Category: Google

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Navegadores poderão usar seus próprios motores de renderização, mas só na União Europeia (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Representantes de Google e Mozilla expressaram seu descontentamento com as regras da Apple para navegadores no iPhone. Para cumprir a legislação da União Europeia, a marca da maçã liberou os motores próprios de renderização de cada browser, mas isso só vai valer para os países do bloco.

Damiano DeMonte, porta-voz da Mozilla, comentou o assunto. “Estamos extremamente desapontados com o plano proposto pela Apple, que restringe o recém-anunciado BrowserEngineKit a aplicativos específicos da União Europeia”, declarou ao site The Verge.

Ele avalia que essa restrição força desenvolvedores a manter duas versões de seus navegadores: uma para a União Europeia, com o motor de renderização próprio, e outra para o resto do mundo, com o WebKit da própria Apple. “Este é um fardo que a própria Apple não terá que carregar”, dispara o representante da Mozilla.

Fora da UE, Google Chrome para iPhone é obrigado a usar o mesmo motor do Safari (Imagem: Tati Tata/Flickr)

As declarações de DeMonte receberam apoio de Parisa Tabriz, vice-presidente de engenharia do Google Chrome. “A Apple não está levando a sério a escolha de navegadores ou motores [de renderização] no iOS”, comentou em sua conta no X (antigo Twitter).

Para Tabriz, a estratégia da Apple para seguir as regras da UE é “extremamente restritiva” e não vai dar escolhas reais para os desenvolvedores de browsers. Já faz um ano que o Google trabalha em uma versão do Chrome para iOS com a engine Blink, a mesma usada em outras plataformas.

Apple obrigava a usar WebKit no iPhone

Entre as restrições do iOS, está a do motor de renderização de navegadores: todos precisam usar o WebKit do Safari. Na prática, isso significa que não há grandes diferenças entre os browsers que você encontra na App Store. Eles podem variar em interface e recursos, como sincronização, mas todos vão exibir as páginas exatamente da mesma forma.

A Apple, porém, foi obrigada a mudar isso na União Europeia, como parte das novas leis do bloco, que visam impedir que gigantes da tecnologia favoreçam seus próprios produtos e sufoquem a concorrência.

A empresa também teve que liberar o sideloading, como é conhecida a instalação de aplicativos “por fora” da loja oficial. Assim como nos navegadores, a proposta da empresa da maçã não agradou, principalmente por ela cobrar € 0,50 anualmente por usuário. Mark Zuckerberg, da Meta, e Daniel Ek, do Spotify, criticaram a companhia pelas taxas.

Com informações: The Verge, Ars Technica
Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone

Google e Mozilla criticam Apple por novas regras para navegadores no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Google pode trocar nome do Bard para Gemini

Google pode trocar nome do Bard para Gemini

Gemini é o nome dos modelos de IA do Google e pode ser aproveitado no assistente (Imagem: Divulgação/Google)

O chatbot Bard, do Google, pode ter um novo nome: Gemini. Segundo o registro de mudanças do software, a troca pode acontecer já na próxima quarta-feira (7). Além disso, uma versão paga do serviço parece estar a caminho, a exemplo do que a OpenAI faz com o ChatGPT Plus, bem como um app dedicado para Android.

As mudanças apareceram no changelog, nome dado ao registro e alterações feitas a um app nas atualizações. No documento, consta uma atualização programada para o dia 7 de fevereiro.

O texto diz que o Google vai mudar o nome do Bard para Gemini para refletir o compromisso de permitir que todo mundo possa ter acesso direto à inteligência artificial da empresa. Além disso, haverá um app dedicado para Android e uma versão paga chamada Gemini Advanced estará disponível, usando o modelo Gemini Ultra.

Google added a new changelog for Bard, and — oh boy — it’s a big one!The availability in Canada is awesome! That said I don’t really understand the limitations with the app. That’s disappointing as someone who lives in Europe.Oh by the way… https://t.co/xM2snHVYJ9 is real. pic.twitter.com/QKgKrRjmM4— Dylan Roussel (@evowizz) February 3, 2024

Além do novo nome, Gemini terá app para Android

Sobre o app, a empresa diz que o Gemini terá um aplicativo separado no Android e estará no aplicativo do Google no iOS. Ele vai aceitar texto, voz e imagens como entrada.

É interessante observar que o texto menciona voz entre as formas de entrada. O changelog diz que o aplicativo é um passo na direção de criar o assistente de IA mais útil do mundo. Pode representar também um passo da transição do Google Assistente atual para um novo, com habilidades mais amplas.

