Category: Inteligência Artificial

Microsoft teria acordo com editora para usar livros em treinamento de IA

Microsoft teria acordo com editora para usar livros em treinamento de IA

Microsoft seria empresa sigilosa que firmou acordo com HarperCollins (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft teria firmado um acordo com a editora HarperCollins para usar livros do seu catálogo no treinamento de IA. O acordo envolve alguns títulos de não-ficção (o Copilot não lerá Senhor dos Anéis) e os autores terão a escolha de entrar ou não no contrato. Assim, caso algum autor seja contrário à proposta, ele pode negar o uso de sua obra para o treinamento de IA.

A confirmação do acordo veio da própria HarperCollins, que apenas cita ter assinado uma parceria com uma empresa de inteligência artificial. Fontes da Bloomberg afirmam que a empresa é a Microsoft — e o histórico dela reforça isso.

A big tech vem firmando parceria com veículos de notícias para treinamento de LLM e investindo em ferramentas de IA para esse mercado. O valor negociado entre a HarperCollins e Microsoft segue um segredo. Contudo, o autor Daniel Kibblesmith (responsável por levar o caso ao público) mostrou que ele receberia o pagamento único de US$ 2.500 (R$ 14.518) por título licenciado — com validade de três anos.

Copilot será treinado com alguns títulos publicados pela HarperCollins, confirma a empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como o acordo da HarperCollins e Microsoft foi revelado?

Kibblesmith revelou o caso ao publicar o email recebido do agenciador do seu livro informando sobre o acordo da HarperCollins e “uma grande empresa de IA”. A agência explica que a parceria entre as duas companhias envolve termos gerais e já estava fechado, impedindo que autores negociassem suas condições individualmente.

A agência também explica que centenas de autores aceitaram a proposta. O email ainda repete o que foi confirmado pela HarperCollins nesta semana, dizendo que a resposta para o acordo é apenas “sim ou não”.

O email revelado por Kibblesmith ainda mostra uma contradição na história. Em nota enviada ao The Guardian, a HarperCollins explica que apenas livros de não-ficção serão usados no treinamento. Porém, a editora pede o licenciamento do livro Santa’s Husband, um livro infantil.

Email recebido por Kibblesmith diz que livro infantil será usado no treinamento de IA (Imagem: Reprodução/Bluesky)

HarperCollins em nova controvérsia com IA

Essa não é a primeira “treta” da HarperCollins com IA. Em abril, a editora firmou um acordo com a ElevenLabs, empresa de áudio gerado por IA. A parceria permitirá que livros sejam transformados em audiobooks de outros idiomas mais rapidamente, além de gerar versões em línguas que não seriam contempladas pela HarperCollins por pouca demanda.

Por outro lado, o acordo levanta o tema de que isso prejudica dubladores. O uso desse serviço pode indicar que a editora, dona do direito de obras de grandes autores, como J.R.R. Tolkien e Agatha Christie, pare de investir em audiobooks com atores renomados.

Com informações: The Guardian e Bloomberg
Microsoft teria acordo com editora para usar livros em treinamento de IA

Microsoft teria acordo com editora para usar livros em treinamento de IA
Fonte: Tecnoblog

IA na Microsoft: Copilot fica mais esperto no PowerPoint, Excel e outros apps

IA na Microsoft: Copilot fica mais esperto no PowerPoint, Excel e outros apps

Tecla no Surface Laptop aciona a IA do Copilot (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Microsoft anunciou melhorias na IA do Copilot focadas no ambiente corporativo durante o evento Microsoft Ignite.
Funcionários poderão criar agentes personalizados no SharePoint, que oferecem respostas em tempo real e podem ser compartilhados via e-mail, reuniões e chats.
Novidades incluem tradução em reuniões no Teams, criação de apresentações no PowerPoint com narrativa envolvente e nova tela inicial no Excel.

A Microsoft revelou a próxima leva de tecnologia de inteligência artificial do Copilot, agora focada no ambiente corporativo. Os agentes de Copilot serão capazes de resumir documentos compartilhados ou elaborar melhores apresentações de PowerPoint. Também poderão ajudar na gestão da agenda de cada profissional.

Os anúncios ocorrem hoje (dia 19) durante o evento Microsoft Ignite, que conta com mais de 200 mil inscritos. Algumas novidades começam a chegar agora, enquanto outras devem aparecer para os consumidores nas próximas semanas.

Não custa lembrar: Copilot é o nome de toda e qualquer IA dentro do ambiente da Microsoft. O VP do Windows, Aaron Woodman, me disse o seguinte numa entrevista exclusiva realizada em maio: “Nós temos essa crença de que a inteligência artificial serve ao propósito de auxiliar os humanos, e não o de tomar o controle de tudo. Esse nome nos ajuda a enfatizar a parceria entre os indivíduos e as ferramentas.”

Copilot

Agentes no SharePoint: Funcionários de uma empresa podem criar seus próprios agentes, que são personalizados para certos arquivos, pastas ou sites. Os agentes podem ser editados para ter um nome e comportamentos personalizados. Também podem ser compartilhados por emails, reuniões e chats, de modo que apresentem respostas em tempo real. (Disponível imediatamente)

Agente facilitador: Funciona no Microsoft Teams para a tomada de anotações e permite que os participantes mexam no documento final. Já nos chats, compartilha um resumo conforme a conversas acontecem. (Em fase de testes)

Agente de tradução: O intérprete traduz as reuniões no Microsoft Teams para até nove idiomas. De acordo com a empresa, o agente é capaz de simular a voz de que está falando. (Beta previsto para o começo de 2025)

Copilot Actions: Qualquer funcionário poderá automatizar tarefas repetitivas. Por exemplo, mandar mensagens automatizadas para membros da equipe sobre status de projetos ou preparar relatórios semanais.

PowerPoint

Criador de narrativas: Ao criar uma apresentação no PowerPoint partir de um modelo com um prompt e um arquivo de referência, o Narrative Builder do Copilot irá produzir slides com narrativa mais envolvente. A Microsoft prevê designs personalizados, notas para o apresentador, transições e animações automáticas. (Previsto para janeiro de 2025)

Tradução de slides: O Copilot irá traduzir os textos de uma apresentação em PowerPoint para mais de 40 idiomas. O design será mantido. (Previsto para dezembro na web e janeiro de 2025 no Windows e Mac)

Word

Copilot no Word combina prompt e documentos de referência (imagem: divulgação/Microsoft)

Criação de novos documentos: O usuário pode escrever um prompt e selecionar quais documentos servirão de fonte para um novo texto no Word. A inteligência ainda cita de onde veio cada dado do documento rascunhado. Também é possível usar referências de emails e de compromissos da agenda. Previsto para novembro na web e começo de 2025 no Windows e no Mac)

Resumo: Um resumo automatizado do teor do documento será apresentado no topo da página. (Disponível desde outubro)

Excel

Nova tela inicial: A Microsoft promete uma experiência inicial renovada, para que funcionários de todos os níveis de habilidade possam criar planilhas personalizadas. O Copilot vai sugerir e ajustar cabeçalhos, fórmulas e elementos visuais. (Previsto para o fim do ano)

Outlook

Assistente de agenda: O Copilot irá bloquear a agenda da pessoa para um período focado ou encontrar o melhor horário possível para uma reunião 1:1 com outro colega de trabalho. Também vai ajudar a elaborar uma pauta para a conversa. (Previsto para novembro)

No vídeo: conheça a iniciativa Copilot+ PC

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IA na Microsoft: Copilot fica mais esperto no PowerPoint, Excel e outros apps

IA na Microsoft: Copilot fica mais esperto no PowerPoint, Excel e outros apps
Fonte: Tecnoblog

OpenAI estaria preparando IA para executar tarefas no computador

OpenAI estaria preparando IA para executar tarefas no computador

OpenAI é mais uma empresa a apostar em agentes de IA para realizar tarefas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, estaria preparando o lançamento de uma nova inteligência artificial, capaz de usar um computador de maneira independente. Com isso, ela poderia, por exemplo, reservar passagens de avião e escrever códigos.

As informações foram obtidas pela Bloomberg junto a duas pessoas com conhecimento do assunto. A IA tem, segundo elas, o codinome “Operator”. Em uma reunião com funcionários na quarta-feira (11), a OpenAI teria anunciado planos de lançar a ferramenta em janeiro de 2025, ainda em fase de preview.

Sam Altman já falou sobre agentes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A matéria da Bloomberg reforça declarações de executivos da OpenAI. Recentemente, o CEO Sam Altman participou de um Ask Me Anything do Reddit, em que usuários podem fazer perguntas a uma pessoa famosa. Em uma das respostas, Altman disse que o próximo grande avanço da IA seriam os agentes. Em outro evento, Kevin Well, chefe de produto da empresa, declarou que 2025 será o ano em que os sistemas agentes se tornarão populares.

OpenAI segue passos de Anthropic e Google

O interesse por agentes de IA, que vão além de responder a perguntas, escrever textos e gerar imagens, parece ser a mais nova tendência do setor. Em outubro, a Anthropic anunciou que a próxima versão do Claude será capaz entender o que está na tela, controlar o mouse e digitar. Isso vai depender do uso de uma API por desenvolvedores.

Outra empresa que estaria preparando uma ferramenta parecida é o Google. De acordo com uma reportagem do site The Information, a gigante das buscas deve apresentar sua solução já em dezembro de 2024.

Setor de IA está com dificuldades

As notícias de agentes capazes de realizar mais tarefas vêm em um momento em que as ferramentas de IA generativa dos últimos anos parecem ter estagnado.

Em uma reportagem da Reuters, Ilya Sutskever, cofundador da OpenAI que deixou a empresa, disse que o método de treinar modelos de IA com quantidades enormes de dados sem filtro, esperando que a máquina encontre padrões, chegou ao seu limite.

Outra reportagem, da Bloomberg, afirma que OpenAI, Google e Anthropic estão tendo retornos menores e custos mais altos para criar seus próximos modelos. Além disso, os produtos em desenvolvimento não estariam atendendo às expectativas internas.

Com informações: Bloomberg, TechCrunch, The Verge
OpenAI estaria preparando IA para executar tarefas no computador

OpenAI estaria preparando IA para executar tarefas no computador
Fonte: Tecnoblog

O que é NLP? Saiba como funciona o Processamento de Linguagem Natural

O que é NLP? Saiba como funciona o Processamento de Linguagem Natural

Entenda o que é e como funciona o NLP (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Processamento de Linguagem Natural (NLP) é uma área da Inteligência Artificial que ensina um computador a entender e gerar conteúdos na linguagem humana. A tecnologia permite que a máquina analise e traduza textos, além de responder a perguntas e conversar com humanos.

Os chatbots e assistentes virtuais inteligentes são alguns exemplos do uso da tecnologia NLP de forma natural na nossa rotina. Os recursos de tradução automática em redes sociais e as ferramentas de extração de dados também se enquadram nessa categoria.

A seguir, conheça mais sobre NLP, seu funcionamento e aplicações.

ÍndiceO que é NLP (Processamento de Linguagem Natural)?Qual é a origem do NLP?Para que serve o NLP?Como o NLP funciona?Quais são as aplicações de NLP?Quais são as vantagens do NLP?Quais são as desvantagens do NLP?Qual é a diferença entre NLP e LLM?Qual é a diferença entre NLP e Machine Learning?Qual é a diferença entre NLP e Deep Learning?Quais são as principais linguagens de programação usadas no desenvolvimento de uma NLP?

O que é NLP (Processamento de Linguagem Natural)?

NLP, sigla para Natural Language Processing (Processamento de Linguagem Natural), é um ramo da Inteligência Artificial que permite que computadores compreendam e gerem linguagem humana. Essa tecnologia, baseada em Machine Learning, possibilita que máquinas aprendam a reconhecer padrões em textos e falas, criando interações mais naturais com humanos.

Qual é a origem do NLP?

O NLP teve suas raízes na década de 1950, com os primeiros sistemas de tradução automática. Os projetos usavam regras gramaticais complexas para traduzir entre idiomas, mas eram limitados pela incapacidade de lidar com a ambiguidade e nuances da linguagem natural.

O surgimento do Machine Learning, a partir dos anos 1980, trouxe novas possibilidades para o NLP. A tecnologia permitiu que os sistemas aprendessem com grande volume de dados, gerando resultados mais precisos e ferramentas para classificação de textos.

Contudo, a verdadeira revolução no NLP ocorreu com o surgimento do Deep Learning, na década de 2000. As redes neurais artificiais, inspiradas no cérebro humano, são capazes de aprender representações da linguagem humana e realizar tarefas complexas.

Para que serve o NLP?

O NLP pode ser usado para uma ampla variedade de tarefas relacionadas à interpretação da linguagem humana. Isso inclui tecnologias de classificação de dados, interações com usuários e geração de conteúdos.

Os algoritmos de NLP estão por trás de mecanismos de busca, plataformas de análise de mídia social e extração de dados. Bem como, eles são aplicados em chatbots, assistentes de voz, ferramentas de reconhecimento de fala, tradução automática e geração de linguagem natural.

Como o NLP funciona?

O funcionamento do NLP pode ser dividido em 8 etapas:

Coleta e preparação dos dados: coleta de dados de texto a partir de diferentes fontes (sites, livros, mídias sociais ou bancos de dados). Em seguida, os dados são limpos e organizados para facilitar o processamento;

Tokenização e representação: o texto é dividido em unidades menores, chamadas tokens (palavras ou frases). Depois, esses tokens são transformados em representações numéricas que os computadores podem entender;

Extração de características: nessa etapa, são identificadas as características do texto, como as palavras mais frequentes, as relações entre elas e outras formas de análise semântica;

Escolha do modelo: seleção do modelo de Machine Learning mais adequada para a tarefa que será executada, como classificar textos em categorias e gerar texto automaticamente;

Treinamento do modelo: o modelo é treinado com os dados preparados, aprendendo a identificar padrões, entidades e relações entre as palavras;

Avaliação do modelo: após o treinamento, é feito um teste do desempenho do modelo para verificar se ele está fazendo as previsões corretas;

Uso do modelo em novas tarefas: o modelo treinado pode ser usado para realizar diversas tarefas, como responder a perguntas, traduzir textos ou gerar resumos;

Melhoria contínua: o modelo é constantemente aprimorado com adição de novos dados e a utilização de técnicas mais avançadas.

Como ocorre o funcionamento do NLP (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as aplicações de NLP?

O NLP está presente em diversas áreas do nosso dia a dia, transformando como interagimos com a tecnologia. Algumas das principais aplicações incluem:

Reconhecimento de fala e texto: assistentes virtuais inteligentes e chatbots convertem dados de voz ou áudio em textos, combinando com a entrada apropriada em um banco de dados e formulando uma resposta ao usuário;

Pesquisa na internet: os mecanismos de busca usam o NLP para entender o significado das nossas palavras-chave e apresentar resultados mais relevantes;

Análise de sentimentos: empresas utilizam o NLP para entender a opinião de clientes sobre seus produtos e serviços, através da análise de comentários em redes sociais e avaliações;

Tradução automática: ferramentas de tradução online usam o NLP para traduzir textos de um idioma para outro, facilitando a comunicação entre pessoas de diferentes países;

Geração de conteúdo: a Inteligência Artificial pode gerar textos criativos, como poemas e roteiros, a partir de comandos específicos;

Moderação de conteúdo: plataformas online usam o NLP para identificar e remover conteúdos ofensivos ou inadequados, garantindo um ambiente seguro para os usuários;

Otimização para mecanismos de busca: ao entender como os mecanismos de busca funcionam, redatores e jornalistas podem criar conteúdos relevantes e atrair mais visitantes para os sites.

Exemplos de aplicações do NLP (Imagem: Vitor Padua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do NLP?

O NLP vem alterando como interagimos com a tecnologia, oferecendo uma série de vantagens para empresas e usuários:

Automação de tarefas repetitivas: através da análise de grandes volumes de dados textuais, o NLP automatiza tarefas como classificação de e-mails, extração de informações e resumo de artigos, liberando os profissionais para outras atividades;

Análise de dados avançados: o NLP permite identificar padrões, tendências e insights valiosos em dados textuais, possibilitando a otimização de processos, a tomada de decisões mais assertivas e o desenvolvimento de novos produtos e serviços;

Geração de conteúdo: a Inteligência Artificial pode gerar diversos tipos de conteúdos, como relatórios e até mesmo scripts, a partir de dados estruturados e não estruturados;

Melhoria da experiência do usuário: chatbots e assistentes virtuais baseados em NLP proporcionam interações mais naturais e personalizadas com os usuários, agilizando o atendimento e aumentando a satisfação dos clientes.

Quais são as desvantagens do NLP?

As ferramentas de NLP ainda apresentam algumas limitações. Entre elas, podemos destacar:

Imprecisão na geração de conteúdo: os modelos de NLP podem gerar textos com erros gramaticais, semânticos ou factuais, especialmente em tópicos complexos ou que exigem muita criatividade;

Interpretações equivocadas: a linguagem natural é ambígua e cheia de nuances, o que pode levar os modelos a fazerem interpretações incorretas. Um chatbot pode confundir um pedido de informação com reclamação, gerando uma resposta inadequada;

Dependência de dados de treinamento: a qualidade e a quantidade dos dados usados para treinar os modelos têm impacto direto no desempenho. Modelos treinados com dados tendenciosos ou incompletos podem gerar resultados enviesados;

Viés algorítmico: os algoritmos de NLP podem perpetuar e ampliar vieses presentes nos dados de treinamento. Isso pode levar a resultados e ações imprecisas ou falsas.

Qual é a diferença entre NLP e LLM?

O Processamento de Linguagem Natural (NLP) é um campo da Inteligência Artificial que atua para que os computadores compreendam, interpretem e gerem linguagem humana. Isso contribui com uma interação mais natural entre máquinas e humanos.

Os Grandes Modelos de Linguagem (LLM) são uma evolução do NLP. Os modelos de Machine Learning treinados com vastas quantidades de texto são capazes de gerar textos coerentes e contextualmente relevantes, similar aos conteúdos escritos por humanos.

Infográfico apresenta a relação entre IA, Processamento de Linguagem Natural, Grandes Modelos de Linguagem, Machine Learning e Deep Learning (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre NLP e Machine Learning?

O NLP é um ramo da Inteligência Artificial que se concentra em ensinar máquinas a entender, interpretar e gerar linguagem humana. A tecnologia usa Machine Learning para analisar grandes volumes de dados textuais e criar interações entre computadores e humanos.

Machine Learning é um subcampo da IA que capacita sistemas a aprender com dados e realizar tarefas sem serem explicitamente programados. O NLP se beneficia dos seus recursos, como algoritmos de classificação e redes neurais, para modelar a complexidade da linguagem humana.

