o esperado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Atendimento humano é essencial, indica consultoria

“O toque humano continua insubstituível em muitas interações, e as organizações devem buscar um equilíbrio, unindo a tecnologia à empatia e à compreensão humanas”, diz Kathy Ross, especialista da Gartner em atendimento ao cliente. “Uma abordagem híbrida, em que agentes de IA e humanos trabalhem em conjunto, é a estratégia mais efetiva para entregar experiências excepcionais aos consumidores.”

Ross adverte que a IA não é uma solução milagrosa e falar com uma pessoa de verdade é essencial em algumas situações, como ao precisar de ajuda para um produto recém-comprado que não está funcionando como deveria.

IA pode sair mais cara do que o esperado

A Gartner ainda aponta que muitas iniciativas do tipo não estão saindo como o planejado, especialmente no que diz respeito aos custos.

Segundo a consultoria, as empresas estão subestimando os valores envolvidos em implementar e manter sistemas de inteligência artificial. Parte disso ocorre porque a IA generativa não é tão inteligente quanto parece, o que resulta em gastos maiores do que as economias da redução de pessoal.

Além disso, existe a questão da satisfação dos consumidores. Brian Weber, vice-presidente analista da Gartner, explica que muitos querem simplesmente falar com um atendente humano e temem que a IA os impeça disso.

A consultoria aponta que 51% dos clientes confiam mais em agentes humanos para resolver seus problemas, enquanto apenas 7% confiam mais na IA.

Com informações da Gartner e do TechSpot
IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia
Fonte: Tecnoblog