Assistente com Bard, anunciado na Google I/O de 2023, pode ter outro nome (Imagem: Reprodução/Google)

O aplicativo será lançado inicialmente apenas nos EUA e em inglês, para dispositivos selecionados. Posteriormente, ele será lançado quase globalmente, com suporte a inglês, coreano e japonês. O “quase” fica por conta de Reino Unido, União Europeia e Espaço Econômico Europeu, que ainda não receberão o app, provavelmente por questões regulatórias.

Versão paga só vai entender inglês

Sobre a assinatura Gemini Advanced, o Google diz que o serviço usará o Gemini Ultra 1.0. Quando apresentou os modelos Gemini, o Ultra foi colocado como o mais avançado dos três. Segundo a empresa, ele terá capacidade para executar tarefas mais complexas, como gerar código, raciocinar, entender instruções mais sutis e colaborar de forma criativa.

O Google também promete que os assinantes terão acesso a recursos novos e exclusivos nos próximos meses, como análises profundas de documentos e dados, geração de código aprimorada, capacidades multi-modais e mais.

O Gemini Advanced será lançado em 150 países e territórios, mas estará disponível e otimizado apenas em inglês.

Google segue passos de Microsoft e OpenAI

A mudança de nome do Bard e a chegada de uma opção paga repetem movimentos feitos por Microsoft e OpenAI. A Microsoft colocou recursos e inteligência artificial em muitos de seus serviços ao longo de 2023, mas só em novembro decidiu unificá-los sob o nome Copilot.

Já a OpenAI oferece o ChatGPT Plus desde fevereiro de 2023, com acesso ao GPT-4 (a versão gratuita usa o GPT-3.5) e acesso prioritário nos momentos de grande demanda. A assinatura mensal é de US$ 20.

Com informações: Android Authority
Google pode trocar nome do Bard para Gemini

Google pode trocar nome do Bard para Gemini
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra utiliza liga de titânio de grau 2, enquanto iPhone 15 Pro Max tem chassi com liga de grau 5 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O canal do Youtube JerryEverything descobriu que o Galaxy S24 Ultra usa uma liga de titânio do mais fraca que a usada no iPhone 15 Pro Max. Zack Nelson, responsável pelo canal, usou um espectrômetro para revelar que a Samsung usa uma liga de grau 2 no chassi do S24 Ultra. Esse grau é inferior ao usado pela Apple no iPhone 15 Pro Max, que conta com titânio de grau 5 no chassi.

Zack Nelson levou o chassi do Galaxy S24 Ultra (após “desmanchar” o smartphone) para ser analisado com o Vanta XRF Analyzer, um espectrômetro que identifica ligas metálicas através de raio-x. Nelson usou o equipamento fornecido pela Moxtek, que fabrica os sensores do espectrômetro.

Liga de titânio do Galaxy S24 Ultra é mais fraca

A liga de grau 2, detectada no chassi do Galaxy S24 Ultra, é mais fraca que a liga de grau 5, usada no iPhone 15 Pro Max. O titânio usado no S24 Ultra é considerado praticamente puro. Já o grau 5 é uma liga com alumínio. Relembrando as aulas de química, as ligas metálicas podem melhorar as características de alguns metais.

Apesar de diferentes na teoria, na prática isso pouco afetará a resistência do Galaxy S24 Ultra. A verdade é que o material do S23 Ultra já era bem forte para o uso no dia a dia — assim como o iPhone 14 Pro Max sem titânio. Exceto se o seu smartphone cair de um avião em altitude de cruzeiro, a liga de grau 2 será mais que o suficiente para deixar seu Galaxy S24 Ultra inteiro por anos.

Agora, o cenário em que essas ligas realmente interferem é no preço. O grau 5 usado pela Apple é mais caro, já que há uma baita complexidade em formar uma liga com alumínio para smartphones. Já a liga de grau 2 do Galaxy S24 Ultra é mais barata. Porém, isso não se reflete no preço de lançamento, já que o flagship da Samsung chegou US$ 100 mais caro que o seu rival.

No fim do vídeo, Zack Nelson ainda mede a espessura dos pedaços de titânio. Tanto os pedaços do iPhone 15 Pro Max (ele fez a mesma coisa com o smartphone da Apple) quanto os do Galaxy S24 Ultra tem a mesma grossura.

