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Posts eróticos incomodam usuários do Threads; Meta promete correção

Posts eróticos incomodam usuários do Threads; Meta promete correção

Feed do Threads exibe conteúdo 18+ mesmo que a pessoa não queira ver (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Alguns usuários do Threads estão se queixando de posts com teor 18+ que aparecem no feed de maneira aleatória, como se fosse uma recomendação do algoritmo. Em resposta ao Tecnoblog, a Meta reconheceu que está ciente da questão e explicou que as equipes estão trabalhando para resolvê-la.

De acordo com a empresa de Mark Zuckerberg, alguns usuários estão enfrentando “uma experiência diferente da que gostariam”. São mulheres de biquíni, homens com o membro marcando no short e nudes explícitos.

Nas últimas semanas, diversos leitores do Tecnoblog entraram em contato conosco (aproveite para nos seguir: @tecnoblog) para se queixar do problema. Ele ocorre principalmente quando abrem a rede social em ambientes públicos.

, , … e “pessoas biscoiteiras”

Threads tem 100 milhões de usuários mensais, segundo a Meta (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma pessoa disse que o Threads está movimentado, mas que o algoritmo está “um pouquinho 18+”. Ela relatou muitos perfis com conteúdo seminu. Ainda questionou: “seria a TikTokzação do Threads?”

Outro adepto da plataforma social foi mais incisivo no comentário: disse que lá está repleto de pessoas biscoiteiras, que mostram as nádegas e tentam vender seus serviços, numa referência a garotas e garotos de programa.

“90% [dos perfis] são mulheres seminuas que só Deus sabe de onde vieram”, desabafou uma terceira pessoa sobre o principal rival do X nestes tempos atuais.

Rival X tem maior controle de conteúdo

A Meta não nos disse quando deve corrigir o problema. Ele fica ainda mais evidente quando se nota que o Threads normalmente abre no feed algorítmico, com conteúdo recomendado. É preciso tocar no nome da rede e selecionar a opção de “Seguindo” para ver as postagens de seus amigos.

Além disso, o Threads não oferece ferramentas para que o usuário eduque o sistema sobre o que o agrada (ou não). O menu de contexto traz opções como de silenciar, bloquear, ocultar ou denunciar.

Aplicativo X promete usar feedback do usuário para melhorar sugestões de conteúdo (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A título de comparação, o X (antigo Twitter, como você já sabe) permite dizer que “Esse post não me interessa” caso esteja na aba “Para você”. Ao tocar neste botão, a postagem desaparece e a plataforma ainda pergunta se o internauta quer ver menos posts daquela pessoa ou se deseja marcar que conteúdo “não é relevante”.
Posts eróticos incomodam usuários do Threads; Meta promete correção

Posts eróticos incomodam usuários do Threads; Meta promete correção
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

Marca chinesa e importadora oficial trabalham para retirar lojas não autorizadas do ar (Imagem: Divulgação/QCY)

A chinesa QCY conquistou o público internacional com um portfólio com diferentes opções de fones de ouvido TWS e relógios inteligentes. O sucesso da marca chegou ao Brasil, onde a empresa Blue Whale atua como importadora oficial dos produtos da fabricante desde 2021.

Entretanto, nos últimos meses, a companhia sob o nome comercial QCY Brasil enfrenta um inimigo difícil: perfis e lojas falsas que se passam por revendedores autorizados. Os farsantes interferem diretamente na expansão da marca no mercado brasileiro ao lesar clientes de diferentes maneiras.

Para esclarecer o assunto e orientar os consumidores, o Tecnoblog conversou com exclusividade com representantes da QCY diretamente da China e com a equipe da importadora QCY Brasil. A seguir, explicamos os meios de atuação dos perfis falsos e como os clientes podem evitar dores de cabeça ao adquirir produtos da marca.

Comunicado da QCY Brasil destaca os perfis não autorizados pela empresa chinesa (Imagem: Reprodução/Instagram)

Perfis falsos agem nas redes sociais

As supostas lojas autorizadas da QCY realizam grande investimento em marketing nas redes sociais. Inúmeros posts patrocinados com artes e vídeos extremamente atraentes são veiculados para pessoas que buscam sobre produtos da marca. Com isso, os clientes acessam as páginas e, por consequência, adquirem itens em sites não oficiais ou marketplaces sem relação com a empresa chinesa.

As lojas não autorizadas têm causado transtornos aos consumidores. São comuns casos de falsos prazos de entrega, falhas no pós-venda e até envio de produtos falsificados. Isso prejudica diretamente a operação e a credibilidade da importadora oficial da marca.

