Category: Inteligência Artificial

Como transcrever vídeo do YouTube de forma simples e rápida

Como transcrever vídeo do YouTube de forma simples e rápida

Como transcrever vídeo do YouTube de forma simples e rápida (imagem: reprodução/EaseUS)

Baixar vídeos do YouTube é uma ação válida em várias situações, mas há circunstâncias em que é necessário ir além. É o caso de quando precisamos, também, transcrever (transformar em texto) as falas existentes no vídeo. Com ferramentas como o EaseUS VideFlow, é possível fazer isso e muito mais.

Você pode precisar transcrever vídeos do YouTube para criar uma legenda para um conteúdo baixado, adicionar o texto resultante a um documento, traduzir falas que estão em outros idiomas, auxiliar pessoas que têm deficiência auditiva e assim por diante.

Softwares ou sites para transcrição de vídeos existem aos montes por aí. O problema é que grande parte deles gera resultados de baixa qualidade ou muito limitados. É neste ponto que ferramentas como o EaseUS VideFlow aparecem como uma boa solução.

O que é o EaseUS VideFlow?

O EaseUS VideFlow é um software que permite realizar tarefas como baixar, transcrever e editar vídeos. Se você precisa fazer download ou transcrever um vídeo no YouTube, a ferramenta consegue executar essas tarefas de modo ágil e descomplicado.

Um detalhe interessante é que, apesar de estarmos falando sobre o YouTube, o EaseUS VideFlow pode baixar e transcrever vídeos de mais de 1.000 sites e plataformas online, como Instagram, Facebook, X (Twitter), TikTok, Vimeo, Dailymotion e tantas outras.

Aqui estão os recursos e características mais notáveis do EaseUS VideFlow:

compatível com YouTube e mais de 1.000 sites ou serviços online de vídeos;

capaz de converter os vídeos baixados para formatos como MP4, MOV e GIF;

trabalha com resoluções de vídeo avançadas, como HD, 4K e 8K;

pode converter áudio dos vídeos baixados para formatos como MP3 e WAV;

permite baixar múltiplos vídeos de uma só vez (download em lote);

tem versões para Windows (10 e 11) e Mac;

consegue transcrever e resumir textos, bem como gerar legendas;

oferece funções de edição de vídeo potencializadas por inteligência artificial;

funciona em português e em vários outros idiomas;

conta com interface amigável e intuitiva, o que possibilita o seu uso até por pessoas pouco familiarizadas com o computador.

Como transcrever vídeos do YouTube com o EaseUS VideFlow?

É fácil! Comece por baixar o EaseUS VideFlow em seu computador. Após o download, execute o arquivo de instalação e prossiga com o procedimento conforme as orientações que aparecem na tela.

Depois que a ferramenta tiver sido instalada, faça o seguinte:

Passo 1. Acesse o vídeo no YouTube a ser transcrito e copie o seu link a partir da barra de endereços do navegador.

Passo 2. Abra o EaseUS VideFlow em seu computador.

Passo 3. Toque no botão “Colar Link” ou equivalente para baixar o vídeo do YouTube em sua máquina. Aguarde o download ser concluído. O procedimento costuma ser rápido.

Transcrição de vídeo no EaseUS VideFlow (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 4. No EaseUS VideFlow, acesse a coluna à direita e vá à área de ferramentas de vídeo. Ali, escolha “Vídeo para texto” ou equivalente.

Passo 5. Vá à pasta onde o vídeo foi baixado e selecione-o. Agora é só aguardar a transcrição ser concluída. Ela poderá ser salva em formato TXT (texto puro) ou DOC (Word), por exemplo.

Repare que, na mesma área de ferramentas, você pode acessar vários outros recursos úteis, como gerar legendas, resumir o vídeo, transformar um trecho em GIF animado e converter formatos.

Ainda na coluna à direita do EaseUS VideFlow, você tem acesso a recursos de edição potencializados por IA, como colorização de vídeo em preto e branco, remoção de ruído (granulados na imagem), aprimoramento de cores, entre vários outros.

Os vários recursos de IA do VideFlow (imagem: reprodução/EaseUS)

Tem como transcrever vídeo do YouTube de modo online?

Tem, sim. A EaseUS conta com uma ferramenta online para transcrever vídeo do YouTube, de modo que você não precise instalar nenhum software em seu computador para isso.

Um detalhe interessante é que essa ferramenta usa uma tecnologia de inteligência artificial para gerar as transcrições. Com isso, ela pode separar as vozes de duas ou mais pessoas que conversam no vídeo de modo automático, bem como traduzir o texto resultante para mais de 30 idiomas, só para dar alguns exemplos de seu potencial.

Para transcrever vídeos do YouTube com esse método, faça o seguinte:

Passo 1. Acesse o YouTube em seu navegador de internet, procure o vídeo a ser transcrito e copie o seu respectivo link a partir da barra de endereços.

Passo 2. Na página da ferramenta online que transcreve vídeo do YouTube, cole o link copiado anteriormente no campo principal ou, se preferir, faça upload de um vídeo já armazenado em seu computador ou dispositivo móvel.

Passo 3. Escolha um idioma para a transcrição ser feita, se preferir, e clique ou toque no botão de gerar transcrição. O resultado será apresentado em texto dentro de alguns instantes. Na sequência, você pode baixar ou copiar o conteúdo.

Ferramenta online de transcrição da EaseUS (imagem: reprodução/EaseUS)

Há outras opções online para transcrever vídeo do YouTube?

Há outras opções, sim. Porém, é importante estar ciente de que elas tendem a ser mais limitadas em recursos ou disponibilidade, ou exibir anúncios invasivos, por exemplo.

