Category: EUA

Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Clientes da Starlink estão sendo notificados sobre um aumento expressivo no plano de roaming global, que permite o uso do serviço de acesso à internet por satélites em várias partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a mensalidade pulou de US$ 200 para US$ 400. Mas há países em que o reajuste mais do que dobrou.

A Starlink trabalha com três tipos principais de planos para pessoas físicas:

Padrão: com velocidade de até 100 Mb/s e uso em um local fixo;

Roaming regional: com velocidade de até 50 Mb/s, permite uso em qualquer ponto do continente ou país do usuário;

Roaming Global: com velocidade de até 50 Mb/s, permite uso em qualquer lugar do mundo.

Os nomes desses serviços variam conforme o país. Nos Estados Unidos, a modalidade de roaming global passou a ser oferecida há pouco mais de um ano, com preço de US$ 200, além de um pagamento de US$ 599 pelo kit com antena e roteador.

Reajuste de 100% de uma vez só

Nesta semana, usuários que assinam esse plano começaram a ser avisados por e-mail de que, a partir de 16 de agosto, a mensalidade do serviço passará para US$ 400. O novo valor já está em vigor para novos assinantes.

E-mail com aviso de reajuste do plano de roaming global da Starlink (imagem: PCMag/Reddit/hillz9)

Não é só nos Estados Unidos. De acordo com o site PCMag, há relatos de reajuste em outros países. Na Austrália, por exemplo, o plano de roaming global passou de 300 para 670 dólares australianos por mês.

Reajustes em serviços por assinatura não são inesperados. Usando novamente a Starlink como exemplo, o plano padrão oferecido pela empresa era comercializado por US$ 90 mensais nos Estados Unidos, mas hoje esse valor é de US$ 120.

O que surpreende na mudança mais recente é o fato de o reajuste corresponder ao dobro (ou mais) do preço anterior. Pelo menos até o momento, a SpaceX não deu explicações para essa decisão.

Uma das possibilidades levantadas pela PCMag é a de que, com um reajuste tão expressivo, a SpaceX esteja tentando evitar que a modalidade de roaming global seja usada por clientes que estão baseados em países onde os serviços de internet via de satélite da Starlink não estão disponíveis.

E no Brasil?

Os preços no Brasil continuam os mesmos, até porque o plano de roaming global para pessoas físicas não está sendo oferecido por aqui no momento. Existe a opção do plano Prioridade Móvel, que suporta uso global, mas é indicado a aplicações profissionais.

Sobra a opção de roaming regional, que corresponde ao plano Viagem anunciado em 2022 e que, desde então, custa R$ 280 por mês. Nos Estados Unidos, o equivalente desse plano sai por US$ 150 mensais.
Starlink dobra preço de internet com roaming global

Starlink dobra preço de internet com roaming global
Fonte: Tecnoblog

Nubank e Mercado Livre testam função do Android contra golpe da mão fantasma

Nubank e Mercado Livre testam função do Android contra golpe da mão fantasma

Nubank e Mercado Livre são citados durante Google I/O 2024 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O Nubank e o Mercado Livre estão entre empresas que testam uma nova e interessante função do Android contra golpes digitais. O recurso chamado de Risco de Acesso a App foi apresentado nesta semana, durante o evento Google I/O 2024, que acontece nos Estados Unidos.

Ele faz parte da API de Integridade do Google Play, a mesma que os aplicativos de smartphone utilizam para evitar outras ameaças digitais. De acordo com o Google, a ferramenta permite que um software saiba se outro app está capturando imagens da tela, exibindo algo sem que o usuário tenha autorizado ou controlando o dispositivo por completo.

Sundar Pichai faz a abertura do Google I/O 2024 (Imagem: Reprodução/Google)

A novidade prevista para o Android 15 deve se tornar particularmente interessante para no combate ao golpe da mão fantasma, que costuma chegar em formato de malware e dá acesso remoto do telefone a invasores. Ele ganhou este apelido no Brasil porque a impressão, segundo vítimas, é de que uma mão invisível está executando atividades dentro do celular.

Segundo relatos, o golpe da mão fantasma pode levar a transferências por Pix e outras movimentações que causam perdas financeiras.

Google Play pede que usuário feche apps de monitoramento antes de prosseguir (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O Google estima que as ferramentas da API de integridade fazem com que o uso não autorizado de apps despenque 80%. O Nubank e o Mercado Livre – que além de loja online, também atua fortemente no setor financeiro com o Mercado Pago – fazem parte do chamado acesso antecipado da ferramenta.

Ainda de acordo com a empresa, 2,3 milhões de apps nocivos deixaram de ser publicados na Play Store em 2023. Cerca de 330 mil desenvolvedores foram banidos por atividades maliciosas e US$ 10 milhões foram pagos a pesquisadores de segurança que encontraram problemas na loja de apps.

No vídeo abaixo, confira recursos de segurança anunciados no Google I/O

Nubank e Mercado Livre testam função do Android contra golpe da mão fantasma

Nubank e Mercado Livre testam função do Android contra golpe da mão fantasma
Fonte: Tecnoblog

Meta libera bônus de até US$ 5 mil para criadores publicarem no Threads

Meta libera bônus de até US$ 5 mil para criadores publicarem no Threads

Criadores de conteúdos podem se inscrever em programa da Meta para receber bônus por publicações de grande alcance (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta confirmou que liberou o programa de bônus para criadores de conteúdo no Threads. De acordo com imagens dos convites enviados para alguns criadores, a big tech promete pagar até US$ 5.000 (R$ 25.557) de bônus, dependendo da publicação e de fatores ainda não revelados. Para receber o pagamento, é necessário atingir mais de 10 mil visualizações em uma única publicação.

O programa de bônus para criadores começou a ser testado no início deste mês. Os posts elegíveis a monetização precisam seguir algumas regras, conforme explica a Meta na página de suporte do Instagram (sim, o Threads usa a mesma página de suporte do Instagram). Essas regras explicam que a publicação:

Não pode violar direitos autorais

Não pode violar as Políticas de Monetização de Conteúdo do Instagram

Não pode ser publi

Precisa ser de um idioma suportado pelo programa de bônus — o programa só está disponível nos Estados Unidos

Não pode ter marca d’água de outras redes sociais

O engajamento não pode ser fraudado — como uso de bots ou outros sistemas para aumentar as métricas.

Não pode ser excluída

Precisa de mais de 2.500 visualizações qualificadas — visualizações que vieram diretamente do app do Threads, não de incorporações ou sugeridas em outras redes da Meta. Isso visa incentivar o download do app e acesso ao site do Threads

Precisa incluir texto

Programa de bônus para criadores visa aumentar base de usuários do Threads incentivam grandes nomes a publicarem na plataforma (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Programa tem objetivo de aumentar número de usuários ativos

A estratégia da Meta de ampliar o programa para mais criadores — e pagando mais — visa ampliar o número de usuários na plataforma. O Threads teve um começo acelerado, batendo recordes de inscrição de usuários, seguido de um período de estagnação e crescimento novamente (mas ainda longe do pico).

Na última semana, durante a apresentação de resultados da Meta, Mark Zuckerberg revelou que o Threads passou de 150 milhões de usuários ativos nos três primeiros meses do ano, 30 milhões a mais do desempenho no último trimestre de 2023 — e praticamente metade do que o X/Twitter tem. Parte desse crescimento pode estar ligado ao lançamento da rede social na União Europeia.

O programa de bônus para criadores é um instrumento fundamental para incentivar o crescimento de uma rede social. Afinal, essas plataformas precisam de criadores e influencers para serem atrativas para os usuários. Para os mais críticos, a medida pode ser um desespero para alavancar o Threads. Contudo, as outras redes da Meta e concorrentes já contam com programas desse tipo.

Dado a grande integração do Threads com o Instagram, é esperado que a Meta esteja enviando o convite do programa para os criadores e influencers da rede social de fotos. Postagens no Threads também aparecem no feed do Instagram, o que soa atrativo para os participantes, que podem ganhar mais visibilidade.

Com informações: TechCrunch (1 e 2), Meta, SocialMediaToday
Meta libera bônus de até US$ 5 mil para criadores publicarem no Threads

Meta libera bônus de até US$ 5 mil para criadores publicarem no Threads
Fonte: Tecnoblog

TikTok: Senado dos EUA aprova lei que pode banir rede social no país

TikTok: Senado dos EUA aprova lei que pode banir rede social no país

TikTok é acusado de espionagem (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Senado dos Estados Unidos aprovou uma lei que inclui um dispositivo que obriga a ByteDance a vender a operação americana do TikTok em até um ano. O texto ainda precisa de sanção do presidente Joe Biden, que já comunicou que vai assinar o projeto.

