Category: EUA

Intel adia mais uma vez projeto de US$ 28 bilhões para fabricar chips

Intel adia mais uma vez projeto de US$ 28 bilhões para fabricar chips

Intel está em crise e sem CEO (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Intel adiou novamente a inauguração de sua fábrica de chips em Ohio, agora prevista para 2030-2031.
Enfrentando um momento de crise com prejuízos bilionários, a empresa cancelou 15 mil postos de trabalho em agosto de 2024.
A Intel pretende reduzir US$ 10 bilhões em gastos até 2025 e pode vender a Intel Foundry, já que não conseguiu fechar contratos para fabricar chips para terceiros.

A nova fábrica da Intel em Ohio, nos Estados Unidos, teve mais uma vez sua inauguração adiada. De acordo com a empresa, a nova expectativa é que a produção comece entre 2030 e 2031. O projeto, orçado em US$ 28 bilhões, foi anunciado em 2022 e tinha 2025 como horizonte para início das operações.

“Estamos adotando uma abordagem prudente para garantir que completaremos o projeto de maneira financeiramente responsável”, disse Naga Chandrasekaran, vice-presidente executivo da Intel, no comunicado sobre o adiamento.

“Continuaremos a construção em um ritmo mais lento, enquanto mantemos a flexibilidade para acelerar os trabalhos e o início das operações, caso a demanda dos consumidores justifique estas medidas”, explica Chandrasekaran. O projeto inclui ainda uma segunda fábrica, que só deve ficar pronta em 2031 e iniciar operações em 2032.

Qual a importância desta fábrica da Intel?

A Intel apresentou o projeto do campus de Ohio como o maior local de fabricação de semicondutores do mundo. A empresa estimava que as fábricas criariam, no mínimo, 3 mil empregos diretos e dezenas de milhares indiretos, em fornecedores e parceiros.

O CEO da Intel naquela época era Pat Gelsinger, que apostou alto no aumento da capacidade de produção. O complexo da companhia no Arizona, por exemplo, também recebeu US$ 20 bilhões para expansão.

Vale lembrar também o contexto daquela época. Os EUA investiram para trazer para o país a produção de semicondutores, por meio do Chips Act. A escassez de chips era uma das justificativas para estas decisões.

O que mudou na Intel desde então?

Os últimos anos foram de crise na Intel, e a ordem agora é economizar. Em 2024, a empresa acumulou prejuízos bilionários, incluindo fechar o terceiro trimestre com resultado negativo de US$ 16,6 bilhões, o pior de sua história.

Os investimentos na Intel Foundry não deram certo, já que os contratos para fabricar chips para outras empresas nunca vieram. As falhas nos chips Core de 13ª e 14ª gerações contribuíram para piorar a imagem da empresa. A situação é tão crítica que Pat Gelsinger se aposentou em dezembro de 2024 e, até agora, o cargo de CEO não tem um ocupante oficial — David Zinsner e Michelle Johnston dividem o posto de forma interina.

Para tentar voltar ao caminho certo, a empresa fez 15 mil demissões em agosto de 2024, cancelou seu chip dedicado à inteligência artificial e simplificou seus planos. Com isso, ela pretende reduzir os gastos em US$ 10 bilhões em 2025. Mesmo assim, ainda existe a possibilidade de se desfazer da Intel Foundry, que ainda não justificou seus custos.

Com informações da Intel, Bloomberg e The Verge

Intel adia mais uma vez projeto de US$ 28 bilhões para fabricar chips

Intel adia mais uma vez projeto de US$ 28 bilhões para fabricar chips
Fonte: Tecnoblog

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Instagram pode lançar um aplicativo separado para Reels, visando competir com o TikTok.
A estratégia busca aumentar o engajamento e atrair os 170 milhões de usuários do TikTok nos EUA, especialmente se a rede social for banida.
A ideia é que o app separado otimize as recomendações de vídeos e torne o Instagram menos complexo.

O Instagram é uma rede social com formatos variados de conteúdo. Mas um desses formatos, os Reels, pode ser desmembrado, ou seja, ser oferecido como um aplicativo separado e focado unicamente em vídeos de curta duração. Seria uma estratégia para aumentar a força da Meta contra o TikTok.