“Nos últimos meses, recebemos inúmeras reclamações e denúncias de clientes que acreditavam ter comprado nas lojas oficiais. São diversos problemas que afetam a experiência que gostaríamos de proporcionar aos brasileiros”, explica Tailís Redondo, representante de marketing da importadora QCY Brasil.

Importadora oficial possui um depósito de produtos na cidade de São Paulo (Imagem: Divulgação/QCY)

Diferenças entre a importadora oficial e lojas não autorizadas

Tailís explica que a QCY Brasil faz uma curadoria de produtos mais procurados pelos brasileiros antes do processo de importação. Então, todos os itens recebem a certificação da Anatel e, ao chegarem ao Brasil, ficam em um depósito na cidade de São Paulo.

Após essas etapas, os fones de ouvido e smartwatches são disponibilizados na loja oficial da importadora e em marketplaces autorizados (Mercado Livre, Shopee e Amazon). Essa estratégia permite o envio rápido para clientes brasileiros.

As lojas não autorizadas seguem outra dinâmica. Os pedidos são importados diretamente da China e podem demorar meses para chegar ao Brasil. E tem mais: “recentemente, chegou ao nosso conhecimento que um número enorme de produtos foi impedido de entrar no país por não estarem de acordo com as novas leis de importação. Isso prejudica os consumidores que optaram por comprar em uma loja que julgaram confiável”, comenta Tailís.

QCY lamenta a confusão causada aos clientes (Imagem: Divulgação/QCY)

QCY tomará medidas para combater falsos revendedores

O Tecnoblog entrou em contato com a QCY China para entender a situação da marca no Brasil. Então, o porta-voz da fabricante revelou estar ciente dos problemas relacionados aos vendedores não autorizados.

Ele afirmou que uma empresa brasileira está usando sem autorização a marca registrada no INPI em 2016 para atividades comerciais no país. Tanto a QCY China quanto a QCY Brasil possuem equipes jurídicas atuando para remover perfis e lojas não oficiais.

O porta-voz lamentou que uma marca global como a QCY não tenha identificado o problema a tempo e causado confusão nos clientes brasileiros. Ademais, a marca deve realizar uma declaração no site e nas redes sociais globais sobre os recentes ocorridos.

“Orientamos os clientes a sempre verificarem os comunicados oficiais da QCY China e QCY Brasil que divulgamos em nossas plataformas, além das avaliações de outros clientes, e não se deixarem enganar pelo marketing nas redes sociais”, complementa Tailís.

Importadora promete prestar suporte aos clientes afetados

A QCY Brasil diz estar analisando os casos de consumidores que adquiriram produtos da marca em sites não autorizados. De acordo com a representante, questões acerca de atrasos e falta de suporte de certas lojas são encaminhadas para o time jurídico.

“Além disso, temos uma equipe dedicada a buscar os canais de atendimento desses vendedores e auxiliar os consumidores no contato para solicitar devoluções, reembolsos e esclarecer dúvidas. O que tem sido uma dificuldade diária”, explica Tailís. 

Por fim, a importadora brasileira afirma que a QCY China e a QCY Brasil estão “100% comprometidas” em evitar que os clientes passem por situações exaustivas e enganosas novamente.
Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

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Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Anatel suspende emissão de números 0800 para conter fraudes

Exclusivo: Anatel suspende emissão de números 0800 para conter fraudes

Enxurrada de mensagens falsas com compras (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Agência Nacional de Telecomunicações decidiu suspender a emissão de novos números de telefone no formato 0800 no Brasil como medida para conter a disseminação de fraudes bancárias. Os criminosos se utilizam de centrais falsas para enganar as vítimas, passando-se por instituições conhecidas.

A medida foi antecipada com exclusividade ao Tecnoblog por Vinícius Caram, superintendente de Outorga e Recursos. O despacho número 68/2023 entrará em vigor na próxima segunda-feira (27), após publicação do Diário Oficial da União.

Este verdadeiro freio de arrumação no setor prevê que as prestadoras de telecomunicações atualizem os cadastros dos usuários de números 0800. Um levantamento feito pela Anatel mostrou que a base de dados está desatualizada, o que impossibilitaria até mesmo a responsabilização dos criminosos.

No documento, Caram avalia que a situação atual “dificulta significativamente tanto a atuação da agência como os esforços investigativos das autoridades de segurança pública”.

Além disso, a entidade reforçou a recomendação de que haja somente um número 0800 por CNPJ, um método que permitiria monitorar melhor todo o setor. Hoje em dia, algumas grandes empresas possuem diversos números atrelados a elas, conforme relatado ao Tecnoblog.

Despacho da Anatel dá prazo de 30 dias para que empresas de telefonia atualizem cadastros (Imagem: Reprodução/Anatel)

O despacho vai além ao advertir que a não implementação das recomendações “poderá constituir omissão por parte das prestadoras no atendimento à sua obrigação regulamentar de atuação, com a consequente responsabilização administrativa decorrente de tal omissão”.

