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O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

A abertura é o diâmetro do diafragma de uma lente e controla a entrada de luz para o sensor da câmera. Em fotografia digital, seu ajuste modifica a profundidade de campo da imagem.

Ajuste da abertura de lente na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a abertura da lente de uma câmeraQuando usar uma abertura maior ou menorQual abertura deixa a imagem totalmente focada?Qual abertura é mais próxima do olho humano?Lente com abertura maior é mais nítida?Qual a lente com maior abertura do mundo?

A abertura do diafragma é um dos três pilares da fotografia, assim como a velocidade do obturador e a sensibilidade ISO. O ajuste desse triângulo de exposição é fundamental no modo manual de qualquer câmera DSLR, mirrorless ou celular.

Como funciona a abertura da lente de uma câmera

Quanto maior a abertura, mais luz a lente deixa entrar. O funcionamento do diafragma da lente é semelhante ao olho humano, no qual a pupila fica maior e mais dilatada para enxergar melhor em um ambiente mais escuro.

O f/stop ajusta o tamanho da abertura e, portanto, quanta luz pode passar pela lente da câmera. Ele é geralmente escrito com “f” minúsculo, barra e um número, como f/3,5; e também pode ser representado com F maiúsculo (sem barra), como F3,5.

A abertura controla a profundidade de campo, ou seja, a nitidez do plano de fundo em fotos e vídeos. Quanto maior o f/stop, maior a profundidade de campo – assim, uma área maior da imagem estará em foco. Enquanto isso, quanto menor o f/stop, menor a profundidade de campo, e o fundo ficará mais borrado.

Abertura da lente muda o foco do plano de fundo (Imagem: Felipe Ventura e Vitor Pádua / Tecnoblog)

O f/2 é considerado um f/stop baixo; o f/5,6 está na faixa intermediária, enquanto o f/11 é tido como alto. Lentes com f/stop a partir de f/1,4 ou f/1,8 são chamadas de lentes rápidas. Câmeras permitem fixar o f/stop com o modo Aperture Priority (A).

O f/stop é a proporção entre a distância focal da lente e o diâmetro da entrada de luz. Portanto, um f/stop maior significa uma abertura menor, enquanto um f/stop menor corresponde a uma abertura maior. Você pode considerar o número f como uma fração: por exemplo, 1/2 (um dividido por dois) é maior que 1/10 (um dividido por dez), então f/2 corresponde a uma abertura maior que f/10.

Quando usar uma abertura maior ou menor

Uma abertura grande – ou seja, um f/stop baixo – deixa o fundo desfocado, por isso é usada no modo retrato: isso destaca a pessoa na foto e cria um efeito bokeh, borrando quaisquer distrações na parte de trás.

Uma abertura pequena (f/stop alto) é recomendada para fotografar paisagens e edifícios, porque a câmera vai focar simultaneamente nos elementos do primeiro plano e do fundo. A abertura baixa também ajuda a capturar detalhes nítidos em fotografia macro, por aumentar ao máximo a profundidade de campo.

Qual abertura deixa a imagem totalmente focada?

A abertura f/22 deixa a foto com foco em todas as partes, de acordo com a Adobe. Como o f/stop é alto, a profundidade de campo também será.

Qual abertura é mais próxima do olho humano?

A abertura f/3,2 corresponde ao olho humano, considerando um diâmetro de 7 mm para a entrada de luz, de acordo com o especialista em fotografia Roger N. Clark. A abertura pode variar de uma pessoa para outra, e diminui com a idade.

Lente com abertura maior é mais nítida?

Não necessariamente. A nitidez aumenta com o f/stop até certo ponto – entre f/8 e f/11, segundo o fotógrafo profissional Wolf Amri. Com valores acima de f/11, a nitidez da imagem vai diminuir.

Qual a lente com maior abertura do mundo?

A lente Zeiss Planar 0,7/50 mm possui a maior abertura do mundo, de acordo com a própria Zeiss. Com f/0,7, ela foi usada pela NASA para filmar a Lua e pelo diretor Stanley Kubrick para gravar o filme Barry Lyndon à luz de velas.
O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera

O que é abertura de lente? Saiba como ela afeta as fotos da câmera
Fonte: Tecnoblog

Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

Na semana passada, a Huawei avisou que seus fones FreeBuds 5 estavam para chegar no Brasil. Nesta quarta-feira (15), a empresa chinesa confirmou o lançamento do aparelho no país. Com cancelamento de ruído e estojo com bateria para 30 horas, eles custam R$ 999.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Os FreeBuds 5 lembram um pouco os AirPods 3, da Apple, na parte dos alto-falantes, mas as hastes são cheias de curvas, mais futuristas.

A Huawei diz que o design foi concebido após milhares de simulações ergonômicas e que o encaixe é confortável. Já a haste em forma de arco deve garantir comandos mais ágeis e sem esforço, afirma a empresa.

Sobre os comandos, aliás, o aplicativo Huawei AI Life permite personalizar toques e gestos, para ações como pausar a música e aumentar ou diminuir o volume. Os FreeBuds 5 se conectam a até dois aparelhos ao mesmo tempo.

Eles não têm as ponteiras de silicone, as famosas “borrachinhas”, o que não é tão comum entre fones Bluetooth mais caros. Para quem não gosta que nada fique enfiado no canal do ouvido, essa opção deve agradar.

Qualidade de som

Os FreeBuds 5 contam com suporte aos codecs L2HC e LDAC. Com isso, a taxa de transmissão de dados de áudio pode chegar a 990 kbps. Eles têm suporte a áudio de alta qualidade de 24 bits/96 kHz. Os fones contam ainda com certificação HWA e Hi-Res Audio Wireless.

Além disso, eles contam com equalizador adaptativo para otimizar o som entre 100 Hz e 2.000 Hz em tempo real, de acordo com o volume, o status de uso e até o formato do canal auditivo.

Por outro lado, senti falta do áudio espacial, tecnologia da moda no setor de áudio nos últimos anos.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Três microfones para cancelamento de ruído

Apesar de não ter o isolamento do silicone, os FreeBuds 5 prometem proteger o usuário dos barulhos externos. Os fones usam três microfones para identificar o ruído ambiente e produzir a onda contrária para neutralizar os sons.