É o que conta o site The Information, que relata ter entrevistado uma fonte não identificada que afirma ter ouvido Adam Mosseri, o líder do Instagram, conversando com uma equipe sobre o plano, que já teria até codinome: Project Ray.

Na primeira olhada, parece ser uma ideia ruim, afinal, seria mais um serviço para a Meta gerenciar e mais um aplicativo para o usuário instalar. Mas, pensando bem, essa estratégia tem chances de sucesso, pois um app dedicado a Reels poderia melhorar as recomendações de vídeos para os usuários, gerando mais engajamento.

Se o engajamento aumenta, a tendência é a de que os usuários passem mais tempo no serviço e, assim, usem menos plataformas rivais, como o TikTok. Como o Instagram também dá espaço para fotos e stories, talvez a Meta esteja tendo dificuldade para alavancar as exibições de Reels de modo a alcançar esse objetivo, o que justificaria um aplicativo à parte.

Um app dedicado a Reels pode mesmo dar certo?

É difícil prever. Se executado, os desdobramentos do tal Project Ray podem ser os mais variados. Por exemplo, existe a possibilidade de o aplicativo ter boa adesão, mas isso diminuir o uso do próprio Instagram.

Mas também existe a possibilidade de o desmembramento tornar o Instagram menos complexo ou mais leve, o que pode satisfazer os usuários que preferem usar a rede social para compartilhar fotos ou stories.

Adam Mosseri, diretor do Instagram (imagem: divulgação/Meta)

Só que existe um motivo ainda mais especial para a Meta criar um app separado para Reels: ainda há a possibilidade de o TikTok ser banido nos Estados Unidos.

Se isso acontecer, os 170 milhões de usuários do TikTok em território americano vão correr atrás de uma alternativa. Aparentemente, é nisso que a turma de Mosseri está de olho. Mesmo se não houver banimento, um app dedicado a Reels ainda serviria para aumentar a pressão sobre o TikTok.

Faz sentido. Reels são vídeos curtos publicados em formato vertical para consumo rápido. Para essa estratégia funcionar, convém dar acesso fácil a eles. É justamente essa a proposta principal do TikTok.

A Meta foi procurada pelo The Information, mas não comentou o assunto.

Com informações de TechCrunch e The Information
Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok

Instagram pode lançar app separado de Reels para enfrentar TikTok
Fonte: Tecnoblog

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A União Europeia anunciou a OpenEuroLLM, uma iniciativa para desenvolver modelos avançados de inteligência artificial de código aberto.
Liderada por Peter Sarlin, da Silo AI, a aliança terá início em fevereiro de 2025, com financiamento da Comissão Europeia e a participação de mais de 20 instituições e empresas.
O projeto contará com um orçamento inicial de 52 milhões de euros (cerca de R$ 311 milhões), focando em infraestruturas digitais e IA.
A iniciativa surge como resposta ao avanço dos Estados Unidos e da China no setor de inteligência artificial.

A União Europeia não quer ficar para trás dos Estados Unidos e da China quando o assunto é inteligência artificial. Por isso, o bloco anunciou uma aliança para desenvolver LLMs avançados e com código aberto: a OpenEuroLLM.

O projeto apoiará ou contará com o apoio de startups, centros de pesquisa, instituições de ensino e organizações especializadas em computação de alto desempenho que tenham sede em países da União Europeia.

De acordo com o anúncio oficial, mais de 20 instituições de pesquisa e empresas da região já fazem parte da iniciativa, que terá a missão de construir uma “família base de modelos de larga escala de alto desempenho, multilíngues e de grande porte para serviços comerciais, industriais e públicos”.

A OpenEuroLLM será comandada por Peter Sarlin, cofundador de Silo AI, empresa com sede na Finlândia especializada em inteligência artificial, mas que foi adquirida pela AMD em julho de 2024 por US$ 665 milhões (R$ 3,86 bilhões, na conversão atual).

Por que a OpenEuroLLM foi criada?

Segundo a própria entidade, o projeto foi criado com o intuito de “melhorar a competitividade e a soberania digital da Europa”.

Não é um discurso raso. De um lado, a União Europeia vê organizações americanas, com destaque para a OpenAI, dominando a cena da inteligência artificial.

