Category: EUA

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Mark Zuckerberg quer roubar criadores de conteúdo do TikTok e plataformas rivais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta criou uma campanha nos EUA para atrair tiktokers populares para as suas redes sociais. A big tech promete pagar até US$ 5.000 (R$ 29.761) para quem trocar a plataforma chinesa pelo Instagram e Facebook. Com essa estratégia, Mark Zuckerberg espera ganhar os tiktokers que estão preocupados em perder acesso a sua fonte de renda com um possível novo bloqueio do app no país.

Como explica a BBC, o novo programa da Meta não cita explicitamente o TikTok. A big tech apenas diz que o Breakthrough Bonus, nome do programa, é voltado para criadores de conteúdo que são novos no Facebook, Instagram e tem presença social em outras plataformas.

Dado o timing do lançamento da campanha, é difícil não associar a novidade com uma estratégia para capturar influencers do TikTok. Com o risco do banimento da plataforma nos Estados Unidos, houve o crescimento no download dos app chineses Red Note e Lemon8. A expectativa da Meta (e dos analistas) era de que o Reels do Instagram fosse a principal escolha do público do TikTok.

TikTok até escapou do banimento, mas ainda a chances de que Trump force a sua venda para um americano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que a Meta está oferecendo para tiktokers usarem suas redes?

Além de US$ 5.000, quem for aprovado no programa estará automaticamente autorizado a monetizar nas plataformas da Meta. A aprovação no Breakthrough também inclui a entrada no programa de monetização de conteúdo da big tech e o selo de verificação gratuito.

O valor do bônus de US$ 5.000 é baseado em uma avaliação feita pela Meta na “presença social” do candidato na outra rede social.

O que é necessário para participar do novo programa da Meta?

Primeiro, é necessário que o criador de conteúdo esteja baseado nos Estados Unidos. Ou seja, se você é um criador e mora no Brasil, não pode participar. Essa exigência faz sentido ao lembrarmos o contexto do lançamento do programa: possível banimento do TikTok nos EUA.

O criador também precisa atender as seguintes exigências:

Ter mais de 18 anos

Ter ou criar uma conta profissional no Instagram e Facebook

Não participar de nenhum outro programa de monetização do Facebook

Participantes precisam publicar reels no Instagram e no Facebook para ganhar o bônus (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para ganhar o bônus de até US$ 5.000 também é necessário publicar 20 reels no Facebook e 10 reels no Instagram, divididos em um período de 30 dias cada — a publicação precisa ser feito nativamente nas duas redes.

A aplicação será feito no app do Facebook e Instagram para dispositivos mobiles. Não é possível realizar isso nos sites.

Com informações de BBC e TechCrunch
Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram
Fonte: Tecnoblog

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Donald Trump assim ordem que mantém TikTok nos EUA por 75 dias (foto: Gage Skidmore/Flickr)

O TikTok vai ter um período de trégua em território americano. Após assumir o seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou uma ordem executiva que suspende o possível banimento da rede social no país por 75 dias.

A situação do TikTok ficou complicada na sexta-feira (17/01), quando a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou válida a lei que determina que a ByteDance, empresa chinesa responsável pela rede social, venda o controle do serviço ou encerre as suas operações no país.

Essa lei havia sido aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos e assinada pelo então presidente Joe Biden em abril de 2024. A ByteDance recorreu aos meios judiciais usando como argumento que a lei fere a constituição dos país, mas a argumentação não foi aceita.

Como consequência, a lei que bane o TikTok entrou em vigor no domingo (19/01). O TikTok chegou a passar algumas horas bloqueado nos Estados Unidos durante o fim de semana, mas voltou a funcionar porque a administração Biden deixou o efetivo cumprimento da lei para o governo sucessor.

Eis que, na noite de segunda-feira (20/01), após assumir como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez uma série de despachos. Entre eles estava uma ordem executiva que estende em 75 dias o prazo para o cumprimento do possível banimento do TikTok no país.

TikTok tem 170 milhões de usuários nos EUA (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que Trump deu uma trégua ao TikTok?