Em outras palavras, as empresas de telefonia que não seguirem as determinações poderão ser tratadas como cúmplices em casos de golpe financeiro. A expectativa é de que elas montem forças-tarefas para se adequar ao novo conjunto de regras.

A nossa apuração mostrou ainda em outubro que o órgão regulador avaliava uma medida inédita contra as centrais falsas. Elas se disseminaram principalmente por mensagens de SMS com supostos avisos de compra e números 0800 fraudulentos.

Recebeu SMS sobre compra? Melhor checar no app do banco ou ligar para o SAC que aparece no site oficial. pic.twitter.com/QeFXDWitDm— Thássius Veloso (@thassius) October 31, 2023
Exclusivo: Anatel suspende emissão de números 0800 para conter fraudes

Exclusivo: Anatel suspende emissão de números 0800 para conter fraudes
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Claro e Bradesco recebem multas milionárias da Anatel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Anatel multou a Claro em R$ 15 milhões e o Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing abusivo e descumprimento das regras de telecomunicações, conforme o Tecnoblog apurou com exclusividade na manhã de hoje. Esta é a primeira vez que companhias brasileiras são multadas por telemarketing abusivo.

O conselheiro Artur Coimbra nos explica que os valores foram determinados com base no porte econômico, o volume e a característica das chamadas. “Elas insistiram no erro, pois nós notificamos e demos prazo para que adequassem as suas atuações”, diz Coimbra. As empresas podem recorrer da decisão, diretamente no Conselho Diretor do órgão.

As penalizações estavam em análise desde o primeiro trimestre. O regulamento do setor de telecomunicações proíbe o emprego de tecnologia para disparo massivo de chamadas num volume maior do que a capacidade humana de discagem.

Em outras palavras, a Anatel tenta coibir as chamadas robocalls. Normalmente são ligações que tocam no telefone da pessoa e “caem” antes de 3 segundos.

“Não vamos parar por aqui. Continuaremos acompanhando todas as empresas. As reincidentes voltarão a ser multadas e podemos avaliar outras sanções no futuro”
Artur Coimbra, conselheiro da Anatel

O leque de opções da agência prevê sanções de até R$ 50 milhões, conforme estipulado na Lei Geral de Telecomunicações.

Os valores pagos pelas companhias vão para o fundo de fiscalização de telecomunicações, que financia as atividades da própria Anatel. Recursos excedentes também são destinados ao governo federal.

O Bradesco declarou ao Tecnoblog que não comenta casos sub judice. Nossa equipe tenta contato com a Claro. O texto será atualizado caso a empresa se manifeste.

A agência aplicou sanções contra outras três firmas que prestam serviços de telefonia, em especial a comunicação com consumidores. Coimbra ressalta que o telemarketing é uma atividade legítima desde que aconteça dentro dos limites da razoabilidade, o que não vem acontecendo.

Entenda o caso do Bradesco

Após uma solicitação da Anatel, as operadoras Claro e Vivo entregaram evidências de que o Bradesco teria deixado de cumprir despachos regulatórios de 2022 contra o telemarketing abusivo. Mais de 246 mil chamadas indesejadas teriam sido feitas. Foi aberto processo administrativo e o banco recebeu uma intimação para prestar esclarecimentos.

A empresa forneceu explicações num documento remetido à agência em 16 de maio. Nele, o Bradesco afirma que “não realiza chamadas ativas oriundas de robôs” e que todas as ligações “são realizadas por discadores, recurso de sistema de telefonia autorizado pela regulamentação pertinente”.

Resposta do Bradesco com as alegações finais do Bradesco (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Na sua defesa, o banco sustenta que os “discadores automáticos” dispensam os agentes de telemarketing de fazerem chamadas manualmente. Também diz que o atendimento “sempre é efetuado mediante interação humana”.

Outro ponto importante da resposta oficial diz respeito à lista de não perturbe. O Bradesco afirma que mantém um banco de dados com os clientes que solicitaram a exclusão de seus telefones. O banco diz que a listagem é “atualizada e alimentada diariamente” e que mantém um “rígido controle” das informações.
Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing
Fonte: Tecnoblog

Mercado Pago libera função de pessoa de confiança para elevar segurança das transações

Mercado Pago libera função de pessoa de confiança para elevar segurança das transações

O Mercado Pago adotou a função de pessoa de confiança para aumentar a segurança nas transações do banco digital, que pertence ao Mercado Livre. Na prática, essas pessoas poderão reportar ao Mercado Pago caso o titular da conta tenha passado por roubo de celular ou algum outro problema de segurança. A tecnologia está disponível a partir de agora, e deve chegar a todos os usuários nas próximas semanas.

