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Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro terá mais de 1 milhão de apps no lançamento, mas alguns vindo direto do iPhone e iPad (Imagem: Divulgação/Pavel Durov)

Uma parte dos aplicativos do Apple Vision Pro são versões oriundas do iPhone e iPad, sem grandes modificações. De acordo com o jornalista Mark Gurman, especialista em cobrir a Apple, até mesmo apps feitos pela empresa, como o Podcast e Calendário, foram portados para rodar no visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. O headset, segundo a Apple, terá mais de 1 milhão de apps no lançamento.

De fato, alguns aplicativos não precisam de grandes modificações ou efeitos de realidade virtual para serem mais imersivo. O Lembretes ou Calendário, por exemplo, são ferramentas de utilidade e o usuário, provavelmente, quer usar esses apps de modo mais direto. Basta abrir, ver as tarefas do dia e pronto.

Porém, os early adopters do Apple Vision Pro precisam ficar atentos para não se decepcionarem com a ausência de imersão em alguns aplicativos — seja algum da Apple ou desenvolvido por terceiros. Tal qual o ato de comprar um console logo na estreia, o usuário terá poucos app focados para tirar o máximo do Apple Vision Pro. Por outro lado, as demonstrações indicam que a Apple investiu pesado no uso para entretenimento — e estúdios adultos terão sua chance no headset.

Apple Vision Pro chegará com grande foco em entretenimento (Imagem: Divulgação/Apple)

Taxa da Apple desmotiva desenvolvedores

Segundo Gurman, um dos motivos para a falta de apps dedicados ao Apple Vision Pro e visionOS é a combinação da taxa 30% da Apple e baixa unidades produzidas. É especulado que a big tech terá 80 mil unidades à vende a nesse primeiro período.

Em comparação, o iPhone 14 Pro Max vendeu 26,5 milhões de unidades só no primeiro semestre de 2023. Por mais que a taxa seja alta, produzir um app para o iPhone ou iPad compensa pelo tamanho de mercado, o desenvolvedor recupera o investimento e consegue lucrar. E ainda que agora seja possível driblar a taxa, anunciando canais de vendas de terceiros, sempre haverá o público que prefere comprar ou assinar um aplicativo pela App Store.

Apple Vision Pro sem Netflix, Spotify, YouTube e outros

Algumas baixas do visionOS no lançamento será a ausência do app da Netflix, Spotify e YouTube. As empresas não chegaram a dar um motivo para não lançar aplicativos para o Apple Vision Pro.

Existem algumas possibilidades, como esperar para ver se headset será um sucesso ou o fato de serem rivais da Apple em alguns segmentos. A Meta também não lançará aplicativos das suas redes sociais para o Vision Pro — aqui fica difícil não dizer que a concorrência é o motivo.

Com informações: The Verge e Bloomberg
Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad

Apple Vision Pro: parte dos apps são versões para iPhone e iPad
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Pré-venda do Apple Vision Pro começou nesta sexta-feira (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A pré-venda do Apple Vision Pro começou nesta sexta-feira, às 10h. Clientes interessados no headset de “spatial computing”, termo usado pela Apple, já podem realizar o pedido no site da big tech. As entregas e vendas nas Apple Store americanas começam no dia 2 de fevereiro.

Vamos relembrar: por enquanto, a Apple só venderá o Apple Vision Pro nos Estados Unidos. A compra do headset exige que o cliente visite uma loja física da empresa para realizar algumas medidas e uma consulta com optometrista, que ajustará as lentes de correção para usar o produto.

O preço inicial é de US$ 3.499 (R$ 17.062,52 em conversão direta) para o modelo com 256 GB. A versão mais cara, com 1 TB, sai por US$ 3.899 — R$ 19.142,92. Já o Apple Vision Pro de 512 GB custa US$ 3.699, ou R$ 18.160,98.

Vision Pro estreia com mais de 150 filmes 3D e sem alguns apps

Apple Vision Pro possui recurso Apple Immersive para dar mais imersão na hora de assistir a um conteúdo (Imagem: Divulgação/Apple)

Os primeiros clientes do Apple Vision Pro poderão assistir mais de 150 filmes e séries compatíveis com 3D. Além disso, alguns títulos terão suporte para a Apple Immersive, um formato de vídeo em 180º, 3D e com resolução 8K — como indica o nome, para entregar a melhor imersão possível para o usuário.

