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Samsung lança TVs QLED de 98 polegadas e OLED de 77 polegadas; saiba o preço

Samsung lança TVs QLED de 98 polegadas e OLED de 77 polegadas; saiba o preço

A Samsung apresentou nesta terça-feira (5) dois novos televisores da sua linha de telas gigantes. A OLED 4K 77S90C tem 77 polegadas e preço sugerido de R$ 23.999. Já a QLED 4K 98Q80C tem 98 polegadas e preço sugerido de R$ 39.999.

98Q80C tem tamanho de três telas de 55 polegadas lado a lado (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Vamos começar pelo modelo maior. A 98Q80C é a versão de 98 polegadas da Q80C, apresentada em junho de 2023 na versão de 55 polegadas.

A Q80C é modelo mais avançado da linha QLED 4K de 2023 da Samsung. Acima da linha QLED 4K, estão as Neo QLEDs de 4K e 8K.

O grande destaque, obviamente, é o tamanho. A Q80C de 98 polegadas é do tamanho de três TVs de 55 polegadas “em pé”, lado a lado. As dimensões se comparam às de uma moto, segundo a Samsung.

Entre os recursos, estão o som Dolby Atmos e o painel Direct Full Array, que traz controle local de iluminação. Na parte de design, a Q80C de 98 polegadas tem apenas 4,8 cm de espessura.

Samsung 77S90C, TV OLED de 77 polegadas (Imagem: Divulgação/Samsung)

O modelo menor é a 77S90C, versão de 77 polegadas da S90C, a primeira OLED da Samsung no mercado brasileiro. Ela também está disponível em versões de 55 e 65 polegadas, apresentadas em junho de 2023.

A OLED da Samsung é uma QD-OLED, com uma camada de pontos quânticos para iluminação.

Entre os recursos, a S90C OLED de 77 polegadas tem 144 Hz de taxa de atualização de tela, Dolby Atmos com som em movimento virtual e sincronia sonora, além de Quantum HDR para imagens.

Preço e promoção de lançamento

A 98Q80C QLED 4K de 98 polegadas tem preço sugerido de R$ 39.999. Já a 77S90C OLED 4K de 77 polegadas tem preço sugerido de R$ 23.999.

Os dois modelos estão em promoção de lançamento, com brindes para quem comprar até o dia 1º de outubro.

Na compra de uma 98Q80C QLED 4K de 98 polegadas, o cliente ganha uma The Serif. Já a 77S90C dá direito a uma soundbar Q930C.
Samsung lança TVs QLED de 98 polegadas e OLED de 77 polegadas; saiba o preço

Samsung lança TVs QLED de 98 polegadas e OLED de 77 polegadas; saiba o preço
Fonte: Tecnoblog

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

SBC, AAC, LC3, aptX e LDAC são codecs de áudio Bluetooth usados na transmissão sem fio de conteúdo sonoro para fones de ouvido, alto-falantes e outros dispositivos de som. A função de cada um é aplicar um algoritmo que padroniza e otimiza o fluxo de áudio.

O que são codecs de áudio Bluetooth? (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A padronização define taxa de bits, nível de compressão e outros parâmetros que determinam a qualidade de áudio, o gasto de energia e a quantidade de dados trafegados durante a transmissão.

Algumas empresas desenvolvem tecnologias próprias para esse fim, como a Sony, que criou o codec LDAC com foco em alta qualidade de áudio. Mas há companhias que preferem padrões como o aptX, desenvolvido pela Qualcomm em vários níveis de qualidade. Confira as diferenças entre esses e outros codecs a seguir.

ÍndiceComo funciona um codec de áudio Bluetooth?Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?1. Taxa de bits2. Taxa de amostragem3. Profundidade de bits4. LatênciaQuais são os principais codecs de áudio Bluetooth?SBCAACLC3aptXaptX Low LatencyaptX HDaptX AdaptiveaptX LosslessLDACLHDCLLACSamsung Scalable Codec (SSC)Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

Como funciona um codec de áudio Bluetooth?

Um codec de áudio Bluetooth determina como um conteúdo auditivo deve ser transmitido de um dispositivo de origem, como um celular ou uma TV, para fones de ouvido, alto-falantes, sistemas de som automotivos e outros equipamentos sonoros.

A função do codec Bluetooth é comprimir o áudio à medida que ele é transmitido para tornar esse procedimento mais rápido e estável. Para tanto, o codec codifica o áudio na origem, gerando a compressão, e o decodifica no destino, quando o conteúdo é então reproduzido.

Fluxo básico de funcionamento de um codec de áudio Bluetooth (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Sem um codec, o conteúdo de áudio é transmitido em estado bruto (sem compressão), o que pode fazer a transmissão exceder a largura de banda do A2DP (Advanced Audio Distribution Profile), a tecnologia de áudio padrão do Bluetooth. Esse problema causa interrupções na reprodução do conteúdo.

Quais são as propriedades dos codecs de áudio Bluetooth?

Os codecs de áudio Bluetooth podem diferir em fatores como taxa de bits, taxa de amostragem, profundidade de bits e latência, que influenciam a qualidade sonora ou da conexão Bluetooth em si. Entenda o que é e como funciona cada parâmetro a seguir.

1. Taxa de bits

A taxa de bits indica o número de kilobits ou megabits processados no decorrer de um período de tempo, normalmente, um segundo. Quanto maior a taxa de bits (bitrate), mais elevada tende a ser a qualidade do áudio. Isso porque a compressão de dados é proporcionalmente menor, resultando em menos perdas de detalhes.

Nos codecs de áudio, normalmente a taxa de bits é expressa em Kb/s (kilobits por segundo), como em 320 Kb/s ou 990 Kb/s.

2. Taxa de amostragem

A taxa de amostragem (sampling rate) define a quantidade de vezes que amostras do áudio são registradas em uma medida de tempo, geralmente, segundos. Cada amostra é equivalente a uma pequena parte de um som analógico. Logo, quanto mais amostras um áudio digital tiver, mas próximo ele fica do som original.

Usa-se a medida em quilohertz (kHz) para indicar o parâmetro. Um exemplo é a taxa de amostragem de 44,1 kHz, que equivale a 44.100 amostras.

3. Profundidade de bits

A profundidade de bits (bit depth) informa a resolução de cada amostra do áudio, isto é, a quantidade de bits de informação usada para formá-la. Quanto maior a profundidade de bits, mais dados de áudio a amostra terá.

As taxas de profundidade de bits mais comuns são de 16, 24 e 32 bits. Elas podem ser representadas com a seguinte notação: 16-bit, 24-bit e 32-bit.

4. Latência

Latência (latency) indica o tempo necessário para um sinal de áudio sair da origem e chegar ao dispositivo de destino via Bluetooth. O parâmetro é dado em milissegundos (ms). Quanto menor esse número, melhor, pois latências altas indicam um tempo de atraso que pode prejudicar a experiência do usuário.

Em linhas gerais, a latência é considerada ótima quando inferior a 50 milissegundos, e boa quanto varia entre 50 e 100 milissegundos. Mas latências entre 100 e 200 milissegundos podem ser suficientes para aplicações não profissionais.

Quais são os principais codecs de áudio Bluetooth?

SBC, ACC, LC3, LDAC e as versões aptX são os codecs de áudio mais usados em conexões Bluetooth. As características desses e outros padrões são resumidos na tabela a seguir e detalhados na sequência.

CodecTaxa de bits máximaAmostragem máximaProfundidade de bitsLatência máx. típicaSBC328 Kb/s48 kHz16200 msAAC320 Kb/s44,1 kHz16, 24200 msLC3392 Kb/s48 kHz16, 24, 3230 msaptX384 Kb/s48 kHz16180 msaptX LL384 Kb/s44,1 kHz16, 2450 msaptX HD576 Kb/s48 kHz16, 24180 msaptX Adaptive420 Kb/s96 kHz16, 2480 msAptX Lossless1,2 Mb/s96 kHz16, 2450 msLDAC990 Kb/s96 kHz16, 24200 msLDHC900 Kb/s96 kHz16, 24200 msLLAC600 Kb/s48 kHz16, 2430 msSSC512 Kb/s96 kHz16, 24IndefinidoComparativo de especificações entre codecs de áudio Bluetooth

SBC

O SBC (Low-Complexity Sub-band Codec) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 2003 com taxa de bits máxima de 328 Kb/s e latência de até 200 milissegundos.

A principal vantagem do SBC é a ampla compatibilidade com fones de ouvido, alto-falantes e outros equipamentos de som são a principal vantagem do SBC. Mas, para garantir o fluxo de áudio em tantos dispositivos, o codec atinge níveis altos de compressão, o que pode levar a uma perda importante da qualidade de áudio.

