Category: Google

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Notificações ficam registradas em servidores da Apple ou do Google, dependendo do sistema operacional (Imagem: Duo Nguyen/Unsplash)

Apple e Google confirmaram que autoridades podem acessar notificações que foram enviadas para celulares. Para isso, o Google exige uma ordem judicial, enquanto a Apple requer apenas uma intimação.

As informações vieram a público após uma carta do senador dos EUA Ron Wyden. Ele quer que o Departamento de Justiça atualize ou remova políticas que proíbem que empresas informem o público sobre pedidos secretos de governos.

Wyden diz ter recebido uma denúncia de que Apple e Google compartilham notificações “push” com autoridades, mas, ao questionar as empresas, elas alegaram não poder falar sobre isso, devido a uma proibição do governo federal dos EUA.

Apple e Google confirmam solicitações

Apesar de terem se recusado a falar com a equipe do senador, Apple e Google emitiram comunicados públicos comentando a carta.

A Apple confirmou que o governo federal dos EUA a proibiu de compartilhar informações sobre essas solicitações. No entanto, como o método se tornou público, ela vai passar a detalhar estes pedidos em seus relatórios de transparência futuros.

A empresa também atualizou suas diretrizes para processos jurídicos nos EUA. Agora, elas incluem um trecho que diz que registros de notificações push podem ser obtidos com uma intimação ou um processo legal de nível mais alto.

Notificações push passam por servidores antes de chegar ao aparelho (Imagem: Jamie Street/Unsplash)

O Google também confirmou que recebe solicitações para acesso a registros de notificações push, mas que elas precisam de ordens judiciais.

A companhia afirmou que inclui este tipo de informação em seus relatórios de transparência. Segundo uma reportagem da Wired, os relatórios divulgados entre dezembro de 2019 e dezembro de 2022 não especificam quantas solicitações eram direcionadas a notificações.

O Washington Post analisou alguns processos que envolveram acesso a notificações de suspeitos. Entre eles, estão casos de lavagem de dinheiro e pornografia infantil, bem como envolvimento na invasão do Capitólio, em 2021.

Como investigadores acessam notificações

Ao contrário do que muita gente pensa, notificações push não vão diretamente do app para a tela do celular. Elas precisam passar por serviços dos sistemas operacionais, como o Push Notification Service, do iOS da Apple, e o Firebase Cloud Messaging, do Android do Google.

Como explica a Wired, cada usuário de um app recebe um token de push, que é compartilhado entre o app e o sistema de notificações do sistema operacional. Esses tokens não são ligados permanentemente a um usuário, e podem mudar caso ele desinstale e reinstale um app ou troque de aparelho.

Para descobrir o token, as autoridades precisam procurar primeiro o desenvolvedor do aplicativo de interesse. A partir daí, elas procuram a Apple e o Google e solicitam informações associadas.

Com informações: Wired, Washington Post, Ars Technica
Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades
Fonte: Tecnoblog

Google divulga solução para arquivos do Drive que simplesmente sumiram

Google divulga solução para arquivos do Drive que simplesmente sumiram

Drive desapareceu com alguns arquivos, mas o Google aparenta ter solucionado o problema (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google apresentou a solução do bug que fez sumir os arquivos dos usuários do Drive. A empresa publicou a resposta na sua página de suporte. Para recuperar os arquivos desaparecidos, é necessário baixar a versão mais recente do Google Drive — versão 85.

Os primeiros relatos desse problema surgiram no fim de novembro. Dias depois das reclamações dos usuários, o Google reconheceu o bug e anunciou que estava investigando o caso. Entre a declaração da empresa e a solução do problema se passaram 10 dias.

Como recuperar os arquivos desaparecidos no Google Drive

Google Drive traz solução para o bug na sua versão 85 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A primeira etapa para recuperar os seus arquivos desaparecidos é baixar a versão mais recente do Google Drive (versão 85) — atenção: é possível que o Google esteja liberando gradualmente essa versão. Feito esse passo, o usuário precisa executar o programa e em seguida clicar no ícone do Drive para desktop.

Após essa etapa, você deve segurar o botão Shift e clicar em Configurações. Aqui, se você estiver usando a versão 85 ou superior do Drive para desktop, o botão “Recuperar o backup” deve ficar disponível. Clique nesta opção e você receberá uma das seguintes notificações: “recuperação começou” ou “nenhum backup foi encontrado”.

Caso o backup seja encontrado, o que gerou a notificação informando do início da recuperação dos arquivos, basta aguardar. Se você receber a mensagem de não ter espaço o suficiente, precisará limpar o armazenamento e repetir essa etapa desde o começo.

Ao finalizar a recuperação, uma pasta com o nome “Recuperação do Google Drive” será criada. Nela estarão os arquivos que desapareceram no bug. Caso os seus arquivos continuem sumidos, você pode tentar a solução com as linhas de comando na interface do Drive ou seguir com o suporte da empresa.

Com informações: The Verge
Google divulga solução para arquivos do Drive que simplesmente sumiram

Google divulga solução para arquivos do Drive que simplesmente sumiram
Fonte: Tecnoblog

Falha no Drive: Google divulga solução que promete recuperar arquivos apagados durante bug

Falha no Drive: Google divulga solução que promete recuperar arquivos apagados durante bug


Atualização (07/12/2023) – LR
Uma misteriosa e repentina falha no Google Drive fez com que milhares de usuários da plataforma tivessem seus arquivos apagados no final de novembro. Na ocasião, tanto usuários da versão gratuita quanto assinantes dos planos pagos de diferentes países reportaram o sumiço de fotos, vídeos, documentos até então sem uma solução aparente.

De acordo com a empresa, o problema foi causado devido ao aplicativo “Drive for desktop” resultando na perda massiva de mídias salvas no armazenamento na nuvem. Em um comunicado recente, a big tech destaca uma solução que permite recuperar os itens perdidos mediante um procedimento que pode ser facilmente feito nos sistemas operacionais Windows e macOS.Clique aqui para ler mais

Falha no Drive: Google divulga solução que promete recuperar arquivos apagados durante bug
Fonte: Tudocelular

Câmera Pixel 9.2 traz nova interface e opção Ultra HDR em telefones antigos

Câmera Pixel 9.2 traz nova interface e opção Ultra HDR em telefones antigos

O Google anunciou uma atualização para o Câmera Pixel, a versão 9.2, que traz uma nova interface para os dispositivos, além de habilitar novos recursos como o Ultra HDR.

A interface de usuário foi redesenhada e move brilho, sombra e equilíbrio de branco da borda esquerda/direita do visor para um carrossel compacto que é acessado no canto inferior direito. Agora também há um botão “Redefinir tudo” à esquerda.Outra mudança faz com que o painel de preferências alinhado na parte superior mude para uma folha inferior que o usuário acessa deslizando para cima no visor. O Google está liberando a colocação de mais controles de câmera na parte inferior da tela.Clique aqui para ler mais

Câmera Pixel 9.2 traz nova interface e opção Ultra HDR em telefones antigos
Fonte: Tudocelular

Lenovo anuncia Chromebox Micro: um “mini Chromebook” menor que um celular

Lenovo anuncia Chromebox Micro: um “mini Chromebook” menor que um celular

Novo Chromebox Micro da Lenovo é uma solução compacta com sistema ChromeOS (Imagem: Divulgação/Lenovo)

A Lenovo e o Google revelaram um novo dispositivo com sistema ChromeOS: o Chromebox Micro. O modelo voltado para o meio corporativo e quiosques com telas sensíveis ao toque se destaca pelo tamanho compacto e o poder de desempenho.

Conforme as informações, o “mini Chromebook” mede cerca de 16 cm e pesa pouco mais de 450 gramas. Dessa maneira, ele é uma excelente opção para áreas de trabalho reduzidas, como mesas de atendimento ou caixas.

Lenovo Chromebox Micro é um computador menor que um celular (Imagem: Divulgação/Lenovo)

O Chromebox Micro é equipado com o processador dual-core Intel Celeron N4500 e roda o sistema operacional ChromeOS. O modelo ainda conta com 8 GB de memória RAM e apenas 32 GB de espaço interno.