Uma dessas alternativas é o site Ytscribe, que funciona assim:

Passo 1. Entre no YouTube e copie o link do vídeo a ser transcrito.

Passo 2. Acesse o endereço ytscribe.com em seu navegador.

Passo 3. No site do Ytscribe, cole o link copiado e clique ou toque no botão de transcrever.

Passo 4. Faça login no Ytscribe com a sua conta Google para o procedimento começar e aguarde o seu término. Sem o login, não é possível usar a ferramenta.

Outra alternativa é o site Mapify. Para usá-lo, proceda do seguinte modo:

Passo 1. Acesse o endereço mapify.so/pt/tools/youtube-to-transcript em seu navegador.

Passo 2. Entre no YouTube e copie o link do vídeo cujo conteúdo deve ser transcrito.

Passo 3. Cole o link copiado no campo principal do Mapify e clique ou toque no botão de transcrição.

Passo 4. Aguarde a transcrição ser concluída. Por fim, copie ou baixe o texto resultante. Note, porém, que a versão gratuita funciona apenas com vídeos do YouTube que já têm legenda embutida.

Conclusão

No decorrer do texto, você viu que há várias opções de ferramentas para transcrever vídeos do YouTube. O EaseUS VideFlow se destaca entre as soluções apresentadas por ter numerosos recursos complementares, incluindo capacidade de baixar múltiplos vídeos, gerar legendas e permitir edições rápidas.

Independentemente da opção escolhida, é importante fazer uso do conteúdo resultante apenas para fins pessoais. Não baixe vídeos quando não houver autorização para isso e não republique o conteúdo transcrito em outros meios se você não tiver permissão dos autores para isso.
Como transcrever vídeo do YouTube de forma simples e rápida

Como transcrever vídeo do YouTube de forma simples e rápida
Fonte: Tecnoblog

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI enfrenta concorrência do Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A OpenAI lançou o GPT-5.2, disponível em três variantes: Instant, Thinking e Pro, inicialmente para planos pagos do ChatGPT.
O GPT-5.2 supera ou iguala o Gemini 3 Pro do Google em testes, com 80% no SWE-bench Verified e 52,9% no ARC-AGI-2.
O modelo promete menos alucinações e erros, além de melhor processamento de prompts longos.

A OpenAI anunciou nesta quinta-feira (11/12) o GPT-5.2, novo modelo de inteligência artificial que começa a equipar o ChatGPT nas próximas semanas. Segundo a empresa, a IA entrega resultados melhores em tarefas variadas, com mais rapidez e menos alucinações.

O GPT-5.2 estará disponível em três variantes: Instant, para o dia a dia; Thinking, para trabalhos mais complexos; e Pro, uma opção premium para pedidos muito exigentes.

As três serão distribuídas gradualmente para usuários de planos pagos do ChatGPT (Go, Plus, Pro, Business e Enterprise) e estão disponíveis a partir desta quinta-feira (11/12) para acesso via API. Não há previsão de lançamento para o ChatGPT gratuito.

GPT-5.1 será aposentado no ChatGPT daqui a três meses (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

OpenAI anuncia sucessor em menos de um mês

O GPT-5.2 chega pouco menos de um mês após o lançamento do GPT-5.1, em 12 de novembro — 29 dias, para ser preciso. Nesse intervalo, surgiram notícias de que Sam Altman, CEO da OpenAI, teria ativado um “código vermelho” na companhia, exigindo trabalho intenso para aperfeiçoar o ChatGPT. O motivo para tanta urgência tem nome: Gemini 3.

O modelo do Google, lançado seis dias depois do GPT-5.1, teve uma recepção muito positiva entre os usuários. Oficialmente, os executivos da OpenAI negam que seja uma resposta ao produto da concorrente, dizendo que a companhia desenvolve várias versões ao mesmo tempo e tem trabalhado no GPT-5.2 há meses.

Quais são os destaques do GPT-5.2?

A OpenAI apresentou resultados de testes de benchmarking que mostram o GPT-5.2 empatado ou à frente do Gemini 3 Pro, do Google, em quesitos diversos.

No SWE-bench Verified, de engenharia de software, o GPT-5.2 fica com 80%, contra 76,2% do Gemini 3 Pro. Já no ARC-AGI-2, de raciocínio abstrato, 52,9% a 31,1% para o robô da OpenAI.

A empresa promete ter reduzido o número de alucinações e erros em relação ao GPT-5.1, bem como melhorado a capacidade de processar prompts longos.

Com informações do Decoder, do Axios e da Bloomberg
OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3

OpenAI lança GPT-5.2 em tempo recorde e esquenta disputa com Gemini 3
Fonte: Tecnoblog

O que é o Copilot? Saiba como usar a IA generativa da Microsoft

O que é o Copilot? Saiba como usar a IA generativa da Microsoft

(Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

O Microsoft Copilot é um assistente de inteligência artificial generativa (IA gen) com capacidade para criar novos conteúdos do zero, fazer buscas e automatizar tarefas.

O funcionamento do Copilot é similar ao de outros assistentes de IA generativa: basta inserir prompts de entrada no campo de chat e aguardar pelo retorno da busca ou criação. O diferencial se dá no modo “Work” do Microsoft 365 Copilot, que permite ações integradas a aplicações como Word, Excel e PowerPoint.

Você pode usar o Copilot para tirar dúvidas, criar textos, imagens ou áudios do zero, automatizar cargas de trabalho, organizar sua rotina profissional ou obter sugestões baseadas em análises da ferramenta.

A seguir, entenda melhor o que é o Microsoft Copilot, saiba como usar a ferramenta, e confira vantagens e desvantagens de uso.

ÍndiceO que é o Copilot?O que significa Copilot?Quem criou o Copilot?Para que serve o Microsoft Copilot?Como usar o Microsoft CopilotMicrosoft Copilot para PCMicrosoft Copilot para dispositivos móveisMicrosoft 365 CopilotMicrosoft Copilot no navegadorMicrosoft Copilot no Microsoft EdgeO que dá pra fazer no Copilot?Preciso pagar para usar o Copilot?Quais são as vantagens do Copilot?Quais são as desvantagens do Copilot?Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e Microsoft 365 Copilot?Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e ChatGPT?Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e Google Gemini?

O que é o Copilot?

O Copilot é um assistente de conversação baseado em inteligência artificial generativa (IA generativa), com capacidade para criar novos conteúdos (em texto, imagem ou áudio) e otimizar tarefas. Trata-se de uma ferramenta similar às de concorrentes como ChatGPT e Google Gemini.

O que significa Copilot?

O nome “Copilot” significa “copiloto” em tradução livre. Embora a Microsoft não tenha se pronunciado sobre a origem da nomenclatura, é possível associar o nome à função profissional dos auxiliares de aeronaves. Nessa analogia, a ferramenta de IA funciona como um braço direito do piloto — que no caso é o usuário.

Quem criou o Copilot?

O Microsoft Copilot foi criado a partir de um desenvolvimento colaborativo entre Microsoft e OpenAI. No caso, a OpenAI forneceu (e ainda fornece) modelos de IA para alimentar o Copilot da Microsoft, mas a aplicação é um produto proprietário da dona do Windows.

Vale destacar que também existe o produto GitHub Copilot, que é uma aplicação proprietária do GitHub desenvolvida em parceria com a OpenAI. No entanto, o Copilot geralmente é associado ao produto da Microsoft por questões de popularidade e adesão.

Para que serve o Microsoft Copilot?

O Microsoft Copilot tem duas funções principais: criar novos conteúdos e aumentar a produtividade. Sobre o primeiro ponto, você pode usar a ferramenta inteligência artificial da Microsoft para criar textos, imagens, vídeos e áudios, com base em instruções e prompts de entrada.

Já o aumento de produtividade do Copilot se dá por meio da automatização de processos e análises de dados, que tornam as tarefas muito mais velozes em comparação às mesmas demandas feitas de forma manual.

Como usar o Microsoft Copilot

Você pode usar o Microsoft Copilot de diferentes formas, já que a ferramenta pode ser acessada em plataformas distintas e de maneiras variadas. Confira abaixo como acessar e usar a ferramenta de IA da Microsoft.

Microsoft Copilot para PC

O Microsoft Copilot já vem instalado de fábrica em computadores mais recentes com Windows 11, e também foi disponibilizado em atualizações para o Windows 10. Mas você pode baixar manualmente o Copilot para Windows (via Microsoft Store) ou para macOS (via App Store).

No chat da aplicação, insira os prompts de entrada com instruções e aguarde pelos resultados. Os ícones próximos ao chat permitem compartilhamentos de arquivos ou da tela para refinar a busca, bem como o acionamento do comando de voz para as pesquisas.

Interface do app Microsoft Copilot para PC (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Microsoft Copilot para dispositivos móveis

A versão do Copilot para dispositivos móveis (disponível na Play Store para Android e na App Store para iOS) segue o mesmo funcionamento da versão para desktop: você deve adicionar instruções de busca ou para criação de novos conteúdos no campo de chat, e aguardar pelo retorno da ferramenta.

O app móvel traz ainda abas extras para descoberta de tópicos e temas, além de um espaço para armazenar imagens e criações feitas com o Microsoft Copilot.

Interface do app Microsoft Copilot para dispositivos móveis (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Microsoft 365 Copilot

Para usar o Microsoft 365 Copilot, você deve ter uma licença do Microsoft 365 elegível. Então, você poderá usar a ferramenta de três maneiras: por meio do aplicativo Microsoft 365 Copilot (para Windows, Mac, Android ou iOS), pela versão web do Microsoft 365 Copilot ou diretamente pelos aplicativos do Microsoft 365.

Na versão app ou web do Microsoft 365 Copilot, você poderá alternar entre os modos “Work” ou “Web”, localizados no topo da tela. O modo “Web” funciona como um chat para criação de novos conteúdos e pesquisas na web em tempo real, enquanto o modo “Work” permite ações em documentos, planilhas, e-mails e aplicações do Microsoft 365 (como Word e Excel).

Interface do app Microsoft 365 Copilot (Imagem: Reprodução/Microsoft)

Você também pode usar o Copilot dentro de aplicações como Word ou Excel: ao abrir uma das ferramentas do Microsoft 365, você verá um ícone “Copilot” no canto superior direito. Ao clicar no ícone, você terá acesso a diversos recursos específicos para a ferramenta de produtividade aberta.

Ilustração do ícone “Copilot” no Microsoft Excel (Imagem: Reprodução/Microsoft)

Microsoft Copilot no navegador

Para usar a versão web do Microsoft Copilot, basta acessar a página copilot.microsoft.com pelo navegador de sua preferência. Você então poderá inserir prompts de entrada no campo de chat para criar novas conteúdos, e deverá aguardar pelos resultados da ferramenta.

Na barra lateral, você pode acessar guias para descoberta de novos conteúdos em texto ou imagem, entrar na sua biblioteca para salvar ou visualizar conteúdos criados, e ainda experimentar recursos do Copilot Labs.

Interface da versão web do Microsoft Copilot (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Microsoft Copilot no Microsoft Edge

Para usar o Copilot integrado ao Microsoft Edge, basta abrir o navegador e clicar no ícone do Copilot localizado no canto superior direito da tela. Você então poderá digitar o prompt de comando desejado no campo de chat, além de conseguir enviar fotos e capturas de tela, e adicionar guias de navegação.

Importante mencionar que você pode usar o Copilot no Microsoft Edge normalmente enquanto navega na internet, já que o chat será fixado à direita do browser para não atrapalhar a visualização dos conteúdos.

Interface do Copilot integrado ao Microsoft Edge (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

O que dá pra fazer no Copilot?

O Copilot da Microsoft apresenta diversas capacidades, principalmente voltadas para otimização de cargas de trabalho. Dentre as principais ações que você pode fazer com a ferramenta, estão:

Criação de novos conteúdos: você pode usar o Copilot para criar textos, imagens, vídeos e áudios do zero, incluindo redação de e-mails e produção de apresentações.

Aumento de produtividade: a versão integrada a ferramentas de produtividade do Microsoft 365 é capaz de facilitar tarefas profissionais em aplicações como Word, Excel e PowerPoint.

Automatização de tarefas: o Copilot tem capacidade para automatizar tarefas repetitivas e cargas de trabalho, o que torna os processos mais ágeis.

Análise de dados: a ferramenta é capaz de analisar dados de gráficos e tabelas, de modo a auxiliar nas tomadas de decisão.

Geração de sugestões: o Copilot fornece análises preditivas, insights e recomendações assistidas por IA para otimizar processos e cargas de trabalho.

Otimização de processos: a integração com Outlook e Teams facilita o gerenciamento de projetos em prol de uma rotina mais organizada.

Preciso pagar para usar o Copilot?

Não necessariamente. Você pode usar o Copilot gratuitamente pelo site copilot.microsoft.com, pela versão de aplicativo (Windows, macOS, Android ou iOS) ou pela versão integrada ao navegador Microsoft Edge. Todas essas versões gratuitas têm limitações de uso.

No entanto, a versão do Copilot aprimorada e com integração a aplicações do pacote Office exige uma assinatura paga do Microsoft 365, seja em modalidades domésticas ou empresariais. E vale destacar que o Microsoft 365 Copilot tem funcionalidades superiores às das versões gratuitas.

Quais são as vantagens do Copilot?

O Copilot AI apresenta diversas vantagens de uso. E os principais benefícios da ferramenta de IA da Microsoft incluem:

Aumento de produtividade: a aplicação pode otimizar a produtividade ao automatizar processos e cargas de trabalho.

Potencial multiuso: apesar de ser indicado para tarefas profissionais e acadêmicas, o Microsoft Copilot também serve como um assistente de IA para usos domésticos.

Integração a apps da Microsoft: o Copilot tem compatibilidade com aplicações de produtividade da empresa Microsoft, a exemplo de Word, Excel e Teams.

Capacidade colaborativa: a ferramenta demonstra boa performance ao lidar em tarefas colaborativas, com várias pessoas acessando ou editando um mesmo arquivo.

Diferentes formas de acesso: é possível acessar o Microsoft Copilot em PCs com sistema operacional Windows ou macOS, via app de dispositivos móveis (Android ou iPhone), pelo site próprio da ferramenta ou por meio do Microsoft Edge.

Quais são as desvantagens do Copilot?

O Copilot da Microsoft também apresenta desvantagens de uso, incluindo:

Versão completa tem custo: apesar do Copilot ter modalidades gratuitas, a versão com maior capacidade e integração a aplicações do Microsoft 365 exige licenças pagas de uso.

Riscos de exposição de dados: o uso voltado para fins profissionais e acadêmicos pode expor conteúdos sensíveis e levantar problemas sobre privacidade de dados, especialmente envolvendo documentos empresariais.

Limitações offline: poucas ferramentas do Microsoft Copilot podem funcionar no modo offline, já que a aplicação precisa se conectar a servidores e serviços de nuvem.

Risco de dependência operacional: o uso excessivo do Copilot pode impactar no pensamento crítico e causar dependência operacional da ferramenta.

Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e Microsoft 365 Copilot?

O Microsoft Copilot é uma ferramenta de IA generativa com capacidade de gerar novos conteúdos. A aplicação pode ser aplicada em diferentes áreas, e é mais indicada para contas pessoas pessoais — segundo a própria Microsoft.

Já o Microsoft 365 Copilot é uma aplicação baseada em IA voltada para profissionais, docentes e estudantes, cuja utilização depende de uma licença para essas categorias. A ferramenta também é mais indicada para produtividade, já que pode atuar de maneira integrada com Word, Excel, One Note, entre outros serviços do Microsoft 365.

Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e ChatGPT?

O Microsoft Copilot é uma ferramenta de inteligência artificial da Microsoft. Seu uso é mais indicado para tarefas profissionais e acadêmicas, muito em função da integração com produtos do Microsoft 365, que é um dos seus principais diferenciais.

Já o ChatGPT é uma ferramenta de inteligência artificial generativa da OpenAI. A aplicação pode ser usada para usos domésticos ou profissionais, mas geralmente é caracterizada como um assistente geral. Além disso, a ferramenta não tem compatibilidade nativa com os apps de produtividade da Microsoft.

Qual é a diferença entre Microsoft Copilot e Google Gemini?

O Copilot da Microsoft é uma aplicação de IA generativa que usa modelos licenciados da OpenAI. A ferramenta se destaca pelo uso profissional e pela compatibilidade com apps Microsoft 365, como Word, Excel, PowerPoint, entre outros.

Já o Google Gemini é uma ferramenta de IA generativa do Google, baseado em modelos de inteligência artificial desenvolvidos pela própria big tech. A aplicação também é compatível com ferramentas de produtividade, mas do ecossistema Google (Google Docs, Planilhas, Apresentações, entre outras).
O que é o Copilot? Saiba como usar a IA generativa da Microsoft

O que é o Copilot? Saiba como usar a IA generativa da Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Meta pode abandonar código aberto e lançar IA paga

Meta pode abandonar código aberto e lançar IA paga

Projeto Avocado sinaliza fim da era exclusivamente open source na Meta (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta planeja lançar o modelo Avocado em 2026, abandonando o código aberto para competir com OpenAI e Google.
A reestruturação visa priorizar a lucratividade, com investimentos de US$ 600 bilhões em infraestrutura de IA nos EUA.
O desenvolvimento do novo modelo envolve o uso de dados de concorrentes e cortes em outras divisões da empresa.

A Meta estaria reestruturando a divisão de inteligência artificial para priorizar a lucratividade e o controle da tecnologia, de acordo com uma reportagem da agência Bloomberg. Com isso, a empresa de Mark Zuckerberg se afastaria da filosofia de código aberto que ela própria defendeu nos últimos anos.

O cerne da questão seria o modelo Llama 4, de código aberto, que se tornou alvo de críticas por suposta manipulação de testes de desempenho. Em resposta, a empresa estaria desenvolvendo uma nova IA, chamada Avocado, prevista para chegar ao mercado em meados de 2026 como um produto rigorosamente controlado pela Meta.

Por que a Meta decidiu mudar a estratégia?

Fontes ligadas à empresa relataram à Bloomberg que a transição foi acelerada após o cancelamento de um projeto intermediário chamado Behemoth. Desapontado com a trajetória dele, Zuckerberg teria descartado a ideia para focar numa nova arquitetura batizada de Avocado.

A mudança também responde a pressões financeiras. Segundo informações de reportagens da Bloomberg e do The Verge, o plano é alinhar a companhia aos modelos de negócios das rivais OpenAI e Google, buscando rentabilizar os investimentos trilionários no setor de IA.

Investidores de Wall Street têm questionado os gastos da Meta. Zuckerberg prometeu desembolsar US$ 600 bilhões (cerca de R$ 3,2 trilhões) em projetos de infraestrutura nos Estados Unidos nos próximos três anos, a maioria relacionada à inteligência artificial. O modelo de código aberto dificulta a monetização necessária para justificar as despesas.

Treinamento com tecnologia rival e desafios

O desenvolvimento do Avocado é de responsabilidade de um grupo de elite recém-formado por Zuckerberg, denominado TBD Lab. Para treinar o novo modelo, a equipe está utilizando dados extraídos de sistemas concorrentes, como Gemma (Google), gpt-oss (OpenAI) e Qwen (da gigante chinesa Alibaba).

Sob liderança de Alexandr Wang, novo modelo fechado será treinado com dados de rivais (foto: reprodução/Dlabrot)

Para financiar essa nova aposta, a gigante da tecnologia já realizou cortes. A unidade de pesquisa acadêmica (FAIR) sofreu redução de pessoal e verbas foram desviadas da divisão de realidade virtual e metaverso, sinalizando uma nova prioridade da empresa.

Além dos desafios técnicos, a Meta enfrenta obstáculos regulatórios. O uso interno do termo “superinteligência” para descrever projetos de longo prazo gerou reações negativas em pesquisas de mercado. Legisladores, especialmente na União Europeia, associam o termo a riscos de segurança descontrolados.
Meta pode abandonar código aberto e lançar IA paga

Meta pode abandonar código aberto e lançar IA paga
Fonte: Tecnoblog

Alexa monitora preços e compra sozinha quando produto fica mais barato

Alexa monitora preços e compra sozinha quando produto fica mais barato

Amazon apresenta Alexa+ durante evento em Nova York (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Alexa Plus pode agora monitorar preços e realizar compras automáticas quando um item fica mais barato nos EUA e Canadá.
A Amazon introduziu a interface “Compras Essenciais” para dispositivos com tela, permitindo rastreamento de entregas e histórico de pedidos.
Os novos recursos de compra da Alexa Plus ainda não estão disponíveis no Brasil.

A Amazon lançou novas funcionalidades de compras para a Alexa Plus, versão da assistente virtual turbinada com IA generativa. Uma atualização recente para usuários nos Estados Unidos e Canadá permite que ela monitore preços e até faça compras automáticas quando um item fica mais barato.

A ideia é centralizar a gestão de pedidos e ofertas. Em fase de testes desde junho, os novos recursos possibilitam monitorar produtos no carrinho de compras ou na lista de desejos.

Um consumidor pode, por exemplo, ser notificado caso um eletrônico fique abaixo de um valor estipulado. A assistente pode, então, concluir a transação sozinha quando o preço atingir o limite desejado, utilizando o endereço de entrega e o método de pagamento cadastrados na conta Amazon.

Embora a automação prometa conveniência para aproveitar ofertas relâmpago, a própria empresa alerta para a necessidade de cautela para não ter surpresas na fatura do cartão.

Como funciona o novo hub de compras?

Para organizar essas novas interações, a Amazon introduziu uma seção de Compras Essenciais (Shopping Essentials) nos dispositivos Alexa com tela, como o Echo Show 15 e o Echo Show 21.