Quando questionado por um jornalista sobre o porquê de ter mudado de postura com relação ao TikTok, Donald Trump deu uma resposta direta: “porque eu tenho que usá-lo”.

Um trecho do documento diz que a pausa no banimento é:

(…) uma oportunidade de determinar o caminho apropriado a ser seguido de um modo ordenado que proteja a segurança nacional enquanto evita o fechamento o abrupto de uma plataforma de comunicação usada por milhões de americanos.

A tal mudança de postura diz respeito ao fato de o plano de banir o TikTok ter começado no primeiro mandato de Trump. Na época, o argumento era o de que a ByteDance poderia estar repassando informações de americanos ao governo da China, prática que a empresa sempre negou.

Agora, Trump pretende manter o TikTok nos Estados Unidos. Em termos de alcance, faz sentido: a rede social tem 170 milhões de usuários por lá. Uma das soluções que o presidente considera para isso é criar uma joint venture que faria 50% do controle do TikTok irem para uma organização americana.

Teremos 75 dias para descobrir o que vai ser feito. De todo modo, a ByteDance já vem tentando uma aproximação com o presidente. Quando o acesso à rede social foi restaurado no fim de semana, uma mensagem de retorno dizia aos usuários: “como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta aos EUA”.

Com informações da BBC e do The Guardian
Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias
Fonte: Tecnoblog

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon brasileira amplia oferta de produtos vendidos nos EUA (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Amazon Brasil expandiu sua área de compras internacionais e incluiu mais de 40 milhões de produtos disponíveis nos EUA.
Compras feitas no site brasileiro podem ser pagas em reais, com opções como Pix, boleto, cartão de crédito e parcelamento.
Assinantes do Amazon Prime têm frete internacional gratuito em determinados itens, com preços que já incluem impostos, taxas de importação e conversão direta no site.

A versão brasileira da Amazon já permitia compras de produtos comercializados nos Estados Unidos. Essa opção acaba de ser ampliada: agora, mais de 40 milhões de produtos da Amazon americana podem ser comprados a partir da loja online no Brasil.

Esses produtos estão distribuídos em cerca de 35 categorias, como livros, roupas e artigos automotivos. Aliás, a primeira categoria chama a atenção por ser bastante ampla: mais de 26 milhões de livros físicos estão disponíveis por ali, de acordo com a própria Amazon.

Ainda segundo a companhia, as categorias também incluem seções dedicadas a marcas específicas, como Champion, Conair, Ninja e Carters.

Com a expansão da nossa Loja de Compras Internacionais, buscamos oferecer aos nossos clientes o acesso a um universo de produtos importados vendidos pela Amazon Estados Unidos, aliado à conveniência e confiabilidade que são marcas registradas da Amazon.

Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil

A companhia esclarece que as compras feitas em outras unidades da Amazon são identificadas com o selo “Compra Internacional”. Aliás, o site da Amazon tem uma seção específica para compras internacionais*.

Como é o pagamento de produtos internacionais na Amazon?

As compras internacionais feitas na Amazon brasileira são pagas em reais. Todas as modalidades de pagamento existentes por aqui podem ser usadas, como Pix, boleto bancário e cartão de crédito, inclusive com opção de parcelamento.

Os clientes da Amazon no Brasil podem ainda fazer compras internacionais de modo a acumular pontos ou cashback em programas locais, como Livelo e Meliuz, e no cartão de crédito da própria Amazon.

Assinantes do programa Amazon Prime podem ainda contar com frete internacional gratuito para determinados itens.

Área de compras internacionais da Amazon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Os preços em dólar são convertidos para reais pela própria loja. Nesse sentido, vale destacar também que as compras seguem as regras do Programa Remessa Conforme.

Além disso, os valores são informados no site da Amazon já com impostos e taxas de importação calculadas, o que ajuda o consumidor a decidir se aquela compra vale a pena.

Como esse tipo de compra é internacional, o tempo de entrega tende a ser maior quando comparado a pedidos nacionais. Contudo, esse prazo costuma não ser superior a 30 dias.