Após a sanção presidencial, a ByteDance terá nove meses para vender o braço americano da rede social. O presidente poderá esticar o prazo por mais três meses, caso haja progresso na direção de um acordo de venda. Se a empresa não fechar nenhum negócio, o aplicativo poderá ser impedido de operar nos EUA.

Joe Biden já confirmou que vai sancionar a lei (Imagem: Prachatai/Flickr)

A ByteDance já anunciou que vai recorrer à Justiça dos EUA assim que a lei for sancionada por Biden. A companhia acredita que a medida fere a Primeira Emenda à Constituição dos EUA, que garante a liberdade de expressão. Isso pode suspender a validade da lei, dando a empresa mais algum tempo para operar no país sem precisar se desfazer do TikTok.

O site Axios especula outra possibilidade: esperar as eleições de novembro, quando Biden e Donald Trump concorrerão ao cargo de presidente. Em seu mandato, Trump tentou banir o TikTok, sem sucesso. Recentemente, ele acusou Biden de tentar beneficiar o Facebook com a medida.

Projeto de lei é o segundo a tentar banir TikTok

O projeto de lei aprovado vai além e inclui tópicos de segurança e relações internacionais, como ajuda militar para Israel, Ucrânia e Taiwan e ajuda humanitária para Ucrânia, Gaza, Sudão e Haiti.

A obrigação de vender o TikTok faz parte das medidas para prevenir países adversários de espionar usuários americanos. Os EUA acusam o governo chinês de usar o aplicativo de vídeos curtos para monitorar indivíduos em países estrangeiros.

Este é o segundo projeto de lei que tenta forçar a venda do TikTok nos EUA. O primeiro era mais restrito e dizia respeito apenas aos produtos de países adversários, o que incluía a rede, mas deixava de fora as questões envolvendo Ucrânia, Israel e outros países. Ele enfrentou resistência no Senado. O segundo texto, com os pacotes de ajuda externa, foi aprovado com 79 votos a favor e 18 contrários.

Com informações: The Verge, CNN, Axios
TikTok: Senado dos EUA aprova lei que pode banir rede social no país

TikTok: Senado dos EUA aprova lei que pode banir rede social no país
Fonte: Tecnoblog

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung supera Apple e volta a liderar venda de smartphones (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Samsung superou a Apple no primeiro trimestre de 2024 e retomou o posto de maior vendedora de celulares do mundo. De acordo com uma pesquisa recente da IDC, empresa de análise de mercado, a fabricante sul-coreana teve 20,8% do mercado de smartphones no início do ano. A Apple, que teve uma queda de 9,6% nas vendas, fechou o 1º trimestre com 17,3%.

Segundo o estudo da IDC, a Samsung entregou 60,1 milhões de celulares. O número de aparelhos vendido representa uma queda de 0,7% quando comparado com o mesmo período de 2023.

A Samsung costuma ter um bom desempenho no início do ano, época em que costuma lançar novos smartphones da linha premium Galaxy S e alguns aparelhos da linha Galaxy A, de celulares de entrada e intermediários. As vendas dos smartphones Galaxy S até ajudam a salvar os resultados financeiros, como foi o caso da linha Galaxy S23 no primeiro trimestre de 2023.

Dado esse histórico, a queda na venda dos iPhones no início do ano não surpreende e nem tira o sono dos executivos da Apple. O principal trimestre para a big tech é o do encerramento do ano. A Apple, geralmente, lança os iPhones em setembro, último mês do T3. No fim do ano, as vendas são alavancadas com Black Friday e Natal.

Lançamento dos iPhone em setembro alavancam vendas da Apple no fim do ano (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Xiaomi sobe em vendas mesmo em desvantagem

A IDC destaca em sua pesquisa o crescimento da Xiaomi. A fabricante chinesa conquistou 14,1% de fatia de mercado no início do ano — aumento de 33,8%. O desempenho da Xiaomi é ainda mais surpreendente ao levarmos em conta que ela não está presente no mercado dos Estados Unidos.

Quem também teve um início de ano forte foi a chinesa Transsion, que atingiu 9,9% de market share — crescimento de 84,9%. A fabricante assumiu a 4ª posição das marcas que mais venderam, jogando a conterrânea Oppo para a quinta posição.

No total, 289 milhões de smartphones foram vendidos no primeiro trimestre do ano, aumento de 7,8% em vendas quando comparado ao mesmo período de 2023.