O cancelamento de ruído também funciona durante as chamadas, e a Huawei promete que o usuário consegue ouvir e ser ouvido mesmo em ambientes movimentados, como transporte público ou um restaurante.

Huawei FreeBuds 5 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Estojo com bateria de 30 horas de duração

A Huawei diz que os FreeBuds 5 oferecem 30 horas de autonomia, considerando também o estojo de carregamento. Sozinhos, eles devem durar cinco horas.

Por falar em carregamento, a empresa afirma que ele é 200% mais rápido que o dos FreeBuds 4. Cinco minutos na tomada são suficientes para duas horas de música.

Preço e disponibilidade

Os FreeBuds 5 devem chegar às lojas brasileiras em 5 de junho de 2023. O preço sugerido é de R$ 999. A distribuição para o varejo nacional ficará por conta da Fujioka.
Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”

Fones FreeBuds 5, da Huawei, chegam ao Brasil com design sem “borrachinha”
Fonte: Tecnoblog

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

A profundidade de campo (DoF) indica a área de nitidez, antes e depois, do ponto em foco na imagem. Esse parâmetro varia conforme a abertura da lente e a distância focal. Pode-se usá-lo para fins criativos, como gerar fotos com fundo desfocado (efeito bokeh).

O que é profundidade de campo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

ÍndiceFatores que alteram a profundidade de campoAbertura de lenteDistância focalDistância do objetoTamanho do sensorExemplos práticosFotografia de paisagem e arquiteturaRetratosFotografia esportiva

Fatores que alteram a profundidade de campo

Quando a lente de uma câmera foca em um assunto (objeto, pessoa, animal ou cena), há um espaço à frente e atrás desse ponto que permanece nítido na imagem. A extensão de toda essa área é reconhecida como profundidade de campo, e ela pode ser:

Profundidade de campo ampla ou profunda: se a extensão é grande a ponto de haver nitidez entre elementos distantes entre si;

Profundidade rasa ou estreita: se a extensão é curta, resultando em maior desfoque no fundo e à frente do assunto.

A seguir, explicamos como a abertura de lente, distância focal, distância do objeto e o tamanho do sensor determinam o nível de extensão da profundidade de campo.

Abertura de lente

A abertura de lente define a quantidade de luz que entra na câmera por meio do diafragma. Quanto maior a abertura de lente, menor é a profundidade de campo da imagem.

Em uma lente com abertura f/1,4, o diâmetro é muito maior que uma abertura f/8,0, por exemplo. Quanto maior é o diâmetro, maior é a quantidade de luz capturada, de modo que somente o que está próximo da câmera será registrado com foco.

Logo, uma lente com abertura f/1,4 tem menor profundidade de campo do que uma com f/8,0.

Níveis de abertura de lente (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Aberturas grandes são ideais para selfies com fundo desfocado (efeito bokeh). Aberturas menores são adequadas para paisagens, quando não há interesse em desfoque do fundo.

Distância focal

A distância focal (comprimento focal) define o tamanho do campo de visão capturado pela lente. Quanto maior a distância focal, menor é a profundidade de campo.

Cada tipo de lente tem um comprimento focal específico. Nas lentes fixas, esse parâmetro não muda. Nas lentes zoom, a distância focal pode ser ajustada dentro de limites mínimos e máximos.

Se tomarmos como exemplo uma lente grande-angular, tipo que permite enquadramento de uma área grande da cena, a distância focal chega a 35 mm, tipicamente. Já uma lente teleobjetiva, para zoom, tem comprimento focal superior a 100 mm.

Variações de distância focal (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre ambos os tipos, a teleobjetiva tem fundo mais desfocado, pois o seu comprimento focal é maior. Basta notar que, em fotos de pássaros tiradas de longe, com zoom aplicado, o fundo da imagem frequentemente não tem foco atrás do animal.

A imagem está desfocada atrás do pássaro (imagem: PxHere)

Distância do objeto

Quanto mais próximo o assunto a ser fotografado estiver da câmera, menor é a profundidade de campo. Isso significa que, se um objeto estiver a 1 metro da lente, a sua área de nitidez vai ser menor do que se a distância fosse de 10 metros.

A diminuição da profundidade de campo é facilmente perceptível em fotografia macro, categoria que expande a visão de assuntos muito pequenos, como insetos e flores. Em imagens do tipo, a área nítida diminui de tamanho à medida que o assunto fica mais próximo da lente.

Em algumas situações, a área nítida é tão reduzida que é fácil perdê-la. Uma solução para esse problema é usar o foco manual da câmera no lugar do foco automático (autofoco).

Foto macro, com profundidade de campo rasa (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O efeito da distância sobre a profundidade de campo tem relação com os círculos de confusão, que indicam o nível de nitidez. Quanto menor o círculo, mais nítida a imagem. Contudo, o círculo de confusão se torna maior à medida que o assunto se afasta do plano de foco.

Tamanho do sensor

As câmeras digitais trazem um sensor que capta a luminosidade da cena para a imagem ser registrada. De forma geral, quanto menor o for o tamanho do sensor de imagem, maior será a profundidade de campo.

Assim, uma câmera com sensor full frame (tamanho completo) tende a ter profundidade mais estreita em relação a um sensor APS-C (menor) com o uso da mesma lente.

Ajustes de distância focal e abertura de lente ajudam a adaptar a profundidade de campo quando há sensores com tamanhos diferentes. O ajuste da distância em relação ao objeto a ser fotografado também é importante, pois permite ao fotógrafo chegar a um círculo de confusão aceitável para cada circunstância.

Câmera DSLR Canon Rebel T6 com sensor APS-C (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Exemplos práticos

A abertura de lente, o comprimento focal e a distância em relação ao assunto são parâmetros que podem ser ajustados de acordo com a intenção da foto. A seguir, algumas recomendações para três circunstâncias comuns.

Fotografia de paisagem e arquitetura

Lentes ultrawide são mais indicadas para fotografar paisagens, bem como ambientes internos para fins de arquitetura ou design de interiores. Por oferecer um ângulo de visão mais aberto, esse tipo de lente permite o enquadramento de áreas grandes da cena.