AAC

O AAC (Advanced Audio Coding) é um codec de áudio Bluetooth lançado em 1997, e é mais conhecido por ser padrão nas linhas iPhone e iPad.

O AAC tem taxa de bits de até 320 Kb/s e pode gastar mais bateria ou apresentar latência de 200 milissegundos por não ser otimizado para codificação em tempo real e ser baseado em algoritmos complexos.

É possível encontrar celulares e tablets Android compatíveis com AAC, mas o desempenho do codec pode variar de acordo com a implementação feita pelo fabricante.

LC3

LC3 (Low Complexity Communication Codec) é um codec de áudio introduzido em 2019 como taxa de transmissão de até 320 Kb/s com o Bluetooth LE Audio, padrão que une baixo consumo de energia com otimização do fluxo de som. Isso faz o áudio ser reproduzido com boa qualidade até em dispositivos com baterias pequenas.

A Bluetooth SIG, entidade responsável pela tecnologia, dá como exemplo que o LC3 é capaz de converter um fluxo de áudio de 1,5 Mb/s em 192 Kb/s, enquanto que essa taxa fica em 345 Kb/s no codec SBC. A latência do LC3 geralmente não passa de 30 milissegundos.

Diferença entre os codecs LC3 e SBC (imagem: reprodução/Bluetooth SIG)

aptX

O aptX é um codec com taxa de bits de até 384 Kb/s introduzido pela Qualcomm em 2009 para transmissões de áudio com compressão condizente com a largura de banda restrita do A2DP (a tecnologia padrão de áudio do Bluetooth), mas mantendo um bom nível de qualidade de som por meio de algoritmos avançados.

Porém, o aptX tem a desvantagem de gerar latência próxima a 180 milissegundos, uma taxa relativamente alta. Esse problema é atenuado nas outras versões do codec.

aptX Low Latency

O aptX Low Latency, também chamado de aptX LL, é um codec de áudio lançado em 2012 com taxa de transferência de até 384 Kb/s, mas latência inferior a 50 milissegundos em transmissões baseadas em A2DP, o perfil de transmissão de áudio do Bluetooth. Isso torna o codec ideal para transmissões sincronizadas de áudio e vídeo.

A baixa latência do aptX LL é alcançada com a otimização do fluxo de pacotes e com o uso de uma antena dedicada a transmissões de áudio. Este último requisito dificulta a adoção do codec pela indústria.

aptX HD

O aptX HD, ou aptX High Definition, é um codec de áudio que surgiu em 2016 com uma taxa de bits de até 576 Kb/s para suportar transmissões de alta definição. Essa característica faz o aptX HD ser empregado em dispositivos de áudio mais sofisticados e concorrer com codecs como LDAC e LHDC.

Apesar de suportar alta definição, o aptX HD faz compressão de áudio com perdas, mas com intensidade menor em relação ao aptX original. A qualidade do áudio depende da forma como o codec é implementado, portanto.

A latência também depende da implementação, podendo tanto ser baixa quanto se aproximar de 180 milissegundos. Existe compatibilidade com as versões anteriores do aptX.

aptX Adaptive

O aptX Adaptive foi anunciado em 2018 como um codec capaz de adaptar dinamicamente a taxa de bits para otimizar a transmissão, mas sem passar de 420 Kb/s. O codec não chega a ter qualidade de áudio superior em relação ao aptX HD, mas faz transmissões eficientes mesmo quando há menos largura de banda.

Normalmente, o aptX Adaptive opera com latências que não passam de 80 milissegundos. O codec é compatível com dispositivos baseados nas versões anteriores da tecnologia.

aptX Lossless

O aptX Lossless é uma variação do aptX Adaptive que realiza transmissões de áudio sem perdas via Bluetooth, não sendo exatamente um codec novo. O padrão foi apresentado em 2021 para funcionar em equipamentos sonoros que priorizam a qualidade de áudio, com taxa de bits que pode chegar a 1,2 Mb/s.

A latência máxima do aptX Lossless é estimada em 50 milissegundos.

LDAC

LDAC é um codec anunciado pela Sony em 2015 que transmite áudio com taxas de bits de 330, 660 ou 990 Kb/s. Essa taxa costuma ser definida automaticamente com base nas especificações dos dispositivos, mas, em muitos casos, pode ser ajustada pelo usuário. A taxa de 990 Kb/s gera som de alta qualidade (Hi-Res).

O LDAC é reconhecido pelo AOSP (Android Open Source Project) desde o Android 8.0, logo, é compatível com numerosos dispositivos móveis nessa plataforma. Normalmente, o codec está presente em dispositivos de áudio focados em alta qualidade de som. A sua latência costuma variar entre 50 e 200 milissegundos.

LHDC

LHDC (Low Latency High-Definition Audio Codec) é um codec de áudio de alta qualidade, capaz de trabalhar com taxas de bits de 400, 560 e 900 Kb/s. O padrão foi introduzido pela Savitech em 2018. O LHDC pode alcançar latência de 200 milissegundos, apesar de o nome sugerir o contrário.

Ainda em 2018, a organização Hi-Res Wireless Audio (HWA) foi formada por companhias como Edifier, Huawei e Sennheiser para promover o codec. Apesar disso, o LHDC não é um codec tão bem aceito quanto padrões como LDAC ou aptX.

LLAC

LLAC (Low Latency Audio Codec) é um codec baseado no LHDC, mas que trabalha com latência de até 30 milissegundos, tipicamente. Por causa disso, o LLAC também é chamado de LHDC LL. O padrão foi introduzido em 2018.

O LLAC é focado em otimizar a transmissão, razão pela qual tem latência menor em relação ao LHDC. Seus parâmetros também são inferiores, a exemplo da taxa de bits, que não passa de 600 Kb/s.

Samsung Scalable Codec (SSC)

SSC (Codec Samsung Scalable Codec) é um codec introduzido pela Samsung em 2019, junto com os fones Galaxy Buds. Sua principal característica é a taxa de bits dinâmica, com valores que variam de 88 a 512 Kb/s de acordo com as condições da transmissão.

O SSC é apontado com um codec mais eficiente que o SBC e o AAC, sendo menos suscetível a interferências do que esses padrões. Porém, o SSC só funciona com smartphones e fones de ouvido da própria Samsung.

Samsung Galaxy Buds Pro suporta SSC, AAC e SBC (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Qual é o melhor codec de áudio Bluetooth?

Os codecs Bluetooth focados em alta qualidade de som, como LDAC e aptX HD, são considerados os melhores por serem generosos em parâmetros como taxa de bits e amostragem. Mas o entendimento sobre o melhor codec também depende da finalidade de uso, da compatibilidade e de fatores como a latência.

Comparar um codec com outro é uma forma mais precisa de entender qual a melhor opção para determinadas situações, portanto. A seguir, alguns comparativos entre os principais codecs de áudio para Bluetooth.

SBC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O AAC leva vantagem sobre o SBC por oferecer alta qualidade de áudio mantendo as taxas de bits e amostragem em patamares similares. Além disso, o AAC normalmente apresenta mais eficiência de compressão de dados, o que torna a transmissão mais estável.

Porém, o SBC tem compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao AAC por ser o codec de áudio padrão do Bluetooth. O SBC também tende a ter consumo de energia menor na comparação com o AAC.

SBC ou LC3: qual é o melhor codec de áudio?

O codec LC3 é mais vantajoso que o SBC por transmitir áudio com maior eficiência de compressão, baixo nível de latência e menor consumo de energia. Isso porque o LC3 foi desenvolvido para permitir alta qualidade de áudio nas transmissões em dispositivos com baterias de baixa capacidade.

Contudo, o codec LC3 só funciona em dispositivos baseados no Bluetooth LE Audio, o que torna a sua compatibilidade mais limitada em relação ao SBC, o codec padrão do Bluetooth clássico.

LDAC ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é melhor que o AAC para quem busca alta qualidade de áudio por causa da sua capacidade de trabalhar com taxa de bits de até 990 Kb/s. Entretanto, o AAC tem mais eficiência de compressão e consumo de energia menor em relação ao LDAC, o que o torna mais adequado a fones de ouvido compactos.

As especificações do LDAC fazem o codec ser encontrado com mais frequência em equipamentos de áudio sofisticados e, portanto, mais caros. A compatibilidade do AAC com dispositivos sonoros é maior, em parte pelo fato de o codec ser amplamente usado pela Apple em seus dispositivos e serviços.

aptX ou AAC: qual é o melhor codec de áudio?

