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As gigantes lutam pelo futuro da IA, e a Nvidia torce pela briga

As gigantes lutam pelo futuro da IA, e a Nvidia torce pela briga

Alphabet, Amazon, Apple e Microsoft são algumas das empresas cujo valor está estimado a partir de US$ 1 trilhão. Em junho, uma nova companhia entrou nesse grupo: a Nvidia. É a primeira vez que uma empresa do ramo de chips alcança este patamar.

Todo mundo quer comprar da Nvidia (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Para quem não está tão inteirado das movimentações da empresa, a informação pode gerar surpresa. Afinal, a Nvidia não é aquela que faz as placas de vídeo para o público gamer?

E a resposta é sim: no setor de chips gráficos dedicados, a Nvidia é dominante. Mas foi-se o tempo que esta era o único negócio da companhia presidida por Jensen Huang. A utilidade das GPUs em diversas áreas impulsionou a Nvidia para novas e lucrativas direções.

Games, cripto e IA

A Nvidia surgiu em 1993. O primeiro chip, NV1, chegou ao mercado dois anos depois, mas o sucesso mesmo veio em 1997, com o lançamento do RIVA 128. Mas talvez seu produto mais conhecido seja a linha GeForce, a primeira das GPUs modernas, introduzida em 1999. No mesmo ano, a empresa fez sua primeira oferta pública de ações.

O foco da Nvidia, nesses primeiros anos, estava nos games. Parcerias com Sega e Microsoft marcaram a trajetória da empresa — embora para a Sega as coisas não tenham saído como o esperado… ouça o Tecnocast 296 para entender essa história.

Mas a capacidade das GPUs vai muito além da renderização de gráficos, o que abriu uma nova gama de oportunidades. Aqui, vale uma explicação técnica.

Diferente da CPU, que processa tarefas de forma sequencial, a GPU tem como característica o processamento paralelo. Na prática, isso significa que ela consegue realizar várias instruções ao mesmo tempo. Isso é possível graças ao grande número de núcleos presente nas GPUs modernas. Quanto mais núcleos, melhor o desempenho.

Placa de vídeo Asus com GPU Nvidia GeForce RTX 4070 Ti (imagem: divulgação/Asus)

GPUs com muitos núcleos, portanto, são excelentes para aplicações que necessitam de alto volume de processamento. Um exemplo é a mineração de criptomoedas. Nos períodos de maior atividade dos mineradores, era até difícil encontrar chips no mercado, o que gerou disparos no preço.

Outro contexto muito importante do uso das GPUs é no machine learning, dentro do processo de treinamento de inteligências artificiais.

Vale destacar: a Nvidia não desenvolveu suas GPUs com estas aplicações em mente; elas foram descobertas ao longo do caminho. Chips poderosos eram necessários, e a Nvidia detinha a melhor tecnologia da área. Foi como somar dois e dois.

A empresa soube aproveitar esses novos desdobramentos. Hoje, colhe os frutos.

A Nvidia vende para quem quiser comprar

Segundo Jensen Huang, estamos atravessando o “momento iPhone da IA”. O ChatGPT teria provocado o mesmo agito no mercado que o smartphone da Apple provocou quando apareceu, em 2007. Para milhões de pessoas, foi o primeiro contato com uma inteligência artificial capaz de coisas extraordinárias.

Poucas empresas estão em melhor posição para aproveitar este momento do que a Nvidia. Suas GPUs são usadas para treinamento de inteligências artificiais há anos. Na parceria entre Microsoft e OpenAI para criação de produtos de IA, há “milhares” de GPUs já otimizadas para este fim.

Assim como no auge da mineração de criptomoedas, conseguir chips gráficos de alta performance no momento pode ser tarefa difícil. Elon Musk, por exemplo, comentou está mais fácil encontrar drogas do que GPUs atualmente. Há alguns meses, descobriu-se que o dono do Twitter também investia em IA. Como? Bem, ele comprou milhares de chips da Nvidia.

