Category: EUA

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Se a Microsoft tinha motivos para celebrar e acreditar na fusão com a Activision após a aprovação na União Europeia, a situação pode mudar em casa. De acordo com a Reuters, a Federal Trade Comission (FTC), órgão americano de comércio equivalente ao nosso CADE, bloqueará o acordo de compra da Microsoft.

Microsoft pode enfrentar novo obstáculo para aquisição da Activision (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A informação vem de uma “fonte familiarizada com o julgamento” — provavelmente alguém do próprio FTC. De acordo com esta fonte, o órgão regulador pedirá uma liminar para bloquear a compra. Ou seja, o FTC ainda não finalizará o seu julgamento sobre a aprovação ou não do acordo — que foi favorável na União Europeia e contrário no Reino Unido.

FTC deve entrar com mandado nas próximas horas

A mesma fonte disse a Reuters que a Comissão Federal de Comércio (tradução direta) deve entrar com o mandado bloqueando a compra nas próximas horas. O processo pode ser aberto no distrito do Norte da Califórnia. Com isso, a FTC teria mais tempo para publicar o resultado da sua investigação sobre a aquisição — a Comissão terá que divulgar resultado em 2 de agosto.

Todavia, um atraso no parecer do órgão de antitruste seria infeliz para a Microsoft. O prazo para a finalização do acordo é 18 de julho. Com essa liminar, a FTC pode estender essa data e levar problemas para a empresa, que teria que retornar para a “mesa de negociação”.

Em dezembro, FTC pediu bloqueio da compra e uma das alegações foi risco de monopólio da Microsoft (Imagem: Divulgação/Activision)

Brad Smith, presidente da Microsoft, comunicou à Reuters que a empresa está disposta a apresentar o caso em uma corte federal. Até o momento, a Activision não se pronunciou sobre o caso.

Em dezembro de 2022, a FTC também pediu para justiça federal bloquear o acordo. No pedido, o órgão informou que a Microsoft descumpriu as promessas feitas para a Comissão Europeia de liberar os jogos da Activision para a Nintendo e Sony.

Microsoft entrou com recurso no Reino Unido

Além da FTC, a “pedra no caminho” da Microsoft é a Autoridade de Competição e Mercado do Reino Unido. O órgão britânico foi contra o acordo de aquisição da Activision. Porém, a empresa dona do Xbox e Windows apelou da decisão e espera um novo julgamento. O recurso não tem prazo para ser julgado.

Com informações: Reuters e Ars Technica
Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias

Microsoft e Activision: órgão americano bloqueará aquisição, diz agência de notícias
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

Vencedor da Copa do Mundo e um dos maiores da história do futebol, Lionel Messi vai mudar de time na próxima temporada. O argentino foi contratado pelo Inter Miami, dos EUA. Segundo informações de bastidores, até a Apple vai ajudar a pagar o craque, com dinheiro do streaming dos jogos.

Camisa da Argentina com nome de Messi (Imagem: Thomas Couto/Flickr)

De acordo com a ESPN americana, o contrato de Messi com o Inter Miami inclui uma fatia das receitas de novos assinantes do MLS Season Pass, vendido pela Apple TV.

O pacote está disponível no Brasil e custa R$ 39,90 mensais. Assinantes do Apple TV+ pagam um pouco menos: R$ 34,90 por mês. Outra opção é pagar pelo restante da temporada, que vai até 9 de dezembro: R$ 99 para não-assinantes e R$ 79 para assinantes.

Esta é a primeira temporada da parceira entre a Apple TV e a MLS. A plataforma de streaming comprou a exclusividade dos direitos de TV da liga. O acordo vai até 2032 e custou US$ 2,5 bilhões para a empresa de Cupertino.

Messi é considerado a maior contratação da história da MLS, superando a chegada de David Beckham ao LA Galaxy em 2007.

O inglês é, inclusive, presidente e um dos donos do Inter Miami. Segundo a ESPN, uma das cláusulas do contrato daria ao próprio Messi a opção de se tornar um dos proprietários do time.

Com um dos melhores jogadores de futebol do mundo, espera-se que o interesse pelo campeonato cresça, trazendo mais assinantes para o MLS Season Pass.

Apple investe em streaming e esportes

A Apple vem investindo em serviços nos últimos anos, como forma de diversificar suas receitas e depender menos das vendas de hardware. O Apple TV+, com filmes e séries originais, é um dos frutos desse plano.

Para atrair novos assinantes, a plataforma foi além de documentários e obras de ficção, entrando também no terreno dos esportes.

Além da MLS, o Apple TV+ conta com transmissão de jogos da MLB, principal liga de beisebol dos EUA. Todas as sextas, a plataforma de streaming conta com duas partidas exclusivas, ao vivo.

A Apple não está sozinha neste interesse por esportes ao vivo no streaming. No Brasil, Amazon Prime Video, Paramount+, HBO Max e Star+, entre outros, transmitem jogos de futebol pela internet.

Com informações: The Verge, MacRumors
Apple pode ajudar a pagar contratação de Messi por time dos EUA

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Fonte: Tecnoblog

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

A União Europeia anunciou uma multa recorde para a Meta, dona do Instagram e de outras redes sociais, no valor de € 1,2 bilhão (algo em torno de R$ 6,5 bilhões em uma conversão direta). O motivo é que a empresa teria compartilhado dados de usuários europeus com os Estados Unidos através do Facebook. Essa é a maior punição financeira imposta sob a lei de privacidade da Europa.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

A Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados (IE DPA) foi a entidade que definiu a multa da empresa de Mark Zuckerberg. Ela surgiu após uma longa investigação, na qual oficiais da Europa estabeleceram que o Facebook estava cometendo violações nas regras de privacidade digital do continente.

Como resultado, além de ter que pagar a multa de € 1,2 bilhão, a Meta deverá suspender em até cinco meses a prática de transferir dados de usuários europeus para os Estados Unidos. Ademais, a companhia tem 6 meses para interromper “o processamento ilegal, incluindo armazenamento, nos EUA”.

Vale destacar que o processo envolve apenas o Facebook, ou seja, Instagram e WhatsApp não fazem parte da questão.

Segundo a Autoridade Irlandesa de Proteção de Dados, a empresa estadunidense “não abordou os riscos para os direitos e liberdades fundamentais das pessoas europeias e violou o Regulamento Geral de Proteção de Dados”.

Nick Clegg, Presidente de assuntos globais do Facebook, e Jennifer Newstead, Chefe do escritório legal da Meta, afirmaram que não concordam com a sentença em uma postagem no Blog da marca:

Esta decisão é falha, injustificada e estabelece um precedente perigoso para inúmeras outras empresas que transferem dados entre a UE e os EUA. Apelaremos da sentença, incluindo a multa injustificada e desnecessária, e buscaremos a suspensão das ordens nos tribunais.

(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Empresas já foram multadas por uso indevido de dados

A Meta não é novata em receber punições de entidades pelo mundo. Em setembro de 2021, por exemplo, o WhatsApp foi multado em € 225 milhões pela falta de transparência no uso de dados. No caso, a IE DPA definiu que o app de mensagens havia violado o conjunto de regras de privacidade da União Europeia.

Em julho do mesmo ano, a Amazon recebeu uma pena ainda maior, no valor de € 746 milhões, que a Comissão Nacional de Luxemburgo para a Proteção de Dados impôs à empresa. A penalidade envolveu uma situação similar ao do Facebook, na qual a gigante discordou fortemente da decisão.

No Brasil, há uma lei chamada LGPD, que define o que são dados sensíveis no país. Sendo assim, nenhuma companhia pode fazer uso desse tipo de informação sem o consentimento legal da pessoa. Compartilhar esses dados com outro país, por exemplo, poderia resultar em multas e outras penalidades.

Com informações: MacRumors.
Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

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Fonte: Tecnoblog

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

É bem provável que você já tenha pedido um Uber para parentes idosos ou pessoas que não têm muita familiaridade com a tecnologia. Esse parece ser um problema comum, e a empresa vai tentar resolvê-lo de uma forma bem “retrô”. Nos EUA, a companhia terá uma central telefônica para solicitar viagens.

Uber (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O serviço foi apresentado nesta quarta-feira (17), durante o evento anual Go Get, em que a Uber apresenta novas ferramentas para usuários e motoristas.

Nos EUA, o número da central telefônica é 1-833-USE-UBER — ou 1-833-873-8237, usando as teclas alfanuméricas do telefone. É possível falar com um agente em inglês ou espanhol, e dá para pedir um carro imediatamente ou agendar uma corrida. A ligação é gratuita.

Por enquanto, não há previsão para o recurso chegar ao Brasil, segundo a assessoria de imprensa da Uber.

No Brasil, dá para pedir Uber por WhatsApp

Não é primeira vez que a Uber tenta facilitar o processo, pensando em quem não está tão habituado a aplicativos.

No Brasil, desde novembro de 2022, dá para chamar um UberX ou um Uber Moto usando o WhatsApp.

Uber via WhatsApp (imagem: divulgação/Uber)

Sim, o WhatsApp também é um aplicativo, mas muito mais gente sabe usá-lo do que usar o app da Uber, então essa opção faz algum sentido. Isso também ajuda quem não tem espaço no celular.

Essa forma de chamar uma corrida foi disponibilizada inicialmente em Teresina (PI), São Luís (MA), Sobral (CE) e Juazeiro do Norte (CE), ainda em fase de testes.

Ela tem algumas limitações: só funciona das 6h às 22h e as viagens precisam ser pagas em dinheiro.

Recursos para crianças, adolescentes e grupos

Além da central telefônica, o Go Get também teve o lançamento de outras ferramentas.

Para pais de crianças pequenas, a Uber contará com a opção de carros com cadeirinhas, para garantir a segurança.

Já adolescentes de 13 a 17 anos terão um tipo especial de conta, que será conectada à de um adulto responsável.

Esses passageiros serão direcionados a motoristas com mais experiência e altas avaliações na plataforma. Além disso, os pais poderão entrar em contato com o condutor durante a corrida.

Por fim, a Uber também vai oferecer uma nova opção para viagens em grupo. Basta colocar o destino de cada pessoa e o app criará a rota mais eficiente. Além disso, cada passageiro terá uma cobrança proporcional à distância percorrida.

Todas essas novidades chegarão primeiro aos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

Com informações: Uber
Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Durante o evento Google I/O 2023 da quarta-feira (10), a gigante de buscas apresentou o seu novo smartphone intermediário Google Pixel 7a. O telefone terá um display OLED com taxa de atualização de 90 Hz, virá com Android 13 direto da caixa e com o processador Tensor G2 de 5 nm. A empresa já liberou sua venda, enquanto prepara terreno para o Pixel Tablet.

Apresentação do Google Pixel 7a (Imagem: Reprodução / Internet)

O novo celular mudará pouco em comparação ao seu irmão mais velho, o Pixel 7, lançado em outubro de 2022. Primeiramente, ele manterá o mesmo SoC e a mesma taxa de atualização da tela. A diferença aqui ficou no tamanho do gadget, um pouco menor do que o modelo anterior, e nas câmeras.

Explicando melhor, o chip é o Google Tensor G2, que tem 8 núcleos de frequência 2.85 GHz. Ele faz uso da arquitetura 2x ARM Cortex-X1 2.85GHz + 2x ARM Cortex-A76 2.35GHz + 4x ARM Cortex-A55 2GHz. Sua GPU é a Mali-G710 MP7.

No quesito câmeras, o Pixel 7a vem com duas opções na principal: uma wide de 64 megapixels com abertura de f/1,85 e uma ultrawide de 13 MP e abertura de f/2,2. A câmera para selfies tem 13 MP e abertura de f/2,2.

O aparelho virá com Android 13, 128 GB de armazenamento interno e 8 GB de memória RAM. Sua bateria será de 4.385 mAh, um pouco abaixo de um Samsung Galaxy A54, que tem 5.000, mas deve dar conta do recado.

O preço do Pixel 7a nos Estados Unidos será de US$ 499 (em torno de R$ 2.471 em uma conversão direta) e foi lançado no dia 10 de maio. Vale lembrar que o Google não lança seus celulares no Brasil oficialmente.

Como a marca Pixel leva seis anos para vender o mesmo que o iPhone em um mês e meio, lançar os gadgets em um ambiente mais amplo poderia ajudar a companhia a alcançar mais consumidores.

Pixel 7a (Imagem: Divulgação / Google)

Google Pixel Tablet também chegará em 2023

Além do novo modelo de smartphone intermediário, a gigante de buscas anunciou um tablet para sua linha de gadgets durante o Google I/O 2023.

O Google Pixel Tablet terá uma tela LCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 e 500 nits de brilho. Sua memória RAM será de 8 GB e o armazenamento interno terá opções de 128 GB e 256 GB, dependendo da escolha do consumidor.

Pixel Tablet (Imagem: Divulgação / Google)

Tudo isso será trabalhado com o processador desenvolvido em parceria com a Samsung, o Tensor G2, o mesmo do Pixel 7a. Também vale apontar outras características, como os três microfones, os quatro speakers e as duas câmeras de 8 megapixels. Ele também terá um dock para transformá-lo em um controle para casa inteligente ou um porta-retrato digital.

Por fim, suporte a Wi-Fi 6 e USI 2.0 stylus também vão fazer parte do pacote, mas nada de 5G aqui. O Google Pixel Tablet custará US$ 499 e chegará às lojas no dia 20 de junho em três cores diferentes: porcelana, avelã, rosa.

Novamente, não espere pelo aparelho em terras brasileiras.

Ficha técnica – Google Pixel 7a e Pixel Tablet

EspecificaçãoPixel 7aPixel TabletTelaOLED de 6,1 polegadas com resolução Full HD+ (2400 x 1080 pixels) e taxa de atualização de 90 HzLCD de 10,95 polegadas com resolução de 2560 x 1600 pixelsProcessadorTensor G2Tensor G2RAM8 GB8 GBArmazenamento128 GB128 GB e 256 GBCâmera traseira– principal: 64 megapixels (f/1,89)– ultrawide: 13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Câmera frontal13 megapixels (f/2,2)8 megapixels (f/2,0)Bateria4.385 mAh (recarga rápida de 18 watts)Até 12 horas de streaming de vídeoSistema OperacionalAndroid 13Android 13Conectividadeporta USB-C, 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3, Google Cast, GPS e NFCporta USB-C, Wi-Fi 6 (802.11 a/b/g/n/ac/ax), Bluetooth 5.2, Google CastDimensões155 x 72,9 x 9 mm169 x 258 x 8,1 mmPeso192 gramas493 gramasCorescinza, azul e coralporcelana, avelã, rosa

Com informações: Google.
Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7

Google Pixel 7a é um intermediário que chega com pouca diferença do Pixel 7
Fonte: Tecnoblog

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Se você gosta de smartphones dobráveis, saiba que o Google apresentou um concorrente de peso para a categoria nesta quarta-feira (10). O Pixel Fold foi apresentado durante o Google I/O 2023, e o celular deve concorrer com o Galaxy Z Fold 4.

Pixel Fold é o novo smartphone dobrável do Google (Imagem: Divulgação / Google)

Apesar de ter sido apresentado oficialmente apenas nesta quarta-feira (10), o Pixel Fold já era aguardado: além de vazamentos, o Google confirmou o smartphone dobrável no dia 4 de maio de 2023 — mas sem divulgar detalhes de especificações.

Com suporte ao futuro Android 14, o Google Pixel Fold se apresenta como um smartphone que pode ser aberto e utilizado como um tablet. Assim como a linha Z Fold da Samsung, o produto dobrado tem o tamanho de um celular convencional.

Google Pixel Fold (Imagem: Reprodução / Google)

O design é similar ao encontrado em outros smartphones da linha Pixel, incluindo a barra de câmeras. A tela do smartphone fechado tem 5,8 polegadas, enquanto o modo tablet fica com o display de 7,6 polegadas. Ambas utilizam tecnologia OLED e tem taxa de atualização de 120 Hz.

Na parte externa, o Pixel Fold é equipado com acabamento Gorilla Glass Victus para proteger de arranhões. O smartphone possui certificação IPX8 contra água. O sensor de digitais é localizado no botão liga/desliga.

De acordo com o Google, o Pixel Fold é o smartphone dobrável mais fino do mercado. Ele é equipado com o chip Tensor G2, desenvolvido pelo próprio Google, 12 GB de memória RAM e armazenamento de 256 GB ou 512 GB.

A câmera principal contém três lentes. A principal tem resolução de 48 megapixels, abertura de f/1.7 e ângulo de 82º; a ultrawide tem 10,8 megapixels com abertura f/2.2 e ângulo de 121,1º e a teleobjetiva também tem 10,8 megapixels, que permite zoom óptico de 5x, super zoom de até 20x e ângulo de visão de 21,9º.

Pixel Fold na cor Porcelain (Imagem: Reprodução / Google)

Assim como os demais celulares da linha Pixel, o dobrável possui recursos de edição e processamento de imagens com inteligência artificial, incluindo o Magic Eraser, que permite apagar pessoas ou objetos de fotos.

Falando em conectividade, o Pixel Fold é compatível com Wi-Fi 6E (802.11ax) e 5G. O dobrável tem suporte a dois chips, sendo um slot para SIM Card físico e chip virtual eSIM. A bateria tem capacidade de 4.821 mAh. A caixa inclui apenas um adaptador USB-C para USB-A e um cabo, sem direito ao carregador de tomada.

Uma das vantagens de comprar o smartphone do Google é a garantia de atualizações durante cinco anos. O Pixel Fold será comercializado em duas cores: Porcelain (algo entre branco e cinza) e Obsidian (preto).

As funções de um celular dobrável do Google

Além de funcionar como smartphone ou tablet, o Google destacou algumas funções específicas para o dobrável. Um exemplo é o tradutor com suporte ao Modo Intérprete: ambas as telas são utilizadas de forma simultânea para auxiliar as conversas em outras línguas.

O Google destaca o formato dobrável como uma nova possibilidade para fotografar o céu (astrofotografia) sem a necessidade de um tripé, uma vez que é possível apoiar o dispositivo e regular o ângulo. Também é possível utilizar a câmera traseira para selfies ao desdobrar o smartphone.

Selfie com câmera traseira no Pixel Fold (Imagem: Reprodução / Google)

Uma das funções do Pixel Fold é a continuidade. Na demonstração, o Google exibiu um vídeo no formato smartphone; ao desdobrar o aparelho, o conteúdo é exibido de forma imediata na tela grande. O modo tablet também permite abrir dois aplicativos lado a lado.

O modo tablet também possui um teclado virtual dividido para melhorar a experiência de digitação.

Google Pixel Fold: preço e disponibilidade

Nos Estados Unidos, o Pixel Fold será vendido pelo preço de US$ 1.799, e inclui Google One com 2 TB de armazenamento durante 6 meses e YouTube Premium por 3 meses. Os envios começam a partir de junho, e quem comprar o dobrável na pré-venda leva de brinde um Pixel Watch.

Além dos Estados Unidos, o Pixel Fold estará disponível na Alemanha, Japão e Reino Unido. Não há previsão de chegada do produto no Brasil, especialmente considerando que a linha Pixel nunca desembarcou no país de forma oficial.

Ficha técnica – Google Pixel Fold

EspecificaçãoGoogle Pixel FoldTela– Modo smartphone: 5,8 polegadas – Modo tablet: 7,6 polegadas OLED, resolução FHD+ProcessadorGoogle Tensor G2RAM12 GBArmazenamento256 GB ou 512 GBCâmera traseira– Principal: 48 megapixels, abertura f/1.7, ângulo de 82º – Ultrawide: 10,8 megapixels, abertura f/2.2, ângulo de 121,1º – Teleobjetiva: 10,8 megapixels, abertura f/3.05, ângulo de 21,9º, zoom ótico de 5x, zoom digital de até 20xCâmera frontal– Modo smartphone: 9,5 megapixels, abertura f/2.2, ângulo de 84º – Modo tablet: 8 megapixels, abertura f/2.0, ângulo de 84ºBateria4.821 mAh, carregamento rápido USB-C PD, carregamento sem fio Qi, duração de até 72h com modo de economiaSistema operacionalAndroid 13, garantia de cinco anos de atualizaçõesConectividadeUSB-C, NFC, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.2, NFC, 5G, eSIMDimensões– Modo smartphone: 139.7 x 79.5 x 12.1 mm – Modo tablet: 139.7 x 158.7 x 5.8 mmPeso283gCoresObsidian (preto), Porcelain (branco/prata)
Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung

Pixel Fold chega como novo dobrável do Google para concorrer com a Samsung
Fonte: Tecnoblog

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

O YouTube se tornou casa de muitos podcasts, que colocam os vídeos de suas gravações na plataforma. Nada mais natural, portanto, do que levar este conteúdo para o YouTube Music, streaming musical da plataforma. Isso começou a se tornar realidade.

YouTube Music (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Google começou a liberar os podcasts no YouTube Music para usuários dos EUA. Eles não estão disponíveis para todo mundo, já que a distribuição será gradual

Segundo um post da empresa na comunidade de ajuda do YouTube Music, os podcasts podem ser baixados e reproduzidos em segundo plano. Também dá para desligar o vídeo e ficar só com o áudio.

Essas opções estarão disponíveis para todos os usuários, não só os assinantes do YouTube Music Premium ou do YouTube Premium.

Isso é bem importante. Quem usa o YouTube sem assinar não pode desligar a tela e continuar ouvindo um vídeo, por exemplo. O mesmo acontece no YouTube Music: quem não paga só pode ouvir música com a tela ligada.

Para quem não mora nos EUA, uma boa notícia: o YouTube tem planos de colocar os podcasts no YouTube Music também em outras regiões.

Migração de podcasts para YouTube Music vem sendo preparada há meses

Os primeiros indícios de que o YouTube estava se preparando para dar uma atenção especial aos podcasts surgiram em agosto de 2022.

Também nos EUA, uma página dedicada ao formato foi criada, no endereço youtube.com/podcasts. Aqui no Brasil, não é possível acessar.

Outro sinal de que a migração estava para acontecer era o abandono do app Google Podcasts. Desde dezembro de 2020, ele só recebe correções de bugs e melhorias no desempenho, tanto no Android quanto no iOS.

O formato também sumiu dos resultados de busca do Google em fevereiro de 2023. Antes, ao pesquisar um podcast, os episódios apareciam em um carrossel, e era possível ouvi-los diretamente dos links da pesquisa.

Vários concorrentes do YouTube Music — como Spotify, Deezer e Amazon Music, para ficar com alguns exemplos — têm podcasts em sua plataforma. O próprio Google Music Play contava com essa opção.

Ao abraçar o podcast, o streaming de música do YouTube se equipara aos seus competidores — com a vantagem de já ser o queridinho de muitos produtores de conteúdo.

Com informações: Ars Technica, YouTube
YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano

YouTube Music ganha suporte a podcasts, com reprodução em segundo plano
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

O Galaxy S22 Ultra se tornou o primeiro smartphone a realizar uma chamada via satélite — mesmo sem equipamentos nativos para isso. A telecom americana AT&T e a AST SpaceMobile, empresa que visa desenvolver uma rede telefônica por satélite, foram as responsáveis pela pesquisa. A chamada feito pelo S22 Ultra foi realizada do Texas para o Japão.

Samsung Galaxy S22 Ultra conquista feito histórico (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Por mais que a linha iPhone 14 conte com suporte para conexão via satélite, o usuário só pode enviar SMS para serviços de emergência. O contato é feito com os satélites Globalstar. O SoC Snapdragon 8 Gen 2 também pode enviar SMS por satélites através da comunicação com a rede Iridium — e a Samsung não lançou o recurso na linha Galaxy S23. Tanto a Globalstar e a Iridium utilizam bandas próprias, o que exige um componente a mais nos telefones.

No experimento, o Galaxy S22 Ultra e outro smartphone usaram um satélite se comunicando pela rede LTE. O enorme satélite BlueWalker 3, da ATS SpaceMobile serviu como uma “antena LTE no espaço”. Isso mostra que a realização de chamadas via satélite pode chegar para todos os smartphones com LTE — sem transformar os dispositivos em tijolões novamente — e até 3G.

Galaxy S22 Ultra fez ligação usando banda da AT&T

No teste, o Galaxy S22 Ultra fez uma ligação usando a banda de telefonia da AT&T. A ligação, partindo do Texas, foi direcionada para um satélite BlueWalker 3, que então transmitiu a chamada para outro smartphone no Japão. Segundo as empresas, nenhum dos dispositivos sofreram modificações de hardware para realizar a chamada.

O uso da faixa de frequência da AT&T é a razão pela qual não foi necessário alterar nada nos smartphones. O “trabalho pesado” ficou com o BlueWalker 3, que teve que transmitir todos os rápidos dados celulares entre dois lugares separados por mais de 10 mil quilômetros.

O serviço feito pela AST SpaceMobile não é diferente do que a T-Mobile quer fazer com a SpaceX. Os satélites atuam como antenas de telefonia móvel no espaço. O fato de permitir que qualquer smartphone com 4G realize ligação por satélite promete expandir a cobertura de sinal.

T-Mobile e SpaceX anunciaram parceria para usar satélites Starlink como antenas de telefonia (Imagem: Divulgação)

No futuro, lugares sem conexão com rede celular, países em desenvolvimento e zonas de desastres se beneficiarão do uso de satélites para chamadas.

Em nações em desenvolvimento e zonas mais afastadas dos grandes centros urbanos, a aquisição de dois telefones (um smart e outro para ligações via satélite) pode ser um gasto impactante. Já em zonas de desastres, que podem perder a infraestrutura tradicional, levar um único dispositivo para a comunicação é mais prático que dois aparelhos.

Com informações: Android Authority
Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite

Galaxy S22 Ultra é o primeiro smartphone a realizar chamada via satélite
Fonte: Tecnoblog

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Em 2019, o governo dos Estados Unidos, então sob comando de Donald Trump, proibiu empresas americanas de fazerem negócio com a Huawei. A Seagate descumpriu a restrição ao fornecer discos rígidos à companhia chinesa. A consequência veio agora: uma multa de US$ 300 milhões (equivalente a R$ 1,5 bilhão).

HD da Seagate (imagem: divulgação/Seagate)

A punição surge após uma investigação da Secretaria de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês), órgão ligado ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O relatório da BIS aponta que, entre agosto de 2020 e setembro de 2021, a Seagate enviou 7,4 milhões de HDs à Huawei sem obter uma licença de exportação do governo americano.

As sanções foram aplicadas à Huawei em razão da alegada suspeita do governo americano de que a empresa pratica espionagem para a China, além de outras ações irregulares. Com base nisso, a Huawei passou a figurar na lista de organizações que ameaçam a segurança dos Estados Unidos.

Em agosto de 2020, as restrições comerciais à Huawei foram ampliadas. Depois disso, Western Digital e Toshiba pararam de fornecer discos rígidos à empresa chinesa.

Com a Seagate foi diferente. A companhia continuou enviando HDs à Huawei usando como argumento que, como esses produtos não eram oriundos de equipamentos feitos nos Estados Unidos, não estavam sujeito ao controle de exportações do governo americano.

Os 7,4 milhões de discos rígidos fornecidos geraram uma receita de US$ 1,1 bilhão para a Seagate.

Huawei na Mobile World Congress (imagem: Karlis Dambrans/Flickr)

Multa de US$ 300 milhões paga em parcelas

A multa de US$ 300 milhões é a maior já aplicada pela BIS em uma investigação não ligada a um processo criminal. O valor faz parte de um acordo entre o órgão e a Seagate, e corresponde ao dobro do lucro da empresa com a venda dos HDs.

Dave Mosley, CEO da Seagate, explicou a aceitação do acordo:

Apesar de acreditarmos que cumprimos todas as leis relevantes de controle de exportação quando fizemos as vendas dos discos rígidos, concluímos que nos comunicar com a BIS e resolver esse problema era a melhor ação a ser tomada.

Como parte do acordo, a Seagate pagará a multa em parcelas trimestrais de US$ 15 milhões ao longo de cinco anos, começando em 31 de outubro de 2023. A empresa também será submetida a uma auditoria.

O não pagamento das parcelas ou problemas relevantes encontrados na auditoria poderão levar o governo dos Estados Unidos a proibir que a Seagate exporte produtos.

Com informações: Reuters.
Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei
Fonte: Tecnoblog

TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

Na quinta-feira (23), o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, testemunhou perante o Comitê de Energia e Comércio dos Estados Unidos. O empresário foi alvejado com os mais diferentes questionamentos, alguns sensatos e outros nem tanto. Uma das principais perguntas foi se o aplicativo de vídeos curtos vende dados dos usuários para terceiros, na qual o Sr. Chew desviou para não oferecer uma resposta certeira.

Shou Zi Chew (Imagem: Chip Somodevilla / Getty Images)

Durante as quase cinco horas de audiência, alguns dos congressistas insistiram no questionamento sobre a venda de informações. Esse é um ponto que os EUA se preocupam veementemente, tanto é que no testemunho de Mark Zuckerberg ao congresso norte-americano em 2019, as mesmas dúvidas surgiram para o CEO da Meta.

Por exemplo: Frank Pallone, do partido Democrata e representante do Comitê, perguntou se “o TikTok vende dados”. Como uma tentativa de resposta, o CEO da empresa chinesa afirmou que “acredito que não vendemos dados para nenhum agente de informações”.

Em seguida, o Sr. Pallone foi mais direto: “Eu não perguntei sobre agentes de informações. Você vende dados para qualquer pessoa?”.

Entretanto, Shou Zi Chew, tentou desviar mais uma vez ao dizer: “Deputado, eu realmente sou a favor de algumas regras…”, mas ele foi logo interrompido pelo representante do Comitê:

Eu não perguntei sobre regras, eu perguntei se a empresa TikTok se comprometeria a não vender dados para ninguém.

Por fim, o Sr. Chew apenas disse: “Eu posso retornar com mais detalhes”.

Após a audiência, Maureen Shanahan, uma porta-voz da companhia de vídeos curtos, divulgou a seguinte informação em um e-mail:

Como afirmamos em nossa política de privacidade, não vendemos informações pessoais.

Aparentemente o TikTok não vende suas informações (Imagem: Solen Feyissa/Unsplash)

“O TikTok acessa o Wi-Fi da minha casa?”

Uma das perguntas mais curiosas dentre as diversas feitas para o CEO da marca chinesa foi dita pelo representante Republicano Richard Hudson, da Carolina do Norte. Em meio a vários questionamentos sobre segurança e privacidade, o político indagou:

Sr. Chew, o TikTok acessa a rede Wi-Fi doméstica?

Shou Zi Chew respondeu após uma pausa que “apenas se o usuário ligar o Wi-Fi”. Em seguida, se desculpou, pois achou que não havia entendido a dúvida.

“Então, se eu tiver o aplicativo TikTok no meu telefone e meu telefone estiver na minha rede Wi-Fi doméstica, o TikTok acessa essa rede?”, o Sr. Hudson deu continuidade querendo destacar o seu ponto.

Nesse momento, o CEO do app de vídeos curtos se mostrou confuso com o inquérito. Contudo, logo respondeu:

Sim, teria que acessar a rede para obter conexões com a internet, se essa for a questão do Sr. deputado.

Com informações: Gizmodo.
TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

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Fonte: Tecnoblog