Category: EUA

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ já proíbe senhas emprestadas no Canadá (Imagem: Mika Baumeister/Unsplash)

A Disney+ começou a avisar seus assinantes nos Estados Unidos que vai ficar mais difícil compartilhar senhas com pessoas que não moram na mesma casa. As novas medidas devem passar a valer no próximo dia 14 de março para clientes atuais e já estão em vigor para novos consumidores.

O comunicado foi enviado por e-mail. Os novos termos de serviço dizem que a Disney pode analisar o uso da conta para determinar se o assinante está cumprindo as regras. Não há detalhes sobre como isso vai acontecer. A empresa também não explica o que ela considera como “domicílio”.

Disney+ só vai permitir acessos no domicílio do assinante (Imagem: Marques Kaspbrak/Unsplash)

Em novembro, o serviço de streaming implantou medidas semelhantes no Canadá. Por enquanto, não existe nenhum plano ou assinatura adicional para compartilhar contas, como fez a Netflix. Nos EUA, o Hulu, que também é da Disney, também vai impedir que assinantes emprestem sua senha para outras pessoas. Por enquanto, não há informações se essa mudança chegará ao Brasil.

Os planos de acabar com o compartilhamento de senhas foram divulgados em agosto. O CEO da Disney, Bob Iger, afirmou que a empresa estava “estudando formas” para “resolver a situação”. Além disso, ele prometeu aos acionistas novas formas de aumentar a monetização do serviço de streaming.

Netflix acabou com senhas emprestadas

A Disney+ está seguindo os passos da Netflix, a primeira das grandes plataformas a proibir que assinantes emprestem suas contas para outras pessoas.

Disney+ segue passos da Netflix ao proibir que senhas sejam emprestadas (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Brasil, desde maio de 2023, a empresa cobra R$ 12,90 mensais para permitir que um perfil extra possa acessar a conta fora do endereço principal. O domicílio é identificado pelo endereço de IP dos aparelhos conectados.

A medida deixou muita gente brava por ter que gastar mais com o streaming, mas, aparentemente, funcionou para a empresa. Em outubro de 2023, no primeiro relatório financeiro divulgado após o fim do compartilhamento de senhas, a empresa registrou 8,8 milhões de novos assinantes.

Com informações: The Verge
Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA

Disney+ vai acabar com compartilhamento de senha nos EUA
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT, da OpenAI, será usado pela Universidade do Estado do Arizona em seus computadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI e a Universidade do Estado do Arizona (conhecida pela sigla ASU) anunciaram nesta semana uma parceria que levará o ChatGPT para os PCs da universidade. Esta é a primeira vez que uma instituição de ensino superior contrata o serviço de IA da empresa. O ChatGPT será usado por pesquisadores, funcionários e até mesmo alunos — mas não, a IA não fará os trabalhos de aula por eles.

O anúncio da parceria mostra que a percepção das instituições de ensino sobre a inteligência artificial está mudando. Com a popularização do ChatGPT, houve uma preocupação envolvendo o seu impacto nas instituições de ensino, tanto que algumas escolas bloquearam o acesso ao site da OpenAI.

O tempo foi passando e hoje a IA generativa passa a ser cotada como uma aliada no ensino e nas empresas — vide os funcionários da Samsung que usavam o ChatGPT para auxiliar em algumas tarefas. A ASU anunciou ainda que realizará um concurso para que alunos e funcionário deem dicas de como usar a IA nas atividades da universidade.

Funcionários da ASU ganharão conta do ChatGPT Enterprise

Com a parceria entre a Universidade do Estado do Arizona e OpenAI, funcionários da universidade terão contas para acessar o ChatGPT Enterprise, uma versão da IA com recursos extras. Entre essas funcionalidades estão a capacidade de analisar arquivos, receber prompts maiores e desempenho mais rápido.

O ChatGPT Enterprise usado pela ASU permite ainda que a instituição customize a IA com ferramentas dedicadas para as atividades da universidade. Um exemplo interessante para as universidades brasileiras seria um ChatGPT capaz de avaliar as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que um estudante deseja validar.