Como se não bastasse, os Estados Unidos anunciaram o Stargate Project logo após a posse de Donald Trump como presidente do país. A iniciativa investirá US$ 500 bilhões para deixar os Estados Unidos na vanguarda da IA.

De outro lado, a Europa vê a DeepSeek se destacando como uma força chinesa em IA. Ainda que essa plataforma esteja sob questionamentos a respeitos dos custos reduzidos e do desempenho melhorado que afirma ter, o projeto mostra que a China não está alheia a todo esse movimento.

Bandeiras da União Europeia (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

Oficialmente, a OpenEuroLLM iniciou suas atividades em 1º de fevereiro de 2025 com base em um financiamento concedido pela Comissão Europeia por meio do Programa Europa Digital.

Os LLMs a serem desenvolvidos na OpenEuroLLM deverão seguir a estrutura regulatória da Europa, bem como alguns preceitos estabelecidos pela Comissão Europeia, entre eles, a “diversidade linguística e cultural”, de modo que todo o continente possa ser beneficiado pelos projetos que saírem de lá.

Ao TNW, Peter Sarlin declarou:

Isso não é sobre criar um chatbot de propósito geral, mas sobre construir a infraestrutura digital e de IA para permitir que companhias europeias inovem em IA.

Peter Sarlin, líder da OpenEuroLLM

Ainda de acordo com Sarlin, a fase inicial do projeto contará com um orçamento de 52 milhões de euros (R$ 311 milhões). Fiquemos de olho.
Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA
Fonte: Tecnoblog

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Meta começou a testar anúncios no Threads, inicialmente para usuários dos EUA e Japão.
Os anúncios são personalizados com base na atividade dos usuários no Threads, Instagram e na navegação pela web.
De acordo com Adam Mosseri, chefe do Instagram e Threads, os testes serão monitorados, mas ainda não há previsão para expansão a outros países.

Uma das razões pelas quais muita gente gosta do Threads é o fato de a rede social não mostrar publicidade aos usuários. Mas esse benefício, por assim dizer, não vai durar muito mais tempo. Dona do serviço, a Meta começou a testar a exibição de anúncios publicitários na plataforma.

A decisão foi confirmada por Adam Mosseri, chefe do Instagram e também do Threads. De acordo com o executivo, trata-se de um pequeno teste que, por ora, envolve apenas uma pequena base de usuários nos Estados Unidos e no Japão:

Estamos iniciando um pequeno teste de anúncios no Threads com um grupo de marcas nos EUA e Japão. Sabemos que haverá muito feedback sobre como devemos tratar os anúncios, e estamos nos certificando de que eles se aproximem de postagens no Threads que você acharia relevante e interessante.

Vamos monitorar de perto esse teste antes de torná-lo mais amplo, com o objetivo de levar os anúncios no Threads a um lugar onde sejam tão interessantes quanto o conteúdo orgânico [gerado pelos usuários].

Adam Mosseri, chefe do Instagram e do Threads

Adam Mosseri, líder do Instagram (imagem: divulgação/Meta)

Como funcionam os anúncios no Threads?

A Meta ainda não deu detalhes sobre como funcionam os anúncios da rede social. Mas, em uma página de ajuda, a companhia explica que a publicidade é exibida de acordo com determinados dados do usuário. Exemplos desses dados:

a sua atividade no Threads e no Instagram, como as pessoas que você segue ou as publicações que você curte;

o conteúdo dos posts que você cria ou com os quais interage no Threads ou no Instagram;

a sua atividade fora das tecnologias da Meta (como navegação na web, presumivelmente).

Como a nota de Mosseri sugere, ainda não está claro quando os anúncios serão expandidos para mais países. Mas uma coisa já pode ser dada como certa: a publicidade na rede social está vindo para ficar. Rumores que ganharam força no final do ano passado já afirmavam que 2025 seria o ano do surgimento de anúncios no Threads.
Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads

Meta começa a mostrar anúncios publicitários no Threads
Fonte: Tecnoblog

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Mark Zuckerberg quer roubar criadores de conteúdo do TikTok e plataformas rivais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta criou uma campanha nos EUA para atrair tiktokers populares para as suas redes sociais. A big tech promete pagar até US$ 5.000 (R$ 29.761) para quem trocar a plataforma chinesa pelo Instagram e Facebook. Com essa estratégia, Mark Zuckerberg espera ganhar os tiktokers que estão preocupados em perder acesso a sua fonte de renda com um possível novo bloqueio do app no país.