Van para entrega de encomendas (Imagem: Divulgação/Mercado Livre)

Eu visitei a sede do Mercado Livre em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, e conversei com a diretora de inteligência antifraude, Fabiana Saenz. Ela me explicou que frequentemente o dono da conta pode ter dúvidas de como avisar o Mercado Pago sobre algum golpe. É como se o consumidor ficasse trancado do lado de fora, já que está sem o smartphone nem nenhum outro dispositivo logado no Mercado Pago.

Já existiam outros mecanismos. A partir de agora, os usuários podem adicionar as pessoas de confiança. O comunicado do Mercado Pago menciona pai e mãe, mas na realidade pode ser qualquer pessoa em quem você confie para acionar o banco digital e solicitar o encerramento de todas as sessões.

Fabiana conta que o Grupo Mercado Livre tenta antecipar os passos dos criminosos no ambiente digital. É por isso que o aviso da pessoa de confiança continua valendo mesmo que os invasores tenham descoberto ou trocado a senha da vítima de fraude.

A executiva explica que os sistemas do Mercado Pago passarão a exigir o reconhecimento facial para liberar um novo acesso. O rosto da pessoa terá de bater com o que está cadastrado na base de dados da empresa.

Tela de adição de Pessoa de Confiança no Mercado Pago (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os usuários designados como pessoas de confiança poderão avisar sobre problemas de segurança pelos apps do Mercado Pago e do Mercado Livre. Também poderão acionar a central telefônica do Mercado Pago pelo número 0800 637 7246 ou entrar no site oficial.

É importante observar que a função de pessoa de confiança só protege as transações no Mercado Pago. A equipe de comunicação nos contou que não há previsão de liberar esse mecanismo para compras no Mercado Livre. Note que existem diferenças entre a plataforma de vendas e o banco digital, apesar de integrarem o mesmo grupo. Somente o Mercado Pago possui mais de 45 milhões de clientes.

Como ativar a função de Pessoa de Confiança no app do Mercado Pago

Selecione a aba “Início” e toque em “Olá, [nome]”

Acesse “Segurança” e escolha “Suas pessoas de confiança”

Selecione “Adicionar pessoa de confiança”

É essencial que a pessoa escolhida tenha conta no Mercado Livre ou no Mercado Pago.
Mercado Pago libera função de pessoa de confiança para elevar segurança das transações

Mercado Pago libera função de pessoa de confiança para elevar segurança das transações
Fonte: Tecnoblog

Cartão de crédito da Amazon vira alvo de reclamações na web

Cartão de crédito da Amazon vira alvo de reclamações na web

Consumidores interessados no cartão de crédito da Amazon estão decepcionados pois alguns deles não conseguem o produto financeiro. O Reclame Aqui acumula mais de 120 queixas sobre o assunto desde o lançamento da novidade, há pouco mais de 15 dias. O levantamento foi feito pela equipe do Tecnoblog.

Cartão de crédito Amazon Prime tem cashback de até 5% (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Tome como exemplo a reclamação proveniente de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro: “Sou cliente do Bradesco há 11 anos! Faço compras on-line mensalmente, inclusive no site da Amazon. Nunca atrasei nenhuma fatura do cartão de crédito! Tentei pedir o cartão novo da Amazon e foi recusado.”

Outro potencial cliente de Curitiba diz: “Gostaria de informações quanto à recusa do meu cartão Amazon, uma vez que sou um ótimo cliente para ambas as instituições. Adoraria ter o cartão e seria um ótimo usuário.” São inúmeras postagens que vão na mesma linha, de que o consumidor tem bom perfil de crédito, mas mesmo assim não foi aprovado.

Email de recusa enviado pela Amazon (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O mistério dos critérios

Tal qual ocorre com praticamente qualquer cartão de crédito, o emissor Bradescard possui critérios para avaliação de cada cliente. O problema parece ser a falta de transparência com que a empresa toma a decisão. A página oficial do cartão de crédito não traz nenhum detalhe sobre o processo de seleção.

Nós fomos atrás de respostas. A Amazon declarou ao Tecnoblog que “o Bradesco informa que toda solicitação para emissão de cartão de crédito passa por um processo de análise antes de sua liberação. O Banco adota políticas de segurança e de proteção de dados de seus clientes, atuando de forma totalmente aderente à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”.

Aliás, a Amazon aproveita toda a comunicação para reforçar que a decisão final é da empresa pertencente ao grupo do Bradesco. O email de recusa diz o seguinte: “Agradecemos seu interesse em adquirir o cartão de crédito Amazon.com.br. No momento, o banco Bradescard nos informou que não foi possível aprovar sua solicitação.”