ChatGPT pode criar questões para que alunos treinem um determinado assunto (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Se no início da sua popularização havia uma crença de que o ChatGPT iria prejudicar a educação, o tempo mostra que a IA generativa, quando bem usada, pode auxiliar as instituições de ensino. No exemplo acima, o ChatGPT mostra que ele pode ajudar os estudantes a treinar algum assunto criando novas questões — mas claro, ele ainda pode estar errado e as respostas da IA devem ser comparadas com as fontes, anotações e material de aula, por exemplo.

Com informações: TechCrunch
ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Desenvolvedores podem cobrar mais barato por fora, mas vão ter que dividir dinheiro (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple atualizou as políticas da App Store para desenvolvedores nos EUA e agora vai permitir que eles usem plataformas de pagamento independentes. Mesmo nestes pagamentos por fora, a empresa ainda vai ficar com uma comissão, que pode chegar a 27%. A cobrança desagradou a Epic Games, uma das maiores opositoras das taxas da fabricante do iPhone.

Em 2021, a juíza Yvonne Gonzalez Rogers decidiu que a Apple não pratica monopólio nem viola as leis antitruste dos EUA, descartando as acusações da Epic Games. No entanto, a sentença considerou que a fabricante do iPhone não pode proibir a divulgação de meios de pagamento alternativos para compras dentro de apps.

A Apple tentou recorrer, mas perdeu. Nesta terça-feira (16), a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou o recurso da companhia. Com isso, não havia alternativa a não ser acatar o que a Justiça mandou.

Desenvolvedores não podem vender só por fora

As Diretrizes de Revisão da App Store agora contêm regras para os desenvolvedores levarem seus usuários a métodos de pagamento alternativos.

Em primeiro lugar, os criadores de aplicativos precisarão se registrar para conseguir uma autorização de vendas fora da loja. Eles podem anunciar os preços mais baixos cobrados quando o usuário escolhe pagar por fora, mas não podem desencorajar usuários a pagar na App Store.

Apple criou diretrizes para pagamentos fora da App Store (Imagem: Reprodução/Apple)

Os desenvolvedores também não poderão oferecer apenas métodos de pagamento fora da App Store — a Apple obriga os apps a oferecer os itens também em sua loja.

Além disso, a empresa mostra um aviso a cada vez que um usuário sai do app para fazer uma compra. “Você está preste a ir a um site externo. A Apple não é responsável pela privacidade ou segurança das compras feitas na web”, diz o texto do alerta.

Apple vai cobrar comissão de até 27%

Para os desenvolvedores, porém, um ponto sensível continuará praticamente sem mudanças: o dinheiro. A Apple vai cobrar 12% de comissão de devs membros do programa de pequenas empresas e 27% dos demais.

Nas transações pagas usando a própria App Store, a Apple fica com 15% e 30%, respectivamente. Ou seja, vender por fora dá uma vantagem de 3 pontos percentuais e só.

Para cobrar, a dona da App Store vai exigir que os desenvolvedores forneçam um relatório de compras feitas por meio de pagamentos alternativos e repassem a comissão devida. Mesmo assim, no documento enviado à Justiça para mostrar que cumpriu a determinação, a empresa admite que pode ser “impossível” fiscalizar quem pagou corretamente as taxas.

Epic Games promete processar… de novo

Como você pode adivinhar, já tem gente insatisfeita com a cobrança. Tim Sweeney, fundador e CEO da Epic Games (sim, ela de novo), disse que a comissão de 27% é anticompetitiva. Ele também criticou as regras da Apple e a tela que “assusta” os usuários antes de fazer uma compra fora da App Store.

A Epic Games promete entrar com uma queixa contra o que chama de “plano de compliance de má-fé da Apple”.

Com informações: 9to5Mac, The Verge
Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão

Apple libera compras por fora da App Store nos EUA, mas vai cobrar comissão
Fonte: Tecnoblog

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Motorola Defy Satellite Link é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil (Imagem: Divulgação/Motorola)

O Motorola Defy Satellite Link pode chegar em breve no Brasil. O acessório, que entrega conectividade via satélite para mensagens em qualquer smartphone, foi homologado pela Anatel. Com isso, a sua venda está liberada no Brasil.