Os codecs aptX levam vantagem em relação ao AAC no quesito compatibilidade por serem amplamente usados em dispositivos Android, enquanto o AAC é comum em iPhones. Ambos os padrões oferecem alta qualidade de áudio, mas o aptX HD consegue ir além por trabalhar com taxa de bits de até 576 Kb/s.

O AAC tende a ter mais eficiência de compressão em relação aos codecs aptX, mas demanda um consumo de energia maior.

Fones Beats Solo Pro têm suporte a AAC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

aptX ou LDAC: qual é o melhor codec de áudio?

O LDAC é mais vantajoso que os codecs aptX para quem prioriza alta qualidade de áudio, dada a capacidade do codec de alcançar uma taxa de bits de 990 Kb/s. Mas os codecs aptX têm uma eficiência de compressão que tende a tornar o consumo de energia menor.

Os codecs aptX também têm compatibilidade com uma gama maior de dispositivos em relação ao LDAC, além de apresentar latência inferior a 100 milissegundos nas versões LL, Adaptive e Lossless, o que os tornam mais apropriados a transmissões em tempo real.

Qual é a diferença entre aptX e A2DP?

O aptX é um codec de áudio para transmissões sem fio, enquanto o A2DP (Perfil Avançado de Distribuição de Áudio) é um tipo de perfil Bluetooth que estabelece parâmetros técnicos para que fluxos de som sejam transmitidos por meio da tecnologia.

O A2DP faz parte das especificações básicas do Bluetooth, logo, consiste na forma mais simples de se fazer transmissão de áudio por meio da tecnologia. O aptX otimiza o fluxo de áudio, mas tem menos presença no mercado por ser uma família de codecs mais específica e exigir licenciamento para ser implementado.
O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais

O que são codecs de áudio Bluetooth? Veja diferenças entre SBC, aptX, AAC e mais
Fonte: Tecnoblog

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

A Meta e a LG podem estar em vias de anunciar uma parceria para produzir o sucessor do Meta Quest Pro, dispositivo de realidade virtual que se conectaria ao metaverso idealizado por Mark Zuckerberg. Veículos de imprensa sul-coreanos levantaram essa lebre e ainda disseram que o aparelho deve custar US$ 2.000, um valor bem mais baixo do que os US$ 3.500 cobrados pelo Apple Vision Pro.

Meta Quest Pro foi apresentado em 2022(Imagem: Divulgação / Meta)

O atual Quest Pro chegou ao mercado por US$ 1.499 e depois caiu de preço para US$ 999. Trata-se de um dos equipamentos de realidade virtual (o famoso VR) mais completos do mercado.

Um rival para o Vision Pro?

Caso as notícias se confirmem, o império controlado por Mark Zuckerberg deve reposicionar o Quest Pro 2 como rival do Apple Vision Pro. Este último ainda não existia quando o Quest foi anunciado. Ou seja, não havia uma âncora tão elevada no mercado. Não custa lembrar que o Vision Pro foi anunciado na WWDC 2023 e chega às lojas somente no próximo ano.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A LG seria a responsável pela fabricação do aparelho. Estariam envolvidas as divisões telas (com a LG Display), de baterias (com a LG Energy) e outros componentes (com a LG Innotek).

Eu testei o Vision Pro diretamente da sede da Apple em Cupertino. Relatei num artigo publicado pelo Tecnoblog e volto a dizer aqui que se trata da melhor experiência que eu já tive com um dispositivo do tipo. Resta saber se as equipes da LG e da Meta conseguirão formular um produto igualmente interessante do ponto de vista tecnológico.

Um Quest de baixo custo

E tem mais: os americanos também podem anunciar produto Quest de baixo custo, com preço na faixa dos US$ 200. Desta vez, porém, não haveria envolvimento da LG.

Zuckerberg sonha com a concretização do metaverso desde mudou o nome da empresa (Imagem: Reprodução/Meta)

Já existiam relatos de que a Meta (antigamente chamada de Facebook) produziria um dispositivo VR com preço mais acessível, como parte da estratégia de levar o metaverso a mais pessoas. Ainda assim, o site americano The Verge ressalta que US$ 200 seria muito acessível para os padrões atuais do mercado.

O conglomerado realizará o evento Meta Connect no fim de setembro, com a proposta de mostrar como “expandir a realidade hoje e amanhã”. Quem sabe eles apresentam as novidades dos produtos Quest na ocasião?

Com informações de UploadVR e The Verge
Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro

Meta e LG podem se unir para criar nova geração do Quest Pro
Fonte: Tecnoblog

Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

O Bluetooth 5.0 é uma evolução nos padrões de conexão sem fio de curto alcance, e traz recursos voltados para a Internet das Coisas (IoT). As variações Bluetooth 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 têm melhorias em taxa de transferência, consumo de energia, codecs de áudio, serviços de localização, segurança e estabilidade de conexão.

Bluetooth 5 e variações (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os avanços da tecnologia Bluetooth contribuem para a economia de bateria em aparelhos portáteis, melhoram a experiência com dispositivos de áudio sem fio, permitem monitoramento de objetos por meio de beacons, entre outros benefícios.

Conheça as especificações do Bluetooth 5.0 e suas variações, e entenda as diferenças entre elas, a seguir.

ÍndiceO que é o Bluetooth 5.0?O que é o Bluetooth 5.1?O que é o Bluetooth 5.2?O que é o Bluetooth 5.3?O que é o Bluetooth 5.4?Quais são as diferenças entre Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4?1. Consumo de energia2. Qualidade de áudio3. Serviços de localização4. Estabilidade da conexão5. Segurança e criptografia

O que é o Bluetooth 5.0?

O Bluetooth 5.0 é um padrão de conexão sem fio de curto alcance anunciado em dezembro de 2016 que se destaca por aumentar a taxa de transferência de dados dos dispositivos conectados.

São características do Bluetooth 5.0:

Maior taxa de transferência: a velocidade de transferência de dados máxima do Bluetooth 5.0 é 50 Mb/s, contra 24 Mbs/s da versão anterior, pois o Bluetooth 5.0 pode dobrar a largura de banda de cada canal de transmissão;

Alcance aumentado: o alcance típico de uma conexão Bluetooth 5.0 chega a 40 metros, contra até 10 metros nas versões anteriores. O alcance pode superar 200 metros em conexões com velocidade baixa ou em ambientes abertos;

Menos interferência: o Bluetooth 5.0 traz recursos para diminuir o risco de interferência por dispositivos que operam na frequência de 2,4 GHz (a mesma do Bluetooth), como roteadores Wi-Fi;

Retrocompatibilidade: o Bluetooth 5.0 e suas variações foram desenvolvidas para funcionar com dispositivos baseados nas versões anteriores da tecnologia, embora possa haver exceções.

Trackball Logitech Ergo M575 com Bluetooth 5.0 de baixo consumo (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O que é o Bluetooth 5.1?

O Bluetooth 5.1 é um tipo de comunicação wireless anunciado em janeiro de 2019 para aprimorar a capacidade da tecnologia de localizar dispositivos dentro da sua área de alcance. Isso leva aos seguintes avanços:

Localização de direção: o Bluetooth 5.1 permite localizar dispositivos próximos e determinar a sua direção. Com isso, a conexão pode ser estabelecida com mais rapidez e estabilidade;

Serviços de localização: o Bluetooth 5.1 usa recursos de direção e beacons (dispositivos de localização de baixo consumo) para identificação, rastreamento e monitoramento de objetos;

Otimização para IoT: o Bluetooth 5.1 tem maior eficiência energética e recursos de localização, o que é importante para dispositivos de Internet das Coisas, como equipamentos médicos e aparelhos de casa inteligente.

O que é o Bluetooth 5.2?

Bluetooth 5.2 é uma especificação para comunicação sem fio de curto alcance anunciada em dezembro de 2019 para melhorar a experiência do usuário com dispositivos de áudio sem fio, bem como otimizar o consumo de energia pela conexão.

As principais novidades do Bluetooth 5.2 são:

Bluetooth LE Audio: o Bluetooth 5.2 introduz o Bluetooth Low Energy Audio, padrão que reúne o baixo consumo de energia do BLE (Bluetooth Low Energy) com codecs Bluetooth otimizados para fones de ouvido e outros dispositivos de som;

Múltiplos dispositivos: o Bluetooth 5.2 permite conexões de um para vários dispositivos em transmissões de áudio via canais isócronos (fluxos de transmissão para comunicação simultânea).

Fones Edifier Hecate GM5 com Bluetooth 5.2 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O que é o Bluetooth 5.3?

O Bluetooth 5.3 é uma tecnologia de comunicação sem fio entre dispositivos próximos anunciada em julho de 2021 com foco em Internet das Coisas. Seus principais benefícios são:

Segurança reforçada: o Bluetooth 5.3 permite que um dispositivo determine o tamanho mínimo da chave criptográfica para que uma conexão seja estabelecida de forma segura;

Estabilidade: o Bluetooth 5.3 divide a faixa de frequência da conexão em um grande número de canais para que seja possível utilizar somente aqueles que não estão congestionados, garantindo transmissões mais estáveis.

O que é o Bluetooth 5.4?

Bluetooth 5.4 é um padrão de comunicação sem fio revelado em fevereiro de 2023 que melhora a conectividade de dispositivos com baixo consumo energético.

Para tanto, a tecnologia traz recursos como a Publicidade Periódica com Resposta (PAwR), que organiza em pacotes enviados periodicamente os dados que indicam que um dispositivo está apto para conexão.

Quais são as diferenças entre Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4?

As diferentes atualizações do Bluetooth 5 trouxeram melhorias em consumo de energia, qualidade de áudio, recursos de localização e economia de energia. Os principais atributos das versões 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 são apresentados na tabela a seguir.

Versão BluetoothLançamentoPrincipais recursosBluetooth 5.012/2016Largura de banda dobrada, alcance típico de até 40 metrosBluetooth 5.101/2019AoA e AoD para localização aprimoradaBluetooth 5.212/2019Bluetooth LE Audio, LEPC para ajuste de potência, EATT para múltiplas conexõesBluetooth 5.307/2021Classificação de canais, tamanho mínimo da chave criptográficaBluetooth 5.402/2023PAwR para confiabilidade em transmissões de um para muitosComparativo entre principais recursos do Bluetooth 5.0, 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4

1. Consumo de energia

As especificações Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 são as que mais otimizam o consumo de energia, pois contam com recursos como Bluetooth LE Audio e LEPC (LE Power Control), desenvolvidos para aumentar a autonomia das baterias dos dispositivos.

O Bluetooth Le Audio está disponível desde o Bluetooth 5.2, e reúne as características de eficiência energética do Bluetooth Low Energy com o codec LC3 (Low Complexity Communication Codec), otimizando transmissões de áudio para dispositivos com bateria de baixa capacidade, como fones sem fio, caixas de som portáteis e aparelhos auditivos.

O LEPC (LE Power Control), também introduzido no Bluetooth 5.2, possibilita que dois dispositivos interconectados ajustem a potência de transmissão para prevenir o desperdício de energia.

Além de absorver esses recursos, o Bluetooth 5.3 aumenta a eficiência energética ao trazer um sistema de subclassificação de conexão. O mecanismo permite aos dispositivos alternar rapidamente entre estados de alto e baixo desempenho. Assim, a conexão não fica em modo de alta potência nos momentos de ociosidade.

O Bluetooth 5.4 incorpora todos esses avanços. Já o Bluetooth 5.1 e o Bluetooth 5.0 tendem a consumir mais energia por terem maior foco em desempenho. Apesar disso, as versões 5.0 e 5.1 são mais eficientes do que as anteriores por otimizar o consumo de energia em dispositivos com baterias de baixa capacidade.

2. Qualidade de áudio

Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 são versões que otimizam a qualidade de áudio por meio da especificação Bluetooth LE Audio. Baseada no codec LC3, ela usa uma taxa de bits variável e um sistema de codificação bastante eficiente para transmitir áudio com menos dados, mas com pouco ou nenhum prejuízo para a reprodução do som.

Para tanto, o LC3 suporta valores de profundidade de bits como 16-bit, 24-bit e 32-bit, bem como uma taxa de amostragem entre 8 e 48 kHz. Os valores exatos são definidos de acordo com as condições da conexão ou com base nas características dos dispositivos que se comunicam.

O Bluetooth 5.2 introduziu o LE Audio, com as versões 5.3 e 5.4 incorporando suporte ao padrão quando lançadas. O Bluetooth 5.0 e o Bluetooth 5.1 também transmitem áudio, mas por meio de protocolos menos eficientes, como SBC e AAC.

3. Serviços de localização

As versões Bluetooth 5.1, 5.2, 5.3 e 5.4 aprimoram os recursos de localização com a adição de dois mecanismos:

AoA (Angle of Arrival): faz o dispositivo emitir um sinal por meio de uma antena para ser localizado. O outro dispositivo, que faz a busca, é composto por várias antenas. A diferença do sinal entre elas é então analisada para que a localização do primeiro dispositivo seja determinada;

AoD (Angle of Departure): o dispositivo que faz a busca tem uma única antena, mas o dispositivo a ser localizado emite sinais usando várias antenas. As variações entre esses sinais são analisadas para a localização ser definida.

Introduzidas no Bluetooth 5.1 e incorporada pelas versões posteriores, o AoA e o AoD permitem que a transmissão seja direcionada com maior precisão ao dispositivos participantes. No Bluetooth 5.0 e anteriores, a sinalização é mais difusa, podendo tornar a localização mais demorada ou suscetível a interferências.

Busca de dispositivos para conexão via Bluetooth (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

4. Estabilidade da conexão

Os Bluetooth 5.2, 5.3 e 5.4 deixam a conexão mais estável por meio do EATT (Enhanced Attribute Protocol), protocolo que permite que vários fluxos de dados sejam transmitidos ao mesmo tempo. Ele também otimiza a troca de pacotes entre os dispositivos de forma a reduzir a latência.

Já as versões Bluetooth 5.3 e 5.4 adicionam um sistema de classificação de canais que divide a conexão em vários segmentos. Isso faz os dispositivos priorizarem os canais menos congestionados para evitar interferência ou latência alta.

O Bluetooth 5.4 traz ainda o PAwR, recurso que permite comunicação bidirecional quando um equipamento faz transmissão para muitos dispositivos (teoricamente, até 32.640 aparelhos) usando BLE, o que melhora a qualidade do sinal no rastreamento de objetos, por exemplo.

As versões Bluetooth 5.0 e 5.1 não têm EATT e PAwR, mas suportam múltiplos canais. Contudo, somente o dispositivo principal (como um celular) consegue fazer a classificação deles.

5. Segurança e criptografia

O Bluetooth 5.3 e o Bluetooth 5.4 permitem a um dispositivo determinar o tamanho mínimo da chave criptográfica necessária para a conexão ser estabelecida. Isso torna a comunicação mais eficiente, pois o tamanho da chave de criptografia é informado logo no início do procedimento.

Nos Bluetooth 5.0, 5.1 e 5.2, o tamanho da chave é negociado durante o estabelecimento da conexão, o que pode tornar o procedimento mais demorado ou menos eficiente.
Bluetooth 5.0 ao 5.4: conheça os benefícios e diferenças de cada versão

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Fonte: Tecnoblog

O que é Wi-Fi Direct? Entenda o funcionamento e como usar a tecnologia

O que é Wi-Fi Direct? Entenda o funcionamento e como usar a tecnologia

Wi-Fi Direct é uma tecnologia de rede sem fio ponto a ponto que serve para transmissão de arquivos e espelhamento de vídeo em dispositivos como smartphone, tablet, computador, smart TVs e impressoras.

Wi-Fi Direct permite conexão ponto a ponto entre dispositivos (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

A principal vantagem do Wi-Fi Direct é não precisar de um ponto de acesso (AP) ou de internet para estabelecer uma conexão. Em contraponto, há desvantagens relacionadas à velocidade de transferência de dados e à segurança, entre outros fatores que explicaremos neste artigo.

Confira, abaixo, como funciona a tecnologia Wi-Fi Direct e descubra suas principais características, incluindo a taxa de transferência, alcance, suporte a multi-dispositivos e frequência utilizada.

Saiba também todas as vantagens, desvantagens e diferenças do Wi-Fi Direct para outros padrões de rede sem fio.

ÍndiceComo funciona o Wi-Fi Direct?Qual é a velocidade máxima do Wi-Fi Direct?Qual é o alcance do Wi-Fi Direct?Quantos dispositivos posso conectar com Wi-Fi Direct?Qual é a frequência utilizada pelo Wi-Fi Direct?Qual é o protocolo de segurança do Wi-Fi Direct?Quais são as aplicações do Wi-Fi Direct?Quais são as vantagens do Wi-Fi Direct?Quais são as limitações do Wi-Fi Direct?Como usar o Wi-Fi Direct?Como usar o Wi-Fi Direct no smartphoneComo usar Wi-Fi Direct no PCComo usar o Wi-Fi Direct na TVPosso usar o Wi-Fi Direct no iPhone ou Mac?Qual é a diferença entre Wi-Fi Direct e Wi-Fi?Qual é a diferença entre Wi-Fi Direct e Bluetooth?