Relembre o lançamento do Galaxy S24

Com informações: Android Authority e Android Police
Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo

Samsung passa Apple e volta a ter os celulares mais vendidos no mundo
Fonte: Tecnoblog

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Ao contrário de concorrentes, Intel projeta e também fabrica seus produtos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Intel vai receber US$ 8,5 bilhões em doações e US$ 11 bilhões em empréstimos de programas de incentivo do governo dos Estados Unidos à produção de chips. Parte dos recursos será usada para construir e modernizar fábricas nos estados do Arizona, Novo México, Ohio e Oregon. Ao todo, a Intel planeja investir US$ 100 bilhões ao longo dos próximos cinco anos.

Como observa a CNBC, a empresa perdeu um pouco de seu brilho e foi ultrapassada em receita pela Nvidia, bem como em valor de mercado pela AMD e pela Qualcomm. Por outro lado, a Intel tem uma situação única, já que é responsável por projetar e fabricar seus produtos. Já AMD, Nvidia e Qualcomm são empresas “fabless”, que projetam os chips e terceirizam a fabricação para outras companhias, como a TSMC, de Taiwan, e a Samsung, da Coreia do Sul.

Chips Core Ultra para notebooks de alto desempenho (Imagem: Divulgação / Intel)

EUA temem dependência de China e Taiwan em chips

O financiamento faz parte de uma iniciativa da administração do presidente Joe Biden. Conhecido como Chips Act, o programa visa aumentar a produção de semicondutores em território americano. Como observa a agência de notícias Reuters, os EUA respondiam por 37% da produção global de chips em 1990; em 2020, esta fatia era de apenas 12%.

No período, China e Taiwan avançaram muito na produção de componentes deste tipo. Os incentivos são uma forma de diminuir a dependência dos EUA em relação ao mercado externo. Políticos americanos temem que um conflito na região cause problemas no fornecimento de semicondutores.

Pat Gelsinger, CEO da Intel, disse que sua meta é que, daqui a uma década, 50% da produção global de semicondutores, somando todas as empresas, venham dos EUA e da Europa.

A Intel não foi a única beneficiada por incentivos do governo americano: GlobalFoundries, Microchip e BAE Systems já receberam financiamento. Existe a expectativa de que a TSMC também seja contemplada pelo programa, destinando recursos para uma fábrica no Arizona, que produziria chips para Apple e AMD.

Com informações: CNBC, Reuters, Financial Times
Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção

Intel receberá quase US$ 20 bilhões do governo dos EUA para expandir produção
Fonte: Tecnoblog

Snapdragon 8S Gen 3 é anunciado pela Qualcomm

Snapdragon 8S Gen 3 é anunciado pela Qualcomm

Snapdragon 8S Gen 3 tem câmera sempre a postos para biometria facial (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

(San José, EUA) Um novo processador da Qualcomm poderá ser visto em celulares da Xiaomi, Realme e Honor, entre outras marcas, a partir de agora. A fabricante anunciou o Snapdragon 8S Gen 3, cuja promessa é entregar recursos de smartphones de ponta em modelos comercializados a preços mais acessíveis. Aquele velho papo de que a tecnologia chega primeiro aos itens mais caros e depois começa a se popularizar.

A Qualcomm destaca três pilares do Snapdragon 8S Gen 3. O primeiro deles é a inteligência artificial generativa, o assunto preferido de 11 em cada 10 executivos do Vale do Silício. Ele é capaz de expandir fotografias (com elementos gerados por computador) sem depender da internet. Também roda modelos de linguagem com até 10 bilhões de parâmetros.

Na parte de câmera, o SD 8S Gen 3 suporta sensor de até 200 megapixels. A Qualcomm promete ainda que câmera de baixo consumo de energia está sempre a postos, de modo a realizar o desbloqueio facial com mais rapidez.

Os recursos de hardware preveem ainda ray tracing nativo e suporte a telas com taxa de atualização de até 144 Hz, um número considerado elevado para os dias atuais. Não custa lembrar: quanto maior, mais fluidez no uso dos elementos gráficos do sistema do telefone.

A parte de conectividade do novo SoC da Qualcomm prevê Wi-Fi 7 e rede 5G (Release 17) via modem Snapdragon X70.