Também é recomendável fechar o diafragma da câmera até a profundidade de campo atingir a nitidez desejada. Para isso, a dica é usar a distância hiperfocal, técnica que maximiza a profundidade de campo a partir do ponto de foco.

Foto de paisagem, com profundidade de campo ampla (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Retratos

Para retrato de pessoas, animais ou objetos, é recomendável que a lente tenha um número f-stop baixo (maior abertura), de modo a se obter menor profundidade de campo. Com isso, o plano de fundo será desfocado para destacar o assunto.

Esse tipo de ajuste pode ser aplicado facilmente em uma câmera DSLR ou mirrorless. Em smartphones, a dica é usar o modo retrato, que aciona o sensor de profundidade do celular para gerar o desfoque. Nos aparelhos sem esse componente, o ajuste é feito por software.

Retrato, com profundidade de campo rasa (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Fotografia esportiva

A lente teleobjetiva é muito usada para fotos de disputas esportivas ou atletas em ação. Um dos motivos para isso é a grande distância que normalmente existe entre a câmera e o atleta. Outro é o comprimento focal maior desse tipo lente, que permite destacar o atleta ao deixar a maior parte da cena sem foco.

Foto esportiva; note que o fundo está desfocado, deixando o atleta em evidência (imagem: PxHere)

Também é importante que a velocidade do obturador seja rápida para evitar que movimentos rápidos do atleta apareçam na imagem como borrões.
O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?

O que é profundidade de campo e como ajustá-la para fazer fotos criativas?
Fonte: Tecnoblog

O que é sensor CCD? Entenda a tecnologia usada em câmeras e equipamentos profissionais

O que é sensor CCD? Entenda a tecnologia usada em câmeras e equipamentos profissionais

O sensor CCD (dispositivo de carga acoplada) captura fotos ao converter luz em carga elétrica. Este chip de silício usa uma combinação de pixels e capacitores diferente de sensores CMOS, com melhor desempenho sob pouca luz.

Sensor CCD de webcam antiga (Imagem: Andrew Magill / Flickr)

ÍndiceHistórico e aplicaçõesComo funciona um sensor de imagem CCDVantagens e desvantagens do CCD

Histórico e aplicações

O primeiro sensor CCD funcional foi demonstrado em 1970 por Gil Amelio, Michael Francis Tompsett e George Smith. Esta tecnologia foi largamente usada em câmeras nos anos 80, por oferecer maior qualidade de imagem e sensibilidade à luz; mas perdeu espaço para os sensores CMOS a partir da década de 90.

Ainda assim, os sensores CCD são utilizados em microscópios e em áreas profissionais que exigem imagens de alta qualidade, como astronomia e biomedicina.

O mercado global de câmeras CCD valia US$ 1,02 bilhão em 2017, e pode dobrar para US$ 2,06 bilhões até 2030, segundo a consultoria Dataintelo. As principais fabricantes atualmente são Sony, Sharp, Misumi, Panasonic e Framos.

Como funciona um sensor de imagem CCD

O sensor CCD é feito de pixels que coletam a luz, para então convertê-la em uma carga elétrica. Esta carga é transformada em um sinal digital, que é lido para reconstruir a imagem.

Todo sensor CCD possui estes quatro componentes:

pixels (ou fotodiodos) organizados em fileiras, em um formato de matriz;

capacitores ligados aos pixels, e conectados uns aos outros (acoplados);

amplificador de sinal elétrico;

conversor analógico-digital.

Como funciona o sensor CCD (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A imagem é projetada através da lente da câmera na área composta pelos pixels. Quanto mais megapixels, maior a resolução da imagem.

Os pixels ficam conectados a um capacitor; e cada capacitor acumula uma carga elétrica proporcional à intensidade da luz. Esse sinal elétrico é transferido para o capacitor vizinho, sucessivamente, até chegar ao final da fileira; e é convertido em tensão elétrica.

Por sua vez, esta tensão é enviada como um sinal analógico até um amplificador. O sinal amplificado passa por um conversor analógico-digital e vira um sinal digital.

Vantagens e desvantagens do CCD

Os sensores CCD têm como principal vantagem a maior sensibilidade à luz. No entanto, uma desvantagem é o custo mais alto de fabricação.

De modo resumido, temos:

Melhor desempenho em baixa luminosidade: a sensibilidade à luz tende a ser mais alta no CCD sem necessidade de aumentar o ISO, o que resulta em desempenho melhor em astrofotografia;

Maior custo de fabricação: sensores CCD são mais caros e mais complexos de produzir;

Menor eficiência energética: sensores CCD podem consumir até 100 vezes mais energia do que sensores CMOS, o que pode levar a problemas de aquecimento na câmera, afetando negativamente a qualidade da imagem.

O que é sensor CCD? Entenda a tecnologia usada em câmeras e equipamentos profissionais

O que é sensor CCD? Entenda a tecnologia usada em câmeras e equipamentos profissionais
Fonte: Tecnoblog

Samsung fechou acordo para comprar painéis OLED da LG, segundo a Reuters

Samsung fechou acordo para comprar painéis OLED da LG, segundo a Reuters

Um novo relato indica que a Samsung assinou um acordo com a LG para receber painéis OLED de 77 e 83 polegadas. A dona da marca Galaxy compraria 2 milhões de telas em 2024, 3 milhões em 2025 e 5 milhões em 2026. Essa parceria entre as empresas é inédita e pode ajudar a trazer lucro em um ramo disputado com concorrentes chinesas.

TV QD-OLED (Imagem: Divulgação / Samsung)

O acordo foi relatado pela Reuters na terça-feira (16). Para a Samsung, o contrato aponta a intenção de se destacar no mercado de TVs topo de linha com a tecnologia OLED, já que marcas chinesas dominam o lado de porta de entrada, com seus aparelhos de LCD.

Além disso, é possível que essa parceria faça com que a Samsung assuma a segunda posição global como fornecedora de TVs OLED. Vale lembrar que, atualmente, a LG tem 50% do mercado, seguida pela Sony, com 26%. A dona da linha Neo QLED está no terceiro lugar, com apenas 6%, segundo a pesquisa da Omdia.

