Category: EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 volta à loja online da Apple (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma semana depois de suspender as vendas de modelos do Apple Watch nos Estados Unidos, a Apple foi autorizada pela corte federal de apelação a disponibilizar os produtos em suas lojas. A big tech foi proibida de importar o Apple Watch 9 e o Apple Watch Ultra 2 por supostamente violarem uma patente no medidor de oxigênio no sangue. Com a decisão da corte, a Apple ganha uma sobrevida para vender seus smartwatches.

Em outubro, a Comissão de Comércio Exterior (ITC, sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu uma decisão na qual proibia a importação do Apple Watch 9 e Ultra 2 para o país. No documento, a ITC deu causa à empresa americana Masimo, considerando que a Apple violou a patente da tecnologia de oxímetro da autora do processo.

Apple pode voltar a vender Apple Watches nos EUA

Com a decisão do tribunal de apelação, publicada na noite de quarta-feira (27), a Apple pode voltar a vender o Apple Watch Series 9 e Ultra 2. Esses produtos voltaram a ficar disponíveis nas lojas online horas depois que a suspensão foi revertida. Nas lojas físicas, as vendas seguiriam até acabar os estoques, já que a ITC proibiu a importação dos smartwatches.

Algumas versões do Apple Watch Series 8 também foram afetadas pela suspensão (Imagem: Reprodução / Apple)

O retorno das vendas também é uma boa notícia para quem já possui algum dos aparelhos envolvidos no caso — incluindo versões atualizadas do Apple Watch Series 6, Watch Series 7 e Watch Series 8. A suspensão decreta pela ITC afetava o suporte para esses produtos, o que interrompeu o conserto nas lojas da Apple e a política de troca de smartwatch em 14 dias foi cancelada.

Agora que a suspensão foi suspensa (não dá de deixar a piada passar), a Apple precisa esperar o dia 12 de janeiro para saber os próximos passos da disputa. Na data, o órgão alfandegário dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) decidirá se as alterações realizadas nos Apple Watch corrigem a violação de patente.

Se a CBP desaprovar as mudanças, a corte de apelação terá que avaliar se a suspensão é retomada ou se as vendas devem ser mantidas até o fim da disputa de patente. Neste último caso, a Apple ganharia mais tempo para vender o produto e apresentar novas mudanças no oxímetro.

Com informações: The Verge e TechCrunch
Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Robô da Tesla prende e machuca funcionário em fábrica nos EUA

Robô da Tesla prende e machuca funcionário em fábrica nos EUA

Tesla tem número de acidentes de trabalho acima da média (Imagem: Ivan Radic/Flickr)

Resumo

Incidente: Um engenheiro da Tesla foi capturado por um robô na Giga Texas, resultando em lesões nas costas e no braço em 2021.
Contexto: O incidente aconteceu durante a programação dos equipamentos. Um robô responsável por peças de alumínio permaneceu ativo, levando ao ocorrido.
Intervenção: Um colega usou botão de emergência para interromper a máquina, após o engenheiro cair e se ferir.
Riscos Laborais: A unidade Giga Texas registra índices de acidentes de trabalho acima da média nacional dos EUA.

As garras de um robô da Tesla prenderam um trabalhador da empresa em uma fábrica do Texas (EUA). O engenheiro teve ferimentos nas costas e no braço, deixando um rastro de sangue no local, segundo testemunhas. O episódio é mencionado em um relatório enviado para autoridades regulatórias. Ele aconteceu em 2021, na fábrica Giga Texas, da Tesla, que fica na cidade de Austin.

O funcionário é um engenheiro, que trabalhava na programação do software de controle dos robôs. Dois deles estavam desativados, mas um terceiro, responsável pelo manuseio de peças de alumínio recém-fundidas, ficou ligado e causou o acidente. O robô fez os movimentos normais, mas como o trabalhador estava próximo, ele acabou sendo agarrado pela máquina.

Tesla Model Y é um dos modelos fabricados na Giga Texas (Foto: Divulgação/Tesla)

Outro funcionário precisou apertar um botão de emergência para suspender a operação da máquina. Segundo duas testemunhas ouvidas pelo site The Information, o engenheiro conseguiu se soltar das garras, mas caiu alguns metros adiante, em uma rampa para coletar sucata de alumínio, deixando um rastro de sangue no chão.

Apesar disso, a Tesla diz, no relatório, que o engenheiro não precisou ficar afastado do trabalho devido aos ferimentos. Segundo o Daily Mail, que teve acesso aos documentos, nenhum outro acidente envolvendo robôs aconteceu em 2021 e 2022.

Tesla tem frequência de acidentes maior que a média

Não são só os carros da Tesla que causam polêmica quando o assunto é segurança — as próprias fábricas da empresa são alvo de críticas. Em 2021, um funcionário que trabalhava na construção da Giga Texas morreu de insolação.

Segundo a reportagem do The Information, um a cada 21 funcionários da fábrica Giga Texas da Tesla se feriu durante o trabalho em 2022. O número indica uma frequência maior que a média dos EUA, que é de um a cada 30.

Os dados de acidentes graves também mostram esta mesma tendência. Um a cada 26 funcionários da Tesla teve ferimentos sérios no trabalho em 2022. Em outras grandes montadoras dos EUA, este número é menos frequente: um a cada 38 trabalhadores.

Com informações: Daily Mail, The Independent, Sky News
Robô da Tesla prende e machuca funcionário em fábrica nos EUA

Robô da Tesla prende e machuca funcionário em fábrica nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Prime Video passará a exibir anúncios nos Estados Unidos (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Inclusão de comerciais no Prime Video: Amazon Prime Video começará a exibir comerciais a partir de 29 de janeiro de 2024, inicialmente nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá.
Justificativa: A decisão segue uma tendência iniciada pela Netflix e visa gerar receita adicional para investir em conteúdo.
Mudança na Estrutura de Preços: Nos EUA, o Amazon Prime custa US$ 139/ano com comerciais limitados. Para uma experiência sem anúncios, o preço será de US$ 157/ano.
Comparação com outros serviços de streaming: Disney Plus, Hulu e Max já adotam modelos semelhantes, com publicidade nos planos básicos.
Situação no Brasil: Mudança não tem previsão para ocorrer no Brasl. A Amazon planeja implementar a medida em outros países, como México, Itália, França, Espanha e Austrália, ao longo de 2024.

A Amazon informou que o Amazon Prime Video começará a mostrar comerciais e mensagens publicitárias em 29 de janeiro de 2024. A decisão inicialmente vale para assinantes do streaming nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Nós apuramos com a Amazon que estas mudanças “não acontecerão no Brasil neste momento”.

Já existiam sinais de que o Prime Video repetiria uma fórmula adotada pela Netflix em novembro de 2022. No comunicado aos clientes, a Amazon diz que a receita com publicidade permitirá continuar com os investimentos em conteúdo interessante.

Novos preços

É importante notar que a Amazon está refazendo a estrutura de preços do Prime Video. Até agora, os clientes dos Estados Unidos pagavam US$ 139/ano pelo Amazon Prime, que dá acesso aos conteúdos em vídeo. Esse plano está mantido, porém com “comerciais limitados”. Quem não quiser ver publicidade deverá pagar mais: US$ 18/ano, o que faz esta modalidade saltar para US$ 157. As cifras anuais equivalem a R$ 670 e R$ 760, respectivamente.

A gigante da internet entra numa lista com vários serviços de streaming que, ao menos nos Estados Unidos, exibem publicidade no plano mais básico. É o caso de Disney Plus, Hulu, Max (antigo HBO Max) e Paramount Plus, além da própria supracitada Netflix, de acordo com um levantamento publicado pelo site especializado The Verge.

SAC para o Brasil não traz informações sobre Prime Video Ad Free (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O serviço brasileiro Globoplay recentemente foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por exibir anúncios a assinantes da modalidade premium. Igor da Silva Oliveira se sentiu enganado por ter de ver comerciais antes e durante os vídeos, de acordo com reportagem do portal Notícias da TV.

Impacto no Brasil e em outros países

Conforme explicamos acima, a Amazon nos disse que “não tem previsão de implementação por aqui”. O serviço de atendimento ao cliente para o mercado doméstico por enquanto exibe uma explicação em inglês sobre o chamado Prime Video Ad Free.

No exterior, a Amazon prepara a adoção da medida no México, Itália, França, Espanha e Austrália no decorrer de 2024.

Com informações: The Verge e Notícias da TV
Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais
Fonte: Tecnoblog

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Funcionários terão treinamento sobre o Vision Pro em janeiro, lançamento é previsto para março (Imagem: Divulgação/Apple)

Uma parte dos funcionários das lojas da Apple nos Estados Unidos estão agendando seus treinamentos sobre o Vision Pro. A fabricante dará um curso de dois dias a partir de janeiro para que os trabalhadores da Apple Store se preparem para a chegada do headset VR. Antes previsto para janeiro, agora a expectativa é que o Vision Pro seja lançado em março.

A informação dos agendamentos foi divulgada pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. Principal especialista em Apple, Gurman publicou em sua newsletter que a empresa começará os treinamentos no meio de janeiro. Os funcionários convocados para esses seminários sobre Vision Pro serão responsáveis por repassar os ensinamentos nas Apple Store onde trabalham.

Treinamento está relacionado a ajustes do Vision Pro

O principal motivo para a Apple convocar um treinamento para os funcionários é o ajuste do Vision Pro. O headset VR foi desenvolvido pensando em uma alta personalização para o usuário. Assim, um ajuste mal-feito (que leva em conta também as lentes com correções e o suporte para a cabeça) pode prejudicar completamente a experiência do usuário.

Vision Pro demanda mais personalização para entregar a melhor experiência para o consumidor (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Além de aprender tudo sobre o ajuste do Vision Pro (que parece ser o principal foco do treinamento), os funcionários serão treinados sobre como abordar e realizar o discurso de venda do headset. Há um número restrito de convocados para evitar vazamento de informações sobre o dispositivo.

Terminado o seminário, que levará empregados da Apple Store de diversos cantos dos Estados Unidos para a sede da empresa em Cupertino, os participantes voltam para as suas respectivas lojas e repassam o treinamento para os colegas.

Em sua newsletter, Gurman destaca que o plano da Apple parece instruir os consumidores a retirar o Vision Pro na loja, ainda que a compra tenha sido online. Essa “forçada” em retirar o produto pode ser uma estratégia da Apple para entregar alguma experiência única para o cliente ao receber a caixa do headset. Ou seja, o consumidor terá que ir, no mínimo, duas vezes na Apple Store, já que ao encomendar o Vision Pro é necessário ir à loja para fazer os ajustes e se consultar com um oftalmologista.

Com informações: 9to5Mac e Bloomberg
Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro
Fonte: Tecnoblog

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Notificações ficam registradas em servidores da Apple ou do Google, dependendo do sistema operacional (Imagem: Duo Nguyen/Unsplash)

Apple e Google confirmaram que autoridades podem acessar notificações que foram enviadas para celulares. Para isso, o Google exige uma ordem judicial, enquanto a Apple requer apenas uma intimação.

As informações vieram a público após uma carta do senador dos EUA Ron Wyden. Ele quer que o Departamento de Justiça atualize ou remova políticas que proíbem que empresas informem o público sobre pedidos secretos de governos.

Wyden diz ter recebido uma denúncia de que Apple e Google compartilham notificações “push” com autoridades, mas, ao questionar as empresas, elas alegaram não poder falar sobre isso, devido a uma proibição do governo federal dos EUA.

Apple e Google confirmam solicitações

Apesar de terem se recusado a falar com a equipe do senador, Apple e Google emitiram comunicados públicos comentando a carta.

A Apple confirmou que o governo federal dos EUA a proibiu de compartilhar informações sobre essas solicitações. No entanto, como o método se tornou público, ela vai passar a detalhar estes pedidos em seus relatórios de transparência futuros.

A empresa também atualizou suas diretrizes para processos jurídicos nos EUA. Agora, elas incluem um trecho que diz que registros de notificações push podem ser obtidos com uma intimação ou um processo legal de nível mais alto.

Notificações push passam por servidores antes de chegar ao aparelho (Imagem: Jamie Street/Unsplash)

O Google também confirmou que recebe solicitações para acesso a registros de notificações push, mas que elas precisam de ordens judiciais.

A companhia afirmou que inclui este tipo de informação em seus relatórios de transparência. Segundo uma reportagem da Wired, os relatórios divulgados entre dezembro de 2019 e dezembro de 2022 não especificam quantas solicitações eram direcionadas a notificações.

O Washington Post analisou alguns processos que envolveram acesso a notificações de suspeitos. Entre eles, estão casos de lavagem de dinheiro e pornografia infantil, bem como envolvimento na invasão do Capitólio, em 2021.

Como investigadores acessam notificações

Ao contrário do que muita gente pensa, notificações push não vão diretamente do app para a tela do celular. Elas precisam passar por serviços dos sistemas operacionais, como o Push Notification Service, do iOS da Apple, e o Firebase Cloud Messaging, do Android do Google.

Como explica a Wired, cada usuário de um app recebe um token de push, que é compartilhado entre o app e o sistema de notificações do sistema operacional. Esses tokens não são ligados permanentemente a um usuário, e podem mudar caso ele desinstale e reinstale um app ou troque de aparelho.

Para descobrir o token, as autoridades precisam procurar primeiro o desenvolvedor do aplicativo de interesse. A partir daí, elas procuram a Apple e o Google e solicitam informações associadas.

Com informações: Wired, Washington Post, Ars Technica
Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades

Apple e Google compartilham histórico de notificações com autoridades
Fonte: Tecnoblog

Hackers invadem clínica de cirurgia plástica e vazam fotos de pacientes nuas

Hackers invadem clínica de cirurgia plástica e vazam fotos de pacientes nuas

Vazamento pode ter afetado até 12 mil pacientes (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Hackers invadiram os sistemas de uma clínica de cirurgia plástica em Las Vegas (EUA) e tiveram acesso a dados de pacientes, incluindo fotos de clientes nuas. Para chantagear a empresa e as vítimas, os criminosos vazaram algumas das imagens na internet.

O caso está sendo investigado pelo FBI, segundo informações do canal local 8 News Now. Entre as informações a que os hackers estiveram acesso, estão nomes, números de seguro social, datas de nascimento, informações de carteiras de habilitação, dados de contato e histórico médio.

A pior parte, porém, são as fotografias tiradas antes e depois das cirurgias. Elas mostram partes íntimas, como seios. As faces das pacientes não foram protegidas. Além disso, nem as fotos, nem as informações estavam criptografadas. Cerca de 12 mil pacientes podem ter sido afetados.

Clínica e pacientes foram chantageadas

O ataque aconteceu em fevereiro de 2023. Entre março e abril, a clínica enviou cartas aos clientes para avisar sobre a situação. Em julho, imagens das clientes foram publicadas na internet, junto a nomes completos, endereços, e-mails e prontuário médico.

Na página, os hackers diziam que os médicos responsáveis pela clínica estavam ignorando a situação. “É preciso considerar que o número de clientes é enorme e advogados venceriam facilmente os processos”, ameaçavam os criminosos.

Os invasores também chantagearam as vítimas. Uma delas recebeu um contato, exigindo um pagamento. Como ela se recusou, as fotos foram enviadas para amigos, colegas e vizinhos. O mesmo aconteceu com outra paciente. Segundo ela, os hackers pediram US$ 800 para não vazar as imagens.

FBI diz que cirurgia plástica é o alvo da vez

De acordo com a investigação do 8 News Now, clínicas de cirurgia plástica e pacientes estão se tornando alvos prediletos de cibercriminosos. O FBI chegou até mesmo a emitir um alerta sobre a questão.

Para chegar aos dados, os agentes mal-intencionados usam engenharia social. Eles se passam por funcionários de uma empresa de tecnologia da informação, até conseguir que alguém da clínica passe dados de login e senhas.

Pacientes processam clínica

Segundo a 8 News Now, cerca de dez clientes processaram a clínica, alegando que ela não fez o suficiente para proteger suas informações privadas e pessoais.

Quatro das vítimas falaram com a reportagem. Elas fizeram procedimentos diferentes, com valores que vão de US$ 7 mil a US$ 30 mil. As pacientes estavam satisfeitas com os procedimentos, mas o ataque hacker transformou tudo em um pesadelo.

“Nós procuramos um lugar que parecia seguro”, disse uma das vítimas. “Pensamos que ele ia nos proteger. Pagamos muito dinheiro e olha só o que aconteceu.”

“Eu não quero mais sair de casa. Não quero mais falar com ninguém”, diz outra paciente.

Com informações: 8 News Now, Bitdefender
Hackers invadem clínica de cirurgia plástica e vazam fotos de pacientes nuas

Hackers invadem clínica de cirurgia plástica e vazam fotos de pacientes nuas
Fonte: Tecnoblog

NASA entra na era do streaming com plataforma de vídeos gratuita

NASA entra na era do streaming com plataforma de vídeos gratuita

Você pode assistir documentários sobre a história da Estação Espacial Internacional no NASA+ (Imagem: Divulgação/NASA)

A NASA lançou na quarta-feira (8) o serviço de streaming NASA+ (Plus). A plataforma de vídeos da agência espacial é gratuita, não possui publicidade e nem bloqueio geográfico — ou seja, você pode assistir aos conteúdos daqui do Brasil. O streaming da NASA pode ser acessado pelo aplicativo mobile, página no site oficial da agência e no app para televisões.

O app da NASA para TVs está disponíveis nos sistemas da Roku, Apple TV e Fire TV. Além de gratuito, o streaming NASA+ não exige a criação de nenhuma conta para que o usuário assista aos conteúdos da plataforma.

NASA lança seu serviço de streaming

NASA+ é a plataforma de streaming gratuita da NASA (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O serviço de streaming da NASA traz centenas de conteúdos produzidos pela agência espacial. A maioria deles são documentários que relatam a história de missões espaciais passadas — como a videorreportagem de 34 minutos sobre a Artemis I, missão que marca o retorno das viagens tripuladas para a lua.

O NASA+ traz também transmissões ao vivo de lançamentos de foguetes, acoplagem e outros eventos. Aqui neste ponto, o streaming da agência espacial se assemelha com a NASA TV, canal ao vivo da agência. A diferença é que nesse novo serviço há o conteúdo on-demand: você escolhe o que assistir — tal qual acontece nos streamings da Netflix, Prime Video e HBO Max.

A nova plataforma de vídeos da NASA conta ainda com vídeos educativos voltado para crianças — e adultos que queiram aprender ou relembrar temas de astronomia e outras áreas de ciências.

Outros pontos interessantes do NASA+ são a versão em espanhol (para uma maior comunicação com a comunidade latina dentro e fora dos Estados Unidos) e filmagens históricas da agência. Por exemplo, você pode ver imagens oficiais da missão Apollo 13 — famosa pelo “Houston, nós temos um problema”.

Com informações: Tech Radar
NASA entra na era do streaming com plataforma de vídeos gratuita

NASA entra na era do streaming com plataforma de vídeos gratuita
Fonte: Tecnoblog

Próxima geração do Xbox Series X é vazada em processo; veja imagem

Próxima geração do Xbox Series X é vazada em processo; veja imagem

Uma nova versão do Xbox Series X foi vazado em documentos da disputa judicial entre a Microsoft e a Federal Trade Comission (FTC, órgão de comércio dos Estados Unidos). Batizado com o codinome Brooklin, a próxima “geração” do console terá 2 TB de armazenamento e totalmente digital — sem entrada para discos. O lançamento do novo Xbox Series X está previsto para 2025.

Microsoft prepara nova versão do Xbox Series X. Imagem ilustrativa (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A batalha judicial entre FTC e Microsoft é um recurso do primeiro contra a autorização da compra da Blizzard pela Big Tech. Em outros momentos do processo, mais informações privadas da Microsoft foram reveladas, como o reconhecimento de que a dona do Xbox perdeu a batalha de consoles. A Big Tech teve que apresentar dados mais “exclusivos” para convencer que a compra da Blizzard integra uma estratégia de ampliar a receita com jogos.

Novo Xbox Series X chegará apenas em 2024

Xbox Series X Brooklin terá visual cilíndrico, 2 TB de armazenamento e dará adeus à entrada de discos (Imagem: Reprodução/FTC)

O próximo Xbox Series X está previsto para o fim de outubro de 2024 (antecedendo a Black Friday), como mostra o cronograma de lançamento da Microsoft, disponibilizado no documento do processo. Na imagem, temos a sigla “FY 2025”, que se refere ao “ano fiscal de 2025”, cujo início é em julho de 2024 — calendário contábil é assim mesmo.

Cronograma de lançamentos mostra um 2024 com dois novos consoles e nova geração de controle (Imagem: Reprodução/FTC)

O preço sugerido para o Xbox Series X Brooklin no lançamento é de US$ 499. O valor é o mesmo cobrado na estreia do console original. No entanto, o atual Xbox Series X é vendido com apenas 1 TB de armazenamento, metade do que terá o Brooklin.

E o Xbox Series S também terá novidades. A Microsoft planeja uma atualização para o Xbox mais acessível — e que também não conta com entrada de mídias. Batizado de Ellewood, a próxima versão do Series S deve contar com Bluetooth 5.2 e Wi-Fi 6E. Este console está previsto para o fim de agosto (antes do feriado do trabalho nos Estados Unidos).

Microsoft prepara novo controle para 2024

Sebille é o codinome no próximo controle para Xbox (Imagem: Reprodução/FTC)

O documento também mostra que a Microsoft pretende lançar ainda neste um novo controle. O produto, de codinome Sebille, terá feedback háptico VCA, deixando o controle com uma resposta mais parecida com o Dualsense do PlayStation5. O Sebille também terá Bluetooth 5.2, acelerômetro e conexão Xbox Wireless 2, uma possível evolução da atual conexão dos controles do Xbox.

Com informações: The Verge
Próxima geração do Xbox Series X é vazada em processo; veja imagem

Próxima geração do Xbox Series X é vazada em processo; veja imagem
Fonte: Tecnoblog

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

A Huawei está se preparando para um ano de 2024 bastante robusto em vendas de smartphones, de acordo com o analista Ming-Chi Kuo, um dos mais respeitados do mercado. Ele estima que a fabricante encomende entre 30 e 40 milhões de componentes ao longo do período.

Mate 60 Pro chegou ao mercado em agosto (Imagem: Divulgação/Huawei)

Para tanto, a fabricante estaria projetando três novos celulares poderosos: os supostos Huawei P70, Mate 70 e uma nova geração da linha de aparelhos dobráveis (para fazer frente ao Galaxy Z Fold 5).

Proibição nos Estados Unidos

Caso as informações se confirmem, será interessante ver a reviravolta que os chineses podem estar organizando nos últimos tempos. A Huawei está banida dos Estados Unidos desde 2019. Foi uma decisão do governo de Donald Trump que se manteve na administração de Joe Biden.

Na prática, a gigante de telecomunicações não pode vender seus produtos em solo americano nem encomendar insumos de empresas baseadas nos Estados Unidos. Esta tem sido uma das principais dificuldades para a Huawei, que se retirou de uma das economias mais importantes do planeta.

Os relatos são de que a Huawei encomendou peças do grupo industrial Compeq, baseado em Taiwan. Ele seria o principal fornecedor de placas-mãe, entre outros componentes (HDI, HLC, FPC e PCB).

Sanções à Huawei começaram no governo Trump e continuaram na administração Biden (Imagem: Arte/Tecnoblog)

O misterioso Mate 60 Pro

A Huawei vive um bom momento desde que lançou o Mate 60 Pro no mercado chinês. O smartphone de ponta surpreendeu a todos por conter um processador Kirin 9000s produzido em litografia de 7 nanômetros.

A grande novidade deste episódio tem a ver com os chineses criarem um processo de fabricação que não dependa de tecnologia dos Estados Unidos. Ao menos em tese, é como se tivessem refeito o projeto do zero para fugir das sanções americanas.

Analistas creem que a China pode estar se encaminhando para desenvolver um ecossistema próprio de fabricação de semicondutores. Este componente é considerado vital num planeta que rapidamente passa pelo processo de digitalização.

Além disso, a conexão 5G do Mate 60 Pro estaria em pé de igualdade com o iPhone 14, considerado bastante eficiente.

A aceitação do público consumidor tem sido enorme. A estimativa de entregas do Mate 60 Pro cresceu 20% desde o lançamento, em agosto, com cerca de 6 milhões de celulares produzidos neste semestre.

Pode ser que o inesperado interesse pelo novo Mate tenha ampliado a disposição da Huawei em apostar nos smartphones no próximo ano.

Sem previsão para o Brasil

Empresa vende wearables no Brasil, como o Huawei Band 8 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Os movimentos da Huawei no exterior podem não se refletir na operação da companhia no Brasil. Ela segue muito forte no fornecimento de peças e tecnologia de conectividade, tanto que é uma das principais marcas relacionadas à infraestrutura de 5G por aqui.

Por outro lado, os chineses têm sido tímidos quanto ao lançamento de outros eletrônicos. Recentemente apresentaram o Huawei Watch Fit Special Edition, um relógio inteligente com preço sugerido de R$ 499.

A fabricante fará um evento em 2 de outubro em São Paulo para revelar a “estratégia de wearables e novos produtos”. Em nota ao Tecnoblog, a Huawei disse que não há previsão de lançamento de novos smartphones.

Com informações de Huawei Central e Ming-Chi Kuo
Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024
Fonte: Tecnoblog

Ações da Apple caem após China proibir uso de iPhone no governo

Ações da Apple caem após China proibir uso de iPhone no governo

Após a China proibir o uso de iPhones nos órgãos governamentais, as ações da Apple abriram o dia em queda. Os ativos da big tech americana caíram pouco mais de 3,3% de ontem para hoje. Na quarta-feira, quando o governo chinês informou a novidade aos seus funcionários públicos, as ações da Apple estavam em US$ 182 dólares, enquanto hoje operam na casa de US$ 176 dólares.

Funcionários do governo chinês são proibidos de usar iPhone para tarefas de trabalho (Imagem: Victor Pádua/Tecnoblog)

De acordo com o que foi publicado pelo Wall Street Journal, os oficiais do governo chinês estão proibidos de usar iPhones para atividades relacionadas aos seu serviço. Mas mesmo que isso não os impeça de usar um celular da Apple para atividades pessoais, a ação de Pequim impactará na receita da big tech, que teve 18% de seus lucros nos últimos cinco anos oriundos da China.

Apple sofre queda antes de anúncio do iPhone 15

A decisão da China acontece dias antes da Apple anunciar a nova linha iPhone 15, que deve ser apresentada no próximo dia 12. Historicamente, os dias que antecedem o lançamento dos smartphones da marca são de aumento no preço das ações. Em 2023, o cenário mudou.

A medida era para ser apenas uma “vingança” do governo chinês contra as sanções dos Estados Unidos e valorização das fabricantes de celulares de país — inclusive a Huawei lançou recentemente seu smartphone com chip de 7 nm fabricado com tecnologia própria. No entanto, acabou afetando a Apple antes do seu principal anúncio anual.

Estados Unidos proibiu TikTok em smartphones do governo

TikTok é chinês e foi banido em celulares do governo americano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No ano passado, o TikTok, app chinês, foi banido de smartphones usados pelo governo americano. Funcionários estatais não conseguem instalar o app em seus dispositivos profissionais. A medida visa impedir uma possível espionagem nos aparelhos do governo.

Com informações: Wall Street Journal e Valor Econômico
Ações da Apple caem após China proibir uso de iPhone no governo

Ações da Apple caem após China proibir uso de iPhone no governo
Fonte: Tecnoblog