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Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Quanto do tráfego global na internet é gerado pelas Big Techs? De acordo com um relatório da Sandvine, empresa de inteligência e redes, a resposta é 48%. Ou seja, quase metade dos dados trafegados no planeta vem de um grupo bem seleto de empresas.

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cenário brasileiro reflete esse achado. Segundo o presidente da Claro, José Félix, só a Meta corresponde a 20,1% do tráfego de dados dos clientes da operadora. Um quinto do volume de dados de uma das maiores operadoras do país.

Em vários países, essa concentração tem levado à formulação de um argumento bastante polêmico. Segundo várias operadoras de telecom, as plataformas digitais geram enorme demanda, mas não contribuem para a manutenção da infraestrutura que permite que seus streamings, redes sociais e aplicativos de mensagens sejam acessados.

O resultado é um cenário injusto, na concepção das teles. Para corrigir isso, as plataformas que mais geram tráfego — ou seja, as Big Techs — devem contribuir financeiramente para os investimentos em rede. Este é conceito por trás do chamado fair share.

Quem gera o tráfego que pague

A discussão sobre o fair share ganhou destaque na Europa, onde uma consulta pública sobre o tema chegou a ser aberta. Havia expectativa de que os legisladores europeus vissem a proposta com bons olhos.

Isso porque a Europa é conhecida por legislações mais rígidas com Big Techs. Além disso, o comissário da União Europeia para mercado interno, Thierry Breton, já foi empresário do setor de telecomunicações. As condições pareciam favoráveis à proposta.

Mas as coisas não se desenrolaram da forma que as teles gostariam. A consulta pública constatou basicamente que todo mundo era contra a ideia, exceto, é claro, as próprias empresas de telecomunicações. O assunto não morreu, mas só deve voltar à tona a partir de 2025.

No Brasil, debates em torno do tema têm sido frequentes em 2023, e as operadoras mantém um discurso afinado a favor da cobrança sobre as Big Techs.

O já citado José Félix reforça que as grandes plataformas são as principais responsáveis pelo aumento no tráfego, sendo necessário, portanto, que contribuam para a implementação das redes.

Camila Tapias, vice-Presidente da Telefônica Vivo, vai além. Segundo ela, o crescimento no volume de dados pode levar a um cenário em que a “qualidade do ecossistema está sob risco”.

Pesaria também o fato de que as operadoras não podem impôr limitações baseadas em franquia de dados aos usuários de internet fixa. Por esse raciocínio, os recursos para melhora da infraestrutura devem sair de outro lugar, portanto: do bolso das Big Techs.

O argumento das teles faz sentido?

Nem todo mundo concorda com a preocupação da executiva, no entanto. No Tecnocast 315, discutimos os diversos aspectos da proposta de fair share, e, de acordo com Thiago Ayub, diretor de tecnologia da Sage Networks, a internet no Brasil não corre riscos devido ao aumento na demanda.

Ele cita dados do IX.br, projeto de troca de tráfego ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIbr), para mostrar que não há indícios de que a internet esteja em perigo. E mais: mesmo se dobrássemos o consumo de dados no Brasil hoje, a infraestrutura instalada daria conta.

Se não é provável que o ecossistema esteja “sob risco”, qual é a explicação para a reivindicação das teles? Outras falas de executivos do setor deixam claro: trata-se de uma questão econômica.

Segundo Camila Tapias, há uma “insuficiência de retorno econômico” para as prestadoras. Marcos Ferrari, presidente da Conexis, entidade reúne as empresas de telecom e de conectividade, destaca que o retorno das teles gira em torno de 8% na média global. Seria pouco diante dos 30% das Big Techs.

Aí estaria a principal motivação do fair share, na opinião de Ayub.

Eles tão salivando em cima dos 30%, querendo a fatia deles do bolo. É como se o motorista do carro-forte olhasse pelo retrovisor e falasse: poxa, tem tanto dinheiro aqui, quero um pedacinho disso.

Além disso, cabe apontar que as Big Techs fazem, sim, investimentos em infraestrutura. Eles vão desde o financiamento de cabos submarinos ao estabelecimento de redes de entrega de conteúdo, ou CDNs, ao redor do mundo. São conjuntos de servidores que otimizam a entrega de conteúdo ao usuário. Os CDNs melhoram a qualidade do serviço e ajudam a reduzir custos, e não só do lado das Big Techs, mas também das empresas de telecom.

Ou seja: não é verdade que as plataformas digitais simplesmente usam a rede já construída pelas operadoras sem contribuir para melhora do serviço. Todo mundo paga alguma coisa para estar na internet.

No colo de quem vai cair a conta?

A polêmica em torno do fair share deixa clara a dor de cabeça do setor de telecomunicações: encontrar novas fontes de receita. Trata-se de um mercado bastante maduro, com poucos players de grande porte. A briga é muito mais para roubar clientes uns dos outros do que por novos usuários.

Esse cenário de competição é ótimo para o consumidor, é claro. As teles passam a oferecer pacotes mais atrativos na internet fixa, tanto em preço quanto em velocidade, além de pacotes de internet móvel com zero rating para aplicativos muito populares.

A gratuidade destes aplicativos, inclusive, vai contra o próprio argumento das operadoras. Se o grande volume de tráfego fosse de fato um problema, os planos com WhatsApp e Facebook ilimitados já teriam sido abandonados. A concorrência, no entanto, tornou tais produtos praticamente uma commodity.