Maioria dos consumidores deu nota 1 para cartão da Amazon no sistema de avaliação da própria Amazon (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Conforme explica o Banco Central, as instituições financeiras não são obrigadas a conceder cartão de crédito a quem o solicitar. “Cada uma pode estabelecer critérios próprios em decorrência de sua política de crédito”, complementa a autarquia.

Talvez o maior mistério tenha a ver com pessoas que já têm boa relação com o Bradesco e mesmo assim foram recusadas.

Aos potenciais clientes resta esperar. O próprio Bradesco dá a dica de tentar novamente daqui a 30 dias, segundo respostas visualizadas pela nossa equipe no Reclame Aqui.

O que tem no cartão da Amazon?

Página do cartão de crédito Amazon (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O cartão de crédito da Amazon movimentou o mercado por causa da anuidade grátis associada a diversos benefícios. Assinantes do Prime têm direito a cashback de 5% em compras na loja virtual, enquanto os demais consumidores obtêm retorno de 3%.

Há ainda parcelamento em até 15 vezes sem juros dentro da plataforma. Para quem quer fazer compras fora do ecossistema da Amazon, as principais vantagens seriam o cashback que pode variar de 1% a 2% nos demais estabelecimentos, a depender da categoria de cada compra.

Com informações do Reclame Aqui (1 e 2)
Cartão de crédito da Amazon vira alvo de reclamações na web

Cartão de crédito da Amazon vira alvo de reclamações na web
Fonte: Tecnoblog

Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

A Motorola prepara o lançamento do Motorola Edge 40 Neo no mercado brasileiro, ao menos se levarmos em consideração toda a documentação que foi remetida à Agência Nacional de Telecomunicações, conforme apurou o Tecnoblog com exclusividade. O material para homologação do Edge 40 Neo já está no órgão regulador. Agora só falta a empresa marcar a data de lançamento do próximo celular.

Lançamento do ano passado, o Motorola Edge 30 Neo chegou ao mercado por R$ 3.499 (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

O Edge 40 Neo será o sucessor do Motorola Edge 30 Neo, que foi anunciado em setembro de 2022 com design mais compacto, para quem não gosta de um telefone tão grande. Na época de lançamento, o preço sugerido era de R$ 3.499. Hoje em dia ele sai por R$ 2.299 na loja oficial.

O que esperar do Motorola Edge 40 Neo?

Ao que tudo indica, o novo dispositivo da linha Edge terá tela pOLED de 6,55 polegadas com resolução Full HD+ e taxa de atualização de 144 Hz, de acordo com o site My Smart Price. Tal qual ocorreu com a geração atual, deve contar com um processador mais modesto do que o visto em smartphones de ponta: o MediaTek Dimensity 1050.

A ficha técnica do Edge 40 Neo ainda incluiria memória RAM de 12 GB e armazenamento de 2356 GB. Na parte traseira, a expectativa é de uma câmera dupla com sensor principal de 50 megapixels e secundário de 13 megapixels. Já a frontal teria 32 megapixels para selfies.

Ainda não se sabe quando a Motorola irá apresentar oficialmente o produto. Ele também já está registrado nos sistemas das agências reguladoras de telecomunicações dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes.

Documento remetido à Anatel menciona o modelo XT2307, que corresponde ao Motorola Edge 40 Neo (Imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Motorola aposta em smartphones premium

A Motorola passa nitidamente por um processo de premiunização dos smartphones. Ou seja, tem apostado mais nos produtos mais caros e completos, onde normalmente há uma maior margem de lucro.

Nós chegamos a abordar o assunto no Tecnocast sobre smartphones dobráveis. Trata-se de um formato ainda desconhecido de parte do público, e que não enfrenta a concorrência da Apple. O Brasil vive atualmente a guerra dos celulares dobráveis entre Motorola e Samsung – ao menos no campo do marketing –, conforme mostrei num artigo publicado ontem.

Com informações do My Smart Price
Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil

Motorola Edge 40 Neo passa pela Anatel e deve chegar em breve ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

Os novos celulares dobráveis Galaxy Z Flip 5 e Galaxy Z Fold 5 serão vendidos no Brasil com o apelo adicional da maior memória interna. O chamado double storage será uma das estratégias adotadas pela empresa para promover os dispositivos, que foram anunciados nesta semana na Coreia do Sul. Por outro lado, a Samsung não vai dar itens de graça. Lembra das promoções em que a pessoa pegava um Galaxy e ganhava um relógio? Esquece. Isso acabou, de acordo com Gustavo Assunção, vice-presidente da divisão de dispositivos móveis da Samsung Brasil.