O produto foi lançado em fevereiro de 2023 nos Estados Unidos e Europa por US$ 99 (R$ 488,22 na conversão direta). O acessório permite a conexão via satélite através do pareamento com o Bluetooth do smartphone. O Motorola Defy Satellite Link é usado para enviar mensagens por satélite. Para isso, é necessário assinar um dos planos oferecidos pela Bullitt Group, fabricante parceira: o Essential (30 mensagens) ou Premium (400 mensagens).

Bullitt Group previa dispositivo no Brasil neste ano

Mapa publicado no site da Bullitt Group indicava cobertura para o Brasil em 2024 (Imagem: Divulgação/Bullit)

Apesar de usar a marca Motorola, a fabricante — e fornecedora da conexão — é a Bullitt Group, empresa do Reino Unido. No site desta empresa, um mapa mostrava que o cronograma de lançamento do Motorola Defy Satellite Link era entregar o serviço no Brasil em 2024.

O Tecnoblog entrou em contato com a Motorola para saber mais informações sobre o lançamento do produto aqui no país. A matéria será atualizada assim que tivermos a resposta.

Motorola Defy Satellite Link conta com botão de SOS (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Sobre os preços dos planos nos Estados Unidos, eles são bem salgados. No entanto, os serviços via satélite costumam ter valores mais elevados. O plano Essential, o mais básico, custa US$ 4,99 (R$ 24,60) por mês e permite enviar 30 mensagens. Já o Premium sai por US$ 30 (R$ 147,94) para 400 mensagens. Nos Estados Unidos, a Motorola fornece um combo do Defy Satellite Link com um ano do plano Essential por US$ 149 (R$ 734,79).

Um ponto positivo do acessório é que ele conta com um aplicativo próprio, o Satellite Messenger, que pode ser usado também na internet. Mesmo quem não possui o Defy Satellite Link pode baixar o app para se comunicar com alguém usando a conexão via satélite — o que é importante para uma situação de emergência envolvendo o dono do dispositivo.
Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones

Anatel homologa acessório da Motorola para mensagens via satélite em smartphones
Fonte: Tecnoblog

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Baixa demanda é um dos motivos para primeiro cabo submarino entre América do Sul e Ásia-Pacífico só ser construído agora (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google anunciou a construção do primeiro cabo submarino que irá ligar a América do Sul à região Ásia-Pacífico. Batizado de Humboldt, ele vai do Chile à Austrália, passando pela Polinésia Francesa. A estrutura percorrerá 9.200 km e ainda não tem previsão para ficar pronta. O projeto vai contar com apoio da estatal chilena Desarrollo País e da Agência de Correios e Telecomunicações da Polinésia Francesa.

A empresa diz que o Humboldt vai fortalecer a confiabilidade e a resiliência da conectividade digital no Pacífico. Segundo o Google, essa rota era uma ambição do governo chileno desde 2016. A falta de um cabo ligando a América do Sul à região Ásia-Pacífico era notável, a ponto do site da empresa TeleGeography ter um item dedicado à questão em sua página de FAQ.

“Não há muitos dados que precisam ser transferidos entre a Austrália e a América do Sul diretamente”, explica o texto. “Se esta situação estiver para mudar, você pode ter certeza que alguém vai construir um novo cabo no Pacífico Sul”. Bom, parece que este momento chegou.

Atualmente, nenhum cabo sai da América do Sul e chega à região Ásia-Pacífico (Imagem: Reprodução/SubmarineCableMap)

Apesar de celulares, computadores e outros itens usarem internet sem fio, geralmente, os dados viajam apenas até a antena mais próxima. Daí em diante, eles são levados por cabos de fibra ótica. Quando é necessário acessar uma informação que está em outro continente, os dados trafegam por cabos submarinos, instalados no leito dos oceanos.

Google investe em cabos e infraestrutura

O anúncio do Humboldt vem depois de outros projetos para a conectividade da Austrália e do Chile. Do lado da Austrália, em outubro de 2023, o Google anunciou novos planos para a iniciativa South Pacific Connect.