*Nota de transparência: este é um link de afiliados; as compras feitas na loja a partir desse endereço geram uma pequena comissão para o Tecnoblog, mas não alteram os preços dos produtos.
Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Suposto Galaxy S25 Ultra em vídeo vazado (imagem: reprodução)

Resumo

O Galaxy S25 será lançado em 22 de janeiro durante o evento Unpacked nos EUA.
Os modelos Galaxy S25, S25 Plus e S25 Ultra estão homologados pela Anatel no Brasil.
A linha deve usar chip Snapdragon 8 Elite, da Qualcomm, com memória DRAM fornecida principalmente pela Micron.

O Galaxy S25 será anunciado oficialmente em 22 de janeiro. Depois de semanas de especulação, a Samsung finalmente confirmou os detalhes sobre a próxima edição do evento Unpacked, que novamente vai acontecer em San José, nos Estados Unidos.

A gigante sul-coreana vai apresentar os telefones premium para 2025. Os sucessores do Galaxy S24 terão pelo menos três modelos: os já tradicionais Galaxy S25, Galaxy S25 Plus e Galaxy S25 Ultra.

Cadê o Galaxy S25 Slim?

Ninguém sabe se a Samsung vai aproveitar a data para revelar um telefone superfino, por ora apelidado de Galaxy S25 Slim. O modelo teria 6,6 mm de espessura, cerca de 1 mm a menos do que o Galaxy S25.

Todos os demais modelos de S25 já passaram pela certificação da Anatel, conforme revelado em primeira mão pelo Tecnoblog, o que na prática libera sua comercialização no Brasil. No entanto, a suposta versão Slim ainda não deu as caras nos sistemas da agência reguladora.

Sucessor do Galaxy S24 Ultra (na foto) será revelado nos Estados Unidos (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Expectativa em torno do S25

Os novos Galaxy devem contar com processador Snapdragon 8 Elite, produzido pela Qualcomm, o que representaria um revés para o chip Exynos, produzido pela própria Samsung. Já a memória DRAM seria fornecida majoritariamente pela Micron em vez da divisão de semicondutores da própria Samsung, supostamente por causa de problemas de desempenho.

Saberemos os detalhes em 22 de janeiro. O Tecnoblog foi convidado pela gigante sul-coreana para o evento e trará todas as informações diretamente do território americano.

A inteligência artificial provavelmente terá papel de destaque nesta próxima geração. Rumores dão conta de que o Galaxy AI ganhará novos recursos e que a One UI será capaz de resumir automaticamente o teor de ligações telefônicas.

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25
Fonte: Tecnoblog

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Pulseiras de plástico do Galaxy Watch e Apple Watch contêm PFAS, um composto químico que traz riscos à saúde (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Um artigo científico publicado recentemente levantou uma preocupação nos Estados Unidos: as pulseiras dos smartwatches são perigosas para a nossa saúde? O estudo divulgado na revista Environmental Science & Technology Letters mostra que as pulseiras possuem níveis elevados de PFAS, um composto químico prejudicial para a saúde e de difícil degradação. Entre as marcas pesquisadas estão Apple, Fitbit e Samsung.

Quais pulseiras de smartwatches possuem PFAS?

Segundo o estudo da Universidade de Notre Dame, as pulseiras mais caras foram as que apresentaram maiores quantidades de PFAS. O estudo não listou os produtos por quantidade de PFAS e nem revelou o nome das pulseiras testadas, apenas as fabricantes. Porém, todas os produtos categorizados como caros (mais de US$ 30) contêm entre 50%-90% de PFAS na sua composição. As pulseiras mais baratas não contêm o composto.

Pulseiras de smartwatches da Apple e da Samsung, empresas do estudo que vendem relógios no Brasil, contém PFAS (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Em uma das amostras, a quantidade de PFHxA (um tipo de PFAS) era superior a mil parte por bilhão. Graham Peaslee, um dos coautores do estudo, afirma que esse valor é muito maior do que o encontrado em outros produtos de consumo.