Para a LG, o negócio é uma excelente oportunidade para elevar ainda mais suas contas. Os relatos indicam que o fornecimento de 2 milhões de painéis OLED deverá valer mais de U$ 1 bilhão, alcançando entre 20% e 30% de sua capacidade total de manufatura.

Há quem diga que o trato é uma forma da Samsung admitir derrota contra a LG no mercado de TVs topo de linha. É importante destacar que em 2015, a criadora da linha de celulares Galaxy havia saído desse ramo, dizendo que era muito custoso e que o público não estava pronto para ele.

Entretanto, a companhia sul-coreana retornou em 2022, colocando nas lojas o aparelho de QD-OLED chamado S95B.

TV OLED (Imagem: Divulgação / LG)

Samsung teve queda de 96% nos lucros

A sul-coreana divulgou no fim de abril os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023. Dessa forma, a companhia apresentou uma queda de 96% nos lucros, mas mesmo assim conseguiu valores acima de R$ 2 bilhões.

Alguns dos fatores foram os preços altos durante a pandemia de Covid-19, na qual fabricantes de peças de computadores, notebooks e smartphones estocaram componentes, como chips DRAM e flash NAND. Com a queda de consumo por parte das pessoas, os preços começaram a cair, já que ainda há muito em estoque.

Outro fator que afetou a Samsung foi a área de TVs, que dominou por 17 anos consecutivos. A empresa viu um crescimento exponencial das concorrentes chinesas, como Hisense e TCL, que afetou suas vendas, em especial no que se refere a aparelhos de porta de entrada com painéis LCD.

Com informações: The Verge.
Samsung fechou acordo para comprar painéis OLED da LG, segundo a Reuters

Samsung fechou acordo para comprar painéis OLED da LG, segundo a Reuters
Fonte: Tecnoblog

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

A distância focal (comprimento focal) é uma medida que define o campo de visão de uma lente fotográfica. Quanto maior a distância, menor é a profundidade da cena e mais extensa é a sua ampliação. Já uma distância focal curta resulta em ângulo de visão maior.

Distância focal em câmera (imagem: Jamie Street/Unsplash)

O comprimento focal é expresso em milímetros (mm) para informar a distância entre o centro óptico da lente (ponto em que os raios de luz da cena se encontram) e o sensor da câmera (ou filme, nas câmeras analógicas). A seguir, entenda como esse parâmetro se comporta em cada tipo de lente.

ÍndiceDistâncias focais fixa e variávelDistância focal em diferentes tipos de lentesLentes especiaisFator de corteDistorção de imagemAberração cromáticaPerguntas frequentes

Distâncias focais fixa e variável

Lentes podem ter comprimento focal fixo ou variável. Uma lente fixa (prime) de 50 mm tem centro óptico a essa distância do sensor da câmera.

Já lentes de zoom, que permitem ajustar a aproximação da câmera em relação ao que vai ser fotografado ou filmado, têm distância focal que varia dentro de um comprimento mínimo e máximo.

É o caso das lentes 18-55 mm, muito comuns no mercado. Esses números indicam que a distância focal da lente pode ser ajustada entre 18 e 55 mm.

Lente 18-55 mm da Canon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Se o comprimento focal é extenso, alcançando medidas como 300 mm, o ângulo de visão da câmera é proporcionalmente menor. Contudo, a aproximação sobre o que deve ser fotografado ou filmado é maior.

Distâncias focais curtas, como 11 mm ou 24 mm, resultam em ângulo de visão mais amplo e, portanto, geram maior profundidade de campo (área focada pela câmera).

Distâncias focais de 18 a 300 mm (imagem: Dave Black/Nikon)

Distância focal em diferentes tipos de lentes

Lentes de câmeras são divididas em categorias com diferentes distâncias focais. Estes são os principais tipos de lentes:

Lente grande-angular (wide): com distância focal de até 35 mm, alcança ângulos entre 80 e 120 graus, tipicamente. É muito usada para registrar paisagem ou trabalhos de arquitetura;

Lente ultrawide: é uma grande-angular, mas com distância focal inferior a 24 mm. São adequadas para cobrir um campo de visão amplo ou quando há pouco espaço para movimentação do fotógrafo;

Lente normal (standard): tem distância focal típica entre 35 e 50 mm. Versátil, pode ser usada para retrato, registros a céu aberto e até ambientes fechados;

Lente telefoto curta (teleobjetiva curta): com distância focal entre 70 e 100 mm, além de ângulo na faixa de 25-30 graus, tem efeito de zoom. É adequada para imagens que requerem efeito de aproximação;

Lente telefoto (teleobjetiva): com distância focal de 100 mm ou mais, tem ângulo de visão próximo a 25 graus. Tem zoom, por isso, é ideal para esportes, natureza e qualquer circunstância que requer aproximação.

Lentes especiais

O mercado de câmeras também conta com lentes cujas características as fazem ser usadas para fins muito específicos. As mais conhecidas são:

Lente olho de peixe (fisheye): é um tipo de ultrawide com distância focal de até 14 mm, embora alguns fabricantes considerem um comprimento de até 24 mm. Com ângulos de até 180 graus, gera um efeito de distorção circular apreciado para fins artísticos;

Lente super telefoto (teleobjetiva longa): tem distância focal acima de 200 mm. É muito usada para esportes, corridas de veículos e vida selvagem;

Lente macro: a distância focal costuma variar entre 35 e 200 mm. Captura detalhes que não são percebidos pelo olho humano. É indicada para imagens de insetos, plantas e componentes eletrônicos.

Relação entre distância focal e campo de visão em lentes de câmeras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Fator de corte

Fator de corte (crop factor) é um parâmetro usado para calcular o tamanho da imagem registrada pelo sensor, o componente que capta a luminosidade da cena para gerar uma foto ou vídeo.

O cálculo é importante porque há vários tipos de sensor de imagem e essas variações alteram o cálculo de distância focal.

Frequentemente, câmeras DSLR e mirrorless avançadas usam sensores full frame, cujas medidas se aproximam de 36 x 24 mm. Isso os tornam equivalentes aos filmes de 35 mm.

Filmes de 35 mm eram populares quando câmeras SLR (analógicas) dominavam o mercado. Como esses filmes tinham um tamanho padrão, os fotógrafos sabiam que uma lente com determinada distância focal teria o mesmo campo de visão em qualquer câmera.

As dimensões parecidas com as dos filmes de 35 mm fazem a indústria usar sensores full frame como referência para calcular a distância focal das lentes. Contudo, há numerosas câmeras digitais baseadas em sensores menores, que registram imagens com bordas cortadas em relação ao padrão full frame.

A variação mais comum é o APS-C, tipo de sensor com tamanhos próximos a 22 x 15 mm. Outra são os sensores micro três quartos (micro four thirds), com dimensões de 17 x 13 mm, aproximadamente.

Em razão disso, o fator de corte é usado para recalcular proporcionalmente esse parâmetro. Assim, uma lente de 50 mm colocada em uma câmera cujo sensor tem fator de corte de 1,5 alcança uma distância focal recalculada de 75 mm.

A conta é feita multiplicando a distância focal original pelo fator de corte do sensor. Esses são os fatores de corte de algumas linhas de câmeras populares:

Fujifilm X: 1,5

Pentax DA: 1,5

Nikon DX: 1,5

Sony E: 1,5

Canon EF-S / EF-M: 1,6

Sigma Foveon: 1,7

Distorção de imagem

Lentes com comprimento focal curto podem causar distorção na imagem. Isso acontece porque, quanto menor a distância focal, maior é a perspectiva sobre os elementos que compõem a cena, o que gera a impressão de que há mais espaço entre eles.

Há dois tipos de distorções:

Distorção barril (barrel): gera um efeito de curvatura para fora, isto é, com o centro da imagem mais amplo do que as bordas. É frequente em lentes grande-angular;

Distorção almofada (pincushion): resulta em um efeito de curvatura para dentro, quando as bordas da imagem ficam mais ampliadas do que o centro. É normalmente encontrada em teleobjetivas.

A distorção barril pode ser notada em lentes grande-angular de celulares. Elas são usadas nesses dispositivos para permitir que uma área maior possa ser enquadrada. A consequência é que as bordas da imagem podem ficar curvadas. Muitos celulares corrigem o problema com ajustes de software.

Distorção barril em foto com distância focal de 11 mm (imagem: PxHere)

Ainda em um smartphone, distorções podem ser notadas nas selfies, quando o rosto da pessoa fica mais arredondado no contorno e expandido no meio. Isso ocorre porque as câmeras frontais desses aparelhos também são baseadas em lente grande-angular.

Nem sempre a distorção é indesejada. Nas lentes olho de peixe, com comprimento focal muito curto e ângulo de visão de até 180 graus, o efeito circular causado pela distorção serve a trabalhos criativos.

Aberração cromática

A aberração cromática é provocada por diferenças na refração de cores. O problema se manifesta quando a lente não é capaz de capturar os comprimentos de onda de cada cor de modo que todas elas fiquem no mesmo plano focal. A consequência é o surgimento de halos coloridos na imagem.

O plano focal é a área no sensor no qual os pontos de luz capturados pela lente devem se concentrar. Porém, a distância focal e outros fatores podem fazer determinados comprimentos de ondas alcançarem pontos à frente ou atrás do plano.

Ajustes de abertura da lente ou de comprimento focal amenizam as aberrações cromáticas. Alguns fabricantes compensam esse efeito construindo lentes com um vidro de baixa dispersão para orientar a luz no plano focal.

Foto com aberração cromática nas bordas das folhas (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Perguntas frequentes

Qual lente tem a distância focal mais versátil? Lentes com distância focal de 18-55 mm são boas opções para quem busca versatilidade. Isso porque elas cobrem a faixa entre 30 e 50 mm, a que mais se aproxima da percepção do olho humano, além de permitirem zoom. Qual a diferença entre lentes fixas e zoom? A diferença entre lente fixa e zoom está no fato de que, na primeira, a distância focal e o ângulo de visão não se alteram. Nas lentes de zoom, esses parâmetros variam dentro de limites mínimos e máximos.
O que é a distância focal de uma lente fotográfica?

O que é a distância focal de uma lente fotográfica?
Fonte: Tecnoblog

O que é ISO na fotografia? Entenda como funciona a sensibilidade do sensor

O que é ISO na fotografia? Entenda como funciona a sensibilidade do sensor

O ISO é um número que descreve a sensibilidade à luz de um sensor de câmera digital ou de um filme fotográfico. Em fotografia digital, ela controla se a imagem ficará mais clara ou mais escura; e afeta o nível de ruído nas fotos.

Ajuste de ISO na câmera (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

ÍndiceComo funciona a sensibilidade ISO de uma câmeraQuando usar um ISO alto ou baixoPerguntas frequentes

A sensibilidade ISO é um dos três pilares da fotografia, assim como a abertura do diafragma e a velocidade do obturador. O ajuste desse triângulo de exposição é fundamental no modo manual de qualquer câmera DSLR, mirrorless ou celular.

Como funciona a sensibilidade ISO de uma câmera

O valor ISO é uma configuração da câmera que ilumina ou escurece uma foto. Quanto mais alto o ISO, mais clara será a imagem; quanto menor o ISO, mais escura ela ficará.

O ISO normalmente segue esta sequência de números: 100, 200, 400, 800, 1.600, 3.200, 6.400, e assim por diante. No geral, valores ISO 200 ou inferiores são considerados baixos; se estiverem em 1.600 ou mais, são altos.

Um ISO mais alto pode gerar mais ruído (granulação) e reduzir a qualidade da imagem. Porém, com um ISO menor, você não poderá capturar muitos detalhes em ambientes escuros.

ISO alto pode gerar ruído em fotos de ambientes iluminados (Imagem: Felipe Ventura e Vitor Pádua / Tecnoblog)

Vale lembrar que, tecnicamente, o sensor de câmeras digitais tem somente um ISO fixo, mas consegue amplificar o sinal digital da imagem para atingir várias sensibilidades ISO diferentes.

ISO é a sigla em inglês para Organização Internacional de Padronização. Os padrões ASA e DIN, antes usados para medir a sensibilidade do filme fotográfico, foram unificados em padrões ISO em 1974. O padrão para câmeras digitais é o ISO 12232, criado em 1998 e atualizado em 2019.

Quando usar um ISO alto ou baixo

Use um ISO abaixo de 400 nestas situações:

Fotos em ambientes com bastante luz têm qualidade superior com ISO baixo, conforme explica a Adobe. Isso vale para fotografar pessoas em local ensolarado, ou um evento com boa iluminação artificial;

Paisagens estáticas em geral se beneficiam de um ISO baixo: isso evita que as fotos fiquem muito expostas ou desbotadas, além de reduzir o ruído;

Algumas cenas noturnas ficam melhores com um ISO menor (aliado a uma velocidade do obturador baixa), segundo a fabricante Ricoh. Isso vale, por exemplo, para registrar os rastros de luz em um show de fogos de artifício. É importante estabilizar a câmera com um tripé, no entanto.

Prefira o ISO 1.600 ou mais alto nestes casos:

Para retratos de pessoas em ambientes pouco iluminados, ou à noite;

Para capturar ambientes fechados, com pouca iluminação artificial;

Para astrofotografia à noite, por exemplo criando o efeito de “congelar” o movimento das estrelas (aliado a um tripé e uma velocidade de obturador rápida);

Para fotografar pessoas ou objetos que estejam se movendo rapidamente.

Como explica a Nikon, cada vez que você dobra o ISO, a câmera precisa de apenas metade da luz para atingir a mesma exposição. Por exemplo, se você ajustar o ISO para 400 e a velocidade do obturador for de 1/250 segundo, você poderia obter a mesma exposição com ISO 800 em 1/500 segundo.

Perguntas frequentes

É melhor usar flash ou aumentar o ISO? É melhor aumentar o ISO sempre que possível para capturar mais detalhes da cena. O flash só ilumina pessoas e objetos próximos à câmera, e pode deixar o plano de fundo muito escuro. Além disso, várias câmeras modernas tiram fotos com ruído insignificante em ISO 3.200 ou 6.400. Por que não posso usar um ISO mais alto sempre? O ISO mais alto deixa o ruído mais visível na imagem, especialmente em áreas mais escuras; e afeta a faixa dinâmica, porque efetivamente reduz o intervalo de brilho em que a câmera pode tirar fotos nítidas. Qual o ISO mais alto que posso usar? As câmeras de celular geralmente têm ISO máximo de 6.400, enquanto modelos mirrorless ou DSLR podem chegar a ISO de 1.640.000, como explica a Nikon. Algumas câmeras para ambientes extremamente escuros vão além: a Canon ML-100 tem ISO máximo de 4.500.000.
O que é ISO na fotografia? Entenda como funciona a sensibilidade do sensor

O que é ISO na fotografia? Entenda como funciona a sensibilidade do sensor
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon

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Os smartwatches são ótimos produtos para quem quer cuidar melhor da saúde ou acompanhar suas atividades físicas. O Galaxy Watch 5 é o modelo mais recente da Samsung, e traz novidades como sensor de temperatura e carregamento rápido. Se você está procurando um aparelho desse tipo, agora é uma boa hora para comprar. O modelo BT de 40 mm sai por R$ 1.079 na Amazon, seu menor preço histórico, e pode ser parcelado em até 10 vezes sem juros.

Galaxy Watch 5 (Imagem: Divulgação/Samsung)

O smartwatch chegou ao Brasil em agosto de 2022, com preço sugerido de R$ 2.199. Atualmente, a Samsung vende o relógio em seu site oficial por R$ 1.649. Porém, dá para conseguir um preço melhor no varejo.

Na Amazon, o Galaxy Watch 5 de 40 mm, na versão BT e cor grafite, custa R$ 1.079. É um desconto de R$ 570 em relação ao site da Samsung, o que representa mais de 34%. Além disso, é o menor preço histórico do smartwatch, segundo o monitoramento do comparador Zoom.

Para facilitar o pagamento, a Amazon aceita parcelamento em até 10 vezes sem juros.

Samsung Galaxy Watch 5 40 mm BT grafite por R$ 1.079 na Amazon em até 10x sem juros

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Galaxy Watch 5 tem Wear OS, carregamento rápido e sensor de temperatura

O Galaxy Watch 5 tem o design clássico que consagrou o relógio inteligente da Samsung, com tela circular, que pode ficar ligada o tempo todo.

O aparelho roda o sistema Wear OS, desenvolvido em parceria com o Google, o que garante boa compatibilidade com apps. O WhatsApp, por exemplo, já pode ser testado em versão beta no smartwatch.

Uma boa novidade é a bateria maior, capaz de manter o dispositivo funcionando por 40 horas longe da tomada.

O modelo também ganhou um carregador de 10 W, que leva cerca de 30 minutos para ir de 0% a 45% de carga. Ou seja, mesmo que você fique sem bateria, em pouco tempo, o relógio está pronto para uso novamente.

Em termos de monitoramento de saúde, o Galaxy Watch 5 vem com o BioActive Sensor, que é capaz de fazer análises de composição corporal por bioimpedância.

Outro destaque é o sensor de temperatura: além de substituir um termômetro, ele consegue acompanhar o ciclo menstrual.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon

Galaxy Watch 5 de 40 mm tem o menor preço histórico e mais de R$ 500 de desconto em oferta na Amazon
Fonte: Tecnoblog

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

A lente (objetiva) de uma câmera serve para focar os raios de luz de uma cena e projetá-los no sensor de imagem. Esse componente óptico é formado por um conjunto de lentes internas que utilizam o fenômeno de refração para a condução da luz.

Lentes da Canon compatíveis com câmeras DSLR (Imagem: ShareGrid/Unsplash)

ÍndiceA estrutura básica de uma lente fotográficaInterior da lenteExterior da lenteDistância focal e campo de visãoLentes fixas vs ZoomTipos de lente e aplicaçõesLente e resolução de imagemAberrações e distorções de lentePerguntas frequentes

A estrutura básica de uma lente fotográfica

A estrutura de uma lente objetiva pode ser dividida entre componentes internos e externos. Entenda a função de cada um a seguir:

Interior da lente

Elemento frontal: coleta a luz do objeto e a direciona para o interior da lente. Costuma ser fabricado em material resistente para proteger a objetiva de arranhões;

Diafragma: controla a abertura da lente, determinando a quantidade de luz que entra na lente;

Motor de foco: ajusta a posição dos elementos internos para focar a imagem. Lentes podem ter foco manual ou foco automático;

Elementos internos: manipulam a trajetória da luz para direcioná-la para o elemento traseiro. Também são responsáveis por ajustar a nitidez e o contraste da imagem;

Elemento traseiro: é responsável por focar a luz na superfície do sensor de imagem.

Esquema do interior de uma lente, com elementos frontal, internos e traseiro, além de diafragma e motor de foco (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Exterior da lente

Anel de filtro: permite encaixar filtros externos à lente, que podem modificar as cores, saturação ou reduzir reflexos indesejados;

Anel de foco: ajusta a posição dos elementos internos da lente para focar a imagem. Geralmente é rotativo e pode ser controlado manualmente ou automaticamente;

Anel de zoom: ajusta a distância focal da lente para obter uma imagem mais próxima ou distante do objeto. Esse recurso está presente somente em lentes com zoom óptico;

Anel de abertura: permite controlar a abertura da lente para ajustar a quantidade de luz que entra na câmera. A abertura afeta a profundidade de campo, permitindo desfocar o fundo da imagem e destacar o objeto principal;

Montagem da lente: permite fixar a lente no corpo da câmera. Existem diversos tipos de montagem, como Canon EF-S, Nikon F-mount e Sony E-mount, cada uma compatível com uma marca e modelo específico de câmera;

Controles de estabilização: alguns modelos de lente podem possuir estabilização óptica, que ajuda a reduzir a trepidação e os borrões em imagens capturadas em situações de pouca luz ou alta ampliação.

Esquema do exterior de uma lente, com aneis de filtro, foco, zoom e abertura, além de montagem e controles de estabilização (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Distância focal e campo de visão

A distância focal de uma lente, medida em milímetros (mm), é a distância entre o centro óptico da lente e o sensor de imagem. O centro óptico da lente é o ponto onde os raios de luz se convergem para formar uma imagem nítida. Em geral, lentes com maior distância focal são mais compridas.

Quanto maior a distância focal de uma lente, mais longe ela consegue enxergar. Uma lente 18-55 mm, por exemplo, é uma lente com zoom óptico de aproximadamente 3x, já que sua distância focal máxima (55 mm) é o triplo da mínima (18 mm). Ao girar o anel de zoom, os elementos internos se movem para alterar o centro óptico.

O campo de visão de uma lente é o ângulo em graus que a objetiva consegue enxergar. É inversamente proporcional à distância focal. Uma lente de 18 mm, por exemplo, pode enxergar 64 graus na horizontal em uma câmera APS-C, mas apenas 23 graus na distância focal de 55 mm.

Relação entre distância focal e campo de visão da lente de uma câmera (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Lentes fixas vs Zoom

De maneira geral, as lentes podem ser classificadas como fixas ou zoom. As diferenças são:

Lente fixa: possui uma única distância focal e um ângulo de visão fixo. Também conhecida como lente prime, não tem capacidade de ampliar a imagem, mas normalmente oferece qualidade de imagem superior e maior abertura de diafragma;

Lente zoom: possui uma distância focal variável, o que permite ao fotógrafo ampliar ou reduzir a imagem sem precisar trocar de lente. É mais versátil, mas pode ter qualidade de imagem inferior às lentes fixas devido ao maior número de elementos internos necessários para permitir a variação de distância focal.

Tipos de lente e aplicações

Temos um artigo que compara os principais tipos de lente encontrados em smartphones e câmeras. De forma resumida, podemos classificá-las como:

Lente grande-angular (wide): é usada para capturar uma área mais ampla, como paisagens, arquitetura e espaços interiores. Possui ângulo de visão mais amplo e profundidade de campo maior, o que torna os objetos mais nítidos que nas lentes teleobjetivas. É versátil e comum em smartphones;

Lente ultrawide: é similar à grande-angular, mas com um ângulo de visão ainda mais amplo. Essa lente é ideal para capturar paisagens panorâmicas e ambientes amplos. Uma desvantagem é que as imagens podem apresentar distorções nas bordas, como o efeito fisheye (olho de peixe);

Lente teleobjetiva (telefoto): é usada para aproximar objetos distantes, como cenas de esportes e vida selvagem. Possui distância focal mais longa, o que permite zoom óptico maior. Tem profundidade de campo mais rasa, facilitando o desfoque do fundo. Porém, pode ser mais pesada e cara;

Lente macro: é usada para fotografar objetos em close-up, como flores, insetos e objetos pequenos. Ela possui uma distância focal muito curta e uma profundidade de campo rasa, permitindo ao fotógrafo capturar detalhes minuciosos;

Lente periscópica: é encontrada em alguns celulares e permite zoom óptico maior sem aumentar o tamanho da lente. Os elementos são posicionados horizontalmente dentro do aparelho e exigem um espelho para desviar a luz para o sensor. É mais versátil que a teleobjetiva, mas pode apresentar perda de nitidez.

Lente e resolução de imagem

A qualidade da lente é influenciada por fatores como a abertura do diafragma, as distorções e as aberrações, que podem afetar a nitidez e a clareza da imagem. Por isso, um sensor de câmera com maior resolução por si só não garante imagens mais detalhadas.

Lentes de boa qualidade costumam oferecer maior resolução, minimizando esses problemas e resultando em imagens mais nítidas. Além disso, a abertura de lente influencia diretamente na quantidade de luz que é capturada, o que exige menor sensibilidade ISO e tende a gerar menos ruído no sensor de imagem.

Aberrações e distorções de lente

Aberrações de lente são imperfeições que afetam a qualidade da imagem capturada pela câmera. Existem dois tipos principais de aberrações de lente:

aberrações cromáticas: ocorrem quando as diferentes cores de luz não se concentram no mesmo ponto focal, causando halos coloridos na imagem;

aberrações esféricas: ocorrem quando os raios de luz não são refratados corretamente ao passar pela superfície da lente, causando uma perda de nitidez nas bordas da imagem.

Aberração cromática nas bordas das folhas gerada por uma lente de câmera de celular (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Distorções de lente são outro tipo de imperfeição que afeta a qualidade da imagem, causando alterações geométricas ou perspectivas. As distorções podem ser de dois tipos:

tipo barril (barrel): quando a imagem é curvada para fora, ou seja, o centro da imagem parece estar mais ampliado que as bordas. É normalmente encontrada em lentes do tipo grande-angular;

tipo almofada (pincushion): quando a imagem é curvada para dentro, ou seja, as bordas da imagem parecem estar mais ampliadas que o centro. É normalmente encontrada em teleobjetivas.

Aberrações e distorções podem ser corrigidas com softwares de edição de imagem ou ajustes na própria câmera. Quando possível, a melhor solução é comprar uma lente de maior qualidade, que minimiza a necessidade de correções no pós-processamento.

Perguntas frequentes

O que é bom para limpar lente de câmera? Use um pincel macio ou um assoprador para remover toda a poeira na superfície. Depois, se houver marcas de gordura, é possível passar um pano de microfibra para limpar a lente da câmera. O uso de álcool isopropílico ou soluções com amônia não é recomendado pelas fabricantes porque pode danificar o revestimento das lentes. Por que a lente da câmera é redonda? A lente da câmera é esférica para permitir que a luz seja coletada de maneira mais eficiente em todas as direções. Além disso, o formato tubular das lentes é o mais prático de manusear e o mais barato de produzir. No entanto, a maioria dos sensores de imagem é retangular, por isso as fotos não são redondas.
Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera

Por dentro da lente: entenda como funciona a objetiva de uma câmera
Fonte: Tecnoblog

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Durante o evento Google I/O 2023 da quarta-feira (10), a gigante de buscas apresentou o seu novo smartphone intermediário Google Pixel 7a. O telefone terá um display OLED com taxa de atualização de 90 Hz, virá com Android 13 direto da caixa e com o processador Tensor G2 de 5 nm. A empresa já liberou sua venda, enquanto prepara terreno para o Pixel Tablet.

Apresentação do Google Pixel 7a (Imagem: Reprodução / Internet)

O novo celular mudará pouco em comparação ao seu irmão mais velho, o Pixel 7, lançado em outubro de 2022. Primeiramente, ele manterá o mesmo SoC e a mesma taxa de atualização da tela. A diferença aqui ficou no tamanho do gadget, um pouco menor do que o modelo anterior, e nas câmeras.

Explicando melhor, o chip é o Google Tensor G2, que tem 8 núcleos de frequência 2.85 GHz. Ele faz uso da arquitetura 2x ARM Cortex-X1 2.85GHz + 2x ARM Cortex-A76 2.35GHz + 4x ARM Cortex-A55 2GHz. Sua GPU é a Mali-G710 MP7.

No quesito câmeras, o Pixel 7a vem com duas opções na principal: uma wide de 64 megapixels com abertura de f/1,85 e uma ultrawide de 13 MP e abertura de f/2,2. A câmera para selfies tem 13 MP e abertura de f/2,2.

O aparelho virá com Android 13, 128 GB de armazenamento interno e 8 GB de memória RAM. Sua bateria será de 4.385 mAh, um pouco abaixo de um Samsung Galaxy A54, que tem 5.000, mas deve dar conta do recado.

O preço do Pixel 7a nos Estados Unidos será de US$ 499 (em torno de R$ 2.471 em uma conversão direta) e foi lançado no dia 10 de maio. Vale lembrar que o Google não lança seus celulares no Brasil oficialmente.

Como a marca Pixel leva seis anos para vender o mesmo que o iPhone em um mês e meio, lançar os gadgets em um ambiente mais amplo poderia ajudar a companhia a alcançar mais consumidores.

Pixel 7a (Imagem: Divulgação / Google)

Google Pixel Tablet também chegará em 2023

Além do novo modelo de smartphone intermediário, a gigante de buscas anunciou um tablet para sua linha de gadgets durante o Google I/O 2023.

O Google Pixel Tablet terá uma tela LCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 e 500 nits de brilho. Sua memória RAM será de 8 GB e o armazenamento interno terá opções de 128 GB e 256 GB, dependendo da escolha do consumidor.

Pixel Tablet (Imagem: Divulgação / Google)

Tudo isso será trabalhado com o processador desenvolvido em parceria com a Samsung, o Tensor G2, o mesmo do Pixel 7a. Também vale apontar outras características, como os três microfones, os quatro speakers e as duas câmeras de 8 megapixels. Ele também terá um dock para transformá-lo em um controle para casa inteligente ou um porta-retrato digital.

Por fim, suporte a Wi-Fi 6 e USI 2.0 stylus também vão fazer parte do pacote, mas nada de 5G aqui. O Google Pixel Tablet custará US$ 499 e chegará às lojas no dia 20 de junho em três cores diferentes: porcelana, avelã, rosa.

Novamente, não espere pelo aparelho em terras brasileiras.

Ficha técnica – Google Pixel 7a e Pixel Tablet

EspecificaçãoPixel 7aPixel TabletTelaOLED de 6,1 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels) e taxa de atualização de 90 HzLCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 pixelsProcessadorTensor G2Tensor G2RAM8 GB8 GBArmazenamento128 GB128 GB e 256 GBCâmera traseira– principal: 64 megapixels (f/1,89)– ultrawide: 13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Câmera frontal13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Bateria4.385 mAh (recarga rápida de 18 watts)Até 12 horas de streaming de vídeoSistema OperacionalAndroid 13Android 13Conectividadeporta USB-C, 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3, Google Cast, GPS e NFCporta USB-C, Wi-Fi 6 (802.11 a/b/g/n/ac/ax), Bluetooth 5.2, Google CastDimensões155 x 72,9 x 9 mm169 x 258 x 8,1 mmPeso192 gramas493 gramasCorescinza, azul e coralporcelana, avelã, rosa

Com informações: Google.
Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7
Fonte: Tecnoblog