A empresa vai implantar dois cabos entre o país e os EUA. O primeiro se chama Tabua e passará por Fiji, enquanto o outro recebeu o nome de Honomoana e fará seu caminho pela Polinésia Francesa. A iniciativa também inclui um cabo de interligação entre Fiji e Polinésia Francesa, para conectar rotas transpacíficas, melhorando a confiabilidade e a capacidade das redes.

Já do lado chileno, o Google menciona projetos como o data center em Quilicura, a conectividade terrestre com a Argentina, cruzando a Cordilheira dos Andes, e o cabo Curie, que liga o país ao Panamá e à Costa Oeste dos EUA.

Com informações: Google, TechCrunch
Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália

Google construirá primeiro cabo submarino entre América do Sul e Austrália
Fonte: Tecnoblog

Microsoft muda teclado do Windows para adicionar botão de IA

Microsoft muda teclado do Windows para adicionar botão de IA

Design da tecla Copilot num teclado de PC (Imagem: Reprodução/Microsoft)

Resumo

A Microsoft anunciou a adição da tecla do Copilot aos novos PCs com Windows 11.
Pressionar a nova tecla abrirá uma interface semelhante ao ChatGPT, permitindo interações por texto ou áudio.
A mudança será inicialmente implementada no mercado dos Estados Unidos. Não foram divulgadas informações referentes ao Brasil.

 

 

Estava na dúvida sobre a aposta da Microsoft na inteligência artificial? Essa questão acaba hoje, já que a gigante de Redmond anunciou uma nova tecla dedicada ao Copilot nos futuros teclados de computadores e notebooks com Windows a partir da próxima semana.

Hoje em dia, pressionar a tecla Windows abre o menu Iniciar. A partir da próxima leva de PCs, a nova tecla Copilot irá exibir a interface que lembra ChatGPT e permite interagir por texto ou áudio com o mecanismo inteligente. Originalmente, o Tecnoblog noticiou que seria o fim da tecla Windows, com base informações da própria Microsoft, mas a empresa explicou que se trata de um acréscimo.

O vice-presidente executivo da Microsoft, Yusuf Mehdi, classificou essa mudança como a mais significativa no teclado dos PCs com Windows em quase três décadas. Ele ainda afirmou que 2024 será o ano do computador com IA.

“Neste novo ano, a Microsoft iniciará uma mudança significativa em direção a um futuro de computação mais pessoal e inteligente, onde a IA será integrada de maneira transparente ao Windows, desde o sistema até o hardware.”
Yusuf Mehdi – Vice-presidente executivo da Microsoft

A adoção da tecla Copilot irá ocorrer de forma gradual, iniciando-se pelo mercado dos Estados Unidos. O anúncio de agora da Microsoft antecipa o que está por vir na CES 2024. A maioria feira de dispositivos eletrônicos do planeta acontece na próxima semana, em Las Vegas, nos Estados Unidos, com cobertura presencial do Tecnoblog. Não foram divulgadas informações referentes ao Brasil.

Não custa lembrar que o Copilot está integrado ao Windows 11, além de ser um programa que pode ser baixado em versões anteriores do sistema (e em celulares Android e iPhones, é bom dizer). Os consumidores que comprarem um teclado com a tecla Copilot, mas não tiverem essa versão do Windows, irão visualizar a caixa de busca do Windows (equivalente a pressionar WinKey + S).

Com informações: Microsoft
Microsoft muda teclado do Windows para adicionar botão de IA

Microsoft muda teclado do Windows para adicionar botão de IA
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Na União Europeia e na Coreia do Sul, Apple terá que mudar App Store (Imagem: James Yarema/Unsplash)

A Apple está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) por supostas práticas anticompetitivas nas regras da App Store, sua loja de aplicativos para iPhones, iPads e Macs. O procedimento está “a todo vapor”, segundo Jonathan Kanter, chefe da unidade antitruste do DoJ.

A investigação sobre as supostas condutas prejudiciais à livre concorrência começou em 2020, antes mesmo do mandato de Kanter, que está no cargo desde novembro de 2021. Em fevereiro de 2023, as notícias eram que o Departamento de Justiça estava preparando uma representação contra a Apple. Desde então, nada de concreto surgiu.

