Category: Inteligência Artificial

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Empresa retomou contratação de atendentes humanos no SAC (foto: reprodução/Klarna Holding AB)

Resumo

O CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, anunciou que o atendimento humano será oferecido como opção VIP na empresa.
Em 2024, a Klarna demitiu sua equipe de suporte para focar em IA, mas reverteu a decisão após críticas sobre a queda na qualidade do atendimento.
A estratégia atual, segundo o CEO, será um modelo híbrido que combina automação com atendimento humano para equilibrar eficiência e qualidade.

Depois de reconhecer que a automação prejudicou a qualidade do atendimento, a Klarna agora quer transformar o contato humano em um serviço premium. Durante um evento em Londres nesta semana, o CEO da fintech sueca, Sebastian Siemiatkowski, anunciou que o atendimento com pessoas passará a ser uma opção VIP.

A justificativa, segundo ele, é equilibrar os ganhos de eficiência com a preservação da “conexão humana”. A proposta também tenta conter críticas à contradição entre as decisões da empresa e os discursos recentes do executivo.

Atendimento humano para balancear IA

Durante a SXSW de Londres, o CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, afirmou que o atendimento humano “sempre será uma coisa VIP”, comparando-o a um produto artesanal.

A declaração ocorre após a fintech recuar da estratégia de automação total. Em 2024, a Klarna demitiu sua equipe de suporte e substituiu o atendimento por IA — decisão que gerou críticas e piorou a experiência dos usuários.

O próprio CEO reconheceu que priorizar o corte de custos levou a uma “menor qualidade”, e que deixar clientes já frustrados lidando com um algoritmo não foi a melhor prática. Por disso, a Klarna voltou atrás e retomou a contratação de atendentes humanos.

Após a repercussão do caso, a empresa foi criticada pela aparente contradição entre discurso e prática. Em resposta, Siemiatkowski adotou um novo tom: “duas coisas podem ser verdade ao mesmo tempo”.

A proposta agora, segundo o executivo, é oferecer uma experiência híbrida: a IA cuida de tarefas repetitivas, enquanto pessoas reais se tornam um diferencial para quem busca atendimento personalizado.

Klarna promete beneficiar funcionários com ganhos da IA

Inteligência Artificial deverá substituir trabalhos “manuais”, segundo Siemiatkowski (imagem: tungnguyen0905/Pixabay)

Siemiatkowski afirma que pretende usar a economia gerada pela IA para aumentar os salários dos funcionários e automatizar tarefas repetitivas. Ainda assim, a empresa oferecerá aos clientes uma “conexão humana”.

O novo posicionamento da empresa se relaciona a uma visão pessoal de Siemiatkowski sobre o futuro do trabalho. Ele reconhece que cargos de engenharia ainda não foram impactados, mas acredita que isso pode mudar.

Segundo o CEO, está surgindo uma nova geração de profissionais híbridos — empresários que programam com o apoio da IA.

Para ilustrar, contou que ele próprio tem usado o ChatGPT como um “tutor particular” para aprender a programar e entender melhor os dados da Klarna. A experiência, segundo ele, tornou a empresa mais eficiente.

Com informações do TechCrunch
Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP
Fonte: Tecnoblog

Meta optou por não remover golpes com deepfakes de famosos, diz comitê

Meta optou por não remover golpes com deepfakes de famosos, diz comitê

Meta demora a remover anúncios com deepfakes de celebridades, aponta Comitê de Supervisão (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Comitê de Supervisão da Meta concluiu que a empresa falha em combater fraudes com deepfakes de celebridades.
O conselho recomendou atualizar diretrizes e treinar revisores para identificar deepfakes com maior eficácia.
A Meta contestou, dizendo que as críticas são “imprecisas” e que já investe em tecnologias antifraude.

O Comitê de Supervisão da Meta — uma espécie de tribunal independente para decisões de conteúdo — concluiu que a empresa não faz o suficiente para combater golpes com deepfakes envolvendo celebridades em suas plataformas. Segundo o comitê, a Meta tem permitido a circulação de conteúdos fraudulentos para evitar o risco de remover, por engano, vídeos legítimos de figuras públicas.