Ainda não se sabe qual será o primeiro smartphone com o novo SoC. A Qualcomm limitou-se a dizer que ele deve ser anunciado ainda neste mês de março.
Snapdragon 8S Gen 3 é anunciado pela Qualcomm

Snapdragon 8S Gen 3 é anunciado pela Qualcomm
Fonte: Tecnoblog

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo afirma que oxímetro do Apple Watch usa sua patente (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Masimo, empresa do ramo de saúde que processa a Apple por violação de patente, realizou um jailbreak em um iPhone para argumentar com a justiça. Ao “desbloquear” o smartphone, a Masimo mostrou que é possível utilizar o oxímetro do relógio, recurso do qual ela acusa a Apple de usar sua patente sem licença. Com isso, a empresa de saúde pede que o banimento aos Apple Watches continue.

Relembrando o caso, a Masimo processa a Apple sob a acusação desta roubar sua tecnologia para criar o oxímetro dos Apple Watches. Antes de lançar o smartwatch, a big tech negociou uma parceria com a empresa. No entanto, a proposta não seguiu adiante e a Apple contratou diversos funcionários da Masimo.

Em dezembro, após o fim do prazo da decisão judicial que a obrigava a interromper a comercialização do produto, a Apple suspendeu a venda dos relógios nos Estados Unidos. Com isso, nenhum Apple Watch Series 9 e Ultra 2 poderiam ser importados para os Estados Unidos — mas modelos mais velhos também tiveram as vendas interrompidas.

Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 vendidos após dezembro não contam com oxímetro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Solução da Apple para o caso é resolvida com jailbreak

Para retomar as vendas, a Apple passou a vender os Apple Watches Series 9 e Ultra 2 com o recurso desativado por meio de hardware. No entanto, a Masimo argumenta com a alfândega americana que essa solução é contornada usando um iPhone com jailbreak — uma espécie de desbloqueio do dispositivo.

Isso mostra que a Apple também se prepara para uma possível decisão favorável, a qual a autorizaria a usar o oxímetro dos seus smartwatches. A big tech aguarda o julgamento do seu recurso para liberar o uso do recurso. Na pior das hipóteses, caso perca esta apelação e a última na Suprema Corte americana, só poderá retomar o oxímetro dos dispositivos em agosto de 2028, quando a patente da Masimo expira.

Com informações: 9to5Mac e IP Fray
Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa
Fonte: Tecnoblog

Oura Ring começa a vender seus smart rings na Amazon

Oura Ring começa a vender seus smart rings na Amazon

Anéis inteligentes da Oura chegam para a Amazon nos Estados Unidos, mas brasileiros podem comprá-los (Imagem: Divulgação/Oura)

A Oura começou a vender seus anéis inteligentes na Amazon dos Estados Unidos. O lançamento dos smart rings no e-commerce foi realizado na última quinta-feira (7). A ampliação dos pontos de venda da Oura mostra que a empresa quer expandir seu alcance e que ela já pode estar preocupada com o Samsung Galaxy Ring.

Antes de abrir a venda do anel para o site de Jeff Bezos, a finlandesa Oura só comercializava seus smart rings em seu próprio site. Na Amazon, os interessados podem adquirir os seguintes modelos de Oura Ring: Horizon e Heritage — todos de 3ª geração. Além dos anéis, a Oura fornece o kit de ajuste de tamanho, que é vendido por US$ 10 (R$ 50).

Oura Ring mais barato na Amazon custa US$ 299

Anéis inteligentes da Oura chegam para a Amazon nos Estados Unidos, mas brasileiros podem comprá-los (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O anel inteligente mais barato da Oura e disponível na Amazon, o Heritage de 3ª geração, custa US$ 299 (R$ 1.485,22). A chegada destes smart rings na gigante do e-commerce facilita a sua compra para os brasileiros que tem interesse no produto. No entanto, a compra precisa ser feita pelo site da Amazon dos Estados Unidos — e há os impostos de exportação.

Esse Oura Ring de US$ 299 vai para US$ 615,76 (R$ 3.058,66), somando também o frete internacional, quando importado para o Brasil. Por esse preço, você pode adquirir um Galaxy Watch 6 ou, se pesquisar direitinho, um Apple Watch Series 7. A outra alternativa é esperar a Samsung lançar o Galaxy Ring no Brasil, cujo preço deve ficar abaixo de R$ 2.000 (o objetivo é que o anel inteligente seja uma alternativa mais barata ao smartwatches).

Oura se prepara para chegada da Samsung

Galaxy Ring ainda não foi lançado, mas será o maior concorrente do Oura Ring (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Por falar em Samsung, a sua futura entrada no segmento de smart rings é cotada como a razão da Oura liberar seu anel na Amazon. No momento, a finlandesa é o principal (para não dizer único) nome deste segmento. Com a Samsung chegando, a Oura terá uma rival com alcance global e um completo ecossistema para ampliar as funcionalidades do Galaxy Ring.

Pelo lado positivo, a Oura tem alguns meses até a chegada do seu futuro maior concorrente. Rumores sugerem que o Galaxy Ring chegará em julho, no segundo Galaxy Unpacked do ano e junto da nova geração de dobráveis da Samsung.

A Oura tem quatro meses para se fortalecer no mercado e a chegada na Amazon deve ampliar suas vendas. Outro ponto é que a estreia do smart ring da Samsung pode servir como um empurrão para maturar o mercado.

Por exemplo, um usuário de iPhone pode achar a ideia interessante (assim como a Apple me fez querer um Meta Quest), mas como o Galaxy Ring é exclusivo para o ecossistema da Samsung, ele pode comprar um Oura Ring — enquanto a Apple não lança o seu Apple Ring.

Com informações: SamMobile
Oura Ring começa a vender seus smart rings na Amazon

Oura Ring começa a vender seus smart rings na Amazon
Fonte: Tecnoblog

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI conseguiu vitória no tribunal (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Tribunal Distrital do Norte da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou partes dos processos movidos por escritores contra a OpenAI, companhia responsável pelo ChatGPT. Eles acusam a empresa de ter violado direitos autorais ao usar material pirateado para treinar seus modelos de inteligência artificial.

A juíza Araceli Martínez-Olguín aceitou um pedido da OpenAI para reduzir o escopo do processo e rejeitar parte das acusações. A empresa conseguiu limitar o processo à alegação de violação direta de direitos autorais, que será julgada posteriormente.

Para escritores, resumos gerados pelo ChatGPT seriam prova de que ele “leu” os livros sem autorização (Imagem: Unsplash / Jonathan Kemper)

O tribunal considerou que a acusação de violação vicária (quando não há participação direta, apenas supervisão) não procede. A Justiça avaliou que, ao contrário do que alegavam os autores, nem tudo que a IA produz pode ser considerado como uma obra derivada.

Para a juíza, os requerentes não conseguiram explicar o que é um “output” (resultado ou produto) dos modelos da OpenAI, nem apontar quais respostas dos modelos eram semelhantes a suas obras.

Outra parte do pedido acusava a OpenAI de violar o Digital Millennium Copyright Act (DMCA). A empresa teria feito isso ao remover e alterar informações dos livros usados para treinar sua IA. A juíza Martínez-Olguín declarou não haver evidências de remoção intencional ou por motivos nefastos.

O processo também envolve questões de concorrência desleal. As acusações de práticas de negócio ilegais, conduta fraudulenta, negligência e enriquecimento ilícito foram rejeitadas. A alegação de práticas desleais, no entanto, foi aceita.

Os requerentes terão até dia 13 de março para apresentar novas versões das denúncias. Independentemente disso, a acusação de violação direta de direitos autorais segue. A OpenAI confia que ela será rejeitada posteriormente.

Entenda o caso

O pedido para dispensar as acusações era direcionado a processos movidos por escritores contra a OpenAI ao longo de 2023. Entre os nomes na lista, estão Sarah Silverman, Christopher Golden, Richard Kadrey, Paul Tremblay e Mona Awad.

Eles acusaram a empresa de violar direitos autorais ao usar, sem autorização, obras para treinar os modelos de IA. Uma parte da ação destaca o uso de bases de dados com livros pirateados, como Books3 e bibliotecas de LibGen, Z-Library e Sci-Hub.

The New York TImes diz que OpenAI pode causar “prejuízos bilionários” (Imagem: Joe Shlabotnik / Flickr)

Mesmo com a vitória no tribunal, a OpenAI terá outros casos do tipo para resolver. Um dos mais importantes é do jornal americano The New York Times, que acusa a empresa de usar ilegalmente suas matérias para treinar a IA. Como o ChatGPT virou uma fonte de informação, o Times argumenta que pode ter prejuízos bilionários com a “concorrência”.

Com informações: TorrentFreak
OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua
Fonte: Tecnoblog