As eleições presidenciais de 2024 nos EUA podem apressar o processo, já que uma mudança na Casa Branca pode resultar em uma troca na chefia do DoJ.

Fortnite foi banido da App Store em 2020 (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os problemas da App Store com autoridades vão além do Departamento de Justiça. A Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, processou a Apple por obrigar os desenvolvedores a usarem sua loja e seus métodos de pagamento. A Epic perdeu o processo em 2021, mas a Justiça determinou que a Apple deve permitir métodos de pagamento externos.

Mudanças na regulação nesta área são especialmente preocupantes para a Apple. Desde 2018, a área de serviços da empresa — que inclui a App Store, o Apple TV+ e o Apple Music, entre outros — tem apresentado um crescimento constante. Ela passou de US$ 39,7 bilhões anuais em 2018 para US$ 85,2 bilhões em 2023. Liberar outras lojas e outros métodos de pagamento pode ter impacto nesta quantia.

Outros países já estão de olho nas lojas de apps

Enquanto os EUA ainda ensaiam sua nova regulação para as lojas de aplicativos, outros lugares do mundo já estão colocando as leis em prática.

É o caso da União Europeia. O bloco aprovou a Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que passa a valer em março. Por causa disso, a Apple terá que permitir que iPhones e iPads façam sideloading, nome dado ao processo de instalar um app por fora da loja, fazendo download de um site, por exemplo.

Já a Coreia do Sul obriga Apple e Google a permitir outros sistemas de pagamentos em suas lojas de apps. O Japão deve seguir este mesmo caminho em 2024.

Processo contra Google pode respingar na Apple

A Apple não é a única empresa sob escrutínio das autoridades dos EUA. O Google está sendo processado pelo mesmo DoJ por um suposto monopólio no mercado de pesquisas online. Segundo a acusação, a gigante das buscas tem práticas que sufocam a concorrência, como o pagamento de altas quantias para que fabricantes usem seu produto como padrão.

Google é acusado de sufocar concorrência por meio de pagamentos a fabricantes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Caso o Google seja considerado culpado, isso pode ter consequências para a Apple. Durante as audiências, veio à tona a informação de que o Google pagou mais de US$ 26 bilhões em 2021 para ser o buscador padrão em vários produtos.

Deste dinheiro, cerca de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões foram para a Apple colocar o Google como o buscador padrão de iPhones, iPads e Macs. Uma derrota nos tribunais pode obrigar a companhia a parar de fazer pagamentos do tipo.

Com informações: Financial Times, Apple Insider, 9to5Mac
Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub é bloqueado em mais dois estados após aprovação de lei de verificação de identidade (Imagem: Marco Verch/Flickr)

Resumo

O Pornhub bloqueou acessos provenientes da Carolina do Norte e de Montana, nos Estados Unidos.
Outras cinco regiões contam com bloqueio devido a leis locais que exigem verificação de identidade por meio de documentos.
A Aylo defende o uso de mecanismos dos próprios dispositivos, como ferramentas de controle parental em tablets e smartphones.

O Pornhub, popular site de vídeos adultos, bloqueou os acessos provenientes de mais dois estados americanos. Ao abrir o site, usuários da Carolina do Norte e de Montana verão um vídeo (permitido para menores) e um texto explicando o motivo do bloqueio. O Pornhub é contrário a decisão do legislativo desses estados de exigir a verificação de identidade através de documentos.

A Aylo, dona do Pornhub, também restringiu o acesso a sites de seus outros estúdios. A empresa é proprietária do Brazzers (que já foi até um meme) e outros sites gratuitos de vídeos para maiores. Com estes novos casos, a Aylo já bloqueou o acesso as suas páginas em sete estados americanos — todos eles aprovarem leis exigindo a verificação com documentos.

Pornhub defende verificação por dispositivos

No texto publicado nas páginas de bloqueio, a Aylo explica que defende a verificação por dispositivos. No site da Free Speech Coalition, uma associação sem fins lucrativos criada por integrantes da indústria pornográfica, há uma explicação sobre esse método de verificação.