Qual é a diferença entre NLP e Deep Learning?

O NLP é um campo da Inteligência Artificial que se dedica a ensinar máquinas a entender, interpretar e gerar linguagem humana. Isso permite que computadores realizem tarefas como traduzir textos, responder a perguntas e até mesmo escrever artigos.

Deep Learning é uma subárea do Machine Learning que usa redes neurais artificiais para aprender padrões complexos em grande volume de dados. Essas redes, inspiradas no funcionamento do cérebro humano, são capazes de aprender representações hierárquicas de dados, o que as torna ideais para tarefas como reconhecimento de imagem e voz.

Quais são as principais linguagens de programação usadas no desenvolvimento de uma NLP?

A linguagem de programação Python é a mais utilizada em projetos de NLP. Seu ecossistema rico em bibliotecas como NLTK e spaCy, o torna uma escolha popular para tarefas como tradução automática e geração de texto. Bem como, o ambiente interativo facilita o desenvolvimento rápido de modelos.

O C++ e o Java são linguagens frequentemente usadas em projetos de grande escala ou que exigem alto desempenho. Embora mais complexos, essas linguagens oferecem maior controle sobre a memória e recursos do sistema, sendo essenciais em aplicações em tempo real ou com grandes volumes de dados.
O que é NLP? Saiba como funciona o Processamento de Linguagem Natural

O que é NLP? Saiba como funciona o Processamento de Linguagem Natural
Fonte: Tecnoblog

Metade dos funcionários tem vergonha de revelar uso de IA, aponta pesquisa

Metade dos funcionários tem vergonha de revelar uso de IA, aponta pesquisa

Medo de ser visto como incompetente ou trapaceiro por usar IA deixa funcionários desconfortáveis (Imagem: Jonathan Kemper / Unsplash)

Uma pesquisa realizada pelo Slack mostra que 48% dos trabalhadores entrevistados se sentem desconfortáveis em falar para os chefes que usam inteligência artificial em pelo menos uma das tarefas comuns do trabalho.

Os entrevistados citam medo de serem vistos como trapaceiros (47%), incompetentes (46%) ou preguiçosos (46%) pelos superiores. O motivo menos mencionado é proibição do uso de IA pela empresa (21%).

Vergonha varia de acordo com aterfa (Imagem: Glenn Carstens Peters / Unsplash)

Essa vergonha é maior ou menor dependendo do tipo de tarefa. Entre as 11 opções apresentadas pela pesquisa, mensagens para superiores (34%) ou colegas (31%) estão entre as que mais preocupam os empregados. Por outro lado, resumir anotações de reuniões (20%) e escrever código (15%) estão entre as que menos causam constrangimento.

O levantamento foi feito com 17.372 trabalhadores de Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Itália, Japão, Reino Unido, Singapura, Suécia e Suíça. Nem todos os entrevistados são clientes ou usuários do Slack ou de outros produtos da Salesforce.

Brasileiros mostram menos preocupação com uso de IA

O Slack também disponibilizou dados específicos para cada país. No Brasil, parece haver menos vergonha. Entre as tarefas citadas como motivo de preocupação pelo uso de IA, a maior é escrever mensagens para o chefe (23%, contra 34% nos resultados globais), enquanto escrever código é a menos citada (5%, contra 15% nos resultados globais).

Entre os trabalhadores brasileiros, também surge um motivo diferente para este desconforto: preocupação em perder o emprego ou ser substituído é o terceiro mais citado.

Mais dados da pesquisa

Além do desconforto dos funcionários com usar IA no trabalho, a pesquisa do Slack traz pontos interessantes.

Entre executivos, 99% dizem que vão investir em IA e 97% sentem urgência em incorporar IA às operações de suas empresas.

O uso de IA no trabalho passou de 32% para 36% entre março de 2024 e agosto de 2024, mas quase não houve crescimento nos EUA (de 32% para 33%) e na França (de 31% para 33%).

O número de entrevistados empolgados com a IA caiu de 47% para 41% no mesmo período.

Os funcionários gostariam de usar o tempo ganho com o uso de IA para realizar mais atividades não relacionadas ao trabalho e também em aprendizado; no entanto, este tempo é quase sempre usado para tarefas administrativas e mais trabalho em projetos já existentes.

Com informações: Slack, Axios

Metade dos funcionários tem vergonha de revelar uso de IA, aponta pesquisa

Metade dos funcionários tem vergonha de revelar uso de IA, aponta pesquisa
Fonte: Tecnoblog

Instagram testa IA que gera foto de perfil para o usuário

Instagram testa IA que gera foto de perfil para o usuário

Instagram testa IA que gera foto de perfil para o usuário (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Muita gente tem usado fotos modificadas ou inteiramente criadas a partir de ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa como imagem de perfil nas redes sociais. Ciente disso, a Meta está testando uma ferramenta própria para geração dessas imagens no Facebook e, principalmente, no Instagram.

Um recurso como esse pode fazer sentido para a Meta, por diversas razões. Para começar, a ferramenta deve atender a usuários que querem ter imagens mais chamativas ou criativas no perfil e que, para isso, usam ferramentas de terceiros para editá-las.

Além disso, essa seria uma forma de a Meta não ficar para trás em relação aos concorrentes. Outras redes sociais, como TikTok e Snapchat, já oferecem recursos de IA para imagens de perfil.

Por fim, a Meta tem colocado inteligência artificial em quase tudo. Vide a Meta AI que já se integra ao WhatsApp, Instagram e Facebook, por exemplo. Nesse sentido, por que não criar uma função de IA para uma tarefa mais específica (neste caso, imagens para perfis)?

Como funciona a IA para perfis do Instagram

Usando o X/Twitter, Alessandro Paluzzi, desenvolvedor especializado em encontrar recursos futuros em aplicativos, descobriu que a função em teste aparece na área de editar perfil do Instagram. Por ali, ele encontrou uma nova opção chamada “Criar uma imagem de perfil com IA” (em tradução livre).

Botão para gerar imagem de perfil com IA no Instagram (imagem: Alessandro Paluzzi/X)

Ao tocar nesse botão, o usuário pode então aplicar efeitos criativos de edição na imagem de seu perfil usando IA. Só não está claro ainda se qualquer foto da galeria pode ser enviada para esse recurso ou se a novidade funciona apenas com uma foto de perfil já publicada.

Há rumores de que a Meta está preparando um função similar para o Facebook e o WhatsApp, mas parece que o Instagram irá receber o recurso primeiro, ainda que não se saiba exatamente quando.

Por ora, tudo não passa de um teste fechado. Nele, é possível que a Meta esteja avaliando não só o funcionamento técnico da ferramenta, mas também se vale a pena levar a ideia adiante. Convém analisar, por exemplo, se o recurso não facilitará a proliferação de perfis falsos no Instagram.

De todo modo, a Meta vive batendo na tecla do engajamento no Instagram para justificar implementações questionadas pelos usuários. Se imagens de perfis geradas por IA podem contribuir com esse aspecto, é provável que a Meta siga mesmo por esse caminho.

Com informações: ReadWrite
Instagram testa IA que gera foto de perfil para o usuário

Instagram testa IA que gera foto de perfil para o usuário
Fonte: Tecnoblog

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Dispositivo da World faz a captura e converte tosto da pessoa num hash único (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A World ID, da startup Tools for Humanity, inicia a verificação de humanidade em São Paulo, a partir de 13/11, para pessoas com mais de 18 anos.
O dispositivo Orb captura imagens do rosto e da íris, convertendo-as em um certificado digital sem armazenar a fotografia original.
Potenciais usos da World ID incluem a diferenciação de humanos e bots, verificação de conta única e prevenção de perfis falsos.

A startup Tools for Humanity anuncia hoje a chegada oficial do serviço de verificação de humanidade World ID ao Brasil. As pessoas com mais de 18 anos poderão fazer a checagem totalmente gratuita a partir da quarta-feira (dia 13/11). Serão mais de dez pontos de verificação espalhados pela capital paulista.

A ideia da Fundação World, responsável pelo protocolo World, é diferenciar as interações humanas daquelas feitas por máquinas. Num momento de explosão da inteligência artificial pelo planeta, a World acredita que a verificação de humanidade será relevante diante de desafios como os deepfakes, deep nudes e fraudes de identificação, entre outros golpes.

O assunto é polêmico por causa das dúvidas sobre biometria e privacidade. A World tem entre seus fundadores Sam Altman, o CEO da OpenAI.

O CEO da OpenAI quer escanear a sua íris (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Como funciona o World ID?

Para verificar sua humanidade, a pessoa primeiro precisam baixar o World App e realizar um compromisso presencial num dos locais de verificação em São Paulo.

O curioso e futurístico dispositivo Orb captura uma imagem em alta resolução do rosto do usuário e outra dos olhos do usuário, para produzir a chamada textura da íris. Essa participação é totalmente voluntária e gratuita. Todo o procedimento leva cerca de 2 minutos.

A Tools for Humanity explica que a imagem da íris é convertida num certificado digital, de modo que as partes envolvidas no projeto não ficam com a fotografia original. Em vez disso, é como se um hash fosse associado ao usuário. “O World ID verifica a humanidade e a singularidade, não a identidade.”

Todo usuário que se cadastra no World ID recebe cerca de 50 tokens – inicialmente 25, e mais outros 25 com o passar do tempo.

Tools for Humanity realiza evento com jornalistas em São Paulo (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O gerente da operação no Brasil, Rodrigo Tozzi, explica que os dados criptografados são enviados da Orb para o smartphone da pessoa. Na sequência, todas as informações são imediatamente apagadas. Os esclarecimentos foram feitos num evento em São Paulo, do qual o Tecnoblog participou.

O projeto ainda envolve o protocolo World, a blockchain World Chain e a moeda Worldcoin (WLD), que é um token digital emitido a todos os participantes da rede.

Usos da World ID

Ainda de acordo com Tozzi, alguns dos potenciais usos da World ID são:

Diferenciar humanos de bots

Verificação de conta única

Recompensas e ações exclusivas em jogos

Em encontros, maximizar conexões de qualidade

Prevenção de perfis falsos

Prevenção de contas falsas e bots

Os números da World no mundo

Orbe da World vista de lado (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

7 milhões de humanos verificados

16 milhões de usuários do aplicativo World App

902 Orbs

Presença no Brasil

O World ID foi apresentado no Brasil pela primeira vez em julho de 2023, quando as Orbs fizeram uma espécie de turnê global. O dispositivo de captura de imagem passou por mais de 20 países e apresentou uma prévia dessa tecnologia.
Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil
Fonte: Tecnoblog

PicPay lança IA no WhatsApp capaz de fazer Pix

PicPay lança IA no WhatsApp capaz de fazer Pix

Assistente PicPay usa IA para auxiliar em transferências via Pix (Imagem: Divulgação/WhatsApp e PicPay)

Resumo

O PicPay lançou o Assistente PicPay no WhatsApp, chatbot com inteligência artificial que interpreta mensagens, lê imagens, compreende áudios e faz transações por Pix.
A confirmação da transação deve ser feita no app do PicPay.
O Assistente PicPay foi desenvolvido em parceria com a Meta e utiliza a tecnologia do Microsoft Azure OpenAI Service.
O serviço será liberado gradualmente para 57 milhões de contas.

A inteligência artificial está em cada vez mais lugares, e o PicPay decidiu entrar no bonde com seu novo chatbot no WhatsApp. A ferramenta permite que os clientes da instituição financeira iniciem uma transação Pix diretamente pelo app de mensagens.

O Assistente PicPay foi desenvolvido em parceria com a Meta, empresa dona do WhatsApp. Por trás do serviço está a tecnologia do Microsoft Azure OpenAI Service, que consegue reconhecer chaves Pix em diversos contextos como conversas completas, áudios, fotos e capturas de tela.

Uma vantagem do Assistente PicPay é o cálculo de porcentagens e despesas de grupos: é possível verificar qual o valor é devido na divisão de um churrasco, por exemplo. Para isso, basta encaminhar o conteúdo bruto para o chat que a IA prossiga com a transação.

Além de fazer Pix, o Assistente também irá avisar os clientes sobre contas a vencer, cadastrar débitos automáticos via PDF e consultar documentos de veículos.

Assistente PicPay é capaz de dividir contas de formas mais complexas (Imagem: Divulgação/WhatsApp e PicPay)

O Assistente PicPay será liberado gradualmente, e breve estará disponível para todas as 57 milhões de contas. Os clientes podem conferir se já possuem acesso caso a opção Pix por WhatsApp for exibida no app do PicPay.

IA no WhatsApp não substitui app do PicPay

Uma das principais preocupações em serviços financeiros é a segurança. Sendo assim, é importante salientar que o Assistente ainda depende do app da instituição financeira: ao solicitar uma transação, o cliente deverá fazer a confirmação biometria no próprio app do PicPay.

Além disso, a Meta esclarece que o contato do Assistente PicPay é uma conta verificada no WhatsApp, com selo de verificação azul.

Outras formas de fazer Pix no WhatsApp

O Assistente PicPay não é a primeira IA financeira a chegar no WhatsApp. A Magie oferece uma conta digital 100% controlada pelo WhatsApp que também reconhece mensagens, imagens e áudios, capaz de fazer Pix ou pagar boletos. Até mesmo a senha de autenticação é feita diretamente no aplicativo de mensagens.

O Banco do Brasil também possui uma forma de usar Pix no WhatsApp. O chatbot não utiliza inteligência artificial, mas é capaz de enviar Pix. Para confirmar a transação, o cliente deve abrir um link e informar a senha.
PicPay lança IA no WhatsApp capaz de fazer Pix

PicPay lança IA no WhatsApp capaz de fazer Pix
Fonte: Tecnoblog

Amazon Prime Video estreia IA que resume episódios e temporadas de séries

Amazon Prime Video estreia IA que resume episódios e temporadas de séries

X-Ray Recaps no Amazon Prime Video (imagem: divulgação/Amazon)

A Amazon anunciou um recurso que promete nos ajudar a relembrar daquilo que já aconteceu em uma série disponível no Prime Video. Chamado de X-Ray Recaps, a novidade utiliza inteligência artificial (IA) generativa para criar resumos de episódios específicos ou até de temporadas inteiras de uma série.

Esse recurso é especialmente útil para quando você para de assistir a uma série e volta a ela tempos depois, mas não se lembra de partes importantes da história. Outra utilidade: te lembrar do que aconteceu na temporada anterior quando você começa a assistir a uma nova. Esquecer detalhes da última temporada é uma situação recorrente comigo, especialmente quando a nova demora para estrear.

Com o X-Ray Recaps, é possível pedir para o Amazon Prime Video gerar um resumo de partes de um episódio, de um episódio inteiro ou de toda a temporada. Para isso, basta acessar o recurso na página de detalhes sobre a série ou na lista de opções que aparece quando um episódio é pausado.

O X-Ray Recaps em série do Prime Video (imagem: divulgação/Amazon)

Como o X-Ray Recaps funciona?

De acordo com a Amazon, a nova funcionalidade é baseada nos recursos do X-Ray, que oferecem informações sobre elenco, trilha sonora e outros aspectos da produção quando um vídeo no Prime Video é pausado.

Para gerar os resumos, o X-Ray Recaps analisa segmentos do vídeo e combina essas informações com legendas e diálogos. Com base nisso, a ferramenta é capaz de produzir resumos em texto que incluem detalhes sobre acontecimentos, lugares, horários e conversas importantes na série.

A companhia explica ainda que o X-Ray Recaps é alimentado pela tecnologia do Amazon Bedrock, um serviço AWS que permite criar e dimensionar aplicações de IA generativa.

O X-Ray Recaps em ação (imagem: divulgação/Amazon)

Disponibilidade do X-Ray Recaps

No momento, o X-Ray Recaps está disponível em fase beta. Somente assinantes do Amazon Prime Video baseados nos Estados Unidos e que utilizam algum dispositivo Fire TV têm acesso à novidade. A Amazon afirma que mais dispositivos serão suportados até o fim do ano, mas ainda não comentou sobre a liberação da ferramenta em outros países.

Outra restrição é que, no momento o X-Ray Recaps só funciona com produções da Amazon MGM Studios, como Upload, Sr. & Sra. Smith, The Boys e A Roda do Tempo.

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Fonte: Tecnoblog

ChatGPT ganha buscador para concorrer com Google e Bing

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ChatGPT, da OpenAI, terá ferramentas e conteúdo para encarar outros buscadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI começou a liberar o buscador web para o ChatGPT. Os assinantes dos planos pagos ChatGPT Plus e Team terão acesso ao recurso a partir desta quinta-feira (dia 31/10), bem como os que estavam inscritos na lista de espera do SearchGPT. Usuários dos planos gratuitos, corporativos e educacionais receberão a novidade nas próximas semanas.

O buscador funciona na web, nos apps para smartphone e para desktop. Ele vai entrar em cena automaticamente, de acordo com o que for pedido pelo usuário, caso a ferramenta julgar que é relevante trazer informações atualizadas. Mesmo assim, também dá para fazer buscas manualmente, tocando no ícone de pesquisa.

Busca será ativada automaticamente, mas usuário poderá fazer uma pesquisa manual (Imagem: Divulgação / OpenAI)

Como o ChatGPT vai fazer pesquisas?

No post sobre o anúncio, a OpenAI diz que seu buscador permite fazer perguntas de um jeito mais natural e conversacional, sem precisar de muito esforço e várias pesquisas. A desenvolvedora também diz que o ChatGPT considerará o contexto da conversa para chegar à melhor resposta.

Para trazer as melhores informações, a OpenAI fez parcerias com provedores de conteúdo. Eles aparecem quando o usuário faz perguntas sobre previsão do tempo, ações, esportes, mapas e notícias.

Neste último caso, sites como Reuters, Financial Times e Associated Press, com quem a OpenAI fechou acordos de licenciamento de conteúdo nos últimos meses, servem como fontes.

Parceiros fornecerão informações de previsão do tempo, ações e notícias (Imagem: Divulgação / OpenAI)

Apesar de trazer as respostas resumidas, o ChatGPT também mostrará de que sites foram retiradas as informações. As páginas aparecerão em uma área lateral, na interface web e de desktop.

Google já usa IA, e Meta pode ser a próxima

Sinônimo de pesquisa na web nas últimas décadas, o Google vem investindo em inteligência artificial para não perder terreno. É o caso das chamadas AI Overviews, resumos gerados por IA com as principais informações encontradas sobre a pesquisa do usuário.

Do outro lado, até quem nunca se interessou muito pode entrar nesta área. A Meta estaria preparando um buscador, de acordo com fontes ouvidas pelo site The Information, para a Meta AI, presente no Facebook, Instagram e WhatsApp.

Com informações: OpenAI, The Verge, Ars Technica
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Fonte: Tecnoblog