Category: Computador

Samsung anuncia nova linha Galaxy Book 4 com foco em Inteligência Artificial

Samsung anuncia nova linha Galaxy Book 4 com foco em Inteligência Artificial

Galaxy Book 4 Ultra é o mais robusto da nova linha de notebooks da Samsung (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

(São Paulo) A Samsung anunciou nesta quarta-feira (17) os novos notebooks da linha Galaxy Book 4. Chegam ao mercado brasileiro as versões Galaxy Book 4 Ultra, Galaxy Book 4 Pro e Galaxy Book 4 360. Já o modelo tradicional do computador portátil só deve desembarcar no país em junho. O Tecnoblog teve acesso aos produtos em primeira mão e traz, nas linhas a seguir, o resumo do que o consumidor pode encontrar nos aparelhos. 

O grande destaque do evento ficou por conta dos modelos Galaxy Book 4 Ultra e Pro. Para essa linha, os notebooks ganharam novos recursos na tela, assim como melhorias na ficha técnica. Foram inseridos o recém-lançado processador Intel Core Ultra e a NPU AI Engine, que melhora o processamento da inteligência artificial nos dispositivos, segundo a fabricante. 

“Conforme os aplicativos estão sendo remodelados, estão sendo adaptados para inteligência artificial, eles aprendem a melhor forma de utilizar a NPU. Você tem um ganho [de processamento] de 2.3x, que é bastante substancial”, explica Luciano Beraldo, gerente sênior de notebooks da Samsung Brasil.

Galaxy Book 4 Ultra e Pro ganham reforço para IA 

Nova linha de notebooks da Samsung vai focar em Inteligência Artificial (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

Pensado para o público gamer, o Galaxy Book 4 Ultra vem com uma tela de 16 polegadas em AMOLED Dinâmico 2x, com resolução WQXGA+ (2880×1800) — a mesma presente no modelo lançado no ano passado — e taxa de resolução de 120 Hz. A diferença é que, dessa vez, o notebook premium da Samsung ganha um display sensível ao toque e antirreflexo – algo que antes era uma exclusividade do Book 360.  

O dispositivo pode ser encontrado em duas versões. A primeira, equipada com o chip Intel Core Ultra 9, acompanhada da placa de vídeo da NVIDIA, RTX 4070 e a segunda, com o processador Intel Core Ultra 7 e placa de vídeo RTX 4050. Além disso, o Book 4 Ultra ainda conta com 32 GB de RAM e 1 TB em SSD, expansível via Micro SD, que o deixa pronto para rodar jogos com gráficos pesados, assim como processar de forma ágil aplicações que usam IA. 

No Galaxy Book 4 Pro, a Samsung traz um notebook que tenta conquistar o coração de quem busca trabalhar com IA. O aparelho conta com uma tela de 14 polegadas, nas mesmas configurações do seu irmão mais robusto, além do processador Intel Core Ultra 7 e NPU AI Engine.

A diferença aqui fica por conta da placa de vídeo, que é Intel ARC e da quantidade de memória e armazenamento, disponível em 16 GB RAM e 1 TB SSD. Por fim, a bateria do Galaxy Book 4 Ultra promete até 22 horas de reprodução de vídeo, enquanto o Galaxy Book 4, segue com até 18 horas de duração nas mesmas condições.

Samsung está deixando o Galaxy Book 4 360 de lado? 

Galaxy Book 4 360, da Samsung, recebeu poucas melhorias (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

Para o Galaxy Book 4 360, a Samsung trouxe poucas novidades. A tela de 13 polegadas foi abandonada de vez, restando apenas o modelo com um display de Super AMOLED com 15,6 polegadas, Full HD.

A taxa de atualização caiu pela metade — para 60 Hz — em comparação ao modelo lançado no ano passado. Uma decisão no mínimo estranha, uma vez que a proposta do dispositivo 2 em 1 é justamente oferecer a experiência de tablet, e a redução deve impactar na fluidez — principalmente quando o dispositivo for usado com a S Pen. 

O modelo também não conta com algumas das configurações presentes nas versões Pro e Ultra, como a NPU IA Engine e o processador Core Ultra, equipado com o chip i7 ou i5, de 13ª geração da Intel. A bateria aguenta até 22 horas de reprodução de vídeo, com 8 ou 16 GB de RAM e até 1 TB de armazenamento SSD, expansível.

Novos recursos de IA são apostas da Samsung

Para ajudar ainda mais a popularizar o uso da inteligência artificial, os computadores portáteis da Samsung vêm equipados com Windows 11. O sistema da Microsoft traz o Copilot, chatbot de IA da própria fabricante.

Entre os recursos adicionados aos modelos Pro e Ultra estão um cancelamento de ruído que utiliza IA para identificar a voz do usuário e ferramentas de remasterização de imagens na edição nativa do app Fotos — com direito a apagador de objeto e removedor de reflexos e efeitos de estúdio. 

Preço e disponibilidade

Galaxy Book 4 360 e modelo tradicional ficaram de fora das especificações robustas para Inteligência Artificial (Foto: Katarina Bandeira/Tecnoblog)

A Samsung ainda não revelou os preços de cada modelo. O Galaxy Book 4 tradicional é o único que estará disponível apenas em junho. As versões Ultra, Pro e 360 chegam ao mercado brasileiro a partir desta quarta-feira.

Ficha técnica do Galaxy Book 4 Ultra

Tela: 16″ e resolução WQXGA+ (2880×1800 pixels)

Tipo de painel: AMOLED Dinâmico 2x

Taxa de atualização: 120 Hz

Processador: Intel Core Ultra 9 ou 7

GPU: NVIDIA RTX 4070 ou RTX 4050

NPU: IA Engine

Memória RAM: 32 GB

Armazenamento: 1 TB SSD, expansível

Bateria: até 21 horas de reprodução de vídeo

Cores: Grafite

Ficha técnica do Galaxy Book 4 Pro

Tela: 13″ e resolução WQXGA+ (2880×1800 pixels)

Tipo de painel: AMOLED Dinâmico 2x

Taxa de atualização: 120 Hz

Processador: Intel Core Ultra 7

GPU: Intel ARC

NPU: IA Engine

Memória RAM: 16 GB

Armazenamento:  1 TB SSD

Bateria: até 18 horas de reprodução de vídeo

Cores: Grafite

Ficha técnica do Galaxy Book 4 360 

Tela: 15,6″ e resolução Full HD (1920 x 1080 pixels)

Tipo de painel: Super AMOLED

Taxa de atualização: 60 Hz

Processador: Intel Core i7 ou i5

GPU: Intel Graphics 

NPU: Não tem

Memória RAM:  8 GB ou 16 GB

Armazenamento: até 1 TB SSD, expansível.

Bateria: até 22 horas de reprodução de vídeo

Cores: Grafite

Ficha técnica do Galaxy Book 4

Tela: 15,6″ e resolução Full HD (1920 x 1080 pixels)

Tipo de painel: LCD IPS

Taxa de atualização: 60 Hz

Processador: Intel Core i7/i5/i3

GPU: NVIDIA MX570A

NPU: Não tem

Memória RAM:  8 GB ou 16 GB

Armazenamento: até 1 TB SSD

Bateria: até 15 horas de reprodução de vídeo

Cores: Grafite

Katarina Bandeira viajou para São Paulo (SP) a convite da Samsung
Samsung anuncia nova linha Galaxy Book 4 com foco em Inteligência Artificial

Samsung anuncia nova linha Galaxy Book 4 com foco em Inteligência Artificial
Fonte: Tecnoblog

Microsoft: PCs com IA devem alcançar ao menos 40 TOPS (e o que isso quer dizer)

Microsoft: PCs com IA devem alcançar ao menos 40 TOPS (e o que isso quer dizer)

Design da tecla Copilot num teclado de PC (imagem: reprodução/Microsoft)

A indústria de PCs espera que notebooks e desktops com recursos nativos de inteligência artificial conquistem o mercado. Mas, para a Microsoft, um computador precisa apresentar ao menos 40 TOPS para ser um AI PC, como a ideia tem sido chamada. Traduzindo: uma máquina do tipo deve ter muito desempenho.

Mas o que é um AI PC?

AI PC é uma expressão comercial que identifica um computador cujo hardware está otimizado para executar tarefas de inteligência artificial (IA) localmente, sem depender de servidores externos para gerar resultados satisfatórios.

Ferramentas como ChatGPT, Google Gemini e Microsoft Copilot tornaram a IA popular nos últimos meses, embora o conceito exista há décadas. Contudo, todos esses serviços processam as solicitações dos usuários nas nuvens, portanto, dependem de conexões à internet em seu modo de funcionamento padrão.

Como a plataforma Windows vem sendo progressivamente integrada a recursos de IA, é de se esperar que pelo menos parte dessas tarefas seja realizada satisfatoriamente pelo próprio computador do usuário. É aí que a ideia do AI PC ganha sentido.

Para atender (ou criar) essa categoria, os fabricantes estão apostando em notebooks ou desktops cujas CPUs têm uma unidade de processamento neural (NPU) integrada, a exemplo dos atuais chips Intel Core Ultra com arquitetura Meteor Lake.

Microsoft fala em desempenho de 40 TOPS

No início de 2024, surgiram informações de que a Microsoft exigiria uma NPU com desempenho de pelo menos 40 TOPS para a execução local do Copilot no Windows. O Tom’s Hardware relata que essa exigência só foi confirmada pela companhia no final de março, durante o evento Intel AI Summit.

TOPs são um parâmetro usado para dar uma noção da potência de uma NPU. Cada TOP corresponde a um trilhão de operações por segundo. Logo, quanto maior a quantidade de TOPS, mais desempenho tem a NPU.

O problema é que atingir os 40 TOPS não é fácil. A já mencionada linha Core Ultra Meteor Lake é formada por chips poderosos e, no entanto, eles alcançam até 34 TOPS, razão pela qual nem eles atendem aos requisitos do Copilot.

Não é que a Microsoft está sendo exigente. Os 40 TOPS informados pela companhia foram definidos com base no que é preciso para a execução local do Copilot no Windows 11 sem haver queda geral no desempenho ou resultados insatisfatórios.

Chips Core Ultra para notebooks de alto desempenho (imagem: divulgação/Intel)

O AI PC ainda não veio, mas promete vir

Até é possível complementar a execução do Copilot no Windows usando a GPU, mas a Microsoft tem priorizado o uso da NPU para esse fim com o intuito de evitar prejuízo à vida útil da bateria nos notebooks.

Isso significa que, com base no hardware disponível atualmente, a proposta do AI PC não é realidade. Não para rodar o Copilot no Windows de modo totalmente local. Nos primeiros computadores baseados no conceito, a inteligência artificial da Microsoft ainda deve depender das nuvens.

Mas a situação pode mudar em um futuro próximo. Com otimizações de software e um hardware mais bem preparado, o AI PC poderá se tornar factível ainda em 2024 ou em 2025.

Basta levarmos em conta que a Lunar Lake, a próxima geração de chips Intel Core, deve ser anunciada neste ano com uma NPU três vezes mais potente que a atual. AMD e Qualcomm também já se preparam para atender ao segmento com NPUs poderosas.

Só para constar, outros requisitos para um computador ser considerado um AI PC incluem um botão físico para o Copilot e, claro, ter esta ferramenta de inteligência artificial ativada.
Microsoft: PCs com IA devem alcançar ao menos 40 TOPS (e o que isso quer dizer)

Microsoft: PCs com IA devem alcançar ao menos 40 TOPS (e o que isso quer dizer)
Fonte: Tecnoblog

Asus lança notebook ROG com RTX 4090 e atualiza linha TUF Gaming no Brasil

Asus lança notebook ROG com RTX 4090 e atualiza linha TUF Gaming no Brasil

Asus mostra ROG Strix Scar 18 durante evento de lançamento em São Paulo – Foto: Felipe Freitas/Tecnoblog

(São Paulo) A Asus lançou nesta quarta-feira (3) novos notebooks gamers da marca ROG, que saem por preços iniciais entre R$ 8.999 e R$ 32.999. A empresa taiwanesa trouxe ao Brasil o ROG Strix Scar e atualizou a linha TUF Gaming. Os detalhes das máquinas são apresentados na noite de hoje, num evento na capital paulista. Você fica sabendo mais informações nas linhas a seguir.

O lançamento de notebooks premium com preços acima de R$ 20 mil não é uma novidade para a companhia. A fabricante já trouxe para o Brasil o laptop Asus Zenbook 17 Fold custando na faixa dos R$ 40 mil. Os novos modelos mostram que a empresa está confiante em atrair consumidores com alto poder aquisitivo.

ROG Strix Scar 18

Pela primeira vez, a Asus anuncia no país o modelo ROG Strix Scar 18, laptop equipado com uma tela de taxa de atualização de 240 Hz. Como sugere o nome, sua tela mede 18 polegadas. Ele é equipado coma placa de vídeo Geforce RTX 4090, principal GPU da Nvidia para laptops. Seu preço de lançamento é de R$ 32.999, fazendo dele o laptop ROG mais caro do Brasil. Este notebook possui tela com tecnologia miniLED.

ROG Strix Scar G16 chega com opções de RTX 4070 e RTX 4080 (Imagem: Divulgação/Asus)

A Asus ainda lançou o ROG Strix G16, com tela LED de 16 polegadas. Ele chega com versões equipadas com as GPUs RTX 4070 e RTX 4080. Seu preço de lançamento é de R$ 19.999, “mais em conta” que a sua versão de 18 polegadas e tela melhorada.

Os dois modelos ROG Strix saem de fábrica com SSD NVMe, com versões de 1 TB e 2 TB, e processador Intel Core i9-14900HX, de 24 núcleos e 32 threads. Ambos possuem versões com até 32 GB de RAM.

Contudo, os preços não surpreendem, pois o ROG Strix Scar 18 está até mais caro que o Zephyrus G16. Ache o valor um absurdo ou não, são notebooks gamers nichados, com os hardwares mais caros e mais potentes do mercado. É o preço que se paga por ter tudo isso com portabilidade.

Novos TUF Gaming são laptops gamers “mais acessíveis”

TUF Gaming A16 é notebook gamer sob a marca da própria Asus, sem ROG no nome, e com RTX 4060 (Imagem: Divulgação/Asus)

Por fim, a Asus também atualizou a linha de notebook gamers TUF Gaming. A fabricante lança por aqui os laptops TUF Gaming A16 e TUF Gaming F15. Sim, os números no nome indicam o tamanho das telas em polegadas. No caso do TUF Gaming F15, o tamanho exato é 15,6 polegadas.

Principal anúncio da linha TUF Gaming, o A16 possui display com taxa de atualização de 165 Hz. A ficha técnica menciona processador AMD Ryzen 9-7845HX e placa de vídeo RTX 4060, modelo logo abaixo da RTX 4070 e atende o público que busca o melhor custo-benefício. Ele chega com preço sugerido de R$ 13.999.

O Asus TUF Gaming F15 tem tela com taxa de atualização de 144 Hz. Ele conta com uma RTX 4050, versão de entrada das GPUs mobile da Nvidia. O processador é o Intel Core i7-13620H. O uso dessa RTX 4050 faz do TUF Gaming F15 o modelo mais barato dessa série de lançamentos, custando R$ 8.999 na estreia.

Felipe Freitas viajou para São Paulo a convite da Asus
Asus lança notebook ROG com RTX 4090 e atualiza linha TUF Gaming no Brasil

Asus lança notebook ROG com RTX 4090 e atualiza linha TUF Gaming no Brasil
Fonte: Tecnoblog

A geração Z não sabe usar computadores?

A geração Z não sabe usar computadores?

A geração Z já nasceu imersa num mundo digital. No entanto, relatos de professores e recrutadores apontam que os mais jovens encontram dificuldade para usar o PC. A capacidade com o celular é inegável, mas faltariam conhecimentos básicos de informática ao repertório. O que estaria por trás disso?

A geração Z não sabe usar computadores? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre a suposta falta de habilidade da geração Z com computadores. Como se dá a aquisição de conhecimento sobre tecnologia atualmente em comparação com a geração anterior? E será que é necessário saber tanto sobre PCs hoje em dia quanto nas décadas passadas? Para entender essa discussão, dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Laura Canal

Emerson Alecrim

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Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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A geração Z não sabe usar computadores?

A geração Z não sabe usar computadores?
Fonte: Tecnoblog

Asus anuncia novos Zenbook e laptop gamer Zephyrus G16

Asus anuncia novos Zenbook e laptop gamer Zephyrus G16

Entre notebooks lançados pela Asus está o Zenbook Duo OLED, que conta com duas telas (Imagem: Reprodução/Tecnoblog e Divulgação/Asus)

A Asus anunciou nesta sexta-feira (22) mais três novos notebooks para o mercado brasileiro. São eles o Zenbook Duo OLED, Zenbook 14 OLED e laptop gamer ROG Zephyrus G16. Este é o mais caro dos três, chegando com preço de R$ 28.999.

O Zenbook Duo OLED, como o nome já dá a pista, é a mais nova versão de notebook da Asus com duas telas. Ele possui dois monitores de 14 polegadas e resolução 2,8K. Seu preço no lançamento de R$ 19.999. O Duo OLED possui uma segunda tela na parte inferior, além de um teclado destacável. Isso permite que o usuário o utilize em diferentes configurações, até mesmo com um teclado touchscreen na segunda tela.

O Asus Zenbook 14 OLED, o mais barato dos três anúncios, com preço sugerido de R$ 12.999, é um modelo “ultracompacto” nas palavras da fabricante. Ele tem um único monitor de 14 polegadas, suporte para resolução 3K e espessura de 14,9 mm. Seu peso é de 1,2 kg.

Zenbook 14 OLED é modelo que une alto desempenho e portabilidade, sendo um laptop com 1,49 cm de espessura (Imagem: Divulgação/Asus)

Os dois modelos utilizam os processadores Intel Core Ultra. O Duo OLED, mais premium, é equipado com o Intel Core Ultra 9-185H, enquanto o Zenbook 14 Oled utiliza o Intel Core Ultra 7 — um nível abaixo na linha Intel, mas ainda com alto desempenho. Os dois processadores contam com 16 núcleos.

Preço do ROG Zephyrus G16 é o elefante na sala

O ROG Zephyrus G16 chama muita atenção pelo seu preço elevado. A justificativa para essa facada não é só o “preço Brasil”, mas o uso de uma GPU mobile Nvidia RTX 4080, segunda mais potente da geração, e de um Intel Core Ultra 9 14ª Geração.

O Zephyrus tem especificações de um desktop gamer enfiadas em um laptop de 1,49 cm de espessura e 1,85 kg. Você consegue montar um PC igual por menos? Sim, dá para fazer isso. Mas você usará um gabinete torre, difícil de transportar e passando dos três quilos — a versão desktop da RTX 4080 pesa mais de 2 kg.

Asus trouxe novo design de teclado para o notebook ROG Zephyrus G16, permitindo um aumento das teclas e do mousepad (Imagem: Divulgação/Asus)

A tela de 16 polegadas, com taxa de resolução de 240 Hz, tem suporte para resolução 2,5K, a popular Quad HD. Aqui o Zephyrus esbarra em um problema (na minha opinião) comum em notebooks gamers: monitores com resolução inferior à suportada pela GPU — na teoria, a RTX 4080 processa gráficos em 4K.

Claro, você pode conectar o notebook em um monitor 4K, mas um laptop é feito para dar praticidade ao sair de casa. Em uma viagem, você leva o laptop e um monitor com essa resolução na mochila? Mas bem, quem tem cacife para o Zephyrus provavelmente não tem esse problema.
Asus anuncia novos Zenbook e laptop gamer Zephyrus G16

Asus anuncia novos Zenbook e laptop gamer Zephyrus G16
Fonte: Tecnoblog

Asus anuncia ROG Flow Z13, notebook com RTX 2050 e teclado destacável

Asus anuncia ROG Flow Z13, notebook com RTX 2050 e teclado destacável

Asus ROG Flow Z13 não é tablet, mas tem teclado removível (Imagem: Divulgação/Asus)

A Asus anunciou o lançamento do notebook ROG Flow Z13, modelo voltado para o público gamer. Para atender esse público, o laptop é equipado com uma placa de vídeo Nvidia RTX 2050 e com um processador Intel Core i9-13900H. Obviamente, todo esse desempenho não chega barato: o Flow Z13 tem preço sugerido de R$ 13.999 se pago parcelado.

O Tecnoblog fará nas próximas um hands-on com notebook Asus ROG Flow Z13. Fique de olho nas nossas redes sociais para conferir nossa primeira experiência com este notebook.

Parece um tablet, mas é um laptop

A primeira coisa que deve chamar a sua atenção no Asus ROG Flow Z13 é o teclado destacável. Ao olhar para essa especificação e para a tela touchscreen, você pode entrar num questionamento filosófico sobre o que é ser tablet e o que é ser laptop. Mas ele é comercializado como um notebook — e suas especificações reforçam isso.

Teclado destacável dá mais mobilidade para o usuário do Flow Z13 (Imagem: Divulgação/Asus)

Pesando 1,1 kg, a proposta do produto é entregar mais mobilidade para os usuários. Assim, caso precise se locomover com o Flow Z13 para outro lugar, basta tirar o teclado e levar apenas “a tela”. O notebook possui uma entrada USB-A, duas entradas USB-C, entrada para microfone/fone e slot para cartão micro SD — tente achar um tablet com mais que uma entrada USB-C.

Essas várias entradas são algumas especificações que reforçam: o Asus ROG Flow Z13 é um notebook. Além do mais, ele roda o Windows 11 e tem hardwares de computadores. O processador Intel Core i9-13900H (13ª geração) conta com seis núcleos de performance, oito núcleos de eficiência e 20 threads. O clock no modo turbo é de 5,4 GHz. O arrefecimento da CPU é feito com metal líquido.

O processamento gráfico é fornecido pela GPU Nvidia RTX 2050, lançada em 2022, assim como a 13ª geração de CPUs Intel. A RTX 2050 é uma placa para notebooks e atende o segmento intermediário. Ela possui 4 GB de memória GDDR6, possui 2.048 núcleos CUDA e largura de banda de até 112 Gb/s — roda Starfield, mas com os gráficos em low.

O Flow Z13 possui 16 GB de memória RAM e 512 GB de armazenamento com um SSD do tipo M.2 (o usuário pode fazer um upgrade). A tela possui brilho máximo de 500 nits e tem taxa de atualização de 165 Hz. O display mede 13,4 polegadas.
Asus anuncia ROG Flow Z13, notebook com RTX 2050 e teclado destacável

Asus anuncia ROG Flow Z13, notebook com RTX 2050 e teclado destacável
Fonte: Tecnoblog

Fabricante lança SSD com interface SCSI em pleno 2024

Fabricante lança SSD com interface SCSI em pleno 2024

SCSIFlash-Fast simula um HD SCSI (imagem original: divulgação/SSDL)

A Solid State Disks Ltd (SSDL) anunciou um dispositivo de armazenamento com SCSI, padrão que foi substituído por tecnologias como SATA e PCI Express. Causa espanto que um produto baseado em uma interface tão antiga seja lançado em 2024, mas há uma razão para isso: ainda há empresas que usam HDs SCSI.

O SCSIFlash-Fast, como o dispositivo é chamado, segue o popular formato de 3,5 polegadas e pode contar com interface SCSI de 68 ou 80 pinos. Ele foi desenvolvido para substituir HDs antigos baseados nesses padrões, mas sem que o sistema operacional “perceba” que esse é um produto diferente.

Diferente porque o SCSIFlash-Fast tem características personalizáveis. O comprador pode escolher entre os padrões Compact Flash e SSD M.2 como tecnologia de armazenamento, por exemplo. Note, com isso, que o SCSIFlash-Fast é um SSD que funciona como “emulador” de HD SCSI.

A capacidade de armazenamento é variável, podendo ir de 2 GB a 1 TB. Existe ainda a opção de adicionar um porta Ethernet ao SCSIFlash-Fast, recurso útil para backups, testes ou para tornar a unidade acessível via rede.

O dispositivo pode ainda ser configurado para funcionar com versões da interface como SCSI1, SCSI2 e Ultra3, e com setores de disco com tamanho variando entre 256 e 4.096 bytes, como destaca o Tom’s Hardware.

Feito para substituir HDs antigos

Muitas empresas têm computadores com 20 anos ou mais funcionando, seja para manter sistemas legados, seja para não ter custos com a substituição. O SCSIFlash-Fast foi desenvolvido para atender a esses equipamentos.

Faz sentido. Os HDs não duram para sempre e as unidades SCSI foram fabricadas há décadas. O SCSIFlash-Fast pode substituir esses HDs, tendo o diferencial de usar memória Flash, tecnologia mais rápida, silenciosa e que consome menos energia.

A taxa de transferência de dados do dispositivo chega a 80 MB/s (megabytes por segundo), velocidade baixa para os padrões atuais, mas bastante aceitável em computadores antigos.

Os preços não foram divulgados, porém. Isso porque a SSDL produz o SCSIFlash-Fast sob encomenda.

Visão interna de um disco rígido (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O que é essa interface SCSI?

O SCSI é uma interface de comunicação entre dispositivos computacionais que chegou ao mercado na década de 1980. A tecnologia foi empregada em equipamentos como impressoras e scanners, mas fez mais sucesso em discos rígidos, sendo direcionado a modelos de alto desempenho.

A capacidade de transferir dados a taxas que podiam chegar a 80 MB/s, dependendo da versão (versões ainda mais avançadas podiam chegar a 640 MB/s), tornava os HDs SCSI caros, razão pela qual eles foram empregados com mais frequência em servidores e computadores corporativos.

Com o passar do tempo, a tecnologia SCSI foi substituída por tecnologias mais avançadas ou acessíveis, a exemplo dos padrões SATA, PCI Express e Thunderbolt.

Apesar disso, ainda há aplicações que se beneficiam do SCSI. Não é por acaso que a STA Forum, associação criada em 1996 para promover a tecnologia, está ativa até hoje.
Fabricante lança SSD com interface SCSI em pleno 2024

Fabricante lança SSD com interface SCSI em pleno 2024
Fonte: Tecnoblog

Microsoft diz que Windows 12 não chegará neste ano

Microsoft diz que Windows 12 não chegará neste ano

Windows 12 não chegará neste ano, mas Windows 11 ganhará a tradicional grande atualização anual (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Nada de Windows 12 em 2024, confirmou a Microsoft nesta quinta-feira (8). A big tech divulgou essa informação no blog do Windows Insider, programa de acesso ao beta do sistema operacional. No blog, a Microsoft revelou que a grande atualização do SO será a versão 24H2 para o Windows 11.

A informação vai ao encontro do que foi publicado por leakers. Essas fontes apontavam que a Microsoft não lançaria um novo Windows em 2024, mas apenas o grande update anual do Windows 11. Em 2022, outros leakers indicavam que o novo SO seria lançado neste ano, substituindo a já tradicional grande atualização.

Conforme 2024 se aproximava, os vazamentos mudaram, especulando que o Windows 12, o suposto “Windows mais inteligente da história”, daria lugar apenas ao Windows 11 24H2. Quem utiliza esse SO está acostumado com esses updates, cuja nomenclatura segue os dígitos finais do ano corrente com o HX indicando o semestre. Seguindo 2023, este ano só terá a atualização do segundo semestre.

Microsoft revela o sudo para Windows 11 Server

Conforme publicamos no início deste mês, a Microsoft está trabalhando em levar o comando sudo para o Windows 11 Server. A big tech revelou essa novidade na mesma publicação em que confirmou o Windows 11 24H2. O comando, popular no Linux, fora encontrado em uma build beta do Windows 11 Server liberada acidentalmente pela Microsoft — a empresa removeu o update momentos depois do erro.

Agora, a Build 26052 traz oficialmente, ainda em beta, o sudo para Windows 11 Server. Membros do programa Windows Insider e com acesso ao Canary Channel, que traz recursos em sua versão mais inicial, poderão utilizar a o sudo. Como ainda é uma ferramenta em fase de testes, não há previsão de quando ela será lançada oficialmente — nem se chegará para o Windows 11 doméstico.

Com informações: XDA Developers e AndroidAuthority
Microsoft diz que Windows 12 não chegará neste ano

Microsoft diz que Windows 12 não chegará neste ano
Fonte: Tecnoblog

Apple Macintosh completa 40 anos e sua influência segue viva

Apple Macintosh completa 40 anos e sua influência segue viva

Macintosh entrou em cena 40 anos atrás e mudou mercado com interface amigável (Imagem: Pablo Martinez/Unsplash)

Há 40 anos, em 24 de janeiro de 1984, a Apple lançava o Macintosh, seu segundo computador all in one e primeiro sucesso comercial do tipo. O PC, no sentido literal de computador pessoal, foi um dos responsáveis por elevar a companhia e tirar espaço dos desktops da IBM, principal fabricante de computadores na época. Um ponto fundamental para o seu sucesso está no uso de uma interface gráfica mais amigável, que facilitou o aprendizado de usar um computador e ditou o rumo dos sistemas operacionais.

O Macintosh foi o sucessor direto do Apple Lisa, o primeiro all in one da Apple. Na época, além desses computadores, a big tech (até então só tech) vendia o Apple 2 e Apple 3, tataravós do Mac mini e Mac Studio. No seu lançamento, o Macintosh custava US$ 2.495. Calculando a inflação de hoje, esse preço fica US$ 7.510,61 (R$ 36.940,18 na conversão direta).

Em 1984, o valor do Macintosh em seu lançamento foi considerado barato. Afinal, a tecnologia para computadores pessoais ainda estava no seu início e os concorrentes produziam modelos mais caros — e mais pesados. Inclusive essa diferença de tamanho foi destacada por Steve Jobs em um evento de apresentação do Macintosh, na qual o próprio computador fazia piada com seu rival da IBM.

Macintosh e sua interface amigável mudou mercado

Como vemos no vídeo acima, quando vários slides são mostrados ao som da música de abertura do filme Chariot of Fire, o Macintosh e seu sistema operacional System Software 1.0 deixaram a interface bem mais fácil de usar. Os menus no canto superior, que até hoje estão presentes nos programas de computadores, permitiram que mais pessoas aprendessem a utilizar o equipamento.

Eu nasci nos anos 90 e nunca tive o prazer de usar um PC antigo. Porém, já trabalhei com quem teve que fazer planilha no Lotus 1-2-3. Antes de existirem os SO com interfaces amigáveis, fáceis de usar, os programas eram abertos digitando linhas de comando. Com o Macintosh, focado em usabilidade, você só precisava buscar o programa clicando no botão da maçã.

Com base no vídeo acima podemos dizer, dando as devidas proporções, que a essência dos sistemas operacionais de hoje não mudou nesses 40 anos. Seja no Windows ou nos Macs, você tem uma tela inicial, um menu e tudo pode ser feito com cliques. O que não pode ser clicado, pode ser buscado digitando o nome do programa ou arquivo (por exemplo, eu posso digitar “GTA V” ao abrir o Iniciar do Windows e ele me mostra o arquivo executável).

A interface foi tão marcante que a Apple gastou uma fortuna para comprar todas as 39 páginas de anúncio da Newsweek pós-eleições presidenciais americanas de 1984. E o que você via nesses anúncios? Praticamente um manual sobre como era prático usar o Macintosh — uma baita leitura.

Aqui fica contraditório, 39 páginas para falar que algo é fácil. Mas lembre-se, PCs não era comuns nos anos 80 — e ela publica uma foto dos três grossos manuais dos PCs da IBM. Em uma das páginas, a Apple explica a proposta do produto e destaca que vendeu 72.000 Macintosh nos 100 primeiros dias. Hoje ela vende isso de iPhones assim que abre a pré-venda.

Macintosh tinha 16 “pentes” de RAM

Para chegar na capacidade total de 128 kB (kilobytes) de memória RAM, a Apple instalou 16 chips de 64 kb (kilobits) — cada 64 kb equivale a 8 kB. Essa capacidade de RAM estava se tornando o “mínimo” dos computadores nos anos 80. Com 128 kB de RAM, o computador rodaria a interface e os programas. Ah, outra coisa. Em 1984 você usava um programa por vez — e eu aqui com mais de 20 abas abertas e 16 GB de RAM.

O processador era um Motorola 68000, com 8 MHz. A memória ROM era de 64 kB, mas você podia inserir um disquete de 3,5 polegadas para ampliar o armazenamento e usar algum programa a partir dele.

A propaganda “1984” do Macintosh

Para quem não é ligado em tecnologia, existe a possibilidade de que essas pessoas conheçam mais a propaganda do Macintosh do que o computador em si. O anúncio televisivo do Macintosh teve a direção de Riddley Scott (diretor de O Gladior).

Na propaganda, inspirada no livro 1984 de George Orwell, uma mulher corre da polícia para arremessar uma marreta no grande televisor que exibe uma transmissão do Grande Irmão.

Com informações: Wired, MeioBit e BBC
Apple Macintosh completa 40 anos e sua influência segue viva

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Fonte: Tecnoblog

Samsung revela três novos monitores gamer da linha Odyssey

Samsung revela três novos monitores gamer da linha Odyssey

Samsung anunciou novos monitores Odyssey nesta semana (Imagem: Divulgação/Samsung)

Mesmo com um grande lançamento de smartphone neste mês, a Samsung revelou ao público três novos monitores da linha Odyssey, voltada para o público gamer. O Odyssey OLED G6 e G8 são os primeiros modelos OLED de tela plana do portfólio da Odyssey. Já o maior monitor do anúncio é o OLED G9 com sua tela curva de absurdas 49 polegadas.

A Samsung não divulgou uma data para o lançamento dos seus novos monitores gamers e nem quando eles serão lançados. O Tecnoblog entrou em contato com a fabricante para saber sobre a disponibilidade desses Odysseys no Brasil. A matéria será atualizada assim que a Samsung nos responder.

Odyssey OLED G6 tem 360 Hz de taxa de atualização

Odyssey OLED G6 tem taxa de atualização de 360 Hz (Imagem: Divulgação/Samsung)

Seguindo a máxima de que tamanho não é documento, o Odyssey OLED G6 pode ser o menor monitor anunciado com 27 polegadas, mas ele compensa com a maior taxa de atualização dos três: 360 Hz. Mas sinceramente, boa parte dos usuários não nota a diferença dessa especificação a partir de 144 Hz — exceto se você usa há anos um monitor de 60Hz, aí de 120 Hz para cima vira outro mundo.

O Odyssey OLED G8 tem uma taxa de atualização menor que o G6, 240 Hz, porém mede 32 polegadas. Este modelo também suporta resolução 4K, enquanto o Odyssey OLED G6 pode exibir imagens com qualidade QuadHD. Todos os dois monitores têm proporção de tela de 16:9.

Odyssey OLED G9 contra a tela plana

Odyssey OLED G9 e sua tela curva podem exibir imagens até QuadHD (Imagem: Divulgação/Samsung)

O Odyssey OLED G9 é o monitor mais premium do anúncio. O OLED G9 possui uma tela curva de 49 polegadas e taxa de atualização de 240 Hz. Este monitor suporta imagens QuadHD e tem uma proporção de tela de 23:9. A Samsung não anunciou o raio de curvatura do modelo, mas a fabricante deve seguir com 1000R do G9 de 2023.

O preço da atual versão deste monitor no Brasil fica entre R$ 11.000 e R$ 11.999, dependendo da loja. O último valor é também o preço do seu lançamento. Para esta versão do Odyssey OLED G9, não deve haver muitas mudanças no seu custo.

Com informações: The Verge
Samsung revela três novos monitores gamer da linha Odyssey

Samsung revela três novos monitores gamer da linha Odyssey
Fonte: Tecnoblog