Samsung copiou a Apple?

E sobre a conversa de Samsung copiando o titânio da Apple, vale lembrar da entrevista do Tecnoblog com Gustavo Assunção, vice-presidente da Samsung no Brasil. Assunção revela que a Samsung costuma planejar a pesquisa e desenvolvimento de um recurso pelo menos dois anos antes do lançamento oficial. Nessa indústria tão competitiva, seria loucura a sul-coreana mudar o material do chassi meses antes da chegada do Galaxy S24 Ultra.

Relembre o lançamento da linha Galaxy S24

Com informações: AndroidAuthority
Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber

Galaxy S24 Ultra tem titânio pior do que iPhone 15 Pro Max, diz youtuber
Fonte: Tecnoblog

YouTube testa feeds com bases nos filtros de cores vermelho, verde e azul

YouTube testa feeds com bases nos filtros de cores vermelho, verde e azul

O YouTube disponibilizou para alguns usuários do sistema Android um teste inusitado para personalizar o feed do aplicativo. Se o usuário acionar o card “Deseja algo de novo”, se deparará com “Criar um feed de vídeos com base em cores e aproveitar a exploração”.

As opções são vermelho, verde e azul e a especulação é que seja para corresponder ao RGB. Assim, os vídeos exibidos serão filtrados de acordo com a cor predominante da foto de destaque. Em vez de branco, a cor real é usada para realçar.Essa medida mostra que o YouTube percebe a importância da miniatura para determinar o matiz predominante. Muitos usuários podem gostar da mudança, já que há, inclusive, preferências de alguns para organizar telas iniciais pela cor dos ícones dos aplicativos.Clique aqui para ler mais

YouTube testa feeds com bases nos filtros de cores vermelho, verde e azul
Fonte: Tudocelular

Google decide aposentar cache de páginas na busca

Google decide aposentar cache de páginas na busca

Cache do Google foi criado para acessar páginas que estavam fora do ar (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google não vai mais disponibilizar links para o cache das páginas nos resultados de busca. O recurso foi sendo abandonado ao longo dos anos e já tinha desaparecido para alguns usuários nos últimos meses. Agora, o fim foi confirmado por Danny Sullivan, relações públicas da pesquisa do Google.

Sullivan explicou a decisão em sua conta no X (antigo Twitter). “[O cache] era destinado a ajudar as pessoas a acessar páginas lá no passado, quando você não podia depender do carregamento de um site. Hoje em dia, as coisas melhoraram muito”, comentou. “Então, nós decidimos aposentá-lo.”

Hey, catching up. Yes, it’s been removed. I know, it’s sad. I’m sad too. It’s one of our oldest features. But it was meant for helping people access pages when way back, you often couldn’t depend on a page loading. These days, things have greatly improved. So, it was decided to…— Google SearchLiaison (@searchliaison) February 1, 2024

A ferramenta cache salvava sites da web em servidores do próprio Google. Assim, se o servidor estivesse com problemas, por exemplo, era possível acessar aquela versão. Nem sempre ela estava atualizada ou funcionava corretamente, mas em muitos casos, ajudava a conseguir a informação desejada.

Antigamente, os resultados de busca do Google tinham um link dizendo “Em cache” logo ao lado da URL. Com o tempo, ele foi movido para a seção “Sobre Este Resultado”. Nos últimos meses, alguns usuários perceberam que o botão desapareceu.

Versão em cache da página inicial do tecnoblog em 2 de março de 2018 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Ainda é possível acessar o cache de uma página com um truque. No Google, basta fazer uma busca por “cache:” e o endereço do site desejado. Porém, este operador de pesquisa também vai deixar de funcionar em breve, segundo Sullivan.

O fim nem chega a ser uma surpresa. Em 2021, Martin Splitt, que também trabalha na equipe de relações públicas da pesquisa do Google, disse que o cache era um “recurso legado sem manutenção”.

Cache contornava bloqueio e mostrava histórico

O cache também tinha outras utilidades, como comenta o Verge. Profissionais de SEO (otimização para motores de busca) usavam o recurso para saber como o Google estava “enxergando” suas páginas e as de concorrentes.

A ferramenta também ajudava a consultar versões antigas de páginas alteradas ou removidas. Além disso, ela ainda servia para acessar sites que estavam bloqueados em algumas regiões do mundo, sem precisar de VPN.

Wayback Machine também salva sites

Com o fim do cache, uma alternativa para acessar versões salvas de sites é o Wayback Machine, mantido pelo Internet Archive. O serviço mostra um histórico de versões salvas de um site ao longo do tempo.

Wayback Machine tem até visualização de calendário para acessar histórico de uma página web (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Sullivan, inclusive, diz torcer para que o Google passe a colaborar com o projeto, já que ele seria um bom substituto do cache. “Eu acho que seria bastante adequado para os objetivos de alfabetização informacional [da seção] Sobre Este Resultado”, comentou ele no X. Mesmo assim, ele não promete nada.

Com informações: The Verge, Search Engine Land
Google decide aposentar cache de páginas na busca

Google decide aposentar cache de páginas na busca
Fonte: Tecnoblog

TVs da Samsung perdem suporte ao Google Assistente

TVs da Samsung perdem suporte ao Google Assistente

TV Samsung Neo QLED QN90B, lançada em 2022, tinha Google Assistente (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

As TVs da Samsung não vão mais contar com o Google Assistente a partir de 1º de março. Segundo a fabricante, a remoção é resultado de uma mudança nas políticas no Google. Sem o recurso, os consumidores ainda poderão contar com o Bixby, da própria marca sul-coreana, e a Alexa, da Amazon.

O Tecnoblog entrou em contato com a Samsung Brasil, que confirmou a retirada. Esta é a resposta oficial:

A partir de 1º de março de 2024, o serviço Google Assistant não estará mais disponível nos modelos de TV Samsung 2023 ou anteriores. Os modelos de TV 2023 continuarão a suportar o assistente proprietário da marca, o Samsung Bixby, e também a Amazon Alexa, garantindo acesso a serviços de voz efetivos e consistentes para todos os usuários.

O site Android Police relata que donos de TVs da Samsung lançadas em 2023 reclamaram da falta do Google Assistente. O recurso esteve presente em modelos lançados entre 2020 e 2022.

Google Assistente estava nas TVs da Samsung desde 2020 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Mesmo quem tinha acesso à tecnologia não estava satisfeito: consumidores contam que o processo de configuração do Assistente não funcionava corretamente. Para conseguir concluir, era preciso acessar a conta do Google pelo navegador da TV.

Planos do Google para Assistente não estão claros

Não se sabe qual é exatamente a mudança das políticas do Google que levou à retirada do Assistente das TVs da Samsung. O Android Police especula que isso pode ter relação com as iniciativas de inteligência artificial da empresa.

Segundo rumores, o Assistente usado hoje pode ser substituído por um novo, chamado Gemini e equipado com IA generativa. Além disso, a empresa cancelou 17 funções do Assistente, por considerar que elas eram pouco utilizadas pelos consumidores.

Por outro lado, o 9to5Google lembra que as TVs da LG oferecem o Google Assistente desde 2018 e não há sinais de que ele será removido dos aparelhos. Na CES 2024, as duas empresas anunciaram que o webOS, sistema operacional das TVs da LG, terá compatibilidade com o Chromecast.

Com informações: Android Police, 9to5Google
TVs da Samsung perdem suporte ao Google Assistente

TVs da Samsung perdem suporte ao Google Assistente
Fonte: Tecnoblog

Samsung renova contrato com a Qualcomm para usar Socs Snapdragon

Samsung renova contrato com a Qualcomm para usar Socs Snapdragon

Samsung e Qualcomm renovam contrato e Galaxy S devem seguir usando chips diferentes (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Qualcomm seguirá fornecendo processadores Snapdragon para os celulares da Samsung. A empresa americana, em sua apresentação dos resultados trimestrais do fim de 2023, revelou que o contrato plurianual entre as duas companhias foi renovado. Assim, os smartphones Galaxy S, Galaxy Z Fold e Z Flip continuarão usando os chips.

Em 2022, a Qualcomm e a Samsung firmaram a primeira parceria desse tipo. Na época, como revelou a própria empresa americana, o acordo levou o Snapdragon para todos os Galaxy S23 do mundo. Agora, seguindo a estratégia do Galaxy S24, os processadores da Qualcomm devem equipar algumas versões Ultra dos futuros Galaxy S.

Mais Snapdragon e mais Exynos nos Galaxy S

Galaxy S23 FE utiliza Exynos 2200 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Com a renovação do contrato, temos a certeza de que não será dessa vez que a Samsung encerrará o uso de Snapdragon nos seus smartphones. A fabricante sul-coreana está investindo pesado na linha Exynos.

O chip da Samsung retornou ao mercado com o Galaxy S23 FE (Exynos 2200) e está presente no Galaxy S24 e S24 Plus (Exynos 2400). Os reviews indicam que os SoCs estão com um bom desempenho e sem os superaquecimentos que fizeram sua má fama.

Os processadores da Qualcomm são usados nos dobráveis da Samsung desde o primeiro Galaxy Z Fold, lançado em 2019. Já que o acordo seguirá por mais uns anos, o cenário da linha Galaxy Z não será alterado: veremos Folds e Flips usando Snapdragon — a dúvida é até quando.

Com o grande investimento em seus próprios chips, o caminho natural da Samsung é usar os Exynos em todos os seus dispositivos. Logo, em alguns anos, é provável que o SoC da empresa equipe todos os dobráveis da marca. Mas até isso acontecer, a Samsung precisa lançar um Exynos com desempenho do nível do Snapdragon.

Com informações: SamMobile
Samsung renova contrato com a Qualcomm para usar Socs Snapdragon

Samsung renova contrato com a Qualcomm para usar Socs Snapdragon
Fonte: Tecnoblog

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook terá mais motivos para sorrir quando a IA generativa chegar no iPhone e outros dispositivos (Imagem: Divulgação / Apple)

Tim Cook, CEO da Apple, revelou que a big tech terá IA generativa em seus produtos ainda neste ano. O chefão da empresa fez essa declaração nessa quinta-feira (1), durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa (que foram positivos). A expectativa é que essa tecnologia estreie no iOS 18, que deve ser lançado em setembro, junto do iPhone 16.

Recentemente, a Apple publicou um artigo no qual explica o desenvolvimento de um novo método para rodar modelos de linguagens grandes (LLMs) no smartphone, sem depender de processamento pela nuvem. A técnica da big tech permite que parte da memória flash complemente a memória RAM, entregando mais desempenho para o celular. Essa tecnologia deve chegar no próximo iPhone ou no iOS 18.

Chegada ao Steve Jobs Theater, na sede da Apple em Cupertino (Foto: Thássius Veloso/Arquivo Pessoal)

IA generativa nos dispositivos da Apple

Tim Cook confirmou durante a apresentação de resultados que a Apple está investindo em IA. Nas palavras do CEO da empresa, a tecnologia é uma das que dará forma ao futuro. “Nos continuamos investindo um vasta quantidade de tempo e esforço”, disse Cook sobre o desenvolvimento de IAs na Apple.

Em sua fala, o CEO da Apple confirmou que mais detalhes sobre o trabalho da empresa nesse segmento será apresentado “mais tarde neste ano”. A declaração de Cook vai ao encontro de rumores apresentados por Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e uma das principais fontes sobre a Apple.

Gurman afirma que o iOS 18 terá a maior mudança no sistema operacional da empresa em anos. Essa futura versão do iOS, que deve ser apresentada em junho no WWDC 2024 e lançada em setembro, terá diversos recursos baseados em IA generativa. Com a chegada do Galaxy AI na linha Galaxy S24, a Apple precisa apresentar algo para competir com a Samsung.

Resultados financeiros da Apple foram positivos

Agora falando das finanças da Apple, o lucro cresceu 13% no último trimestre (US$ 33,9 bilhões, ou R$ 161,6 bilhões) de 2023 —comparado ao mesmo período em 2022. O resultado mostra que a Apple teve um bom número de vendas, ainda que o mercado de smartphones não esteja no seu melhor período. As vendas só não foram melhores por causa da queda no mercado chinês.

Com informações: The Verge e The Guardian
Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Ferramenta de IA do Google Maps chegará primeiro para comunidade Local Guides (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou que o Google Maps também contará com recursos de inteligência artificial, com modelos de linguagem em larga escala (LLM, na sigla em inglês). O recurso permitirá que a plataforma analise os estabelecimentos cadastrados e “converse” com os usuários para achar o que eles procuram — mesmo que eles não saibam muito bem aonde querem ir.

A nova ferramenta será liberada nesta semana, mas apenas nos EUA e para participantes selecionados do programa Local Guides, a comunidade de membros que contribui com informações, resenhas e fotos para o Google Maps. O feedback destes usuários avançados será usado para aperfeiçoar a IA, antes de lançá-la para mais usuários.

Segundo o Google, os mais de 250 milhões de locais cadastrados e as contribuições dos mais de 300 milhões de Local Guides serão analisados por LLMs. A ideia é entender melhor o que cada estabelecimento é e mostrá-lo nos resultados de busca, mesmo que os termos digitados pelos usuários não sejam exatamente iguais aos da descrição cadastrada.

IA ajuda a responder perguntas menos específicas

No blog post de anúncio, o Google dá um exemplo: ao buscar lugares com uma “vibe vintage” em San Francisco (EUA), o Maps poderá mostrar brechós e lojas de discos de vinil na cidade, com fotos selecionadas e resumos de avaliações gerados pela IA.

Com IA, você não vai precisar procurar um tipo específico de estabelecimento (Imagem: Divulgação / Google Maps)

Em seguida, o usuário poderia perguntar “E para almoçar?”; o app entenderia como uma continuação do pedido anterior e mostraria lugares com uma cara antiga. A empresa também menciona “atividades para um dia chuvoso” e “opções para crianças” como outra sequência possível de buscas.

Google Maps já tem um pouquinho de IA

Em outubro, o Google Maps recebeu uma atualização que já contava com inteligência artificial. A plataforma passou a entender buscas usando termos mais vagos, como “coisas para fazer”. No exemplo dado pela empresa, ao procurar por isso em Tóquio, o aplicativo daria resultados temáticos, como anime, exposições de arte e flores de cerejeira.

Nesta quinta-feira (1º), o Google anunciou várias novidades envolvendo IA. Além das novas ferramentas no Maps, a empresa liberou o modelo Gemini Pro para o Bard em mais de quarenta idiomas, incluindo o português. O assistente também poderá criar imagens, mas este recurso está restrito à versão em inglês, por enquanto.

Com informações: Google, TechCrunch, The Verge
Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares

Google Maps vai usar IA para entender pedidos e encontrar lugares
Fonte: Tecnoblog

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Alto custo e baixo retorno das IAs levaram ações da Microsoft e Google a fecharem em leve queda (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As ações da Microsoft e do Google fecharam em leve baixa na última quarta-feira, após a divulgação do resultado financeiro do último trimestre de 2023. Segundo analistas do mercado, o motivo para isso é o baixo retorno do investimento de IA — Microsoft e Google são big techs que mais gastam com a tecnologia. Apesar altos custos para rodar as IAs e da decepção do mercado, as duas empresas aumentaram o lucro no quarto trimestre (Q4).

Os gastos com inteligência artificial envolvem não apenas desenvolvimento e manter o sistema ligado 24h por dia. Cada prompt consome um número considerável de energia — que deixa a tecnologia mais cara que o trabalho humano. No caso de geração de imagens por IA, o gasto energético é suficiente para carregar 950 smartphones. No lançamento do GPT-4 Turbo, a OpenAI destacou que o novo modelo tinha um custo 3x mais barato em prompts de texto.

Ações caíram, mas Google e Microsoft lucraram

Google teve (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Mesmo que suas ações tenham fechado em queda (7,5% no caso do Google, 2,7% Microsoft), as empresas tiveram um Q4 lucrativa. Seguindo na ordem alfabética, o Google fechou o último trimestre do ano com US$ 20,6 bilhões (R$ 102,6 bilhões) de lucro e receita de US$ 86,3 bilhões (aproximadamente R$ 426,5 bilhões). O lucro no mesmo período de 2022 foi US$ 13,6 bilhões (R$ 67,5 bilhões).

No caso da Microsoft, o lucro no último trimestre de 2023 foi de US$ 21 bilhões (R$ 104 bilhões), com receita de US$ 62 bilhões (R$ 307,5 bilhões). O resultado representa um crescimento de 33% no lucro e 18% na receita. Porém, os investidores não gostaram de ouvir do Google e da Microsoft os altos custos com IA. O assunto do momento ainda não é um segmento lucrativo — sorte dessas big techs que elas contam com outras áreas.

Os resultados das duas companhias estão próximo das previsões dos analistas. Tanto as receitas da Microsoft quanto as do Google ficaram US$ 1 bilhão abaixo das expectativas do mercado. No caso da Microsoft, a própria big tech avisou que haveria uma queda na receita de dispositivos. Em partes, isso segue o efeito da pandemia: muita gente comprou dispositivo para o home office em 2020, mas essas pessoas não devem fazer um upgrade tão cedo.

Com informações: Reuters, The Verge, CNBC (1 e 2)
Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA

Ações de Microsoft e Google caem após custos de IA
Fonte: Tecnoblog