Category: China

Robot Phone: Honor revela celular com braço mecânico que se move sozinho

Robot Phone: Honor revela celular com braço mecânico que se move sozinho

Robot Phone tem braço mecânico autônomo (imagem: reprodução/Honor)

Resumo

A Honor revelou o conceito do Robot Phone, celular com câmera robótica e um braço mecânico autônomo, que se movimenta com ajuda de IA.
Mais detalhes devem ser divulgados no MWC 2026, em fevereiro, mas ainda não há data de lançamento.
A fabricante chinesa tem investido no “Plano Alpha”, voltado a dispositivos inteligentes com IA e funções quase autônomas.

A Honor surpreendeu ao apresentar, logo após o lançamento dos novos celulares Magic 8 na China, um conceito do que chamou de “Robot Phone”. O smartphone tem uma câmera robótica que se move com o auxílio de um pequeno braço mecânico, abrindo espaço para novas interações entre o usuário e o dispositivo.

A fabricante chinesa apenas divulgou, ontem (15/10), um vídeo conceitual do aparelho, sem mostrar um protótipo real. Mais informações sobre o projeto devem ser reveladas durante o Mobile World Congress (MWC), que ocorre em fevereiro de 2026 em Barcelona, na Espanha. Por enquanto, o celular não tem data oficial de lançamento.

Como funciona o Robot Phone?

No vídeo divulgado pela marca, o “telefone robô” aparece com um design mais espesso que o de smartphones convencionais e um módulo de câmera dividido em duas partes. Dali, um braço retrátil se estende e movimenta o sensor principal, permitindo capturar de forma automática imagens em diferentes ângulos, inclusive selfies.

Celular permite guardar todo o braço robótico (imagem: reprodução/Honor)

O mecanismo lembra o de câmeras retráteis já vistas em modelos anteriores, como o Asus Zenfone 6, lançado em 2019. Mas a proposta da Honor vai além: o braço do Robot Phone é capaz de se mover de forma autônoma, enquadrar cenas e ajustar a posição de gravação de acordo com o contexto.

Segundo o vídeo conceitual, o sistema usa inteligência artificial para agir de forma “emocional”, respondendo a estímulos e interagindo de maneira mais natural com o usuário. Em comunicado, a Honor afirma que o aparelho “vislumbra o futuro do telefone como mais do que apenas uma ferramenta”.

Honor aposta em IA e dispositivos inteligentes

Robot Phone aposta em recursos de enquadramento de câmera (imagem: reprodução/Honor)

A apresentação do Robot Phone faz parte do plano de transformação da Honor em uma empresa focada em dispositivos inteligentes baseados em IA. A fabricante anunciou recentemente o investimento de US$ 10 bilhões nos próximos cinco anos para acelerar essa mudança.

Hoje, a fabricante já oferece ferramentas de inteligência artificial em seus smartphones, como recursos para encontrar ofertas personalizadas em sites de e-commerce chineses, solicitar táxis automaticamente e receber dicas de enquadramento de câmera em tempo real.

Essas iniciativas fazem parte do chamado “Plano Alpha”, visão corporativa que busca aproximar a tecnologia da interação humana. Com o Robot Phone, a Honor pretende transformar o smartphone em um assistente que aprende, responde e interage de forma quase autônoma.

Com informações do The Verge e da CNBC
Robot Phone: Honor revela celular com braço mecânico que se move sozinho

Robot Phone: Honor revela celular com braço mecânico que se move sozinho
Fonte: Tecnoblog

Na China, banheiros públicos mostram anúncios para liberar papel higiênico

Na China, banheiros públicos mostram anúncios para liberar papel higiênico

Tecnologia foi adotada para reduzir desperdício (imagem: reprodução/China Insider)

Resumo

Banheiros públicos na China adotaram dispensadores inteligentes que exibem anúncios ou exigem pagamento digital para liberar papel higiênico.
Medida faz parte da “revolução dos banheiros”, medida do governo que busca modernizar instalações e reduzir desperdício de papel.
Programa do governo foi uma resposta direta ao aumento do turismo doméstico no país.

Uma nova geração de dispensadores “inteligentes” de papel higiênico está chamando a atenção em banheiros públicos na China. A novidade exige que os usuários assistam a anúncios em vídeo ou efetuem um pagamento digital antes de liberar o insumo, tão importante em momentos de necessidade.