Brazzers exibe texto explicando motivo do bloqueio nos estados afetados (Imagem: Reprodução/404Media)

A ideia é que as plataformas se utilizem das ferramentas já existentes de controle parental em tablets e smartphones. Por exemplo, um adolescente cujo celular esteja com o Controle dos Pais ativado não teria como acessar um site pornográfico, já que o próprio dispositivo faria essa verificação de idade.

A Aylo defende que o meio de verificação exigido pelos estados é um risco à privacidade do usuário. Além disso, a empresa (e o diretor da Free Speech Coalition) alega que que a lei não resolve o problema de crianças e adolescentes entrando nos sites.

Ao criar um método de verificação mais complexo, que exige um documento de identidade, os menores de idade podem seguir para páginas menos seguras — tanto no quesito de conteúdos quanto em riscos de malwares. A Aylo afirma que se preocupa com a segurança dos seus usuários e conteúdo (ainda que tenha sido multada por permitir a publicação de vídeos de vítimas de tráfico sexual no Pornhub).

Pornhub e Xvideos na UE

União Europeia classificou Xvideos e Pornhub em categoria de plataformas que devem seguir diretrizes mais rígidas (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

No fim de 2023, a União Europeia registrou o Pornhub e Xvideos (sem relação com a Aylo) como Plataformas Online Muito Grandes — VLOPs na sigla em inglês. Com isso, esses sites terão que seguir diretrizes mais rígidas de transparência e controle de conteúdo ilegal.

X/Twitter, Amazon, App Store, YouTube e Instagram são algumas plataformas que também são registradas como VLOPs. Para entrar nessa categoria, a plataforma precisa ter mais de 45 milhões de usuários ativos por mês.

Com informações: The Verge e 404Media
Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos

Pornhub bloqueia acesso de usuários em estados americanos
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S24: Samsung confirma evento de lançamento no dia 17

Galaxy S24: Samsung confirma evento de lançamento no dia 17

Convite da Samsung destaca o Galaxy AI (Imagem: Reprodução/Samsung)

Resumo

A Samsung confirmou o lançamento do Galaxy S24 para 17 de janeiro, no evento Unpacked, em San José, EUA. Ele começará às 15h00.
Há curiosidade sobre o Galaxy IA, um novo mecanismo de inteligência artificial da Samsung, especulado para melhorar fotos, traduzir em tempo real e auxiliar em tarefas diárias.
As versões tradicional, Plus e Ultra do S24 já foram aprovadas pela Anatel, indicando sua disponibilidade para venda no Brasil (embora os preços ainda não tenham sido divulgados).

A Samsung anunciou oficialmente que o lançamento do Galaxy S24 será no dia 17 de janeiro, durante edição do evento Unpacked. Desta vez os celulares serão apresentados em San José, nos Estados Unidos. Pode parecer notícia velha, já que essa data vazou há cerca de duas semanas. Agora a informação vem diretamente da gigante sul-coreana. É de se esperar uma ficha técnica parruda, além de detalhes sobre os preços dos smartphones.

O primeiro Unpacked do ano costumava acontecer em San Francisco, mas desta vez a Samsung levou o evento para outra cidade da Califórnia – mesmo local onde a Apple realiza algumas atividades da WWDC e a Nvidia fará a GTC deste ano. O lançamento do S24 começará às 15h00 (horário de Brasília) O Tecnoblog fará a cobertura diretamente de lá, com a participação de Thássius Veloso (este que vos fala).

Vem aí o Galaxy IA

Pouco se sabe sobre o Galaxy IA, mecanismo de inteligência artificial que dará as caras na nova linha de smartphones da Samsung. Nos últimos dias, funcionários da empresa no Brasil vacilaram ao montar uma bancada de loja antes da hora. Nela se lê “Com o poder do Galaxy IA”. Falta descobrir o que isso significa.

Loja brasileira se antecipa e divulga Galaxy S24 Ultra (Imagem: Reprodução)

Galaxy S24 Ultra visto de perto (Imagem: Reprodução/Samsung)

A expectativa gira em torno de ferramentas para melhorar fotos, fazer tradução em tempo real e acompanhar o usuário nas tarefas diárias.

Não custa lembrar que tanto o S24 tradicional quanto as versões Plus e Ultra já passaram pela Anatel. Ou seja, estão aptos a serem vendidos no mercado brasileiro – só não sabemos por quanto.