Como explica a BBC, o novo programa da Meta não cita explicitamente o TikTok. A big tech apenas diz que o Breakthrough Bonus, nome do programa, é voltado para criadores de conteúdo que são novos no Facebook, Instagram e tem presença social em outras plataformas.

Dado o timing do lançamento da campanha, é difícil não associar a novidade com uma estratégia para capturar influencers do TikTok. Com o risco do banimento da plataforma nos Estados Unidos, houve o crescimento no download dos app chineses Red Note e Lemon8. A expectativa da Meta (e dos analistas) era de que o Reels do Instagram fosse a principal escolha do público do TikTok.

TikTok até escapou do banimento, mas ainda a chances de que Trump force a sua venda para um americano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que a Meta está oferecendo para tiktokers usarem suas redes?

Além de US$ 5.000, quem for aprovado no programa estará automaticamente autorizado a monetizar nas plataformas da Meta. A aprovação no Breakthrough também inclui a entrada no programa de monetização de conteúdo da big tech e o selo de verificação gratuito.

O valor do bônus de US$ 5.000 é baseado em uma avaliação feita pela Meta na “presença social” do candidato na outra rede social.

O que é necessário para participar do novo programa da Meta?

Primeiro, é necessário que o criador de conteúdo esteja baseado nos Estados Unidos. Ou seja, se você é um criador e mora no Brasil, não pode participar. Essa exigência faz sentido ao lembrarmos o contexto do lançamento do programa: possível banimento do TikTok nos EUA.

O criador também precisa atender as seguintes exigências:

Ter mais de 18 anos

Ter ou criar uma conta profissional no Instagram e Facebook

Não participar de nenhum outro programa de monetização do Facebook

Participantes precisam publicar reels no Instagram e no Facebook para ganhar o bônus (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para ganhar o bônus de até US$ 5.000 também é necessário publicar 20 reels no Facebook e 10 reels no Instagram, divididos em um período de 30 dias cada — a publicação precisa ser feito nativamente nas duas redes.

A aplicação será feito no app do Facebook e Instagram para dispositivos mobiles. Não é possível realizar isso nos sites.

Com informações de BBC e TechCrunch
Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram

Meta oferece até US$ 5 mil para tiktokers migrarem para Instagram
Fonte: Tecnoblog

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Donald Trump assim ordem que mantém TikTok nos EUA por 75 dias (foto: Gage Skidmore/Flickr)

O TikTok vai ter um período de trégua em território americano. Após assumir o seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump assinou uma ordem executiva que suspende o possível banimento da rede social no país por 75 dias.

A situação do TikTok ficou complicada na sexta-feira (17/01), quando a Suprema Corte dos Estados Unidos considerou válida a lei que determina que a ByteDance, empresa chinesa responsável pela rede social, venda o controle do serviço ou encerre as suas operações no país.

Essa lei havia sido aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos e assinada pelo então presidente Joe Biden em abril de 2024. A ByteDance recorreu aos meios judiciais usando como argumento que a lei fere a constituição dos país, mas a argumentação não foi aceita.

Como consequência, a lei que bane o TikTok entrou em vigor no domingo (19/01). O TikTok chegou a passar algumas horas bloqueado nos Estados Unidos durante o fim de semana, mas voltou a funcionar porque a administração Biden deixou o efetivo cumprimento da lei para o governo sucessor.

Eis que, na noite de segunda-feira (20/01), após assumir como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump fez uma série de despachos. Entre eles estava uma ordem executiva que estende em 75 dias o prazo para o cumprimento do possível banimento do TikTok no país.

TikTok tem 170 milhões de usuários nos EUA (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que Trump deu uma trégua ao TikTok?

Quando questionado por um jornalista sobre o porquê de ter mudado de postura com relação ao TikTok, Donald Trump deu uma resposta direta: “porque eu tenho que usá-lo”.