No entanto, alguns aplicativos bem populares, como Netflix, Spotify e Youtube, não terão aplicativo dedicado para o Apple Vision Pro nesse lançamento. É especulado que a Meta também não criou apps para o visionOS, sistema operacional do headset da Apple.

Para alguns, a recusa dessas companhias em lançar aplicativos dedicados para o Apple Vision Pro está ligado ao fato de serem rivais da Apple em alguns mercados: streaming de música e vídeo (casos da Netflix, Spotify e YouTube) e de headsets VR — caso da Meta.

Alguns rumores apontam que o Apple Vision Pro será lançado para mais três países ainda neste primeiro semestre. Canadá, China e Reino Unido são cotados como as primeiras nações fora dos EUA a receber o headset.
Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899

Apple Vision Pro já pode ser comprado; versão mais cara custa US$ 3.899
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro contará com mais de 150 filmes e séries em 3D, mas sem Netflix

Apple Vision Pro contará com mais de 150 filmes e séries em 3D, mas sem Netflix

Apple Vision Pro contará com uma boa quantidade de filmes e séries 3D no seu lançamento (Imagem: Divulgação/Apple)

O Apple Vision Pro será lançado já com uma biblioteca de mais de 150 filmes e séries em 3D. Os primeiros compradores do Vision Pro, que chegará às lojas no dia 2 de fevereiro, terão no lançamento a oportunidade de aproveitar um dos diferenciais do produto, assistir filmes e séries de modo mais imersivo. No entanto, a Netflix não lançará um app para o headset.

Entre os streamings que terão conteúdos compatíveis com o recurso 3D logo no lançamento está o Disney+. Os usuários também poderão visualizar filmes e séries em 3D através do Apple TV. O filme Duna, Avatar: O Caminho das Águas, Homem-Aranha no Aranhaverso e Super Mario Bros.

Alguns filmes, séries e documentários como Prehistoric Planet (original da Apple) e Wild Life, estarão disponíveis no formato Apple Immersive. Este formato entrega vídeos em 180º, 3D e resolução 8K.

Vários streamings no lançamento, menos a Netflix

Demonstração do Apple Vision Pro durante a WWDC 2023 com o filme Napoleão, disponível na Apple TV (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple não revelou quais outros serviços de streaming contarão com filmes e séries 3D no lançamento do Apple Vision Pro. No entanto, já sabemos quais streamings terão apps para o headset já no dia 2 de fevereiro e que a Netflix não mexeu um dedo para isso. Além do já citado Disney+, o Vision Pro terá no lançamento os streamings da ESPN, HBO Max, Discovery+, Prime Video, Red Bull TV e Crunchyroll — para citar só aqueles que estão disponíveis no Brasil, ainda que o ESPN integre o Star+.

Quem quiser assistir a Netflix no Vision Pro terá que fazer um método bem conhecido: abrir o navegador, entrar na conta e visualizar os conteúdos por lá. Bem, dos males, os menores, não é mesmo? Afinal, você ainda pode dar um jeito de ver o streaming. Porém, ao não criar um app para o Vision Pro, os usuários não poderão baixar conteúdos para ver offline e nem usar o Modo Viagem (Travel Mode).

Pelo que apuramos, o Travel Mode, não é compatível com navegadores. Este recurso é voltado para que os usuários assistam streamings com menos distrações em viagens de avião. Para isso, ele ativa uma espécie de plano de fundo que esconde o seu redor, evitando que a aeromoça com o carrinho ou um passageiro no corredor tire a sua atenção do filme ou série.

Com informações: Bloomberg e TechCrunch
Apple Vision Pro contará com mais de 150 filmes e séries em 3D, mas sem Netflix

Apple Vision Pro contará com mais de 150 filmes e séries em 3D, mas sem Netflix
Fonte: Tecnoblog

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Motorola Defy Satellite Link é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil (Imagem: Divulgação/Motorola)

O Motorola Defy Satellite Link pode chegar em breve no Brasil. O acessório, que entrega conectividade via satélite para mensagens em qualquer smartphone, foi homologado pela Anatel. Com isso, a sua venda está liberada no Brasil.

