Category: China

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Produção de iPhones na Índia deve aumentar até 2026 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Apple pretende transferir a montagem de iPhones dos EUA da China para a Índia até 2026, por questões tarifárias, geopolíticas e para diversificar sua cadeia de suprimentos.
Hoje, 20% dos iPhones já são montados na Índia, mas os planos são de dobrar a produção anual para 80 milhões de unidades já no ano que vem.
A fabricação nos EUA é inviável por falta de engenheiros especializados, enquanto a China segue essencial no fornecimento de componentes.

A Apple pretende transferir a montagem dos iPhones vendidos nos Estados Unidos da China para a Índia até o final de 2026. Segundo a Bloomberg, a big tech está acelerando um processo de mudança iniciado na pandemia, quando a produção foi paralisada em sua principal fábrica chinesa. Agora, a medida é impulsionada pelas tarifas e incertezas políticas do governo Trump em relação à China.

Por que a Apple quer sair da China?

Apple acelera saída da China para evitar novas tarifas nos EUA (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A estratégia faz parte de um esforço mais amplo da Apple para diversificar sua cadeia de suprimentos. Atualmente, 20% dos iPhones da Apple — ou um em cada cinco — já são produzidos na Índia, mas a China segue como a principal base de fabricação da big tech.

Contudo, a mudança de rota ganhou força com a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, que aplicou tarifas elevadas sobre produtos vindos da China — chegando a 145% em alguns casos. 

Para atender à demanda dos EUA, a Índia terá que produzir mais de 60 milhões de iPhones por ano. De acordo com o Financial Times, a Apple já trabalha para dobrar sua produção local, hoje em 40 milhões de unidades, e alcançar 80 milhões até 2026.

Recentemente, Trump excluiu celulares e computadores de tarifaço contra a China, mas os produtos do país asiático ainda estão sujeitos a uma tarifa adicional de 20% nas importações.

Mesmo com a montagem sendo transferida para fora da China, boa parte dos componentes dos iPhones ainda é fornecida por empresas chinesas, o que mantém a dependência da cadeia de suprimentos do país.

Na Índia, a maior parte da produção de iPhones acontece na fábrica da Foxconn. A Tata Electronics, que comprou as operações locais da Wistron e também gerencia unidades da Pegatron, é outro fornecedor-chave da Apple. A Bloomberg informou que ambas as empresas já estão investindo na expansão da capacidade de fabricação.

Por que a Apple não fabrica iPhones nos EUA?

A Apple organiza sua fabricação no exterior porque não tem como fabricar os iPhones nos EUA por falta de profissionais. Isso foi dito por Steve Jobs, fundador da empresa, e recentemente reiterado por Tim Cook, atual CEO. Ambos afirmaram que os EUA não têm a quantidade necessária de engenheiros especializados no maquinário usado na montagem dos dispositivos.

Em 2017, Cook explicou que a China não é mais o local ideal para produzir produtos com mão de obra barata, mas que permanecia atrativa pela grande quantidade de profissionais especializados em engenharia de ferramentas. “Nos Estados Unidos, você não consegue preencher uma sala. Na China, você preenche vários campos de futebol”, afirmou.

Com informações da Bloomberg e Financial Times
Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026
Fonte: Tecnoblog

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Nintendo Switch 2 teve preço revelado em 2 de abril (imagem: Divulgação/Nintendo)A Nintendo vai reiniciar a pré-venda do Switch 2 nos Estados Unidos no dia 24 de abril. O preço do console continua o mesmo: US$ 449,99 (cerca de R$ 2.630, em conversão direta). Os acessórios, porém, ficaram mais caros.Anteriormente, a empresa passaria a receber pedidos em 9 de abril, mas o tarifaço (aumento dos impostos de importação dos EUA pelo presidente Donald Trump) deixou a situação incerta. Nintendo Switch 2 tem tela de 7,9 polegadas (imagem: YouTube/Nintendo)Mesmo quando suspendeu a pré-venda, a Nintendo manteve o lançamento global para 5 de junho. Esta data segue sem alterações. Ela também vale para o Brasil, mas o console segue sem preço ou pré-venda por aqui.Além de anunciar a nova data, a Nintendo se pronunciou sobre a alteração. “Pedimos desculpas pelo atraso na pré-venda, e esperamos que isso reduza algumas incertezas pelas quais nossos consumidores estão passando.”Acessórios do Switch 2 ficaram mais carosSe o console manteve seu preço, o mesmo não pode ser dito dos acessórios: vários tiveram aumentos de preço.Joy-Con: de US$ 89,99 para US$ 94,99Pro Controller: de US$ 79,99 para US$ 84,99Câmera: de US$ 49,99 para US$ 54,99Por outro lado, o pacote com Mario Kart World continua saindo por US$ 499,99. O jogo separado também não sofreu aumento (US$ 79,99), assim como Donkey Kong Bananza (US$ 69,99).

Tarifas atrapalharam planos da NintendoO console portátil é fabricado na China e no Vietnã. A China está sujeita, atualmente, a uma alíquota de 145% nas importações. Já produtos vindos do Vietnã seriam taxados em 46%, mas Trump determinou uma pausa de 90 dias nas tarifas (exceto para a China).A Nintendo não foi a única empresa afetada. A Sony aumentou o preço do PlayStation 5 na União Europeia, na Austrália, na Nova Zelândia e no Reino Unido, alegando resposta a um “ambiente econômico desafiador”.Com informações do The VergeSwitch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços
Fonte: Tecnoblog

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

Governo chinês atualiza sua legislação sobre reconhecimento facial (imagem ilustrativa: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A China proibiu que estabelecimentos e serviços forcem o uso de reconhecimento facial. Empresas que desejarem utilizar essa tecnologia terão que fornecer outros meios de autenticação de acesso aos seus serviços. A legislação ainda regula o tratamento de dados do reconhecimento facial, quase como a nossa LGPD ou a GDPR da União Europeia.

A medida publicada pela Administração do Ciberespaço da China (ACC), órgão governamental que regula a internet no país e controla o Grande Firewall da China. A ACC tem atribuições que, ao compararmos com o Brasil, mistura Anatel e ANPD. Isso permite que ela também atualize as normas sobre controle de dados pessoais.

O que diz a nova medida da China sobre reconhecimento facial?

As empresas poderão utilizar a tecnologia de reconhecimento facial em seus serviços, mas são obrigadas a fornecer meios alternativos de autenticação de acesso. O usuário deve escolher qual método usará para seu login. A prioridade é que os serviços utilizem o banco de dados nacional da China para autenticar o login — um paralelo a isso com o nosso cenário seria o uso do gov.com.br para isso.

Governo chinês quer que empresas usem banco nacional de dados para validar identidade de usuários (Imagem: Philip Jägenstedt/Flickr)

A diferença é que ao invés de usar o gov.com.br apenas para serviços públicos, nos estaríamos usando a autenticação para entrar no app do banco ou validar nossa identidade em serviços que exigem isso.

As semelhanças com a LGPD e GDPR se dão pelo fato de a nova medida exigir, entre outras coisas, métodos seguros de proteção de dados ligados ao reconhecimento facial, identificação dos controladores de dados, finalidade do uso desses dados, método de tratamento das informações e divulgar como os usuários podem exercer seus direitos sobre eles.

Com essa medida, o governo chinês visa regular o uso do reconhecimento facial em serviços na internet e forçar empresas a aplicar técnicas para assegurar a privacidade e proteção dos dados. A novidade na regulamentação da internet no país também prevê punições para quem violar as normas.

Serviços governamentais são omitidos

A nova medida publicada pela ACC não cita em nenhum momento o uso de reconhecimento facial em serviços de governo. Contudo, ela sugere que o uso de reconhecimento facial para treinar IAs está permitido, já que é citado que atividades de treinamento de algoritmos não são alvo dessas medidas.

A China utiliza sistemas de reconhecimento facial para identificar cidadãos nas ruas e outros locais públicos. Fora a crítica ligada a vigilância da população, existe a possibilidade que o governo use o sistema para identificar minorias raciais, como os uigures, um povo turco de religião islâmica que é alvo de políticas repressivas por parte do governo chinês.

Com informações de The Register
China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial
Fonte: Tecnoblog

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Notebooks da Huawei podem passar a usar Linux e HarmonyOS devido às sanções dos EUA (imagem: divulgação/Huawei)

Resumo

A Huawei deve lançar notebooks sem Windows a partir de abril, optando por Linux e HarmonyOS como sistemas operacionais.
Sanções dos EUA impedem a Huawei de negociar com a Microsoft, portanto a licença da marca chinesa para usar o Windows não deve ser renovada.
Os novos notebooks da Huawei devem chegar com aplicativos de IA baseados no LLM da DeepSeek.

A Huawei deve lançar novos notebooks sem Windows a partir de abril, dizem jornais chineses. No lugar do sistema operacional da Microsoft, a fabricante chinesa usará Linux e HarmonyOS, seu próprio SO. Devido às sanções dos Estados Unidos, a Huawei não poderá negociar com a big tech americana, motivo pelo qual estaria se adiantando ao bloqueio.

Por que a Huawei não poderá usar o Windows em seus PCs?

A Huawei foi sancionada pelos Estados Unidos e precisa de uma licença especial para utilizar o Windows. Com o retorno de Donald Trump à presidência do país, a fabricante está contando que não terá a sua licença renovada — veículos chineses dizem que ela expirou neste mês. Assim, a Huawei está proibida de utilizar o sistema operacional em seus produtos.

As alternativas para a Huawei são recorrer ao Linux e ao HarmonyOS, seu sistema operacional baseado no Android Open Source Project e no próprio Linux. Com o uso desses SOs, os notebooks da marca ficam mais baratos, já que não há o custo de licenciar um software de terceiros — basta ver a diferença entre laptops que possuem versões com Windows e Linux, ou o Lenovo Legion Go com Windows 11 e SteamOS.

HarmonyOS Next é o primeiro SO da Huawei sem usar o kernel Android (imagem: divulgação/Huawei)

A Huawei lançou em 2024 o HarmonyOS Next, versão do seu SO que não utiliza o kernel do Android. O lado negativo é que, por ser totalmente independente, ele não suporta aplicativos do Android, exigindo que desenvolvedores criem versões dedicadas de seus apps.

Porém, é mais lógico imaginar que a Huawei não usará o HarmonyOS Next nos notebooks vendidos fora da China. Isso dificultaria a vida dos usuários, que teriam que esperar que desenvolvedores adaptassem seus apps ao SO da marca. E como vimos nos Windows Phone, nem sempre o dev estará disposto a fazer isso e o produto pode morrer.

Segundo o site chinês MyDrive, os novos notebooks da Huawei também sairão de fábrica com aplicativos de IA usando o LLM da chinesa DeepSeek, que se tornou um dos principais serviços do tipo no mercado. Também é especulado que o MateBook D16 será atualizado com uma versão com Linux.

Com informações de TechSpot e MyDrive
Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS
Fonte: Tecnoblog

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A União Europeia anunciou a OpenEuroLLM, uma iniciativa para desenvolver modelos avançados de inteligência artificial de código aberto.
Liderada por Peter Sarlin, da Silo AI, a aliança terá início em fevereiro de 2025, com financiamento da Comissão Europeia e a participação de mais de 20 instituições e empresas.
O projeto contará com um orçamento inicial de 52 milhões de euros (cerca de R$ 311 milhões), focando em infraestruturas digitais e IA.
A iniciativa surge como resposta ao avanço dos Estados Unidos e da China no setor de inteligência artificial.

A União Europeia não quer ficar para trás dos Estados Unidos e da China quando o assunto é inteligência artificial. Por isso, o bloco anunciou uma aliança para desenvolver LLMs avançados e com código aberto: a OpenEuroLLM.

O projeto apoiará ou contará com o apoio de startups, centros de pesquisa, instituições de ensino e organizações especializadas em computação de alto desempenho que tenham sede em países da União Europeia.

De acordo com o anúncio oficial, mais de 20 instituições de pesquisa e empresas da região já fazem parte da iniciativa, que terá a missão de construir uma “família base de modelos de larga escala de alto desempenho, multilíngues e de grande porte para serviços comerciais, industriais e públicos”.

A OpenEuroLLM será comandada por Peter Sarlin, cofundador de Silo AI, empresa com sede na Finlândia especializada em inteligência artificial, mas que foi adquirida pela AMD em julho de 2024 por US$ 665 milhões (R$ 3,86 bilhões, na conversão atual).

Por que a OpenEuroLLM foi criada?

Segundo a própria entidade, o projeto foi criado com o intuito de “melhorar a competitividade e a soberania digital da Europa”.

Não é um discurso raso. De um lado, a União Europeia vê organizações americanas, com destaque para a OpenAI, dominando a cena da inteligência artificial.

Como se não bastasse, os Estados Unidos anunciaram o Stargate Project logo após a posse de Donald Trump como presidente do país. A iniciativa investirá US$ 500 bilhões para deixar os Estados Unidos na vanguarda da IA.

De outro lado, a Europa vê a DeepSeek se destacando como uma força chinesa em IA. Ainda que essa plataforma esteja sob questionamentos a respeitos dos custos reduzidos e do desempenho melhorado que afirma ter, o projeto mostra que a China não está alheia a todo esse movimento.

Bandeiras da União Europeia (foto: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

Oficialmente, a OpenEuroLLM iniciou suas atividades em 1º de fevereiro de 2025 com base em um financiamento concedido pela Comissão Europeia por meio do Programa Europa Digital.

Os LLMs a serem desenvolvidos na OpenEuroLLM deverão seguir a estrutura regulatória da Europa, bem como alguns preceitos estabelecidos pela Comissão Europeia, entre eles, a “diversidade linguística e cultural”, de modo que todo o continente possa ser beneficiado pelos projetos que saírem de lá.

Ao TNW, Peter Sarlin declarou:

Isso não é sobre criar um chatbot de propósito geral, mas sobre construir a infraestrutura digital e de IA para permitir que companhias europeias inovem em IA.

Peter Sarlin, líder da OpenEuroLLM

Ainda de acordo com Sarlin, a fase inicial do projeto contará com um orçamento de 52 milhões de euros (R$ 311 milhões). Fiquemos de olho.
Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA

Europa anuncia OpenEuroLLM para brigar com EUA e China em IA
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi prepara lançamento do Redmi Note 14 5G no Brasil

Xiaomi prepara lançamento do Redmi Note 14 5G no Brasil

Redmi Note 14 5G passou pela homologação da Anatel (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Xiaomi prepara o lançamento de seu novo celular intermediário no mercado brasileiro: o Redmi Note 14, que já é vendido no exterior pelo equivalente a R$ 1.600. O aparelho passou pela homologação da Anatel em 8 de dezembro. A informação foi inicialmente divulgada pelo site Oficina da Net e confirmada pelo Tecnoblog.

O aparelho iniciará suas vendas no próximo dia 13 na Índia, e apresenta ficha técnica condizente com um aparelho intermediário.

SoC Mediatek Dimensity 7025 Ultra, 

Tela OLED de 6,67 polegadas, com taxa de atualização de 120 Hz e resolução de 1080 x 2400

Proteção Gorilla Glass 5, 

Memória RAM de 6 GB a 12 GB 

Armazenamento de 128 ou 256 GB. 

Certificação IP64 contra água e poeira.

Câmera frontal de 20 MP

A câmera traseira principal é de 50 megapixels, com PDAF e estabilização óptica de imagem. Ela utiliza o sensor Sony Lytia LYT600, o mesmo presente no Moto G75. Também estão presentes uma câmera grande angular (ultra wide) de 8 megapixels e uma câmera de macro.

A bateria de 5.110 mAh vai contar com carregador rápido de 45 Watts, incluso na caixa.

Certificado de homologação do Redmi Note 14 5G (Imagem: Reprodução/Anatel)

A documentação registrada na Anatel nos mostra que o novo Redmi vendido por aqui terá rádio FM e NFC. O smartphone sai da caixa com o sistema HyperOS, que é baseado no Android 14. 

Como de costume, o dispositivo será importado da China pela DL e não terá fabricação nacional. Não temos previsão de quando será vendido no Brasil.

Com informações do Oficina da Net
Xiaomi prepara lançamento do Redmi Note 14 5G no Brasil

Xiaomi prepara lançamento do Redmi Note 14 5G no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Huawei lança o Huawei Mate XT, primeiro celular dobrável de três telas

Huawei lança o Huawei Mate XT, primeiro celular dobrável de três telas

Huawei Mate XT é o celular trifold da chinesa e com tela de 10,2 polegadas (Imagem: Reprodução/Huawei)

A Huawei lançou oficialmente nesta o Huawei Mate XT Ultimate Design, o primeiro celular dobrável de três telas do mercado. O smartphone — quando aberto — tem uma tela tão grande quanto o seu nome: 10,2 polegadas. O Huawei Mate XT tem uma tela 2 polegadas maior que o iPad Mini.

A fabricante não revelou o processador que equipará o celular. É especulado que o trifold usará o processador Kirin 9000, desenvolvido pela própria Huawei. O Huawei Mate XT possui três opções de armazenamento: 256 GB, 512 GB e 1 TB — todas com 16 GB de memória RAM.

Huawei Mate XT tem três configurações de tela

As três seções do Huawei Mate XT permitem usar três configurações de tela. Quando fechado, o usuário tem um celular com display de 6,9 polegadas e resolução Full HD+. Ao abrir duas partes, a tela fica com 7,9 polegadas e tem suporte para imagem até 2K. No tamanho completo de 10,2 polegadas, o display conta com resolução até 3K.

O Huawei Mate XT não possui uma tela externa dedicada, como acontece no Z Fold e outros dobráveis. A parte esquerda do display, quando fechado, fica para fora, fazendo a função de tela de celular. A maioria dos conceitos trifold apresentado pelas marcas adota parte da tela interna para funcionar como display externo.

O trifold da Huawei possui 12,8 mm de espessura quando fechado — isso é 0,7 mm a mais que o Galaxy Z Fold 6. Quando aberto, o Huawei Mate XT tem uma grossura de apenas 3,6 mm. O CEO da Huawei foi visto com o celular em agosto, já mostrando que o aparelho seria fino.

Huawei Mate XT Ultimate Design possui conjunto triplo de câmeras (Imagem: Reprodução/Huawei)

Na parte das câmeras, o Huawei Mate XT possui um conjunto triplo de lentes. O sensor principal possui 50 MP e é acompanhado de uma ultra-angular de 12 MP e teleobjetiva periscópica de 12 MP. A câmera de selfie possui 8 MP e fica na seção esquerda do aparelho.

A bateria tem capacidade de 5.600 mAh e suporta carregamento rápido de 66 W com fio. Para recarga sem fio, a potência suportada é de 50 W.

Trifold, três telas ou dual-fold?

O nome trifold é confuso. Fazendo uma tradução livre, trifold significa três dobras. Porém, o Huawei Mate XT tem duas dobradiças. Isso divide o aparelho em três partes, como uma carta. Dizer que divide em três telas também é errado do ponto de vista técnica, já que o celular possui, na verdade, um único display.

A indústria e boa parte da mídia chama esse conceito de trifold ou dobrável de três telas. Ou seja, você não estará errado ao dizer que o Huawei Mate XT é um trifold ou celular de três telas — até porque uma das vantagens dos dobráveis e tablets é dividir a tela para diferente apps. E sim, apesar do tamanho de tablet quando aberto, ele ainda é um celular já que pode ser usado para ligações.

Disponibilidade apenas na China

Por enquanto, a Huawei só venderá o seu dobrável na China. O modelo mais barato (16 GB e 256 GB) sai por 19.999 yuans (R$ 15.689), enquanto a versão mais cara (16 GB + 1 TB) custa 23.999 (R$ 18.827). Na pré-venda, segunda a Huawei, 3 milhões de unidades já foram reservadas. As vendas iniciam no dia 20 de setembro.

Com informações: Gizmochina e The Verge
Huawei lança o Huawei Mate XT, primeiro celular dobrável de três telas

Huawei lança o Huawei Mate XT, primeiro celular dobrável de três telas
Fonte: Tecnoblog

Versão especial do Galaxy Z Fold 6 pode ter câmera de 200 MP

Versão especial do Galaxy Z Fold 6 pode ter câmera de 200 MP

Versão especial do Galaxy Z Fold 6 deve ser mais cara e pode ser lançado em outubro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A versão especial do Galaxy Z Fold 6 pode chegar com uma melhoria agradável para os fãs de fotografia. Segundo um novo rumor, o próximo dobrável da Samsung deve contar com uma câmera de 200 MP — a mesma resolução do sensor principal do Galaxy S23 Ultra e Galaxy S24 Ultra. Além disso, o Galaxy Z Fold 6 Ultra/Slim deve usar um vidro diferente na tela, o que a deixaria mais resistente.

A informação foi divulgada por Ross Young. Young é fundador da Display Supply Chain Consultants, empresa de consultoria focada no mercado de telas para celulares. Com um bom contato nessa indústria, Young costuma divulgar vazamentos precisos sobre aparelhos em desenvolvimento.

Galaxy Z Fold 6 Ultra/Slim com upgrade de câmera

O possível upgrade de câmera do Galaxy Z Fold 6 é uma melhoria merecida para o celular dobrável. Apesar de ser o smartphone mais caro da Samsung, a linha Z Fold não recebe uma atualização no sensor desde 2022, quando ganhou a atual câmera de 50 MP. Na linha Galaxy S, o sensor de 200 MP estreou em 2023.

Existe um motivo para a Samsung segurar a atualização da câmera principal dos Galaxy Z Fold: o público. Quem adquire um dobrável provavelmente busca um celular para produtividade, que possa ser usado como um mini tablet — fotografia é o de menos nesse caso.

Porém, levando em conta o preço, também há a linha de pensamento de que um modelo caro deva contar com uma câmera topo de linha — ainda que quantidade de MPs não garanta boas imagens. Mesmo que o custo de fabricação dos dobráveis seja alto, os clientes que pagam R$ 13.799 pelo Z Fold 6 não verão problema em pagar um pouco mais pela câmera de 200 MP.

Câmera de 200 MP do Galaxy Z Fold 6 especial seria primeiro upgrade desde 2022 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Novo Galaxy Z Fold 6 com tela mais resistente

Young divulgou que a Samsung pode usar o vidro ultra dobrável (tecnologia Ultra Foldable Glass, UFG) na tela do Galaxy Z Fold 6. Atualmente, os modelos da marca usam o vidro do tipo ultrafino (Ultra Thin Glass, UTG) para cobrir a tela OLED. O UFG é mais resistente que o UTG — e tem uma estrutura diferente: é mais fino na região da dobra e mais grosso nas outras partes.

Reforçando outros rumores, Young disse que o Galaxy Z Fold 6 Ultra/Slim só será lançado na China e Coreia do Sul. É especulado que o novo dobrável será lançado em outubro. Caso isso se confirme, ele deve ser apresentado com os tablets Galaxy Tab S10 + e Ultra — que usarão apenas chips da MediaTek.

Com informações: SamMobile
Versão especial do Galaxy Z Fold 6 pode ter câmera de 200 MP

Versão especial do Galaxy Z Fold 6 pode ter câmera de 200 MP
Fonte: Tecnoblog

Samsung pode lançar nova versão do Galaxy Z Fold 6 ainda neste ano

Samsung pode lançar nova versão do Galaxy Z Fold 6 ainda neste ano

Galaxy Z Fold 6 pode ganhar uma versão especial nos próximos meses (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Faz anos que analistas e leakers falam sobre uma versão mais barata do celular dobrável da Samsung. Agora, o jornalista Max Jambor, do Allround-PC, afirma que um novo modelo do Galaxy Z Fold 6 deve ser lançado em outubro — só falta saber se irá realmente custar menos. Essa suposta variante pode ganhar o nome Slim ou Ultra.

Segundo Jambor, o Galaxy Z Fold 6 Ultra/Slim deve ser vendido apenas na China e na Coreia do Sul. A empresa nada de braçada no segmento de dobráveis no ocidente, enquanto rivais locais dominam o mercado chinês — e algumas possuem versões Pro e “básicas” de seus produtos. Já a prioridade dada ao seu país-sede dispensa comentários.

Firmware com código das operadoras sul-coreanas

O site GalaxyClub encontrou nos servidores da Samsung o firmware do celular com código SM-F958N, cotado como o Galaxy Z Fold 6 Slim/Ultra. Esse mesmo número foi revelado em abril pelo Android Headlines. Na descoberta do GalaxyClub, acompanham o código as siglas das operadoras da Coreia do Sul: SK Telecom, KT e Uplus — reforçando o que foi publicado no Allround-PC de lançamento para o país e para a China.

Rumores ainda são fracos, mas peças estão se encaixando

Uma coisa que aprendemos ao cobrir os lançamentos da Samsung é o seguinte: se não vazou nada minimamente concreto, ele não existe — vide o Galaxy Tab S10 que pouco se falou e não foi apresentado no último Unpacked. O código revelado em abril segue a nomenclatura da Samsung (o Galaxy Z Fold 6 é SM-F956).

A descoberta do firmware é um sinal de que o produto está em desenvolvimento e pode ser lançado nos próximos meses. Se ele for realmente apresentado em outubro, mais vazamentos surgirão nas próximas semanas. Por exemplo, o Galaxy Ring apareceu no app Galaxy Wearable em setembro de 2023, assim como aconteceu com o novo visual do Galaxy Buds 3 no Samsung Members.

Com informações: GalaxyClub, 9to5Google e Android Police
Samsung pode lançar nova versão do Galaxy Z Fold 6 ainda neste ano

Samsung pode lançar nova versão do Galaxy Z Fold 6 ainda neste ano
Fonte: Tecnoblog

Microsoft proibirá o uso de celulares Android para funcionários na China

Microsoft proibirá o uso de celulares Android para funcionários na China

A partir de setembro, Microsoft usará apenas iPhones para autenticar o acesso a dispositivos e ferramentas de trabalho (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft proibirá o uso de celulares Androids para atividades de trabalho na China. Em um memorando publicado recentemente, a big tech informa aos funcionários do país que apenas iPhones serão utilizados para a autenticação de acesso em computadores da empresa. A medida passa a valer a partir de setembro.

O motivo da Microsoft impedir o uso de celulares Android está ligado ao programa Secure Future Initiative. Este programa da big tech visa ampliar a cibersegurança na operação da empresa. Porém, a medida da Microsoft também está ligada com a fragmentação do Android — e possivelmente com as acusações de espionagem envolvendo celulares chineses.

Nada de Xiaomi ou Huawei dentro da Microsoft

Com a nova política da Microsoft, aparelhos da Xiaomi ou Huawei, por exemplo, não poderão ser usados para o acessar dispositivos ou serviços necessários para o trabalho. Como a Play Store (loja de apps do Google) não é disponibilizada na China, as fabricantes desenvolvem suas próprias lojas.

Play Store não está disponível na China, o que leva fabricantes a usarem suas próprias lojas (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

No memorando, a Microsoft aponta a ausência da Play Store como um dos motivos para proibir o uso de celulares Android em sua operação. Existem acusações do governo americano de que marcas como a Huawei compartilham informações de usuários com o governo chinês. A Microsoft não cita essas acusações no texto — e também não se pronunciou sobre o caso.

Os empregados da big tech utilizam o Microsoft Authenticator e Identity Pass (dois serviços próprios) para acessar dispositivos e ferramentas da empresa. Outro ponto na decisão da companhia é que nem mesmo smartphones da Samsung poderão ser usados.

No lugar do smartphone Android “da firma”, os empregados passarão a usar o iPhone 15. O jornal Bloomberg, que teve acesso ao memorando, não divulgou na íntegra o conteúdo do documento. Assim, não ficou explicado se empregados que possuem iPhones como celulares próprio também terão que usar o novo smartphone da companhia.

Com informações: Bloomberg e The Verge
Microsoft proibirá o uso de celulares Android para funcionários na China

Microsoft proibirá o uso de celulares Android para funcionários na China
Fonte: Tecnoblog