Um trecho do documento diz que a pausa no banimento é:

(…) uma oportunidade de determinar o caminho apropriado a ser seguido de um modo ordenado que proteja a segurança nacional enquanto evita o fechamento o abrupto de uma plataforma de comunicação usada por milhões de americanos.

A tal mudança de postura diz respeito ao fato de o plano de banir o TikTok ter começado no primeiro mandato de Trump. Na época, o argumento era o de que a ByteDance poderia estar repassando informações de americanos ao governo da China, prática que a empresa sempre negou.

Agora, Trump pretende manter o TikTok nos Estados Unidos. Em termos de alcance, faz sentido: a rede social tem 170 milhões de usuários por lá. Uma das soluções que o presidente considera para isso é criar uma joint venture que faria 50% do controle do TikTok irem para uma organização americana.

Teremos 75 dias para descobrir o que vai ser feito. De todo modo, a ByteDance já vem tentando uma aproximação com o presidente. Quando o acesso à rede social foi restaurado no fim de semana, uma mensagem de retorno dizia aos usuários: “como resultado dos esforços do presidente Trump, o TikTok está de volta aos EUA”.

Com informações da BBC e do The Guardian
Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias

Trump assina ordem para manter TikTok nos EUA por 75 dias
Fonte: Tecnoblog

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon brasileira amplia oferta de produtos vendidos nos EUA (arte: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Amazon Brasil expandiu sua área de compras internacionais e incluiu mais de 40 milhões de produtos disponíveis nos EUA.
Compras feitas no site brasileiro podem ser pagas em reais, com opções como Pix, boleto, cartão de crédito e parcelamento.
Assinantes do Amazon Prime têm frete internacional gratuito em determinados itens, com preços que já incluem impostos, taxas de importação e conversão direta no site.

A versão brasileira da Amazon já permitia compras de produtos comercializados nos Estados Unidos. Essa opção acaba de ser ampliada: agora, mais de 40 milhões de produtos da Amazon americana podem ser comprados a partir da loja online no Brasil.

Esses produtos estão distribuídos em cerca de 35 categorias, como livros, roupas e artigos automotivos. Aliás, a primeira categoria chama a atenção por ser bastante ampla: mais de 26 milhões de livros físicos estão disponíveis por ali, de acordo com a própria Amazon.

Ainda segundo a companhia, as categorias também incluem seções dedicadas a marcas específicas, como Champion, Conair, Ninja e Carters.

Com a expansão da nossa Loja de Compras Internacionais, buscamos oferecer aos nossos clientes o acesso a um universo de produtos importados vendidos pela Amazon Estados Unidos, aliado à conveniência e confiabilidade que são marcas registradas da Amazon.

Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil

A companhia esclarece que as compras feitas em outras unidades da Amazon são identificadas com o selo “Compra Internacional”. Aliás, o site da Amazon tem uma seção específica para compras internacionais*.

Como é o pagamento de produtos internacionais na Amazon?

As compras internacionais feitas na Amazon brasileira são pagas em reais. Todas as modalidades de pagamento existentes por aqui podem ser usadas, como Pix, boleto bancário e cartão de crédito, inclusive com opção de parcelamento.

Os clientes da Amazon no Brasil podem ainda fazer compras internacionais de modo a acumular pontos ou cashback em programas locais, como Livelo e Meliuz, e no cartão de crédito da própria Amazon.

Assinantes do programa Amazon Prime podem ainda contar com frete internacional gratuito para determinados itens.

Área de compras internacionais da Amazon (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Os preços em dólar são convertidos para reais pela própria loja. Nesse sentido, vale destacar também que as compras seguem as regras do Programa Remessa Conforme.

Além disso, os valores são informados no site da Amazon já com impostos e taxas de importação calculadas, o que ajuda o consumidor a decidir se aquela compra vale a pena.

Como esse tipo de compra é internacional, o tempo de entrega tende a ser maior quando comparado a pedidos nacionais. Contudo, esse prazo costuma não ser superior a 30 dias.