Intel e AMD não estão paradas, é claro, e tentam emplacar seus chips voltados para inteligência artificial. Porém, a dianteira da Nvidia é muito consolidada. Trata-se de um domínio construído ao longo de anos, e é improvável que as competidoras consigam atacá-lo num futuro próximo.

Jensen Huang, CEO da Nvidia

Assim, não é uma surpresa que o mercado esteja tão animado com a Nvidia. As ações da empresa subiram 181% no acumulado do ano; só no atual trimestre fiscal, a expectativa é de US$ 11 bilhões em vendas, um recorde para a empresa.

Além disso, há o posicionamento peculiar da companhia. Google e Microsoft, por exemplo, são concorrentes em áreas como busca e IA generativa. O objetivo de ambas é criar produtos melhores, obter vantagens competitivas e conquistar mais usuários. O escopo da Nvidia é outro: ela é quem fornece o poder computacional para quem estiver interessado. Seja o Google, a Microsoft, Elon Musk ou quem quer que seja.

Portanto, é seguro dizer que a Nvidia não tem favoritos na batalha da inteligência artificial. Ela torce mesmo é pela briga.
As gigantes lutam pelo futuro da IA, e a Nvidia torce pela briga

As gigantes lutam pelo futuro da IA, e a Nvidia torce pela briga
Fonte: Tecnoblog

Gigantes da inteligência artificial se comprometem com regras do governo dos EUA

Gigantes da inteligência artificial se comprometem com regras do governo dos EUA

As grandes empresas de inteligência artificial anunciaram o comprometimento de seguir as diretrizes do governo americano sobre o desenvolvimento seguro de IAs. Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI aprovaram as medidas da Casa Branca nesta sexta-feira (21). Com esse acordo, as companhias seguirão diretrizes de segurança para evitar riscos na evolução das IAs.

Principais empresas de IA na atualidade aprovaram diretrizes sugeridas pelo governo americano (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O anúncio do acordo entre as partes (governo e empresas) foi publicado no site oficial da Casa Branca. Segundo o texto, o comprometimento das empresas foi voluntário. O governo americano informa ainda que está em contato com outras nações, incluindo o Brasil, para ampliar o número de empresas e governos que apoiam as diretrizes de segurança para o desenvolvimento de IAs.

Medidas para o desenvolvimento seguro de IAs

No total, foram apresentadas oito diretrizes (ou medidas) para o desenvolvimento seguro de inteligências artificiais. Essas medidas são apenas o primeiro passo da Casa Branca antes de criar uma proposta de regulamentação. Iremos resumi-las de acordo com as suas similaridades.

Garantir uma IA segura antes do lançamento: Neste ponto, as empresas se comprometem a permitir que terceiros realizem testes com suas inteligências artificiais. Esses testes verificarão os riscos da IA expor dados sobre biossegurança e cibersegurança.As empresas também compartilharão informações com governos, indústria, sociedade e academia, além de promover práticas positivas sobre segurança, compartilhar técnicas e tentativas de “driblar” as medidas de segurança das IAs — como aquelas que impedem om ChatGPT de escrever vírus.

OpenAI, criadora do ChatGPT, é uma das empresas que aceitou as diretrizes da Casa Branca (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

“Segurança em primeiro lugar”: Basicamente um complemento do ponto anterior, essa diretriz exige que as empresas só lance seus modelos após a garantia de que a IA é segura. As companhias também facilitarão que terceiros descubram e reportem vulnerabilidades. A IA necessitará ainda de um “mecanismo robusto” de comunicação de falha.

“Conquistar a confiança do público”: Aqui, a proposta do governo americano é que as empresas criem ferramentas que permitam identificar se um conteúdo é gerado por IA; divulguem as capacidades das suas IAs (que pode evitar os casos de acusações falsas de plágio pelo ChatGPT); priorizem pesquisas no riscos da tecnologia sobre a sociedade; evitem conteúdos prejudiciais e discriminatórios e protejam a privacidade.Há também uma exigência para que as empresas desenvolvam sistemas avançados de IA para resolver os principais desafios da sociedade, como cura de cânceres e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Com informações: New York Times e Google
Gigantes da inteligência artificial se comprometem com regras do governo dos EUA

Gigantes da inteligência artificial se comprometem com regras do governo dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Desenrola Brasil: golpistas usam nome do programa de renegociação e miram vítimas no Google e Facebook

Desenrola Brasil: golpistas usam nome do programa de renegociação e miram vítimas no Google e Facebook

Criminosos estão aproveitando o nome do Desenrola Brasil, novo programa de renegociação de dívidas do Governo Federal, para enganar vítimas nas plataformas do Google e Meta. De acordo com uma reportagem divulgada pelo g1 na quinta-feira (20), os golpistas utilizam as plataformas de anúncios das empresas para aumentar o alcance de seus links.

Vários materiais na Biblioteca de Anúncios da Meta possuem publicações relacionadas ao Desenrola Brasil. Alguns dos conteúdos se passam por entidades que prometem ajudar as vítimas a aderirem ao programa de renegociação, contudo, ao acessar os links patrocinados, os usuários são persuadidos a pagarem pelo falso serviço.As páginas de golpistas fingem consultar a disponibilidade da renegociação ou redirecionam as vítimas para um falso atendimento no WhatsApp. Em um dos links investigados, os criminosos solicitam o pagamento da quantia de R$ 149, via Pix, para ajudar a pessoa a resolver seus débitos — em muitos casos, a dívida pode não existir.Clique aqui para ler mais

Desenrola Brasil: golpistas usam nome do programa de renegociação e miram vítimas no Google e Facebook
Fonte: Tudocelular

Versão definitiva do Google Nearby Share chega para o Windows

Versão definitiva do Google Nearby Share chega para o Windows

O Google anunciou o lançamento oficial do recurso Nearby Share para computadores com sistema operacional Windows. O Nearby Share é equivalente ao AirDrop da Apple, mas permite que celulares Androids e PCs Windows (na versão 10 e 11 de 64 bit) compartilhem arquivos entre si. A ferramenta estava disponível na versão beta desde março.

Google lança versão oficial do Nearby Share para Windows 10 e 11 (Imagem: Divulgação/Google)

Para utilizar o Nearby Share, é obrigatório que o computador possua suporte para conexão Bluetooth. O recurso já estava disponível nos outros dispositivos Android, como tablets e Chromebooks. Além da versão estável, encerrando o beta, o Nearby Share para Windows traz melhorias de desempenho e de usabilidade.

Novidades do Google Nearby Share para Windows

Com o lançamento oficial do Nearby Share, o Google lança as seguintes novidades e melhorias para o recurso:

Redução de falhas no Nearby Share que causavam fechamentos do programa;

Aumento da taxa de sucesso da transferência dos arquivos;

Para melhorar a usabilidade, o Nearby Share agora mostra o tempo estimado para completar a transferência de arquivos;

Nearby Share mostrará tempo estimado para transferência de arquivo (Imagem: Divulgação/Google)

Imagem de prévia em uma notificação do dispositivo para auxiliar na identificação do arquivo a ser transferido, que permite visualizar se o arquivo correto é transferido;

Para ajudar na ampliação e acesso do Nearby Share, o Google anunciou que negocia com fabricantes de computadores Windows para que o programa chegue pré-instalado em alguns dispositivos. Em seu site oficial, o Google usou de exemplo que está em contato com a HP para que o Nearby Share saia de fábrica nos PCs da marca.

Nada de Nearby Share na Microsoft Store

Ironicamente (já explico), o Nearby Share ainda não está disponível na Microsoft Store. Isso causa um estranhamento porque a Microsoft quer popularizar a sua loja de aplicativos como fonte de programas para os usuários.

Para baixar o Nearby Share, você precisa acessar o site do Android, sistema operacional do Google para dispositivos mobile.

Se o seu desktop não possui Bluetooth, você terá que comprar um adaptador para usar o Nearby Share. Por outro lado, Bluetooth é praticamente um recurso obrigatório em notebooks.

Com informações: Google, XDA Developers e 9to5Google
Versão definitiva do Google Nearby Share chega para o Windows

Versão definitiva do Google Nearby Share chega para o Windows
Fonte: Tecnoblog

YouTube sobe preços de planos Premium e Music nos Estados Unidos

YouTube sobe preços de planos Premium e Music nos Estados Unidos

O YouTube anunciou que os planos Premium e Music receberão um aumento no preço dentro do território dos Estados Unidos.

Ou seja, uma assinatura individual do YouTube Premium para novos usuários agora custa US$ 13,99 por mês (em comparação com US$ 11,99). Sem alterações, os novos membros recebem uma avaliação gratuita de três meses para desfrutar de visualização sem anúncios, reprodução de vídeo em segundo plano e acesso aos conteúdos originais do YouTube, como programas e filmes exclusivos.

Enquanto isso, o plano anual subiu de US$ 119,99 para US$ 139,99 por ano, o que representa um aumento de US$ 20. Assim, a partir de agora, o plano anual faz o usuário economizar cerca de US$ 27 em oposição ao plano mensal.Clique aqui para ler mais

YouTube sobe preços de planos Premium e Music nos Estados Unidos
Fonte: Tudocelular

Extensões do Bard adicionarão serviços do Google e de terceiros

Extensões do Bard adicionarão serviços do Google e de terceiros

O Google pretende fazer uma integração direta entre sua inteligência artificial Bard e outros serviços da empresa (e de terceiros) por meio de extensões. Atualmente, o chatbot extrai informações de sites que são armazenadas em cachê pelo Google Search, mas há limitações já que muitas informações precisam ser atualizadas constantemente, como é o caso de melhores preços de voos.

Assim, a ferramenta deve conseguir mais informações por meio das extensões com o Google Maps, Google Flights e Hotels e YouTube, além de acesso a recursos de parceiros como a Adobe, Instacart, Kayak, OpenTable, Redfin e Zillow. Entre os planos da empresa também estão a sincronização com os Documentos, Drive, Gmail e outros.Para ativá-los será preciso acessar um novo menu de Extensões —que estará disponível em um ícone de peça de quebra-cabeça— e escolher quais o usuário deseja sincronizar com o Bard. O Google também fará sugestões de combinações e quais prompts utilizar. Clique aqui para ler mais

Extensões do Bard adicionarão serviços do Google e de terceiros
Fonte: Tudocelular

YouTube testa gesto que funciona como atalho para acelerar vídeos

YouTube testa gesto que funciona como atalho para acelerar vídeos

O Google começou a testar um gesto que facilita a ativação da velocidade 2x em vídeos do YouTube. Atualmente, o recurso só é ativado quando o usuário toca no vídeo para ativar a barra de ferramentas e controles e pressiona a engrenagem de configurações no canto superior direito e clica em Velocidade de Reprodução para ver as opções.

Para facilitar esse processo de quatro toques, o YouTube agora está testando o recurso “Pressão longa para assistir em 2x”. Portanto, basta pressionar e segurar em qualquer lugar do player enquanto assiste a um vídeo para aumentar automaticamente a velocidade de reprodução para 2x.Para confirmar que o atalho deu certo, o usuário receberá uma mensagem “Reproduzindo em velocidade 2x” na parte superior da janela. Na web, soltar o mouse/trackpad pausará o vídeo. Clique aqui para ler mais

YouTube testa gesto que funciona como atalho para acelerar vídeos
Fonte: Tudocelular

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

A Meta pode lançar a versão comercial da sua inteligência artificial, a LLaMA, em breve. A informação foi publicada pelo jornal Financial Times nesta quinta-feira (13). A LLaMA é um modelo de linguagem de IA generativa da própria Meta, liberado no início do ano para acadêmicos e pesquisadores.