A configuração permite que o pequeno computador seja um “reprodutor de mídia de bolso” capaz de transmitir conteúdos em resolução até 4K. Além disso, a Lenovo afirma que a máquina compacta tem baixo consumo de energia.

O dispositivo oferece duas portas USB-C, duas portas USB-A, uma saída HDMI e uma porta RJ45 para internet cabeada. Ademais, o aparelho tem uma tradicional entrada P2 (3,5 mm) para fones de ouvido.

“O Chromebox Micro é uma maravilha de design, tecnologia e inovação. O dispositivo pode ajudar a transformar qualquer negócio, oferecendo experiências visuais incomparáveis em uma solução pequena, mas poderosa e fácil de instalar”, disse Marc Godin, gerente geral da divisão comercial de soluções de dispositivos inteligentes da Lenovo.

Marca Instorescreen terá monitores touchscreen adaptados para o Lenovo Chromebox Micro (Imagem: Divulgação/Lenovo)

Chromebox Micro deve ser exclusivo para o meio corporativo

O Lenovo Chromebox Micro deve ser lançado nos Estados Unidos no primeiro trimestre de 2024. O dispositivo custará US$ 219 – cerca de R$ 1080 na atual conversão direta entre as moedas (sem adição de impostos).

Apesar da proposta para clientes empresariais, a máquina seria uma opção simples e de fácil transporte para consumidores comuns. O computador pode ser instalado na parte de trás da TV e rodar jogos em serviços de streaming na nuvem.

Até o momento, a Lenovo não revelou planos de lançar o Chromebox Micro para o público geral. Contudo, acompanhando as reações ao anúncio, supomos que o modelo teria um grande potencial de sucesso fora do mercado corporativo.

Com informações: Google, 9to5Google e Android Central
Lenovo anuncia Chromebox Micro: um “mini Chromebook” menor que um celular

Lenovo anuncia Chromebox Micro: um “mini Chromebook” menor que um celular
Fonte: Tecnoblog

Google adia novo modelo de IA Gemini para 2024

Google adia novo modelo de IA Gemini para 2024

CEO do Google Sundar Pichai apresentou o projeto Gemini no Google I/O 2023 (Imagem: Reprodução/Google)

O Google decidiu adiar a estreia do modelo grande de linguagem de nova geração Gemini. A plataforma estava prevista para ser lançada em eventos especiais na próxima semana. Contudo, ela só deve ser revelada oficialmente em janeiro de 2024.

Conforme o The Information, a versão multimodal do PaLM 2 teve dificuldades ao atender pesquisas em idiomas diferentes do inglês durante os testes. Dessa maneira, o CEO Sundar Pichai optou por não mostrar o novo modelo de IA ao mundo.

Sundar Pichai, CEO do Google, quer que o Gemini seja o “estado da arte” dos modelos de linguagem (Imagem: Divulgação/Google)

O Gemini é apontado como uma das plataformas de IA mais poderosa desenvolvida pelo Google. Então, o suporte a diversos idiomas será um elemento essencial para conseguir superar rivais como o GPT-4 da OpenAI.

Rumores indicam que o modelo de linguagem usa maior poder computacional do que os concorrentes. Por esse motivo, ele consegue ter um desempenho superior as principais IAs disponíveis no mercado.

Por ser uma plataforma multimodal, o Gemini será capaz de realizar atividades que vão além de compreender e gerar textos. De acordo com executivos do Google, ela consegue criar imagens e até programar sites a partir das instruções do usuário (os prompts).

“Vi algumas coisas incríveis. Se estou tentando explicar como fazer um bolo, ele pode criar três desenhos sobre as etapas da receita. São fotos completamente novas, não apenas fotos da internet”, explicou Sissie Hsiao, vice-presidente do Google e gerente geral do Bard e do Google Assistant.

Bard ainda não deve adotar o novo modelo de linguagem Gemini (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

E o Bard? Como fica?

A estreia do Gemini não deve influenciar o chatbot Bard. A princípio, a IA generativa do Google seguirá sendo alimentada pelo modelo de linguagem LaMDA da própria big tech.

Vale citar que o chatbot deve chegar a outras plataformas da gigante de Mountain View nos próximos meses. A companhia anunciou que o navegador Chrome receberá o recurso Organizar Abas com ajuda da IA.

O Bard já foi introduzido em outros serviços do Google. Entre eles, o Google Assistente, Drive, Gmail, Maps e YouTube. Por exemplo, o chatbot auxilia na escrita de documentos e e-mails, na gestão de planilhas e até em resumos de vídeos.

Contudo, analistas acreditam que a IA generativa poderá ser alimentado pelo Gemini no futuro. Algo que deve ampliar as possibilidades da plataforma e a competitividade com o ChatGPT.

Com informações: The Information, Business Insider e SamMobile
Google adia novo modelo de IA Gemini para 2024

Google adia novo modelo de IA Gemini para 2024
Fonte: Tecnoblog

Gmail ganha nova interface para tablets com Android mais próxima do uso via web

Gmail ganha nova interface para tablets com Android mais próxima do uso via web

Um dos pontos que tendem a deixar alguns usuários do Gmail é, sem sombra de dúvidas, a inconsistência de interface que pode ser percebida na experiência via web quando comparado com aplicativos especialmente em telas grandes como nos tablets e dobráveis.

Pensando nisso, e caminhando para um melhor alinhamento entre plataformas, o Google começou a disponibilizar oficialmente a sua mais nova alteração na interface do app do Gmail para tablets, pouco tempo após fazer esse movimento nos dobráveis (como o Galaxy Z Fold 5).A alteração em questão foca na alteração do posicionamento da barra de navegação dos serviços anexos ao Gmail como o (Chats, Space e Meet), abandonando o posicionamento anterior na parte inferior da tela e passando a ser exibido na lateral esquerda da tela.Clique aqui para ler mais

Gmail ganha nova interface para tablets com Android mais próxima do uso via web
Fonte: Tudocelular

Google Registry lança domínio exclusivo para abrigar produtores de memes

Google Registry lança domínio exclusivo para abrigar produtores de memes

Icônicos e efêmeros, é fato que os memes dominam a linguagem na internet. O grande volume diário faz com que seja muito fácil perder um viral de vista. Só que alguns memes vieram para ficar e já fazem parte da história da web. Para homenagear essa forma de comunicação, o Google Registry lançou um domínio de nível superior “.meme”.

Comumente chamado de TLD, é a parte final de um nome de domínio, o famoso .com. Eles ajudam a indicar melhor o propósito ou a categorização ampla de um site.Em agosto deste ano, o Google Registry anunciou um acesso antecipado limitado para domínios de nível superior .meme e .ing, onde apenas plataformas que lidam com a criação e distribuição de memes poderiam registrar-se para domínios disponíveis com os TLDs .meme, sujeitos à autorização de marca registrada.Clique aqui para ler mais

Google Registry lança domínio exclusivo para abrigar produtores de memes
Fonte: Tudocelular

Google abre domínio .meme para registro

Google abre domínio .meme para registro

Keyboard Cat já tem seu domínio .meme (Imagem: Reprodução/YouTube)

Sites ligados à cultura de internet terão uma opção bem curiosa: o Google vai liberar o domínio .meme para registro. Interessados já podem pagar uma tarifa extra pelo acesso prévio. A partir do dia 5 de dezembro, os endereços estarão disponíveis para todos, mediante pagamento de uma taxa anual, como acontece com outros domínios.

Alguns sites já usam o domínio .meme. O mais famoso deles talvez seja o Know Your Meme, espécie de enciclopédia dos memes que circulam na internet. O site possui o domínio knowyour.meme. O Tenor, repositório de GIFs, também está disponível nos endereços find.meme e create.meme.

Outros sites relacionados a memes clássicos também usam a terminação: grumpycat.meme tem imagens do famoso gato rabugento, o keyboardcat.meme hospeda o famoso vídeo e o nyancat.meme traz a animação do gato cinza voador.

Nyan Cat, outro meme clássico, está no nyancat.meme (Imagem: Reprodução)

O acesso prévio foi disponibilizado pelo Google e está no endereço get.meme. Ele vai até 5 de dezembro, às 13h (horário de Brasília). A partir daí, a terminação está disponível em todos os serviços de registro.

Google cria domínios “diferentões”

O Google vem se destacando por criar domínios pouco convencionais. Em outubro, a empresa lançou o .ing, muito interessante para empresas e serviços em inglês.

O “ing” é uma terminação comum no idioma para substantivos de funções e atividades, adjetivos e verbos no gerúndio. Os endereços edit.ing (editando) e draw.ing (desenhando), por exemplo, já foram comprados por Adobe e Canva, respectivamente.

Além do .ing e do .meme, o Google Registry tem outros domínios pouco convencionais, como .new, .day, .dad e .boo.

Domínios rendem milhões a pequenos países

Algumas terminações de domínio específicas pertencem a países e acabam se tornando uma boa fonte de renda para eles.

Um clássico é o de Tuvalu, país de 11 mil habitantes que fica na região da Polinésia. Ele detém o .tv, usado por emissoras de todo o mundo

Venda de domínios se tornou importante para Anguilla (Imagem: Roy Googin/Wikimedia Commons)

Já o .ai, por exemplo, pertence a uma pequena ilha no Caribe, chamada Anguilla. Como a inteligência artificial está em alta, muitas empresas compraram domínios com AI (sigla em inglês para “artificial intelligence”). Com isso, Anguilla lucrou US$ 25 milhões em um ano.

Com informações: Google, The Verge
Google abre domínio .meme para registro

Google abre domínio .meme para registro
Fonte: Tecnoblog

Google conserta sexta vulnerabilidade zero-day do Chrome em 2023

Google conserta sexta vulnerabilidade zero-day do Chrome em 2023

Google (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google corrigiu mais uma falha de segurança do seu navegador, o Chrome. Esta é a sexta vulnerabilidade do tipo zero-day em 2023. O problema envolvia a biblioteca de gráficos 2D Skia, usada pelo browser e por outros produtos, como o ChromeOS e o Android.

A correção está sendo distribuída no canal Stable do Chrome para Windows (versão 119.0.6045.199/.200) e para macOS e Linux (119.0.6045.199).

O Google diz que a distribuição pode levar dias ou até semanas para chegar a todos. No meu computador, ela já chegou.

Google Chrome (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Para saber se seu navegador foi atualizado, clique nos três pontinhos no canto superior direito, vá até “Ajuda” e escolha “Sobre o Google Chrome”. Uma página com o número da versão instalada vai aparecer. Se um update estiver disponível, ela será instalada imediatamente.

Vulnerabilidade pode afetar outros softwares

Falhas zero-day são aquelas descobertas por criminosos antes mesmo da empresa ou organização responsável pelo software, que fica com “zero dia” para resolver o problema — daí o nome.

A vulnerabilidade foi identificada por Benoît Sevens e Clémant Lecigne, pesquisadores do grupo de análise de ameaças do Google, e reportada no dia 24 de novembro. Ela recebeu o identificador CVE-2023-6345.

Este grupo é conhecido por descobrir vulnerabilidades zero-day. Geralmente, este tipo de problema é explorado por grupos de hackers ligados a estados, geralmente tendo jornalistas e políticos de oposição como alvos.

A empresa confirma que um exploit desta falha já existe — ou seja, atacantes podem estar tirando proveito do problema para infectar computadores com spyware.

O Google não deu mais detalhes sobre a vulnerabilidade de segurança. A empresa diz apenas que ela envolve um integer overflow (transbordamento de inteiro, em tradução livre) na biblioteca gráfica 2D Skia.

Isso pode ser explorado de várias formas, de fazer apps travarem a executar códigos de maneira arbitrária (ou seja, que o próprio atacante escolhe).

Segundo a empresa, os detalhes só serão revelados quando a maioria dos usuários atualizar o Chrome. Caso ela afete outros softwares, a restrição será estendida.

Esta é a sexta vulnerabilidade zero-day encontrada no Chrome em 2023. Em setembro, outras duas foram corrigidas, e mais três receberam reparos no primeiro semestre.

Com informações: Bleeping Computer
Google conserta sexta vulnerabilidade zero-day do Chrome em 2023

Google conserta sexta vulnerabilidade zero-day do Chrome em 2023
Fonte: Tecnoblog