*Nota de transparência: este é um link de afiliados; as compras feitas na loja a partir desse endereço geram uma pequena comissão para o Tecnoblog, mas não alteram os preços dos produtos.
Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA

Amazon Brasil amplia oferta de produtos vendidos nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Suposto Galaxy S25 Ultra em vídeo vazado (imagem: reprodução)

Resumo

O Galaxy S25 será lançado em 22 de janeiro durante o evento Unpacked nos EUA.
Os modelos Galaxy S25, S25 Plus e S25 Ultra estão homologados pela Anatel no Brasil.
A linha deve usar chip Snapdragon 8 Elite, da Qualcomm, com memória DRAM fornecida principalmente pela Micron.

O Galaxy S25 será anunciado oficialmente em 22 de janeiro. Depois de semanas de especulação, a Samsung finalmente confirmou os detalhes sobre a próxima edição do evento Unpacked, que novamente vai acontecer em San José, nos Estados Unidos.

A gigante sul-coreana vai apresentar os telefones premium para 2025. Os sucessores do Galaxy S24 terão pelo menos três modelos: os já tradicionais Galaxy S25, Galaxy S25 Plus e Galaxy S25 Ultra.

Cadê o Galaxy S25 Slim?

Ninguém sabe se a Samsung vai aproveitar a data para revelar um telefone superfino, por ora apelidado de Galaxy S25 Slim. O modelo teria 6,6 mm de espessura, cerca de 1 mm a menos do que o Galaxy S25.

Todos os demais modelos de S25 já passaram pela certificação da Anatel, conforme revelado em primeira mão pelo Tecnoblog, o que na prática libera sua comercialização no Brasil. No entanto, a suposta versão Slim ainda não deu as caras nos sistemas da agência reguladora.

Sucessor do Galaxy S24 Ultra (na foto) será revelado nos Estados Unidos (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Expectativa em torno do S25

Os novos Galaxy devem contar com processador Snapdragon 8 Elite, produzido pela Qualcomm, o que representaria um revés para o chip Exynos, produzido pela própria Samsung. Já a memória DRAM seria fornecida majoritariamente pela Micron em vez da divisão de semicondutores da própria Samsung, supostamente por causa de problemas de desempenho.

Saberemos os detalhes em 22 de janeiro. O Tecnoblog foi convidado pela gigante sul-coreana para o evento e trará todas as informações diretamente do território americano.

A inteligência artificial provavelmente terá papel de destaque nesta próxima geração. Rumores dão conta de que o Galaxy AI ganhará novos recursos e que a One UI será capaz de resumir automaticamente o teor de ligações telefônicas.

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25

Samsung revela data de lançamento do Galaxy S25
Fonte: Tecnoblog

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Pulseiras de plástico do Galaxy Watch e Apple Watch contêm PFAS, um composto químico que traz riscos à saúde (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Um artigo científico publicado recentemente levantou uma preocupação nos Estados Unidos: as pulseiras dos smartwatches são perigosas para a nossa saúde? O estudo divulgado na revista Environmental Science & Technology Letters mostra que as pulseiras possuem níveis elevados de PFAS, um composto químico prejudicial para a saúde e de difícil degradação. Entre as marcas pesquisadas estão Apple, Fitbit e Samsung.

Quais pulseiras de smartwatches possuem PFAS?

Segundo o estudo da Universidade de Notre Dame, as pulseiras mais caras foram as que apresentaram maiores quantidades de PFAS. O estudo não listou os produtos por quantidade de PFAS e nem revelou o nome das pulseiras testadas, apenas as fabricantes. Porém, todas os produtos categorizados como caros (mais de US$ 30) contêm entre 50%-90% de PFAS na sua composição. As pulseiras mais baratas não contêm o composto.

Pulseiras de smartwatches da Apple e da Samsung, empresas do estudo que vendem relógios no Brasil, contém PFAS (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Em uma das amostras, a quantidade de PFHxA (um tipo de PFAS) era superior a mil parte por bilhão. Graham Peaslee, um dos coautores do estudo, afirma que esse valor é muito maior do que o encontrado em outros produtos de consumo.

O PFAS é um composto químico usado para tornar materiais à prova d’água. O composto é hidrofóbico e o Teflon é uma das suas milhares de formas conhecidas. Sabe quando você deixa a frigideira de Teflon secando e a água “cai” sem deixar o rastro e apresentar resistência? Esse é o efeito hidrofóbico do material.