Flip 5 e Fold 5 fazem parte da nova geração de celulares dobráveis (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Eu conversei com o executivo pouco antes do lançamento global. Em resumo: o Flip custa a partir de R$ 7.999 e o Fold, a partir de R$ 13.799. Na longa entrevista exclusiva, Gustavo traça o panorama do mercado de smartphones dobráveis. Ele fala abertamente das lições aprendidas com o tempo e também opina sobre a pressão da concorrência. Em dado momento, diz que o Flip rouba usuários de marcas rivais. Gustavo não menciona nomes, mas todo mundo na indústria sabe que alguns clientes de iPhone migram para aparelhos da linha Galaxy Z.

Confira o papo abaixo. Ele foi editado para fins de clareza e brevidade.

Thássius Veloso – De que forma a Samsung identificou os gargalos presentes nos smartphones dobráveis?

Gustavo Assunção – A gente olhou todos os reviews que foram publicados no lançamento das linhas Z3 e Z4 para entender pontos de melhoria. O comentário mais comum era de que os produtos entregavam design superbacana, mas perdiam em qualidade de câmera, bateria e processador quando comparados com a série Galaxy S. Todos estes pontos foram endereçados no Galaxy Z Flip 5 e no Galaxy Z Fold 5. Eu costumo brincar que o novo Flip é um S23 que dobra. Ele traz o mesmo processador, mesma câmera e bateria equivalente.

Gustavo Assunção é vice-presidente da divisão de Mobile Experience na Samsung Brasil (Imagem: Divulgação/Samsung)

Quando a gente olha os números de vendas de celulares dobráveis, percebe que há crescimento, mas não necessariamente como se esperava lá atrás. Qual a sua avaliação deste cenário?

É natural que uma nova tecnologia tenha um tempo de maturação. Foi o que vimos com as linhas Z3 e Z4. Agora existe uma aposta maior nos modelos Z5 porque eles corrigem eventuais desconfortos que aconteceram nos modelos anteriores. No Z Flip 5, por exemplo, a possibilidade de entregar uma tela externa maior dá mais qualidade de uso para os consumidores. Este ponto é importante porque o produto fica mais convidativo. A gente percebeu que os usuários de Fold usam muito a tela externa, sem precisar abrir a tela interna maior. Queremos que o mesmo aconteça com o novo Flip.

Eu testei o Z Flip 4 e fiquei com a impressão de que a tela externa não proporcionava uma experiência digna de smartphone. Agora quero testar o Flip 5 com calma. Em princípio, esse é o diferencial?

Exatamente. Essa é uma grande melhoria do novo Galaxy Z Flip 5. Também repito o ponto do poder de processamento, um tema levantado pela imprensa logo que a gente lançou as gerações anteriores. Ainda corrigimos a bateria.

Qual a expectativa em relação às vendas do Z Flip 5? E como elas se comparam com o S23?

Nós não abrimos números estratégicos, mas eu diria que o crescimento esperado é da ordem de 3 vezes o que vimos no Flip 4. Este produto vem ganhando participação. Antigamente, o mix de produtos flagship da Samsung era composto de 10% de Flip 3 e 90% de Galaxy S21. Subiu para 20% na época do Galaxy Z Flip 4. O problema é que o Galaxy S23 vendeu muito bem, então ele subiu a barra para o Z Flip 5.

Eu tenho visto muitos movimentos da Samsung no sentido de vender o ecossistema Galaxy por meio de vouchers. Por outro lado, as pessoas comentam comigo que os valores são anunciados nas alturas e rapidamente caem. Quais mecanismos serão usados nessa nova leva?

Quando a gente lança um produto, oferece várias iniciativas de affordability com a ideia de deixá-lo mais acessível ao consumidor. Trade in é uma delas, então a gente aumenta o valor residual do novo aparelho por meio de um bônus. Quando você compra um produto do ecossistema Galaxy junto com o smartphone, você também tem um benefício que a gente chama aqui de buy more, save more. Quanto mais você compra, maior o desconto. Tem ainda os planos de assinatura e de aluguel de aparelho, que estão ficando muito comuns. A gente mantém parcerias com empresas de loyalty, que dão milhagens de companhias aéreas. O mercado está mais desafiador e todo mundo quer vender mais. Por isso nossos parceiros também criam condições comerciais mais favoráveis.

Você não acha que a pessoa pode ver o preço de lançamento e pensar “hmm, vou segurar mais um pouco porque daqui a pouco o preço cai mais”?