O PFAS é um composto químico usado para tornar materiais à prova d’água. O composto é hidrofóbico e o Teflon é uma das suas milhares de formas conhecidas. Sabe quando você deixa a frigideira de Teflon secando e a água “cai” sem deixar o rastro e apresentar resistência? Esse é o efeito hidrofóbico do material.

Em uma pulseira fitness, essa característica ajuda na hora de praticar atividades físicas, seja auxiliando a não grudar o suor ou durante a prática de natação.

Por que pulseiras com PFAS são perigosas?

PFAS é usado em pulseiras de smartwatches para fornecer resistência à água (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O PFAS, como aponta a Agência Europeia de Meio Ambiente, pode afetar a tireoide, fígado, causar alguns tipos de câncer e trazer riscos à gestação. Os perigos para a gestante são: aborto, hipertensão e aumento do tempo gestacional. No caso do feto os riscos são: resposta diminuída a vacinas, baixo peso de nascimento, desenvolvimento de obesidade e puberdade adiantada.

A pele é um órgão e tem a capacidade de absorção. Junte essa capacidade com pulseiras de smartwatches e smartbands que contêm PFAS e você tem o risco de ser contaminado gradualmente com o produto químico. O risco aumenta quando levamos em conta que os smartwatches têm como um de seus usos o monitoramento de atividades físicas.

O usuário pratica uma atividade, sua e o PFAS pode se misturar ao suor e entrar nos poros da pele. Por outro lado, ainda há poucos estudos sobre a absorção do composto através do suor (a Ana e Laura do NuncaVi1Cientista ainda não gravaram um vídeo sobre isso).

Lembrando o que foi dito no lead, o PFAS é um “químico eterno”, sendo difícil a sua quebra e degradação. Isso vale tanto para a sua presença no corpo como no meio ambiente. Neste caso vem os famosos microplásticos. Ainda que o PFAS não degrade, a pulseira sim, deixando pedaços ultrapequenos de plástico com o químico eterno. O composto já é encontrado em água, solo, ar e peixes de diversas partes do globo.

Com informações: TechRadar e WSET
Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches
Fonte: Tecnoblog

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Snapdragon X Elite usa CPU que gerou processo da Arm (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

Um tribunal federal dos Estados Unidos decidiu que os processadores produzidos pela Qualcomm estão devidamente licenciados, conforme o contrato existente com a Arm. Como o júri não foi unânime, a Arm pode pedir um novo julgamento — e a empresa já declarou que fará isso.

Ainda que parcial, a vitória deixa menos nebuloso o futuro dos novos chips da Qualcomm, que usam a CPU Oryon, pivô da disputa entre as duas empresas.

Arm licencia sua tecnologia com fabricantes de chips (Imagem: Divulgação/Arm)

Maryellen Noreika, juíza do caso, recomendou que as duas empresas busquem uma mediação. “Eu não acho que nenhum dos dois lados teve uma vitória clara ou teria uma vitória clara se este caso fosse julgado novamente”, declarou a autoridade.

Nova CPU da Qualcomm está no centro da disputa

A Arm é dona de patentes dos chips de arquitetura Arm. A empresa licencia esta tecnologia para as empresas que desenvolvem chips, como a Qualcomm.

Em 2021, a Qualcomm comprou a startup Nuvia por US$ 1,4 bilhão. A tecnologia da empresa adquirida foi essencial para o desenvolvimento da CPU Oryon. Ela está presente nos SoCs (sistemas em chip) Snapdragon X Elite e X Plus, para computadores, bem como no Snapdragon 8 Elite, para smartphones.

A Arm questiona o uso desta CPU. Para a empresa, a Qualcomm precisaria de um novo acordo de licenciamento para usar as tecnologias da Nuvia. A fabricante de chips discorda e diz que o contrato vigente permite o uso das CPUs desenvolvidas pela startup.

Em outubro, a Arm ameaçou revogar a licença da Qualcomm, que ficaria impedida de vender chips para as fabricantes, afetando a fabricação e a venda de smartphones, tablets e computadores.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

A CPU Oryon é a grande aposta da Qualcomm para ganhar terreno no mercado de computadores. Em maio, a Microsoft anunciou a certificação Copilot+ PC, que indica que um computador está pronto para rodar os recursos de inteligência artificial do Windows.

Na ocasião, diversas fabricantes — como Samsung, Lenovo e Dell — anunciaram produtos com Snapdragon X Elite/Plus, além da própria Microsoft, com a linha Surface.

Com informações: Reuters
Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Você já pode utilizar o ChatGPT diretamente no WhatsApp; saiba como

Você já pode utilizar o ChatGPT diretamente no WhatsApp; saiba como

OpenAI lança ChatGPT para WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

O ChatGPT está disponível no WhatsApp através do número +1 (800) 242-8478. Basta adicionar o contato e começar a conversar.
Não é necessário ter conta no ChatGPT para usar o serviço nas plataformas mencionadas, mas há limites diários de interação.
Por enquanto não é possível fazer login com a conta salva no site chatgpt.com.

Ficou ainda mais fácil utilizar o ChatGPT. A plataforma de inteligência artificial da OpenAI anunciou hoje a chegada ao WhatsApp. Por meio do aplicativo de mensagens da Meta, é possível conversar com o chatbot e solicitar informações ou tarefas. O serviço está em fase de testes e possui algumas limitações.

Para utilizar o ChatGPT no WhatsApp, é necessário enviar uma mensagem para o número +1 (800) 242-8478 (1800CHATGPT). Nesse primeiro momento, a inteligência artificial apenas responde interações via texto — não é possível enviar arquivos ou pedir para o assistente gerar uma imagem, por exemplo.

Não é necessário ter uma conta do ChatGPT para utilizar a inteligência artificial generativa pelo WhatsApp. Existe um limite diário de interações que não foi divulgado pela OpenAI. A empresa afirma que a experiência completa do serviço continua restrita para o aplicativo ou o site do ChatGPT.

ChatGPT responde mensagens via WhatsApp (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

No WhatsApp, o ChatGPT fica mais fácil de se acionado, especialmente considerando que é possível encaminhar mensagens do aplicativo para ao assistente. Com o lançamento, a OpenAI passa a concorrer ainda mais com a Meta AI, disponível nativamente no aplicativo de mensagens desde outubro de 2024.

ChatGPT lança IA por ligações telefônicas

Além de chegar ao WhatsApp, o ChatGPT também lançou suporte para ligações telefônicas. O número é o mesmo do WhatsApp, mas aceita apenas chamadas convencionais. O funcionamento é bem similar ao modo de voz disponível no aplicativo.

Call 1-800-CHAT-GPT.It even works on flip phones and landlines. pic.twitter.com/lT7CoQa1Kn— OpenAI (@OpenAI) December 18, 2024

Através das ligações tradicionais, o ChatGPT consegue alcançar um público ainda maior, uma vez que as chamadas podem ser feitas utilizando telefones fixos ou celulares simples.

Assim como na versão do WhatsApp, existem limitações no ChatGPT via ligações. A mais significativa é o limite máximo de 15 minutos por mês para falar com a IA. Também não há como fazer login na plataforma, e o assistente não terá o seu histórico de conversas para oferecer respostas mais personalizadas.

Além disso, o serviço de ligações do ChatGPT está disponível apenas para números dos Estados Unidos — para testar, liguei de um número brasileiro e ouvi a mensagem que tinha estourado o limite máximo mensal. Ainda não há previsão de expansão para mais países.

Você já pode utilizar o ChatGPT diretamente no WhatsApp; saiba como

Você já pode utilizar o ChatGPT diretamente no WhatsApp; saiba como
Fonte: Tecnoblog

EUA querem que Google venda o Chrome para resolver monopólio, diz site

EUA querem que Google venda o Chrome para resolver monopólio, diz site

Google Chrome tem 61% do mercado americano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Autoridades antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) e procuradores estaduais vão pedir ao tribunal que o Google seja obrigado a vender o navegador Chrome. As informações são da Bloomberg, que ouviu pessoas familiarizadas com os planos.

Os procuradores americanos consideram que o Google usa o Chrome para promover outros produtos da empresa, como a Busca. Isso, de acordo com eles, limitaria os canais e incentivos para que as concorrentes possam crescer. De acordo com dados compilados pelo StatCounter, o Chrome tem uma fatia de 61% do mercado nos EUA.

Google ainda poderá apelar e sugerir seus próprios remédios (Imagem: The Pancake of Heaven / Wikimedia Commons)

Em agosto, o juiz Amit Mehta considerou que o domínio do Google sobre o mercado de buscadores constitui um monopólio, mas não definiu quais seriam os remédios, nome dado às medidas tomadas para resolver violações de concorrência. O processo só deve chegar ao fim em agosto de 2025, após audiências para decidir o que o Google precisará fazer para corrigir o comportamento ilegal.

Android não precisará ser vendido

Segundo a Bloomberg, o DOJ também quer que o Google separe o Android de outros dois produtos: a Busca e o Google Play. Por outro lado, a empresa não vai precisar vender seu sistema operacional.

Outra medida seria dar mais dados aos anunciantes e permitir que eles tenham mais controle sobre onde as propagandas serão exibidas. Sites também podem ganhar mais controle sobre como as ferramentas de inteligência artificial acessam seu conteúdo. Além disso, o Google seria obrigado a vender dados de pesquisa — o que, teoricamente, pode ajudar concorrentes.

O que diz o Google

À Bloomberg, Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios do Google, disse que o Departamento de Justiça segue uma “agenda radical” e vai “muito além das questões legais do caso”. A executiva alerta que as medidas podem prejudicar consumidores, desenvolvedores e líderes do mercado de tecnologia dos Estados Unidos.

Com informações: Bloomberg, Reuters
EUA querem que Google venda o Chrome para resolver monopólio, diz site

EUA querem que Google venda o Chrome para resolver monopólio, diz site
Fonte: Tecnoblog

Microsoft será investigada pela FTC por práticas anticompetitivas no Azure

Microsoft será investigada pela FTC por práticas anticompetitivas no Azure

Microsoft cobraria taxas abusivas para clientes que estão de saída para outros serviços de nuvem (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A FTC, comissão de comércio dos Estados Unidos, iniciará uma investigação antitruste contra o serviço de computação em nuvem da Microsoft. O órgão americano busca compreender se a big tech está utilizando práticas anticompetitivas no Azure. A apuração foi realizada pelo Financial Times, que ouviu fontes ligadas ao assunto.

As denúncias indicam que a Microsoft usa políticas punitivas para evitar que clientes migrem do Azure para outros serviços concorrentes. A investigação reflete uma demanda observada pela FTC, na qual indústria e consumidores reclamaram de práticas abusivas no mercado de computação em nuvem.

Como seriam as práticas punitivas do Microsoft Azure?

A Microsoft, segundo informações das denúncias, cobra taxas exorbitantes de fim de contrato e faz o Office 365 ser incompatível com serviços das nuvens rivais. Com esses obstáculos, os clientes podem entender que se manter no Azure é mais prático que buscar um novo fornecedores de cloud computing.

Microsoft também estaria impedindo a compatibilidade do Office 365 com serviços de nuvem das concorrentes (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo fontes ouvidas pelo Financial Times, a FTC ainda não requiriu à Microsoft os documentos e outras informações ligadas ao inquérito. Contudo, a previsão é que a investigação seja oficialmente aberta antes do fim do mandato do presidente Joe Biden.

A investigação antitruste sobre o serviço de computação em nuvem da Microsoft seria uma resposta da FTC às pesquisas realizadas no ano passado. O órgão buscou feedbacks de consumidores e indústrias para saber quais os principais pontos de preocupação relacionados à competição. A maioria das respostas envolveu o segmento de cloud computing.

Apesar da Microsoft ser o alvo do momento, a FTC identificou que diferentes serviços de nuvem adotam práticas similares entre si, como a cobrança de taxa para transferência de dados para outros fornecedores.

Mudança de governo não deve mudar posição da FTC

Lina Khan é atual diretora da FTC e seu sucessor deve manter posição combativa a big techs (Imagem: Graeme Jennings-Pool/Getty Images)

A atual diretora da FTC, Lina Khan, teve um mandato marcado por uma postura mais combativa contra big techs — o que até a levou a ser barrada de um programa de entrevistas da Apple TV+. A Microsoft já foi alvo de outros processos, assim com a Meta e a Amazon. Indicada por Joe Biden, Khan será substituída com o retorno de Donald Trump à presidência.

Porém, o partido republicano também é crítico às big techs do país — um dos pontos de união entre os eles e os democratas. O diretor que será indicado por Trump pode ser menos rígido que Khan, mas também será um incômodo para as grandes empresas do Vale do Silício.

Com informações: Financial Times e Ars Technica
Microsoft será investigada pela FTC por práticas anticompetitivas no Azure

Microsoft será investigada pela FTC por práticas anticompetitivas no Azure
Fonte: Tecnoblog

Governo dos EUA quer que linguagens como C e C++ deixem de ser usadas

Governo dos EUA quer que linguagens como C e C++ deixem de ser usadas

Exemplo de código em C++ (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A CISA e o FBI, dois importantes órgãos de segurança dos Estados Unidos, publicaram um documento em que pedem a empresas de desenvolvimento de software do país que deixem de usar linguagens de programação como C e C++. Motivo? Diminuir as vulnerabilidades em sistemas.

Não é uma recomendação que vem de agora. A própria Cybersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA) tem mantido uma postura contrária ao uso de linguagens de programação antigas pelo menos desde 2019. As linguagens C e C++ têm sidos os principais alvos dos órgãos públicos de segurança americanos por serem amplamente utilizadas pela indústria.

O que há de errado com elas? O relatório da CISA explica que linguagens como C e C++ “dão muita liberdade e flexibilidade no gerenciamento de memória enquanto dependem fortemente do programador para executar as verificações necessárias nas referências de memória”.

Ou seja, o principal problema está no acesso direto à memória. C, C++ e outras linguagens mais antigas dão essa abertura, o que pode ser útil para otimizações finas no desempenho do software, por exemplo. Por outro lado, essa característica aumenta o risco de problemas como estouro ou vazamento de memória.

Problemas dessa ordem, quando encontrados em softwares implementados, podem ser explorados por agentes maliciosos para invasões de sistemas, capturas de dados sigilosos, paralisações de serviços e assim por diante.

Como forma de prevenir esses problemas, a CISA publicou, em outubro, o relatório Práticas Ruins de Segurança de Produtos (em tradução livre). O documento aborda justamente práticas de desenvolvimento de software que são consideradas inseguras atualmente e faz recomendações para substituí-las.

No caso de práticas que envolvem o acesso à memória, o órgão recomenda medidas que previnem esse problema, entre elas, o uso de “uma linguagem [de programação] segura para a memória ou recursos de hardware que previnam vulnerabilidades de segurança de memória”.

Governo dos EUA quer que linguagens como C e C++ deixem de ser usadas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Use linguagens de programação mais modernas

Entre as linguagens que são mais seguras no aspecto do acesso à memória e, portanto, aparecem como substitutas em potencial, estão Rust, Java, C#, Go, Python e Swift.

Falando assim, parece fácil. Mas migrar de linguagem pode ser uma missão complexa, custosa e demorada, afinal, tende a exigir amplo planejamento, treinamento de programadores, numerosas rotinas de testes, homologação e vários outros procedimentos.

Apesar disso, a CISA pede para que empresas de software elaborem um roteiro para mover suas bases de código a linguagens mais modernas e apresentem esse documento até 1º de de janeiro de 2026.

Ainda que as recomendações sejam direcionadas ao mercado americano, essa mudança pode ter gerar uma mobilização sobre toda a indústria de software.

Com informações: The Register, TechRepublic

Governo dos EUA quer que linguagens como C e C++ deixem de ser usadas

Governo dos EUA quer que linguagens como C e C++ deixem de ser usadas
Fonte: Tecnoblog