O produto foi lançado em fevereiro de 2023 nos Estados Unidos e Europa por US$ 99 (R$ 488,22 na conversão direta). O acessório permite a conexão via satélite através do pareamento com o Bluetooth do smartphone. O Motorola Defy Satellite Link é usado para enviar mensagens por satélite. Para isso, é necessário assinar um dos planos oferecidos pela Bullitt Group, fabricante parceira: o Essential (30 mensagens) ou Premium (400 mensagens).

Bullitt Group previa dispositivo no Brasil neste ano

Mapa publicado no site da Bullitt Group indicava cobertura para o Brasil em 2024 (Imagem: Divulgação/Bullit)

Apesar de usar a marca Motorola, a fabricante — e fornecedora da conexão — é a Bullitt Group, empresa do Reino Unido. No site desta empresa, um mapa mostrava que o cronograma de lançamento do Motorola Defy Satellite Link era entregar o serviço no Brasil em 2024.

O Tecnoblog entrou em contato com a Motorola para saber mais informações sobre o lançamento do produto aqui no país. A matéria será atualizada assim que tivermos a resposta.

Motorola Defy Satellite Link conta com botão de SOS (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Sobre os preços dos planos nos Estados Unidos, eles são bem salgados. No entanto, os serviços via satélite costumam ter valores mais elevados. O plano Essential, o mais básico, custa US$ 4,99 (R$ 24,60) por mês e permite enviar 30 mensagens. Já o Premium sai por US$ 30 (R$ 147,94) para 400 mensagens. Nos Estados Unidos, a Motorola fornece um combo do Defy Satellite Link com um ano do plano Essential por US$ 149 (R$ 734,79).

Um ponto positivo do acessório é que ele conta com um aplicativo próprio, o Satellite Messenger, que pode ser usado também na internet. Mesmo quem não possui o Defy Satellite Link pode baixar o app para se comunicar com alguém usando a conexão via satélite — o que é importante para uma situação de emergência envolvendo o dono do dispositivo.
Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones
Fonte: Tecnoblog

Capinha para iPhone vem com teclado físico integrado e suporte a atalhos

Capinha para iPhone vem com teclado físico integrado e suporte a atalhos

Clicks tem duas opções de cor: amarelo Bumblebee (foto) e cinza London Sky (Imagem: Divulgação/Clicks)

Um novo case para iPhone chamado Clicks vem com teclado físico embutido e custa entre US$ 139 e US$ 159 no exterior. Idealizado pelos youtubers Michael Fisher (MrMobile) e Kevin Michaluk (CrackBerry Kevin), o acessório tem botões iluminados, não precisa de bateria e conta até com uma tecla Cmd para atalhos.

O Clicks já tem uma versão para iPhone 14 Pro, e outras duas, para 15 Pro e 15 Pro Max, devem chegar nos próximos meses. O case para os aparelhos menores custa US$ 139 (R$ 675, em conversão direta), enquanto o modelo maior sai por US$ 159 (R$ 771).

Para funcionar, o Clicks não usa bateria nem Bluetooth. Ele se conecta ao iPhone por USB-C ou Lightning, dependendo da geração do smartphone. O case também oferece uma porta para carregar o celular sem precisar ser removido, e as teclas contam com iluminação própria, o que ajuda na hora de digitar no escuro.

Proporção estranha pode atrapalhar

Se você está empolgado com o Clicks, saiba que ele tem defeitos. O primeiro é que o conjunto celular e teclado é muito longo. O próprio MrMobile diz que o iPhone fica com proporções de controle remoto. Outro problema é que o case não tem MagSafe, então acessórios com encaixe magnético não devem prender muito bem. Mesmo assim, dá para usar o carregamento sem fio.

Pessoalmente, fiquei curioso para saber como é segurar um aparelho tão alto, sendo que você precisa estar com os polegares na parte de baixo. O MrMobile diz que a parte do teclado tem um peso extra para evitar que o conjunto tombe para trás.

Mais espaço na tela e atalhos no teclado

Por outro lado, a principal vantagem é que, sem o teclado virtual, sobra mais espaço na tela para ver os aplicativos. Isso pode ser bom para quem precisa digitar e-mails ou documentos longos.

