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A Bixby não morreu, diz executivo da Samsung

A Bixby não morreu, diz executivo da Samsung

Bixby pode usar o mesmo modelo de linguagem grande que equipa a Galaxy AI (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Bixby, assistente virtual da Samsung, ainda não morreu. Segundo Won-joon Choi, vice-presidente da divisão mobile da marca, a assistente segue nos planos da empresa. A ideia, de acordo com Choi, é que a Bixby passe a utilizar os modelos de IA generativa — o que também deve acontecer com a Siri, sua concorrente.

A dúvida sobre o futuro da Bixby começou com o anúncio do Galaxy AI. O recurso de inteligência artificial generativa estreou no Galaxy S24, smartphone topo de linha lançado em janeiro deste ano. Ele não tem funções como a da Bixby, mas a tendência é que IAs generativas tomem o lugar das assistentes virtuais — ou que seus modelos de linguagens passem a equipar essas assistentes.

Bixby pode usar tecnologia do Google

Em entrevista para a CNBC, Choi revelou que a Samsung estuda equipar a Bixby com a mesma tecnologia do Galaxy AI. Apesar de não falar isso aos quatro ventos, a IA generativa da Samsung utiliza o modelo de linguagem grande (LLM) Gemini Nano, criado pelo Google. Assim, se cumprir o planejado, a Samsung pode levar uma tecnologia do Google para mais um de seus serviços.

O Gemini Nano é um LLM que exige menos capacidade de processamento, o que permite que suas tarefas sejam executadas direto no smartphone. Na entrevista, o executivo da Samsung não apontou uma data de quando a Bixby deve receber essa melhoria.

Quem também pode usar IA generativa em sua assistente virtual mobile é a Apple. Tim Cook, CEO da empresa, afirmou que a ideia é levar essa tecnologia de inteligência artificial para o iPhone ainda neste ano. Os rumores sugerem que a Siri passará a usar algum modelo de IA. Mais informações sobre isso serão reveladas no WWDC 24.

A Amazon é outra empresa que deve usar modelos de IA generativa para deixar a Alexa, sua assistente virtual, mais inteligente.

Relembre o lançamento do Galaxy S24 e Galaxy AI

Com informações: The Verge
A Bixby não morreu, diz executivo da Samsung

A Bixby não morreu, diz executivo da Samsung
Fonte: Tecnoblog

Como pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos

Como pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos

Google Fotos agrupa imagens por rosto e facilita busca por imagens (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A função de pesquisa por rosto no Google Fotos é um recurso que permite encontrar rapidamente imagens que contenham rostos de pessoas específicas.

A ferramenta utiliza algoritmos de reconhecimento facial para analisar as fotografias presentes na galeria do smartphone, facilitando a organização das fotos baseadas em quem aparece.

Você pode procurar por retratos apenas digitando o nome da pessoa na barra de busca ou filtrando o rolo da câmera a partir do rosto de cada indivíduo.

A seguir, saiba como usar o recurso do Google Fotos no celular ou PC.

ÍndiceComo procurar uma foto por rosto no Google Fotos pelo celular1. Entre na pesquisa do Google Fotos2. Encontre as pessoas identificadas pelo Google FotosComo pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos pelo PC1. Entre no Google Fotos pelo navegador2. Entre na seção Explorar3. Verifique os rostos reconhecidos pelo Google FotosPor que aparecem fotos de outras pessoas no meu Google Fotos?Por que a pesquisa por rosto sumiu do meu Google Fotos?É possível desativar o reconhecimento facial do Google Fotos?

Como procurar uma foto por rosto no Google Fotos pelo celular

1. Entre na pesquisa do Google Fotos

No seu celular, abra o aplicativo do Google Fotos. Em seguida, toque na função Pesquisar, localizada no canto inferior direito.

2. Encontre as pessoas identificadas pelo Google Fotos

Logo no início da tela de pesquisa, a sessão Pessoas e animais de estimação é exibida. Toque em Ver tudo.

A partir desse momento, você poderá fazer pesquisa por rostos no Google Fotos. Também é possível atribuir um nome a determinada pessoa, o que facilita na busca por texto.

Como pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos pelo PC

1. Entre no Google Fotos pelo navegador

No seu navegador preferido (como Google Chrome, Microsoft Edge ou Firefox), entre em photos.google.com. No canto superior direito, clique em Acessar o Google Photos e faça o login com sua conta Google.

2. Entre na seção Explorar

Na barra lateral esquerda, clique em Explorar.

3. Verifique os rostos reconhecidos pelo Google Fotos

Alguns rostos já serão exibidos na seção Pessoas e animais de estimação. Clique em Ver tudo para encontrar todas as pessoas ou pets identificadas.

Nesse momento, você encontrará todos os rostos reconhecidos automaticamente por reconhecimento facial pelo Google Fotos. Para facilitar a organização e busca, você poderá identificar cada rosto com um nome.

Por que aparecem fotos de outras pessoas no meu Google Fotos?

Existem alguns motivos se você está encontrando rostos que não conhece no Google Fotos. Veja abaixo:

Pessoas em segundo plano: ao tirar uma foto, pessoas desconhecidas aparecem na imagem. Dessa forma, o Google Fotos pode fazer o reconhecimento facial e criar álbuns específicos para outras pessoas.

Imagens compartilhadas do Google Fotos: a plataforma permite que usuários enviem álbuns ou fotos individuais pelo endereço de e-mail, e, nesse caso, a imagem aparece diretamente no seu aplicativo.

O Google Fotos também possui a funcionalidade de Compartilhamento com Parceiro. Essa função permite que um usuário compartilhe toda a biblioteca ou fotos de pessoas específicas com outro perfil do Google Fotos. Caso a função esteja ativa na sua conta, você encontrará fotos que não tirou, incluindo pessoas desconhecidas.

Por que a pesquisa por rosto sumiu do meu Google Fotos?

Confira abaixo alguns motivos para a pesquisa por rosto não funcionar no Google Fotos:

Verifique se a função está ativa: clique na sua foto no canto superior direito do aplicativo e entre em Configurações de Google Fotos. Em seguida, vá em Preferências e depois em Agrupar por reconhecimento facial. Se a função estiver desmarcada, ative-a.

Fotos do dispositivo sem backup: o reconhecimento facial do Google Fotos só ocorre nas imagens que estão na nuvem. Verifique se você tem espaço disponível na sua conta Google e certifique-se de que o backup está ativado.

É possível desativar o reconhecimento facial do Google Fotos?

Sim. Para desativar o reconhecimento facial no Google Fotos, basta ir nas configurações do aplicativo, depois em Preferências, seguido de Agrupar por reconhecimento facial.

Em seguida, basta desmarcar a opção Agrupamento por reconhecimento facial. Ao desativar a função, o Google Fotos também irá desativar o reconhecimento de pets.
Como pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos

Como pesquisar uma foto por rosto no Google Fotos
Fonte: Tecnoblog

Google promete apagar os dados coletados na aba anônima do Chrome

Google promete apagar os dados coletados na aba anônima do Chrome

Google Chrome coletou por anos dados de usuários em navegação anônima (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google se comprometeu a apagar ou alterar dados coletados em modo anônimo do navegação Chrome após condenação por monitorar usuários. A medida deve beneficiar quase de 140 milhões de pessoas.
A empresa foi multada em US$ 5 bilhões por violar privacidade na Califórnia, nos Estados Unidos, devido à vigilância na aba anônimo. O processo judicial foi iniciado em 2020.
Inicialmente, o Google informava incorretamente que não salvava dados de navegação anônima, mas usava essas informações para direcionar anúncios pelo Google Ads.
Como parte do acordo de dezembro de 2023, além da multa, a empresa permite que o bloqueio de cookies de terceiros seja ativado por padrão no modo anônimo por cinco anos.
Um porta-voz do Google alegou que os dados coletados no modo anônimo não eram vinculados a contas de usuários.

O Google se propôs a apagar ou descaracterizar dados coletados no modo de navegação anônima do navegador Chrome. A decisão, anunciada nesta segunda-feira (1º), faz parte do processo em que a empresa foi condenada por monitorar a atividade de usuários usando a aba anônima. Caso a proposta do Google seja aprovada pela Justiça da Califórnia, nos Estados Unidos, quase 140 milhões de usuários serão beneficiados pela decisão.

No fim do ano passado, o Google concordou em pagar uma multa de US$ 5 bilhões por ter vigiado os usuários mesmo na aba anônima. Simplificando e resumindo o processo, o caso da big tech se assemelha muito a uma propaganda enganosa. Pouco depois da repercussão do caso, cujo processo foi aberto em 2020, o Google passou a informar no modo anônimo que alguns dados podiam ser coletados.

O Google afirmava na tela inicial da janela anônima que não salvava dados da navegação. No entanto, a big tech rastreava e registrava as atividades dos usuários. Com esses dados, a empresa geria informações para o Google Ads, o que permitia entregar anúncios direcionados para os usuários.

Google omitia informação de que coletava dados do usuário para seus serviços (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Valor oficial da multa é de US$ 5 bilhões

Em dezembro de 2023, o Google aceitou um acordo para encerrar o processo. Com isso, a big tech pagará uma multa de US$ 5 bilhões (R$ 25 bilhões) por violar a legislação da Califórnia sobre privacidade e grampo telemático. Os autores da ação coletiva poderão pedir o pagamento de uma indenização por danos. Até o momento, 50 pessoas já pediram essa indenização.

Segundo um porta-voz do Google, os dados coletados durante a navegação anônima não eram associados a usuários — o que contradiz a informação de que 136 milhões de conta foram afetadas. Outra parte do acordo exige que a big tech permita, pelo período de cinco anos, que o bloqueio de cookies de terceiros seja ativado por padrão no modo de navegação anônima. Isso impede que o Google rastreie as atividades dos usuários do Chrome neste modo.

Com informações: The Verge
Google promete apagar os dados coletados na aba anônima do Chrome

Google promete apagar os dados coletados na aba anônima do Chrome
Fonte: Tecnoblog

Configuração de contraste de cores do Android 15 facilitará leitura em apps

Configuração de contraste de cores do Android 15 facilitará leitura em apps

Muito tem sido falado a respeito do Android 15, especialmente sobre novos recursos de acessibilidade. E uma das novas configurações divulgadas é a de contraste de cores, que facilitará a leitura dentro de aplicativos.

Recentemente, o Google lançou o Android 14 beta, conhecido como Android 14 QPR3 Beta 2.1, que trouxe correções de bugs comuns em lançamentos pontuais, como é de praxe. No entanto, esta atualização surpreendeu ao introduzir alguns novos recursos, como o modo de alta qualidade para a webcam, anteriormente visto apenas no Android 15 Developer Preview 2.

Nos bastidores, também foi descoberta uma página oculta de configurações de “contraste de cores”, que pode ser ativada manualmente. Essa página permite aos usuários ajustar o contraste de texto, botões e ícones para torná-los mais visíveis nos aplicativos.Clique aqui para ler mais

Configuração de contraste de cores do Android 15 facilitará leitura em apps
Fonte: Tudocelular

Fundador da DeepMind diz que onda de IA atraiu vigaristas

Fundador da DeepMind diz que onda de IA atraiu vigaristas

Para Demis Hassabis, hype da inteligência artificial trouxe vigaristas para esta área e prejudica profissionais sérios (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Demis Hassabis, um dos fundadores da empresa de inteligência artificial DeepMind, declarou que a onda de IAs trouxe muitos vigaristas para a área. Hassabis, que é chefe da divisão de IA do Google, comparou o hype das inteligências artificiais com a febre de criptomoedas. O executivo da big tech destaca que alguns desses vigaristas estão recebendo bilhões em investimento.

A comparação com criptomoedas pode deixar alguns admiradores de criptos bravos, mas a fala de Hassabis tem lógica. Nos últimos anos, com a alta valorização de criptomoedas como o Bitcoin e Ethereum, diversos vigaristas passaram a usar o assunto para aplicar golpes, seja com agências de investimento em cripto ou criando suas próprias moedas. Para o cofundador da DeepMind, o hype com IAs trouxe esses mesmos problemas.

Por outro lado, Hassabis comenta um paradoxo: em alguns pontos, IA não é “hypada” o bastante, mas em outros ela é superestimada. “Nós estamos falando de coisas que não são reais”, disse o inglês.

Marketing com termo IA é quase um 1º de abril

A declaração do fundador da DeepMind foi dada no domingo, dia 31. No entanto, ela combina com o dia de hoje, 1º de abril, o dia da mentira. Não que alguma pegadinha envolvendo IA tenha viralizado. Só que desde o boom dessa tecnologia, diversas empresas estão usando o termo “inteligência artificial” para recursos que não são IA.

Demis Hassabis, à esquerda, e sua DeepMind criaram a AlphaGo, IA que venceu Lee Sedol, campeão mundial de go (Imagem: Divulgação/DeepMind)

O problema é que, em alguns casos, essas tecnologias utilizam um algoritmo complexo, capaz de analisar padrões já programados. Sendo mais “purista” na definição, inteligência artificial é um modelo capaz de aprender sozinho e tomar decisões sem ajuda de um humano.

Um exemplo desse uso do termo IA como marketing: provavelmente você já viu um chatbot sendo anunciado como inteligência artificial. Mas que na prática é apenas um algoritmo que vai identificar palavras chaves e te responder — além de te fazer passar raiva, porque geralmente são mal estruturados e incapazes de te ajudar. E não citarei nomes de empresas.

Hype prejudica pesquisas em IA, diz Hassabis

Hassabis destaca que esses problemas com a “febre de IA” acaba jogando uma nuvem sobre a ciência e pesquisa por trás dessa tecnologia. Enquanto algumas pessoas acreditam que IAs são apenas um hype passageiro ou que não serão tudo isso, o executivo defende o oposto.

“Eu acho que nós estamos arranhando apenas a superfície do que eu acredito que será possível na próxima década em diante”, disse Hassabis. O inglês formado em ciências da computação ainda afirma que estamos no início de uma nova era de ouro das descobertas científicas, “um novo Renascimento”, diz o executivo.

Com informações: Financial Times e The Verge
Fundador da DeepMind diz que onda de IA atraiu vigaristas

Fundador da DeepMind diz que onda de IA atraiu vigaristas
Fonte: Tecnoblog

Novo design: Android 15 pode trazer visual renovado para painel de volume com Material You

Novo design: Android 15 pode trazer visual renovado para painel de volume com Material You

O Android 15 será a nova geração do sistema operacional móvel do Google, e embora seu lançamento esteja previsto para o segundo semestre, várias mudanças da atualização já podem ser encontradas na versão de testes para desenvolvedores. Uma das novidades é um painel de volume com design renovado, trazendo mais elementos do Material You.

Embora já suporte o tema de cores dinâmicas, o design atual possui elementos de design que ainda não estão alinhados com a nova identidade visual do Google. Com isso, Mishaal Rahman, especialista em Android, percebeu mudanças no painel de controle de volume ao analisar a versão Developer Preview 2 do Android 15. Confira:Clique aqui para ler mais

Novo design: Android 15 pode trazer visual renovado para painel de volume com Material You
Fonte: Tudocelular

Chrome para Windows ganha suporte nativo a chips Arm

Chrome para Windows ganha suporte nativo a chips Arm

Google Chrome já era compatível com Arm no macOS e no ChromeOS (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google anunciou que o Chrome agora conta com uma versão otimizada para computadores com Windows e chips Arm. Segundo a empresa, a nova versão representa um salto drástico de desempenho em relação às anteriores, que precisavam de emulação para funcionar em chips com esta arquitetura.

A compatibilidade com Arm no Windows é uma notícia importante porque a Qualcomm está prestes a lançar sua nova linha de processadores com a arquitetura Arm, chamada Snapdragon X Elite, que promete desempenho superior aos chips próprios da Apple e deve estar presente na nova geração dos aparelhos Microsoft Surface.

Snapdragon X Elite chega em meados de 2024 (Imagem: Divulgação / Qualcomm)

Não por acaso, a própria Qualcomm participou do desenvolvimento e do anúncio de lançamento da nova versão do navegador do Google, mesmo que ele rode também em chips Arm de outras fabricantes.

“A nova versão do Google Chrome vai ajudar a consolidar o papel do Snapdragon X Elite como principal plataforma para PCs com Windows a partir da metade de 2024”, diz Cristiano Amon, presidente e CEO da Qualcomm, no comunicado publicado pela empresa.

O suporte à arquitetura Arm em si não é uma novidade para o Chrome. Ele tem compatibilidade nativa com este tipo de chip no macOS. Os computadores da Apple com chip próprio (M1, M2, M3 e suas variações) são baseados em Arm. O próprio ChromeOS, sistema derivado do navegador, também tem suporte a este tipo de processador, presente em alguns modelos de Chromebook.

Windows no Arm ainda não emplacou

A Qualcomm tenta, há quase uma década, aumentar sua participação no mercado de computadores com Windows, mas um grande obstáculo está justamente na compatibilidade com softwares feitos para a arquitetura x64, usada nos processadores da Intel e AMD.

Na prática, muita coisa roda como emulação, o que compromete o desempenho. A Microsoft — também interessada no Arm — vem tentando criar ferramentas para superar este desafio, como o Arm64EC, que permite que desenvolvedores portem softwares aos poucos do x64 para o Arm.

Com ele, é possível passar a parte principal de um código para o Arm, mantendo outras partes em x64, que continuam rodando com emulação. Assim, não é necessário ter o trabalho de migrar tudo de uma vez para a nova arquitetura, e a parte com compatibilidade nativa já pode garantir uma melhoria no desempenho.

A Microsoft provavelmente lançará sua nova linha de laptops em maio, em um evento antes da conferência Build, voltada a desenvolvedores. O Surface Laptop 6 e o Surface Pro 10 devem vir equipados com o novo Snapdragon X Elite.

Com informações: The Verge, Ars Technica, Qualcomm, Google
Chrome para Windows ganha suporte nativo a chips Arm

Chrome para Windows ganha suporte nativo a chips Arm
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

Fotos enviadas com qualidade HD chegaram no app em agosto, mas ainda precisam ser ativada na hora de envio (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

O WhatsApp liberou na sua versão beta para Android a opção de enviar fotos e vídeos em alta resolução por padrão. O site WABetaInfo, especializado em rastrear recursos do aplicativo, encontrou esta novidade na última segunda-feira. O recurso está disponível nas configurações do app de mensagens, no menu Armazenamento e Dados.

Essa novidade é uma evolução da opção de enviar imagens em alta resolução (HD) no aplicativo. O WhatsApp liberou essa função em agosto de 2023, entregando uma solução nativa e oficial para o envio de fotos e vídeos em HD. Antes disso, os usuários usavam métodos alternativos para enviar uma imagem de alta resolução.

Enviar imagens em HD por padrão

Como mostra a captura de tela do WABetaInfo, os usuários poderão ativar a opção de enviar imagens em alta resolução por padrão nas configurações do WhatsApp. O recurso está disponível na seção “Armazenamento e Dados”.

Recurso de ativar por padrão envio de mídia em alta qualidade no beta do WhatsApp (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

O print não mostra, mas podemos deduzir pelo nome do recurso “Media upload quality” que haverá um novo submenu para ativar esse padrão. Atualmente, essa seção conta com o submenu “Download automático de mídia”, na qual você pode definir como o WhatsApp funcionará ao baixar mídias recebidas.

Fazendo o paralelo entre o download e upload, é altamente provável que você também possa escolher como o WhatsApp atuará ao enviar uma imagem em HD no Wi-Fi, dados móveis e em roaming — assim como temos no submenu para baixar mídias.

Usando o português bem direto, essa opção de enviar imagens em HD no WhatsApp será uma mão na roda. Salvo quando você está usando a rede móvel ou com uma conexão ruim, é muito provável que você queira enviar e receber fotos na melhor qualidade possível. Não há previsão de quando o recurso será lançado oficialmente.

Com informações: SamMobile e WABetaInfo
WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão
Fonte: Tecnoblog

Google e Facebook estão ficando piores por causa da IA

Google e Facebook estão ficando piores por causa da IA

Google destaca links para sites fraudulentos (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A inteligência artificial do Google tem colocado links para sites de golpes e malware nas referências das respostas geradas. Em testes, a ferramenta direcionou usuários a páginas com extensões suspeitas do Chrome, sorteios falsos de iPhone e outras fraudes. E este não é o único exemplo de um serviço que piorou desde a ascensão da IA: o Facebook está ficando cada vez mais cheio de imagens artificiais, também com a intenção de lesar usuários.

O problema do Google foi notado pela consultora de SEO Lily Ray e confirmado pelo site Bleeping Computer. Ele acontece na Search Generative Experience (SGE), recurso do buscador que usa IA generativa para escrever um texto com informações relacionadas ao que o usuário pesquisou. A SGE lista os textos que usou de referência para escrever aquela resposta. É aqui que mora o problema: o Google tem colocado links para páginas maliciosas ou de spam entre as referências.

OH GOOD. SGE WILL EVEN RECOMMEND THE SPAM SITES AS PART OF THE ANSWER. pic.twitter.com/wqgFFXqbMB— Lily Ray (@lilyraynyc) March 22, 2024

Talvez você até já tenha visto algumas dessas páginas. Ao fazer uma busca, às vezes elas aparecem entre os resultados, como se fossem sites legítimos. Em alguns casos, até se aproveitam de domínios confiáveis, como de prefeituras ou publicações acadêmicas. Ao clicar, porém, o usuário não encontra nada daquele conteúdo. É como se aquele texto só existisse para o robô do buscador.

O Google, até agora, não achou um jeito de resolver este tipo de ataque nos resultados de pesquisa. Com a SGE, a situação ficou pior: agora, os sites nocivos aparecem também como referências de um texto gerado por IA, dando mais destaque e até credibilidade a eles, o que pode levar mais gente a clicar.

Link apontado pelo Google como referência leva para página falsa de antivírus (Imagem: Reprodução / Bleeping Computer)

Nos testes do Bleeping Computer, o buscador mandou um pouco de tudo como referência às informações: sites falsos que pedem permissão para enviar notificações, mas só enviam tentativas de golpes; páginas se passando por antivírus; sorteios falsos de iPhone.

Curiosamente, isso aconteceu comigo há alguns dias. Ao pesquisar se era necessário visto para entrar na Inglaterra, o Google gerou uma resposta automática, e apontou o site da Câmara Municipal de Picos (PI) como fonte da informação. Achei estranho e cliquei: fui parar em uma propaganda do “jogo do tigrinho”.

SGE do Google recomenda página falsa, que usa domínio da Câmara Municipal de Picos (PI) (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Facebook está cheio de imagens falsas geradas por IA

Enquanto a IA do Google se enrola e recomenda sites não confiáveis, o Facebook também está pior por causa da tecnologia. Diferentemente do buscador, porém, aqui quem está usando ferramentas de IA, como Midjourney e Stable Diffusion, são os próprios golpistas.

Um estudo da Universidade de Stanford (Estados Unidos) analisou 120 páginas que publicaram, no mínimo, 50 imagens geradas por IA cada. Os pesquisadores identificaram que algumas delas agem de modo coordenado. Páginas de spam usam táticas de clickbait para levar usuários a sites de qualidade duvidosa, gerar visualizações e ganhar dinheiro de anunciantes. Já as páginas de golpes tentam vender produtos que não existem ou levam os usuários a dar dados pessoais.

briefly looked at my mom’s facebook and it’s all AI, like every single post, and she has no idea, it’s a complete wasteland pic.twitter.com/4XJ0nNHuFV— Chris Alsikkan (@AlsikkanTV) March 19, 2024

Os pesquisadores observaram também que estas imagens geradas por IA são recomendadas pelo algoritmo do feed do Facebook, fazendo com que elas apareçam até para quem não segue as páginas que publicam este tipo de conteúdo. O estudo relata que muitos comentários nestas imagens dão a entender que as pessoas acreditaram que as imagens eram reais.

Já faz alguns anos que o Facebook vem sendo usado por um público com mais idade, já que adolescentes e jovens migraram para outras redes, como o Instagram e o TikTok. Uma reportagem do site The Daily Beast menciona algumas pesquisas que apontam que adultos e idosos têm mais dificuldades para identificar imagens e áudios criados por IA. Isso faz com que eles sejam os alvos preferidos dos golpistas.

Andrea Henderson, professora da Universidade do Mississippi (EUA), diz que é importante conversar com pessoas de idade mais avançada para informar o que é a IA generativa e quais são os sinais de que uma imagem foi feita usando uma dessas ferramentas. “Precisamos ter mais conversas públicas sobre este assunto, incluindo todas as gerações”, avalia.

Com informações: Bleeping Computer, The Daily Beast
Google e Facebook estão ficando piores por causa da IA

Google e Facebook estão ficando piores por causa da IA
Fonte: Tecnoblog

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Comissão da União Europeia investiga possíveis violações à DMA (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A União Europeia está abrindo cinco investigações contra a Amazon, Apple, Google e Meta por possíveis violações à Lei de Mercados Digitais (DMA, sigla em inglês). O órgão regulador da UE anunciou que está apurando se as big techs americanas descumpriram a legislação. A DMA entrou em vigor nos países membros da União Europeia no dia 6 de março.

O anúncio da abertura das investigações foi feito pela UE em seu site oficial e deve encerrar dentro de 12 meses. Entre os pontos que serão apurados pela Comissão Europeia estão as políticas da App Store e Play Store; favorecimento de serviços do Google em sua própria busca; a tela de escolha de navegador e a assinatura sem anúncios da Meta. No caso da Amazon, o bloco apura se a empresa favorece os seus produtos dentro do seu marketplace.

Investigações focam em velhas reclamações

Alguns pontos das investigações não são novidades. Por exemplo, a União Europeia quer entender se o Google e a Apple estão facilitando a divulgação de outros meios de pagamentos em suas lojas de aplicativos.

App Store na União Europeia é versão especial da loja, mas UE quer entender se Apple está seguindo obrigações da DMA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Desde que a DMA entrou em vigor, as duas companhias são obrigadas a permitir que usuários tenham acesso a formas de pagamento que não dependam dos seus sistemas de cobrança. A Apple foi a principal afetada pela mudança, já que proibia qualquer menção a isso nos apps. Para se adequar à legislação, a criadora do iPhone criou uma App Store para países membros da União Europeia.

Recentemente, publicamos no Tecnoblog sobre o aumento das instalações dos navegadores Brave e Opera nos iOS localizados na UE. A medida parece ser efeito da nova tela de escolha de navegador, mas o Bloco ainda tem dúvidas sobre esse recurso.

O repórter Thomas Ricker, do The Verge, que mora nos Países Baixos, publicou algumas capturas de tela do iOS que podem explicar o motivo da investigação deste tema. Após o usuário selecionar o navegador padrão, a tela final de instalação dentro da App Store ainda explica que o usuário pode mudar o programa escolhido — quase como o que o Google e a Microsoft fazem com o Chrome e o Edge.

Os supostos casos de favorecimento do Google e da Amazon são de fácil compreensão. A União Europeia quer entender se as duas empresas estão valorizando os próprios produtos em suas plataformas. Por exemplo, o Google prioriza mostrar nos resultados da busca os seus serviços, como o Workspace e Shop.

Com informações: The Verge
Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia
Fonte: Tecnoblog