É possível. O que a gente tem percebido com as vendas é que a gente tem tido um crescimento significativo em smartphones. Infelizmente não posso abrir detalhes de share aqui, mas crescemos em torno de 20 pontos percentuais na categoria flagship, que custa acima de US$ 600. O Galaxy S23 foi muito bem aceito neste ano e a gente também manteve, por exemplo, o Galaxy S22 Ultra, algo que não fazíamos antes. A pessoa que quer um produto S mas não pode pagar pelo S23 agora tem acesso ao S21 FE, ao S22, até ao S22 Ultra. A sensação de que o preço está caindo pode ser resultado da maior oferta de produtos S.

Minha primeira entrevista contigo aconteceu em fevereiro, quando você falou pela primeira vez com um jornalista logo ao assumir a vice-presidência de Mobile Experience. O que você aprendeu nestes seis meses?

Eu vim para celulares depois de 11 anos na área de consumer electronics, que tem a TV como principal pilar. Este mercado é maduro, saturado e estável. Nosso desafio era criar novas tecnologias e inovações que encorajassem as pessoas a trocar de TV, geladeira e outros utensílios que têm um ciclo de vida mais longo. O smartphone está longe disso. Ele tem ciclo mais curto, mas ele vem aumentando. As pessoas vão ficando mais tempo com os celulares hoje.

Porque os dispositivos intermediários e flagship já são muito bons…

E é natural que agora as pessoas cobrem a atualização do sistema operacional por mais tempo. Quando um consumidor escolhe o Galaxy S ou o Galaxy Z, essa decisão é muito parecida com a escolha de um automóvel. Ele pensa no valor da revenda, que ainda não é bom. A Samsung está no momento de encorajar a renovação do parque de telefones móveis. É preciso entrar com mais incentivos. Nós optamos por repetir a estratégia do Galaxy S23, que foi anunciado simultaneamente com o evento nos Estados Unidos. Começamos a pré-venda em 26 de julho e seguiremos assim até 25 de agosto. O principal benefício é a memória em dobro porque fizemos isso no S23 e foi muito bem aceito.

Tela externa do Flip 5 aumentou de 1,9 para 3,4 polegadas (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como vocês formularam essa mecânica?

Nós estudamos os dados internos e notamos que as pessoas utilizam todo o armazenamento e poucos consumidores mandam as imagens para a nuvem. Naquele momento, a gente entendeu que poderia estruturar uma oferta de lançamento. Existia até dúvida interna se seria bem recebido pelos consumidores.

Por que tinha dúvida disso?

Porque a gente sempre veio com promoções de Galaxy que envolviam acessórios de graça. Não vamos fazer mais isso. A gente optou pelo double storage, que significa dar mais armazenamento pelo preço mais baixo. O Z Flip de 256 GB passa a ter 512 GB sem mexer no preço, durante o período promocional.

Ainda vai ter smartphone com 128 GB?

Nós não vamos vender Flip 5 assim porque não queremos que ele seja um produto de nicho, normalmente associado a design. Trata-se de um smartphone robusto que entrega tudo que o consumidor deseja. E queremos coroar os consumidores que escolherem nosso ecossistema com 50% de desconto na compra do Galaxy Watch 6.

O double storage realmente encanta as pessoas. Ao menos é o que eu escuto dos leitores, seguidores nas redes etc. Mas eu preciso ser o advogado do diabo: tem gente que entende que, desta forma, a Samsung tem mais facilidade na cadeia de suprimentos. É verdade?

Não, porque a compra da cadeia de suprimentos é global. Na verdade, dificulta a situação porque nós temos que combinar este formato de oferta com todos os nossos parceiros comerciais, que vão receber somente um tipo de memória no primeiro momento. Depois, a Samsung tem que começar a entregar a segunda memória. Tivemos muita fricção interna com a chegada do Galaxy S23 com double storage. Aprendemos bastante.

Motorola Razr 40 Ultra tem tela de 3,6 polegadas (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Recentemente a Motorola lançou o Motorola Razr 40 Ultra com o destaque para a tela externa graúda, antes mesmo do lançamento do Z Flip 5 neste formato. Como vocês encaram este novo player? Até pouco tempo, a Samsung era sinônimo de dobrável aqui no país.

A Samsung dedicou oito anos de desenvolvimento até lançar o primeiro Fold. Até então ninguém apostava nisso. A gente vem construindo essa estrada dos dobráveis até aqui. O tempo mostrou que estávamos certos e eu encaro a concorrência como um fator natural. Nossos concorrentes não investiriam nisso se não vissem potencial. O mercado está crescendo e nós estamos atraindo novos consumidores para o Galaxy.

Vocês se preocupam com o que eles apresentaram até agora?

Nós temos muita confiança nos nossos produtos. Ter mais um concorrente muda nossa forma de atuar, mas nós acreditamos que contaremos com o prestígio da escolha do consumidor neste momento de lançamento.

