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O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

O Bluetooth Low Energy (BLE) é um padrão de conexão sem fio que consome pouca energia elétrica. Essa característica aumenta a duração da bateria de wearables (como relógios inteligentes), dispositivos médicos e até serviços de localização.

O que é Bluetooth Low Energy? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Bluetooth SIG lançou o Bluetooth Low Energy em 2010, junto ao Bluetooth 4.0, visando otimizar ainda mais o consumo de energia em relação ao Bluetooth clássico.

A tecnologia Bluetooth demanda pouca energia desde suas primeiras versões, mas o BLE permite que dispositivos com baterias muito pequenas, como fones de ouvido sem fio, tenham maior autonomia. A seguir, conheça o funcionamento, vantagens e limitações do BLE.

ÍndiceComo funciona o Bluetooth Low Energy?Quais são as principais topologias do Bluetooth Low Energy?Qual é o alcance máximo do Bluetooth Low Energy?Qual é a faixa de frequência utilizada pelo Bluetooth Low Energy?Quais são as aplicações do Bluetooth Low EnergyO que são BLE beacons?Quais são as vantagens do Bluetooth Low Energy?Quais são as limitações do Bluetooth Low Energy?Qual é a diferença entre Bluetooth Low Energy e Bluetooth clássico?Qual é a diferença entre Bluetooth LE e Bluetooth LE Audio?

Como funciona o Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy, também chamado de Bluetooth LE ou Bluetooth Smart, é uma tecnologia que permite que dispositivos como fones de ouvido e smartwatches se conectem a celulares, tablets, computadores e outros equipamentos por meio de sinais de rádio.

A principal vantagem do BLE é consumir por volta de 10% da energia demandada por dispositivos baseados no Bluetooth clássico, embora essa porcentagem possa variar para mais ou menos sob determinadas circunstâncias.

O Bluetooth Low Energy opera na faixa de frequência de 2,4 GHz a 2,483 GHz e usa um método de transmissão FHSS (com troca da frequência de trabalho em curtos intervalos de tempo), assim como o Bluetooth clássico.

Porém, o BLE trabalha com apenas 40 canais em espaços de 2 MHz entre eles na referida faixa de frequência, enquanto o Bluetooth clássico o faz com 79 canais e espaço de 1 MHz.

De modo geral, o que torna o Bluetooth Low Energy econômico no consumo de energia é um conjunto de recursos, como um sistema de modulação um pouco mais simples, um modo que mantém a tecnologia em suspensão até uma conexão ser iniciada, e uso de pacotes de dados menores em relação ao Bluetooth clássico.

Quais são as principais topologias do Bluetooth Low Energy?

Para atender a diversos tipos de aplicações, o Bluetooth Low Energy foi desenvolvido para suportar três tipos principais de topologias, isto é, de estruturas de comunicação entre os dispositivos:

Ponto a ponto: é a comunicação entre dois dispositivos, como um celular que transmite áudio para fones de ouvido;

Broadcast: método no qual um aparelho se comunica com vários dispositivos ao mesmo tempo, como um sistema que rastreia lotes de produtos em um estoque por meio de BLE beacons (dispositivos de localização);

Mesh: é uma topologia em que o Bluetooth Low Energy cria uma rede com muitos dispositivos, com todos podendo se comunicar com os outros. Essa é uma abordagem útil para sistemas de monitoramento, por exemplo.

Topologias do BLE: ponto a ponto, broadcast e mesh (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é o alcance máximo do Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy tem alcance típico de até 100 metros, embora distâncias maiores sejam possíveis. Contudo, a maioria das conexões suporta até 10 metros. Paredes, máquinas, objetos de grande porte e a própria capacidade de emissão de sinal do dispositivo estão entre os fatores que podem reduzir o alcance.

Qual é a faixa de frequência utilizada pelo Bluetooth Low Energy?

O BLE atua entre 2,4 GHz a 2,483 GHz. Essa é a faixa de frequências ISM, reservada a aplicações industriais, científicas e médicas. Por isso, ela é amplamente usada em aparelhos e sistemas de comunicação sem fio, como o Wi-Fi de 2,4 GHz.

Quando há vários dispositivos atuando na mesma faixa de frequência, o risco de interferência ou congestionamento no Bluetooth é maior, apesar de existirem mecanismos que previnem o problema.

Fones sem fio LG Tone Free FN7 com BLE (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as aplicações do Bluetooth Low Energy

A capacidade de funcionar com baixo consumo de energia faz o Bluetooth Low Energy encontrar espaço em aplicações como:

Dispositivos vestíveis: o BLE ajuda a aumentar a autonomia da bateria de dispositivos de monitoramento fitness, como smartwatches e smartbands;

IoT: o Bluetooth Low Energy é usado em dispositivos de internet das coisas, como sensores que monitoram a qualidade do solo na agricultura ou detectam a presença de invasores em uma área protegida;

Automação residencial: o BLE é usado para controlar lâmpadas, alarmes, sensores de fumaça, termostatos e outros dispositivos para casa inteligente;

Medicina: o Bluetooth Low Energy pode transmitir dados de monitores de glicose, pressão sanguínea, batimentos cardíacos, temperatura e afins a prontuários eletrônicos;

Varejo: etiquetas eletrônicas (tags) com BLE podem ser usadas em lojas para o monitoramento mais preciso dos produtos que precisam de reposição rápida ou elaboração de estratégias de marketing;

Serviços de localização: é possível o uso de BLE beacons no rastreamento de produtos em estoque, gerenciamento de frotas em garagens ou envio de cardápios eletrônicos ao celular do cliente em um restaurante, por exemplo.

Uma smartband Fitbit Charge 2 com BLE (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que são BLE beacons?

BLE beacons são dispositivos que usam o Bluetooth Low Energy para permitir que objetos ligados a eles sejam identificados, rastreados ou monitorados. Esses equipamentos podem ser usados em museus para enviar descrições das peças expostas ao celular do visitante que se aproxima delas, entre outras utilidades.

Os beacons lembram o funcionamento da tecnologia NFC. A principal diferença é que o NFC exige que os dispositivos tenham proximidade entre si de poucos centímetros. No Bluetooth Low Energy, a distância entre os dispositivos pode alcançar alguns metros.

Quais são as vantagens do Bluetooth Low Energy?

