Category: Google

Libere espaço: Google lança recurso que "arquiva" aplicativos pouco usados no Android

Libere espaço: Google lança recurso que “arquiva” aplicativos pouco usados no Android

O Google está disponibilizando uma ferramenta que promete ajudar usuários a liberar espaço no armazenamento de seus celulares ou tablets com Android. Após lançar o recurso que permite “arquivar” dados de aplicativos instalados, a empresa começou a introduzir uma nova função que realiza essa tarefa automaticamente.

O arquivamento permite que as partes fundamentais de um aplicativo ou jogo sejam removidas, mas os dados gerados continuam salvos no dispositivo. Com isso, é possível aumentar o espaço disponível no armazenamento local do celular ou tablet até que haja necessidade de utilizar o app novamente.A função havia sido disponibilizada inicialmente no último ano, mas agora, usuários poderão aproveitar os benefícios de arquivar seus jogos e aplicativos de forma inteligente, uma vez que o sistema operacional irá detectar as aplicações menos utilizadas e removerá seus componentes fundamentais, mantendo apenas os dados gerados pelo usuário.O Google Pixel 7 Pro está disponível na Extra por R$ 9.041. O Google Pixel 7 está disponível na Extra por R$ 6.883. (atualizado em 11 de April de 2023, às 01:58)Clique aqui para ler mais

Libere espaço: Google lança recurso que “arquiva” aplicativos pouco usados no Android
Fonte: Tudocelular

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

O aumento da taxa de juros americana reverbera com força no setor de tecnologia. A partir desse aumento, houve uma mudança nas expectativas dos investidores, que passaram a exigir um retorno maior sobre o capital investido.

A onda de demissões nas empresas de tecnologia parece não ter fim (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Nessa nova realidade, as empresas precisam cortar custos ao máximo. É nesse contexto que observamos o fenômeno das demissões em massa em startups e Big Techs, em curso desde 2022. O cenário é angustiante: o número de trabalhadores dispensados chega às centenas de milhares.

No entanto, a subida nos juros não pode ser colocada como a única causa das demissões. É preciso considerar o papel das próprias empresas, a maneira como se portaram nos anos de pandemia, quando a situação econômica era mais favorável.

A economia traz à superfície problemas que ficavam escondidos, ou que talvez nem eram vistos como problemas. E o problema trazido à luz neste momento é a empolgação excessiva. Isso fica evidente quando notamos que, entre as empresas que agora demitem, muitas vinham contratando vorazmente até bem pouco tempo.

“Não aconteceu da maneira que eu esperava”

Numa conjuntura de juros mais baixos, os investidores se mostravam mais dispostos a arriscar. Foi o que aconteceu em 2020 e 2021, quando os bolsos dos fundos de venture capital se abriram para financiar uma ampla gama de negócios na área de tecnologia.

Com muito dinheiro fluindo, as empresas puderam se aprimorar em diversas áreas, incluindo aí a aquisição de talentos. O trabalho remoto ajudou nesse ponto: era possível contratar profissionais dos mais diversos lugares do mundo.

Uma vez que o digital se tornou a regra à medida que a pandemia prosseguia, os negócios que operavam nessa lógica naturalmente tiveram procura maior. Dos streamings às fintechs, passando pelo comércio eletrônico, plataformas de cursos on-line e redes sociais: a alta demanda justificava a chegada de novos colaboradores.

Não é à toa que, nesse momento de layoffs, vários comunicados de empresas remetem a esse momento de crescimento. Sundar Pichai, CEO do Google, disse o seguinte no anúncio da demissão de 12 mil colaboradores, em janeiro:

Nos últimos dois anos, vimos períodos de crescimento dramático. Para acompanhar e alimentar esse crescimento, contratamos para uma realidade econômica diferente da que enfrentamos hoje.

CEO do Google, Sundar Pichai (Reprodução)

Essa “realidade econômica diferente” tem a ver com inflação, aumento nas taxas de juros (nos EUA e em outros países), corte de gastos por parte do público e a guerra na Ucrânia; enfim, um conjunto complexo de fatores. As empresas apostavam que o crescimento se manteria após a pandemia, mas o tempo mostrou que estavam erradas.

Mark Zuckergerg, CEO da Meta, explica a questão da seguinte forma:

No início da Covid, o mundo mudou rapidamente para o online e o aumento do comércio eletrônico levou a um crescimento descomunal da receita. Muitas pessoas previram que seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo após o fim da pandemia. Eu também, então tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não aconteceu da maneira que eu esperava.

Agora a prioridade é eficiência…

No Tecnocast 283, brincamos com a seguinte situação: você está à frente de um negócio, e alguém diz que tem R$ 10 milhões de bobeira que deseja investir na sua empresa. Quem é que vai responder não para essa proposta?

Segundo Rodrigo Fernandes, especialista em finanças para negócios digitais, o sim para os R$ 10 milhões, mesmo sem necessidade de toda essa grana, tem a ver com a própria dinâmica do venture capital. Empresas que receberam esse tipo de investimento precisavam mostrar que estavam dando algum fim para ele.

Contratações podem se inserir nesse exato contexto. Mas a pergunta que deveria estar sendo feita é: a empresa precisa de tantos novos funcionários? Ou, dito de outra forma: há, efetivamente, onde aproveitá-los?

Existe uma pressão, às vezes implícita, às vezes explícita, de que esse capital tem que ser aplicado em alguma coisa. E aí, muitas vezes, a contratação vem primeiro, depois vem o projeto, depois de ter a contratação da equipe e ter o projeto é que vai se analisar realmente a viabilidade e o retorno daquele projeto… Muitas vezes, na ânsia de mostrar serviço, de mostrar que as coisas estão acontecendo, mostrar uma sede bonita e cheia de gente, a gente não para pra fazer conta com cuidado.

Claro que é mais fácil perceber isso pouco mais de dois anos no futuro do que no momento em que o erro era cometido. Ainda assim, é um tanto surreal que esse processo tenha ocorrido em tantas empresas.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

Agora, passada a euforia, a prioridade é gastar com mais eficiência. Não é por coincidência, a palavra aparece várias vezes no comunicado de Zuckerberg – o mesmo que mudou o nome de sua empresa para perseguir a ideia de metaverso e investiu bilhões na mesma, sem nenhum resultado sólido até então.

Prioridades mudam, como se vê.

E, no fim das contas, a parte mais afetada são os milhares de funcionários dispensados. Alguns se mudaram de país para assumir novos cargos, e agora enfrentam o risco de perder o visto de trabalho. Em pouquíssimo tempo, a conta da euforia descontrolada e das contratações pouco cuidadosas chegou. E são pessoas.
Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões
Fonte: Tecnoblog

YouTube Music recebe função que exibe letras de músicas em tempo real

YouTube Music recebe função que exibe letras de músicas em tempo real

O YouTube Music é um dos serviços de streaming de música mais populares do mundo, mas nem sempre está na vanguarda quando se trata de oferecer recursos que os usuários desejam. Um desses recursos é a exibição de letras em tempo real, que permite acompanhar a letra de uma música enquanto ela é reproduzida, sem ter que rolar ou procurar manualmente.

As letras em tempo real são diferentes das letras estáticas que o YouTube Music já oferece há algum tempo. Com as letras em tempo real, o aplicativo destaca e rola automaticamente a letra conforme a música avança, mostrando em negrito o trecho que está sendo cantado no momento. Para acessar as letras em tempo real no YouTube Music, basta ir até a aba Letra na página de reprodução de músicas dentro do aplicativo. Se o recurso estiver disponível para você, verá a letra se movendo e mudando de cor conforme a música toca. Caso contrário, você verá apenas a letra estática como antes.Clique aqui para ler mais

YouTube Music recebe função que exibe letras de músicas em tempo real
Fonte: Tudocelular

Google Recorder ganha atualização com Material You em versão web

Google Recorder ganha atualização com Material You em versão web

Depois de ser agraciado com o novo tema no aplicativo para dispositivos móveis, o Google Recorder – ou apenas Gravador – agora foi contemplado com o Material You também na versão web, na mais recente atualização.

Lançada em fevereiro de 2021, a edição para navegador do Google Recorder permite encontrar todas as gravações feitas no seu celular e sincronizadas por meio da sua Conta do Google. Veja como ficou o visual após a mudança:Em outras palavras, essa nova atualização foca apenas na parte gráfica da interface. É possível observar que os botões na barra inferior ficaram maiores, enquanto a tecla para iniciar a reprodução agora ganhou um formato circular, com a opção de parar no layout oval.Clique aqui para ler mais

Google Recorder ganha atualização com Material You em versão web
Fonte: Tudocelular

Google e Amazon lutam para conseguir demissão de funcionários na Europa

Google e Amazon lutam para conseguir demissão de funcionários na Europa

Não é uma novidade que as empresas de tecnologia têm cortado boa parte da sua folha de pagamento, e o cenário não é diferente com as chamadas Big Techs. No entanto, Google e Amazon estão brigando para conseguir dispensar seus trabalhadores na Europa. As informações são da Bloomberg.

Até então, as demissões estavam concentradas nos Estados Unidos, com resquícios em outros países. Porém, na Europa, as companhias encontraram um impasse. Isso porque as leis trabalhistas de alguns países impedem que os funcionários sejam mandados embora de maneira brusca.Em outras palavras, as normas nessas localidades do “Velho Continente” – como a França e a Alemanha – forçam para que as empresas e os seus empregados cheguem a um acordo amigável, com consultas prévias aos grupos de interesse.Clique aqui para ler mais

Google e Amazon lutam para conseguir demissão de funcionários na Europa
Fonte: Tudocelular

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Sabe quando você baixa um aplicativo, cria sua conta, não gosta, desinstala e esquece de apagar o cadastro? O Google vai tentar evitar que isso aconteça: apps distribuídos pela Play Store precisarão deixar um link na loja para remover os dados.

Google Play (Imagem: Unsplash / Mika Baumeister)

Segundo as imagens fornecidas pelo Google, a página de cada aplicativo na Play Store terá um botão dizendo que a exclusão de dados está disponível. Lá, haverá um link para ir até a página do desenvolvedor e pedir para apagar o cadastro.

A ideia é que você não precise baixar e instalar o app de novo só para conseguir deletar a conta.

Atalho para deletar conta fica na página do app na Play Store (Imagem: Divulgação/Google)

A nova política é bastante rígida. Os responsáveis pelo app não poderão oferecer apenas uma opção de desativar ou congelar temporariamente a conta — é para deletar mesmo.

Há poucas exceções, como obrigações legais ou de segurança para manter os dados, e mesmo nesses casos, os desenvolvedores precisam explicar como estas informações são armazenadas.

Atalho para apagar conta deve aparecer em 2024

A mudança foi anunciada em um blog post publicado nesta quarta-feira (5) e vale para apps que têm criação de conta no app.

Os usuários devem ver as mudanças no começo de 2024, mas as empresas poderão pedir uma extensão de prazo até o dia 31 de maio de 2024 para se adequar.

Para o Google, a medida deve dar aos usuários “mais entendimento e controle sobre os dados fornecidos ao app”.

Lojas adotam regras para melhorar aplicativos

A empresa vem tentando melhorar a segurança e a privacidade dos apps que distribui.

Ela já tomou medidas contra propagandas intrusivas, apps falsos e assinaturas difíceis de cancelar. Outra mudança foi exigir mais qualidade para recomendar aplicativos.

A Play Store não é a primeira loja a implementar uma medida desse tipo.

Em 2022, a Apple também passou a exigir que todo app coloque um atalho para apagar o cadastro — explicando, inclusive, quanto tempo o processo demora e se alguma cobrança ficou pendente, no caso de assinaturas.

Com informações: The Verge, Bleeping Computer
Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta
Fonte: Tecnoblog

Motorola anuncia oficialmente Edge 40 Pro com Snapdragon 8 Gen 2

Motorola anuncia oficialmente Edge 40 Pro com Snapdragon 8 Gen 2

A Motorola anunciou nesta terça-feira (4) o smartphone Edge 40 Pro. O topo de linha, versão global do Moto X40 da China, utilizará o processador Snapdragon 8 Gen 2, fabricado pela Qualcomm. O lançamento foi anunciado para a Europa, mas a fabricante comentou que lançará o celular na América do Sul nas próximas semanas.

Motorola Edge 40 Pro é versão Global do Moto X40 (Imagem: Divulgação/Motorola)

O lançamento global do smartphone não chega a ser uma surpresa tão grande. Em fevereiro, o Edge 40 Pro apareceu na lista de dispositivos do Google Play Console. Quando estreou na China, o celular foi um dos primeiros a usar o chip Snapdragon 8 Gen 2. Ele sai de fábrica com o Android 13. Contudo, a Motorola não revelou por quantos anos o Edge 40 Pro receberá suporte de atualização do sistema.

Motorola Edge 40 Pro traz câmera de selfie de 60 MP

O destaque do Motorola Edge 40 Pro está na sua câmera frontal de 60 MP. Essa configuração é a maior do mercado, presente também em outros smartphones chineses, no Edge 30 Ultra e no Edge 30 Pro — estes dois últimos integrantes da linha que antecede o Edge 40.

No conjunto traseiro, o Edge 40 Pro traz três câmeras. Duas lentes de 50 MP (wide e ultrawide) e teleobjetiva de 12 MP com zoom 2x. A nova câmera teleobjetiva é uma novidade quando comparamos o novo celular com o seu antecessor Edge 30 Pro.

Motorola Edge 40 Pro tem conjunto triplo de câmeras (Imagem: Divulgação/Motorola)

A tela do Motorola Edge 40 Pro também recebeu uma única atualização. A taxa de atualização saltou de 144 Hz para 165 Hz — os gamers agradecem. O painel continua de pOLED, com resolução 1080p e medindo 6,7 polegadas. Mesmo sem tanta inovação (algo comum das marcas nos últimos anos), o display mantém configurações elogiadas.

No desempenho, o Edge 40 pro promete bastante. Além do Snapdragon 8 Gen 2, ele possui 12 GB de memória RAM. O armazenamento pode ser de 256 GB ou 512 GB. Aqui a Motorola utiliza a tecnologia UFS 4.0.

Motorola Edge 40 Pro (Imagem: Divulgação/Motorola)

Seguindo uma tradição chinesa (nos smartphones), o Edge 40 Pro, com bateria de 4.600 mAh, possui carregamento rápido. O smartphone da Motorola suporta até 125 W com fio e 15 W sem fio. E sim, ele traz carregador na caixa.

A Motorola não especificou a data de lançamento do Edge 40 Pro no Brasil, apenas que chegará “nas próximas semanas”. O preço na Europa é 899,99 Euros (R$ 4.546,42 em conversão direta).

Com informações: 9to5Google
Motorola anuncia oficialmente Edge 40 Pro com Snapdragon 8 Gen 2

Motorola anuncia oficialmente Edge 40 Pro com Snapdragon 8 Gen 2
Fonte: Tecnoblog

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

O Google lançou a versão beta do Nearby Share para computadores Windows. O aplicativo permitia compartilhar arquivos entre dispositivos Android, como tablets, smartphones e Chromebooks. Agora, o Google expande a compatibilidade do Nearby Share com PCs, mas você precisará de Bluetooth para utilizá-lo.

Google libera beta do Nearby Share para Windows 10 e 11 (Imagem: Divulgação/Google)

O Nearby Share, que foi lançado em 2020, para Windows está disponível no site do Android — ainda não entrou na Microsoft Store. Para quem é brasileiro e quer testar o programa eu seu PC, boas notícias: o beta é liberado para todo o globo. Conhecido como “compartilhar por proximidade” na versão em português, o Nearby Share é compatível com dispositivos que tenham Android 6 ou superior.

Bluetooth obrigatório para usar o Nearby Share no Windows

Se você quer começar a usar o “compartilhar por proximidade” (Nearby Share), é importante que o seu computador também tenha suporte para conexão Bluetooth. Este recurso é básico em notebooks, mas quem usa um desktop pode não ter um PC compatível (placa-mãe com Bluetooth é mais cara).

No caso do seu dispositivo mobile, é quase impossível que ele não tenha Bluetooth — é um recurso fundamental em celulares e tablets. O compartilhar por proximidade está disponível em mobiles com sistemas operacionais baseados no Android 6 ou superior. A sexta versão do Android foi fabricada em 2015.

O Nearby Share só é compatível com Windows 10 e 11 na versão de 64 bit. O programa não funciona em computadores que utilizam a arquitetura Arm. Por ainda estar no beta, o compartilhar por proximidade no Windows deve apresentar problemas de desempenho. Todavia, é um recurso que deixará mais rápida a transferência de arquivos entre o PC e o mobile.

Notebooks com Windows se beneficiarão do Nearby Share (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Nearby Share ganha vantagem contra o AirDrop

Com essa novidade, a empresa de Mountain View acerta um ponto fraco da Apple. A criadora do iPhone possui o AirDrop, que funciona igual ao Nearby Share.

Porém, o AirDrop continua é restrito ao ecossistema da Apple — Macs, iPhones e iPads. Se a Apple vai aumentar o suporte para outros dispositivos, só o tempo dirá. A desculpa de que usuário de iPhone usa Mac e por isso não compensa levar o AirDrop ao Windows já está batida.

Com informações: TechRadar
Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows
Fonte: Tecnoblog

Agradeça ao Google pelo ChatGPT

Agradeça ao Google pelo ChatGPT

Do ano passado para cá, houve uma mudança no discurso sobre inovação no setor de tecnologia. Se entre 2021 e 2022 termos como metaverso, web3 e cripto dominavam as conversas, em 2023 foi a inteligência artificial que se estabeleceu como o centro das atenções.

A OpenAI trouxe a inteligência artificial para o centro das discussões (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Faz sentido: ferramentas como o ChatGPT e Midjourney têm usos muito claros. O funcionamento destes produtos pode ser observado aqui e agora, com aplicações que vão desde a busca na internet até melhora na produtividade. Enquanto o metaverso é um empreendimento especulativo, IA já se mostra útil na prática.

A empolgação, portanto, se justifica. E fomenta uma corrida em pesquisa e desenvolvimento no campo, uma busca por novos potenciais a serem atingidos com a inteligência artificial.

Muita gente participa dessa busca, mas há um nome que tem se destacado entre os demais. Trata-se da organização que, em muitas sentidos, é a grande responsável pela nova onda de entusiasmo em relação às inteligências artificiais: OpenAI.

Um início sem fins lucrativos

A OpenAI foi fundada em 2015. Além de Sam Altman, atual CEO, e Ilya Sutskever, cientista-chefe, o grupo de fundadores incluía Elon Musk (que saiu da empresa em 2018). Entre os financiadores do projeto estavam o investidor Peter Thiel e a Amazon Web Services (AWS).

No começo, a OpenAI não era uma empresa tradicional, fundada visando o lucro, e sim uma organização sem fins lucrativos. E o “open” do nome expressava o direcionamento de operar de forma transparente, colaborando com outros players do setor.

Segundo o post inaugural no blog da empresa, o objetivo da OpenAI era promover a inteligência digital de modo que ela promovesse o benefício “da humanidade como um todo”, sem estarem presos à necessidade de gerar retorno financeiro.

Só que pesquisa no campo de IA não é barata, e a OpenAI precisava captar mais investimento. Para isso foi criada a OpenAI LP, entidade que operaria buscando “lucro limitado” (capped-profit). Isso ocorreu em 2019. No mesmo ano, a Microsoft injetou US$ 1 bilhão na empresa, iniciando uma parceria que perdura até hoje.

Sam Altman e Satya Nadella (Foto: Divulgação)

Juntas, as duas companhias começaram a mexer no jogo de buscas na internet, incomodando o Google. E aí é que está a ironia da coisa. Afinal, houve uma contribuição do Google naquilo que a OpenAI iria se tornaria.

Pesquisa feita às claras

Enquanto laboratório de pesquisa, a OpenAI fazia parte de um cenário colaborativo. Instituições privadas e universidades compartilhavam dados e modelos para que outros pesquisadores pudessem contribuir e refinar os resultados. A OpenAI se beneficiou muito disso.

É o que aponta Diogo Cortiz, cientista cognitivo e professor da PUC-SP, em entrevista no Tecnocast 282. Segundo ele, esse ambiente de cooperação se desenvolveu organicamente, com trocas entre diversos laboratórios. O progresso na área, portanto, se deu a partir de uma ciência feita com coletivamente.

Quando a gente pensa na própria ferramenta do ChatGPT, ele foi construído com base em uma arquitetura chamada Transformers, uma arquitetura de redes neurais que foi proposta pelo Google em 2017. Isso foi escrito num paper, depois foi implementado, o Google treinou o modelo, disponibilizou de forma aberta.
Diogo Cortiz

Pesquisadores da Meta também trabalharam em cima da mesma arquitetura disponibilizada pelo Google, assim como a OpenAI. De certa forma, a pesquisa aberta do Google fomentou quem viria a ser sua competição.

Aviso de que o ChatGPT está indisponível por alta procura (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Com o tempo, devido à necessidade por mais poder computacional para prosseguir nas pesquisas, o setor privado acabou ganhando proeminência na área, com destaque para as Big Techs. É nesse contexto de muito investimento que ferramentas como o ChatGPT surgiram, jogando a inteligência artificial no colo do público.

E, à medida que isso acontecia, a OpenAI foi deixando de lado a ênfase em abertura que parecia guiar a empresa.

A caixa preta

No anúncio do GPT-4, tecnologia que faz o ChatGPT e o novo Bing funcionarem, a OpenAI optou por não revelar informações sobre o treinamento do modelo de linguagem. Não sabemos, portanto, com quais dados a IA foi treinada, nem o número de parâmetros, nem a estratégia de aprendizado. Nada de abertura por aqui.

É um movimento que vai contra a ideia de transparência e conhecimento aberto que parecia tão cara à comunidade de pesquisadores. Por essa razão, a OpenAI vem recebendo críticas no setor. No entanto, essa mudança parece ter vindo para ficar.

É o que Ilya Sutskever dá a entender. Quando questionado pelo Verge sobre o motivo dessa guinada para longe da abertura do passado, o cofundador da OpenAI respondeu, curto e grosso: “Estávamos errados.”

A chegada das inteligências artificiais ao mainstream mudou o jogo. Agora, devido à forte competição na área – afinal, o Google também trabalha em ferramentas semelhantes –, a OpenAI pode se reservar o direito de não abrir seus dados.

Quão aberta é a OpenAI? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A decisão pode ter impactos para além da OpenAI. Se outras empresas seguirem o mesmo raciocínio, o desenvolvimento de uma tecnologia potencialmente transformadora pode acabar avançando às escuras.

Diogo Cortiz resume a situação ao dizer que o novo modelo de linguagem da OpenAI é uma “caixa preta. Lacrada. E escondida no fundo do mar.” Após se beneficiar tanto de pesquisas abertas, a OpenAI não parece interessada em retribuir o favor.
Agradeça ao Google pelo ChatGPT

Agradeça ao Google pelo ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Watch 5 BT de 40mm tem oferta com menor preço desde o lançamento

Galaxy Watch 5 BT de 40mm tem oferta com menor preço desde o lançamento

Interessado em um smartwatch? Então aproveite esta oferta do Galaxy Watch 5 por R$ 1.376,10 à vista no Girafa. O preço é válido para a versão com caixa de 40 mm, cor rosé e conexão Bluetooth. O modelo em promoção não possui conexão celular.

Galaxy Watch 5 em oferta (Imagem: Divulgação/Samsung)

A Galaxy Watch 5 de 44 mm desta oferta está 10% mais barato do que no site da Samsung. O desconto dá ao consumidor uma economia de R$ 153. O preço de lançamento do Galaxy Watch 5 de 44 mm foi R$ 2.339.

Achados do TB
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Galaxy Watch 5 traz bateria de longa duração

Um dos principais recursos do Galaxy Watch 5 de 44 mm é a sua bateria de 410 mAh. A Samsung promete que ela entrega até 40 horas de uso contínuo. A fabricante ainda afirma que 30 minutos de recarga é o suficiente para devolver 45% da capacidade da bateria.

Smartwatches consomem bem mais bateria que uma smartband. Logo, passar mais tempo no seu pulso do que carregando é um fator determinante na hora de comprar um smartwatch. Ainda mais se você deixa vários recursos ativados e gosta de monitorar o desempenho em atividades físicas.

O Samsung Galaxy Watch 5 é um relógio com Super AMOLED (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

O Galaxy Watch 5 de 44 mm vem com o sistema operacional Wear OS 3.5 de fábrica, baseado em Android. Na parte de apps e recursos, a Samsung não deixa a desejar. Você terá sensor de eletrocardiograma, monitor de frequência cardíaca, monitor de sono, análise de impedância e aquela chuva de programas de exercícios.

No total, existem mais de 90 atividades físicas suportadas pelo Galaxy Watch 5 e seu Wear OS de fábrica. Para comparação, existem 39 esportes no programa olímpico, somando esportes de verão e inverno. O Galaxy Watch 5 tem até a opção para baseball, que não estará em Paris 2024.

Na parte de durabilidade, o painel AMOLED do Galaxy Watch 5 é protegido pela tecnologia Sapphire Crystal.
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Galaxy Watch 5 BT de 40mm tem oferta com menor preço desde o lançamento
Fonte: Tecnoblog