A medida, adotada para controlar o desperdício e modernizar as instalações sanitárias do país, ganhou espaço na mídia estrangeira após um vídeo que circula nas redes sociais mostrar o inusitado sistema.

Como funciona o processo?

Os usuários precisam escanear um QR code com o celular para ativar as máquinas. Após a leitura do código, o cidadão é obrigado a visualizar um breve anúncio publicitário ou a pagar uma taxa de 0,5 yuan (aproximadamente R$ 0,40) para obter uma única folha de papel.

Segundo autoridades chinesas, o sistema foi implementado porque algumas pessoas pegavam quantidades excessivas de papel higiênico quando ainda era oferecido gratuitamente.

A ideia gerou debate. Críticos apontam para uma falha logística fundamental: um indivíduo sem um smartphone, com a bateria do aparelho descarregada ou sem acesso a métodos de pagamento digital ficaria incapacitado de obter papel higiênico, por exemplo.

O portal China Insider divulgou um vídeo que mostra como o sistema funciona na prática:

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por China Insider (@chinainsider)

China aposta em “revolução dos banheiros”

Este sistema, no entanto, não é uma novidade isolada, mas sim uma evolução de outras medidas tecnológicas aplicadas ao longo de quase uma década. A iniciativa faz parte de um programa apelidado de “revolução dos banheiros”, lançado pelo governo para melhorar a qualidade e a gestão das instalações sanitárias em todo o país, especialmente em pontos turísticos.

Em 2017, o portal CBC noticiou a instalação dos primeiros dispensadores de alta tecnologia no Templo do Céu, um ponto turístico de 600 anos em Pequim, com uso de reconhecimento facial. Para combater o furto de rolos inteiros de papel, as máquinas escaneavam o rosto do usuário e liberavam uma tira padronizada de 60 centímetros. O mesmo indivíduo só poderia fazer uma nova retirada após um intervalo de nove minutos.

Dois anos depois, em 2019, o sistema foi atualizado para ampliar o tempo de espera entre as retiradas para dez minutos por pessoa, numa tentativa de refinar o controle sobre o consumo. A transição para o modelo atual, baseado em anúncios e micropagamentos, substitui a biometria pela interação com o smartphone do usuário.

Dispensador “inteligente” instalado em um banheiro público chinês (imagem: reprodução/Reddit)

A “revolução dos banheiros” foi uma resposta direta ao aumento do turismo doméstico na China e à crescente demanda do público por instalações de melhor qualidade. Historicamente, muitos banheiros públicos em locais turísticos eram conhecidos por suas condições precárias.

Além do controle sobre o uso do papel, a tal modernização inclui outras medidas, como a substituição gradual de vasos sanitários de cócoras por modelos de estilo ocidental. Há ainda o teste com novas instalações. Em Xangai, por exemplo, foi inaugurado um banheiro público de gênero neutro para otimizar o fluxo e reduzir filas.

Com informações de Oddity Central, CBC, Reddit e China Insider
Na China, banheiros públicos mostram anúncios para liberar papel higiênico

Na China, banheiros públicos mostram anúncios para liberar papel higiênico
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Supostas imagens do Xiaomi 15T Pro (fotos: reprodução/Gizmochina)

Resumo

Xiaomi 15T Pro será anunciado oficialmente em 24/09 e já passou por homologação na Anatel;
Modelo deverá ter 5G, Wi-Fi 7, NFC e bateria de até 5.500 mAh;
Rumores citam ainda chip Dimensity 9400+, tela AMOLED de 6,83” e câmeras de até 50 MP.

O Xiaomi 15T Pro vai ser anunciado oficialmente em 24 de setembro, de acordo com a própria marca. A novidade deve chegar primeiro a regiões como China e Europa, mas pode não demorar para desembarcar no Brasil. Isso porque o smartphone acaba de passar por homologação na Anatel.

Sempre é válido destacar que a homologação na Anatel é uma etapa necessária para um celular ser comercializado no Brasil, pois o processo atesta que dispositivos com recursos de telecomunicações atendem aos requisitos técnicos e de segurança do país.

A documentação na Anatel identifica o modelo em questão com o código interno “2506BPN68G” e descreve o nome comercial do produto como “Xiaomi 15T Pro 5G”.

Além de 5G, como descreve o nome, a documentação deixa claro que o Xiaomi 15T Pro a ser vendido no Brasil terá Wi-Fi 7 e NFC no quesito conectividade. Já a bateria consiste no modelo BP5H, com capacidade entre 5.000 e 5.500 mAh. Contudo, esse componente ainda não foi certificado pela Anatel.

Os documentos também indicam que o aparelho não terá fabricação nacional. Em vez disso, o Xiaomi 15T Pro será importado da China.

Certificado do Xiaomi 15T Pro na Anatel (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais os demais recursos do Xiaomi 15T Pro?

As especificações do Xiaomi 15T Pro ainda não foram reveladas, mas os rumores indicam que o modelo terá recursos como 256 GB de armazenamento interno (entre outras possíveis capacidades) e 12 GB de memória RAM.

Fala-se também que o aparelho será equipado com o chip MediaTek Dimensity 9400+ e tela AMOLED de 6,83 polegadas. O sistema operacional deverá ser o Android 16 com interface HyperOS 3.

Sobre as câmeras, os burburinhos falam em três na traseira: principal OmniVision OVX9100 de 50 megapixels, teleobjetiva Samsung JN5 também de 50 megapixels, e ultrawide de 13 megapixels.

Além do Xiaomi 15T Pro, a marca deve anunciar o Xiaomi 15T “normal” no próximo dia 24, este com chip MediaTek Dimensity 8400+, segundo os rumores.
Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento

Xiaomi 15T Pro é homologado pela Anatel antes do lançamento
Fonte: Tecnoblog

EUA sancionam rede de TI da Coreia do Norte infiltrada em empresas globais

EUA sancionam rede de TI da Coreia do Norte infiltrada em empresas globais

Profissionais de TI norte-coreanos se infiltram em empresas globais, diz investigação (imagem: stephan/Flickr)

Resumo

O Departamento do Tesouro dos EUA sancionou indivíduos e empresas ligados a uma rede de TI da Coreia do Norte usada para financiar armas de destruição em massa.
O esquema envolve o russo Vitaliy Andreyev, o diplomata Kim Ung Sun e empresas de fachada, que movimentaram mais de US$ 1 milhão desde 2021.
As sanções bloqueiam bens nos EUA e proíbem transações, buscando isolar a rede e cortar recursos dos programas militares norte-coreanos.

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos aplicou sanções a pessoas e empresas ligadas a uma rede que emprega profissionais de TI da Coreia do Norte. Segundo autoridades americanas, o esquema gera receita ilícita e financia diretamente programas de armas de destruição em massa de Pyongyang, representando um risco à segurança cibernética.

O governo americano afirma que a Coreia do Norte envia milhares de profissionais de TI para China e Rússia com documentos falsos para conseguir contratos de trabalho remoto. De lá, esses trabalhadores atuam em empresas de diversos setores, inclusive tecnologia e finanças nos EUA, segundo o comunicado oficial publicado nessa quarta-feira (27/08).

Como funcionava o esquema?

A ação começou com sanções anteriores contra a Chinyong Information Technology Cooperation Company, ligada ao Ministério da Defesa da Coreia do Norte. O alvo da vez são os possíveis facilitadores de uma rede ligada à entidade: o cidadão russo Vitaliy Sergeyevich Andreyev, o diplomata norte-coreano Kim Ung Sun e as empresas Shenyang Geumpungri Network Technology e Korea Sinjin Trading Corporation.

Segundo o Departamento do Tesouro, Andreyev era um facilitador de pagamentos para a Chinyong. Desde pelo menos dezembro de 2024, ele teria colaborado com Kim Ung Sun para converter criptomoedas em moeda fiduciária, totalizando transferências de quase US$ 600 mil (mais de R$ 3,2 milhões).

Atuando como funcionário consular econômico da Coreia do Norte na Rússia, Sun teria utilizado sua posição para coordenar o fluxo financeiro em benefício do regime norte-coreano.

Criptomoedas foram principal meio utilizado pela rede para movimentar fundos ilícitos (imagem: Jorge Franganillo/Flickr)

A Shenyang, sediada na China, foi identificada como uma empresa de fachada para a Chinyong. Composta por trabalhadores de TI norte-coreanos, a empresa gerou mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhões) em lucros desde 2021, destinados à própria Chinyong e à Korea Sinjin Trading Corporation, companhia subordinada ao Gabinete Político Geral do Ministério das Forças Armadas Populares da Coreia do Norte.

A empresa teria recebido instruções do governo sobre a alocação de profissionais de TI no exterior e se beneficiado dos seus rendimentos.

Com as sanções, todos os bens e interesses das pessoas e entidades designadas que estejam nos EUA, ou sob o controle de cidadãos americanos, estão bloqueados. Além disso, quaisquer transações por parte de cidadãos americanos que envolvam os sancionados estão proibidas.

O Tesouro norte-americano também advertiu que instituições financeiras estrangeiras que realizem ou facilitem transações em nome dos citados podem sofrer sanções secundárias. Esta medida visa isolar a rede em todo o mundo, ampliando o alcance das represálias.

Trilha das criptomoedas

A empresa de análise de blockchain Chainalysis forneceu detalhes sobre como funcionava o mecanismo de lavagem de dinheiro. A investigação da empresa revelou que um endereço de Bitcoin associado a Andreyev era, na verdade, um endereço de depósito em uma corretora de criptomoedas tradicional.

Esse endereço foi utilizado para receber fundos das atividades dos trabalhadores de TI, que eram movimentados por uma complexa rede de serviços, incluindo protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), pontes entre blockchains e mixers de criptomoedas — ferramentas utilizadas para ofuscar a origem e o destino das transações. Segundo a Chainalysis, o uso desses métodos demonstra a sofisticação da rede.

Esquema mostra rede complexa de empresas de fachada e transações em criptomoeda (imagem: reprodução/Chainalysis)

A ação foi coordenada em uma aliança internacional: o Departamento de Estado dos EUA e os Ministérios das Relações Exteriores do Japão e da República da Coreia emitiram uma declaração conjunta alertando sobre as ameaças representadas pelos trabalhadores de TI norte-coreanos.

As autoridades destacaram que o objetivo das sanções não é punitivo. O foco é promover uma mudança de comportamento, cortando as fontes de receita que permitem à Coreia do Norte avançar com seus programas militares, que estariam violando as resoluções do Conselho de Segurança das ONU.

Com informações do BleepingComputer e Hacker News
EUA sancionam rede de TI da Coreia do Norte infiltrada em empresas globais

EUA sancionam rede de TI da Coreia do Norte infiltrada em empresas globais
Fonte: Tecnoblog

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Design ultrafino do Honor Magic V5 é um dos diferenciais (imagem: divulgação/Honor)

Resumo

O Honor Magic V5 começou a ser vendido globalmente nesta sexta (29/08), chegando primeiro à Europa.
O dobrável foi anunciado na China como o “mais fino do mundo” e tem apenas 8,8 mm de espessura.
Ele vem com Snapdragon 8 Elite, até 16 GB de RAM, 1 TB de armazenamento e bateria de 5.820 mAh.
Com preços a partir de 1.999 euros na Europa, o celular não tem previsão de chegada ao Brasil.

A Honor anunciou nesta sexta-feira (29/08) o lançamento global do seu mais novo smartphone dobrável, o Honor Magic V5. O aparelho do segmento premium estreou na China em julho como “o mais fino do mundo”, com apenas 8,8 mm de espessura, e chega agora em diversos países europeus.

O Tecnoblog procurou a fabricante, que não informou se existem planos para lançar o celular no mercado brasileiro. O único dobrável da Honor à venda oficialmente no Brasil é o Magic V3, que custa R$ 19.999.

Quais as especificações do Honor Magic V5?

Com 8,8 milímetros de espessura quando fechado e pesando 217 gramas, o Honor Magic V5 se posiciona como um dos smartphones dobráveis mais finos e leves do mercado.

O aparelho é equipado com uma tela interna OLED flexível com 7,95 polegadas e uma tela externa de 6,43 polegadas. Ambos os painéis oferecem uma taxa de atualização de 120 Hz e, segundo a Honor, atingem picos de brilho de até 5.000 nits.

O Honor Magic V5 conta com processador Snapdragon 8 Elite e configurações com até 16 GB de memória RAM e 1 TB de armazenamento interno. Já a bateria utiliza tecnologia de silício-carbono, o que permite oferecer 5.820 mAh de capacidade mesmo em um corpo compacto.

MagicOS 9.0 oferece integração com o Gemini, IA do Google (imagem: divulgação/Honor)

O sistema de carregamento suporta 66 W com fio e 50 W sem fio. Em termos de durabilidade, o Honor Magic V5 possui certificações IP58 e IP59 de resistência a poeira e água, além de contar com o vidro protetor Honor NanoCrystal Shield na tela externa.

Um destaque promovido pela Honor para o Magic V5 é a sua suíte de software MagicOS 9.0, que traz integração com diversas ferramentas de inteligência artificial. O Gemini, IA do Google, pode ser ativado por um gesto de duplo toque na traseira do telefone.

O conjunto de câmeras traseiras é triplo, composto por um sensor principal grande-angular de 50 MP, uma câmera ultra-angular também de 50 MP e uma lente teleobjetiva de 64 MP. O Honor Magic V5 está disponível em nas cores branco, marfim, preto, dourado e vermelho.

E o preço?

O dispositivo já está disponível para compra em mercados-chave da Europa, com um preço inicial de 1.999 euros (cerca de R$ 12.700, em conversão direta) e 1.699,99 libras esterlinas no Reino Unido (praticamente R$ 12.460).

Para impulsionar as vendas iniciais, a Honor está oferecendo promoções que incluem pacotes com tablets, fones de ouvido e descontos, além de substituição gratuita da tela interna durante os primeiros 12 meses de uso.

Quando chega ao Brasil?

Apesar do início do lançamento global, ainda não há previsão para a chegada do Honor Magic V5 ao Brasil. Procurada pelo Tecnoblog, a marca não informou se tem planos de lançar o aparelho em solo nacional.

Por enquanto, também não há registros de que o smartphone tenha sido homologado pela Anatel, necessário para comercialização oficial no país.

Com informações do GSMArena
Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo

Honor lança versão global do Magic V5, dobrável mais fino do mundo
Fonte: Tecnoblog

China ficou desconectada da internet global por cerca de uma hora

China ficou desconectada da internet global por cerca de uma hora

China emprega diversas táticas para controlar e censurar internet (foto: Philip Jägenstedt/Flickr)

Resumo

China bloqueou temporariamente conexões HTTPS e ficou isolada da internet global por mais de uma hora.
Grande Firewall fechou a porta 443, levantando suspeitas de falha técnica ou erro de configuração.
Coincidência com queda de tráfego no Paquistão aumenta o mistério.

A China ficou desconectada da internet global por pouco mais de uma hora na quarta-feira (20/08). O país passou a bloquear todas as conexões com sites de fora do país.

O incidente foi detectado pelo grupo ativista Great Firewall Report, que monitora a censura na internet chinesa. De acordo com a organização, o Grande Firewall — como é chamado o conjunto de sistemas que controla as conexões com outros países — praticamente fechou a porta 443 do TCP, usado no tráfego HTTPS.

“Entre aproximadamente 0h34 e 1h48 (no horário de Pequim, UTC+8), o Grande Firewall da China (GFW) exibiu um comportamento anômalo, injetando pacotes TCP RST+ACK forjados para interromper todas as conexões na porta TCP 443”, explicou o Great Firewall Report.

O que é o Grande Firewall?

Nome do Grande Firewall veio da Muralha da China (foto: Severin.stalder/Wikimedia Commons)

O Grande Firewall é o nome dado a um conjunto de ações e tecnologias empregadas pela China para controlar a internet em seu território. Esse nome é um jogo de palavras com Great Wall of China, como a Muralha da China é conhecida nos países de língua inglesa.

Apesar de não haver detalhes públicos, pesquisadores identificaram, ao longo dos anos, diversas táticas usadas pelo governo chinês para limitar o acesso a sites e censurar assuntos.

Entre elas, estão bloqueio de IPs, filtragem de URL, redirecionamento de DNS, inspeção de pacotes de dados, certificados SSL falsificados e ataques com pacotes TCP forjados. O episódio do dia 20 de agosto foi desse último tipo.

Por que a China se desconectou do resto do mundo?

O motivo para o incidente não está claro. Como observa o site The Register, esse tipo de bloqueio costuma acontecer quando o governo quer censurar eventos externos, mas não houve nenhum evento relevante acontecendo durante o período de desconexão.

Por isso, o Great Firewall Report acredita que o corte na internet teve motivos técnicos. O grupo escreve que o incidente pode ter sido causado por “um novo dispositivo no Grande Firewall ou um dispositivo conhecido operando em um estado novo ou desconfigurado”.

O Register lembra que não seria a primeira vez que o sistema de censura apresenta falhas ou vulnerabilidades. Autoridades americanas, inclusive, acreditam que os setores burocráticos responsáveis pelo Grande Firewall estão com orçamentos reduzidos.

A situação fica ainda mais intrigante porque o Paquistão passou por uma queda enorme no tráfego local horas antes do incidente envolvendo a porta 443 na China.

Não se sabe se há relação entre os eventos, mas participantes de um fórum sobre censura na internet apontam que o governo paquistanês estaria implementando sua própria versão do Grande Firewall. O uso de equipamentos chineses pode ser uma explicação para um mesmo bug nos dois países.

Com informações do Great Firewall Report e do Register
China ficou desconectada da internet global por cerca de uma hora

China ficou desconectada da internet global por cerca de uma hora
Fonte: Tecnoblog

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Produção de iPhones na Índia deve aumentar até 2026 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Apple pretende transferir a montagem de iPhones dos EUA da China para a Índia até 2026, por questões tarifárias, geopolíticas e para diversificar sua cadeia de suprimentos.
Hoje, 20% dos iPhones já são montados na Índia, mas os planos são de dobrar a produção anual para 80 milhões de unidades já no ano que vem.
A fabricação nos EUA é inviável por falta de engenheiros especializados, enquanto a China segue essencial no fornecimento de componentes.

A Apple pretende transferir a montagem dos iPhones vendidos nos Estados Unidos da China para a Índia até o final de 2026. Segundo a Bloomberg, a big tech está acelerando um processo de mudança iniciado na pandemia, quando a produção foi paralisada em sua principal fábrica chinesa. Agora, a medida é impulsionada pelas tarifas e incertezas políticas do governo Trump em relação à China.

Por que a Apple quer sair da China?

Apple acelera saída da China para evitar novas tarifas nos EUA (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A estratégia faz parte de um esforço mais amplo da Apple para diversificar sua cadeia de suprimentos. Atualmente, 20% dos iPhones da Apple — ou um em cada cinco — já são produzidos na Índia, mas a China segue como a principal base de fabricação da big tech.

Contudo, a mudança de rota ganhou força com a política comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, que aplicou tarifas elevadas sobre produtos vindos da China — chegando a 145% em alguns casos. 

Para atender à demanda dos EUA, a Índia terá que produzir mais de 60 milhões de iPhones por ano. De acordo com o Financial Times, a Apple já trabalha para dobrar sua produção local, hoje em 40 milhões de unidades, e alcançar 80 milhões até 2026.

Recentemente, Trump excluiu celulares e computadores de tarifaço contra a China, mas os produtos do país asiático ainda estão sujeitos a uma tarifa adicional de 20% nas importações.

Mesmo com a montagem sendo transferida para fora da China, boa parte dos componentes dos iPhones ainda é fornecida por empresas chinesas, o que mantém a dependência da cadeia de suprimentos do país.

Na Índia, a maior parte da produção de iPhones acontece na fábrica da Foxconn. A Tata Electronics, que comprou as operações locais da Wistron e também gerencia unidades da Pegatron, é outro fornecedor-chave da Apple. A Bloomberg informou que ambas as empresas já estão investindo na expansão da capacidade de fabricação.

Por que a Apple não fabrica iPhones nos EUA?

A Apple organiza sua fabricação no exterior porque não tem como fabricar os iPhones nos EUA por falta de profissionais. Isso foi dito por Steve Jobs, fundador da empresa, e recentemente reiterado por Tim Cook, atual CEO. Ambos afirmaram que os EUA não têm a quantidade necessária de engenheiros especializados no maquinário usado na montagem dos dispositivos.

Em 2017, Cook explicou que a China não é mais o local ideal para produzir produtos com mão de obra barata, mas que permanecia atrativa pela grande quantidade de profissionais especializados em engenharia de ferramentas. “Nos Estados Unidos, você não consegue preencher uma sala. Na China, você preenche vários campos de futebol”, afirmou.

Com informações da Bloomberg e Financial Times
Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026

Apple quer mudar produção de iPhones da China para a Índia até 2026
Fonte: Tecnoblog

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Nintendo Switch 2 teve preço revelado em 2 de abril (imagem: Divulgação/Nintendo)A Nintendo vai reiniciar a pré-venda do Switch 2 nos Estados Unidos no dia 24 de abril. O preço do console continua o mesmo: US$ 449,99 (cerca de R$ 2.630, em conversão direta). Os acessórios, porém, ficaram mais caros.Anteriormente, a empresa passaria a receber pedidos em 9 de abril, mas o tarifaço (aumento dos impostos de importação dos EUA pelo presidente Donald Trump) deixou a situação incerta. Nintendo Switch 2 tem tela de 7,9 polegadas (imagem: YouTube/Nintendo)Mesmo quando suspendeu a pré-venda, a Nintendo manteve o lançamento global para 5 de junho. Esta data segue sem alterações. Ela também vale para o Brasil, mas o console segue sem preço ou pré-venda por aqui.Além de anunciar a nova data, a Nintendo se pronunciou sobre a alteração. “Pedimos desculpas pelo atraso na pré-venda, e esperamos que isso reduza algumas incertezas pelas quais nossos consumidores estão passando.”Acessórios do Switch 2 ficaram mais carosSe o console manteve seu preço, o mesmo não pode ser dito dos acessórios: vários tiveram aumentos de preço.Joy-Con: de US$ 89,99 para US$ 94,99Pro Controller: de US$ 79,99 para US$ 84,99Câmera: de US$ 49,99 para US$ 54,99Por outro lado, o pacote com Mario Kart World continua saindo por US$ 499,99. O jogo separado também não sofreu aumento (US$ 79,99), assim como Donkey Kong Bananza (US$ 69,99).

Tarifas atrapalharam planos da NintendoO console portátil é fabricado na China e no Vietnã. A China está sujeita, atualmente, a uma alíquota de 145% nas importações. Já produtos vindos do Vietnã seriam taxados em 46%, mas Trump determinou uma pausa de 90 dias nas tarifas (exceto para a China).A Nintendo não foi a única empresa afetada. A Sony aumentou o preço do PlayStation 5 na União Europeia, na Austrália, na Nova Zelândia e no Reino Unido, alegando resposta a um “ambiente econômico desafiador”.Com informações do The VergeSwitch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços

Switch 2: Nintendo anuncia pré-venda nos EUA após tarifaço; veja preços
Fonte: Tecnoblog

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

Governo chinês atualiza sua legislação sobre reconhecimento facial (imagem ilustrativa: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A China proibiu que estabelecimentos e serviços forcem o uso de reconhecimento facial. Empresas que desejarem utilizar essa tecnologia terão que fornecer outros meios de autenticação de acesso aos seus serviços. A legislação ainda regula o tratamento de dados do reconhecimento facial, quase como a nossa LGPD ou a GDPR da União Europeia.

A medida publicada pela Administração do Ciberespaço da China (ACC), órgão governamental que regula a internet no país e controla o Grande Firewall da China. A ACC tem atribuições que, ao compararmos com o Brasil, mistura Anatel e ANPD. Isso permite que ela também atualize as normas sobre controle de dados pessoais.

O que diz a nova medida da China sobre reconhecimento facial?

As empresas poderão utilizar a tecnologia de reconhecimento facial em seus serviços, mas são obrigadas a fornecer meios alternativos de autenticação de acesso. O usuário deve escolher qual método usará para seu login. A prioridade é que os serviços utilizem o banco de dados nacional da China para autenticar o login — um paralelo a isso com o nosso cenário seria o uso do gov.com.br para isso.

Governo chinês quer que empresas usem banco nacional de dados para validar identidade de usuários (Imagem: Philip Jägenstedt/Flickr)

A diferença é que ao invés de usar o gov.com.br apenas para serviços públicos, nos estaríamos usando a autenticação para entrar no app do banco ou validar nossa identidade em serviços que exigem isso.

As semelhanças com a LGPD e GDPR se dão pelo fato de a nova medida exigir, entre outras coisas, métodos seguros de proteção de dados ligados ao reconhecimento facial, identificação dos controladores de dados, finalidade do uso desses dados, método de tratamento das informações e divulgar como os usuários podem exercer seus direitos sobre eles.

Com essa medida, o governo chinês visa regular o uso do reconhecimento facial em serviços na internet e forçar empresas a aplicar técnicas para assegurar a privacidade e proteção dos dados. A novidade na regulamentação da internet no país também prevê punições para quem violar as normas.

Serviços governamentais são omitidos

A nova medida publicada pela ACC não cita em nenhum momento o uso de reconhecimento facial em serviços de governo. Contudo, ela sugere que o uso de reconhecimento facial para treinar IAs está permitido, já que é citado que atividades de treinamento de algoritmos não são alvo dessas medidas.

A China utiliza sistemas de reconhecimento facial para identificar cidadãos nas ruas e outros locais públicos. Fora a crítica ligada a vigilância da população, existe a possibilidade que o governo use o sistema para identificar minorias raciais, como os uigures, um povo turco de religião islâmica que é alvo de políticas repressivas por parte do governo chinês.

Com informações de The Register
China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial

China bane obrigatoriedade de reconhecimento facial
Fonte: Tecnoblog

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Notebooks da Huawei podem passar a usar Linux e HarmonyOS devido às sanções dos EUA (imagem: divulgação/Huawei)

Resumo

A Huawei deve lançar notebooks sem Windows a partir de abril, optando por Linux e HarmonyOS como sistemas operacionais.
Sanções dos EUA impedem a Huawei de negociar com a Microsoft, portanto a licença da marca chinesa para usar o Windows não deve ser renovada.
Os novos notebooks da Huawei devem chegar com aplicativos de IA baseados no LLM da DeepSeek.

A Huawei deve lançar novos notebooks sem Windows a partir de abril, dizem jornais chineses. No lugar do sistema operacional da Microsoft, a fabricante chinesa usará Linux e HarmonyOS, seu próprio SO. Devido às sanções dos Estados Unidos, a Huawei não poderá negociar com a big tech americana, motivo pelo qual estaria se adiantando ao bloqueio.

Por que a Huawei não poderá usar o Windows em seus PCs?

A Huawei foi sancionada pelos Estados Unidos e precisa de uma licença especial para utilizar o Windows. Com o retorno de Donald Trump à presidência do país, a fabricante está contando que não terá a sua licença renovada — veículos chineses dizem que ela expirou neste mês. Assim, a Huawei está proibida de utilizar o sistema operacional em seus produtos.

As alternativas para a Huawei são recorrer ao Linux e ao HarmonyOS, seu sistema operacional baseado no Android Open Source Project e no próprio Linux. Com o uso desses SOs, os notebooks da marca ficam mais baratos, já que não há o custo de licenciar um software de terceiros — basta ver a diferença entre laptops que possuem versões com Windows e Linux, ou o Lenovo Legion Go com Windows 11 e SteamOS.

HarmonyOS Next é o primeiro SO da Huawei sem usar o kernel Android (imagem: divulgação/Huawei)

A Huawei lançou em 2024 o HarmonyOS Next, versão do seu SO que não utiliza o kernel do Android. O lado negativo é que, por ser totalmente independente, ele não suporta aplicativos do Android, exigindo que desenvolvedores criem versões dedicadas de seus apps.

Porém, é mais lógico imaginar que a Huawei não usará o HarmonyOS Next nos notebooks vendidos fora da China. Isso dificultaria a vida dos usuários, que teriam que esperar que desenvolvedores adaptassem seus apps ao SO da marca. E como vimos nos Windows Phone, nem sempre o dev estará disposto a fazer isso e o produto pode morrer.

Segundo o site chinês MyDrive, os novos notebooks da Huawei também sairão de fábrica com aplicativos de IA usando o LLM da chinesa DeepSeek, que se tornou um dos principais serviços do tipo no mercado. Também é especulado que o MateBook D16 será atualizado com uma versão com Linux.

Com informações de TechSpot e MyDrive
Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

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Fonte: Tecnoblog