Como funciona o Wi-Fi Direct?

O Wi-Fi Direct é um padrão de rede sem fio da Wi-Fi Alliance que funciona por meio de uma conexão P2P (peer-to-peer). Ou seja, os dispositivos envolvidos comunicam entre si usando ondas de rádio, sem a necessidade de uma infraestrutura intermediária, como um ponto de acesso ou roteador Wi-Fi.

Não é necessário ter uma conexão com a internet para utilizar o Wi-Fi Direct. A tecnologia é comumente encontrada em smartphones, tablets, computadores, câmeras digitais, smart TVs e impressoras.

Qual é a velocidade máxima do Wi-Fi Direct?

O Wi-Fi Direct tem velocidade máxima de até 250 Mb/s. No entanto, a taxa de transferência pode variar devido a interferências no campo eletromagnético, distância entre os aparelhos e até mesmo a capacidade de processamento do dispositivo.

Qual é o alcance do Wi-Fi Direct?

De acordo com a Wi-Fi Alliance, o alcance do Wi-Fi Direct é de até 200 metros. Vale lembrar que, assim como qualquer conexão sem fio, a intensidade de sinal pode ser afetada por objetos sólidos como paredes, espelhos e água, bem como interferências na frequência de operação.

Quantos dispositivos posso conectar com Wi-Fi Direct?

A especificação da Wi-Fi Alliance estabelece que dispositivos com Wi-Fi Direct possam fazer pelo menos uma conexão P2P. O limite de dispositivos conectados varia de acordo com o aparelho utilizado.

Qual é a frequência utilizada pelo Wi-Fi Direct?

A tecnologia Wi-Fi Direct utiliza as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz por meio do protocolo 802.11a/g/n. A frequência de 6 GHz não foi adotada pela Wi-Fi Alliance para a tecnologia Wi-Fi Direct.

Qual é o protocolo de segurança do Wi-Fi Direct?

O Wi-Fi Direct utiliza criptografia WPA2, o mesmo que está presente nos protocolos de segurança do Wi-Fi. A tecnologia de conexão P2P é baseada no padrão de rede sem fio 802.11 a/g/n, e por isso não é compatível com padrões mais recentes, como WPA3.

Quais são as aplicações do Wi-Fi Direct?

Espelhamento de tela: a tecnologia Wi-Fi Direct é utilizada pelo protocolo Miracast para transmissão de vídeo sem fio entre dois dispositivos, como smartphone enviando imagens para uma smart TV;

Impressão sem fios: o Wi-Fi Direct presente em diversas impressoras Wi-Fi permite o envio de documentos para impressão diretamente do celular ou notebook sem depender de conexão a um roteador;

Transmissão de fotos e vídeos: o Wi-Fi Direct possibilita o compartilhamento de fotos, vídeos, músicas e outros tipos de arquivo entre diferentes dispositivos, sem depender de uma conexão à internet;

Jogos multiplayer: o Wi-Fi Direct pode ser utilizada por jogos de smartphone com mais de um jogador, e os dispositivos conectam entre si utilizando a tecnologia de comunicação P2P.

Quais são as vantagens do Wi-Fi Direct?

Praticidade: o Wi-Fi Direct permite o pareamento entre dispositivos de forma ágil e fácil, sem a necessidade de configurar um ponto de acesso sem fio ou utilizar uma infraestrutura existente de conexão sem fio;

Velocidade: o Wi-Fi Direct é até quatro vezes mais rápido que o Bluetooth e suporta taxas de transferência de até 250 Mb/s;

Alcance de sinal: o Wi-Fi Direct funciona a até 200 metros de distância, permitindo conexão sem fio com maior área de cobertura em comparação com o Bluetooth.

Quais são as limitações do Wi-Fi Direct?

Vulnerabilidades de segurança: o Wi-Fi Direct está sujeito a ataques de força bruta, que podem comprometer a segurança do seu dispositivo;

Compatibilidade: o Wi-Fi Direct pode ser utilizado por diversos dispositivos graças à padronização da Wi-Fi Alliance, mas nem todo equipamento com Wi-Fi é compatível com Wi-Fi Direct;

Consumo de energia: ainda que tenha recursos para economia de energia, o Wi-Fi Direct gasta mais energia em comparação ao Bluetooth LE;

Velocidade: o Wi-Fi Direct é mais rápido que Bluetooth, mas a tecnologia é significativamente mais lenta que o Wi-Fi convencional e conexões via cabo;

Como usar o Wi-Fi Direct?

O funcionamento do Wi-Fi Direct varia conforme a plataforma utilizada. Veja a seguir como usar a tecnologia no celular e no PC:

Como usar o Wi-Fi Direct no smartphone

Se você utiliza um dispositivo Android, é possível utilizar o Wi-Fi Direct selecionando a opção Compartilhar por proximidade (Nearby Share) no menu de compartilhamento.

Também é possível utilizar o Wi-Fi Direct para espelhamento da tela — em smartphones da Samsung, a função é chamada de Smart View.

Como usar Wi-Fi Direct no PC

Você pode usar o Wi-Fi Direct para transmitir vídeo ou espelhar a tela em um PC com Windows. Para isso, siga os passos abaixo:

Vá ao menu de Configurações;

Entre na opção Bluetooth & outros dispositivos;

Vá até a seção Adicionar um dispositivo;

Selecione a opção Encaixe ou vídeo sem fio.

Como usar o Wi-Fi Direct na TV

O Wi-Fi Direct é utilizado em smart TVs para espelhamento de tela. Busque por opções como Espelhamento de tela ou Screen Mirroring, que geralmente podem ser localizados no menu de configuração ou na seleção de entradas (input). O funcionamento do recurso varia conforme a fabricante e o modelo da TV.

Espelhamento de tela em smart TV (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Posso usar o Wi-Fi Direct no iPhone ou Mac?

Dispositivos da Apple como iPhone, iPad e Mac não oferecem suporte ao padrão Wi-Fi Direct. No entanto, a Apple possui o AirDrop, que utiliza uma tecnologia similar ao Wi-Fi Direct para compartilhamento de arquivos sem necessidade de uma rede Wi-Fi ou conexão à internet.

Qual é a diferença entre Wi-Fi Direct e Wi-Fi?

O Wi-Fi Direct é uma tecnologia de conexão ponto a ponto, criada entre dispositivos como computadores, notebooks, tablets, celulares, smart TVs e câmeras. Já Wi-Fi é uma tecnologia de rede sem fio, que exige uma infraestrutura como ponto de acesso ou roteador.

O Wi-Fi também serve para fornecer acesso à internet para os dispositivos conectados, enquanto o Wi-Fi Direct é usado principalmente para compartilhamento de arquivos e transmissão de vídeos, sem a necessidade de internet.

Qual é a diferença entre Wi-Fi Direct e Bluetooth?

O Wi-Fi Direct e o Bluetooth são tecnologias de conexão ponto a ponto que permite transferir arquivos sem fios, mas o Wi-Fi tem maior alcance, chegando a 200 metros, enquanto o Bluetooth tem alcance máximo de 100 metros.

Além disso, o Bluetooth entrega menor velocidade de transmissão do que o Wi-Fi Direct, mas tem a vantagem de consumir menos energia.
O que é Wi-Fi Direct? Entenda o funcionamento e como usar a tecnologia

O que é Wi-Fi Direct? Entenda o funcionamento e como usar a tecnologia
Fonte: Tecnoblog

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

O iPad Pro deve passar por uma reforma em 2024, com as mudanças mais significativas do modelo desde seu lançamento. Entre as novidades, estão tela OLED, o novo chip M3 e um Magic Keyboard com trackpad maior. O modelo vai encontrar um mercado em dificuldades: as vendas de tablets de todas as marcas estão caindo.

iPad Pro com Apple M2 (Imagem: Divulgação/Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que acompanha a Apple na Bloomberg. Segundo suas fontes, os novos modelos terão o chip M3, da nova geração dos processadores da Apple.

Além disso, eles contarão com telas OLED. Essa tecnologia é inédita nos tablets da Apple, mas está nos smartphones da marca desde o iPhone X.

Entre os concorrentes, o Samsung Galaxy Tab S9 oferece tela AMOLED com taxa de atualização dinâmica.

