Category: Celular

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

A Huawei está se preparando para um ano de 2024 bastante robusto em vendas de smartphones, de acordo com o analista Ming-Chi Kuo, um dos mais respeitados do mercado. Ele estima que a fabricante encomende entre 30 e 40 milhões de componentes ao longo do período.

Mate 60 Pro chegou ao mercado em agosto (Imagem: Divulgação/Huawei)

Para tanto, a fabricante estaria projetando três novos celulares poderosos: os supostos Huawei P70, Mate 70 e uma nova geração da linha de aparelhos dobráveis (para fazer frente ao Galaxy Z Fold 5).

Proibição nos Estados Unidos

Caso as informações se confirmem, será interessante ver a reviravolta que os chineses podem estar organizando nos últimos tempos. A Huawei está banida dos Estados Unidos desde 2019. Foi uma decisão do governo de Donald Trump que se manteve na administração de Joe Biden.

Na prática, a gigante de telecomunicações não pode vender seus produtos em solo americano nem encomendar insumos de empresas baseadas nos Estados Unidos. Esta tem sido uma das principais dificuldades para a Huawei, que se retirou de uma das economias mais importantes do planeta.

Os relatos são de que a Huawei encomendou peças do grupo industrial Compeq, baseado em Taiwan. Ele seria o principal fornecedor de placas-mãe, entre outros componentes (HDI, HLC, FPC e PCB).

Sanções à Huawei começaram no governo Trump e continuaram na administração Biden (Imagem: Arte/Tecnoblog)

O misterioso Mate 60 Pro

A Huawei vive um bom momento desde que lançou o Mate 60 Pro no mercado chinês. O smartphone de ponta surpreendeu a todos por conter um processador Kirin 9000s produzido em litografia de 7 nanômetros.

A grande novidade deste episódio tem a ver com os chineses criarem um processo de fabricação que não dependa de tecnologia dos Estados Unidos. Ao menos em tese, é como se tivessem refeito o projeto do zero para fugir das sanções americanas.

Analistas creem que a China pode estar se encaminhando para desenvolver um ecossistema próprio de fabricação de semicondutores. Este componente é considerado vital num planeta que rapidamente passa pelo processo de digitalização.

Além disso, a conexão 5G do Mate 60 Pro estaria em pé de igualdade com o iPhone 14, considerado bastante eficiente.

A aceitação do público consumidor tem sido enorme. A estimativa de entregas do Mate 60 Pro cresceu 20% desde o lançamento, em agosto, com cerca de 6 milhões de celulares produzidos neste semestre.

Pode ser que o inesperado interesse pelo novo Mate tenha ampliado a disposição da Huawei em apostar nos smartphones no próximo ano.

Sem previsão para o Brasil

Empresa vende wearables no Brasil, como o Huawei Band 8 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Os movimentos da Huawei no exterior podem não se refletir na operação da companhia no Brasil. Ela segue muito forte no fornecimento de peças e tecnologia de conectividade, tanto que é uma das principais marcas relacionadas à infraestrutura de 5G por aqui.

Por outro lado, os chineses têm sido tímidos quanto ao lançamento de outros eletrônicos. Recentemente apresentaram o Huawei Watch Fit Special Edition, um relógio inteligente com preço sugerido de R$ 499.

A fabricante fará um evento em 2 de outubro em São Paulo para revelar a “estratégia de wearables e novos produtos”. Em nota ao Tecnoblog, a Huawei disse que não há previsão de lançamento de novos smartphones.

Com informações de Huawei Central e Ming-Chi Kuo
Huawei deve apostar alto em celulares em 2024

Huawei deve apostar alto em celulares em 2024
Fonte: Tecnoblog

Vendas do iPhone 15 Pro Max superam expectativas, mas entregas atrasam

Vendas do iPhone 15 Pro Max superam expectativas, mas entregas atrasam

Deixando de lado as discussões sobre o iPhone 15, o fato é que os modelos estão com uma boa pré-venda. No caso do iPhone 15 Pro Max, versão mais premium do aparelho, o analista Ming-Chi Kuo afirma que as vendas deste modelo estão maiores do que o esperado. No entanto, as datas de entregas do iPhone 15 Pro Max foram estendidas — e o motivo não é só o grande número de pedidos.