Entre as características que fazem o Bluetooth Low Energy ser uma tecnologia bem aceita no mercado estão:

Baixo consumo de energia: o principal atributo do BLE é demandar pouca energia, o que torna a tecnologia útil em dispositivos com baterias pequenas;

Escalabilidade: o Bluetooth Low Energy suporta várias topologias, o que permite o seu uso até em estruturas formadas por vários dispositivos;

Implementação descomplicada: o BLE é uma tecnologia de comunicação wireless que combina ondas de rádio com protocolos simples, o que facilita a sua implementação em aplicações dos mais diversos tipos;

Ampla compatibilidade: a implementação relativamente fácil faz o Bluetooth Low Energy funcionar em uma grande variedade de dispositivos;

Suporte multiplataforma: o Bluetooth Low Energy é suportado pelo Windows, macOS, distribuições Linux, Android, iOS e outros sistemas operacionais;

Segurança: o BLE suporta criptografia AES de 128 bits, autenticação criptografada e outros recursos que diminuem o risco de a tecnologia ser usada para invasões, roubos de dados e outras ações maliciosas.

Fones LG Tone Free FN7 com BLE conectado a um iPhone (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as limitações do Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth Low Energy também tem algumas características que dificultam ou inviabilizam o seu uso em determinadas aplicações, como:

Velocidade baixa: a taxa de transferência de dados do BLE não passa de 2 Mb/s na maioria das aplicações, ficando frequentemente abaixo de 1 Mb/s. Isso torna a tecnologia inadequada para tarefas como streaming de vídeo;

Alcance limitado: o BLE só chega a 10 metros de alcance na maioria das aplicações. Distâncias de até 100 m só são possíveis sob condições específicas, como uso de transmissores mais sofisticados e ausência de interferências;

Risco de interferência de sinal: o BLE está sujeito a interferência de sinal, embora esse problema não seja comum.

Qual é a diferença entre Bluetooth Low Energy e Bluetooth clássico?

O Bluetooth Low Energy é uma tecnologia de conexão sem fio criada para consumir menos energia e, assim, otimizar a troca de dados em dispositivos com baterias pequenas. Já a expressão Bluetooth clássico é usada para referenciar as versões convencionais da tecnologia Bluetooth, que não são focadas em baixo consumo energético.

Qual é a diferença entre Bluetooth LE e Bluetooth LE Audio?

O Bluetooth Low Energy é uma tecnologia de troca de dados que prioriza o baixo consumo de energia nos dispositivos conectados. Já o Bluetooth LE Audio é uma especificação que combina baixo consumo energético com otimização de streaming áudio, o que torna essa tecnologia adequada para fones de ouvido sem fio ou smart speakers.
O que é Bluetooth Low Energy (BLE) e quais as vantagens desse tipo de conexão?

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Fonte: Tecnoblog

Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

Ainda longe do seu lançamento, o headset VR Apple Vision Pro já aparenta ter um conteúdo “dedicado”. Especulações sugerem que a série Monarch: Legacy of Monsters, que integra o universo dos filmes Godzilla e King Kong, foi gravada em 3D. O uso do formato permitirá que os futuros proprietários do Vision Pro tenham uma experiência mais imersiva com a futura série da Apple TV+ — serviço de streaming da empresa da maçã.

Nova série da Apple TV+ deve entregar uma experiência imersiva no Vision Pro (Imagem: Divulgação/Apple)

Assim como o headset VR da Apple, a série Monarch: Legacy of Monsters não tem data oficial para o lançamento. No entanto, a produção da Apple TV+ chegará ainda neste ano. O Vision Pro, que foi apresentado no WWDC deste ano, só estará disponível a partir do início de 2024.

Vision Pro pode chegar com série preparada para VR

A estratégia da Apple ao produzir a série que aproveite ao máximo a capacidade do Vision Pro é agradar os “early adopters”, aquele público que estará disposto a comprar o headset VR logo nos primeiros dias e semanas do lançamento.

Os “primeiros compradores” receberão, se verdadeira a especulação, uma série pronta para entregar uma experiência imersiva, com promessa de muita ação e efeitos especiais.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Há outro ponto dessa estratégia: atrair o público que espera um produto ganhar “maturidade” para comprá-lo. Um exemplo desse público são aqueles que esperam um console ter mais jogos antes de abrir a carteira e adquirir o equipamento.

Há dois pontos que levam a crer que a Apple gravou Monarch: Legacy of Monsters pensando na experiência com o Vision Pro. O primeiro veio em junho, com o anúncio do headset. Na época, a empresa anunciou um novo “formato imersivo de vídeo” para visualização em 180º, alta resolução e Spatial Audio.  

Imagem da série Monarch: Legacy of Monsters tem proporção de 21:9, mais condizente com conteúdos para óculos VR (Imagem: Divulgação/Apple)

O segundo foi um detalhe notado pelo site FlatPanelsHD, especializado na cobertura de televisões e telas. A equipe do site notou que na última imagem de divulgação da série, o aspect ratio (proporção de vídeo) é de 21:9. Essa proporção é maior que o 16:9 comum nas TVs e monitores, o que poderia ser uma dica da Apple sobre um formato pensado no Vision Pro.

No anúncio do seu headset VR, a Apple também fez uma demonstração exibindo o filme Avatar: Caminho das Águas — que tem suporte para 3D. E como explicou nosso editor Thássius Veloso, que testou o Apple Vision Pro, o headset tem um efeito 3D de profundidade com os apps na tela. No ano que vem veremos como isso será com filmes e séries.

Com informações: FlatPanelsHD e Tech Radar
Vision Pro: série do Godzilla deve ganhar versão mais imersiva no headset da Apple

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Fonte: Tecnoblog

TV 4K Samsung BU8000 de 60″ está com mais de 30% de desconto em oferta

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Conhecida pelo seu custo-benefício, a televisão da Samsung é ideal para quem busca um modelo 4K e com boas especificações. Em oferta, a TV BU8000 de 60’’ está saindo por R$ 2.944,05 na Americanas.

TV Samsung BU8000 com Gaming Hub (Imagem: Divulgação/Samsung)

A BU8000 foi anunciada em setembro de 2022 por R$ 4.299 e, com menos de um ano, já pode ser comprada com mais desconto. O menor preço que o Achados do TB já encontrou para este modelo é da oferta atual da Americanas onde a TV 4K da Samsung está saindo por R$ 2.944,05 para pagamentos à vista no boleto — isso representa uma economia de R$ 1.354,95 (31,52%) em relação ao valor original da televisão.

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BU8000 tem imagens nítidas e recurso que dispensa console

Além do design fino, com apenas 2,5 cm e, bordas infinitas, o modelo impressiona pela qualidade da imagem. O processador Crystal 4K é capaz de transformar a resolução de qualquer vídeo para uma qualidade próxima ao 4K, com cores mais vivas e nítidas, para você não perder nenhum detalhe.

Para garantir a diversão, a BU8000 tem taxa de atualização de 60 Hz, que é ideal para a maioria dos jogos, e traz o Gaming Hub como recurso nativo. Com ele, você consegue entrar no Xbox Game Pass e ter acesso a diversos títulos, mesmo sem console.

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A BU8000 é compatível com as principais assistentes virtuais do mercado, como a Alexa e Google Assistente, e tem três entradas HDMI 2.0 e duas USB. Além disso, o modelo vem com controle SolarCell que dispensa o uso de pilhas e é mais ecológico.
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TV 4K Samsung BU8000 de 60″ está com mais de 30% de desconto em oferta
Fonte: Tecnoblog

Bluetooth: o que é, como funciona e quais são versões da tecnologia?

Bluetooth: o que é, como funciona e quais são versões da tecnologia?

Bluetooth é uma tecnologia de conexão sem fio de curto alcance. Ela permite que fones de ouvido, caixas de som, mouses e outros tipos de dispositivos sejam conectados a smartphones, tablets, computadores, TVs e até painéis de carros.

O que é Bluetooth? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A evolução da tecnologia Bluetooth é classificada em versões, que trazem novos recursos e melhorias em especificações como latência, taxa de transmissão de dados e alcance. Isso permite que o Bluetooth faça comunicação sem fio entre dispositivos das mais variadas categorias, incluindo aqueles com baixo consumo de energia.

Neste artigo, o Tecnoblog explica como funciona a transmissão de dados via Bluetooth, quais são as versões existentes, as vantagens e as limitações desse tipo de conexão.

ÍndiceComo funciona o Bluetooth?O que é pareamento Bluetooth?Quais são as classes de alcance do Bluetooth?Quais são as versões de Bluetooth que existem?Bluetooth 1.0Bluetooth 2.0Bluetooth 3.0Bluetooth 4.0Bluetooth 5.0Qual é a versão mais recente do Bluetooth?O que são os perfis Bluetooth?O que pode causar interferência no Bluetooth?O Bluetooth é seguro?Quais são as aplicações da tecnologia Bluetooth?Quais são as vantagens do Bluetooth?Quais são as limitações do Bluetooth?Como surgiu o Bluetooth?Quem criou o Bluetooth?Quem regula o Bluetooth?De onde veio o nome Bluetooth?Devo deixar o Bluetooth do celular sempre ligado?Posso compartilhar internet via Bluetooth?O Bluetooth consome muita bateria?Bluetooth ou Wi-Fi: qual conexão consome mais bateria?Qual é a diferença entre Bluetooth clássico e Bluetooth Low Energy?

Como funciona o Bluetooth?

A comunicação via Bluetooth é feita por meio de ondas de rádio de curto alcance que operam, tipicamente, na frequência de 2,4 GHz, podendo chegar a 2,483 GHz. Essa é a faixa de frequências ISM, reservada para aplicações industriais, científicas e médicas. Isso garante o funcionamento do Bluetooth em escala global.

A conexão por Bluetooth é feita diretamente entre os dispositivos participantes, não existindo um equipamento central para controlar o tráfego de dados entre eles.

O que é pareamento Bluetooth?

Para que dispositivos possam se comunicar via Bluetooth, é preciso que ocorra o pareamento. Nesse processo, os aparelhos trocam informações de registros mutuamente para que um possa identificar o outro.

Normalmente, o pareamento só precisa ser feito uma vez. Com isso, os dispositivos envolvidos na comunicação poderão se conectar automaticamente nas próximas vezes em que um estiver no alcance do outro.

Pareamento Bluetooth (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um aparelho pode se conectar a mais de um dispositivo via Bluetooth. É o caso de uma pessoa que usa a tecnologia para conectar fones, teclado e mouse sem fio ao notebook. O aparelho que estabelece a conexão é chamado de master (principal), enquanto os que a aceitam são denominados slaves (secundários).

Cada um desses dispositivos pode ter um perfil específico. Perfis Bluetooth são especificações de interface que definem como cada tipo de dispositivo deve se comunicar para que a conexão seja efetiva. Há perfis para reprodução de áudio, transmissão de voz, troca de arquivos, entre outros.

Quais são as classes de alcance do Bluetooth?

O Bluetooth é divido em quatro classes que variam conforme a potência máxima e distância alcançada. São elas:

Classe 1: a transmissão tem alcance de até 100 metros e potência máxima de 100 mW. Headsets e smartwatches estão entre os dispositivos que se comunicam nesta classe;

Classe 2: tem alcance de até 10 metros e potência de 2,5 mW. É adequado para dispositivos que não precisam de alcance amplo, como determinados fones de ouvido e caixas de som. É a classe mais comum;

Classe 3: tipicamente, alcança 1 metro e tem potência de 1 mW, sendo adequado para dispositivos com baixo consumo de energia, como fones de ouvido simples;

Classe 4: com alcance de apenas meio metro e potência de 0,5 mW, é uma classe pouco usada por necessitar que os dispositivos envolvidos estejam muito próximos entre si.

O que é mW?
A potência do Bluetooth é representada pela sigla mW, que significa miliwatt, e corresponde a um watt dividido por mil. Não confundir com MW (com ‘M’ maiúsculo), que é a sigla para megawatt.

Quais são as versões de Bluetooth que existem?

A tecnologia Bluetooth é atualizada com o passar do tempo, o que leva ao surgimento periódico de novas versões, que variam em aspectos como tecnologias de transmissão de dados e taxa de transferência. Elas são definidas como Bluetooth 1.0, 2.0, 3.0, 4.0 e 5.0. Entenda mais sobre cada tipo a seguir.

Bluetooth 1.0

O Bluetooth 1.0 e o Bluetooth 1.0B são as primeiras versões da tecnologia, introduzidas em 1998 com muitas limitações. Os principais problemas eram a difícil implementação e interoperabilidade frequentemente falha. A sua taxa de transferência máxima era de 721 Kb/s.

As restrições dessas versões foram solucionadas com o Bluetooth 1.1, lançado em 2001, e com o Bluetooth 1.2, anunciado em 2003. Ambas as versões trouxeram recursos que estabilizavam a conexão e preveniam interferências. A partir delas é que o Bluetooth começou a ganhar mercado.

Bluetooth 2.0

O Bluetooth 2.0 surgiu em 2004 como evolução que aumenta a velocidade de transmissão para até 3,2 Mb/s, embora a taxa não costume passar de 2,1 Mb/s. O destaque do Bluetooth 2.0 é a tecnologia opcional Enhanced Data Rate (EDR), capaz de triplicar a taxa de transmissão em relação ao Bluetooth 1.0.