Galaxy Tab S9 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outra novidade do próximo iPad Pro não está no aparelho em si, mas em um de seus acessórios. O Magic Keyboard, teclado que se acopla ao tablet, deverá ter um trackpad maior, facilitando o uso para quem está acostumado com um notebook.

Segundo Gurman, os futuros modelos já têm codinomes internos: J717, J718, J720 e J721. Eles devem vir em versões de 11 e 13 polegadas, dimensões praticamente iguais às atuais, de 11 e 12,9 polegadas.

O lançamento não deve acontecer no mesmo evento que o iPhone 15, esperado para setembro. Os novos iPads Pro podem chegar entre o segundo e o terceiro trimestre de 2024.

Vendas de iPads (e outras marcas) estão em queda

O mercado de tablets não anda bem, e isso vale para a Apple e para as concorrentes.

Segundo a consultoria IDC, foram 28,3 milhões de tablets enviados no segundo trimestre de 2023, contra 40,3 milhões no mesmo período de 2022.

No caso da Apple, o número caiu 17% na comparação entre o segundo trimestre de 2023 e o mesmo período de 2022, indo de 12,6 milhões para 10,5 milhões de aparelhos.

Atualmente, o iPad é o segmento que menos gera receitas para a empresa, entre todos os seus produtos.

Gurman aponta alguns problemas da família de tablets da Apple, como a falta de novidades, linha de modelos confusa, recursos de software difíceis de usar e concorrência dos próprios Macs.

O novo iPad Pro, com diferenciais em relação a outros modelos da linha, pode dar um empurrãozinho nas vendas.

Com informações: Bloomberg
iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas

iPad Pro pode ganhar chip M3 e tela OLED para reverter queda nas vendas
Fonte: Tecnoblog

Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

Helio e Dimensity são linhas de processadores do tipo System-on-a-Chip (SoC) desenvolvidas pela MediaTek. Essas unidades equipam principalmente celulares Android, mas também aparecem em tablets e outros dispositivos portáteis.

Moto G50 com MediaTek Dimensity 700 (imagem: Darlan Helder/Vitor Pádua /Tecnoblog)

Os chips Helio e Dimensity são baseados em arquitetura Arm e reúnem uma série de processadores dentro do mesmo chip de silício, como CPU, GPU e APU. Entenda, a seguir, as especificações da linha de SoCs da MediaTek.

ÍndicePara que servem os processadores Helio e Dimensity?Qual é a diferença entre Helio e Dimensity?Quais são os componentes de um SoC da MediaTek?Quais são os modelos de chips MediaTek Helio?Helio GHelio PHelio AHelio XQuais são os modelos de processadores MediaTek Dimensity?Dimensity 9000 (Flagship 5G)Dimensity 8000 (Premium 5G)Dimensity 7000Dimensity 6000Dimensity 1000Dimensity 700, 800 e 900Dimensity 5G Open ResourceQuais produtos têm SoC da MediaTek?Quem fabrica os chips da MediaTek?Qual é a diferença entre Helio, Dimensity e Snapdragon?Qual é a diferença entre MediaTek e Qualcomm?Qual é a diferença entre MediaTek e Exynos?

Para que servem os processadores Helio e Dimensity?

Os processadores Helio e Dimensity são desenvolvidos pela MediaTek para executar todas as tarefas que celulares, tablets e outros dispositivos móveis devem realizar.

Cada SoC dessas linhas tem dimensões muito pequenas, característica que as tornam apropriadas para dispositivos compactos. Além disso, os chips são baseados em uma arquitetura Arm que oferece desempenho geral e controle de temperatura adequados para smartphones e eletrônicos portáteis.

Qual é a diferença entre Helio e Dimensity?

Helio e Dimensity são as duas principais marcas de SoCs da MediaTek e se diferenciam em características como desempenho gráfico e capacidade de processamento geral:

Helio: introduzida em 2014, é composta por processadores com até dez núcleos de CPU. Tem modelos para smartphones de entrada, intermediários e de alto desempenho;

Dimensity: criada em 2020, é formada por SoCs com até oito núcleos de CPU e 5G. É direcionada a celulares e tablets de médio ou alto desempenho. Os modelos mais avançados são capazes de executar games exigentes com desenvoltura.

Chip Helio P90 (imagem: divulgação/MediaTek)

Quais são os componentes de um SoC da MediaTek?

Os SoCs (System-on-a-Chip) da MediaTek são equipados com componentes como:

CPU: os núcleos de CPU processam dados e instruções que correspondem a softwares em execução. Os modelos da MediaTek costumam ter oito núcleos de arquitetura Arm, sendo que alguns modelos chegam a ter dez;

GPU: executa tarefas gráficas, como renderização de cenas de jogos ou reprodução de vídeo. Em geral, as GPUs presentes em chips da MediaTek pertencem às linhas Arm Mali e Imagination PowerVR;

APU (AI Processing Unit): chamada de NeuroPilot na linha Helio, foca em tarefas de inteligência artificial, atuando como processador neural (NPU). Apesar de a sigla ser igual, não tem relação com as APUs da AMD, formadas por CPU e GPU;

ISP (Imagiq): o processador de sinal de imagem (ISP) transforma informações oriundas das câmeras do celular ou tablet em fotos e vídeos. A MediaTek tem uma tecnologia de ISP própria, batizada de Imagiq;

Modem: é o componente que adiciona ao chip compatibilidade com redes 5G, 4G ou tecnologias anteriores a essas;

Wi-Fi e Bluetooth: adiciona suporte a essas tecnologias de conectividade. Padrões mais recentes, como o Wi-Fi 7 e o Bluetooth 5.3, aparecem nos modelos mais avançados da linha MediaTek Dimensity;

GNSS: fornece compatibilidade com serviços de localização geográfica, como GPS, Beidou, Galileo e Glonass. A sigla GNSS significa Sistema de Navegação por Satélite;

Cache: os SoCs da MediaTek podem ter memória cache para permitir acesso rápido a dados pela CPU ou GPU.

Quais são os modelos de chips MediaTek Helio?

Helio é uma família de processadores da MediaTek voltada a celulares e, com menos frequência, a tablets. É dividida entre as linhas Helio G, Helio P, Helio A e Helio X, que se diferenciam entre si em fatores como desempenho geral e performance em games.

Helio G

A série MediaTek Helio G é voltada a celulares e tablets intermediários ou intermediários premium (aparelhos avançados, mas que não chegam a ser topo de linha). Os SoCs Helio G costumam ter oito núcleos de CPU e, nos modelos mais sofisticados, unidades Mali na função de chip gráfico.

Outro destaque da linha é a presença da tecnologia MediaTek HyperEngine, que otimiza vários parâmetros do chip para tornar a execução de jogos mais fluída e maximizar a autonomia da bateria.

São exemplos os chips Helio G99 e Helio G96, que são octa-core, suportam câmeras com até 108 megapixels e funcionam com Bluetooth 5.2. O primeiro modelo se destaca por ter litografia de 6 nanômetros contra os 12 nanômetros do segundo.

O tablet Moto Tab G70 tem chip MediaTek Helio G90T (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Helio P

MediaTek Helio P é uma linha de chips direcionada a smartphones e tablets intermediários. Os modelos dessa série são projetados para oferecer eficiência energética, mas sem comprometer o desempenho na execução de vídeo, áudio e outras tarefas rotineiras.

Os modelos Helio P contam com tecnologias como MediaTek APU 2.0, que usa inteligência artificial para otimizar o desempenho. O Helio P95 e o Helio P90 são exemplos de chips que trazem esse recurso. Já modelos como Helio P20 e Helio P10 não contam com a tecnologia por terem especificações mais simples.

Helio A

Helio A é uma linha de chips da MediaTek direcionada a celulares e tablets de baixo custo. Ela teve apenas três modelos lançados entre 2018 e 2020: os quad-core Helio A20 e Helio A22, e o octa-core Helio A25, todos com processo de fabricação de 12 nanômetros e GPU PowerVR.

Helio X

Helio X foi uma série de chips da MediaTek voltada a celulares de baixo custo e, principalmente, intermediários. A linha foi introduzida em 2014 com o Helio X10, SoC octa-core de 28 nanômetros.

Os demais modelos tinham dez núcleos, com destaque para o Helio X30, chip de 10 nanômetros que marcou o encerramento da linha, em 2017.

Quais são os modelos de processadores MediaTek Dimensity?

Dimensity é uma família de processadores da MediaTek voltada a celulares e tablets intermediários, premium e avançados (flagship). Todos trazem suporte a redes 5G e tecnologias como MediaTek HyperEngine e Imagiq.

Dimensity 9000 (Flagship 5G)

Dimensity 9000 é uma série avançada de chips da MediaTek, voltada a smartphones do tipo flagship. É composta por processadores octa-core de 4 nanômetros e GPU Mali.

Os destaques são os modelos MediaTek Dimensity 9200+ e Dimensity 9200, que trazem núcleos Cortex-X3. Esses são núcleos Cortex-X Custom (CXC), direcionados a tarefas que demandam alto desempenho e resultados imediatos.

Chip Dimensity 9200+ (imagem: divulgação/MediaTek)

Dimensity 8000 (Premium 5G)

A linha MediaTek Dimensity 8000 é composta por chips octa-core voltados a celulares ou tablets de categoria intermediária premium. Esses chips são adequados a aparelhos projetados para boa desenvoltura em tarefas exigentes, mas com custo interior ao de flagships.

Os processadores MediaTek Dimensity 8200 e Dimensity 8100 se diferenciam na linha por contarem com fabricação de 4 e 5 nanômetros, respectivamente, além de GPU Mali-G610, que apresenta desempenho de médio a alto em jogos exigentes.

Dimensity 7000

A MediaTek Dimensity 7000 é uma série de chips que prioriza a eficiência energética em celulares ou tablets intermediários, mas que também visa oferecer bom desempenho na execução de vídeo, áudio e aplicações com câmeras.

Um processador que se sobressai na linha é o MediaTek Dimensity 7200, que tem oito núcleos, tecnologia de 4 nanômetros, GPU Mali-G610 e suporte a uma câmera de até 200 megapixels.

O Dimensity 7200 é um chip inédito. A maioria dos modelos da série, como o Dimensity 7030 e o Dimensity 7050, consiste em processadores da linha Dimensity 1000 relançados com novos nomes e poucos atributos modificados.

Dimensity 6000

A série MediaTek Dimensity 6000 é formada por chips que oferecem recursos essenciais para smartphones intermediários. A linha não prioriza tecnologias mais recentes, mas aquelas que têm custo menor e, ainda assim, são funcionais.

Um exemplo é o octa-core MediaTek Dimensity 6100+, que tem tecnologia de 6 nanômetros, conexão Wi-Fi 5 (em vez de Wi-Fi 6 ou 7) e suporte somente a telas HD ou full HD.

Dimensity 1000

O Dimensity 1000 foi o primeiro SoC da família MediaTek Dimensity, anunciada no primeiro trimestre de 2020. Com o lançamento de modelos complementares, o nome passou a também representar uma série de chips intermediários, com tecnologia de 6 ou 7 nanômetros, além de oito núcleos.

Alguns modelos Dimensity 1000 foram relançados em 2023 como parte da série 7000, com diferenças mínimas entre eles. É o caso do Dimensity 1080, que virou Dimensity 7050, e do Dimensity 1050, transformado em Dimensity 7030.

Dimensity 700, 800 e 900

As linhas Dimensity 700, 800 e 900 são chips para celulares e tablets intermediários. Todos os modelos têm oito núcleos, existindo apenas diferenças de desempenho entre eles. Alguns trazem recursos específicos, a exemplo do Dimensity 810, que tem um mecanismo para reconhecimento facial.

Os chips Dimensity 900 são os mais avançados das três séries. O modelo Dimensity 920 chegou a ser relançado como Dimensity 1080. As diferenças entre eles é que a versão 1080 tem clocks ligeiramente maiores e suporte a uma câmera de até 200 megapixels (contra 108 megapixels no Dimensity 920).

O Samsung Galaxy M53 tem chip Dimensity 900 (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Dimensity 5G Open Resource

Dimensity 5G Open Resource é uma arquitetura que permite a fabricantes de dispositivos móveis ajustar parâmetros de chips da família Dimensity, bem como adicionar determinados recursos a eles.

Um exemplo é o Dimensity 8200 Ultra, fruto de uma parceria entre MediaTek e Xiaomi. O chip traz a tecnologia Imaging Brain, criada pela Xiaomi para adicionar funções de fotografia computacional aos smartphones da marca.

Quais produtos têm SoC da MediaTek?

Os chips da MediaTek são encontrados com mais frequência em dispositivos portáteis, mas também aparecem em equipamentos maiores, como mostra esta lista:

Celulares: smartphones Android de marcas como Motorola, Samsung e Xiaomi podem ter chips Helio e Dimensity. A MediaTek detinha 32% do mercado de SoCs para celulares no primeiro trimestre de 2023, segundo a Counterpoint;

Tablets: marcas como Motorola, Samsung e TCL têm tablets baseados em processadores Helio e Dimensity, embora em volume muito menor em relação ao segmento de smartphones;

Consoles: chips da MediaTek desenvolvidos originalmente para celulares também são empregados em consoles portáteis de games. É o caso do Ayaneo Pocket Air, que tem um Dimensity 1200;

Chromebooks: a MediaTek criou os chips Kompanio para equipar Chromebooks, que são laptops baseados no sistema operacional ChromeOS. Um desses SoCs é o Kompanio 1380, um octa-core de 6 nanômetros;

Smart TVs: os chips MediaTek Pentonic foram desenvolvidos para comandar TVs. Um exemplo é o Pentonic 1000, que permite ao equipamento ter resolução 4K e taxa de atualização de 120 Hz;

Carros: a MediaTek mantém a linha Dimensity Auto para permitir que automóveis tenham painéis inteligentes, conectividade 5G, auxílio de direção, entre outros recursos computacionais;

Wearables: a MediaTek desenvolve chips com baixo consumo energético para equipar smartwatches e smartbands, como o relógio Molife Sense 300, que tem SoC MediaTek MT2502;

Alto-falantes e telas inteligentes: chips da MediaTek equipam smart speakers e smart displays. É o caso do Amazon Echo Show 10, com SoC MediaTek 8183, e da caixa de som JBL Link Music, com Helio G88.

O Pocket Air tem um Dimensity 1200 (imagem: divulgação/Ayaneo)

Quem fabrica os chips da MediaTek?

A maior parte dos chips da MediaTek é fabricada pela TSMC, que emprega tecnologias próprias de litografia na produção. Também há chips da MediaTek fabricados pela GlobalFoundries.

Isso acontece porque a MediaTek é uma companhia fabless, isto é, que desenvolve os próprios processadores, mas não tem fábricas para produzi-los. A fabricação é, então, direcionada a empresas especializadas na produção de semicondutores para terceiros.

Qual é a diferença entre Helio, Dimensity e Snapdragon?

Helio e Dimensity são linhas de chips da MediaTek para dispositivos móveis, enquanto Snapdragon é uma família de SoCs mantida pela Qualcomm para o mesmo segmento.

Como as duas companhias são concorrentes, muitos de seus produtos são equivalentes ou próximos de ser. É o caso da linha Dimensity 9000 que concorre com a linha Snadpragon 8, e da série Dimensity 6000, que tem modelos que rivalizam com chips Snadragon 6.

Qual é a diferença entre MediaTek e Qualcomm?

A MediaTek é uma companhia de semicondutores fundada em 1997, em Taiwan. Sua principal especialidade é o desenvolvimento de chips para dispositivos móveis. Já a Qualcomm surgiu em 1985, nos Estados Unidos, e desenvolve principalmente SoCs para equipamentos portáteis e tecnologias para telecomunicações.

Prédio da MediaTek (imagem: Facebook/MediaTek)

Qual é a diferença entre MediaTek e Exynos?

A MediaTek é a empresa que projeta os chips das famílias Helio e Dimensity, enquanto Exynos é a família de SoCs desenvolvida pela Samsung.

Diferente da MediaTek, que foca no desenvolvimento de chips para eletrônicos de outras marcas, a Samsung direciona a maior parte das unidades Exynos a celulares e tablets Galaxy, de fabricação própria.
Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares

Helio e Dimensity: entenda quais são os chips da MediaTek para celulares
Fonte: Tecnoblog

LG lança TV com tela gigante e preço maior ainda (R$ 1,5 milhão)

LG lança TV com tela gigante e preço maior ainda (R$ 1,5 milhão)

Melhor chamar o designer de interiores: você provavelmente vai precisar mexer na sua sala de estar se quiser o mais recente lançamento da LG no mercado brasileiro. A empresa anunciou nesta quinta-feira (24) a chegada da LG Magnit de 136 polegadas, uma TV gigantesca cujo preço também não decepciona: a partir de R$ 1,5 milhão.

TV LG Magnit em sala de apartamento de luxo (Imagem: Divulgação/LG)

A gigante sul-coreana enfatiza que se trata de um produto final destinado a residências. Não é, portanto, uma TV da categoria B2B, que contempla outras empresas. Ela está à venda sob consulta.