Uma imagem divulgada pela Clicks mostra uma pessoa editando um story para o Instagram, o que é um bom exemplo. Com o teclado virtual, os elementos ficam saindo e voltando para o lugar na hora de acrescentar texto. Com o teclado físico, isso não ocorre.

Clicks promete vantagens para quem precisa escrever muito no celular (Imagem: Divulgação/Clicks)

O Clicks tem três linhas de letras. Não há uma linha para números; para acessá-los, é preciso apertar uma tecla especial, e o mesmo vale para símbolos. Alguns botões são bastante típicos de desktops, como Tab e até o Cmd do Mac.

Com este último, aliás, é possível acessar atalhos nativos do sistema, como Cmd+H para ir à tela inicial e Cmd+espaço para abrir a busca. Isso funciona com qualquer teclado físico: eu testei aqui com um teclado Bluetooth de desktop e um iPhone e deu certo. Além disso, a Clicks promete o lançamento de um app nos próximos meses para trazer novas funcionalidades para o teclado.

Com informações: The Verge
Capinha para iPhone vem com teclado físico integrado e suporte a atalhos

Capinha para iPhone vem com teclado físico integrado e suporte a atalhos
Fonte: Tecnoblog

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple Vision Pro é um dispositivo para spatial computing (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple proibiu que os desenvolvedores de aplicativos para o Apple Vision Pro utilizem termos relacionados a AR, VR, MR ou XR nos nomes dos softwares. Em vez disso, os devs devem utilizar o termo “spatial computing” (computação espacial, tradução direta). A exigência está relacionada com o posicionamento que a Apple escolheu para o produto, cujas vendas começam no dia 2 de fevereiro.

As siglas citadas no parágrafo anterior se referem, respectivamente, aos conceitos realidade aumentada, realidade virtual, realidade mista e realidade estendida escritos na língua inglesa. Outras empresas costumam usar esses termos em seus produtos, como é o caso da Meta e o headset Quest, vendido com um produto de VR, e da Microsoft com seu Hololens, anunciado como headset para MR.

“Apple Vision Pro, não se misture com essa gentalha”

Apple tem algumas exigências para os desenvolvedores de apps no visionOS (Imagem: Divulgação/Apple)

Ao praticamente impedir que os devs usem termos de realidade virtual e derivados na App Store, a Apple indica que o Apple Vision Pro é um produto que não está nesse segmento, mas sim em uma área separada da qual a big tech está “inovando”. Contudo, no próprio anúncio do Apple Vision Pro, o CEO da empresa Tim Cook o chamou de “plataforma de AR” — e o headset seguirá competindo com o Hololens e Quest.

Outra exigência é que o nome do sistema operacional, visionOS, é sempre escrito com v minúsculo, mesmo que a palavra apareça no início da frase. Aqui temos a Apple reforçando a tradição de ter as marcas de seu SO começando com letras minúsculas: iOS, iPadOS, watchOS, tvOS e macOS.

Na página das diretrizes para os devs, a Apple destaca que não é para se referir ao Apple Vision Pro genericamente como “headset” (ops). O nome também não pode ser quebrado em duas linhas na descrição do aplicativo. E se não ficou claro neste texto, não esqueça: o nome é Apple Vision Pro. Nada de “Vision Pro”.

Com informações: TechRadar e AndroidHeadlines
Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro

Apple proíbe termos “AR” e “VR” nos apps para Vision Pro
Fonte: Tecnoblog

Eu me surpreendi com a TV transparente da LG; veja a primeira impressão

Eu me surpreendi com a TV transparente da LG; veja a primeira impressão

TV transparente da LG tem 77 polegadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A primeira impressão é de um produto imponente: largura de quase 1,80 metro, altura de quase 1 metro, 77 polegadas de diagonal, painel OLED e taxa de atualização de 120 Hz. A coisa fica ainda mais impressionante quando o fundo da imagem desaparece, criando um efeito de transparência na sala de estar. Esta é a LG Signature OLED T apresentada na CES 2024. A feira acontece nos Estados Unidos, com a cobertura presencial do Tecnoblog.

Eu tive a oportunidade de brincar com este equipamento por alguns minutos. Entusiasta de tecnologia que sou, logo de cara pensei que a companhia está na vanguarda em termos de engenhosidade para a criação de novos equipamentos.

Que tal você vir comigo para entender o que tem na OLED T?

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A estrutura da TV transparente

Representantes da LG me explicaram que o painel OLED é o mesmo visto em outras TVs da marca. O tamanho de 77 polegadas também está consolidado e presente em concorrentes.

Pessoas ganham efeito holográfico na OLED T (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O produto chama atenção pelo seu design. Todas as demonstrações aqui em Las Vegas incluem um belo e moderno móvel, no qual é possível posicionar peças decorativas.

A estrutura da TV transparente merece alguns parágrafos só para ela. Imagine que os pixels luminosos ficam numa espécie de cortina (chamemos assim) na parte da frente do display. Isto sim é transparente. Imediatamente atrás dela está outra cortina totalmente preta. O movimento de subir/descer deste componente é o que faz a imagem ficar translúcida.

A TV Signature OLED T da LG foi apresentada na CES 2024 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Estrutura da LG Signature OLED T vista de lado (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A parte de baixo do display fica sempre preta. Ali existe uma espécie de base para todos os componentes internos. Me explicaram que a interface da TV terá notificações similares às de smartphone nesta área, de modo a dar utilidade para ela.

Ainda falando de estrutura: existem barras de LED na outra ponta do vigamento. Elas apontam para cima ou para baixo. Dá até para determinar a temperatura do branco, ao toque de um botão no controle.

Ligando a OLED T

O funcionamento da OLED TV é similar ao de outras TVs de ponta da gigante sul-coreana. O sistema webOS marca presença, mas também existe uma espécie de tela inicial com informações importantes para o cotidiano: horário e previsão do tempo. A LG disse que a paisagem combina com o que está acontecendo do lado de fora da casa (num dia de chuva, ela ficaria “molhada”).

TV Signature OLED T da LG tem 77 polegadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Detalhe da previsão do tempo no modo transparente da OLED T (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A interface do webOS fica muito bonita no modo transparente. Dá para abrir os tradicionais suspeitos: canais ao vivo, ajustes, hub de casa conectada, apps de streaming. Eu não pude testar todos os recursos pois a TV não estava conectada à internet, mas a tendência é que funcione conforme os demais produtos com este sistema. Não há nenhuma adaptação especial.

Cada pessoa da casa pode ter um perfil diferente. São aceitos no máximo 16 usuários, segundo a fabricante.

Um botão no controle remoto permite subir ou descer o tal do filtro preto. Ao menos aqui em Las Vegas, a recomendação era para não interromper este movimento – realizado por um motor interno – porque as coisas ficam mais lentas.

webOS está na OLED T (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

E a qualidade de imagem?

A LG OLED TV me surpreendeu pela alta qualidade de imagem, tanto no modo transparente quanto no modo tradicional. A fabricante não divulgou muitos detalhes de ficha técnica, mas é sabido que a TV conta com resolução 4K.

Todos os conteúdos são muito nítidos e brilhantes, sem prejuízos quando comparados à LG OLED Evo C3 que eu conheço bem. Não tenho como comentar sobre a taxa de contraste porque todas as exibições ocorreram em salas bastante iluminadas, enquanto sabemos que a sessão de cinema domiciliar costuma ocorrer com tudo apagado.

Meu principal receio diz respeito à qualidade do filtro preto. Notei que ele precisa ficar muito bem esticado, senão pode criar o efeito de bolsões/ondulações na tela – como se fosse um edredom que não foi totalmente esticado na cama. Precisaremos ver como isso vai ficar depois de muitos movimentos de subir/descer na casa dos consumidores.

Meio a meio: confira o impacto da cortina preta na LG OLED T (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O som é absolutamente potente e encorpado. Percebi que os graves são muito intensos, o que pode ser explicado pela presença de subwoofers naquela base que mencionei mais cedo.

O sistema da OLED T detecta quando a pessoa deu play num filme ou série, e automaticamente sobe a cortina preta. As demonstrações ocorreram com imagens da série A Roda do Tempo, do Amazon Prime Video (cuja segunda temporada deixou bastante a desejar, apesar da sempre brilhante Rosamund Pike).