Em 2007, o Bluetooth 2.1 foi lançado com recursos de segurança, como o padrão Secure Simple Pairing (SSP), e controle aprimorado de consumo de energia. Essa versão também é compatível com EDR.

Bluetooth 3.0

O Bluetooth 3.0 foi introduzido em 2009 com maior taxa de transferência máxima: 24 Mb/s. Contudo, velocidades elevadas só são alcançadas em dispositivos que combinam o Bluetooth 3.0 com instruções Hig Speed (HS).

Esse aprimoramento permitiu que o Bluetooth fosse usado para transmissão de vídeo e áudio, ou na transferência de arquivos grandes (com muitos megabytes).

Bluetooth 4.0

O Bluetooth 4.0 foi anunciado em 2010 com foco em eficiência energética. Por conta disso, essa versão introduz uma variação da tecnologia conhecida como Bluetooth Low Energy (BLE), direcionada a dispositivos movidos a bateria e que, portanto, precisam otimizar ao máximo o consumo de energia.

Em 2013, o Bluetooth 4.1 foi anunciado com melhorias no consumo de energia, permitindo que a tecnologia fique quase inativa quando um dispositivo é afastado da conexão. Também há otimização para retomada de conexão e transmissão de pacotes de dados para internet das coisas.

Já o Bluetooth 4.2 foi apresentado no final de 2014 com recursos como suporte nativo a IPv6 e um novo método de criptografia para assegurar que a conexão ocorra somente entre dispositivos autorizados.

Smartband Huawei com Bluetooth Low Energy (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Bluetooth 5.0

O Bluetooth 5.0 foi revelado em 2016 com taxa de transferência de dados máxima de 50 Mb/s e menor risco de interferência no funcionamento de conexões Wi-Fi ou 4G.

Já o Bluetooth 5.1, apresentado no início de 2019, trouxe melhorias para serviços de localização. Esse tipo de conexão permite não só identificar a proximidade de um dispositivo, mas também a sua direção com precisão de centímetros.

O Bluetooth 5.2, anunciado no final de 2019, marca o surgimento do Bluetooth LE Audio, que otimiza a conexão para transmissões de som com menor consumo de energia. Além disso, o Bluetooth 5.2 possibilita o ajuste dinâmico da potência de transmissão com a função LE Power Control (LEPC).

Em 2021, o Bluetooth 5.3 foi anunciado com um modo que permite a um dispositivo alternar entre estados de baixo e alto desempenho para economizar energia. Esse recurso é direcionado principalmente a dispositivos vestíveis e aplicações de internet das coisas.

Qual é a versão mais recente do Bluetooth?

O Bluetooth 5.4 é a versão mais recente da tecnologia Bluetooth, lançada em fevereiro de 2023, e se destaca pelo PAwR (Periodic Advertising with Responses), especificação para troca bidirecional de dados em conexões Bluetooth Low Energy formadas por muitos dispositivos (teoricamente, até 32.640 aparelhos).

O que são os perfis Bluetooth?

Perfis Bluetooth são protocolos que definem como uma conexão deve ser usada em determinada aplicação. Cada perfil estabelece padrões técnicos que devem ser seguidos pela indústria para assegurar a eficiência da comunicação e a compatibilidade entre dispositivos. Os perfis de controle de mídia são os mais comuns.

Entre os perfis Bluetooth disponíveis estão:

A2DP (Perfil Avançado de Distribuição de Áudio): perfil Bluetooth que define como um fluxo de áudio deve ser transmitido, a exemplo de um celular que reproduz música em fones de ouvido sem fio. Pode funcionar com codecs de áudio Bluetooth;

VDP (Perfil de Distribuição de Vídeo): perfil Bluetooth próprio para transmissões de vídeo a partir de uma fonte para o receptor, podendo ser usado para reproduzir filmes na TV a partir de uma central de mídia, por exemplo;

AVRCP (Perfil de Controle Remoto de Áudio e Vídeo): perfil Bluetooth que permite o uso da tecnologia para controle remoto de equipamentos de som e vídeo, podendo ser usado em conjunto com os perfis A2DP e VDP;

HFP (Perfil de Mãos Livres): perfil que faz o Bluetooth ser ativado para chamadas sem o uso das mãos, a exemplo do painel de um carro que se comunica com o celular. Faz parte dos perfis de controle de sistemas de comunicações;

GOEP (Perfil de Troca de Objetos Genéricos): perfil Bluetooth próprio para troca de dados específicos entre os dispositivos, a exemplo da transferência de arquivos entre um notebook e um celular;

Sync: é um perfil Bluetooth para sincronização de dados entre um dispositivo principal e aparelhos secundários, como celulares que se conectam a um computador para receber informações específicas. Pode ser usado junto com o GOEP.

Fones de ouvido Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que pode causar interferência no Bluetooth?

O Bluetooth foi desenvolvido para oferecer conexões estáveis, mas alguns problemas pode interferir em seu funcionamento. Os mais comuns são obstáculos físicos, como paredes ou portas maciças que impedem que um dispositivo alcance o outro. Uma distância longa entre eles também é uma causa frequente.

Entre os demais possíveis problemas com Bluetooth estão aparelhos sem mecanismos ou ajustes contra interferências que operam na faixa de frequência de 2,4 GHz (como um roteador Wi-Fi mal configurado), falhas de alimentação elétrica (como pilhas fracas), drivers desatualizados e até bugs de software.

O Bluetooth é seguro?

O Bluetooth é uma tecnologia segura, de modo geral, mas não é possível garantir que ela esteja 100% livre de problemas de segurança. Uma conexão Bluetooth pode ser usada para ações como o bluesnarfing, que é o roubo de dados de um dispositivo, e o bluejacking, que é o envio de mensagens com links perigosos a um aparelho.

Esses problemas não são comuns. Apesar disso, é recomendável adotar alguns cuidados para reforçar a segurança do Bluetooth, como não se conectar a dispositivos que não sejam seus, manter atualizado o sistema operacional de computadores, celulares e tablets, e excluir conexões que não são mais usadas.

Quais são as aplicações da tecnologia Bluetooth?

O Bluetooth é amplamente utilizado devido à compatibilidade com várias categorias de dispositivos. Suas principais aplicações são:

Transmissão de áudio: o Bluetooth é muito usado para transmitir áudio de celulares, tablets, notebooks e TVs a fones de ouvido e caixas de som;

Transmissão de vídeo: conexões Bluetooth podem ser usadas para transmissão de vídeo de um dispositivo para outro, inclusive em tempo real;

Compartilhamento de arquivos: a tecnologia pode ser usada para que dispositivos baseados em plataformas distintas compartilhem arquivos e ouras informações;

Conexão de acessórios: é comum o uso de Bluetooth para conectar mouse, teclado e outros dispositivos a computadores ou tablets;

Automação residencial: a tecnologia pode conectar dispositivos do lar, como câmeras de segurança, portões eletrônicos, termostatos e lâmpadas inteligentes;

IoT (Internet das Coisas): as versões mais modernas do Bluetooth podem permitem uma comunicação eficiente entre dispositivos residenciais, máquinas industriais, equipamentos médicos, entre vários outros;

Setor automobilístico: é possível usar o Bluetooth para conectar o painel do carro ao celular do usuário ou a sistemas de cidades inteligentes, como os que controlam semáforos de modo dinâmico.

Atalho para ativação de Bluetooth no iPhone (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Bluetooth?

A tecnologia Bluetooth é bem aceita por usuários domésticos e organizações por oferecer numerosas vantagens, como:

Ampla compatibilidade: a tecnologia funciona em muitos dispositivos, estando presente em praticamente todos os notebooks, celulares e tablets atuais;

Múltiplos dispositivos: um equipamento pode ser conectado a mais de um dispositivo via Bluetooth. Um notebook, por exemplo, pode usar a tecnologia para conectar mouse, teclado e fones de ouvido simultaneamente;

Multiplataforma: a tecnologia funciona com numerosos sistemas operacionais, incluindo Windows, macOS, distribuições Linux, Android e iOS;

Fácil utilização: não é difícil conectar dois dispositivos via Bluetooth, embora isso dependa da interface do aparelho que dá origem à conexão. O fato de só ser necessário parear os dispositivos uma vez torna o uso ainda mais fácil;

Baixo consumo de energia: o Bluetooth não é uma tecnologia que demanda muita energia, principalmente nas versões mais modernas ou em dispositivos baseados em Bluetooth Low Energy;

Baixa interferência: uma conexão Bluetooth até pode causar interferência em outros aparelhos ou redes wireless, mas esse não é um problema frequente;

Retrocompatibilidade: um dispositivo baseado em uma versão recente do Bluetooth é compatível com as versões anteriores, existindo poucas exceções.

Quais são as limitações do Bluetooth?

O Bluetooth está sujeito a algumas limitações em relação a outros tipos de conexão sem fio. São elas:

Alcance limitado: o Bluetooth pode alcançar distâncias de 100 metros (ou mais) sob determinadas circunstâncias, mas a maioria das conexões do tipo não passa de 10 metros;

Velocidade de transferência inferior: a taxa de transferência do Bluetooth não é tão elevada quanto as que podem ser atingidas com redes Wi-Fi ou conexões cabeadas;

Risco de interferências: conexões Bluetooth podem causar interferências em outros dispositivos ou redes sem fio. Mas esse não é um problema muito comum e, quando ocorre, geralmente envolve versões antigas da tecnologia;

Preocupações de segurança: existe o risco de conexões Bluetooth serem usadas em negação de serviço e outras formas de ataques, embora a tecnologia seja dotada de numerosos mecanismos de segurança.

O Bluetooth pode alcançar 100 m, mas a maioria dos dispositivos suporta até 10 m (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como surgiu o Bluetooth?

O projeto do Bluetooth teve início em 1989, quando a Ericsson passou a trabalhar em uma tecnologia de rádio de curto alcance. Mas a tecnologia só começou a ser desenvolvida em 1994, época em que a companhia expandiu a ideia para permitir a conexão de acessórios a celulares.

Os trabalhos de desenvolvimento continuaram até a primeira versão do Bluetooth ser apresentada, em 1998. Naquela época, o objetivo de permitir compatibilidade entre dispositivos de diferentes tipos já estava estabelecido.

O primeiro dispositivo Bluetooth foi um headset da Ericsson para celulares anunciado em 1999, sem nome comercial. Os primeiros celulares com a tecnologia foram os modelos Ericsson R520M e Ericsson T39, ambos com Bluetooth 1.0B.

Quem criou o Bluetooth?

O desenvolvimento do Bluetooth começou com Nils Rydbeck, executivo da Ericsson que, em 1989, trabalhava em um projeto de rádio de curto alcance que poderia ser usado em dispositivos como fones de ouvidos sem fio.

A convite de Rydbeck, o engenheiro elétrico Jaap Haartsen começou a trabalhar no desenvolvimento do projeto em 1994. O pioneirismo com a tecnologia fez Haartsen ser considerado o “pai do Bluetooth”.

Quem regula o Bluetooth?

A tecnologia Bluetooth é desenvolvida e promovida pela Bluetooth SIG, organização criada em 1998 pelas companhias Ericsson, Intel, Nokia, Toshiba e IBM. Hoje, a entidade conta com mais de 38 mil empresas afiliadas.

De onde veio o nome Bluetooth?

O termo “Bluetooth” é uma referência a Harald Gormsson, rei que unificou as regiões da Dinamarca e Noruega em 958. Ele era conhecido como Harald Bluetooth (Harald Dente Azul) por ter um dente morto de cor azulada.

A unificação promovida pelo rei inspirou Jim Kardach, membro da Intel que participava do projeto, a sugerir o nome “Bluetooth” para a tecnologia, pois o objetivo daquele trabalho era criar um padrão que unificasse computadores e celulares, como explica a Bluetooth SIG.

Bluetooth era para ser um nome temporário, mas se tornou oficial, tanto que o logotipo da tecnologia consiste na junção de runas que representam as iniciais de Harald.

Devo deixar o Bluetooth do celular sempre ligado?

Deixar o Bluetooth sempre ativado em seu celular, tablet ou computador traz conveniência e praticidade. Essa medida permite conectar fones de ouvido e outros acessórios rapidamente ao equipamento, inclusive de modo automático, se o pareamento tiver sido realizado em outra ocasião.

Mas desativar o Bluetooth quando a tecnologia não estiver em uso é uma boa medida de segurança, pelo menos em lugares públicos. Trata-se de uma forma de evitar que dispositivos de terceiros tentem se conectar ao seu equipamento.

Essa medida também pode ser útil para reduzir o consumo de energia pelo aparelho, ainda que a economia proporcionada costume ser modesta.

Bluetooth ativado em um Galaxy Z Fold 4 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Posso compartilhar internet via Bluetooth?

É possível compartilhar um acesso à internet usando Bluetooth. Esse procedimento é chamado de tethering e faz o dispositivo que dá origem à conexão funcionar como um hotspot Bluetooth.

Rotear internet pelo Bluetooth é uma ação que pode ser feita com certa facilidade, tanto em celulares Android quanto em iPhones. É claro que, se o acesso à internet tem origem em conexões 4G ou 5G, o compartilhamento levará ao consumo da franquia do plano de dados contratado.

O Bluetooth consome muita bateria?

O Bluetooth não é uma tecnologia que drena a bateria, ainda mais se a versão em uso for a 4.0 ou superior. Algum impacto na autonomia só costuma ser percebido em aparelhos com baterias de baixa capacidade ou desgastadas pelo tempo de uso.

Em dispositivos muito pequenos, como fones intra-auriculares, a tecnologia Bluetooth LE ajuda a reduzir o consumo de energia. Em equipamentos com alguma versão do Bluetooth clássico, o gasto de energia pela tecnologia tende a ser maior, mas não a ponto de o seu desligamento proporcionar uma grande economia.

Bluetooth ou Wi-Fi: qual conexão consome mais bateria?

O Bluetooth foi desenvolvido para consumir baixas quantidades de energia por ser direcionado a dispositivos equipados com baterias. Já conexões Wi-Fi tendem a demandar mais energia por priorizar a potência do sinal, alta taxa de transferência de dados e amplo alcance geográfico.

Mas essa comparação depende das circunstâncias. As características de uma rede Wi-Fi podem ser ajustadas, reduzindo o consumo de energia. Além disso, fatores como modo de espera, uso em segundo plano e tempo de atividade podem fazer tanto o Bluetooth quanto o Wi-Fi consumirem mais ou menos energia.

Qual é a diferença entre Bluetooth clássico e Bluetooth Low Energy?

O Bluetooth clássico é uma tecnologia para comunicação entre dispositivos dos mais diversos portes e finalidades de uso, como celulares, caixas de som e headsets.

Já o Bluetooth Low Energy (BLE), também chamado de Bluetooth Smart, surgiu com o lançamento do Bluetooth 4.0. Trata-se de uma variação da tecnologia focada em baixo consumo energético e, portanto, direcionada a dispositivos com baterias pequenas, como relógios e pulseiras inteligentes.
Bluetooth: o que é, como funciona e quais são versões da tecnologia?

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Fonte: Tecnoblog

Amazon lança Echo Show 5 (3ª Geração) no Brasil; saiba o preço

Amazon lança Echo Show 5 (3ª Geração) no Brasil; saiba o preço

A Amazon anunciou o lançamento do Echo Show 5 (3ª Geração) no mercado brasileiro pelo preço sugerido de R$ 649. O dispositivo é ofertado nas cores preta e branca. Trata-se de uma caixinha smart com Alexa, porém turbinada com uma tela para exibição de informações. As vendas começaram hoje mesmo.

Amazon Echo Show (3ª Geração) tem processador da MediaTek (Imagem: Divulgação/Amazon)

Ocorreram avanços em relação ao Echo Show 5 (2ª Geração). Por exemplo, o áudio está aprimorado, com vocais mais nítidos e graves mais potentes, de acordo com a fabricante.

Também vale destacar a inclusão de um microfone adicional, o que tende a facilitar a comunicação com a Alexa. Ao todo, são três no corpo do dispositivo.

Destaques tecnológicos do Echo Show 5 (3ª Geração)

Também chamado de Echo Show 5 (2023), o novo dispositivo traz display de 5,5 polegadas com resolução de 960 x 480 pixels. Nele é possível visualizar informações básicas a partir do comando dado à assistente virtual. A previsão do tempo, por exemplo, inclui gráficos e ilustrações sobre as condições meteorológicas.

A Amazon destaca o uso do processador MediaTek MT 8169 B. Toda. a parte de inteligência artificial fica sob o guarda-chuva do Amazon AZ2 Neural Edge.

Tecla física de privacidade está presente em diversos dispositivos com Alexa (Imagem: Divulgação/Amazon)

O modelo conta ainda com câmera integrada de 2 megapixels. É muito pouco para tirar fotos, mas também é um mecanismo adicional de segurança. Dá para abrir o aplicativo da Alexa no telefone e saber como estão os familiares ou pets. Ela também pode ser usada para videochamadas com os amigos.

Diversas opções para os clientes

O gerente geral de dispositivos Amazon no Brasil, Jacques Benain, declarou em nota divulgada à imprensa que a empresa quer oferecer opções variadas de assistentes com tela para que os clientes “aproveitem as funcionalidades de forma mais interativa e visual”.

Amazon ressalta caráter mais visual da linha Echo Show (Imagem: Divulgação/Amazon)

Não por acaso, o portfólio da Amazon no país inclui Echo Show 8 (2ª Geração), Echo Show 10 (3ª Geração) e Echo Show 15. A numeração logo após do nome do aparelho indica o tamanho do display. Os valores variam entre R$ 649 e R$ 1.999.

A fabricante optou por continuar vendendo o Echo Show 5 (2ª Geração) por R$ 599. Como em tudo no universo da Amazon, assinantes do Prime têm desconto e frete grátis.
Amazon lança Echo Show 5 (3ª Geração) no Brasil; saiba o preço

Amazon lança Echo Show 5 (3ª Geração) no Brasil; saiba o preço
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Em setembro, o Apple Watch Series 9 será apresentado pela empresa, provavelmente trazendo apenas melhorias incrementais ao modelo de 2022. As maiores mudanças devem estar reservadas para 2024 ou 2025: a Apple prepara o Apple Watch X, que pode representar a maior mudança da linha de smartwatches da marca desde seu início, em 2014.

Apple Watch Series 8 (Imagem: Reprodução / Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que faz uma cobertura especializada da Apple na Bloomberg. Segundo ele, os designers que estão trabalhando no Apple Watch X preparam um dispositivo mais fino, com novos encaixes para pulseiras.

Este último ponto pode parecer besteira, mas não é. Quem trabalha no na empresa diz que o encaixe das pulseiras toma um espaço considerável, que poderia ser usado para aumentar a bateria ou outros componentes.

Por isso, um encaixe magnético de pulseiras pode estar a caminho — e talvez não fique pronto nem para o Apple Watch X, mas para um modelo futuro.

Outra mudança é nas telas: a tecnologia de microLED pode substituir a OLED atual, com melhorias em cores e qualidade de imagem. O monitoramento da pressão sanguínea é mais uma novidade que vem sendo preparada.

O uso do X para marcar dez anos de lançamento ou dez edições não é novo na Apple. Em 2017, o iPhone X foi apresentado junto ao iPhone 8, trazendo mudanças que se mantém até hoje, como bordas mínimas e o Face ID.

Ciclo de lançamento do Apple Watch pode ser mais longo

A ideia de fazer um grande update na décima versão do smartwatch contrasta com o ciclo de atualizações dos últimos anos.

O Apple Watch Series 8 teve como principal diferença o sensor de temperatura corporal.

Antes disso, o Watch Series 7 trouxe uma tela maior, enquanto o Series 6 acrescentou um chip mais rápido e um sensor de saturação de oxigênio. Já o design mudou pouco desde o Watch Series 4.

São diferenças pequenas, que dificilmente convencem quem comprou o modelo do ano passado a trocar. Por outro lado, o modelo Ultra inaugurou um novo segmento, com recursos voltados para esportes de aventura — e o dobro do preço do modelo padrão.

A Apple vem lançando um Watch por ano desde a estreia da linha, em 2014. Internamente, a empresa discute se faz sentido continuar com esse ritmo.

Como lembra Gurman, o iPad também era assim, mas passou a adotar um calendário de novos modelos mais espaçado, como 18 meses ou mais entre lançamentos.

Com informações: Bloomberg
Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design
Fonte: Tecnoblog

Smart TV LG OLED de 65″ está pelo melhor preço histórico em oferta

Smart TV LG OLED de 65″ está pelo melhor preço histórico em oferta

Essa oportunidade é para você que quer uma TV de 65″ com contraste e ângulos de visão melhores para a sua sala de casa. Nessa oferta histórica do Carrefour, o modelo C2 OLED da LG pode ser comprado por apenas R$ 8.499. Assim, consegue ser ainda mais barata que a sua sucessora e que a concorrente mais próxima entre as TVs da Samsung.

Smart TV OLED LG C2 (Imagem: Divulgação/LG)

Na página do produto no Carrefour, o preço sugerido para a LG C2 (65″) é de R$ 10.499. Enquanto isso, segundo o Zoom, seu preço médio fica em torno de R$ 9.544. Olhando apenas para estes números contra a oferta da C2 por R$ 8.499, o desconto histórico é de R$ 2.000 e R$ 1.045 respectivamente.

Mas vale olhar ainda para os preços de duas concorrentes: a versão anterior (2021) da mesma TV, e o modelo mais próximo da Samsung (outra marca queridinha do mercado). Hoje, o menor preço no varejo para a LG C1 de mesmo tamanho é de quase R$ 14 mil segundo o Zoom; e em maioria, os vendedores são lojas de marketplace. Já o mais próximo da Samsung disponível, a S90C, é mais nova (2023) e R$ 1,4 mil mais cara.

Análise nível Achados
E sabe onde mais você encontra ofertas com análises de preço tão cuidadosas como essa? Nos grupos do Achados do TB no Telegram e WhatsApp.Neles, nós, o time de curadoria de ofertas do Tecnoblog, se dedica a fazer essa mesma pesquisa para outros produtos de tecnologia de diversas categorias de preços. É uma ótima chance para você que procura economizar sempre que possível nas suas compras.

O que a TV LG C2 OLED tem de legal?

Primeiro, é bom explicar por que eu não comparei essa TV com modelos como as Crystal UHD da Samsung. O principal diferencial de TVs OLED como o modelo C2 da LG está nas vantagens oferecidas pela tela. Conforme explicamos mais detalhadamente no comparativo entre tecnologias de tela, TVs OLED conseguem entregar pretos mais profundos, ângulos de visão mais amplo e tempo de resposta mais rápido se comparadas às LCD.

Mas além do OLED, a LG C2 traz outros pontos interessantes. Por exemplo, o fato de adotar o padrão para casa conectada Matter, favorecendo a experiência de quem já utiliza outros gadgets inteligentes, como lâmpadas e fechaduras. Além disso, o webOS 22, versão nova do sistema operacional das TVs da LG, que traz recursos de perfis e espelhamento entre TVs, também está presente aqui.
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Smart TV LG OLED de 65″ está pelo melhor preço histórico em oferta
Fonte: Tecnoblog

TV 4K Samsung BU8000 de 85″ tem oferta histórica e está com 20% de desconto

TV 4K Samsung BU8000 de 85″ tem oferta histórica e está com 20% de desconto

Esta promoção é para você que está procurando por uma experiência de cinema em casa. A TV 4K Samsung BU8000 de 85″ está saindo por R$ 7.589 à vista no Girafa.

TV 4K Samsung BU8000 está com o menor preço desde o lançamento. (Imagem: Divulgação/Samsung)

A BU8000 foi anunciada em 2022 pela Samsung. Atualmente, na loja da marca, o modelo é vendido por R$ 9.499,05, mas você pode pagar mais barato. No Girafa, e-commerce focado em produtos tech, a TV 4K está saindo por R$ 7.589 para pagamentos à vista no Pix. O desconto de R$ 1.910,05 representa uma economia de 20,11% em relação ao site da fabricante.

Mais economia para você
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TV BU8000 tem design fino e som de soundbar

A TV 4K da Samsung em oferta no Girafa pode te proporcionar uma experiência de cinema. Com 85’’, o modelo tem um design fino com apenas 2,5 cm de espessura e bordas infinitas que ampliam a sensação de imersão nas imagens. Além disso, a BU8000 vem com a tecnologia Som em Movimento Virtual que simula uma soundbar e distribui o áudio por todo o ambiente.

Outro destaque desse modelo é seu processador Crystal 4K que pode melhorar as imagens de qualquer vídeo para uma qualidade próxima ao 4K, com cores mais brilhantes e nítidas, para aproveitar a telona da melhor maneira. 

Para garantir a diversão, a TV tem uma taxa de atualização de 60 Hz e vem com o Gaming Hub, um recurso nativo que permite que você acesse diversos jogos na nuvem, mesmo ser ter um console.

A BU8000 é compatível as principais assistentes virtuais do mercado, Alexa, Bixby e Google Assistente, tem três entradas HDMI 2.0 e duas USB, e vem com o controle SolarCell que dispensa o uso de pilhas e é mais ecológico.
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TV 4K Samsung BU8000 de 85″ tem oferta histórica e está com 20% de desconto
Fonte: Tecnoblog

Echo Dot (5ª Geração) e outros dispositivos com Alexa têm até 40% de desconto em oferta para o Dia dos Pais

Echo Dot (5ª Geração) e outros dispositivos com Alexa têm até 40% de desconto em oferta para o Dia dos Pais

Se está de olho em um dispositivo com Alexa ou quer presentear alguém com um, a oferta de Dia dos Pais da Amazon pode ser ideal. Com até 40% de desconto, é possível comprar os lançamentos deste ano, Echo Dot (5ª Geração) e Echo Pop, entre outros modelos como o Echo Dot de 3ª Geração.

Echo Dot (5ª Geração) e outros dispositivos em oferta. (Imagem: Amazon/Divulgação)

Além dos descontos de até R$ 235 em dispositivos Echo com Alexa, os clientes da Amazon terão direito a frete grátis em suas compras. Na finalização do pedido, ainda é possível optar por enviar o produto embalado para presente diretamente para o endereço do destinatário.

Echo Dot (5ª Geração) e Echo Pop recebem desconto meses após lançamento

O Echo Dot de (5ª Geração) foi anunciado aqui no Brasil em maio por R$ 429. Além das mesmas funcionalidades do modelo anterior, o gadget está com um acesso mais rápido à Alexa, som mais vibrante e novo sensor de temperatura. Com esta última atualização, o usuário pode acompanhar o clima da casa e programar rotinas, como a ativação do ar-condicionado se a temperatura interna estiver mais quente que o ideal.Com a oferta de Dia dos Pais, você pode comprar o Echo Dot (5ª Geração) por R$ 296,10 à vista no Pix ou boleto — um desconto de R$ 132,90 (30,98%) considerando seu preço sugerido.

Se você quer um modelo mais básico, o Echo Pop pode ser uma boa opção. Lançado também este ano, ele tem um design de meia bola e integração com Alexa para controle de dispositivos de casa inteligente. Com uma qualidade sonora ideal para quartos e espaços pequenos, você ainda pode usar a assistente virtual para escutar suas músicas e audiobooks preferidos.

Em oferta na Amazon, o Echo Pop está saindo por R$ 242,10 à vista, uma economia de R$ 106,90 (30,63%) em relação ao preço de lançamento de R$ 349.

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Echo Dot (3ª Geração) e outros dispositivos com até 40% de desconto

O Echo Dot (3ª Geração) é o dispositivo com mais desconto na oferta de Dia dos Pais. Com preço sugerido de R$ 349, o gadget da Amazon está saindo por apenas R$ 206,10 à vista — uma economia de R$ 142,90 (40,95%). Com ele, você pode controlar vários recursos por voz, como música, notícias e alarmes. Sobre volume, o dispositivo entrega um bom desempenho em um cômodo médio e a qualidade sonora deve atender quem não é muito exigente em relação a isso.

Echo Dot (3ª Geração) por R$ 206,10 na Amazon

O Echo de 4ª Geração também entrou em oferta e está saindo por R$ 539,10 na Amazon. O Tecnoblog já testou o dispositivo com Alexa e destacou sua qualidade sonora e a capacidade de se conectar com qualquer gadget de casa inteligente. Se aproveitar a promoção de Dia dos Pais, você economizará R$ 209,90 (28,02%) levando em conta que o preço sugerido pela empresa para venda é de R$ 749.

Echo de 4ª Geração por R$ 539,10 na Amazon

Quem busca um dispositivo Alexa com tela também está com sorte, já que toda a linha Echo Show está com desconto na oferta de Dia dos Pais da Amazon. O Echo Show 5 (2ª Geração) é o modelo mais compacto com 5,5’’ e câmera de 2 MP. O Echo Show 8 (2ª Geração) é o intermediário da linha e traz uma tela um pouco maior de 8’’, câmera de 13 MP e qualidade de som satisfatória. 

Echo Show 5 (2ª Geração) por R$ 377,10 à vista (desconto de R$ 221,90 — 37,05%)

Echo Show 8 (2ª Geração) por R$ 764,10 à vista (desconto de R$ 234,90 — 23,51%)

O Tecnoblog também já testou o Echo Show 10 e o Echo Show 15, modelos da linha com telas maiores. O primeiro tem tela de 10’’, câmera de 13 MP e tem como diferencial a tela giratória e som potente. Já o segundo, tem display de 15,6”, câmera de 5 MP e chama atenção por suas múltiplas funções já que pode ser usado como TV, hub de casa inteligente, entre outras coisas. 

Echo Show 10 por R$ 1.619,10 à vista (R$ 379,90 — 19%)

Echo Show 15 por R$ 1.619,10 à vista (R$ 379,90 — 19%)

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Echo Dot (5ª Geração) e outros dispositivos com Alexa têm até 40% de desconto em oferta para o Dia dos Pais
Fonte: Tecnoblog

Twibi Force: Intelbras renova linha de roteadores, agora com Wi-Fi 6

Twibi Force: Intelbras renova linha de roteadores, agora com Wi-Fi 6

A Intelbras realizou o lançamento da nova linha de roteadores Twibi Force, que agora tem como diferencial o suporte à conexão Wi-Fi 6, considerada mais rápida e estável do que outros padrões. Os preços no Brasil começam em R$ 445,90 pelo roteador unitário e podem chegar a R$ 845,90 no combo com duas peças. Já o plug extensor sai a R$ 259,90. O evento aconteceu nesta sexta-feira (04).

Intelbras estreia linha Twibi Force de roteador e extensor (Imagem: Divulgação/Intelbras)

Os novos produtos anunciados pela Intelbras possuem suporte para a tecnologia InMesh, uma adaptação do Mesh desenvolvido pela própria empresa. Consumidores podem montar uma rede doméstica com vários equipamentos que funcionam em conjunto. O resultado costuma ser melhor do que a adoção de repetidores.

Nova linha Twibi Force de roteadores da Intelbras

Os detalhes da linha Twibi Force foram apresentados há dois meses, mas só agora a fabricante informou os preços cobrados no mercado doméstico.

Segundo a Intelbras, o roteador Twibi Force AX pode ser conectado com até 128 dispositivos. Cada roteador tem a capacidade de cobrir uma área de até 140 m². Com o combo, o cliente pode configurar a sua rede para cobrir 280 m² — para quem mora em uma casa grande, isso é muito bom. O Twibi Force AX suporte internet com velocidades de até 600 Mb/s.

O extensor pode atuar como um repetidor de sinal, mas o suporte à rede mesh é o melhor recurso desse dispositivo. Formando uma rede Mesh, não há perda de qualidade do sinal sem fio, algo comum nos repetidores.

Ainda de acordo com a empresa, os produtos são fabricados em São José (SC), cidade que também sedia a matriz da Intelbras.

Têm sido dias movimentados para a fabricante brasileira. Além dos novos roteadores, ela também é fornecedora do equipamento usado pela Claro no primeiro serviço de internet residencial via 5G do país. O anúncio ocorreu na quarta-feira (02).
Twibi Force: Intelbras renova linha de roteadores, agora com Wi-Fi 6

Twibi Force: Intelbras renova linha de roteadores, agora com Wi-Fi 6
Fonte: Tecnoblog