Category: Google

25 aplicativos de malware são excluídos da Google Play Store; confira lista

25 aplicativos de malware são excluídos da Google Play Store; confira lista

A equipe de pesquisa móvel da McAfee detectou 25 aplicativos perigosos para dispositivos Android que até pouco tempo estavam disponíveis na Google Play Store. Todos já foram removidos antes de o relatório da empresa de cibersegurança ser divulgado.

Todos os aplicativos disponíveis na Google Play Store foram removidos antes mesmo de a McAfee publicar seu relatório, mas muitos usuários ainda os têm instalados em seus dispositivos.

Eles estão infectados pelo malware “Xamalicious” e estavam como principais nas categorias de jogos, saúde, horóscopo e produtividade. A maioria dos aplicativos mencionados ainda estão disponíveis em lojas Android de terceiros.Clique aqui para ler mais

25 aplicativos de malware são excluídos da Google Play Store; confira lista
Fonte: Tudocelular

Samsung libera One UI 6 para Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 no Brasil

Samsung libera One UI 6 para Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 no Brasil

One UI 6 já pode ser baixada no Galaxy Z Flip 5 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Mais smartphones da linha Galaxy já podem instalar a One UI 6 aqui no Brasil. Na noite de terça-feira (26), usuários dos celulares Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 relataram que a nova interface da Samsung foi liberada em seus aparelhos. O Tecnoblog confirmou essas informações através das páginas de updates no site da Samsung.

No caso do Galaxy Z Flip 5, é o segundo dispositivo da linha Z, que conta com os aparelhos dobráveis da Samsung, a receber a One UI 6 no Brasil. Já o Galaxy M54 5G e Galaxy M34 5G são os primeiros modelos da linha M aptos a atualizar o sistema operacional aqui no país. Esses dois celulares, que pertencem a uma série de smartphones intermediários, recebem o update antes mesmo do Galaxy S22, topo de linha da Samsung lançado em 2022.

Ainda ontem, a fabricante liberou o update para a linha Galaxy S21. Os primeiros smartphones a receberem a atualização para a One UI 6, que é baseada no Android 14, foram os celulares da série Galaxy S23. Em seguida, a fabricante entregou o update para o Galaxy Z Fold 5, dobrável premium da marca, e alguns Tab S9.

Galaxy S23 Ultra foi primeiro Galaxy a receber a One UI 6 no Brasil (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

One UI 6 no Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5

Os usuários do Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 podem conferir as novidades da One UI 6 na página de atualização dos smartphones. Por contarem com especificações diferentes (principalmente o Z Flip 5), alguns recursos da nova interface não estarão disponíveis para todos os modelos. Por exemplo, o Z Flip 5 possui um recurso a mais para o aplicativo da câmera.

Para atualizar seu smartphone para a One UI 6, você precisa acessar as Configurações do aparelho ou clicar na notificação que avisa sobre o update. Nas Configurações, procure pelo menu Atualização de Software e clique na opção para atualizar o smartphone, depois, basta seguir as orientações.

Se o seu celular ainda não mostra a opção de atualizar, será necessário aguardar mais um pouco. É comum que os updates sejam enviados gradualmente para os usuários.

Relembre o lançamento do Galaxy Z Flip 5

Samsung libera One UI 6 para Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 no Brasil

Samsung libera One UI 6 para Galaxy M54 5G, M34 5G e Z Flip 5 no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S21 vendido no Brasil começa a receber a Samsung One UI 6

Galaxy S21 vendido no Brasil começa a receber a Samsung One UI 6

Linha Galaxy S21 recebe a One UI 6 no Brasil (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Na véspera de Natal, a Samsung entregou um presente para os usuários brasileiros da linha Galaxy S21: a atualização para a One UI 6. A nova interface mobile da Samsung já pode ser baixada no S21, S21+ e S21 Ultra. A One UI 6, que é baseada no Android 14, traz mudanças significativas no painel de controle/de notificações.

Além do Galaxy S21, a Samsung já liberou no Brasil a atualização da One UI 6 para a linha Galaxy S23, Z Fold 5, Tab S9 FE e Tab S9 FE Plus. Nessa última leva de update, a fabricante também entregou a interface para os tablets Tab S9 (Wi-Fi e 5G), Tab S9 Ultra (Wi-Fi) e Tab S9+ (Wi-Fi).