É difícil, de fato, imaginar novas possibilidade de crescimento para as operadoras, por maior que seja a pressão de investidores por margens de lucro mais altas. No entanto, não parece correto dizer que se trate de uma situação injusta. É apenas o resultado das dinâmicas do mercado.

Além disso, não é difícil imaginar o que aconteceria caso Big Techs fossem obrigadas a pagar pelo uso da rede. Os novos gastos seriam repassados para a ponta. Mensalidades mais altas no streaming, por exemplo, ou uma quantidade ainda maior propagandas exibidas nas principais plataformas. A conta cairia no colo do usuário, é claro.

Não existe internet grátis. Nem pra você, nem para as Big Techs.
Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs

Como as empresas de telecom querem tirar dinheiro das Big Techs
Fonte: Tecnoblog

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Ferramenta da Anatel permite verificar localização de antenas das operadoras (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O mapa de antenas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) permite identificar onde ficam as antenas de celular, e pode ser útil na hora de escolher uma nova operadora.

O painel exibe a localização geográfica de todas as Estações Rádio Base (ERBs) licenciadas para operadoras de telefonia que atuam com o Serviço Móvel Pessoal (SMP), como Claro, TIM e Vivo.

Quando uma operadora de celular possui mais antenas uma região, maior a probabilidade da qualidade do serviço ser superior em comparação com uma concorrente com menos infraestruturas.

Além de melhorar o sinal, ter mais antenas permite que usuários fiquem conectados em diferentes infraestruturas — isso evita congestionamento na rede e permite melhores velocidades na internet móvel.

O painel da Anatel permite filtrar os dados de estações por tecnologia (como 2G, 3G, 4G ou 5G), frequência, cidade e operadora.

É importante destacar que o mapa de antenas é uma ferramenta diferente dos mapas de cobertura fornecidos por Claro, TIM e Vivo.

A seguir, saiba como usar o mapa de antenas da Anatel para saber onde ficam as antenas de operadoras de celular.

Índice1. Acesse o mapa de antenas da Anatel2. Filtre pela localização para encontrar operadoras3. Filtre pela operadora de telefonia4. Filtre pela geração de redes móveis5. Filtre antenas pela faixa de frequênciaPosso usar o mapa para saber o tipo de rede móvel disponível?Qual é a diferença entre o mapa de antenas e o mapa de cobertura de operadoras?Qual é o raio de alcance de uma torre de celular?Mais antenas significa melhor cobertura?

1. Acesse o mapa de antenas da Anatel

Para saber onde estão as antenas de celular de uma operadora de telefonia, entre no painel Estações do SMP, através do link informacoes.anatel.gov.br/paineis/outorga-e-licenciamento/estacoes-do-smp.

É recomendável que o painel da Anatel seja acessado pelo computador nos navegadores Google Chrome ou Microsoft Edge. O desempenho pode ser ruim ao acessar pelo smartphone ou através do navegador Safari.

2. Filtre pela localização para encontrar operadoras

Por padrão, o painel exibe o mapa do Brasil com o número de estações disponíveis em cada estado. Para saber qual operadora tem mais antenas perto de você, selecione o estado e município nos filtros superiores para encontrar o mapa de antenas de uma determinada cidade.

Você pode utilizar o mapa para verificar a localização geográfica das antenas de celular. Ao rolar a página para baixo é possível visualizar a lista completa de ERBs, com o endereço, bairro, tecnologia, operadora e frequência de cada torre:

3. Filtre pela operadora de telefonia

Para saber onde uma operadora tem antenas, é possível selecionar uma prestadora no filtro superior e encontrar a localização das estações licenciadas no mapa. Você pode selecionar mais de um filtro ao mesmo tempo, como operadora e cidade, por exemplo.

4. Filtre pela geração de redes móveis

Para buscar por antenas compatíveis com uma geração de redes móveis específica, basta selecionar entre 2G, 3G, 4G e 5G no filtro Tecnologias. Você também pode combinar mais de um filtro ao mesmo tempo — útil para descobrir as estações licenciadas com a tecnologia 5G por uma determinada operadora em sua cidade, por exemplo.

5. Filtre antenas pela faixa de frequência

Para verificar antenas que trabalham em uma determinada faixa de frequência, basta selecionar o espectro desejado no filtro Faixa de Freq. (MHz).

Quanto menor a frequência, maior o alcance de sinal, mas menores as velocidades de acesso. As frequências mais altas têm melhor desempenho de download, mas o alcance é reduzido.

Posso usar o mapa para saber o tipo de rede móvel disponível?

Não. O mapa mostra a localização das antenas que receberam licenciamento da Anatel. Isso não significa que determinada tecnologia ou frequência está disponível na estação, uma vez que o processo de licenciamento precisa ocorrer antes da ativação.

Por conta da implementação da quinta geração de redes móveis em todo o Brasil, ter a antena licenciada com 5G não significa que o serviço está ativo, mas traz indícios de que a tecnologia está ativa ou que deve ser disponibilizada pela operadora em breve. O painel também permite filtrar redes 5G SA ou NSA.

Qual é a diferença entre o mapa de antenas e o mapa de cobertura de operadoras?

O painel da Anatel permite encontrar a localização física das antenas licenciadas, frequências utilizadas e tecnologias disponíveis, como 4G ou 5G. A plataforma não mostra o alcance de uma antena, sendo assim, não deve ser utilizada para determinar a cobertura de celular.

Os mapas das operadoras mostram quais áreas e endereços possuem cobertura de sinal. Claro, TIM e Vivo disponibilizam mapas de cobertura em seus respectivos sites, mas nem sempre detalham a localização das estações rádio-base e frequências disponíveis.

Qual é o raio de alcance de uma torre de celular?

Não é possível determinar o alcance de sinal exato de uma torre de celular. A distância pode variar de acordo com a frequência utilizada, potência da antena, relevo e densidade, como prédios e outros obstáculos.

Em 2020, testes das empresas Ericsson e Telestra na Austrália alcançaram a marca de 200 km na tecnologia 4G LTE. No entanto, essa marca dificilmente consegue ser reproduzida em áreas urbanas e rurais do Brasil, devido ao relevo, frequências utilizadas e alto consumo de energia.

Antena de telefonia móvel (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Mais antenas significa melhor cobertura?

Em geral, sim. Uma operadora que possui mais antenas consegue dividir os clientes conectados em diferentes infraestruturas, o que pode melhorar a qualidade do sinal e disponibilidade do serviço. No entanto, o posicionamento da antena é crucial para cobrir uma área, e nem sempre ter mais antenas implica na melhor cobertura.

Para ver o mapa de cobertura de cada operadora, acesse os links abaixo:

Mapa de cobertura da Claro: www.claro.com.br/mapa-de-cobertura

Mapa de cobertura da TIM: www.tim.com.br/para-voce/cobertura-e-roaming/mapa-de-cobertura

Mapa de cobertura da Vivo: www.vivo.com.br/para-voce/por-que-vivo/qualidade/cobertura

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular

Como saber onde ficam as antenas das operadoras de celular
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Claro e Bradesco recebem multas milionárias da Anatel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Anatel multou a Claro em R$ 15 milhões e o Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing abusivo e descumprimento das regras de telecomunicações, conforme o Tecnoblog apurou com exclusividade na manhã de hoje. Esta é a primeira vez que companhias brasileiras são multadas por telemarketing abusivo.

O conselheiro Artur Coimbra nos explica que os valores foram determinados com base no porte econômico, o volume e a característica das chamadas. “Elas insistiram no erro, pois nós notificamos e demos prazo para que adequassem as suas atuações”, diz Coimbra. As empresas podem recorrer da decisão, diretamente no Conselho Diretor do órgão.

As penalizações estavam em análise desde o primeiro trimestre. O regulamento do setor de telecomunicações proíbe o emprego de tecnologia para disparo massivo de chamadas num volume maior do que a capacidade humana de discagem.

Em outras palavras, a Anatel tenta coibir as chamadas robocalls. Normalmente são ligações que tocam no telefone da pessoa e “caem” antes de 3 segundos.

“Não vamos parar por aqui. Continuaremos acompanhando todas as empresas. As reincidentes voltarão a ser multadas e podemos avaliar outras sanções no futuro”
Artur Coimbra, conselheiro da Anatel

O leque de opções da agência prevê sanções de até R$ 50 milhões, conforme estipulado na Lei Geral de Telecomunicações.

Os valores pagos pelas companhias vão para o fundo de fiscalização de telecomunicações, que financia as atividades da própria Anatel. Recursos excedentes também são destinados ao governo federal.

O Bradesco declarou ao Tecnoblog que não comenta casos sub judice. Nossa equipe tenta contato com a Claro. O texto será atualizado caso a empresa se manifeste.

A agência aplicou sanções contra outras três firmas que prestam serviços de telefonia, em especial a comunicação com consumidores. Coimbra ressalta que o telemarketing é uma atividade legítima desde que aconteça dentro dos limites da razoabilidade, o que não vem acontecendo.

Entenda o caso do Bradesco

Após uma solicitação da Anatel, as operadoras Claro e Vivo entregaram evidências de que o Bradesco teria deixado de cumprir despachos regulatórios de 2022 contra o telemarketing abusivo. Mais de 246 mil chamadas indesejadas teriam sido feitas. Foi aberto processo administrativo e o banco recebeu uma intimação para prestar esclarecimentos.

A empresa forneceu explicações num documento remetido à agência em 16 de maio. Nele, o Bradesco afirma que “não realiza chamadas ativas oriundas de robôs” e que todas as ligações “são realizadas por discadores, recurso de sistema de telefonia autorizado pela regulamentação pertinente”.

Resposta do Bradesco com as alegações finais do Bradesco (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Na sua defesa, o banco sustenta que os “discadores automáticos” dispensam os agentes de telemarketing de fazerem chamadas manualmente. Também diz que o atendimento “sempre é efetuado mediante interação humana”.

Outro ponto importante da resposta oficial diz respeito à lista de não perturbe. O Bradesco afirma que mantém um banco de dados com os clientes que solicitaram a exclusão de seus telefones. O banco diz que a listagem é “atualizada e alimentada diariamente” e que mantém um “rígido controle” das informações.
Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing
Fonte: Tecnoblog

Claro, TIM e Vivo ficam sem sinal por causa de apagão no Brasil

Claro, TIM e Vivo ficam sem sinal por causa de apagão no Brasil

A queda de energia afeta os serviços de telefonia. As redes da Claro, da TIM e da Vivo estão fora do ar em parte do Brasil, de acordo com relatos publicados nas redes sociais e na plataforma DownDetector. Até o presente momento, o Operador Nacional do Sistema (ONS) divulgou que uma ocorrência interrompeu a carga em estados do Norte e do Nordeste. Ela também afetou a região Sudeste.

Consumidores recorram ao DownDetector para reclamar da telefonia (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Por óbvio, a infraestrutura das operadoras depende de energia elétrica para funcionar. Nem todas as localidades contam com geradores, nobreaks e outros equipamentos de backup, que permitiriam manter os serviços mesmo na falta de luz.

Em nota ao Tecnoblog, a organização Conexis, que representa as maiores empresas do setor, ressaltou que os serviços de telecomunicações podem apresentar instabilidade. “As operadoras já estão trabalhando para reestabelecer os serviços no menor prazo possível”, disse o grupo.

Trabalho de religamento

Uma fonte no setor me explicou que será necessário um trabalho das equipes técnicas para checar se todos os componentes das respectivas redes estão funcionando normalmente. O impacto foi percebido tanto para o serviço de internet móvel quanto de rede fixa. O sinal simplesmente desapareceu, segundo relatos.

Usuários de WhatsApp perceberam falha (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os consumidores rapidamente foram à plataforma DownDetector, de monitoramento de serviços digitais, para relatar o problema com as empresas. Os usuários também se queixaram do WhatsApp e do Banco do Brasil, provavelmente porque não perceberam que uma pane de maior proporção.

De acordo com o portal G1, o apagão afeta ao menos 25 estados e o Distrito Federal. O ONS informou que iniciou o processo de religamento da eletricidade.

Claro, TIM e Vivo ficam sem sinal por causa de apagão no Brasil

Claro, TIM e Vivo ficam sem sinal por causa de apagão no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Você pode assinar o Paramount+ pelo site do serviço de streaming ou por uma plataforma parceira como Mercado Livre, Amazon Prime Video ou por operadoras como a Vivo. Confira abaixo as formas de assinar e em dispositivos o Paramount+ pode ser baixado.

Paramount+ custa a partir de R$ 14,90 e tem filmes, séries e conteúdo infantil (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

ÍndiceAssinar o Paramount+ pelo siteAssinar o Paramount+ pela Play Store ou App StoreAssinar o Paramount+ pelo Mercado LivreAssinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video ChannelsAssinar o Paramount+ pela Apple TVAssinar o Paramount+ pela Claro, TIM, Vivo e outras operadorasQual o valor da assinatura do Paramount+?O Paramount+ tem teste grátis?O que tem no catálogo do Paramount+?Quais são os dispositivos em que posso assistir ao Paramount+?Em quantas telas simultâneas posso assistir ao Paramount+?

Assinar o Paramount+ pelo site

No seu navegador web, entre no site paramountplus.com. Em seguida, clique em Assine Paramount+.

Continue o processo e informe os dados para criar uma conta. Atente-se que o e-mail informado será o login para acessar o Paramount+.

Em seguida, selecione o plano desejado — Básico, apenas para dispositivos móveis, ou Padrão, que pode ser utilizado em qualquer dispositivo.

Escolha o ciclo de cobrança (mensal ou anual) e clique em Continuar

Preencha o formulário e insira os dados do cartão de crédito para efetuar a cobrança.

Após completar a última etapa, a assinatura do Paramount+ foi concluída com sucesso. A partir desse momento já é possível assistir o catálogo do serviço de streaming.

Assinar o Paramount+ pela Play Store ou App Store

A assinatura pela Play Store (celulares Android) ou App Store (dispositivos Apple) ocorre dentro do próprio aplicativo do Paramount+. O processo é o mesmo em ambas as plataformas.

Baixe o Paramount+ para Android ou iPhone.

Abra o app e toque em Assine Paramount+. Preencha os dados e depois selecione o plano.

Escolha o ciclo de cobrança (mensal ou anual) e toque em continuar. Em seguida, você deve confirmar a cobrança pela App Store ou Google Play.

Assinar o Paramount+ pelo Mercado Livre

Assinar o Paramount+ pelo Mercado Livre pode ser uma boa opção, pois o e-commerce possui ofertas de streaming com desconto para membros do programa Mercado Pontos. Quem está no Nível 6, por exemplo, paga 30% mais barato na assinatura do plano Básico.

Outra vantagem em assinar pelo Mercado Livre é a maior flexibilidade para pagamentos. É possível pagar pelo Paramount+ utilizando cartão de crédito, saldo do Mercado Pago ou boleto bancário.

Para assinar, é necessário entrar no site do Mercado Livre — a opção não está disponível no aplicativo. O único plano disponível é o Padrão, que permite assistir em qualquer dispositivo.

Após a assinatura, será necessário vincular a conta do Mercado Livre com o Paramount+. Isso pode ser feito no próprio aplicativo de streaming, utilizando a opção Fazer login com o parceiro.

Assinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video Channels

Você também pode assinar o Paramount+ dentro do Amazon Prime Video, uma vez que a plataforma de streaming está disponível no Prime Channels.

É importante destacar que você não terá acesso ao aplicativo do Paramount+ ao fazer a assinatura pela Amazon. Todo o conteúdo ficará disponível dentro do próprio Prime Video, e não é possível fazer o login com o parceiro.

Para assinar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video, abra o serviço de streaming pelo navegador web — a opção não está disponível dentro do app. Após fazer o login, entre no Menu superior, depois em Loja:

Em seguida, entre na aba Canais e procure o Paramount+. Para assinar, basta ativar o teste gratuito de 7 dias; após o período, a mensalidade será cobrada no cartão de crédito cadastrado no Amazon Prime Video.

Assinar o Paramount+ pela Apple TV

Outra opção para assinar o Paramount+ é através do Apple TV. Não é necessário ter assinatura do serviço de streaming Apple TV+, e o conteúdo fica disponível dentro do aplicativo TV do seu iPhone, iPad, Mac e Apple TV. Também é possível fazer o login com parceiro e utilizar o app Paramount+.

Para assinar, abra o aplicativo TV no seu iPhone. Na aba Assistir agora, role até a seção Canais e toque no Paramount+. Toque em Experimentar Paramount+ grátis e o conteúdo será liberado. Após o período de degustação, a mensalidade será debitada no cartão de crédito cadastrado no seu Apple ID.

Assinar o Paramount+ pela Claro, TIM, Vivo e outras operadoras

Diversas operadoras e provedores de internet oferecem o Paramount+ embutido em planos de banda larga. Além disso, algumas teles também comercializam a assinatura mensal avulsa para seus clientes:

A Claro vende o Paramount+ em seu site para clientes Claro tv+, Claro Internet e Claro Móvel

A TIM inclui assinatura do Paramount+ em alguns planos da banda larga TIM Ultrafibra.

A Vivo comercializa o Paramount+ na sua App Store.

Após contratar o Paramount+ com uma operadora, basta fazer login no aplicativo de streaming utilizando a opção Login com o parceiro.

Qual o valor da assinatura do Paramount+?

Confira abaixo os preços para assinatura direta do Paramount+

PlanoBásicoPadrãoOnde assistirSomente em dispositivos móveisQualquer dispositivo compatívelLimite de dispositivos1 tela por usuárioNão permite downloads2 telas simultâneas por usuárioPermite downloadsPreço — assinatura mensalR$ 14,90R$ 19,90Preço — assinatura anualR$ 178,90Equivale a R$ 14,91 por mêsR$ 133,90Equivale a R$ 11,16 por mês

O Paramount+ tem teste grátis?

O Paramount+ oferece sete dias gratuitos na maioria dos casos, mas a degustação depende da plataforma em que a assinatura foi feita. Se você contratou pela Claro ou Vivo, por exemplo, não há período de gratuidade.

Caso não queira continuar após a degustação, é possível cancelar a assinatura do Paramount+.

O que tem no catálogo do Paramount+?

Além de transmissões esportivas e conteúdo da Paramount Pictures, o catálogo do Paramount+ tem diversas séries, desenhos animados e produções originais, como Yellowstone, Halo, South Park, Bob Esponja, entre outros.

Quais são os dispositivos em que posso assistir ao Paramount+?

O aplicativo do Paramount+ está disponível nas seguintes plataformas:

Desktop (pelo navegador web)

iPhone e iPad

Android (tablet e telefone)

tvOS (Apple TV)

Android TV

Amazon Fire TV

Roku

Chromecast

Smart TVs da Samsung de 2017 ou mais recente

Smart TVs da LG com webOS 4.0 ou superior, em modelos de 2018 ou mais recente

Caso seu dispositivo não tenha suporte, você também pode contratar o Paramount+ pelo Amazon Prime Video ou Apple TV Channels e acessar o catálogo de streaming pelos respectivos aplicativos.

Em quantas telas simultâneas posso assistir ao Paramount+?

O plano Básico do Paramount+ limita a apenas uma única transmissão, enquanto o plano Padrão permite até duas telas simultâneas.
Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming

Como assinar o Paramount+? Veja 6 opções para assistir ao streaming
Fonte: Tecnoblog

Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

A TIM levou a melhor no mais recente relatório de telefonia móvel divulgado pela Opensignal, empresa especializada em dados de velocidade de internet. A operadora de origem italiana alcançou qualidade “consistente” de acesso em 60,1% dos testes, contra 57,7% do anotado pela Claro e 56,3% no caso da Vivo.

Clientes da TIM conseguiram acesso “consistente” mais vezes que nas demais operadoras (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O levantamento da Opensignal, divulgado nesta quinta-feira (20), leva em considerações milhões de testes de velocidade. Ele contempla o período de março a maio de 2023.

TIM: superior em qualidade consistente

Primeiro de tudo, é importante compreender a metodologia em uso aqui. A Opensignal leva em consideração diversos fatores, dentre eles o download, o upload e a latência, ao montar o ranking de operadoras. Antigamente ela divulgava dados mais “crus”, mas hoje em dia o relatório traz informações bastante granulares.

Tome como exemplo a métrica de “qualidade consistente”. Ela mede a frequência com que as condições de rede permitem navegar pelos principais apps e completar as tarefas mais importantes.

Download da Vivo no 5G bateu 403 Mb/s

Prêmios de julho

Para facilitar a leitura, a empresa ainda informa as vencedoras dos chamados “prêmios”, que são espécies de categorias diferentes. Confira o resumo abaixo:

Vídeos: TIM

Jogos: Claro

Apps de voz: TIM

Velocidade de download: Claro

Velocidade de upload: Claro

Vídeos no 5G: TIM e Vivo

Jogos no 5G: Claro

Download no 5G: Vivo

Upload no 5G: Vivo

Disponibilidade de cobertura: TIM

Disponibilidade de cobertura 5G: TIM

Alcance do 5G: TIM

Qualidade consistente: TIM

É interessante acessar a página do relatório e navegar pelos inúmeros quesitos, pois há situações em que a diferença é bem pequena entre a primeira e a segunda colocada. Em outros casos, porém, as circunstâncias são bem mais simpáticas à empresa líder.

Vídeo e velocidade geral

O relatório da Opensignal indica avanço da TIM no quesito de experiência de vídeo, que leva em consideração a qualidade do acesso em plataformas de conteúdo audiovisual. A edição passada do documento colocou a Claro na liderança, mas este quadro se inverteu.

A Claro manteve o primeiro lugar em velocidade de download e de upload. A empresa de origem mexicana atingiu 23,7 Mb/s e 8,1 Mb/s, respectivamente.

Sede da Vivo em São Paulo (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

O documento ressalta que a Vivo está “no encalço” da rival. Os clientes da prestadora perceberam os melhores aumentos de velocidade na comparação com o período anterior, um indicativo de que a infraestrutura melhorou.

A empresa de origem espanhola brilha ainda mais no campo do 5G, em que conquistou as mais altas velocidades de download (403 Mb/s) e de upload (35,9 Mb/s).
Veja as melhores operadoras de celular do Brasil

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Fonte: Tecnoblog

TIM lança banda larga de 2 Gb/s e acirra disputa com Claro e Vivo

TIM lança banda larga de 2 Gb/s e acirra disputa com Claro e Vivo

A TIM deu um novo passo no mercado de banda larga fixa e criou um novo plano com 2 Gb/s de velocidade. Sim, é isso mesmo: são dois gigabits de download. O pacote tem upload de 1 Gb/s e já inclui um roteador Wi-Fi 6, capaz de suportar até 128 dispositivos simultâneos.

TIM lança plano de fibra óptica com 2 Gb/s de velocidade (Imagem: Visor69/Pixabay)

O novo plano está disponível desde sexta-feira, 14 de julho, inicialmente nos estados do Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a TIM, outros estados receberão a banda larga de 2 Gb/s em breve.

A TIM afirma que a nova banda larga possui a maior velocidade de upload do mercado, com 1 Gb/s. De acordo com a operadora, o pacote atende a necessidade de usuários exigentes, como gamers e criadores de conteúdo, e por isso é ideal para uso simultâneo, transmissões ao vivo, envio de grandes volumes de arquivos e videoconferências em alta definição.

Em comunicado à imprensa, o vice-presidente de receitas da TIM, Fabio Avellar, afirma que a operadora está “redefinindo os padrões do mercado de banda larga residencial no Brasil (…) por meio do grande investimento em parcerias com empresas de redes neutras, como a I-Systems e V.tal”. Vale lembrar que a V.tal é a mesma companhia neutra responsável pela infraestrutura da Oi Fibra, e a TIM começou a utilizá-la para vender fibra óptica no Paraná.

Os preços da ultra banda larga da TIM

O plano de 2 Gb/s da TIM Ultrafibra custa R$ 289,50 por mês para pagamento no débito automático. No boleto convencional, o valor sobe para R$ 444,99 mensais.

O pacote ainda inclui assinatura do HBO Max e Paramount+, além de acesso ao Band Sports, Band News, Babbel, Bancah Premium, Looke, Games PC, Audiobooks e TIM Segurança Digital.

Clientes de telefonia móvel da TIM que contratarem o plano de 2 GB também receberão vantagens no celular durante 12 meses. Assinantes do pós-pago TIM Black ou TIM Black Família terão 30 GB de bônus, enquanto o TIM Controle recebe 20 GB adicionais.

Em relação à concorrência, o preço da TIM Ultrafibra não é ruim. Em São Paulo (SP), a Vivo Fibra comercializa o plano de 1 Gb/s por R$ 500,00 mensais, enquanto a Claro possui a internet gigabit pela mensalidade de R$ 299,90 mensais.

Para quem quer uma velocidade altíssima mas não está disposto a assinar o pacote de 2 Gb/s, vale a pena verificar a banda larga de 1 Gb/s. Atualmente, a TIM comercializa o plano gigabit por R$ 151,90 mensais e Paramount+ incluso.

Quem precisa de tanta velocidade?

Vamos falar sério: nenhuma pessoa física precisa de uma internet com 2 Gb/s de download. Trata-se de uma velocidade tão alta que a maioria dos dispositivos não consegue desfrutar de sua totalidade. Via Wi-Fi, então? Esquece. É necessário que tanto o modem da TIM Ultrafibra como o dispositivo do usuário estejam conectados via cabo com porta Ethernet 2,5 Gb/s, algo ainda restrito a pouquíssimos computadores.

A conexão de 2 Gb/s seria difícil de ser atingida na totalidade mesmo para quem possui os melhores equipamentos. São pouquíssimos os servidores na internet com tamanha banda disponível para atender um único usuário.

A banda larga de 2 Gb/s pode ser uma boa escolha principalmente para empresas e escritórios, com muitos dispositivos simultâneos. Para usuários domésticos, pouca diferença prática existe em uma conexão de 500 Mb/s ou 2 Gb/s: um streaming em ultra alta definição (4K) na Netflix exige taxa de transferência a partir de 15 Mb/s, por exemplo.
TIM lança banda larga de 2 Gb/s e acirra disputa com Claro e Vivo

TIM lança banda larga de 2 Gb/s e acirra disputa com Claro e Vivo
Fonte: Tecnoblog

Vivo estreia novas opções de planos controle (inclusive com Netflix)

Vivo estreia novas opções de planos controle (inclusive com Netflix)

A Vivo revelou três novos pacotes integrantes dos planos controle da empresa, em que o consumidor faz a recarga e garante serviço de telecomunicações pelo período de 30 dias. Chama atenção a presença de um plano específico para os adeptos da Netflix, já que inclui a assinatura da plataforma de streaming. As novidades foram divulgadas ao Tecnoblog em primeira mão.

Vivo Controle com acesso à Netflix custa R$ 83 mensais (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Vivo Controle Netflix tem preço tabelado de R$ 83 por mês. Ele dá direito à assinatura da Netflix com anúncios e conteúdo em resolução Full HD. A título de comparação, este serviço avulso sai por R$ 18,90/mês no site da Netflix.

Por sua vez, os outros dois pacotes são focados em programação de TV por assinatura (por meio do Vivo Play) e em saúde. O serviço Vida V dá acesso à telemedicina e proporciona descontos quando o assinante aciona cerca de 3 mil clínicas e laboratórios espalhados pelo país. Com isso, a operadora de telefonia diversifica o portfólio rumo ao objetivo de ser um “hub digital”.

Confira os novos planos Vivo Controle

Nós preparamos uma tabela com as principais informações sobre o Vivo Controle Saúde, o Vivo Controle Netflix e o Vivo Controle Entretenimento.

Vivo Controle SaúdeVivo Controle NetflixVivo Controle EntretenimentoPreçoR$ 77,00/mêsR$ 83,00/mêsR$ 97,00/mêsFranquia de internet10 GB10 GB14 GBFranquia para redes sociais8 GB10 GB14 GBBônus por fatura digital3 GB3 GB3 GBCaracterísticaAssinatura do Vida V, com telemedicina e desconto em 3 mil clínicas e laboratóriosAssinatura da Netflix no pacote padrão com anúncios e imagem Full HDAssinatura do Vivo Play com 40 canais de TVApps ilimitadosWhatsApp, Waze e MoovitWhatsApp, Waze e MoovitWhatsApp, Waze e MoovitTelefonia ilimitadaLigações e SMS para qualquer númeroLigações e SMS para qualquer númeroLigações e SMS para qualquer númeroFidelidadeNãoNãoNãoFonte: site oficial da Vivo em 04.07.2023

Não custa lembrar que a operadora ampliou as opções de planos controle. No site oficial existem outras ofertas. O Vivo Controle mais barato, por exemplo, custa a partir de R$ 52 por mês. Todos têm ligações e SMS ilimitados para qualquer número do Brasil, além de WhatsApp, Waze e Moovit sem descontar da franquia.

A operadora informa ao Tecnoblog que as regras de fidelidade “valem apenas para compra de aparelhos com descontos junto aos planos”.

Sede da Vivo em São Paulo (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Vivo vive um bom momento do ponto de vista financeiro. Tanto a receita operacional quanto o lucro líquido cresceram no primeiro trimestre, principalmente devido ao desempenho do segmento de telefonia móvel e de telefonia fixa.

Mercado movimentado

Os últimos dias foram movimentados no mercado de telecomunicações. A Claro também anunciou um novo pacote dentro do Prezão Claro, serviço pré-pago que figura entre os mais pesquisados da internet.

Conforme o Tecnoblog adiantou em primeira mão, o Prezão YouTube tem 12 GB para navegação na web e mais 5 GB especificamente para a plataforma de vídeos do Google. A nova modalidade custa R$ 29,99 por mês.

O diretor de Produtos e Proposta de Valor da Claro, Fabio Nahoum, citou uma pesquisa da Anatel sobre hábitos de consumidores. Cerca de 86% dos brasileiros priorizam o Wi-Fi na hora de ver vídeos, filmes e séries. O novo plano, portanto, traria mais comodidade para as pessoas quando não têm Wi-Fi por perto.
Vivo estreia novas opções de planos controle (inclusive com Netflix)

Vivo estreia novas opções de planos controle (inclusive com Netflix)
Fonte: Tecnoblog

Claro anuncia plano Prezão YouTube com 3 GB para ver vídeos; saiba preço

Claro anuncia plano Prezão YouTube com 3 GB para ver vídeos; saiba preço

O Prezão YouTube é o novo plano pré-pago da Claro para quem gosta de acessar a plataforma de vídeos do Google. Ele foi anunciado nesta segunda-feira (03) pelo preço de R$ 29,99 por mês. Os clientes têm direito a 12 GB de navegação tradicional na web e mais 3 GB para uso especificamente no YouTube.

Claro Prezão YouTube custa R$ 29,99 por mês (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

As características do Prezão YouTube incluem uso ilimitado do WatsApp (mesmo com chamadas de voz e de vídeo). Os aplicativos Claro Cursos e Claro Música também fazem do pacote. E como estamos falando de uma operadora de telefonia celular, também tem ligações ilimitadas para qualquer número brasileiro.

Mais atrativo para quem costuma usar o Wi-Fi

O diretor de Produtos e Proposta de Valor da Claro, Fabio Nahoum, declarou em nota enviada à imprensa que a novidade chega para encorajar os clientes a assistir vídeos no YouTube mesmo quando estão fora do Wi-Fi. O executivo citou uma pesquisa da Anatel que apontou que 86% dos brasileiros priorizam essa forma de conectividade para o acesso de vídeos e filmes.

Pudera, normalmente os serviços de banda larga fixa não trazem franquia de uso (às vezes até estão em contrato, mas raramente são cumpridas). Acaba sendo mais vantajoso esperar chegar em casa para acessar Netflix, Amazon Prime Vídeo, Disney Plus, Globoplay etc.

Modalidades do Prezão Claro listadas no site oficial em 03.07.2023 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Outros planos do Prezão Claro

O Prezão da Claro se tornou uma das modalidades de pré-pago mais pesquisadas da internet. Hoje em dia, de acordo com o site oficial, existem quatro opções. Confira abaixo:

Prezão de 3 GB de internet por R$ 11,99/semana

Prezão YouTube com 12 GB de internet e 3 GB de YouTube por R$ 29,99/mês

Prezão TikTok com 12 GB de internet e 5 GB de TikTok por R$ 34,99/mês

Prezão Free Fire com 12 GB de internet, 5 GB de Free Fire e 3 GB de YouTube por R$ 34,99/mês

Não custa lembrar que a Claro foi a operadora com o pior atendimento telefônico do país, segundo o mais recente ranking da Anatel. A situação é tão ruim que a agência reguladora iniciou um processo de acompanhamento dos indicadores da empresa. A ideia é que melhorem com o passar do tempo.
Claro anuncia plano Prezão YouTube com 3 GB para ver vídeos; saiba preço

Claro anuncia plano Prezão YouTube com 3 GB para ver vídeos; saiba preço
Fonte: Tecnoblog

Claro aumenta 10,8% no faturamento, mas operadora tem queda na receita fixa

Claro aumenta 10,8% no faturamento, mas operadora tem queda na receita fixa

A Claro Participações divulgou seus resultados financeiros para o 1º trimestre de 2023. A operadora teve receita líquida total de R$ 11,17 bilhões, alta de 10,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A companhia teve alta no faturamento de telefonia móvel e queda com os serviços fixos.

Loja da Claro em Brasília. (Imagem: Divulgação)

Claro – Resultados financeiros do 1º trimestre de 2023

Confira os principais indicadores da Claro para o 1º trimestre de 2023 e o comparativo com o período anterior:

Indicador1º trimestre de 20231º trimestre de 2022DiferençaReceita líquida totalR$ 11,17 bilhõesR$ 10,08 bilhões+10,8%Receita de serviços móveisR$ 5,64 bilhõesR$ 4,63 bilhões+21.7%Receita de serviços fixosR$ 4,96 bilhõesR$ 5,04 bilhões-1,6%EBITDA (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)R$ 4,72 bilhõesR$ 4,09 bilhões+15,5%

Por se tratar de uma companhia de capital fechado no Brasil, a Claro não divulga o lucro líquido como Vivo, TIM ou Oi. O EBITDA, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, saltou 15,5% no ano, enquanto a margem EBITDA cresceu 1,7 ponto percentual.

Móvel cresce 15,4% em clientes e 5G chega a 77 cidades

A telefonia móvel continua sendo o carro-chefe da Claro. O serviço teve receita de R$ 5,64 bilhões, alta de 21,7% no comparativo com o mesmo período do ano anterior.

A Claro encerrou o trimestre com 82,8 milhões de clientes móveis, salto de 15,4% no comparativo anual. No entanto, é importante destacar que os clientes comprados da Oi Móvel não haviam sido incorporados no 1º trimestre de 2022.

A Claro afirma ter finalizado a migração massiva de todos os clientes adquiridos da Oi Móvel, incluindo a limpeza de assinantes inativos. A tele cancelou pelo menos 4,5 milhões de linhas, tendo a maior taxa de cancelamento em comparação com TIM e Vivo.

O serviço pós-pago, que gera mais receita por conta do maior custo mensal para o usuário, teve alta de 12,8% no comparativo anual. A Claro também comemora o bom desempenho do plano digital Claro Flex, que cresceu 68,2% em linhas. O pré-pago também teve crescimento de 19,1% no ano.

Em relação ao 5G, a Claro afirma ter encerrado o trimestre com 77 cidades cobertas pela tecnologia e 5,5 milhões de dispositivos de quinta geração em sua rede.

No entanto, os dados da Anatel apontam que a Claro é a operadora com menor número de antenas 5G na frequência de 3,5 GHz, com 2.489 estações licenciadas. A TIM lidera o pódio com 4.840 antenas registradas, enquanto a Vivo mantém a vice-liderança com 2.633 estações.

Receita fixa cai com queda de TV paga, mas Claro impulsiona fibra óptica

O serviço móvel da Claro teve um bom desempenho financeiro, mas não dá para afirmar o mesmo do braço de serviços fixos. A receita da Claro no segmento foi de R$ 4,95 milhões, queda de 1,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A Claro mantém a liderança do mercado brasileiro de banda larga fixa. Os dados de acessos mais recentes reportados para a Anatel são de fevereiro de 2023, com 9,77 milhões de assinantes — alta de 0,39% no comparativo anual.

A operadora comemora melhor desempenho de vendas no serviço de banda larga. A rede FTTH, com fibra óptica que chega dentro da casa do cliente, está disponível para 8,7 milhões de domicílios de 394 cidades, e a Claro mantém a estratégia de ampliar a fibra nas áreas já atendidas por cabo coaxial.

No setor de TV por assinatura, a Claro perdeu 12,2% da sua base de clientes, que encerrou o mês de fevereiro de 2022 com 5,94 milhões de assinantes.
Claro aumenta 10,8% no faturamento, mas operadora tem queda na receita fixa

Claro aumenta 10,8% no faturamento, mas operadora tem queda na receita fixa
Fonte: Tecnoblog