Este painel funciona como um centro de comando. Ao utilizar comandos de voz como “Alexa, onde estão minhas compras?” ou “Abrir Compras Essenciais”, o usuário acessa uma tela que exibe o rastreamento de entregas em tempo real, o histórico de pedidos recentes, listas de compras e itens salvos.

Nova tela também permite finalizar compras manualmente (imagem: reprodução/Amazon)

Outra nova função é a capacidade de adicionar itens a um pedido já realizado, além de gerar recomendações personalizadas de presentes baseadas na descrição do destinatário ou da ocasião, organizando as sugestões por categorias na tela do dispositivo.

Disponibilidade e mercado brasileiro

É importante ressaltar que a Alexa Plus e seus novos recursos de compra automática ainda não estão disponíveis no Brasil e não possuem data prevista de lançamento.

Por aqui, o foco da discussão recente foi outro. Clientes notaram um aumento na exibição de publicidade nas telas dos dispositivos Echo Show. Em resposta a questionamentos do Tecnoblog, a country manager da Alexa no Brasil, Talita Bruzzi Taliberti, afirmou que a exibição de anúncios é fundamental para manter a sustentabilidade do negócio e cobrir custos operacionais. Ela também disse que a Amazon está atenta aos comentários dos consumidores.
Alexa monitora preços e compra sozinha quando produto fica mais barato

Alexa monitora preços e compra sozinha quando produto fica mais barato
Fonte: Tecnoblog

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Em fase experimental, Google substitui manchetes jornalísticas por versões distorcidas feitas por IA (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google tem testado o uso de IA para reescrever manchetes no Discover, causando alguns erros factuais.
Manchetes alteradas podem distorcer temas e confundir leitores, afetando a credibilidade dos sites de notícias.
Veículos estão preocupadas com o impacto na audiência e receita, e a falta de um meio direto para reportar problemas ao Google.

Um novo experimento do Google tem causado estranhamento entre os usuários e preocupação em sites jornalísticos. A empresa passou a usar inteligência artificial para reescrever manchetes do Google Discover, área com recomendação de conteúdo que tem particular importância no Android.

O recurso, identificado por reportagem do The Verge, substitui o título original por uma versão que muitas vezes não corresponde ao conteúdo real da matéria.

O fenômeno tem levantado alertas porque o Discover é hoje um dos principais canais de tráfego para sites de notícias. Alterar manchetes sem controle editorial pode distorcer temas sensíveis, confundir leitores e reduzir a credibilidade de quem produziu a informação.

O que está acontecendo com as manchetes?

Experimento do Google troca manchetes de veículos por frases chamativas feitas por IA (imagem: reprodução/The Verge)

Segundo o The Verge, alguns títulos exibidos no Discover não têm qualquer relação com o texto original. Um exemplo foi a matéria do 9to5Google intitulada “Não compre um carregador sem fio Qi2 de 25W esperando velocidades mais rápidas – compre o mais lento”. No Discover, porém, o card aparecia como “Qi2 deixa Pixels mais lentos”, sugerindo uma afirmação que a reportagem não faz.

Algo semelhante ocorreu com uma matéria do Ars Technica, cujo título original foi transformado pelo Google em “Preço do Steam Machine revelado”, apesar de o texto não trazer os valores, que nem sequer foram divulgados. Em outros casos, o resultado foi apenas sem sentido.

Quando o usuário toca em “Ver mais”, aparece a explicação de que o card foi “gerado com IA, que pode cometer erros”. Apesar disso, um porta-voz do Google afirmou ao The Verge que se trata de um “pequeno experimento”:

“Essas capturas de tela mostram um pequeno experimento de interface do usuário para um subconjunto de usuários do Discover. Estamos testando um novo design que altera o posicionamento das manchetes existentes para facilitar a compreensão dos detalhes do tópico antes que os usuários explorem links na web”

Mallory De Leon, gerente de comunicação do Google

Por que isso causa preocupação?

Para as publicações, o teste agrava uma relação já tensa com o Google. Mudanças no Discover têm forte impacto em audiência e receita, e a mudança de títulos com IA amplia o risco de desinformação — que recai sobre o veículo, não sobre o Google.

Outro ponto crítico é que o Discover não oferece, hoje, uma forma direta de reportar o problema ao Google. O usuário pode classificar o card como “clickbait”, mas isso reduz a visibilidade da matéria do veículo, penalizando justamente quem não criou o título enganoso.
Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso

Google testa IA que reescreve títulos de notícias com tom enganoso
Fonte: Tecnoblog

Google revela como os brasileiros buscaram por IA em 2025

Google revela como os brasileiros buscaram por IA em 2025

Busca do Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Brasileiros pesquisaram por ferramentas de IA como Nano Banana e Manus.
Houve interesse em usar IA para criar sites, animar fotos e aumentar imagens.
Google destacou buscas por IA, mas não incluiu o ChatGPT.

A temporada de retrospectivas continua com a revelação dos assuntos mais populares da busca do Google. Em 2025, a empresa contou ao Tecnoblog que os brasileiros pesquisaram muito sobre inteligência artificial – desde as ferramentas, passando também por métodos para utilizar melhor esta nova tecnologia. Nas duas listagens a seguir, confira em primeira mão os tópicos que estiveram em alta durante o período.

Buscas sobre IA que mais cresceram

Gemini

Deepseek

Veo 3

NotebookLM

Grok

Pixverse

Flow

Manus

Blackbox

Nano Banana

Note que a lista não inclui o ChatGPT, serviço que se tornou sinônimo de IA. A equipe do Google me explicou que isso se deve ao fato de a plataforma da OpenAI já ser muito popular em 2024, enquanto os dados divulgados hoje se referem aos tópicos que ganharam mais relevância ao longo dos meses.

Buscas em alta de procedimentos com IA

Fazer foto com IA

Criar música com IA grátis

Criar site com IA

Criar vídeo com IA gratuito

Animar fotos com IA

Aumentar imagem com IA

Criar fluxograma com IA

Gravador de voz com IA

Criar aplicativo com IA

Gerar slides com IA

Google revela como os brasileiros buscaram por IA em 2025

Google revela como os brasileiros buscaram por IA em 2025
Fonte: Tecnoblog

Google Drive agora usa IA para mostrar resumos das pastas

Google Drive agora usa IA para mostrar resumos das pastas

Google integrou o Gemini ao Drive (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google Drive passou a usar a IA Gemini para gerar resumos automáticos do conteúdo das pastas.
O recurso deve exibir resumos do que há dentro das pastas sem a necessidade de abrir cada um dos documentos.
Por enquanto, a novidade está disponível apenas em inglês e já é acessível para usuários de organizações com Lançamento Rápido.

O Google lançou ontem (02/12) um novo recurso no Drive que utiliza o Gemini para gerar resumos automáticos sobre o conteúdo de cada pasta. A novidade aparece como uma evolução dos antigos “lembretes” exibidos no topo da página, trazendo agora uma visão geral dos arquivos armazenados.

Segundo o comunicado, a ideia é que a IA ajude usuários a entender rapidamente o que há dentro das pastas, sem precisar abrir cada um dos documentos. Para quem trabalha com muitos arquivos e versões, o recurso atua como um atalho de organização, oferecendo ainda um painel lateral para análises mais profundas.

Como funcionam os resumos do Gemini no Drive?

Assim que o usuário abre uma pasta, o Drive passa a exibir a seção “Insights do Gemini”, que apresenta um resumo automático do conteúdo baseado nos arquivos presentes ali. Esse painel substitui a antiga área de sugestões rápidas, ampliando sua função: em vez de apenas indicar ações, ele antecipa informações relevantes sobre os documentos.

Ao clicar em “Explorar com o Gemini”, o usuário será levado ao painel lateral, onde pode visualizar um resumo mais extenso e seguir fazendo perguntas adicionais sobre a pasta. Essa interface é a mesma que já aparece em outras partes do Workspace — como Docs, Sheets e Slides — e funciona como uma central de consulta.

É possível, por exemplo, pedir explicações sobre o teor dos arquivos ou identificar o que mudou desde a última visualização. O painel também conta com botões de avaliação para que o usuário indique se o resumo foi útil, permitindo que o sistema ajuste futuros resultados.

Recurso atua como um atalho de organização nas pastas do Google Drive (gif: reprodução/Google)

Já está disponível?

Por enquanto, o recurso está disponível apenas em inglês. Usuários de organizações cujo administrador de TI escolheu a opção de Lançamento Rápido já começaram a receber a função. O restante terá o recurso distribuído de forma estendida a partir de terça-feira (09/12).

Para empresas, administradores do Workspace precisam habilitar a personalização padrão dos recursos inteligentes no console de administração. Para quem já usa essas funções, os resumos aparecem ativados por padrão — mas podem ser recolhidos manualmente. Também é possível desativar tudo em definitivo ao desligar os recursos inteligentes, ainda que isso limite outras funções do Gemini no Drive.

A novidade chega para assinantes do Google Workspace Business Standard e Plus, Enterprise Standard e Plus, além de usuários com Google One AI Premium e Google AI Pro para estudantes.

Com informações do Android Police
Google Drive agora usa IA para mostrar resumos das pastas

Google Drive agora usa IA para mostrar resumos das pastas
Fonte: Tecnoblog

Empresas de IA abrem processo contra WhatsApp no Brasil

Empresas de IA abrem processo contra WhatsApp no Brasil

Startups temem nova regra no WhatsApp (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

As startups Luzia e Zapia, que atuam no desenvolvimento de chatbots, protocolaram no Cade pedido de medida preventiva contra a Meta.
A ação ocorre após a plataforma atualizar os termos do WhatsApp Business, proibindo empresas de IA de operarem a partir de janeiro de 2026.
Segundo as companhias, a medida visa beneficiar a Meta AI e contraria a postura da big tech nos últimos anos.

As startups Luzia e Zapia, que atuam no desenvolvimento de chatbots de inteligência artificial, protocolaram no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um pedido de medida preventiva contra a Meta. As empresas afirmam que uma nova política do WhatsApp pode restringir de forma determinante a atuação de agentes independentes no setor.

A informação foi publicada pelo blog Pipeline, do jornal Valor Econômico. O movimento ocorre após a Meta atualizar os termos do WhatsApp Business, impondo limitações específicas a empresas classificadas como “desenvolvedoras de IA”. A autoridade concorrencial instaurou um procedimento preparatório e deu o prazo de 8 de dezembro para que a Meta apresente esclarecimentos.

Entenda o caso

Na revisão das regras, a Meta determinou que companhias cujo produto principal seja inteligência artificial — e não apenas o uso auxiliar dessa tecnologia — estarão proibidas de operar o WhatsApp Business Solution a partir de janeiro de 2026.

Com isso, contas de negócios baseados em IA poderão ser desativadas. Para as companhias Luzia e Zapia, essa alteração ameaça a continuidade das operações de ambos os serviços, que atendem milhões de usuários pelo próprio app de mensagens.

As startups afirmam, no documento enviado ao Cade, que a medida tende a favorecer o Meta AI, assistente nativo da plataforma. Elas argumentam que a restrição contraria a postura da big tech nos últimos anos, período em que a empresa incentivou a integração de soluções de IA com o WhatsApp.

O CEO da Luzia, Álvaro Martínez, afirmou que ao site que o objetivo “não é antagonizar a Meta, mas garantir que as autoridades entendam claramente o que essa decisão significa para os operadores independentes e para a concorrência nos serviços de IA no Brasil e além”.

Mudança no WhatsApp Business determinou ação das startups (foto: Gabrielle Lancellotti/Tecnoblog)

O que diz o WhatsApp?

A Meta declarou que a API do WhatsApp não foi projetada para uso por chatbots de IA, alegando que isso poderia gerar “pressão severa” na infraestrutura técnica. A companhia reforça que negócios de varejo que utilizem IA para funções secundárias, como suporte automatizado, não serão impactados.

Ao Tecnoblog, o WhatsApp também afirma que as alegações das startups são “infundadas”.

“Rejeitamos essas alegações e as consideramos infundadas. A API do WhatsApp nunca foi projetada para ser usada por chatbots de IA, e fazê-lo colocaria uma pressão severa em nossos sistemas. A atualização recente não afeta as dezenas de milhares de empresas que oferecem suporte ao cliente e enviam atualizações relevantes, nem as empresas que utilizam o assistente de IA de sua escolha para conversar com seus clientes.”

– WhatsApp, em nota ao Tecnoblog

Como funcionam as startups?

Chatbot LuzIA no WhatsApp (imagem: reprodução/LuzIA)

As duas companhias atuam com assistentes que executam tarefas bastante difundidas no mercado — criação de imagens, transcrição de áudios, buscas rápidas e outras funções generalistas —, realizadas diretamente no WhatsApp, sem que o usuário precise acessar um app externo.

A Luzia, criada em Madri em 2023, direciona boa parte de sua operação ao público brasileiro. Segundo a empresa, são mais de 83 milhões de usuários no planeta, e o Brasil responde por aproximadamente metade desse volume.

Em maio, a startup recebeu um aporte de US$ 13,5 milhões (cerca de R$ 72 milhões) da Prosus, grupo que também é investidor do iFood. Com o investimento, a companhia ampliou sua presença local com a abertura de uma unidade em São Paulo.

A Zapia, por sua vez, nasceu no Uruguai pelas mãos de três fundadores e também tem o Brasil como principal mercado de expansão. Em abril, a empresa levantou US$ 7 milhões (R$ 37 milhões) — igualmente com participação da Prosus — para acelerar seu crescimento e desenvolver novos recursos.
Empresas de IA abrem processo contra WhatsApp no Brasil

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Fonte: Tecnoblog

IA já é capaz de ocupar 11,7% dos empregos nos EUA, diz estudo

IA já é capaz de ocupar 11,7% dos empregos nos EUA, diz estudo

Estudo leva em consideração as habilidades exigidas dos trabalhadores americanos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A IA pode substituir 11,7% dos trabalhadores nos EUA, impactando US$ 1,2 trilhão em salários anuais.
O MIT usou o Project Iceberg e o Iceberg Index para avaliar a substituição de tarefas pela IA, analisando 32 mil habilidades em 923 ocupações.
A IA automatiza funções em recursos humanos, logística, finanças e administração, afetando áreas urbanas e rurais nos EUA.

A inteligência artificial já é capaz de realizar as tarefas de 11,7% dos trabalhadores do mercado dos Estados Unidos, principalmente em áreas como finanças, administração e serviços. São cargos que pagam, no total, US$ 1,2 trilhão em salários anuais (cerca de R$ 6,43 trilhões, em conversão livre).

Os números foram obtidos pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), em parceria com o Laboratório Nacional de Oak Ridge (ORNL), ligado ao Departamento de Energia do governo americano. “Basicamente, estamos criando um gêmeo digital da força de trabalho dos EUA”, diz Prasanna Balaprakash, diretor do ORNL e um dos líderes da pesquisa.

Como o MIT chegou a esse número?

O MIT criou o Project Iceberg e uma metodologia chamada Iceberg Index. Esse índice é calculado a partir de experimentos com a população e avalia como a IA pode redefinir tarefas, habilidades e fluxos de trabalho.

Inteligência artificial pode automatizar rotinas de escritório (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para isso, ele considera mais de 32 mil habilidades em 923 ocupações. Cada um dos 151 milhões de trabalhadores é tratado como um agente individual, recebendo marcações relacionadas às suas habilidades. Dessa forma, o índice é capaz de avaliar se os sistemas de IA atuais são capazes de executar as mesmas tarefas.

Quais são os empregos em risco?

Segundo o MIT, a IA consegue automatizar funções de rotina em recursos humanos, logística, finanças e administração de escritórios. Os pesquisadores destacam que essas áreas geralmente são ignoradas nas previsões.

Graças ao Project Iceberg, é possível visualizar os dados no nível municipal, identificando cidades, condados e vilarejos dos EUA que podem ser mais impactados. Contrariando o senso comum, empregos em regiões rurais e interiores dos EUA também estão expostos à IA.

Os cientistas dizem que a parte mais importante da pesquisa é entender quais são as habilidades que já podem ser delegadas aos sistemas automatizados. Assim, responsáveis por políticas públicas podem trabalhar com diferentes cenários. Essa é uma forma de saber melhor para onde direcionar recursos financeiros e como preparar novas legislações sobre o tema.

Com informações da CNBC
IA já é capaz de ocupar 11,7% dos empregos nos EUA, diz estudo

IA já é capaz de ocupar 11,7% dos empregos nos EUA, diz estudo
Fonte: Tecnoblog