Como instalar a One UI 6 no seu Galaxy S21

Galaxy S21 do Brasil finalmente recebe update para One UI 6 (Imagem: Reprodução/César Tássis)

Para instalar a One UI 6 no seu smartphone ou tablet você precisa abrir as Configurações ou clicar na notificação da atualização. Na página que abrir, você procurar pelo botão Atualização de Software. Nesta seção você poderá fazer o update do seu smartphone.

Caso a atualização não apareça no seu dispositivo, você deve aguardar algumas horas ou dias. Lembre-se que a liberação dos updates não costumam ser enviados para todos os dispositivos ao mesmo tempo.

Ao instalar a atualização, é recomendado que você esteja conectado ao Wi-Fi, já que o arquivo da One UI 6 pode chegar a 3 GB, dependendo da sua versão. A velocidade da internet é que determinará se a instalação da interface será rápida ou lenta.

Novo painel de controle da One UI 6 (Imagem: Reprodução/Samsung)

A novidade de design mais perceptível é o novo painel de controle/painel de notificações — o menu que aparece quando você arrasta o topo da tela para baixo. Importante: a diferença de especificações entre os dispositivos pode significar que algumas novidades da One UI 6 não estarão presentes em todos os Galaxy S21 ou Tab S9.
Galaxy S21 vendido no Brasil começa a receber a Samsung One UI 6

Galaxy S21 vendido no Brasil começa a receber a Samsung One UI 6
Fonte: Tecnoblog

Google Chrome recebe novo modo multitarefa com páginas flutuantes no Android

Google Chrome recebe novo modo multitarefa com páginas flutuantes no Android

O Chrome recebeu alguns recursos novos nesta semana, mas outras novidades ainda estão sendo preparadas pelo Google. Uma delas permitirá visualizar páginas da web no modo multitarefa, sem que o usuário precise alternar entre janelas com vários gestos e cliques.A novidade foi descoberta pelo usuário AssembleDebug do X (antigo Twitter). Segundo ele, o Google Chrome permitirá exibir páginas da web usando o modo Picture-in-Picture, que as mostra em um pequeno quadrado no canto da tela sobrepondo qualquer outro aplicativo.

Veja como funcionará:Clique aqui para ler mais

Google Chrome recebe novo modo multitarefa com páginas flutuantes no Android
Fonte: Tudocelular

Android Auto deixará de funcionar em celulares antigos em breve; veja qual o novo requisito

Android Auto deixará de funcionar em celulares antigos em breve; veja qual o novo requisito

O Android Auto recebeu uma atualização com interface adaptável em smartphones Samsung, mas em breve ele deixará de funcionar em alguns celulares antigos que já deixaram de receber updates de sistema. A limitação foi revelada pelo portal 9to5Google ao analisar o arquivo APK do Android Auto 11.0.Segundo o 9to5Google, as linhas de código do Android Auto 11.0 apontam que ele deixará de funcionar em celulares com Android 7.0 Nougat e anteriores. Para contextualizar, o Android 7.0 foi lançado em 2016, o que significa que o Android Auto deixará de funcionar em celulares lançados nos anos anteriores que não receberam atualizações além desta versão.As linhas de código mostram que o seguinte aviso surgirá na tela quando um celular com Android 7.0 ou anterior tentar abrir o Android Auto:Clique aqui para ler mais

Android Auto deixará de funcionar em celulares antigos em breve; veja qual o novo requisito
Fonte: Tudocelular

Chrome vai conferir se suas senhas estão seguras enquanto você navega

Chrome vai conferir se suas senhas estão seguras enquanto você navega

Google Chrome vai ser mais proativo na proteção dos usuários (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O check-up de senha do Google Chrome vai funcionar em segundo plano na nova versão do navegador. A ferramenta confere se as senhas salvas apareceram em vazamentos, são repetidas ou são fracas.

O recurso já existia, mas era preciso executá-lo de modo proativo, acessando o gerenciador de senhas do Chrome. Agora, ela age no background, periodicamente — afinal de contas, os vazamentos de dados não param. A novidade faz parte da versão 120 do Chrome, que foi lançada há algumas semanas.

O check-up de senha é parte da Verificação de Segurança do Chrome. Ela também protege outras partes do navegador. A ferramenta confere se extensões instaladas não são malwares disfarçados.

O Chrome também vai revogar permissões de sites caso você não os acesse por algum tempo. Isso é parecido com o que o próprio Android faz com apps que ficam esquecidos no aparelho.

Os avisos sobre essas questões envolvendo senhas, extensões e sites ficarão no menu de opções, aquele que aparece quando você clica nos três pontinhos do canto superior direito do navegador.

