Category: Google

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung supera Apple e volta a liderar venda de smartphones (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Samsung superou a Apple no primeiro trimestre de 2024 e retomou o posto de maior vendedora de celulares do mundo. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, empresa de análise de mercado, a fabricante sul-coreana teve 20,8% do mercado de smartphones no início do ano. A Apple, que teve uma queda de 9,6% nas vendas, fechou o 1º trimestre com 17,3%.

Segundo o estudo da IDC, a Samsung entregou 60,1 milhões de celulares. O número de aparelhos vendido representa uma queda de 0,7% quando comparado com o mesmo período de 2023.

A Samsung costuma ter um bom desempenho no início do ano, época em que costuma lançar novos smartphones da linha premium Galaxy S e alguns aparelhos da linha Galaxy A, de celulares de entrada e intermediários. As vendas dos smartphones Galaxy S até ajudam a salvar os resultados financeiros, como foi o caso da linha Galaxy S23 no primeiro trimestre de 2023.

Dado esse histórico, a queda na venda dos iPhones no início do ano não surpreende e nem tira o sono dos executivos da Apple. O principal trimestre para a big tech é o do encerramento do ano. A Apple, geralmente, lança os iPhones em setembro, último mês do T3. No fim do ano, as vendas são alavancadas com Black Friday e Natal.

Lançamento dos iPhone em setembro alavancam vendas da Apple no fim do ano (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Xiaomi sobe em vendas mesmo em desvantagem

A IDC destaca em sua pesquisa o crescimento da Xiaomi. A fabricante chinesa conquistou 14,1% de fatia de mercado no início do ano — aumento de 33,8%. O desempenho da Xiaomi é ainda mais surpreendente ao levarmos em conta que ela não está presente no mercado dos Estados Unidos.

Quem também teve um início de ano forte foi a chinesa Transsion, que atingiu 9,9% de market share — crescimento de 84,9%. A fabricante assumiu a 4ª posição das marcas que mais venderam, jogando a conterrânea Oppo para a quinta posição.

No total, 289 milhões de smartphones foram vendidos no primeiro trimestre do ano, aumento de 7,8% em vendas quando comparado ao mesmo período de 2023.

Relembre o lançamento do Galaxy S24

Com informações: Android Authority e Android Police
Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo
Fonte: Tecnoblog

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google One perderá serviço de VPN, que será encerrado em dezembro deste ano (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

O Google anunciou o encerramento do serviço de VPN integrado ao Google One, previsto para dezembro de 2024, devido à baixa utilização.
Originalmente disponível apenas no plano premium de 2 TB, a VPN foi posteriormente estendida a todos os planos pagos do Google One.
Após o encerramento, somente os usuários de smartphones Google Pixel 7 em diante ainda terão acesso à VPN, o que exclui os usuários no Brasil, onde os dispositivos Pixel não são vendidos oficialmente.
O encerramento da VPN do Google One se soma a uma série de outros serviços descontinuados recentemente pela empresa, como o Google Podcasts, que foi substituído por funcionalidades integradas ao YouTube e YouTube Music.

O Google anunciou que irá descontinuar a VPN do Google One, serviço de armazenamento em nuvem da empresa. Segundo a big tech, o motivo para encerrar a funcionalidade é que as pessoas não a utilizam. O fim oficial da VPN do Google One será em dezembro de 2024. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (11).

O serviço de VPN do Google One foi lançado em outubro de 2020. No início, o produto só era disponibilizado na assinatura do plano premium de 2 TB. Depois, a big tech liberou a VPN para todos os planos pagos.

No email enviado aos usuários do Google One, a big tech informou que clientes com smartphones a partir do Google Pixel 7 continuarão com acesso à ferramenta. Ou seja, o recurso se tornará história no Brasil, já que os smartphones Pixel não são comercializados oficialmente por aqui.

Email do Google explicando para usuários do Google One que VPN será descontinuada (Imagem: Reprodução/Android Authority)

Cemitério do Google dá inveja em Odorico Paraguaçu

O histórico do Google em descontinuar seus serviços já virou um meme entre as pessoas que acompanham o mercado de tecnologia. Existem pelo menos dois sites – KilledByGoogle e Google Cemetery – com cemitérios virtuais para listar todos os produtos encerrados pela big tech.