Pré-venda do iPhone 15 Pro Max supera expectativa e confirma atraso na produção (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No início deste mês, publicamos que a Apple poderia sofrer um atraso de até quatro na produção do seu iPhone mais caro por causa da Sony. A fabricante japonesa fornece os sensores de câmera do iPhone 15 Pro Max, mas ela está com problemas na fabricação do equipamento.

Aí começa a bola de neve: a Sony atrasa para a Apple; a Apple vê um aumento na busca do iPhone 15 Pro Max e o atraso na produção do smartphone eleva a data de entrega para “até novembro”, como noticiou o 9to5Mac — segundo o site, o iPhone 15 Pro Max viu a sua previsão de entrega saltar de setembro para novembro em apenas duas horas.

iPhone 15 Pro Max supera expectativas e pega público do 15 Pro

De acordo com o analista Ming-Chi Kuo, além de superar as expectativas de venda, o iPhone 15 Pro Max está “roubando” uma parcela das vendas do iPhone 15 Pro — modelo com tela de 6,1 polegadas.

Kuo acredita que a razão dessa mudança é que o público do 15 Pro decidiu migrar para o iPhone mais premium. O iPhone 15 Pro Max possui uma lente periscópica com zoom de até 5x, enquanto o “não Max” mantém o zoom de 3x.

Com esse maior número nas vendas, o novo Pro Max supera também o seu antecessor. Já as vendas do iPhone 15 e 15 Plus seguem parecidas com o ano passado.

Não custa lembrar: a nova linha da Apple foi anunciada na terça-feira passada (12) com direito a cobertura do Tecnoblog diretamente de Cupertino, nos Estados Unidos. O editor Thássius Veloso pôs as mãos nos novos smartphones e contou suas primeiras impressões. Por aqui, os produtos chegam por preços a partir de R$ 7.299. A fabricante não revelou a data de início das vendas.

Banimento do iPhone para funcionários do governo chinês

O analista também comentou o banimento de iPhones para funcionários do governo chinês — referente ao uso do celular para tarefas de trabalho. Kuo não vê que a medida impactará a venda do modelo na China.

Ming-Chi Kuo explica que o público do iPhone no país não são os funcionários públicos ou membros de empresas estatais. Logo, quem sempre foi alvo dos iPhones (os cidadãos comuns) seguirá com interesse na linha iPhone 15.
Vendas do iPhone 15 Pro Max superam expectativas, mas entregas atrasam

Vendas do iPhone 15 Pro Max superam expectativas, mas entregas atrasam
Fonte: Tecnoblog

Apple vai atualizar iPhone 12 após França detectar radiação acima do limite

Apple vai atualizar iPhone 12 após França detectar radiação acima do limite

A Apple afirmou que atualizará o software do iPhone 12 após autoridades francesas proibirem a venda do aparelho. A Agência Nacional de Frequências (ANFR), entidade do país que regula a radiação, acusou o dispositivo de emitir ondas com níveis de energia acima do limite permitido pelas normas nacionais.

iPhone 12 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

“Vamos liberar um update de software para usuários na França, como forma de adequar o aparelho ao protocolo usado pelas autoridades francesas”, disse um porta-voz da Apple. “Esperamos que o iPhone 12 continue disponível na França.”

A empresa também destaca que, desde o lançamento, o modelo passou em todos os testes realizados por diferentes países. Para a Apple, a questão está em um protocolo específico das autoridades francesas.

A ANFR recomendou uma atualização corretiva para todos os iPhones do mercado, que seria controlada pela própria agência. Caso a Apple não faça isso, a companhia precisaria realizar um recall de todos os aparelhos.

iPhone 12 excede limite de radiação na mão e na perna

Como explica o TechCrunch, os testes de radiação variam de país para país. Na União Europeia, o limite de radiação é de 2 W/kg em 10 g de tecido. A preocupação, neste caso, é com a cabeça. O teste tenta simular o celular no ouvido do usuário.

A França, porém, tem protocolos diferentes do resto do bloco. A ANFR também testa a absorção de radiação considerando os membros do corpo humano. O objetivo é verificar situações como segurar o celular com a mão ou colocá-lo junto à perna, no bolso da calça.