Ficha técnica do Galaxy S24

Praticamente tudo sobre o Galaxy S24 caiu na rede antes da hora. A fábrica de vazamentos segue a pleno vapor, com direito a detalhes como bateria e robustez dos produtos. Confira, na tabela abaixo, um resumo do que esperar dos aparelhos.

CelularTelaCâmera principalZoomMemória RAMArmazenamentoRecargaBateriaConstruçãoExtrasGalaxy S246,2 polegadas, AMOLED Dinâmico 2X, Full HD+, 2.600 nits50 megapixels, video 8K2x, 3x, Space Zoom de 30×8 GB128 GB, 256 GB0 a 50% em 30 minutos4.000 mAhArmor Aluminum 2.0, IP68–Galaxy S24 Plus6,7 polegadas, AMOLED Dinâmico 2X, Quad HD+, 2.600 nits50 megapixels, vídeo até 8K2x, 3x, Space Zoom de 30×12 GB256 GB, 512 GB0 a 65% em 30 minutos4.900 mAhArmor Aluminum 2.0, IP68–Galaxy S24 Ultra6,8 polegadas, AMOLED Dinâmico 2X, Quad HD+, 2.600 nits200 megapixels, vídeo 8K2x, 3x, 5x, 10x, Space Zoom de 100×12 GB256 GB, 512 GB0 a 65% em 30 minutos5.000 mAhTitânio, IP68S Pen embutidaTabela elaborada pelo Tecnoblog com base em vazamentos recentes

Relembre o lançamento do Galaxy S23

Galaxy S24: Samsung confirma evento de lançamento no dia 17

Galaxy S24: Samsung confirma evento de lançamento no dia 17
Fonte: Tecnoblog

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 volta à loja online da Apple (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma semana depois de suspender as vendas de modelos do Apple Watch nos Estados Unidos, a Apple foi autorizada pela corte federal de apelação a disponibilizar os produtos em suas lojas. A big tech foi proibida de importar o Apple Watch 9 e o Apple Watch Ultra 2 por supostamente violarem uma patente no medidor de oxigênio no sangue. Com a decisão da corte, a Apple ganha uma sobrevida para vender seus smartwatches.

Em outubro, a Comissão de Comércio Exterior (ITC, sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu uma decisão na qual proibia a importação do Apple Watch 9 e Ultra 2 para o país. No documento, a ITC deu causa à empresa americana Masimo, considerando que a Apple violou a patente da tecnologia de oxímetro da autora do processo.

Apple pode voltar a vender Apple Watches nos EUA

Com a decisão do tribunal de apelação, publicada na noite de quarta-feira (27), a Apple pode voltar a vender o Apple Watch Series 9 e Ultra 2. Esses produtos voltaram a ficar disponíveis nas lojas online horas depois que a suspensão foi revertida. Nas lojas físicas, as vendas seguiriam até acabar os estoques, já que a ITC proibiu a importação dos smartwatches.

Algumas versões do Apple Watch Series 8 também foram afetadas pela suspensão (Imagem: Reprodução / Apple)

O retorno das vendas também é uma boa notícia para quem já possui algum dos aparelhos envolvidos no caso — incluindo versões atualizadas do Apple Watch Series 6, Watch Series 7 e Watch Series 8. A suspensão decreta pela ITC afetava o suporte para esses produtos, o que interrompeu o conserto nas lojas da Apple e a política de troca de smartwatch em 14 dias foi cancelada.

Agora que a suspensão foi suspensa (não dá de deixar a piada passar), a Apple precisa esperar o dia 12 de janeiro para saber os próximos passos da disputa. Na data, o órgão alfandegário dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) decidirá se as alterações realizadas nos Apple Watch corrigem a violação de patente.

Se a CBP desaprovar as mudanças, a corte de apelação terá que avaliar se a suspensão é retomada ou se as vendas devem ser mantidas até o fim da disputa de patente. Neste último caso, a Apple ganharia mais tempo para vender o produto e apresentar novas mudanças no oxímetro.

Com informações: The Verge e TechCrunch
Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog