Category: EUA

Para ficar com Activision, Microsoft admite que Xbox perdeu guerra dos consoles

Para ficar com Activision, Microsoft admite que Xbox perdeu guerra dos consoles

A compra da Activision Blizzard pela Microsoft por US$ 69 bilhões está travada na Justiça. Nesta quinta-feira (22), a empresa começou sua batalha nos tribunais para provar que a aquisição não representa um risco para o mercado de games. E para isso, ela admite: o Xbox perdeu a guerra dos consoles.

Xbox Series X + Series S (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em um documento enviado à corte, a Microsoft revela que, desde que foi lançado, em 2001, “o console Xbox ficou consistentemente com a terceira posição entre as três concorrentes, atrás de PlayStation e Nintendo nas vendas”.

A empresa também revela alguns números sobre o mercado: o Xbox tem 16% das vendas de consoles e 21% da base instalada, como é chamado o número de usuários atuais.

As fatias do PlayStation e da Nintendo foram censuradas, mas documentos anteriores falam em 34% e 50% das vendas, respectivamente.

A Microsoft admite isso para argumentar que a compra da Activision Blizzard é parte de uma aposta em uma estratégia diferente: ganhar dinheiro vendendo jogos e não consoles.

O hardware, inclusive, seria vendido abaixo do preço de custos. Isso seria uma forma de subsidiar os jogadores para que eles gerem receita comprando jogos e acessórios.

Não é a primeira vez que a Microsoft apela para esse argumento. Em dezembro de 2022, a empresa disse ainda que só 10% dos títulos exclusivos estão no Xbox, contra 40% do PlayStation e 50% da Nintendo.

Sony não acredita que vá perder jogos da Activision

Na Justiça dos EUA, a Comissão Federal do Comércio (FTC) entrou com uma ação contra a compra da Activision. O órgão teme que a aquisição possa transformar jogos como Call of Duty em exclusivos do Xbox.

A Microsoft nega — e, aparentemente, nem a concorrência acha que é o caso.

Em um e-mail revelado também nesta quinta-feira (22), Jim Ryan, chefe de PlayStation na Sony, diz que a compra “não é mesmo uma jogada para ter exclusividade”.

“Eles estão pensando em alguma coisa maior que isso, e eles têm dinheiro para coisas desse tipo”, escreve Ryan na mensagem.

Call of Duty: Modern Warfare II (Imagem: Divulgação / Activision)

Ele também diz que passou tempo suficiente conversando com Phil Spencer, chefe de Xbox na Microsoft, e Bobby Kotick, CEO da Activision Blizzard, e que acredita que Call of Duty vai continuar no PlayStation por “bons anos”.

“Eu preferiria que isso não acontecesse, mas estaremos OK, melhor que OK”, completa o executivo da Sony.

Microsoft corre contra o tempo

A empresa tem pressa em se defender. A FTC entrou com um pedido de liminar para pausar a compra da Activision, e a Microsoft tenta evitar que isso ocorre. Caso não consiga, o negócio ficaria impedido até 2 de agosto, quando seria realizada uma audiência.

Essa data é um problema para a Microsoft. Nos termos da aquisição da Activision, as empresas estipularam a data de 18 de julho de 2023 como limite para fechar o negócio.

Caso isso não seja possível, ambas podem rediscutir o acordo, mas a Microsoft já adiantou: vai desistir da compra.

E não é só nos EUA o problema. No Reino Unido, a Autoridade de Competição e Mercado (CMA, na sigla em inglês) vetou a aquisição. Para o órgão, o problema está no mercado de cloud gaming: a Microsoft largaria muito na frente de outras concorrentes.

Com informações: IGN, The New York Times, The Verge
Para ficar com Activision, Microsoft admite que Xbox perdeu guerra dos consoles

Para ficar com Activision, Microsoft admite que Xbox perdeu guerra dos consoles
Fonte: Tecnoblog

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Você já quis baixar um Reels do Instagram e precisou achar jeitinhos de realizar o procedimento? Em breve isso será bem mais fácil, pois a plataforma vai fornecer nativamente no aplicativo a opção de baixar os conteúdos em vídeo. A novidade por ora está sendo liberada para usuários nos Estados Unidos.

Tempo gasto no Instagram cresceu 24% no último trimestre (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O CEO da plataforma, Adam Mosseri, explicou que a função será oferecida somente em Reels publicados por perfis públicos. As pessoas vão encontrar essa opção no mesmo botão de compartilhar postagens com os amigos. Ainda não se sabe quando a ferramenta chega ao Brasil.

Marca d’água a la TikTok

Ao que tudo indica, os Reels baixados por terceiros terão uma marca d’água com o ícone do Instagram e nome do usuário. Seria uma maneira de identificar quem é o autor original da postagem. Dessa forma, a rede social replica um mecanismo utilizado pelo TikTok há anos. De vez em quando ainda se vê programas de TV exibindo conteúdo da plataforma com o efeito de blur na marca flutuante (que fica mudando de posição).

Mosseri informou ainda que os donos dos perfis poderão desativar o download dos vídeos curtos. Seria uma maneira de proteger a propriedade intelectual? O executivo não deu detalhes, mas é sabido que existem diversas ferramentas online para download fácil de Reels.

Exemplo de botão de Download e vídeo final com marca d’água (Imagem: Divulgação/Instagram)

Aos poucos, uma rede de entretenimento

Não é de hoje que o Instagram aposta nos vídeos como principal tipo de conteúdo. O algoritmo privilegia material audiovisual, de modo que a plataforma originalmente de fotos fez a transição para uma rede de vídeos.

Além disso, alguns especialistas em comunicação dizem que, aos poucos, o Instagram está deixando de ser uma rede social para se tornar uma rede de entretenimento. Existe uma interessante diferença entre elas: a primeira depende primordialmente das pessoas que você segue, enquanto a segunda funciona muito bem via recomendação algorítmica (basta ver o TikTok).

Adam Mosseri, do Instagram, ressalta que não será possível baixar Reels de perfis fechados (Imagem: Reprodução/Adam Mosseri)

O tempo gasto no Instagram cresceu 24% devido ao sistema de recomendação de conteúdo, conforme disse Mark Zuckerberg, o CEO da Meta, na divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2023.

As coisas estão animadas em Menlo Park, cidade dos Estados Unidos onde fica a sede do Instagram. Ontem a empresa anunciou o início das vendas do selo de verificado no Brasil. Custa R$ 55 mensais. O Meta Verified também vale para o Facebook.

Com informações: TechCrunch
Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil

Baixar Reels do Instagram vai ficar mais fácil
Fonte: Tecnoblog

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Direto de Cupertino – O Apple Vision Pro nem sequer está entre nós, mas já há quem fale nas inúmeras oportunidades da realidade virtual. O novo dispositivo, anunciado na semana passada e testado por este que vos fala, tem impressionante imersão. Seria a combinação perfeita para quem curte conteúdo 18+? Eu fiz essa pergunta para um representante da Apple durante a visita exclusiva à nave-mãe da empresa na Califórnia.

Apple Vision Pro na WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

De acordo com este porta-voz, a Apple acredita fortemente na internet aberta. Ou seja, na possibilidade de as pessoas acessarem o que quiserem e de os donos de sites publicarem o conteúdo que desejarem. Neste sentido, diz ele, qualquer página que possa ser acessada por um navegador – inclusive pornô – vai funcionar perfeitamente no navegador Safari, que vai de fábrica no Vision Pro.

Resta saber quais serão as regras da empresa para aplicativos compatíveis com o visionOS, sistema operacional do Apple Vision Pro. Hoje em dia, por exemplo, grandes plataformas de porn – como Xvideos e Pornhub – não estão na App Store do iPhone e do iPad. Por outro lado, a lojinha de apps retorna outros programas quando a pessoa pesquisa por “sexo”.

Mulher usa Apple Vision Pro em vídeo promocional (Imagem: Divulgação/Apple)

A chegada do Vision Pro

Fato é que ainda vai demorar para compreendermos todo o potencial do Apple Vision Pro. O dispositivo tem preço sugerido de US$ 3.499 nos Estados Unidos, o que dá mais de R$ 17 mil conversão direta. Não há previsão de vendas no mercado brasileiro. Na gringa, as encomendas só começam em 2024.

Ainda há muito tempo hábil para fazer eventuais ajustes no gadget. Na minha experimentação, não foi possível, por exemplo, usar o EyeSight, recurso que exibe os olhos do usuário para quem está naquele mesmo ambiente.

Apple Vision Pro na sede da Apple nos Estados Unidos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Confira também as primeiras impressões sobre o novo dispositivo da Apple, que se divide entre realidade virtual e realidade mista. O Vision Pro propicia uma imersão completa, levando o usuário para variados ambientes, como um lago bucólico ou uma praia paradisíaca. Ele chega para concorrer com diversos outros equipamentos, dentre eles o Meta Quest Pro, recentemente apresentado por Mark Zuckerberg.

Thássius Veloso viajou para Cupertino, nos EUA, a convite da Apple
Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim

Apple Vision Pro terá espaço para pornô? Empresa diz que sim
Fonte: Tecnoblog

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Se a Microsoft tinha motivos para celebrar e acreditar na fusão com a Activision após a aprovação na União Europeia, a situação pode mudar em casa. De acordo com a Reuters, a Federal Trade Comission (FTC), órgão americano de comércio equivalente ao nosso CADE, bloqueará o acordo de compra da Microsoft.

Microsoft pode enfrentar novo obstáculo para aquisição da Activision (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A informação vem de uma “fonte familiarizada com o julgamento” — provavelmente alguém do próprio FTC. De acordo com esta fonte, o órgão regulador pedirá uma liminar para bloquear a compra. Ou seja, o FTC ainda não finalizará o seu julgamento sobre a aprovação ou não do acordo — que foi favorável na União Europeia e contrário no Reino Unido.

FTC deve entrar com mandado nas próximas horas

A mesma fonte disse a Reuters que a Comissão Federal de Comércio (tradução direta) deve entrar com o mandado bloqueando a compra nas próximas horas. O processo pode ser aberto no distrito do Norte da Califórnia. Com isso, a FTC teria mais tempo para publicar o resultado da sua investigação sobre a aquisição — a Comissão terá que divulgar resultado em 2 de agosto.

Todavia, um atraso no parecer do órgão de antitruste seria infeliz para a Microsoft. O prazo para a finalização do acordo é 18 de julho. Com essa liminar, a FTC pode estender essa data e levar problemas para a empresa, que teria que retornar para a “mesa de negociação”.

Em dezembro, FTC pediu bloqueio da compra e uma das alegações foi risco de monopólio da Microsoft (Imagem: Divulgação/Activision)

Brad Smith, presidente da Microsoft, comunicou à Reuters que a empresa está disposta a apresentar o caso em uma corte federal. Até o momento, a Activision não se pronunciou sobre o caso.

Em dezembro de 2022, a FTC também pediu para justiça federal bloquear o acordo. No pedido, o órgão informou que a Microsoft descumpriu as promessas feitas para a Comissão Europeia de liberar os jogos da Activision para a Nintendo e Sony.

Microsoft entrou com recurso no Reino Unido

Além da FTC, a “pedra no caminho” da Microsoft é a Autoridade de Competição e Mercado do Reino Unido. O órgão britânico foi contra o acordo de aquisição da Activision. Porém, a empresa dona do Xbox e Windows apelou da decisão e espera um novo julgamento. O recurso não tem prazo para ser julgado.

Com informações: Reuters e Ars Technica
Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

Vencedor da Copa do Mundo e um dos maiores da história do futebol, Lionel Messi vai mudar de time na próxima temporada. O argentino foi contratado pelo Inter Miami, dos EUA. Segundo informações de bastidores, até a Apple vai ajudar a pagar o craque, com dinheiro do streaming dos jogos.

Camisa da Argentina com nome de Messi (Imagem: Thomas Couto/Flickr)

De acordo com a ESPN americana, o contrato de Messi com o Inter Miami inclui uma fatia das receitas de novos assinantes do MLS Season Pass, vendido pela Apple TV.

O pacote está disponível no Brasil e custa R$ 39,90 mensais. Assinantes do Apple TV+ pagam um pouco menos: R$ 34,90 por mês. Outra opção é pagar pelo restante da temporada, que vai até 9 de dezembro: R$ 99 para não-assinantes e R$ 79 para assinantes.

Esta é a primeira temporada da parceira entre a Apple TV e a MLS. A plataforma de streaming comprou a exclusividade dos direitos de TV da liga. O acordo vai até 2032 e custou US$ 2,5 bilhões para a empresa de Cupertino.

Messi é considerado a maior contratação da história da MLS, superando a chegada de David Beckham ao LA Galaxy em 2007.

O inglês é, inclusive, presidente e um dos donos do Inter Miami. Segundo a ESPN, uma das cláusulas do contrato daria ao próprio Messi a opção de se tornar um dos proprietários do time.

Com um dos melhores jogadores de futebol do mundo, espera-se que o interesse pelo campeonato cresça, trazendo mais assinantes para o MLS Season Pass.

Apple investe em streaming e esportes

A Apple vem investindo em serviços nos últimos anos, como forma de diversificar suas receitas e depender menos das vendas de hardware. O Apple TV+, com filmes e séries originais, é um dos frutos desse plano.

Para atrair novos assinantes, a plataforma foi além de documentários e obras de ficção, entrando também no terreno dos esportes.

Além da MLS, o Apple TV+ conta com transmissão de jogos da MLB, principal liga de beisebol dos EUA. Todas as sextas, a plataforma de streaming conta com duas partidas exclusivas, ao vivo.

A Apple não está sozinha neste interesse por esportes ao vivo no streaming. No Brasil, Amazon Prime Video, Paramount+, HBO Max e Star+, entre outros, transmitem jogos de futebol pela internet.

Com informações: The Verge, MacRumors
Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

A União Europeia anunciou uma multa recorde para a Meta, dona do Instagram e de outras redes sociais, no valor de € 1,2 bilhão (algo em torno de R$ 6,5 bilhões em uma conversão direta). O motivo é que a empresa teria compartilhado dados de usuários europeus com os Estados Unidos através do Facebook. Essa é a maior punição financeira imposta sob a lei de privacidade da Europa.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (IE DPA) foi a entidade que definiu a multa da empresa de Mark Zuckerberg. Ela surgiu após uma longa investigação, na qual oficiais da Europa estabeleceram que o Facebook estava cometendo violações nas regras de privacidade digital do continente.

Como resultado, além de ter que pagar a multa de € 1,2 bilhão, a Meta deverá suspender em até cinco meses a prática de transferir dados de usuários europeus para os Estados Unidos. Ademais, a companhia tem 6 meses para interromper “o processamento ilegal, incluindo armazenamento, nos EUA”.

Vale destacar que o processo envolve apenas o Facebook, ou seja, Instagram e WhatsApp não fazem parte da questão.

Segundo a Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados, a empresa estadunidense “não abordou os riscos para os direitos e liberdades fundamentais das pessoas europeias e violou o Regulamento Geral de Proteção de Dados”.

Nick Clegg, Presidente de assuntos globais do Facebook, e Jennifer Newstead, Chefe do escritório legal da Meta, afirmaram que não concordam com a sentença em uma postagem no Blog da marca:

Esta decisão é falha, injustificada e estabelece um precedente perigoso para inúmeras outras empresas que transferem dados entre a UE e os EUA. Apelaremos da sentença, incluindo a multa injustificada e desnecessária, e buscaremos a suspensão das ordens nos tribunais.

(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Empresas já foram multadas por uso indevido de dados

A Meta não é novata em receber punições de entidades pelo mundo. Em setembro de 2021, por exemplo, o WhatsApp foi multado em € 225 milhões pela falta de transparência no uso de dados. No caso, a IE DPA definiu que o app de mensagens havia violado o conjunto de regras de privacidade da União Europeia.

Em julho do mesmo ano, a Amazon recebeu uma pena ainda maior, no valor de € 746 milhões, que a Comissão Nacional de Luxemburgo para a Proteção de Dados impôs à empresa. A penalidade envolveu uma situação similar ao do Facebook, na qual a gigante discordou fortemente da decisão.

No Brasil, há uma lei chamada LGPD, que define o que são dados sensíveis no país. Sendo assim, nenhuma companhia pode fazer uso desse tipo de informação sem o consentimento legal da pessoa. Compartilhar esses dados com outro país, por exemplo, poderia resultar em multas e outras penalidades.

Com informações: MacRumors.
Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus
Fonte: Tecnoblog

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

É bem provável que você já tenha pedido um Uber para parentes idosos ou pessoas que não têm muita familiaridade com a tecnologia. Esse parece ser um problema comum, e a empresa vai tentar resolvê-lo de uma forma bem “retrô”. Nos EUA, a companhia terá uma central telefônica para solicitar viagens.

Uber (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O serviço foi apresentado nesta quarta-feira (17), durante o evento anual Go Get, em que a Uber apresenta novas ferramentas para usuários e motoristas.

Nos EUA, o número da central telefônica é 1-833-USE-UBER — ou 1-833-873-8237, usando as teclas alfanuméricas do telefone. É possível falar com um agente em inglês ou espanhol, e dá para pedir um carro imediatamente ou agendar uma corrida. A ligação é gratuita.

Por enquanto, não há previsão para o recurso chegar ao Brasil, segundo a assessoria de imprensa da Uber.

No Brasil, dá para pedir Uber por WhatsApp

Não é primeira vez que a Uber tenta facilitar o processo, pensando em quem não está tão habituado a aplicativos.

No Brasil, desde novembro de 2022, dá para chamar um UberX ou um Uber Moto usando o WhatsApp.

Uber via WhatsApp (imagem: divulgação/Uber)

Sim, o WhatsApp também é um aplicativo, mas muito mais gente sabe usá-lo do que usar o app da Uber, então essa opção faz algum sentido. Isso também ajuda quem não tem espaço no celular.

Essa forma de chamar uma corrida foi disponibilizada inicialmente em Teresina (PI), São Luís (MA), Sobral (CE) e Juazeiro do Norte (CE), ainda em fase de testes.

Ela tem algumas limitações: só funciona das 6h às 22h e as viagens precisam ser pagas em dinheiro.

Recursos para crianças, adolescentes e grupos

Além da central telefônica, o Go Get também teve o lançamento de outras ferramentas.

Para pais de crianças pequenas, a Uber contará com a opção de carros com cadeirinhas, para garantir a segurança.

Já adolescentes de 13 a 17 anos terão um tipo especial de conta, que será conectada à de um adulto responsável.

Esses passageiros serão direcionados a motoristas com mais experiência e altas avaliações na plataforma. Além disso, os pais poderão entrar em contato com o condutor durante a corrida.

Por fim, a Uber também vai oferecer uma nova opção para viagens em grupo. Basta colocar o destino de cada pessoa e o app criará a rota mais eficiente. Além disso, cada passageiro terá uma cobrança proporcional à distância percorrida.

Todas essas novidades chegarão primeiro aos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

Com informações: Uber
Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Durante o evento Google I/O 2023 da quarta-feira (10), a gigante de buscas apresentou o seu novo smartphone intermediário Google Pixel 7a. O telefone terá um display OLED com taxa de atualização de 90 Hz, virá com Android 13 direto da caixa e com o processador Tensor G2 de 5 nm. A empresa já liberou sua venda, enquanto prepara terreno para o Pixel Tablet.

Apresentação do Google Pixel 7a (Imagem: Reprodução / Internet)

O novo celular mudará pouco em comparação ao seu irmão mais velho, o Pixel 7, lançado em outubro de 2022. Primeiramente, ele manterá o mesmo SoC e a mesma taxa de atualização da tela. A diferença aqui ficou no tamanho do gadget, um pouco menor do que o modelo anterior, e nas câmeras.

Explicando melhor, o chip é o Google Tensor G2, que tem 8 núcleos de frequência 2.85 GHz. Ele faz uso da arquitetura 2x ARM Cortex-X1 2.85GHz + 2x ARM Cortex-A76 2.35GHz + 4x ARM Cortex-A55 2GHz. Sua GPU é a Mali-G710 MP7.

No quesito câmeras, o Pixel 7a vem com duas opções na principal: uma wide de 64 megapixels com abertura de f/1,85 e uma ultrawide de 13 MP e abertura de f/2,2. A câmera para selfies tem 13 MP e abertura de f/2,2.

O aparelho virá com Android 13, 128 GB de armazenamento interno e 8 GB de memória RAM. Sua bateria será de 4.385 mAh, um pouco abaixo de um Samsung Galaxy A54, que tem 5.000, mas deve dar conta do recado.

O preço do Pixel 7a nos Estados Unidos será de US$ 499 (em torno de R$ 2.471 em uma conversão direta) e foi lançado no dia 10 de maio. Vale lembrar que o Google não lança seus celulares no Brasil oficialmente.

Como a marca Pixel leva seis anos para vender o mesmo que o iPhone em um mês e meio, lançar os gadgets em um ambiente mais amplo poderia ajudar a companhia a alcançar mais consumidores.

Pixel 7a (Imagem: Divulgação / Google)

Google Pixel Tablet também chegará em 2023

Além do novo modelo de smartphone intermediário, a gigante de buscas anunciou um tablet para sua linha de gadgets durante o Google I/O 2023.

O Google Pixel Tablet terá uma tela LCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 e 500 nits de brilho. Sua memória RAM será de 8 GB e o armazenamento interno terá opções de 128 GB e 256 GB, dependendo da escolha do consumidor.

Pixel Tablet (Imagem: Divulgação / Google)

Tudo isso será trabalhado com o processador desenvolvido em parceria com a Samsung, o Tensor G2, o mesmo do Pixel 7a. Também vale apontar outras características, como os três microfones, os quatro speakers e as duas câmeras de 8 megapixels. Ele também terá um dock para transformá-lo em um controle para casa inteligente ou um porta-retrato digital.

Por fim, suporte a Wi-Fi 6 e USI 2.0 stylus também vão fazer parte do pacote, mas nada de 5G aqui. O Google Pixel Tablet custará US$ 499 e chegará às lojas no dia 20 de junho em três cores diferentes: porcelana, avelã, rosa.

Novamente, não espere pelo aparelho em terras brasileiras.

Ficha técnica – Google Pixel 7a e Pixel Tablet

EspecificaçãoPixel 7aPixel TabletTelaOLED de 6,1 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels) e taxa de atualização de 90 HzLCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 pixelsProcessadorTensor G2Tensor G2RAM8 GB8 GBArmazenamento128 GB128 GB e 256 GBCâmera traseira– principal: 64 megapixels (f/1,89)– ultrawide: 13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Câmera frontal13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Bateria4.385 mAh (recarga rápida de 18 watts)Até 12 horas de streaming de vídeoSistema OperacionalAndroid 13Android 13Conectividadeporta USB-C, 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3, Google Cast, GPS e NFCporta USB-C, Wi-Fi 6 (802.11 a/b/g/n/ac/ax), Bluetooth 5.2, Google CastDimensões155 x 72,9 x 9 mm169 x 258 x 8,1 mmPeso192 gramas493 gramasCorescinza, azul e coralporcelana, avelã, rosa

Com informações: Google.
Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7
Fonte: Tecnoblog

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Se você gosta de smartphones dobráveis, saiba que o Google apresentou um concorrente de peso para a categoria nesta quarta-feira (10). O Pixel Fold foi apresentado durante o Google I/O 2023, e o celular deve concorrer com o Galaxy Z Fold 4.

Pixel Fold é o novo smartphone dobrável do Google (Imagem: Divulgação / Google)

Apesar de ter sido apresentado oficialmente apenas nesta quarta-feira (10), o Pixel Fold já era aguardado: além de vazamentos, o Google confirmou o smartphone dobrável no dia 4 de maio de 2023 — mas sem divulgar detalhes de especificações.

Com suporte ao futuro Android 14, o Google Pixel Fold se apresenta como um smartphone que pode ser aberto e utilizado como um tablet. Assim como a linha Z Fold da Samsung, o produto dobrado tem o tamanho de um celular convencional.

Google Pixel Fold (Imagem: Reprodução / Google)

O design é similar ao encontrado em outros smartphones da linha Pixel, incluindo a barra de câmeras. A tela do smartphone fechado tem 5,8 polegadas, enquanto o modo tablet fica com o display de 7,6 polegadas. Ambas utilizam tecnologia OLED e tem taxa de atualização de 120 Hz.

Na parte externa, o Pixel Fold é equipado com acabamento Gorilla Glass Victus para proteger de arranhões. O smartphone possui certificação IPX8 contra água. O sensor de digitais é localizado no botão liga/desliga.

De acordo com o Google, o Pixel Fold é o smartphone dobrável mais fino do mercado. Ele é equipado com o chip Tensor G2, desenvolvido pelo próprio Google, 12 GB de memória RAM e armazenamento de 256 GB ou 512 GB.

A câmera principal contém três lentes. A principal tem resolução de 48 megapixels, abertura de f/1.7 e ângulo de 82º; a ultrawide tem 10,8 megapixels com abertura f/2.2 e ângulo de 121,1º e a teleobjetiva também tem 10,8 megapixels, que permite zoom óptico de 5x, super zoom de até 20x e ângulo de visão de 21,9º.

Pixel Fold na cor Porcelain (Imagem: Reprodução / Google)

Assim como os demais celulares da linha Pixel, o dobrável possui recursos de edição e processamento de imagens com inteligência artificial, incluindo o Magic Eraser, que permite apagar pessoas ou objetos de fotos.

Falando em conectividade, o Pixel Fold é compatível com Wi-Fi 6E (802.11ax) e 5G. O dobrável tem suporte a dois chips, sendo um slot para SIM Card físico e chip virtual eSIM. A bateria tem capacidade de 4.821 mAh. A caixa inclui apenas um adaptador USB-C para USB-A e um cabo, sem direito ao carregador de tomada.

Uma das vantagens de comprar o smartphone do Google é a garantia de atualizações durante cinco anos. O Pixel Fold será comercializado em duas cores: Porcelain (algo entre branco e cinza) e Obsidian (preto).

As funções de um celular dobrável do Google

Além de funcionar como smartphone ou tablet, o Google destacou algumas funções específicas para o dobrável. Um exemplo é o tradutor com suporte ao Modo Intérprete: ambas as telas são utilizadas de forma simultânea para auxiliar as conversas em outras línguas.

O Google destaca o formato dobrável como uma nova possibilidade para fotografar o céu (astrofotografia) sem a necessidade de um tripé, uma vez que é possível apoiar o dispositivo e regular o ângulo. Também é possível utilizar a câmera traseira para selfies ao desdobrar o smartphone.

Selfie com câmera traseira no Pixel Fold (Imagem: Reprodução / Google)

Uma das funções do Pixel Fold é a continuidade. Na demonstração, o Google exibiu um vídeo no formato smartphone; ao desdobrar o aparelho, o conteúdo é exibido de forma imediata na tela grande. O modo tablet também permite abrir dois aplicativos lado a lado.

O modo tablet também possui um teclado virtual dividido para melhorar a experiência de digitação.

Google Pixel Fold: preço e disponibilidade

Nos Estados Unidos, o Pixel Fold será vendido pelo preço de US$ 1.799, e inclui Google One com 2 TB de armazenamento durante 6 meses e YouTube Premium por 3 meses. Os envios começam a partir de junho, e quem comprar o dobrável na pré-venda leva de brinde um Pixel Watch.

Além dos Estados Unidos, o Pixel Fold estará disponível na Alemanha, Japão e Reino Unido. Não há previsão de chegada do produto no Brasil, especialmente considerando que a linha Pixel nunca desembarcou no país de forma oficial.

Ficha técnica – Google Pixel Fold

EspecificaçãoGoogle Pixel FoldTela– Modo smartphone: 5,8 polegadas – Modo tablet: 7,6 polegadas OLED, resolução FHD+ProcessadorGoogle Tensor G2RAM12 GBArmazenamento256 GB ou 512 GBCâmera traseira– Principal: 48 megapixels, abertura f/1.7, ângulo de 82º – Ultrawide: 10,8 megapixels, abertura f/2.2, ângulo de 121,1º – Teleobjetiva: 10,8 megapixels, abertura f/3.05, ângulo de 21,9º, zoom ótico de 5x, zoom digital de até 20xCâmera frontal– Modo smartphone: 9,5 megapixels, abertura f/2.2, ângulo de 84º – Modo tablet: 8 megapixels, abertura f/2.0, ângulo de 84ºBateria4.821 mAh, carregamento rápido USB-C PD, carregamento sem fio Qi, duração de até 72h com modo de economiaSistema operacionalAndroid 13, garantia de cinco anos de atualizaçõesConectividadeUSB-C, NFC, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.2, NFC, 5G, eSIMDimensões– Modo smartphone: 139.7 x 79.5 x 12.1 mm – Modo tablet: 139.7 x 158.7 x 5.8 mmPeso283gCoresObsidian (preto), Porcelain (branco/prata)
Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung
Fonte: Tecnoblog

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

O YouTube se tornou casa de muitos podcasts, que colocam os vídeos de suas gravações na plataforma. Nada mais natural, portanto, do que levar este conteúdo para o YouTube Music, streaming musical da plataforma. Isso começou a se tornar realidade.

YouTube Music (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google começou a liberar os podcasts no YouTube Music para usuários dos EUA. Eles não estão disponíveis para todo mundo, já que a distribuição será gradual

Segundo um post da empresa na comunidade de ajuda do YouTube Music, os podcasts podem ser baixados e reproduzidos em segundo plano. Também dá para desligar o vídeo e ficar só com o áudio.

Essas opções estarão disponíveis para todos os usuários, não só os assinantes do YouTube Music Premium ou do YouTube Premium.

Isso é bem importante. Quem usa o YouTube sem assinar não pode desligar a tela e continuar ouvindo um vídeo, por exemplo. O mesmo acontece no YouTube Music: quem não paga só pode ouvir música com a tela ligada.

Para quem não mora nos EUA, uma boa notícia: o YouTube tem planos de colocar os podcasts no YouTube Music também em outras regiões.

Migração de podcasts para YouTube Music vem sendo preparada há meses

Os primeiros indícios de que o YouTube estava se preparando para dar uma atenção especial aos podcasts surgiram em agosto de 2022.

Também nos EUA, uma página dedicada ao formato foi criada, no endereço youtube.com/podcasts. Aqui no Brasil, não é possível acessar.

Outro sinal de que a migração estava para acontecer era o abandono do app Google Podcasts. Desde dezembro de 2020, ele só recebe correções de bugs e melhorias no desempenho, tanto no Android quanto no iOS.

O formato também sumiu dos resultados de busca do Google em fevereiro de 2023. Antes, ao pesquisar um podcast, os episódios apareciam em um carrossel, e era possível ouvi-los diretamente dos links da pesquisa.

Vários concorrentes do YouTube Music — como Spotify, Deezer e Amazon Music, para ficar com alguns exemplos — têm podcasts em sua plataforma. O próprio Google Music Play contava com essa opção.

Ao abraçar o podcast, o streaming de música do YouTube se equipara aos seus competidores — com a vantagem de já ser o queridinho de muitos produtores de conteúdo.

Com informações: Ars Technica, YouTube
YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano
Fonte: Tecnoblog