Tecnologia de MicroLED

O MicroLED é a próxima grande tecnologia das telas, que aos poucos está se tornando uma realidade. São muitos benefícios, como alto brilho, alto contraste e preto verdadeiro. Por outro lado, custa muito caro produzir painel de MicroLED, tanto que os produtos assim costumam custar fortunas – além de TVs, alguns notebooks e tablets contam com o recurso.

Nova LG Magnit traz resolução 4K (Imagem: Divulgação/LG)

A ficha técnica da LG Magnit LSAD007 está repleta de predicados, a começar pela resolução 4K e pelos mais de 24 milhões de LEDs, que ficam posicionados para proporcionar brilho superior ao visto em TVs OLED tradicionais. A taxa de contraste é de 150.000:1. Já a taxa de atualização é de 120 Hz.

A smart TV roda sistema webOS 6.0 e traz os aplicativos da Netflix, YouTube, Prime Video e Disney+ instalados de fábrica, de acordo com a LG. Também é compatível com AirPlay 2 e Miracast, o que facilita o processo de espelhar imagens ou exibir conteúdo selecionado na telinha do smartphone.

Estrutura da LG Magnit de 110 polegadas (Imagem: Divulgação/LG)

Confira abaixo a ficha técnica da LG Magnit LSAD007:

Polegadas / Distância de Pixel: 136″ / 0,78 mm

Resolução da tela: 3.840 × 2.160

Brilho: Pico 2.000 / Máx. 250 nitss

Taxa de contraste: 150.000: 1 @ 10 Lux

Ângulo de visão: 150° × 148°

HDR: HDR10, HDR10 Pro

Taxa de quadros: 120 Hz

Taxa de atualização: 3.840 Hz

Conectividade (Media Box): HDMI In (4), USB In (2), LAN In, RS-232C In, Digital Audio Out, eARC, WiSA Ready, Wi-Fi e Bluetooth.

Processador: LG α9 AI Processor

Consumo de energia: máx. 2.000 W (SQM 395 W)

Grau IP: IP50 (frontal) / IP20 (traseiro)

LG ultrapassa Samsung

TV MicroLED de 110 polegadas da Samsung (imagem: divulgação/Samsung)

Na disputa de superlativos, o mais recente lançamento da LG leva a melhor sobre a Samsung. A outra gigante sul-coreana anunciou em maio uma TV de MicroLED com 110 polegadas (menor que a da LG, portanto) pelo preço sugerido de R$ 1 milhão.
LG lança TV com tela gigante e preço maior ainda (R$ 1,5 milhão)

LG lança TV com tela gigante e preço maior ainda (R$ 1,5 milhão)
Fonte: Tecnoblog

Roku Express e gadgets inteligentes Positivo estão mais baratos na Amazon

Roku Express e gadgets inteligentes Positivo estão mais baratos na Amazon

Você sabia que entre os dias 23 e 26 de agosto acontece o Saldão de Ofertas da Amazon? Durante essa semana, você pode aproveitar para comprar diversos itens legais com desconto especial, como um Roku Express ou um Kit Casa Eficiente da Positivo. Além de utilizar o frete grátis disponível para assinantes Amazon Prime. A seguir, você encontra as melhores ofertas do saldão segundo a curadoria do Tecnoblog.

Roku Express (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Achados do TB
Mas não é só a Amazon que tem trazido excelentes ofertas essa semana. O AliExpress, por exemplo, está com fones Anker e Edifier por alguns dos melhores preços que já vimos. Entretanto, essas são ofertas exclusivas para quem acompanha o Achados do TB gratuitamente no Telegram ou WhatsApp. Então, você precisa entrar nos nossos grupos se quiser aproveitá-las.

Roku Express por apenas R$ 199,90

O primeiro grande destaque fica por conta do Roku Express, que transforma sua TV antiga em smart. Durante os nossos testes, a versão de 2020 do gadget já entregava uma experiência fluida navegando entre o cardápio bem completo de streamings. Assim como praticidade, com o controle remoto com botões para algumas das principais plataformas e design compacto fácil de transportar.

Roku Express por R$ 199,90 em até 3x sem juros

Gadgets de casa inteligente a partir de R$ 44

Depois, temos ainda os gadgets de casa inteligente, que sabemos ser uma das categorias tech queridinhas de quem já é assíduo no Achados. Quando se têm vários deles pela casa, inclusive, a experiência fica ainda melhor. Isso porque possibilita a programação de rotinas como acender as luzes de um cômodo às 9h e já ligar a cafeteira. Além de se conectar à Alexa ou outros assistentes virtuais.

Smart Lâmpada Wi-Fi Positivo (9W) por R$ 43,69 à vista

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Mouses, cabos e teclados a partir de R$ 32

Por fim, a última categoria de produtos em oferta que vale a pena conferir são os periféricos. Essa é a oportunidade para você que estava mesmo precisando trocar de teclado ou mouse. Ou quer deixar o home office mais prático utilizando um filtro de linha para aproveitar melhor suas tomadas. Tudo isso, é claro, pelo menor preço possível.

Cabo USB-A para USB-C Intelbras revestido em Nylon (1,5 m) por R$ 31,57 à vista

Protetor Eletrônico Intelbras 8 Tomadas EPE 1008+ por R$ 35 à vista

Mouse sem fio Logitech M170 por R$ 47,89 à vista

Power Bank Geonav (10.000 mAh) por R$ 116,70 em até 2x sem juros

Teclado Mecânico Logitech K835 TKL por R$ 203,31 em até 4x sem juros

Chave de ativação física – 1 ano de assinatura Microsoft Family por R$ 220,30 em até 4x sem juros

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Fonte: Tecnoblog

Logitech renova linha de mouse e teclado no Brasil; saiba os preços

Logitech renova linha de mouse e teclado no Brasil; saiba os preços

A Logitech anunciou a chegada de dois novos produtos no Brasil: o mouse MX Anywhere 3S e o teclado MX Keys S. O primeiro tem um novo sensor, com maior resolução e versatilidade, enquanto o segundo tem iluminação com mais opções.

Logitech MX Anywhere 3S (Imagem: Divulgação/Logitech)

Mouse Logitech MX Anywhere 3S

Vamos começar pelo mouse. O MX Anywhere 3S tem como destaque o sensor Darkfield, que funciona até mesmo sobre o vidro, sem precisar de mousepads ou improvisações.

Ele tem resolução de 8.000 DPI, o dobro do MX Anywhere 3, seu antecessor.

Além desses recursos, o MX Anywhere conta com seis botões programáveis — para isso, o usuário precisa usar o app Logi Options+.

Uma característica interessante é a roda de rolagem MagSpeed, que pode ser usada nos modos catraca ou hiper-rápido.

Ele também conta com clique silencioso, mais uma novidade em relação à geração anterior.

Outra mudança é o fim da compatibilidade com o conector Unifying — agora, as opções sem fio são usar o dongle USB Bolt, que não vem na caixa, ou recorrer à conexão Bluetooth.

O dispositivo pode ser pareado com três aparelhos, alternando rapidamente entre computadores e tablets.

O MX Anywhere 3S usa bateria e tem porta USB-C para recarga. Segundo a Logitech, a bateria aguenta até 70 dias de uso.

O recurso de carregamento rápido promete três horas de autonomia com apenas um minuto de recarga.

O MX Anywhere 3S está disponível na loja online da Logitech, com preço sugerido de R$ 574,90.

Teclado Logitech MX Keys S

O outro lançamento da Logitech no Brasil é o teclado MX Keys S, sucessor do MX Keys.

Logitech MX Keys S (Imagem: Divulgação/Logitech)

Em relação à geração anterior, o MX Keys S ganhou um recurso de brilho automático, que adapta a iluminação das teclas conforme o ambiente. Ele também detecta a aproximação das mãos para ligar as luzes.

Além disso, dá para customizar esses recursos usando o app Logi Options+.

Assim como o MX Anywhere 3S, o MX Keys S não funciona mais com o conector Logitech Unifying, apenas com o Bolt ou usando a tecnologia Bluetooth.

O MX Keys S usa bateria, com porta USB-C para recarga. A autonomia prometida é de dez dias com a luz de fundo ativada, podendo chegar a cinco meses com a iluminação desligada.

O MX Keys S também está à venda na loja online da Logitech, com preço sugerido de R$ 859,90.
Logitech renova linha de mouse e teclado no Brasil; saiba os preços

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Fonte: Tecnoblog