Seguindo a brincadeira, podemos dizer que o cemitério do Google é tão movimentado que daria inveja no prefeito Odorico Paraguaçu, personagem da novela O Bem-Amado que constrói um cemitério na cidade, mas falta morto para inaugurar o local.

Na semana passada, quem chegou de vez ao cemitério do Google foi o Google Podcasts. Assim como em outros casos, a empresa optou por fortalecer outro serviço similar — não foi um concorrente mais forte que chegou e o destronou.

A big tech apostou no YouTube e no YouTube Music como plataformas mais amigáveis para podcasts, o que deixou o Google Podcast enfraquecido. Assim como a VPN, o Google disse que o serviço tinha poucos adeptos.

Com informações: 9to5Google, Android Authority e MacRumors
Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano

Google decide encerrar serviço de VPN no fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Pequenos navegadores crescem na Europa

Pequenos navegadores crescem na Europa

Vivaldi é um dos navegadores que relata o crescimento de usuários na União Europeia (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Semanas após entrar em vigor, a Lei dos Mercados Digitais (DMA) da União Europeia está mostrando resultado no mercado de navegadores. Browsers menos populares, como o DuckDuckGo, Ecosia, Vivaldi e Aloha relatam que o número de seus usuários está aumentando nos países membros do bloco econômico. E isso aparentar estar ligado com o recurso de escolher o navegador padrão no iPhone e celulares Android.

A DMA institui diretrizes que visam reduzir a força das big techs em forçar seus serviços para os usuários. Uma das soluções apresentadas pela legislação é que as fabricantes de smartphones facilitem a escolha do navegador padrão. No caso do iOS, o usuário recebe uma tela listando, em ordem aleatória, diferentes browsers.

Nova tela do iOS para escolha do navegador padrão. Listagem de browsers é aleatória (Imagem: Reprodução/Brave)

Navegadores poucos conhecidos ganham espaço na UE

Além do Opera e Brave, navegadores que possuem uma certa fama no Brasil, browsers menores, como o DuckDuckGo, Ecosia, Vivaldi e Aloha estão relatando o aumento de instalações em celulares na União Europeia.

Em resposta para a Reuters, o navegador Aloha relatou que o número de usuários cresceu 250% em março. A empresa relata que possui 10 milhões de usuários ativos, mas essa informação não explica se isso era antes ou depois desse salto de crescimento. Assim como o seu rival Vivaldi, o Aloha se vende como um produto focado em privacidade.

O CEO do navegador Aloha, Andrew Frost Moroz, explica que a Europa saltou de quarto para segundo maior mercado da empresa. Bélgica e França lideram o ranking de países com mais novos usuários.

Talvez desconhecido para muitos, o Ecosia, criado na Alemanha, é também um buscador. Sua proposta é usar parte do dinheiro da publicidade para plantar árvores. O navegador alemão, assim como o Vivaldi, DuckDuckGo e Brave, relatam que as instalações estão subindo nas últimas semanas — e talvez isso seja só o começo.

Brave e Opera apresentaram crescimento nas últimas semanas, mas instalações podem seguir crescendo (Imagem: Denny Müller/Unsplash)

Apple e Google segurando atualização?

Segundo a Mozilla, dona do navegador Firefox, apenas 19% dos usuários de iPhone na UE receberam o update que mostra a tela para escolher o navegador padrão. Além disso, a tela só aparece quando se clica no navegador Safari, de propriedade da Apple. O DuckDuckGo também destaca que a aceleração do update pode ampliar o número de instalações.

O Google, assim como a Apple, é acusado pelos navegadores de atrasar o envio da atualização com a função de escolher o navegador padrão. A big tech do buscador mostra essa tela apenas nos Pixels, que têm uma fatia de mercado muito inferior ao iPhone.

Por isso, o crescimento desses navegadores no Android pode ser maior quando as fabricantes que utilizam o sistema operacional do Google, como Samsung e Xiaomi, liberarem a tela de escolha de browser padrão em suas interfaces.

E sim, essas reclamações não passaram batidas pela União Europeia. O bloco já anunciou que está investigando se as big techs estão cumprindo a legislação.  

Com informações: ReadWrite e Reuters
Pequenos navegadores crescem na Europa

Pequenos navegadores crescem na Europa
Fonte: Tecnoblog

OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

Gemini Ultra é a versão mais potente da IA generativa do Google (Imagem: Reprodução/Google)

A Oppo e a OnePlus, fabricantes de celulares de propriedade da chinesa BBK Electronics, anunciaram nesta quarta-feira (10) que querem utilizar o LLM Gemini Ultra em seus smartphones. Este é a versão mais potente dos modelos de linguagem de IA generativa do Google, exigindo mais processamento para executar as tarefas.

A declaração das marcas foi dada durante o Google Cloud Next 2024, evento da big tech voltado para inovações. O evento, realizado online, começou no dia 9 de abril e encerrará nesta quinta-feira (11).

Os smartphones da Oppo e OnePlus equipados com o Gemini Ultra devem chegar no segundo semestre, época em que as fabricantes costumam lançar seus modelos mais potentes — pelo menos para o mercado chinês.

Smartphones topo de linha das marcas, como o OnePlus 12, devem ser compatíveis com o Gemini Ultra (Imagem: Divulgação/OnePlus)

OnePlus e Oppo querem ultrapassar Samsung e Google

O plano da OnePlus e Oppo de usar o Gemini Ultra em seus celulares colocaria a Samsung e o Google para trás. Isso porque a sul-coreana e big tech utilizam os modelos Gemini Pro e Gemini Nano em seus smartphones. O Google lançou sua IA para os celulares Pixels nas últimas semanas, enquanto a Samsung apresentou a Galaxy AI no início do ano junto da linha Galaxy S24.

O uso do Gemini Ultra demanda mais capacidade de processamento, por isso, em celulares, será necessário estar conectado à internet para que ele rode as tarefas desejadas — pelo menos aqueles que forem altamente exigentes. Em comparação, o Gemini Nano consegue executar os comandos apenas com o SoC dos celulares.

Já o Galaxy AI utiliza uma combinação entre o Gemini Nano e o Pro, versão intermediária. Dependendo da complexidade da tarefa, a One UI 6.1 alterna entre esses dois modelos. Os Pixels 8 utilizam apenas a versão Nano do modelo.

Relembre o lançamento da Galaxy AI

Com informações: Gizmochina e Android Police
OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones

OnePlus e Oppo querem usar Gemini Ultra em seus smartphones
Fonte: Tecnoblog

YouTube começa a testar novo design para reprodutor de vídeos na versão web e divide opiniões

YouTube começa a testar novo design para reprodutor de vídeos na versão web e divide opiniões

O YouTube começou a experimentar um novo design para seu reprodutor de vídeos no PC. O visual repaginado, ainda em fase de testes com uma seleção limitada de usuários, traz mudanças drásticas em comparação com o atual layout da plataforma em sua versão para desktop — algo que dividiu opiniões entre o público.

O novo design passa a incluir o título do vídeo, informações do canal e a seção de comentários ao lado direito do reprodutor, trocando de lugar com as sugestões de vídeo. Com isso, vários recursos — incluindo alguns focados em acessibilidade, como as transcrições de vídeo — ficam aglomerados em um espaço reduzido. Veja na captura de tela a seguir:Esse visual é mantido até mesmo quando o usuário habilita o modo teatro, que faz o reprodutor de vídeo ocupar toda a largura da tela. Nesse caso, as informações do vídeo e a seção de comentários simplesmente são “empurradas” para baixo, enquanto os vídeos recomendados continuam à esquerda da página.Clique aqui para ler mais

YouTube começa a testar novo design para reprodutor de vídeos na versão web e divide opiniões
Fonte: Tudocelular

O e-mail que mudou tudo

O e-mail que mudou tudo

Em abril de 2004, o Google anunciou algo que, na época, parecia pegadinha: um e-mail com 1GB de espaço para armazenamento. E de graça. Resolvendo o problema da falta de espaço e da recuperação de informações, o Gmail alcançou a marca de 1,8 bilhão de usuários. Hoje, ele vai muito além da comunicação: tornou-se um arquivo pessoal e o passaporte da internet.

O e-mail que mudou tudo (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre os 20 anos do e-mail que mudou tudo. Como eram as coisas antes do Gmail? E de que forma os recursos trazidos por ele mudaram a nossa relação com o e-mail de modo geral? Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Emerson Alecrim

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

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Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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O e-mail que mudou tudo

O e-mail que mudou tudo
Fonte: Tecnoblog

Jpegli: Google cria tecnologia que reduz perda de qualidade de imagens comprimidas em JPEG

Jpegli: Google cria tecnologia que reduz perda de qualidade de imagens comprimidas em JPEG

O Google anunciou uma tecnologia que promete melhorar a qualidade de imagens comprimidas em formato “JPEG”, que é um dos mais utilizados na web. A gigante das buscas introduziu a Jpegli, uma nova biblioteca de código aberto para codificação de imagens que poderá reduzir o tamanho de arquivos com menor perda de detalhes.

A Jpegli inclui um codificador e decodificador de imagem que promete melhorar a taxa de compressão em até 35%. Com isso, as imagens codificadas por meio da biblioteca podem ser significativamente mais leves sem apresentar grandes perdas de qualidade, o que poderia acelerar o carregamento de páginas da web, por exemplo.À esquerda, ilustração de imagem sem compressão; à direita, imagem comprimida em JPEG (Imagem: JJ Harrison)Clique aqui para ler mais

Jpegli: Google cria tecnologia que reduz perda de qualidade de imagens comprimidas em JPEG
Fonte: Tudocelular

YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

CEO do YouTube destaca que usar vídeos da plataforma para treinar IAs viola termos de uso do site (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Neal Mohan, CEO do YouTube, disse nesta quinta-feira (4) que a OpenAI não pode usar os vídeos do YouTube para treinar a Sora, sua IA generativa de vídeos. Em um evento organizado pela Bloomberg, Mohan destacou que os termos de uso da plataforma proíbem que os conteúdos da plataforma sejam usados para treinar modelos de IA. A declaração do CEO pode parecer protecionismo, mas tem um motivo justo.

Ainda que os interesses de IA do Google sejam um dos motivos de proibir a rival de treinar a Sora, Mohan destaca que os termos de uso servem para proteger o conteúdo publicado pelos usuários. Ou melhor, eles precisam ser seguidos pelos dois lados: YouTube e canais.

Deixando de lado as justiças ou injustiças em monetização, o CEO do YouTube diz que quando um criador sobe um vídeo na plataforma, ele espera que os termos de uso sejam respeitados. Isso inclui proteger o conteúdo de ser baixado ilegalmente ou do seu texto ser transcrito — o que poderia treinar IAs generativas de texto, como ChatGPT ou Claude.

Sam Altman e ninguém revela, mas há acusações de que ChatGPT foi treinado com conteúdo sob direitos autorais (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

OpenAI é acusada de treinar ChatGPT com materiais protegidos

A fala de Mohan não é dita ao acaso. A OpenAI é alvo de processos na qual é acusada de usar material protegido por direitos autorais para treinar o ChatGPT. Entre alguns dos autores de processos deste tipo estão: o jornal The New York Times, a humorista Sarah Silverman, George R.R. Martin (autor de As Crônicas de Gelo e Fogo) e Christopher Golden (autor de Buffy, A Caça Vampiros).

A “matemática” para treinar uma IA generativa eficiente é básica: quanto mais conteúdos ela tiver acesso, mais conhecimento ela terá. As empresas do ramo, e o Google não escapa disso, não são muito abertas sobre as fontes dos treinamentos. Afinal, revelá-las é colocar um alvo para receber um processinho.

Sora cria vídeos em alta qualidade, mas ainda não foi liberada

Sora é capaz de seguir prompts bastante detalhados (Imagem: Reprodução/OpenAI)

A Sora foi anunciada em fevereiro, mas ainda não está disponível para o público. A IA generativa de vídeos está apenas na fase de testes, mas seus primeiros resultados impressionam pelo realismo. E sim, ela mantém alguns erros comuns nas IAs generativas de fotos. A imagem acima foi transformada em GIF para ser exibida no texto, por isso a sua qualidade está reduzida

Com informações: Bloomberg e Android Headlines
YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora

YouTube faz alerta à OpenAI sobre usar seus vídeos para treinar a Sora
Fonte: Tecnoblog

Mais um produto do Google chegou ao fim

Mais um produto do Google chegou ao fim

Google Podcasts é novo integrante do Cemitério do Google (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Chegou ao fim nesta terça-feira (2), o Google Podcasts — ele ainda funciona em alguns países, mas será gradualmente encerrado. A morte do serviço foi anunciada pelo Google no ano passado. Agora, quem utilizava este recurso do Google para gerenciar seus podcasts favoritos terá que usar o YouTube Music.

A descontinuação do Google Podcast segue um roteiro já conhecido da Big Tech: ela anunciou um novo serviço, vende como algo que levará muita praticidade para os usuários e depois, por diferentes motivos, encerra o produto.

Fim do Google Podcast é culpa do YouTube

YouTube ganhou espaço no segmento de podcasts e levou ao fim o seu “irmão” Google Podcasts (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No caso do Google Podcast, a razão para o seu fim não foi o agregador de um concorrente, mas o próprio YouTube. O Google foi deixando o aplicativo de lado para valorizar a transmissão de podcasts na plataforma de vídeos. Afinal, os cortes dos programas gravados conquistam uma grande audiência.

Por mais que podcasts tenham surgidos como programas em áudio, a popularização do vídeo e, principalmente, a melhora das conexões de internet permitiram que os podcasts ganhassem espaço no audiovisual.

Em nota, o Google afirma que a sua decisão segue a resposta do mercado — as pessoas estão consumindo podcast em vídeo, assim como os criadores de conteúdo fornecem seus programas também nesse formato.

Quando anunciou o fim do Google Podcasts, a big tech citou um estudo que mostrava que 23% dos ouvintes usam o YouTube, contra 4% do Google Podcast. O YouTube Music, “sucessor” do Google Podcast, pode ser acessado no desktop pela plataforma de vídeos.

Cemitério do Google ganha mais um membro

O assassinato mais recente de produtos do Google foi do Keen, encerrado em março. Pronuncia-se Quin, mas pode falar “Quem”, assim como na frase “Quem era esse Keen do Google?”. Essa foi a tentativa do Google de rivalizar com o Pinterest. A rede social foi lançada em 2020 e liberada apenas nos Estados Unidos.

Agora, o Google Podcasts se une ao Keen, encerrado no dia 15 de março deste ano, e a outros vários produtos no Cemitério do Google. Estão enterrados neste cemitério virtual: Google +, Arquivo dos Álbuns, Grasshopper, YouTube Stories e vários produtos que você nem lembrava que existiram ou nem mesmo chegaram por aqui.

Com informações: The Verge e 9to5Google
Mais um produto do Google chegou ao fim

Mais um produto do Google chegou ao fim
Fonte: Tecnoblog

YouTube Music tem novo visual para a seção de comentários

YouTube Music tem novo visual para a seção de comentários

O YouTube Music passou por um redesign de sua seção de comentários – uma que parece pequena, mas esconde bastante coisa. A mudança serve tanto para a versão do app para Android como aquela para iOS.

Até agora, quando você abria a área de comentários de uma música, o reprodutor seguia reproduzindo o áudio no fundo, com a aba de testemunhos dos internautas se projetando à frente dela, escondendo informações como arte do disco, controles de reprodução etc.No novo formato, a aba de comentários do YouTube Music “empurra” o reprodutor para cima, exibindo os testemunhos e interações dos usuários como se fosse uma gaveta de aplicativos – não muito diferente de quando você quer acessar todos os apps instalados no Android, por exemplo.Clique aqui para ler mais

YouTube Music tem novo visual para a seção de comentários
Fonte: Tudocelular