Meta está perto de lançar sua tecnologia de inteligência artificial para empresas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Agora, a empresa de Mark Zuckerberg lançará uma versão comercial da IA. Com essa possível estreia, a Meta visa competir contra o ChatGPT, Bard e “Twitter”. Ontem (12) foi a vez de Elon Musk confirmar a existência da X.AI, a sua empresa do ramo de inteligência artificial.

Lançamento comercial da LLaMA é “iminente”, diz fonte

Uma fonte disse para o Financial Times que o lançamento da versão comercial da LLaMA é iminente. Essa versão será disponibilizada para empresas que desejam adaptar o modelo de linguagem (LLM), algo que a OpenAI já permite com o ChatGPT através de sua API — e que ajuda a pagar as contas.

E ao contrário do GPT-4, LLM da OpenAI, a LLaMA será um modelo de linguagem de código-aberto — pelo menos é o que afirma a Meta. Para Nick Clegg, diretor de assuntos globais da Meta, “abertura é o melhor antídoto contra os medos que permeiam inteligências artificiais”.

Modelo de linguagem grande da Meta para inteligência artificial será liberado em breve para empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma outra fonte, na condição de anonimato, disse para o Financial Times que o objetivo abrir o código da LLaMA é diminuir o domínio da OpenAI — no segmento de inteligência artificial. E vamos lá falar o óbvio: essa não é uma tarefa nada fácil.

Com empresa de IA do Elon Musk e IA do Mark Zuckerberg prestes a chegar para o público, só vem a minha mente aquela frase da Vanessa da Mata ao ver as empresas entrando na corrida de inteligência artificial: “AI, AI, AI, AI, AI, AI, AI”.

Com informações:  Financial Times
Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa

Meta estaria próxima de lançar versão comercial da LLaMA, sua IA generativa
Fonte: Tecnoblog

Google lança rival do ChatGPT, o Bard, no Brasil; teste agora mesmo

Google lança rival do ChatGPT, o Bard, no Brasil; teste agora mesmo

O Google oficializa a chegada do Google Bard ao Brasil nesta quinta-feira (13) depois de muita expectativa. A ferramenta de inteligência artificial rivaliza com o ChatGPT e fala bom português. Executivos da empresa explicaram que os últimos três meses foram dedicados a treinamento e correções para que a plataforma fosse liberada por aqui. Além do Brasil, os 27 países da União Europeia passarão a contar com o Bard.

Google anunciou chegada do Bard ao Brasil em 13.07.2023 (Imagem: Divulgação/Google e Vitor Pádua/Tecnoblog)

A novidade tenta tirar proveito do alto interesse do público pela inteligência artificial generativa. O Bard se baseia num grande modelo de linguagem (LLM na sigla em inglês) para compreender o que é solicitado. Na sequência, propõe respostas.

Numa mesa redonda com jornalistas do país, os porta-vozes do Google reiteradamente disseram que o Bard é um experimento. Isto fica sinalizado na interface, de acordo com as imagens de divulgação. “Nós estamos muito otimistas sobre como a IA generativa pode ajudar as pessoas no dia a dia”, comemorou o gerente de marketing Leo Longo.

De acordo com ele, organizações parceiras deram apoio ao Google no processo de “localizar” o Bard. Foi necessário ensiná-lo a compreender nuances e temas sensíveis em cada novo local onde está disponível.

Bard responde perguntas de usuário, porém sem citar fontes de informação (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O conglomerado de internet faz sugestões sobre os usos mais interessantes do Bard:

Criação de textos, como pedidos de desculpas ou convites

Pedir dicas de lugares

Encontrar orientações para dúvidas do dia a dia, como recomendações para ler mais

Buscar passo a passo para explicar um tema a outras pessoas

Novidades da nova versão do Bard

O anúncio da chegada do Bard ao mercado brasileiro está inserido num contexto mais amplo, desta vez global. A ferramenta de IA também conta, a partir de hoje, com novas funcionalidades.

Função do Bard permite usar até cinco estilos de resposta (Imagem: Google/Divulgação)

Função de fixar conversas na interface do Bard (Imagem: Divulgação/Google)

Confira o resumo abaixo:

Fixar e nomear conversas.

Ouvir as respostas em voz alta.

Mais opções de estilo. Agora são cinco: simples, longo, curto, profissional ou casual.

Exportar código Python para o Replit, além do Google Colab.

Envio de imagens. Por meio da tecnologia de Google Lens, as pessoas poderão fazer perguntas ou dar comandos a partir de uma figura enviada ao Bard. Por ora, o recurso está previsto somente em inglês.

Falta de transparência sobre a fonte dos dados

Uma pergunta recorrente de membros da imprensa aos executivos do Google diz respeito à base de dados. Por exemplo, o Bard leva em consideração o conteúdo produzido por veículos jornalísticos ou publicado sob proteção de direitos autorais – caso de livros inteiros? A gerente de comunicação Claudia Tozetto afirmou que a ferramenta se baseia em “informação pública disponível na web”, sem entrar em detalhes.

“Estamos atentos a este tema porque o Google tem a filosofia de que não pode ter sucesso se o ecossistema inteiro da internet não tiver sucesso junto com a gente”, disse a executiva. Ela ressaltou que o Bard é uma novidade ainda em estágio de testes.

Já Bruno Possas, vice-presidente global de engenharia para busca, disse que o usuário pode perguntar ao Bard de onde vêm as informações. “O sistema consegue responder para alguns casos factuais, mas para outros não”, observou o executivo.

No nosso teste, Bard deu resposta genérica quando perguntado sobre fontes das informações apresentadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como acessar o Bard?

Basta entrar no endereço bard.google.com tanto pelo celular quanto pelo computador. A interface em português será oferecida por padrão, mas os usuários poderão falar com o Bard em outros idiomas. É necessário utilizar uma conta Google para fazer o login.

Logo de cara, a ferramenta avisa: “Oi, eu sou o Bard. Posso colaborar com você usando minha criatividade e disposição para ajudar. Eu tenho algumas limitações e confesso que nem sempre acerto tudo, mas com seu feedback eu vou melhorar.”

Janela informa que Bard é “experimental” (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Google explica ao Tecnoblog que “neste período experimental, nós não temos um limite para o número de conversas diárias, mas nosso objetivo principal é garantir que a experiência seja útil para todas as pessoas para depois evoluir”.

Não custa lembrar que o Bard não substitui a ferramenta de busca do Google. Por ora, são produtos tratados de maneira independente.
Google lança rival do ChatGPT, o Bard, no Brasil; teste agora mesmo

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Fonte: Tecnoblog

YouTube lança controles de reprodução e qualidade 1080p Premium para Windows

YouTube lança controles de reprodução e qualidade 1080p Premium para Windows

Usuários do Windows podem se animar porque o YouTube vai lançar uma atualização dedicada a esse público. Agora será possível avançar para frente ou retornar 10 segundos em vídeos a partir de dois botões adicionados na barra de reprodução. Também será possível conferir sugestões de pesquisa em modo escuro e habilitar uma taxa de bits mais alta (1080p Premium).

A empresa está lançando as atualizações para o YouTube.com e o aplicativo da Web do YouTube nos navegadores Microsoft Edge e Chrome para Windows 10 e 11.

Clique aqui para ler mais

YouTube lança controles de reprodução e qualidade 1080p Premium para Windows
Fonte: Tudocelular