Eu sei que vocês não falam da Apple. Ainda assim, queria saber se os celulares flagship da Samsung roubam usuários da concorrência?

A gente conversou no início do ano, logo que eu entrei aqui na divisão de smartphones, que naquele momento o mercado parecia muito desafiador. Ele continua assim, mas eu costumo dizer para o meu time que o mercado de telefonia não está caindo. A série S atrai usuários de outros ecossistemas e o mesmo acontece com o Flip porque o dobrável entrega o que nenhum outro produto tem. Estamos muito confiantes de que a gente vai continuar com essa trajetória. É por isso que a gente também está divulgando os outros produtos do ecossistema, como os recém-lançados Watch 6 e Tab S9.

Linha do Galaxy S23 Ultra fez sucesso no primeiro semestre (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Faz um ano que o 5G SA começou a chegar ao Brasil. Queria entender: quão importante está sendo essa tecnologia no momento em que o consumidor toma a decisão de compra?

Existe muito estímulo da indústria pela adoção do 5G e a Samsung é o protagonista nisso. As operadoras fizeram um bom trabalho de trazer a nova rede e os consumidores naturalmente são impactados por essa mensagem. Hoje em dia, a pessoa que quer trocar de celular busca pelo 5G. São clientes que têm a consciência de que vão ficar mais tempo com o aparelho. No Dia das Mães, por exemplo, nós tínhamos o Galaxy A14 em versões LTE e 5G. Este último modelo foi o mais procurado numa das datas mais importantes para nós.

Mesmo custando mais?

Mesmo custando mais caro. Houve muito estímulo para concretizar a venda nos canais da Samsung. A gente utilizou a campanha que dizia “Sua mãe merece Samsung na velocidade 5G”. Isso cria um desejo nas pessoas porque se não derem um smartphone 5G para a mãe, então não é um presente bacana. É preciso considerar também os prazos de financiamento. O aumento no valor mensal pago pelo aparelho com 5G acaba sendo muito pequeno.
Galaxy: Samsung aposta em mais memória e descarta dar itens de graça

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Fonte: Tecnoblog

Sim, a Xiaomi Brasil tem até uma corda de pular inteligente

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A Xiaomi prepara o lançamento de um diferente e curioso produto no mercado brasileiro: a corda de pular inteligente. Sabe aquelas cordas usadas em academia, que fazem muito sucesso entre quem busca um exercício de cardio eficaz? Pois então, estamos falando exatamente disso.

Xiaomi Smart Jump Rope funciona com fio… (Divulgação/Xiaomi)

O Tecnoblog descobriu que a Xiaomi Smart Jump Rope recebeu homologação da Agência Nacional de Telecomunicações. Esta etapa é essencial para que um dispositivo com componentes de telefonia possa ser comercializado em território nacional. Nós tentamos contato com a Xiaomi Brasil, mas não tivemos retorno sobre o preço do novo dispositivo.

Corda sem corda

A Xiaomi Smart Jump Rope foi anunciada no exterior durante o primeiro trimestre. O equipamento aposta no design minimalista que se perpetua entre diversos produtos da fabricante chinesa. A ideia, ao que tudo indica, é ser simples de usar, tecnológico, e que resolva alguma dificuldade do dia a dia.

O interessante é que a corda da Xiaomi pode não ter corda. É que o aparelho foi pensando para ambientes menores, em que a pessoa não dispõe de espaço para fazer o tradicional movimento de salto – afinal, a corda precisa ir e voltar.

…e sem fio! (Divulgação/Xiaomi)

De acordo com o site estrangeiro da Xiaomi, nas extremidades ficam bolas de ar que se movimentam e criam o efeito de resistência. O consumidor ainda pode retirá-las e colocar uma corda tradicional (de até 3 metros).

Aqui no TB, conseguimos visualizar os documentos enviados à Anatel. Deu para ver o manual de instruções, que ensina até mesmo o tamanho de corda recomendado para cada tipo de altura.

Bateria para 20 dias

O novo aparelho da Xiaomi passou pela Anatel porque conta com Bluetooth 5.0. Este tipo de conexão é essencial para sincronizar as informações (coletadas por três sensores) com o smartphone do usuário.

Display de LED mostra informações sobre o treino (Divulgação/Xiaomi)

Pelo menos três dados são exibidos no pequeno display de LED: duração do exercício, calorias queimadas e número de saltos. A recarga ocorre pela porta USB-C.

Ainda não se sabe a data de lançamento nem o preço da Xiaomi Smart Jump Rope no Brasil. Ela custa entre US$ 12 e US$ 18 no exterior, o que dá entre R$ 60 e R$ 88 em conversão direta e sem impostos. Por enquanto, a novidade não aparece na loja oficial da marca.
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Fonte: Tecnoblog