Em uma pulseira fitness, essa característica ajuda na hora de praticar atividades físicas, seja auxiliando a não grudar o suor ou durante a prática de natação.

Por que pulseiras com PFAS são perigosas?

PFAS é usado em pulseiras de smartwatches para fornecer resistência à água (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O PFAS, como aponta a Agência Europeia de Meio Ambiente, pode afetar a tireoide, fígado, causar alguns tipos de câncer e trazer riscos à gestação. Os perigos para a gestante são: aborto, hipertensão e aumento do tempo gestacional. No caso do feto os riscos são: resposta diminuída a vacinas, baixo peso de nascimento, desenvolvimento de obesidade e puberdade adiantada.

A pele é um órgão e tem a capacidade de absorção. Junte essa capacidade com pulseiras de smartwatches e smartbands que contêm PFAS e você tem o risco de ser contaminado gradualmente com o produto químico. O risco aumenta quando levamos em conta que os smartwatches têm como um de seus usos o monitoramento de atividades físicas.

O usuário pratica uma atividade, sua e o PFAS pode se misturar ao suor e entrar nos poros da pele. Por outro lado, ainda há poucos estudos sobre a absorção do composto através do suor (a Ana e Laura do NuncaVi1Cientista ainda não gravaram um vídeo sobre isso).

Lembrando o que foi dito no lead, o PFAS é um “químico eterno”, sendo difícil a sua quebra e degradação. Isso vale tanto para a sua presença no corpo como no meio ambiente. Neste caso vem os famosos microplásticos. Ainda que o PFAS não degrade, a pulseira sim, deixando pedaços ultrapequenos de plástico com o químico eterno. O composto já é encontrado em água, solo, ar e peixes de diversas partes do globo.

Com informações: TechRadar e WSET
Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches
Fonte: Tecnoblog

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Snapdragon X Elite usa CPU que gerou processo da Arm (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

Um tribunal federal dos Estados Unidos decidiu que os processadores produzidos pela Qualcomm estão devidamente licenciados, conforme o contrato existente com a Arm. Como o júri não foi unânime, a Arm pode pedir um novo julgamento — e a empresa já declarou que fará isso.

Ainda que parcial, a vitória deixa menos nebuloso o futuro dos novos chips da Qualcomm, que usam a CPU Oryon, pivô da disputa entre as duas empresas.

Arm licencia sua tecnologia com fabricantes de chips (Imagem: Divulgação/Arm)

Maryellen Noreika, juíza do caso, recomendou que as duas empresas busquem uma mediação. “Eu não acho que nenhum dos dois lados teve uma vitória clara ou teria uma vitória clara se este caso fosse julgado novamente”, declarou a autoridade.

Nova CPU da Qualcomm está no centro da disputa

A Arm é dona de patentes dos chips de arquitetura Arm. A empresa licencia esta tecnologia para as empresas que desenvolvem chips, como a Qualcomm.

Em 2021, a Qualcomm comprou a startup Nuvia por US$ 1,4 bilhão. A tecnologia da empresa adquirida foi essencial para o desenvolvimento da CPU Oryon. Ela está presente nos SoCs (sistemas em chip) Snapdragon X Elite e X Plus, para computadores, bem como no Snapdragon 8 Elite, para smartphones.

A Arm questiona o uso desta CPU. Para a empresa, a Qualcomm precisaria de um novo acordo de licenciamento para usar as tecnologias da Nuvia. A fabricante de chips discorda e diz que o contrato vigente permite o uso das CPUs desenvolvidas pela startup.

Em outubro, a Arm ameaçou revogar a licença da Qualcomm, que ficaria impedida de vender chips para as fabricantes, afetando a fabricação e a venda de smartphones, tablets e computadores.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

A CPU Oryon é a grande aposta da Qualcomm para ganhar terreno no mercado de computadores. Em maio, a Microsoft anunciou a certificação Copilot+ PC, que indica que um computador está pronto para rodar os recursos de inteligência artificial do Windows.

Na ocasião, diversas fabricantes — como Samsung, Lenovo e Dell — anunciaram produtos com Snapdragon X Elite/Plus, além da própria Microsoft, com a linha Surface.

Com informações: Reuters
Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA

Qualcomm não violou contrato com Arm, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog