Category: EUA

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta a ser oferecido no mercado americano após briga nos tribunais (imagem: divulgação)

Resumo

Fortnite foi banido da App Store dos EUA em 2020 e voltou após decisão judicial que proibiu a Apple de cobrar comissões sobre pagamentos externos.

A Epic Games anunciou o retorno do jogo no X, mas ele ainda não está disponível oficialmente no Brasil.

No Brasil, o Cade determinou que a Apple deve abrir o iOS para lojas alternativas, o que pode facilitar a chegada do Fortnite.

O jogo Fortnite está novamente disponível na App Store dos Estados Unidos. Ele foi banido da loja em 2020. Logo após a exclusão, uma longa batalha judicial entre a Epic Games e a Apple se seguiu. Com sentenças recentes favoráveis à desenvolvedora de jogos, o título pode retornar oficialmente a iPhones e iPads.

O retorno foi anunciado pela Epic Games em uma publicação no X (antigo Twitter). “Estamos de volta, família”, escreveu Tim Sweeney, CEO da empresa. No Brasil, no entanto, o jogo ainda não chegou.

we back fam https://t.co/X14bCXoylB— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) May 20, 2025

Como o Fortnite conseguiu retornar à App Store?

Uma das decisões mais importantes na intensa briga nos tribunais veio no começo de maio de 2025. A Justiça americana considerou que a Apple não cumpriu uma determinação de 2021, que mandava a empresa liberar pagamentos de produtos e serviços por fora de seu sistema.

Fortnite no iPhone antes do banimento (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Com isso, uma nova decisão, dessa vez mais explícita, proibiu que a fabricante do iPhone cobrasse comissões por compras feitas fora da loja ou impusesse restrições a links para estas transações.

A decisão abriu caminho para o retorno do Fortnite. O jogo foi banido em 2020 após a Epic Games tentar contornar as regras da App Store e vender itens fora da loja — o que provocou uma grande discussão sobre a legitimidade da cobrança de taxas sobre microtransações de apps e games.

Mesmo assim, o retorno não foi sem atritos. A Epic enviou o jogo para a loja em 9 de maio, mas a Apple decidiu segurar a aprovação enquanto um recurso esperava julgamento.

A fabricante do iPhone também argumentou que a desenvolvedora havia usado uma conta sueca para enviar a mesma versão para os EUA e a União Europeia, contrariando o pedido de builds separadas para os dois mercados.

Nada disso convenceu a juíza do caso, Yvonne Gonzalez Rogers. Na segunda-feira (19/05), ela disse que a decisão era definitiva e clara: o jogo estava liberado e ponto final.

E no Brasil?

Por enquanto, a Apple está apenas cumprindo decisões. Nos EUA, Fortnite está disponível pela App Store, como mandou a Justiça. Na UE, a empresa obedece à legislação do bloco, que libera lojas alternativas — o game é distribuído pela Epic Games Store, da própria desenvolvedora, e pela AltStore PAL.

Tweet da conta do Fortnite no Brasil informa que jogo será liberada para o iOS em julho (imagem: reprodução)

A conta brasileira do Fortnite no X anunciou, em março de 2025, que o jogo voltaria a iPhones e iPads no Brasil após uma vitória do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Apple na Justiça.

De lá para cá, houve idas e vindas, tanto na esfera administrativa quanto jurídica. A decisão mais recente, de maio, determina que a Apple deve abrir iPhones e iPads a lojas alternativas — o que pode facilitar o retorno de Fortnite aos aparelhos brasileiros.

Com informações da CNBC e do Verge
Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição

Fortnite volta ao iPhone nos EUA após quase cinco anos de proibição
Fonte: Tecnoblog

Apple bloqueia Fortnite nos EUA e União Europeia; jogo fica fora do ar nos iPhones

Apple bloqueia Fortnite nos EUA e União Europeia; jogo fica fora do ar nos iPhones

Epic Games terá que manter Fortnite offline no iOS em todo o mundo (Imagem: Divulgação/Epic)

A Apple bloqueou o pedido da Epic Games de liberar o jogo Fortnite no iOS dos Estados Unidos e na loja de app da Epic na União Europeia. Devido ao impedimento, o game está offline em todos os iPhones do mundo. Na UE, onde a Apple é obrigada a liberar lojas de terceiros, o Fortnite também está indisponível na AltStore PAL, uma loja de apps onde era possível baixar o game.

O bloqueio do Fortnite no iOS ocorre semanas depois da Justiça americana autorizar apps a liberar pagamentos fora da App Store. Com a decisão, a Epic correu para subir o game, um dos mais populares da atualidade, para o iPhone nos EUA. Já na UE, o download do game poderia ser feito na Epic Games Store ou AltStore PAL.

Por que a Epic deixou o Fortnite fora do ar em todos os iPhones?

A Epic não explicou detalhadamente o motivo para “desligar” os servidores do Fortnite no iOS. Contudo, é provável que isso tenha sido feito por conta do jogo permitir a criação de partidas em crossplay. Esse recurso faz com que jogadores de diferentes plataformas joguem entre si.

Apple has blocked our Fortnite submission so we cannot release to the US App Store or to the Epic Games Store for iOS in the European Union. Now, sadly, Fortnite on iOS will be offline worldwide until Apple unblocks it.
— Fortnite (@Fortnite) May 16, 2025

Como a versão do Fortnite para iOS na UE está em uma versão antiga (a empresa liberou um update do game nesta sexta-feira), a partida entre jogadores no iOS e outras plataformas fica impossibilitada.

Para evitar problemas na formação de partida (o popular matchmaking na linguagem gamer), a Epic pode ter optado por impedir o acesso ao game no iOS. O Tecnoblog entrou em contato com a Epic Games para saber mais detalhes do caso e se isso pode afetar o lançamento do Fortnite no iPhone brasileiro — a matéria será atualizada com a resposta da empresa.

Tweet da conta do Fortnite no Brasil informou que jogo será liberada para o iOS brasileiro em julho (imagem: reprodução)

A Epic enviou uma primeira versão do Fortnite para aprovação no iOS na sexta-feira passada. Na quarta-feira (14), a empresa enviou uma segunda versão, explicando que esta contava com a atualização publicada hoje. A Apple ainda não se pronunciou sobre o assunto — e quem deve se pronunciar em breve sobre o tema é a União Europeia.

Com informações de The Verge e Reuters
Apple bloqueia Fortnite nos EUA e União Europeia; jogo fica fora do ar nos iPhones

Apple bloqueia Fortnite nos EUA e União Europeia; jogo fica fora do ar nos iPhones
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S25 Edge tem apenas 5,8 mm de espessura e pesa 163 gramas

Galaxy S25 Edge tem apenas 5,8 mm de espessura e pesa 163 gramas

Edge é a aposta da Samsung nos celulares ultrafinos (imagem: divulgação)

Resumo

O Galaxy S25 Edge da Samsung tem 5,8 mm de espessura, pesa 163 gramas, possui tela de 6,7 polegadas e bateria de 3.900 mAh.
Nos EUA, custa US$ 1.099, aproximadamente R$ 6.230 em conversão direta. A Samsung anunciará o preço brasileiro em 21 de maio.
O smartphone tem processador Snapdragon 8 Elite, 12 GB de memória RAM e câmeras de 200 MP (wide) e 12 MP (ultra wide e frontal).

A Samsung apresentou hoje os detalhes do novo celular ultrafino Galaxy S25 Edge. O smartphone tem corpo com 5,8 mm de espessura, o que o coloca entre os mais finos do mundo. A empresa promete um telefone “máximo” num corpo “mínimo”. Já o preço fica em US$ 1.099 nos Estados Unidos, o que dá R$ 6.230 em conversão direta e sem impostos.

A fabricante sai na frente da Apple, que, segundo rumores, também atua no projeto de um iPhone ultrafino, supostamente apelidado de iPhone 17 Air. Os valores do S25 Edge para o mercado brasileiro serão divulgados em 21 de maio, num evento que será realizado pela Samsung em São Paulo.

Galaxy S25 Edge foi exibido na MWC 2025, em fevereiro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como é o Galaxy S25 Edge?

O Galaxy S25 Edge é um smartphone de ponta, com direito a processador Snapdragon 8 Elite e 12 GB de memória RAM. Sua tela conta com 6,7 polegadas, painel AMOLED Dinâmico 2X, taxa de atualização de até 120 Hz e a nova proteção, Gorilla Glass Ceramic 2, desenvolvida especialmente para o aparelho, de modo a protegê-lo de quedas e pancadas.

O modelo tira fotos/grava vídeos de 200 MP na câmera wide e de 12 MP na ultra wide. Já a câmera frontal registra também 12 MP, com direito a vídeos no formato LOG.

Detalhe da câmera dupla do S25 Edge, com lentes bastante saltadas (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A bateria poderia ser um dos pontos mais questionáveis do aparelho. No entanto, com 3.900 mAh, ela fica ligeiramente abaixo do Galaxy S25 base, que traz 4.000 mAh. Cabe lembrar: os consumidores em busca de mais carga poderão pegar o Galaxy S25 Ultra, com 5.000 mAh.

Preço do Galaxy S25 Edge

Galaxy S25 Edge (imagem: reprodução/Samsung)

Conforme mencionamos acima, o Galaxy S25 Edge tem preço sugerido de US$ 1.099 nos Estados Unidos. Trata-se de um smartphone premium, que vai competir com opções de iPhone no mercado americano. Este valor considera o armazenamento de 256 GB. A Samsung também confirmou o lançamento de um modelo com 512 GB, mas seu preço não foi informado.

Os clientes têm três opções de cor: preto, prata e azul, todas com construção em titânio, material mais leve e resistente.

Galaxy S25 Edge tem apenas 5,8 mm de espessura e pesa 163 gramas

Galaxy S25 Edge tem apenas 5,8 mm de espessura e pesa 163 gramas
Fonte: Tecnoblog

Autoridades investigam se TP-Link é uma ameaça à segurança dos EUA

Autoridades investigam se TP-Link é uma ameaça à segurança dos EUA

DoJ investiga se a TP-Link representa uma ameaça à segurança nacional (imagem: reprodução/TP-Link)

Resumo

O Departamento de Justiça dos EUA investiga se a TP-Link praticou preços predatórios para dominar o mercado de equipamentos de rede.
Autoridades também analisam se a companhia, de origem chinesa, representa algum risco à segurança nacional.
Responsável por 65% dos roteadores domésticos no país, a TP-Link afirma não ter sido acionada oficialmente e diz estar pronta para cooperar.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DoJ) está investigando a TP-Link. As autoridades americanas querem saber se a companhia, de origem chinesa, praticou concorrência desleal e se, de algum modo, pode representar uma ameaça à segurança do país, dada a sua popularidade por lá.

É o que afirma a Bloomberg, que relembra que a investigação contra a TP-Link começou no fim de 2024, ainda sob a administração Biden, e foi mantida no atual governo de Donald Trump.

A TP-Link é uma das maiores fornecedoras de equipamentos de rede do mundo, principalmente no segmento doméstico, embora também atenda a empresas e governos. Estima-se que, somente nos Estados Unidos, a companhia responda por 65% do mercado de roteadores domésticos.

Por que a TP-Link está sendo investigada?

De acordo com a Bloomberg, O DoJ quer descobrir se a TP-Link implementou uma política de preços predatória para conquistar uma ampla fatia do mercado.

Essa política consistiria em oferecer preços anormalmente baixos, mesmo que isso resulte em prejuízo financeiro, para obter espaço no mercado e aumentar a precificação quando concorrentes estiverem com baixa capacidade competitiva.

As autoridades americanas também querem descobrir se a TP-Link tem algum tipo de ligação com o governo chinês e se, com isso, poderia representar uma ameaça à segurança nacional, por meio da coleta de dados sobre cidadãos americanos, por exemplo.

Nesse sentido, as autoridades verificam se a suposta prática monopolista prejudicou a capacidade de empresas sobre as quais não pesam desconfianças sobre a segurança nacional de vender roteadores ou outros equipamentos de rede nos Estados Unidos.

TP-Link se dispõe a colaborar com investigações nos EUA (foto: Lucas Braga/Tecnoblog)

O que diz a TP-Link?

Em nota ao Tom’s Hardware, a TP-Link informou que ainda não recebeu nenhum contato do DoJ:

Até o momento, a TP-Link Systems Inc. não recebeu nenhuma requisição do Departamento de Justiça sobre esses assuntos. Como uma empresa com sede nos Estados Unidos, a TP-Link opera com a máxima integridade e transparência, e está pronta para cooperar totalmente com quaisquer investigações governamentais, caso elas surjam.

O apontamento de “empresa com sede nos Estados Unidos” diz respeito ao fato de, em 2024, a TP-Link ter se dividido juridicamente em duas entidades, uma com sede na Califórnia, a outra com sede na China.

Talvez a TP-Link já estivesse considerando que uma investigação do tipo seria iniciada e, para se antecipar ao problema, criou a unidade nos Estados Unidos. O problema é que a divisão americana mantém operações na China, ainda segundo a Bloomberg.

Vale destacar que a TP-Link não foi acusada de nada. De acordo com o veículo, a companhia está apenas sob investigação, e esse processo levar meses ou até anos para ser concluído.

Se, eventualmente, alguma acusação pesar sobre a TP-Link, a companhia poderá ser multada ou até banida dos Estados Unidos, a exemplo do que aconteceu com a Huawei.
Autoridades investigam se TP-Link é uma ameaça à segurança dos EUA

Autoridades investigam se TP-Link é uma ameaça à segurança dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Produção de iPhones na Índia deve aumentar até 2026 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Apple pretende transferir a montagem de iPhones dos EUA da China para a Índia até 2026, por questões tarifárias, geopolíticas e para diversificar sua cadeia de suprimentos.
Hoje, 20% dos iPhones já são montados na Índia, mas os planos são de dobrar a produção anual para 80 milhões de unidades já no ano que vem.
A fabricação nos EUA é inviável por falta de engenheiros especializados, enquanto a China segue essencial no fornecimento de componentes.

A Apple pretende transferir a montagem dos iPhones vendidos nos Estados Unidos da China para a Índia até o final de 2026. Segundo a Bloomberg, a big tech está acelerando um processo de mudança iniciado na pandemia, quando a produção foi paralisada em sua principal fábrica chinesa. Agora, a medida é impulsionada pelas tarifas e incertezas políticas do governo Trump em relação à China.

Por que a Apple quer sair da China?

Apple acelera saída da China para evitar novas tarifas nos EUA (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A estratégia faz parte de um esforço mais amplo da Apple para diversificar sua cadeia de suprimentos. Atualmente, 20% dos iPhones da Apple — ou um em cada cinco — já são produzidos na Índia, mas a China segue como a principal base de fabricação da big tech.

Contudo, a mudança de rota ganhou força com a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, que aplicou tarifas elevadas sobre produtos vindos da China — chegando a 145% em alguns casos. 

Para atender à demanda dos EUA, a Índia terá que produzir mais de 60 milhões de iPhones por ano. De acordo com o Financial Times, a Apple já trabalha para dobrar sua produção local, hoje em 40 milhões de unidades, e alcançar 80 milhões até 2026.

Recentemente, Trump excluiu celulares e computadores de tarifaço contra a China, mas os produtos do país asiático ainda estão sujeitos a uma tarifa adicional de 20% nas importações.

Mesmo com a montagem sendo transferida para fora da China, boa parte dos componentes dos iPhones ainda é fornecida por empresas chinesas, o que mantém a dependência da cadeia de suprimentos do país.

Na Índia, a maior parte da produção de iPhones acontece na fábrica da Foxconn. A Tata Electronics, que comprou as operações locais da Wistron e também gerencia unidades da Pegatron, é outro fornecedor-chave da Apple. A Bloomberg informou que ambas as empresas já estão investindo na expansão da capacidade de fabricação.

Por que a Apple não fabrica iPhones nos EUA?

A Apple organiza sua fabricação no exterior porque não tem como fabricar os iPhones nos EUA por falta de profissionais. Isso foi dito por Steve Jobs, fundador da empresa, e recentemente reiterado por Tim Cook, atual CEO. Ambos afirmaram que os EUA não têm a quantidade necessária de engenheiros especializados no maquinário usado na montagem dos dispositivos.

Em 2017, Cook explicou que a China não é mais o local ideal para produzir produtos com mão de obra barata, mas que permanecia atrativa pela grande quantidade de profissionais especializados em engenharia de ferramentas. “Nos Estados Unidos, você não consegue preencher uma sala. Na China, você preenche vários campos de futebol”, afirmou.

Com informações da Bloomberg e Financial Times
Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026
Fonte: Tecnoblog

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas nas buscas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Foram quatro meses de espera, mas finalmente o conversor de moedas do Google voltou a ser exibido nos resultados das buscas feitas no Brasil. A ferramenta havia sido removida do buscador em dezembro de 2024 por conta da divulgação incorreta da cotação do dólar dos Estados Unidos.

A primeira vez que o problema se manifestou foi em novembro de 2024, quando o Google mostrou a cotação do dólar chegando a R$ 6,18, cerca de R$ 0,40 acima do valor correto.

No final de dezembro de 2024, o Google voltou a mostrar cotações incorretas para o dólar. Na época, veio a tona a informação de que o problema foi causado por inconsistências no sistema da Morningstar, empresa que fornece dados financeiros para o Google. O conversor de moedas do buscador seguia suspenso desde então.

Conversor de moedas do Google é restaurado

Sem alarde, o recurso voltou aos resultados do Google na tarde de quinta-feira (24/04), para todos os usuários. Nesse retorno, algumas medidas de segurança foram adotadas para evitar que a ferramenta volte a exibir dados inconsistentes, como um bloqueio que impede que as cotações sejam atualizadas em finais de semana ou feriados, como destaca a nota da companhia:

O recurso está voltando a ficar disponível para nossos usuários depois de ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.

Conversor de moedas voltou a funcionar no Google (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em um rápido teste feito pelo Tecnoblog na manhã desta sexta-feira (25/04), o conversor de moedas do Google se mostrava preciso, de fato, exibindo os valores corretos para dólar (R$ 5,68) e euro (R$ 6,45) na cotação comercial válidos para o momento da pesquisa.

Para usar o conversor de moedas do Google, basta digitar, no buscador, uma instrução de conversão, como “65 reais em dólar” ou “100 euros em reais”. A ferramenta é compatível com moedas de vários países.

Com informações da Agência Brasil
Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas
Fonte: Tecnoblog

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Nintendo Switch 2 teve preço revelado em 2 de abril (imagem: Divulgação/Nintendo)A Nintendo vai reiniciar a pré-venda do Switch 2 nos Estados Unidos no dia 24 de abril. O preço do console continua o mesmo: US$ 449,99 (cerca de R$ 2.630, em conversão direta). Os acessórios, porém, ficaram mais caros.Anteriormente, a empresa passaria a receber pedidos em 9 de abril, mas o tarifaço (aumento dos impostos de importação dos EUA pelo presidente Donald Trump) deixou a situação incerta. Nintendo Switch 2 tem tela de 7,9 polegadas (imagem: YouTube/Nintendo)Mesmo quando suspendeu a pré-venda, a Nintendo manteve o lançamento global para 5 de junho. Esta data segue sem alterações. Ela também vale para o Brasil, mas o console segue sem preço ou pré-venda por aqui.Além de anunciar a nova data, a Nintendo se pronunciou sobre a alteração. “Pedimos desculpas pelo atraso na pré-venda, e esperamos que isso reduza algumas incertezas pelas quais nossos consumidores estão passando.”Acessórios do Switch 2 ficaram mais carosSe o console manteve seu preço, o mesmo não pode ser dito dos acessórios: vários tiveram aumentos de preço.Joy-Con: de US$ 89,99 para US$ 94,99Pro Controller: de US$ 79,99 para US$ 84,99Câmera: de US$ 49,99 para US$ 54,99Por outro lado, o pacote com Mario Kart World continua saindo por US$ 499,99. O jogo separado também não sofreu aumento (US$ 79,99), assim como Donkey Kong Bananza (US$ 69,99).

Tarifas atrapalharam planos da NintendoO console portátil é fabricado na China e no Vietnã. A China está sujeita, atualmente, a uma alíquota de 145% nas importações. Já produtos vindos do Vietnã seriam taxados em 46%, mas Trump determinou uma pausa de 90 dias nas tarifas (exceto para a China).A Nintendo não foi a única empresa afetada. A Sony aumentou o preço do PlayStation 5 na União Europeia, na Austrália, na Nova Zelândia e no Reino Unido, alegando resposta a um “ambiente econômico desafiador”.Com informações do The VergeSwitch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços
Fonte: Tecnoblog

Apple muda comunicação do iPhone 16 após atraso no Apple Intelligence

Apple muda comunicação do iPhone 16 após atraso no Apple Intelligence

Novo slogan “Feito para Apple Intelligence” já pode ser visto no site da marca no Brasil (imagem: reprodução/Apple)

Resumo

Apple mudou o slogan do iPhone 16 de “Olá, Apple Intelligence” para “Feito para Apple Intelligence” após atrasos nos recursos prometidos.
As funções de IA, previstas para o iOS 18.4, foram adiadas para 2026, durante o ciclo do iOS 19.
A big tech é alvo de processos por propaganda enganosa, com consumidores alegando terem sido induzidos à compra com base em promessas não cumpridas.

A Apple está alterando sua estratégia de marketing para a linha iPhone 16 após o atraso de alguns recursos do Apple Intelligence. Em especial, a campanha global trocou o slogan “Olá, Apple Intelligence” para “Feito para Apple Intelligence” no site oficial da marca.

A mudança de ênfase do “presente” para o “futuro suporte” da inteligência artificial é um indicativo de que as novas ferramentas de IA não estão prontas. Vale dizer que a troca do slogan ainda se estendeu ao iPad e aos computadores Mac.

A alteração nos materiais de marketing do iPhone 16 também foi notada fora do meio digital. Consumidores dos EUA perceberam que as menções ao Apple Intelligence foram removidas de outdoors e outras peças publicitárias relacionadas a linha de smartphone.

Imagem da diferença do slogan do Apple Intelligence na página do iPhone 16 (imagem: reprodução/Apple)

Atrasos no Apple Intelligence

O Apple Intelligence foi revelado pela Apple durante a WWDC 2024, em junho do ano passado. Algumas das novidades anunciadas foram uma assistente Siri personalizada e a IA contextual, que seriam disponibilizadas para os usuários do iPhone 16 dentro do período de um ano.

Entretanto, a big tech anunciou em março deste ano que precisará de mais tempo para lançar os novos recursos para os donos dos dispositivos. Então, a nova previsão para a chegada das ferramentas baseadas em IA é em “algum momento de 2026”.

Diante desse cenário, as aguardadas funções do Apple Intelligence devem ser disponibilizadas durante o ciclo do iOS 19 em vez do iOS 18.4. Um calendário diferente do que foi prometido pela Apple anteriormente.

Página do MacBook Air também inclui a nova frase “Feito para Apple Intelligence” (imagem: reprodução/Apple)

Uma possível blindagem jurídica

A mudança na estratégia de marketing do iPhone 16 e o Apple Intelligence pode ser uma forma da gigante de Cupertino se blindar juridicamente. Isso porque os atrasos relacionados aos recursos de IA têm gerado consequências legais para a big tech.

Conforme o MacRumors, a empresa enfrenta múltiplas ações judiciais coletivas de suposta violação de leis de propaganda enganosa. Os clientes alegam que não teriam comprado os aparelhos da linha iPhone 16, ou pago um alto valor no produto, caso soubessem que o marketing da Apple em torno dos recursos de IA era “falso e enganoso”.

Com informações do MacRumors
Apple muda comunicação do iPhone 16 após atraso no Apple Intelligence

Apple muda comunicação do iPhone 16 após atraso no Apple Intelligence
Fonte: Tecnoblog

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Elon Musk e Zuckerberg são alvo de manifestação com tecnologia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Os cruzamentos de algumas cidades nos Estados Unidos trazem uma peculiaridade: o transeunte aperta um botão na hora de atravessar a rua. Além disso, o equipamento afixado ao poste pede para aguardar ou avançar. O que ninguém imaginava era que alguma pessoa hackearia alguns desses dispositivos na Califórnia para colocar as vozes de Elon Musk e Mark Zuckerberg, dois magnatas da tecnologia, como sabemos bem.

O assunto rapidamente surgiu nas redes sociais, com mais de 500 mil views, e ganhou as manchetes da imprensa americana. O responsável pela ação — ninguém assumiu a autoria — provavelmente usou algum sintetizador de voz e inteligência artificial para produzir os áudios, que depois foram incorporados nos postes de trânsito.

Confira as falas fake dos dois empresários:

Elon Musk: “Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade. E… é, ok… acho que isso é verdade. Deus sabe o quanto eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é bem irado, né? …Né?? Porra, eu tô tão sozinho.”

Mark Zuckerberg: “Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas os mais chegados me chamam de Zuck. É normal se sentir desconfortável ou até invadido enquanto a gente insere IA à força em todos os aspectos da sua experiência consciente. E eu só queria te tranquilizar: não precisa se preocupar, porque simplesmente não há nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.”

De acordo com o TechCrunch, as mensagens sonoras foram detectadas em Menlo Park, Palo Alto e Redwood City. Os funcionários da administração local começaram a desfazer a confusão no último sábado, dia 12/04.

Tanto Elon Musk quanto Zuckerberg têm chamado a atenção por causa dos posicionamentos que extrapolam os negócios, o que traz ainda mais escrutínio para a atuação de suas empresas. Nós não nos surpreenderemos se mais manifestações com uso de tecnologia surgirem no decorrer dos próximos quatro anos.
Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres
Fonte: Tecnoblog

EUA cortam verba do CVE, programa que cataloga falhas de cibersegurança

EUA cortam verba do CVE, programa que cataloga falhas de cibersegurança

Setor de cibersegurança pode sofrer impactos da falta de financiamento (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A organização sem fins lucrativos Mitre revelou que seu contrato com o governo americano para operar a base de dados CVE vence nesta quarta-feira (16/04) e, até o momento, não foi renovado. Sem o financiamento dos EUA, o projeto corre riscos.

“O governo segue fazendo esforços consideráveis para manter o papel da Mitre no apoio ao programa”, disse o presidente da organização, Yorsy Barsoum, em uma carta enviada a membros do conselho.

“Caso ocorra uma interrupção no serviço, podemos esperar múltiplos impactos ao CVE, como a deterioração do setor nacional de vulnerabilidades, incluindo bases de dados, recomendações, fornecedores de ferramentas, operações de resposta a incidentes e todas as formas de infraestrutura crucial”, alerta Barsoum.

Com a perspectiva de não contar mais com o financiamento americano, a Mitre anunciou a criação da CVE Foundation. Até o momento, não foram divulgados detalhes da iniciativa, mas é provável que a fundação busque doações para manter as operações da base de dados.

O que é o CVE?

CVE é a sigla para Common Vulnerabilities and Exposures, ou “vulnerabilidades e exposições comuns”, em tradução livre. Trata-se de uma base de dados de falhas de cibersegurança identificadas.

CVE cataloga falhas para evitar confusões (imagem: Leandro Kovacs/Tecnoblog)

Graças ao projeto, cada problema descoberto recebe um identificador. Se você acompanha as notícias do Tecnoblog sobre cibersegurança, talvez tenha notado que mencionamos um código composto por “CVE”, o ano e mais alguns dígitos.

Esse código evita confusões entre profissionais do setor e permite que eles saibam se estão falando da mesma falha ou de falhas diferentes. Isso ajuda a coordenar correções, compartilhar informações e recomendar procedimentos de segurança.

A organização Mitre mantém também o CWE (Common Weakness Enumeration), que lista pontos vulneráveis de software e hardware.

Quem financia o CVE?

As verbas do CVE vêm do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês), por meio da Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestrutura (CISA).

Em resposta enviada ao Bleeping Computer, um porta-voz da CISA disse que a agência está “trabalhando com urgência para mitigar impactos e manter os serviços do CVE”.

Não se sabe exatamente o motivo da não renovação do contrato com a Mitre, mas, como lembra a Reuters, o governo de Donald Trump está promovendo cortes de gastos, sob ordens do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), comandado por Elon Musk.

Com informações do Bleeping Computer e da Reuters
EUA cortam verba do CVE, programa que cataloga falhas de cibersegurança

EUA cortam verba do CVE, programa que cataloga falhas de cibersegurança
Fonte: Tecnoblog