Aviso de senhas comprometidas aparece na lista de opções (Imagem: Divulgação/Google)

Chrome terá sincronização de grupos de abas

A versão 120 do Google Chrome também traz uma melhoria na sincronização entre dispositivos. Agora, é possível salvar um grupo de abas para que ele possa ser acessado de outros aparelhos conectados à mesma conta do Google. Segundo a empresa, a novidade será liberada aos poucos para os usuários, ao longo das próximas semanas.

O Google também destaca que o Chrome informa quanta memória RAM cada aba está usando. Se o modo de economia de memória estiver ativado, basta colocar o cursor do mouse sobre a aba para conferir a informação.

Chrome mostra quanto de RAM uma aba está usando (Imagem: Divulgação/Google)

Por fim, a empresa soltou uma informação interessante. O Chrome deve ganhar recursos úteis e inteligentes no começo do ano que vem. Eles vão usar o Gemini, novo modelo de inteligência artificial do Google.

Com informações: Google, The Verge, TechCrunch
Chrome vai conferir se suas senhas estão seguras enquanto você navega

Chrome vai conferir se suas senhas estão seguras enquanto você navega
Fonte: Tecnoblog

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Nearby Share, que permite passar arquivos do Android para o Windows, passa a se chamar Quick Share (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Resumo

O Google renomeou o recurso de transferência de arquivos Nearby Share para Quick Share.
Nome é similar ao da ferramenta da Samsung para dispositivos Galaxy.
A mudança sugere uma possível parceria entre Google e Samsung.
O Nearby Share é comparável ao AirDrop da Apple, disponível para Android e, parcialmente, para Windows.

O Google está mudando o nome do Nearby Share, recurso de transferência de arquivos entre Android e Windows, para Quick Share. E sim, você já ouviu esse nome antes: é o mesmo usado pela Samsung na ferramenta com a mesma função — mas nativa dos dispositivos Galaxy. A nova identidade do Nearby Share, digo, Quick Share foi anunciada no beta do aplicativo.

O nome copiado da Samsung levanta uma hipótese de que as duas empresas devem anunciar uma parceria. Essa ideia é reforçada quando lembramos do vazamento do convite do Galaxy Unpacked, que mostra a semelhança do logo do Galaxy AI com o logo do Google Bard. Assim, além de uma colaboração no uso de IA generativa, as duas empresas podem divulgar a união do Nearby Share e Quick Share.

Nearby Share é resposta ao AirDrop

Usuária divulgou que recebeu notificação do Nearby Share comunicando novo nome na versão beta (Imagem: Reprodução/@Za_Raczke no X)

Se você desconhece o Nearby Share, ele é a resposta do Google — e em partes da Microsoft — ao AirDrop da Apple. As duas ferramentas são nativas dos dispositivos mobiles das empresas ao qual pertecem: Android para o Nearby Share, iOS para a empresa da maçã.

Uma diferença é que os Macs também trazem o recurso de fábrica, enquanto PCs e notebooks Windows exigem o download da ferramenta no site do Android — apesar do Google negociar com fabricantes de laptops para que o Nearby Share seja instalado na produção.

Para usar o Nearby Share em seu Windows, você precisa ter a versão 10 ou 11 instalada, além de contar com suporte para conexão Bluetooth. Em caso de um laptop, é muito provável que ele já tenha esse suporte. No entanto, um desktop pode exigir um adaptador, caso o seu PC não tenha uma placa-mãe com Bluetooth integrado.

Uma reclamação que eu fiz em julho não foi resolvida: o Nearby Share ainda não está na Microsoft Store. No entanto, o Quick Share da Samsung sim. Com essa hipótese de união entre os dois recursos, o problema parece estar solucionado.

Com informações: 9to5Google
Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)
Fonte: Tecnoblog

YouTube adiciona recurso para mudar o layout de vídeos na publicação em Shorts

YouTube adiciona recurso para mudar o layout de vídeos na publicação em Shorts

O YouTube anunciou um novo recurso para a publicação dos Shorts, que ajuda usuários a personalizarem o layout da publicação ao transforma um vídeo comum no formato curto e vertical, dando maior controle do resultado da publicação.

Os criadores podem acessar essa funcionalidade, clicando no botão “Remix” em um vídeo desejado e escolhendo “Editar para um Short”. Após cortar o segmento desejado, os usuários podem selecionar entre vários formatos, como único, quadrado e até usar um layout de tela dividida em que é possível reenquadrar e dar zoom em determinadas áreas de interesse do vídeo.Tudo é integrado com a funcionalidade de segurar e arrastar o material, permitindo ajustes adicionais para otimizar a composição dentro do layout escolhido. Uma vez satisfeitos, os criadores podem salvar o layout e carregar o Short. Essa edição de layout é uma maneira eficaz de reutilizar conteúdo de vídeo, economizando tempo e esforço.Clique aqui para ler mais

YouTube adiciona recurso para mudar o layout de vídeos na publicação em Shorts
Fonte: Tudocelular

Gboard ganha suporte para caneta stylus no Android em tablets e celulares Pixel e Samsung

Gboard ganha suporte para caneta stylus no Android em tablets e celulares Pixel e Samsung

O Gboard é um dos teclados mais completos para Android, mas nele ainda faltam alguns recursos como o suporte para escrita à mão com caneta stylus, o que é essencial para celulares e tablets como o novo Pixel Tablet. Felizmente isto está mudando agora com uma atualização lançada pelo Google, que é esperada desde agosto deste ano.Segundo o desenvolvedor e jornalista Mishaal Rahman, a escrita manual com caneta stylus já está disponível para o Gboard em dispositivos selecionados com o Pixel Tablet e alguns smartphones da Samsung. Rahman afirma que a novidade já pode ser testada no seu Galaxy Z Fold 5.

Veja o recurso em ação nas imagens e no vídeo publicados pelo jornalista no X:O Samsung Galaxy Z Fold 5 está disponível na Mercadolivre por R$ 9.749. Para ver as outras 7 ofertas clique aqui. (atualizado em 18 de December de 2023, às 09:22)Clique aqui para ler mais

Gboard ganha suporte para caneta stylus no Android em tablets e celulares Pixel e Samsung
Fonte: Tudocelular

De quem é a culpa quando os resultados do Google não nos ajudam?

De quem é a culpa quando os resultados do Google não nos ajudam?

O Google é o dominante absoluto nas buscas, mas isso não significa que todos estejam satisfeitos com sua performance.

De quem é a culpa quando os resultados do Google não nos ajudam? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Nos últimos anos, uma insatisfação tem sido ventilada em artigos de opinião de veículos importantes. A New Yorker, por exemplo, narra a dificuldade de encontrar experiências legítimas sobre produtos em meio às inúmeras sugestões de compra e anúncios de e-commerces.

Charlie Warzel, colunista do The Atlantic, ecoa o sentimento. Para ele, no Google atual é mais difícil encontrar respostas diretas e confiáveis. Em outras palavras, dá mais trabalho garimpar os resultados úteis.

Uma pesquisa da Semrush com foco nos Estados Unidos traduz em números a frustração de parte dos usuários. Segundo o levantamento, 27,6% das pesquisas precisam de refinamento, sejam mudanças nos termos pesquisados ou acréscimo de outros.

Uma conclusão possível a partir deste dado é que os resultados apresentados não estão cumprindo sua função básica: ajudar o usuário. Portanto, quase 30% dos usuários precisariam tentar de novo.

Talvez seja pouco para bater o martelo de que o Google está pior. Mas também não se trata de um número pequeno. Ainda mais numa época em que o próprio Google admite que parte do público mais jovem prefere fazer buscas em redes de vídeos curtos.

Mas, se os resultados do Google realmente estão menos úteis, de quem é a culpa? Um grupo é frequentemente apontado como o responsável: os profissionais de SEO.

Arruinando a internet

O significado básico de SEO é search engine optimization, ou otimização para motores de busca. Quem trabalha com isso tenta fazer com que sites obtenham um ranqueamento melhor na busca, aparecendo entre os resultados mais relevantes.

O SEO faz parte da estratégia de qualquer canal de conteúdo que queira ser encontrado. Um site existe para ser lido, e quanto mais acima nas buscas ele aparecer, maiores as chances de alcançar esse objetivo.

No Tecnocast 317, conversamos com Pedro Dias, consultor técnico de SEO. Ele elencou as principais modalidades de SEO, que vão desde o conteúdo em si — palavras-chave, títulos instigantes, organização da informação — às otimizações no código dos sites.

Em essência, as técnicas são apenas boas práticas, e, se tudo der certo, o Google irá recompensar quem as executa. Como todos os produtores de conteúdo esperam por isso, a tendência é que grande parte dos sites pratique alguma forma de SEO.

Por essa razão, é possível que muitos sites acabem semelhantes entre si. As mesmas técnicas e conteúdos vão sendo reproduzidas internet afora, criando a impressão de que o SEO gera uma uniformização da web.

É daí que vem a concepção de que o SEO estaria “arruinando a internet”, como esboçado num polêmico artigo do The Verge publicado em novembro. E, consequentemente, o SEO também atrapalharia a vida de quem só quer encontrar alguma coisa simples no Google.

A defesa do SEO

Para Pedro Dias, essa visão é incorreta. Segundo ele, o SEO se torna um alvo fácil basicamente por ser o elemento comum à maioria dos sites.

A existência de técnicas para performar melhor no Google não significa que o SEO determine o conteúdo publicado. Cabe aqui aquela distinção clássica entre ferramenta e usuário. O SEO é a ferramenta; ela não define o que os publishers colocarão no ar.

Dias bate nessa tecla ao falar sobre notícias, por exemplo.

O SEO pode dar alguns direcionamentos de como conseguir emplacar isso (uma notícia), mas, no fundo, é porque o jornalista que fazer aquela matéria pra ganhar cliques e vender publicidade.

O foco dos criadores deveria ser a formulação de conteúdos úteis para o leitor, e o SEO entra em cena para impulsioná-los. O fato de muitos aplicarem a ferramenta a conteúdos de baixa qualidade não é culpa da ferramenta em si.

A fama ruim do SEO também está relacionada a profissionais que se vendem como especialistas, mas, na prática, exploram erros no algoritmo do Google. Essas táticas até podem fazer com que sites tenham um bom desempenho nas buscas, mas não se tratam de boas práticas, apenas pontos cegos que o Google ainda não consertou.

A questão é que o Google está frequentemente fazendo melhorias em seu algoritmo, de modo que as artimanhas nunca dão certo por muito tempo. O que acontece em seguida é que o erro é corrigido, o tráfego do site cai, e os maus profissionais da área vão em busca de uma nova trapaça.

No já citado artigo do The Verge, este tipo de profissional é tomado como a regra. Se por um lado é verdade que tais práticas de fato estragam a internet, é bastante discutível que elas representem de modo justo as pessoas que atuam na área.

O Google está mesmo pior?

Sobre a suposta piora nos resultados do Google, Pedro Dias convida a uma reflexão sobre o que esperamos da ferramenta.

As nossas expectativas do Google são as mesmas ou são maiores? (…) Pra gente, qualidade e o que supera as nossas expectativas é sempre algo novo, algo que a gente nunca viu antes. (…) E a nossa ambição de querer sempre algo melhor leva a gente a querer que os serviços que a gente usa evoluam de acordo com a nossa expectativa. E muitas vezes isso não acontece.

Dias aponta que o Google faz constantes aprimoramentos na busca. Mas em pouco tempo o usuário se acostuma com eles, de modo que as expectativas estão sempre crescendo.

Este pode ser um dos motivos da impressão de piora nos resultados de busca: o Google ainda não fez a próxima modificação que nos deixará satisfeitos (por ora).

Além disso, cabe apontar que as reclamações em relação ao Google são recorrentes. Em resposta a elas, a empresa faz atualizações em seu algoritmo. Uma das mais famosas foi a Panda, ocorrida em 2011, que chegou a impactar quase 12% dos resultados de pesquisa.

A Panda penalizou sites que criavam conteúdo de baixa qualidade em massa, beirando o spam. O objetivo, claro, era fazer com que essas páginas bombassem nas buscas. Enquanto isso, os sites faturavam alto com publicidade.

Na época, diversas publicações batiam nesse problema. A Business Insider sentenciou que “o algoritmo do Google foi arruinado”, enquanto o TechCrunch declarava que “precisamos de um novo Google.” A Panda chegou para endereçar essas queixas.

Outro exemplo bastante conhecido foi a Penguin, de 2012, que atingiu sites que faziam trocas de links para obter melhor ranqueamento; e o Mobile Friendly Update, de 2015, que penalizou páginas não otimizadas para o mobile.

Não se trata de dizer que o Google não tem falhas, apenas que, ao longo de sua história, ele se mostrou atento às queixas de seus usuários. E que, muito provavelmente, o ciclo de insatisfações manterá o seu curso — até a próxima mudança.
De quem é a culpa quando os resultados do Google não nos ajudam?

De quem é a culpa quando os resultados do Google não nos ajudam?
Fonte: Tecnoblog