A parte técnica

Além da TV em si, o consumidor leva para casa uma caixinha wireless. É ela quem recebe todos os fios de variados fontes (TV por assinatura, PlayStation 5, Apple TV etc). Esta peça já existe em outras smart TVs da marca e costuma ficar escondida em algum canto do ambiente ou da mobília.

O sinal é transmitido por um protocolo sem fio proprietário (me disseram que não é Wi-Fi nem Bluetooth). Pelo que vi aqui, não há lag/atraso na apresentação das imagens.

Caixinha wireless da LG (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Controle remoto da TV Signature OLED T da LG (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

A quem se destina?

Consigo imaginar clientes endinheirados buscando este produto diretamente dos parceiros comerciais da LG. Hoje em dia já existem TVs de altíssimo padrão, que podem custar mais de R$ 250 mil no Brasil. Empresários, celebridades e pessoas sem qualquer preocupação financeira costumam procurá-las quando estão construindo ou reformando a sala de estar, por exemplo.

Primeira LG Signature OLED T foi apresentada na CES 2024 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A própria LG me contou que dá para personalizar o móvel da TV transparente com mais ou menos prateleiras, na configuração de preferência da clientela.

Pelo que vi aqui no Las Vegas Convention Center, acredito que a TV transparente fique melhor numa sala ampla, já que o efeito de profundidade é mais bem percebido quando ela não está colada na parede.

Elementos digitais se sobrepõem aos objetos de decoração (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Também há espaço para uso comercial. Deixá-la na sala de espera de consultório médico ou em alguma área de shopping certamente irá atrair o olhar de curiosos – ainda mais se os conteúdos forem desenvolvidos tendo em vista a brincadeira de ligar/desligar a transparência.

É útil? Certamente não, mas é legal ver até onde pode chegar a tecnologia de televisores. Cada vez mais, nem tudo é sobre os bits e bytes.

Jornalista Thássius Veloso (este que vos fala) ao lado da TV transparente no estande da LG na CES 2024 (Imagem: Arquivo pessoal)

Importante avisar que esta tecnologia estava em desenvolvimento há pelo menos sete anos, virou conceito de produto agora e está em fase de pré-produção. Algumas coisas podem mudar nas próximas semanas e meses. Ainda não se sabe quando ele chega ao mercado americano. Imagine então no Brasil: nenhum detalhe.

Preço? Mistério total. Eu apostaria em algo na casa de meio milhão de reais. Vejamos se a LG se anima a trazê-la para o Brasil. Teria tudo a ver com a presença da marca na Casa Cor de São Paulo, evento anual com tendências de arquitetura e decoração.

Thássius Veloso viajou aos Estados Unidos a convite da LG
Eu me surpreendi com a TV transparente da LG; veja a primeira impressão

Eu me surpreendi com a TV transparente da LG; veja a primeira impressão
Fonte: Tecnoblog

CES 2024: Veja as TVs da LG e Samsung que vão chegar ao Brasil

CES 2024: Veja as TVs da LG e Samsung que vão chegar ao Brasil

LG OLED Evo G4 numa sala de estar (Imagem: Divulgação/LG)

Direto de Las Vegas, EUA – A LG e a Samsung anunciaram os mais novos portfólios de TVs durante a CES 2024, feira de eletrônicos que acontece nos Estados Unidos. O nosso time esteve em ambos os eventos e também conversou com executivos para descobrir exatamente quais modelos irão desembarcar no mercado brasileiro.

As duas gigantes sul-coreanas disputam um mercado que rapidamente evolui no sentido de oferecer aparelhos com maior poder de processamento e sistemas voltados à personalização.

Smart TVs da LG em 2024

A LG deve novamente apostar no OLED, tipo de painel que ela divulga há anos. As telas de maior tamanho devem ser o chamariz da vez, com mais consumidores buscando equipamentos na faixa das 65 polegadas.

Confira a lista de smart TVs previstas para chegar ao Brasil nos próximos meses:

LG QNED MiniLED 80 2024: 55 e 65”

LG QNED MiniLED 85 2024: 50, 55, 65, 75, 86 e 98”

LG QNED MiniLED 90 2024: 75 e 86”

LG OLED Evo C4: 42, 48, 55, 65, 77 e 83”

LG OLED Evo G4: 55, 65 e 77”

LG Signature OLED M4: 97”

LG OLED Class B4: 55”

Ainda não sabemos os preços nem as datas exatas em que começarão as vendas dos equipamentos. A diretora de marketing Sonah Lee nos contou que a LG irá explorar o mote do life’s good ao comunicar a chegada das novas TVs. “Nós queremos ser uma empresa que provê soluções para os consumidores. Isto está muito associado ao conteúdo que pode ser acessado pela TV. Por isso o webOS se tornou um atributo bastante importante”, diz ela. A marca prometeu atualizá-lo por cinco anos.

Além disso, a LG irá reforçar a divulgação da marca ThinQ, que congrega todos os produtos de casa conectada. O presidente da empresa, Daniel Song, me relatou numa entrevista exclusiva que os televisores servem de ponto de entrada para que os clientes abracem o ecossistema da LG.

Conheça também a TV transparente da LG, sem previsão de chegar ao país

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Smart TVs da Samsung em 2024

A Samsung aproveitou o megaevento em Las Vegas para apresentar a nova interface do sistema Tizen. Ele estará nos modelos mais novos, que começam a desembarcar no mercado doméstico nas próximas semanas e meses.

TV Samsung Neo QLED 8K na CES 2024 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

TV Samsung Neo QLED 8K na CES 2024 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira abaixo a lista de televisores confirmados para o Brasil:

Samsung Neo QLED 4K: 43, 50, 55 e 65”

Samsung Neo QLED 8K QN800: polegadas a definir

Samsung Neo QLED 8K QN900: polegadas a definir

Samsung OLED S90D: 42 a 83”

Samsung OLED S95D: 42 a 83”

Também não sabemos os preços nem datas de lançamento. O diretor de TV e áudio Guilherme Campos nos contou que alguns produtos passaram por uma bela evolução tecnológica: de 120 para 144 Hz de taxa de atualização. Este atributo é particularmente interessante paga os gamers.

O executivo também ressaltou a característica de glare free, em que os painéis refletem menos luz do ambiente. Pode ser particularmente atrativo para salas com amplas janelas.

Confira o novo visual do Tizen em ação

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Thássius Veloso viajou aos Estados Unidos a convite da LG
CES 2024: Veja as TVs da LG e Samsung que vão chegar ao Brasil

CES 2024: Veja as TVs da LG e Samsung que vão chegar ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Samsung anuncia Smart TVs de 2024 e mostra foco em inteligência artificial

Samsung anuncia Smart TVs de 2024 e mostra foco em inteligência artificial

Novas TVs Neo QLED são destaques do anúncio da Samsung (Imagem: Divulgação/Samsung)

A Samsung anunciou nesta segunda (8) sua nova linha de televisões para 2024. A fabricante sul-coreana divulgou os novos modelos Neo QLED, OLED, Micro LED e telas da linha Lifestyle. Seguindo a tendência do mercado, as novas Smart TVs terão recursos de inteligência artificial.

A fabricante mostrará mais detalhes desse produto durante a CES 2024, maior evento de tecnologia do mundo, em Las Vegas. O Tecnoblog está na cidade americana para a cobertura da CES 2024. Você pode conferir os bastidores do evento no nosso Instagram.

Neo QLED reforça uso de IA para melhoria de imagens

O principal produto do anúncio são as novas televisões Neo QLED. A próxima geração das TVs Neo QLED 8K traz o novo processador NQ8 AI Gen 3. Segundo a Samsung, este chip tem uma unidade de processamento neural (NPU), parte responsável por realizar as tarefas de IA, duas vezes mais rápida que o modelo anterior. A quantidade de redes neurais saltou de 64 para 512.

Nas televisões, a NPU costuma ser usada nos recursos de aprimoramento da imagem, como o upscaling. O NQ8 AI Gen 3 da Samsung possui funções como AI Motion Enhancer Pro, que corrige a distorção das bolas em esportes que utilizam uma e melhoria de campo de profundidade.

Novas TVs OLED, Micro LED, soundbars e projetores

Linha Samsung OLED de 2024 traz nova tecnologia para reduzir reflexo na tela (Imagem: Divulgação/Samsung)

A nova geração das TVs OLEDs da Samsung também destaca as tecnologias de IA. Esses novos televisores utilizam inteligência artificial para entregar cores mais precisas. A Samsung recebeu a certificação da Pantone para as cores exibidas na tela. As TVs, com tamanhos entre 42 polegadas e 83 polegadas, têm a nova tecnologia OLED Glare Free para reduzir os reflexos na tela.

A Samsung também divulgou a nova geração de TVs Micro LED (que só contam com um modelo no Brasil), soundbars (Music Frame, HW-Q990D e HW-S800D) e da linha Lifestyle. O destaque dos produtos Lifestyle está nos projetores. O Premiere 8K é o primeiro projetor com imagem 8K e transmissão sem fio.

No caso das TVs Micro LED, a Samsung trouxe para a CES 2024 o protótipo de uma televisão com essa tecnologia e tela transparente. A LG, uma de suas maiores concorrentes em eletrônicos, já vende uma TV com tela transparente, mas usando a tecnologia OLED.

Por enquanto, eles seguem sem preço e sem previsão de chegar no Brasil. Mais detalhes sobre os produtos devem ser revelados às 18h desta segunda-feira, durante a coletiva de imprensa da Samsung, e no estande da empresa na CES 2024.
Samsung anuncia Smart TVs de 2024 e mostra foco em inteligência artificial

Samsung anuncia Smart TVs de 2024 e mostra foco em inteligência artificial
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Watch 6 sai mais barato que na Black Friday em oferta histórica

Galaxy Watch 6 sai mais barato que na Black Friday em oferta histórica

Galaxy Watch 6 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Parece até combinado, já que o smartwatch da Samsung nesse achado foi lançado no mesmo evento que o dobrável que também está em oferta hoje. Mas seja como for, aqui o desconto chama ainda mais a atenção, já que o Galaxy Watch 6 aparece pelo melhor preço já registrado por ele — superando até a Black Friday. Além disso, assim como seu companheiro de lançamento, ele traz display maior dentre os destaques da geração.

Em julho do ano passado, o Galaxy Watch 6 BT de 40 mm chegou ao mercado brasileiro custando R$ 2.499. Desde então, os preços foram baixando, chegando a uma média de R$ 1.774 nos últimos três meses no varejo. Além de descontos que chegaram a deixar o gadget por R$ 1.383 na Black Friday, e R$ 1.138 na semana antes do Natal. Mas nenhuma oferta superou a de hoje, na qual o Galaxy Watch 6 sai por apenas R$ 1.079 na Kabum.

Achados históricos!
E sabe onde mais você encontra smartwatches e outros gadgets legais pelos melhores preços do varejo — e às vezes até históricos? Nos grupos do Achados do TB no Telegram e WhatsApp. Participe e esteja sempre informado sobre as últimas ofertas de tecnologia que mais estão valendo a pena. Ademais, além de em geral os achados serem publicados antes por lá, muitos que aparecem lá nunca chegam a aparecer aqui no site.

Vantagens do Galaxy Watch 6

Galaxy Watch 6 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Agora, voltando a falar desse gadget legal em específico, o que mais chama a atenção no Galaxy Watch 6? Primeiramente, como comentado no início, o display do smartwatch está (levemente) maior quando comparado à geração anterior. Além de continuar sendo equipado com a tecnologia Super AMOLED, também presente em celulares premium da marca, e que traz boa visualização ao ar livre como uma de suas vantagens.

Mas não só o display, como também a bateria aumentou sutilmente (na capacidade), passando dos 284 mAh do Galaxy Watch 3 para 300 mAh nesse modelo mais recente. Segundo a Samsung, isso deve ser suficiente para uma autonomia de até 40 horas, ou, 30 horas caso o Always On Display esteja ativado. Já o carregamento rápido permanece o mesmo do antecessor.

Por fim, o processador Exynos W930 também é novidade, junto à RAM de 2 GB. Ademais, recentemente, a detecção de arritmia cardíaca, já presente mas até então não autorizada no Brasil, foi aprovada pela Anvisa. E deve acompanhar outros diversos recursos de monitoramento de saúde, como qualidade do sono, e de rastreamento de exercícios físicos, como os diversos modos de treino.
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Fonte: Tecnoblog