A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (05/06), após a análise de um caso envolvendo um deepfake do ex-jogador Ronaldo Fenômeno. O vídeo falso foi denunciado em 2024, após circular no Facebook como parte de um golpe.

Deepfake de Ronaldo Fenômeno motivou investigação

Denúncias frustradas em vídeo fake com Ronaldo levaram às observações do órgão de supervisão (imagem: reprodução)

Um anúncio de um cassino online chamado Plinko, que usava um deepfake de Ronaldo gerado por IA, motivou a investigação. Segundo o órgão, o conteúdo tinha sinais óbvios de falsificação e usuários o denunciaram como golpe mais de 50 vezes, mas a Meta não o removeu.

A Meta só retirou o post do Facebook após o Comitê de Supervisão concordar em analisar o caso. Na época, o vídeo já tinha mais de 600 mil visualizações. Para os analistas, a situação expõe falhas no processo de moderação de conteúdo.

Segundo o Comitê, a Meta só aplica sua política contra deepfakes depois que o conteúdo é encaminhado para uma equipe interna, que precisa confirmar se a pessoa retratada realmente não aprovou o uso da sua imagem. Esse processo, mais lento e limitado, acaba permitindo que golpes passem despercebidos.

No documento, o órgão recomenda que a Meta atualize suas diretrizes internas e capacite seus revisores de conteúdo para identificar esses golpes, treinando-os com “indicadores” de conteúdo manipulado por IA.

Meta diz que alegações são “imprecisas”

Em resposta, um porta-voz da Meta afirmou que “muitas das alegações do Comitê são simplesmente imprecisas”. A big tech destacou que os golpes se tornaram mais complexos nos últimos anos, impulsionados por “redes criminosas internacionais implacáveis”, mas que seus esforços para combatê-los também evoluíram.

Contudo, o relatório observa que o uso de deepfakes de celebridades para aplicar golpes tem se tornado um grande problema para a companhia, à medida que a tecnologia de IA se torna mais barata e acessível.

O próprio Comitê destaca que encontrou milhares de anúncios em vídeo promovendo o app Plinko na Biblioteca de Anúncios da Meta, vários deles com deepfakes de outras figuras conhecidas, como o jogador Cristiano Ronaldo e até mesmo o próprio CEO da Meta, Mark Zuckerberg.

Entre as ações que estão sendo feitas para conter o problema, a Meta mencionou um teste iniciado no ano passado que utiliza tecnologia de reconhecimento facial para combater golpes do tipo “celeb-bait”. Quanto às conclusões do Comitê, informou que responderá formalmente às recomendações em até 60 dias.

Com informações do Engadget
Meta optou por não remover golpes com deepfakes de famosos, diz comitê

Meta optou por não remover golpes com deepfakes de famosos, diz comitê
Fonte: Tecnoblog

TV Samsung QLED (55″) tem 51% OFF uma semana antes do Dia dos Namorados

TV Samsung QLED (55″) tem 51% OFF uma semana antes do Dia dos Namorados

TV Samsung Q65D 55″
R$ 2.654,10

R$ 5.39951% OFF

Prós

Tecnologia de pontos quânticos
Recursos inteligentes de IA
Controle remoto SolarCell

Contras

Som básico
Taxa de atualização 60 Hz
Qualidade da imagem não é a mesma vista em ângulos laterais

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R$ 2.654,10  Magazine Luiza

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A Samsung Smart TV QLED Q65D 4K de 55″ aparece com promoção de 51% de desconto para o Dia dos Namorados. É possível levar a televisão lançada por R$ 5.399 com IA integrada e hub de entretenimento por R$ 2.654 no Pix.

TV Samsung QLED Q65D traz processador 4K e tela super ultrawide

TV Samsung QLED Q65D 55″ pode apresentar 1 bilhão de cores vivas (imagem: Divulgação/Samsung)

A TV Samsung QLED Q65D apresenta tela ultrawide de 55 polegadas com formatos 21:9 ou 32:9, diferente do padrão 16:9. As proporções disponíveis oferecem melhor campo de visão, principalmente para games. A TV ainda possui tecnologia de pontos quânticos, que confere mais de 1 bilhão de cores as imagens, segundo a Samsung.

A televisão é desenvolvida com o processador Quantum Lite 4K, capaz de fazer a otimização de conteúdos para a resolução 4K. A taxa de atualização de 60 Hz é modesta, mas ainda proporciona fluidez e visualização satisfatória das imagens. Ainda possui som 3D e adaptativo, que otimiza o áudio conforme o esperado para cada cena.

A TV Q65D é inteligente e faz uso de IA. Conta com modo de economia de energia, comando de voz por Bixby e Alexa e capacidade de funcionar como central de automação para outros aparelhos inteligentes. Pensando em conveniência, traz o controle remoto SolarCell que não usa pilhas e o recurso multitela que divide a tela ao meio para assistir dois conteúdos simultaneamente.

A TV Samsung QLED Q65D de 55″ em oferta por R$ 2.564 no Pix na Magalu tem design AirSlim com espessura de menos de 2,6 cm e traz hub de entretenimento com o Smart Hub Tizen e o Samsung Gaming Hub com mais de 3.000 jogos disponíveis pelas plataformas Xbox Game Pass e Nvidia GeForce Now.

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TV Samsung QLED (55″) tem 51% OFF uma semana antes do Dia dos Namorados
Fonte: Tecnoblog

Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

Reddit possui acordos milionários com outras empresas de tecnologia (imagem: Brett Jordan/Unsplash)

Resumo

Reddit processa a Anthropic após mais de 100 mil tentativas diárias de acessar dados do fórum.
O Reddit acusa a Anthropic de uso comercial não autorizado de suas informações.
O Reddit já firmou acordos com Google e OpenAI sobre licenciamento de dados.

Os robôs da Anthropic, empresa de inteligência artificial por trás do modelo Claude, tentaram acessar os conteúdos do fórum online Reddit mais de 100 mil vezes por dia. Isso não é permitido, pois o Reddit decidiu não entregar seus dados para a IA. Resultado: agora, o fórum digital entrou na Justiça da Califórnia, dos Estados Unidos, contra a Anthropic.

A informação sobre o processo judicial foi revelada nesta quarta-feira (5) pela Anthropic. A empresa diz que tem o objetivo de proteger o site, que figura entre os mais visitados do planeta, do que chamou de “uso comercial não autorizado”. As regras do Reddit proíbem o uso das informações de usuários sem o consentimento.

O Reddit não usou meias palavras:

“Este caso trata das duas faces da Anthropic: a face pública, que tenta conquistar a simpatia do público com alegações de retidão e respeito aos limites e à lei; e a face privada, que ignora quaisquer regras que atrapalhem seus esforços para encher ainda mais os próprios bolsos.”

Reddit na petição inicial

A Anthropic disse ao site especializado Verge que disconcorda com as alegações.

O futuro dos direitos autorais na web

O pano de fundo da disputa entre Reddit e Anthropic é o licenciamento de conteúdo na internet. Até então, acontecia assim: buscadores liam os sites e exibiam seus links em páginas de busca (normalmente recheadas de anúncios). O usuário clicava no link, chegava na página e era impactado também pela publicidade naquele ambiente. Ou seja, ganhavam o buscador (que direcionou o tráfego) e o dono do site (que recebeu a audiência para o conteúdo produzido por ele).

As atuais ferramentas de IA no formato de chatbot invertem essa lógica: elas leem milhões de páginas, resumem os dados e exibem as informações diretamente na resposta. Ou seja, os sites produzem o conteúdo, mas ficam sem a audiência. Este modelo é insustentável.

Empresas de IA pagam por conteúdo

Assistente virtual Claude é produzido pela Anthropic (imagem: divulgação)

O Reddit tem se engajado em acordos de licenciamento de conteúdo, como o que celebrou com o Google em 2024. Ele permite que a IA do Google utilize as perguntas e principalmente respostas postadas no Reddit para elaborar o que é exibido no Gemini. O valor do contrato não foi divulgado. Uma parceria similar foi fechada com a OpenAI, do ChatGPT.

Já o jornal New York Times, que possui uma antiga disputa com a OpenAI e a Microsoft por uso indevido de conteúdo, fechou um acordo com a Amazon.

Com informações do Verge
Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia
Fonte: Tecnoblog

Veo 3: como testar a poderosa ferramenta de vídeo por IA do Google

Veo 3: como testar a poderosa ferramenta de vídeo por IA do Google

Imagens geradas pelo Veo 3 apresentam qualidade superior às de modelos concorrentes (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Resumo

O Veo 3, do Google, cria vídeos realistas a partir de comandos simples, usando créditos no Flow.
O teste é gratuito por um mês para quem assina o plano AI Premium, que inclui 1.000 créditos para usar. Cada vídeo consome 100, e não há opção de recarga.
A novidade de IA se destaca pela qualidade visual, dublagem em português e pela consistência entre cenas e personagens.

Uma das grandes novidades de inteligência artificial do Google, o Veo 3 é um modelo capaz de gerar vídeos extremamente realistas a partir de comandos simples em texto ou imagens. A ferramenta está disponível apenas para assinantes, mas é possível testá-la gratuitamente por um mês.

Como testar o Google Veo 3

Entre no site do Flow, ferramenta de vídeo que usa o Veo 3.

Faça login com sua conta do Google e aceite os termos de uso da plataforma.

A ferramenta está disponível apenas para usuários pagantes de planos com IA. Se não é o seu caso, você pode testar o plano AI Premium por um mês gratuitamente. Depois disso, ele custa R$ 96,99 mensais, mas é possível cancelá-lo antes da cobrança.

Com o plano AI Premium, você recebe 1.000 créditos de IA para usar o Flow. Cada vídeo gerado com o Veo 3 consome 100 créditos. Não é possível recarregar o saldo.

Google AI Premium dá 1.000 créditos para usar no Veo 3 (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Como criar vídeos com o Google Flow

Crie um novo projeto.

Escreva um prompt detalhado em inglês. Se precisar de ajuda, recorra ao Gemini ou a outro chatbot de IA, como o ChatGPT.

Coloque este prompt no campo de texto.

Prompt precisa ser em inglês e bem detalhado (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

No canto superior direito desse campo, há um botão para configurar a qualidade de vídeo e o número de respostas (vídeos criados) por comando. Selecione a qualidade mais alta para usar o Veo 3, o modelo mais avançado do Google.

Modelo mais avançado usa mais créditos de IA (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Toque no botão de seta para gerar o vídeo.

Quando o resultado estiver pronto, você pode fazer o download e também adicionar a criação a uma sequência. Nesse segundo caso, dá para fazer recortes no vídeo, torná-lo mais longo e adicionar cenas extras.

Flow permite estender, cortar e unir vídeos gerados por IA (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O que dá para fazer com o Flow e o Veo 3?

O Veo 3 é capaz de gerar vídeos bastante realistas, com som e imagem, incluindo dublagem em português. A ferramenta se destaca por superar problemas apresentados por modelos concorrentes.

Um desses pontos, por exemplo, é a qualidade das imagens de mãos. Enquanto outras ferramentas costumam criar partes do corpo com formatos esquisitos, as pessoas geradas pelo Veo 3 apresentam fidelidade à anatomia.

Outro ponto é a consistência entre cenas e personagens. Ferramentas deste tipo geralmente não conseguem reproduzir as pessoas e os cenários ao gerar um novo clipe. O Veo 3 se sai muito melhor nesse aspecto.

Além disso, movimentos mais naturais e imagens de fundo mais próximas da realidade são trunfos da tecnologia do Google.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Piá da Roça (@piada.roca)

As novidades vêm fazendo sucesso nas redes sociais, com imagens que parecem realmente feitas com pessoas de verdade, mas descrevem cenas absurdas — como este caminhoneiro dizendo, em uma entrevista, que vai ficar sem trabalhar até que o casal Virgínia e Zé Felipe se reconcilie.

Não dá para dizer que a ferramenta é perfeita, no entanto. Eu testei e, em um dos prompts, pedi para criar uma redação do Tecnoblog, com um gato andando pelos corredores. O Veo gerou uma imagem com o rabo na cabeça do coitado.

Nesta tentativa, o rabo do gato ficou no lugar errado (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)
Veo 3: como testar a poderosa ferramenta de vídeo por IA do Google

Veo 3: como testar a poderosa ferramenta de vídeo por IA do Google
Fonte: Tecnoblog

TV Samsung QLED de 55″ tem 47% de desconto em oferta no Magalu

TV Samsung QLED de 55″ tem 47% de desconto em oferta no Magalu

TV Samsung Q60D 55″
R$ 2.299,90

R$ 4.34947% OFF

Prós

Tecnologia de pontos quânticos
Recursos de IA
Samsung Gaming Hub

Contras

Taxa de atualização 60 Hz
Tecnologia de tela inferior ao NEO QLED e OLED
Nível de som básico

PIX

R$ 2.299,90  Magazine Luiza

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A TV Samsung QLED Q60D de 55 polegadas está na promoção na Magazine Luiza com 47% de desconto. Lançada por R$ 4.349, aparece em oferta por R$ 2.299 no Pix. Uma economia acima dos R$ 2 mil reais. A televisão conta com recursos de IA integrados e plataforma de jogos para gamers.

TV QLED Q60D possui resolução 4K e funções de IA

TV Samsung QLED Q60D 55″ pode apresentar 1 bilhão de cores vivas (imagem: Divulgação/Samsung)

A TV QLED Q60D tem a tecnologia de pontos quânticos que confere mais de 1 bilhão de cores vivas as imagens, segundo a Samsung. O suporte HDR10+ a tela realiza ajustes adaptativos para otimizar os níveis de brilho e cor cena a cena. Além disso, apresenta taxa de atualização até 60 Hz para fluidez dos gráficos.

O processador Quantum Lite 4K é capaz de transformar as resoluções dos conteúdos, até dos mais antigos, para o mais próximo ou alcançar a tecnologia 4K. No quesito som, a TV da Samsung leva o som 3D e adaptativo, que avalia automaticamente e calibra o som conforme o esperado para a cena.

Na parte de inteligência, a TV QLED Q60D possui Bixby e Alexa integrados possibilitando comando de voz e o aplicativo SmartThings que pode funcionar como central de automação para outros aparelhos inteligentes da casa. O design AirSlim dá um aspecto ultrafino a televisão por conta da espessura de menos de 2,6 cm.

Para entretenimento, a TV da Samsung em oferta por R$ 2.299 no Pix na Magalu conta com o Smart Hub Tizen sugerindo conteúdos com base no histórico consumido e para os gamers, a Samsung Gaming Hub oferece mais de 3.000 jogos pelas plataformas Xbox e Nvidia sem a necessidade de ter um console.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.TV Samsung QLED de 55″ tem 47% de desconto em oferta no Magalu

TV Samsung QLED de 55″ tem 47% de desconto em oferta no Magalu
Fonte: Tecnoblog

New York Times fecha acordo com Amazon para licenciar conteúdo em IA

New York Times fecha acordo com Amazon para licenciar conteúdo em IA

New York Times enxerga o acordo como valorização das produções da empresa (foto: Joe ShlabotnikSeguir/Flickr)

Resumo

O New York Times fechou um acordo com a Amazon para licenciar conteúdo para treinamento de modelos de IA.
A Amazon exibirá materiais do jornal em produtos como a assistente virtual Alexa, incluindo links diretos para as produções originais do NYT.
O acordo acontece em meio a um processo movido pelo NYT contra OpenAI e Microsoft, acusadas de uso ilegal de artigos e violação de direitos autorais.

O New York Times anunciou nesta quinta-feira (29/05) um acordo com a Amazon que autoriza o uso de seu conteúdo para o treinamento de modelos de IA. Em troca, a empresa de Jeff Bezos incorporará reportagens, receitas e matérias esportivas do jornal em seus produtos.

A parceria entre as duas empresas ocorre dois anos após o veículo de imprensa processar a OpenAI e a Microsoft por suposta violação de direitos autorais. O NYT alega que milhões de seus artigos foram usados ilegalmente e sem compensação nos chatbots.

Como a Amazon usará o conteúdo do jornal?

Alexa deve ser um dos canais usados para promover conteúdo do NYT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Segundo o comunicado conjunto, o acordo visa tornar as produções originais do New York Times mais acessíveis aos clientes, enquanto a Amazon licenciará esse conteúdo para treinar seus próprios modelos de IA.

A estratégia inclui a exibição de trechos de material do Times e das editorias de culinária (NYT Cooking) e esportes (The Athletic) em produtos como a assistente virtual Alexa — que ganhou uma nova versão com inteligência artificial em abril, o Alexa+ — com links diretos para as produções do jornal.

No anúncio, as duas empresas destacaram um “compromisso compartilhado de servir aos clientes com notícias globais e perspectivas dentro dos produtos de IA da Amazon”.

Em um memorando interno, a CEO da New York Times Company, Meredith Kopit Levien, alinhou a nova parceria à postura institucional do jornal, que processa a OpenAI por uso indevido de seu conteúdo. Segundo Meredith, o acordo com a Amazon “é consistente com nosso princípio de longa data de que o jornalismo de alta qualidade vale a pena ser pago”.

Empresas de IA ampliam parcerias com veículos de imprensa

O acordo do New York Times é mais um entre conglomerados de mídia e empresas de inteligência artificial. Desde 2023, quando a Associated Press firmou parceria com a OpenAI, gigantes como Microsoft e Google, além de startups como a Mistral AI, passaram a licenciar conteúdo jornalístico para treinar seus modelos.

Na outra ponta, veículos como The Wall Street Journal, The Guardian, Financial Times, Reuters e Vogue aceitaram o uso de seus materiais em troca de presença ativa no ChatGPT, Copilot e Gemini.

No mês passado, o Washington Post — também de propriedade de Jeff Bezos — fechou uma “parceria estratégica” com a OpenAI para incluir seu conteúdo nas respostas do ChatGPT.

Com informações do New York Times e The Verge
New York Times fecha acordo com Amazon para licenciar conteúdo em IA

New York Times fecha acordo com Amazon para licenciar conteúdo em IA
Fonte: Tecnoblog

Opera revela navegador com agente de IA que acessa a web e faz compras

Opera revela navegador com agente de IA que acessa a web e faz compras

Resumo

A Opera lançou o navegador Opera Neon, projetado para operar com um agente de inteligência artificial que realiza tarefas na web.
O navegador realiza tarefas de navegação localmente, como reservas e compras, enquanto funções criativas dependem da nuvem.
O Opera Neon é um produto pago, com cadastro em lista de espera, e sem preços ou limites divulgados até o momento.

Opera Neon pesquisa trilhas e bilhetes de trem (imagem: divulgação)

A Opera anuncia hoje o lançamento do Opera Neon, seu primeiro browser totalmente projetado para inteligência artificial. Ele conta com um agente capaz de interagir com as páginas da web e realizar tarefas. A ideia da companhia é “repensar o papel do browser na futura geração da web com agentes de IA”. Os consumidores podem entrar na lista de espera a partir desta quarta-feira (28).

E não é que a companhia norueguesa está chegando ao seu quinto navegador para desktop? Com isso, o Neon se junta ao Opera padrão, Opera GX, e Opera Air e Opera One – sem contar os aplicativos em dispositivos móveis.

Mascote do Opera Neon é uma figura humanóide com capacete robótico (imagem: divulgação)

Como funciona o Opera Neon?

A Opera deu demonstrações de que leva os agentes de IA a sério durante um evento realizado em Portugal, em abril, com a presença do Tecnoblog. Na ocasião, os executivos mostraram o sistema que permitiria ao navegador fazer uma encomenda na internet sem depender da interferência humana, chamado de browser operator.

Agora, o projeto ganha forma com o anúncio do Opera Neon. Ele é centrado em três pilares: Chat, Do e Make. Os nomes em inglês sugerem que o usuário deverá conversar com o browser e explicar quais tarefas precisam ser executadas, para que o agente de IA assuma o comando.

Tela inicial do Opera Neon pergunta o que navegador pode fazer (imagem: divulgação)

O diretor sênior de produtos de IA, Henrik Lexow, explicou ao Tecnoblog que as tarefas de navegação na web serão feitas localmente, como reservar uma viagem, comprar produtos ou buscar informações. O funcionamento, portanto, será independente da computação em nuvem, um requisito de quem deseja mais privacidade e autonomia.

Por outro lado, as atividades que envolvem “fazer” algo novo, como criar um jogo ou trecho de código, vão depender da nuvem. “Nós usamos uma máquina virtual hospedada em nossos servidores na Europa”, nos explica a Opera.

Nós bem que tentamos, mas não pudemos fazer a experimentação do programa para te contar o que funciona e o precisa de melhorias.

Função Make do Opera Neon cria jogos, código e páginas da web (imagem: divulgação)

Quanto custa?

Os interessados em usar o Opera Neon deverão se cadastrar numa lista de espera. A empresa deixa claro que este é um produto premium dependente de uma assinatura. No entanto, a Opera não revelou o preço para o acesso.

Limites de uso também devem ser apresentados “em breve”, porém sem cravar uma data. Com isso, a Opera se junta ao navegador Arc, que tem passado por maus bocados, mas sempre se posicionou como uma opção para quem quer mais inteligência artificial ao navegar na web.

Não custa lembrar: o Mozilla Firefox ganhou ontem a função de resumir informações de uma página da web, enquanto o Chrome deve ganhar integração com a IA do Gemini ao longo dos próximos meses.

Opera revela navegador com agente de IA que acessa a web e faz compras

Opera revela navegador com agente de IA que acessa a web e faz compras
Fonte: Tecnoblog

Resumos feitos por IA estão ficando piores, mostra estudo

Resumos feitos por IA estão ficando piores, mostra estudo

Inteligência artificial tem cometido erros no resumo de textos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Um estudo publicado na Royal Society analisou 5 mil resumos científicos gerados por 10 chatbots, revelando que até 73% continham imprecisões, como omissões e distorções.
Modelos mais recentes, como ChatGPT-4o e LLaMA 3.3 70B, mostraram maior taxa de erros, questionando a ideia de que versões novas são sempre mais confiáveis.

Investigação da BBC revelou que 51% dos resumos de notícias produzidos por IA continham erros relevantes.

O discurso das empresas de tecnologia costuma ser otimista: a inteligência artificial promete transformar o trabalho, acelerar descobertas científicas e facilitar o acesso à informação. No entanto, uma nova pesquisa coloca em xeque parte dessas promessas, especialmente quando se trata da capacidade dos modelos de IA em resumir textos de forma precisa.

Um estudo publicado na revista científica Royal Society analisou quase 5 mil resumos de pesquisas científicas feitos por dez chatbots amplamente utilizados — entre eles, ChatGPT-4o, ChatGPT-4.5, DeepSeek e LLaMA 3.3 70B. A conclusão foi de que até 73% desses resumos apresentaram imprecisões. Os erros incluíam omissão de informações importantes, generalizações excessivas e conclusões distorcidas em relação ao conteúdo original.

A IA está piorando em vez de melhorar?

Modelos mais novos do ChatGPT têm cometido mais erros que as versões anteriores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De forma surpreendente, o estudo revelou que quanto mais recente o modelo de IA, maior a taxa de erros. Isso contraria o discurso predominante de que os sistemas estão ficando cada vez mais inteligentes e confiáveis.

Os pesquisadores alertam que os chatbots tendem a omitir detalhes cruciais que limitam o escopo das conclusões científicas, levando o leitor a entender resultados de forma mais ampla — e equivocada — do que o estudo permite.

O problema se agrava à medida que esses modelos se tornam mais populares. O levantamento mostra, por exemplo, que a utilização dos modelos ChatGPT quase dobrou entre adolescentes dos Estados Unidos entre 2023 e 2025.

No entanto, o ChatGPT-4o foi nove vezes mais propenso a omitir dados essenciais do que versões anteriores, como o ChatGPT-4 Turbo. O LLaMA 3.3 70B apresentou um índice ainda mais alarmante: foi 36 vezes mais propenso a gerar resumos com generalizações incorretas.

BBC detectou erros em resumos de notícias

Apple suspendeu geração de notícias da Apple Intelligence após erros em resumos e uso indevido da marca da BBC (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os problemas não se restringem ao meio científico. Uma investigação da BBC avaliou a qualidade de resumos de notícias feitos por quatro chatbots — ChatGPT, Copilot, Gemini e Perplexity. O resultado mostrou que 51% das respostas tinham problemas relevantes, incluindo erros factuais, números incorretos, datas erradas e até falas distorcidas.

Em janeiro deste ano, a Apple suspendeu o recurso de geração de notícias da Apple Intelligence após casos de alucinações em resumos. Além das informações falsas, alguns textos saíram com o logo da BBC, sugerindo que eram conteúdos oficiais do veículo.

Outros exemplos incluem o Gemini, que afirmou incorretamente que o NHS (sistema de saúde britânico) não recomenda o uso de vape como auxílio para parar de fumar. Já o ChatGPT e o Copilot disseram que Rishi Sunak e Nicola Sturgeon ainda estavam no cargo, mesmo após ambos terem deixado seus postos. O Perplexity chegou a atribuir declarações falsas à BBC em uma reportagem sobre o Oriente Médio.

Diante desses resultados, a CEO da BBC News, Deborah Turness, alertou que as empresas de tecnologia estão “brincando com fogo” e defendeu uma revisão urgente no uso desses modelos para gerar resumos de notícias. Ela destacou que, em tempos de alta desinformação, uma manchete distorcida por IA pode causar impactos significativos no mundo real.

Apesar das empresas afirmarem que estão trabalhando para melhorar os sistemas — inclusive implementando controles como o robots.txt, que limita o acesso dos bots a determinados conteúdos —, os pesquisadores reforçam que os erros são estruturais. O debate tem sido focado nos riscos de usar IA em áreas que exigem alta precisão, como jornalismo, medicina e pesquisa científica.

Com informações do Futurism e da BBC
Resumos feitos por IA estão ficando piores, mostra estudo

Resumos feitos por IA estão ficando piores, mostra estudo
Fonte: Tecnoblog

Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

Nova funcionalidade da Amazon ainda está em fase de testes (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon está experimentando uma nova função que utiliza inteligência artificial para criar hosts virtuais que explicam os principais detalhes de produtos. A novidade aparece como um botão de áudio em determinadas páginas da loja no aplicativo, permitindo que o usuário escute um resumo das informações do item.

De acordo com a própria Amazon, esses “especialistas de compras com IA” ajudam os consumidores a economizar tempo, reunindo dados que vêm das páginas dos produtos, avaliações de clientes e outras informações. O modelo lembra bastante um formato de podcast, no qual uma voz sintetizada apresenta os destaques do produto, como funcionalidades e benefícios.

Como funciona o vendedor com IA da Amazon?

A funcionalidade está em fase de testes e, por enquanto, está disponível apenas para alguns usuários nos Estados Unidos, em produtos específicos. Entre os itens que já contam com o recurso estão um liquidificador da Ninja, um óleo corporal da Osea e fones de ouvido da Shokz. Ao acessar essas páginas pelo aplicativo da Amazon surje o botão “Ouça os destaques”.

Cada resumo em áudio começa avisando que aquele conteúdo foi gerado por inteligência artificial. Em seguida, o anfitrião virtual inicia a apresentação das informações, reunindo dados técnicos, destaques e opiniões encontradas nas avaliações dos usuários. Segundo a Amazon, a proposta é oferecer uma experiência parecida com a de “ter amigos dando dicas sobre o que comprar, de forma prática e rápida”.

IA pode se basear em avaliações falsas?

IA está sendo usada na experiência de compra de usuários da Amazon (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A chegada desse recurso gera dúvidas sobre a origem dos dados utilizados, especialmente porque a própria Amazon já foi alvo de críticas pela quantidade de avaliações falsas em sua plataforma. Pesquisas indicam que esse tipo de prática pode representar mais de 40% das avaliações em algumas categorias.

A empresa afirma que mantém “tolerância zero” para fraudes desse tipo e que possui políticas rigorosas para combater abusos nas avaliações. De acordo com a Amazon, “mais de 99% dos produtos visualizados na loja possuem apenas avaliações autênticas”. No entanto, não foi informado se o sistema de IA inclui algum mecanismo adicional para filtrar comentários falsos ao gerar os resumos em áudio.

O recurso tem potencial para ser útil em situações específicas, como para pessoas com deficiência visual ou para quem busca consumir conteúdo de forma mais dinâmica, enquanto realiza outras tarefas. Apesar disso, alguns testes feitos pela imprensa indicaram que ouvir os resumos pode levar mais tempo do que simplesmente ler as informações na página ou buscar por conta própria.

A Amazon informou que pretende expandir a funcionalidade para mais usuários e produtos nos próximos meses, mas ainda não há previsão de lançamento em outros países.

Com informações do Engadget
Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

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Fonte: Tecnoblog