Foi nesses testes específicos que a ANFR encontrou problemas. O limite é de 4 W/kg. A agência encontrou um valor de 5,74 W/kg.

Além do iPhone 12, a ANFR diz estar testando novamente 140 modelos de celulares lançados nos últimos anos.

Com a descoberta, a França proibiu as vendas do iPhone 12. Outros países ligaram o alerta: a Bélgica disse que iria revisar as descobertas francesas, enquanto Alemanha e Itália afirmam estar monitorando a situação.

No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que homologa os celulares vendidos no país, declarou à Folha de S.Paulo que vai apurar se o nível da radiação emitida pelo iPhone 12 está de acordo com as normas brasileiras. A entidade adota o mesmo limite de 2 W/kg da União Europeia.

Risco à saúde é muito pequeno

Apesar das descobertas envolvendo o iPhone 12, parece haver pouco ou mesmo nenhum motivo para preocupação. Como observa a Reuters, estudos realizados na últimas duas décadas não encontraram relação entre a radiação dos smartphones e problemas de saúde.

A Anatel explica que a radiação não ionizante pode causar um aumento da temperatura do tecido biológico da região irradiada, mas o incremento gerado por aparelhos telefônicos e outros dispositivos do tipo é pequeno.

Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece limites de absorção de radiação como uma medida preventiva de segurança do usuário.

Com informações: TechCrunch, Reuters, The Verge, Anatel, Folha de S.Paulo
Apple vai atualizar iPhone 12 após França detectar radiação acima do limite

Apple vai atualizar iPhone 12 após França detectar radiação acima do limite
Fonte: Tecnoblog

Moto G84 e Moto G54 chegam ao Brasil com tela de 120 Hz; saiba os preços

Moto G84 e Moto G54 chegam ao Brasil com tela de 120 Hz; saiba os preços

Dois novos smartphones da Motorola desembarcam no Brasil nesta quinta-feira (14). O Moto G84, com preço sugerido de R$ 1.999, tem 8 GB de RAM, display pOLED e Snapdragon 695 5G como destaques. Já o Moto G54, que tem versões de R$ 1.499 e R$ 1.799, traz chip MediaTek Dimensity 7020 e até 8 GB de RAM.

Motorola Moto G84 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Moto G84 tem 8 GB de RAM e câmera de 50 megapixels

O Moto G84 é o mais avançado da dupla. O modelo traz tela pOLED como diferencial. Ela tem 6,5 polegadas, resolução FullHD+ e 120 Hz de taxa de atualização. Outro ponto importante do display é o brilho máximo de 1.300 nits.

Na parte de design, o Moto G84 segue outros modelos da marca e oferece a cor do ano de 2023 da Pantone, a Viva Magenta, com acabamento de material sintético vegan leather. Entre as opções, estão o azul (também em vegan leather) e o grafite (em plástico).

Traseira do Moto G84 em vegan leather (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O desempenho fica por conta do chip Snapdragon 695 5G, da Qualcomm, com clock máximo de 2,2 GHz e fabricação com litografia de 6 nm. O Moto G84 vem com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

A bateria do Moto G84 tem capacidade para 5.000 mAh e suporte a carregamento de 30 W. O aparelho conta também com som Dolby Atmos.

Outro recurso de destaque é o Moto Connect, que permite usar a câmera do celular como webcam de um computador, transferir arquivos entre os dois aparelhos e atender chamadas direto do PC.

Lateral do Moto G84 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A câmera principal do smartphone é de 50 megapixels, com possibilidade de combinar quatro pixels em um único de 2,0 µm para capturar mais luz em ambientes escuros. Essa lente conta também com estabilização ótica de imagem.

Para completar o conjunto, uma câmera ultrawide de 8 megapixels, que também pode ser usada em fotografia macro, e uma câmera selfie de 16 megapixels com foco rápido.

Motorola Moto G84 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Moto G54 traz chip MediaTek e até 256 GB de armazenamento

O Moto G54 é um aparelho um pouco mais simples que o G84. Ele também conta com tela de 6,5 polegadas, resolução FullHD+ e 120 Hz de taxa de atualização, mas a tecnologia empregada é LCD e não pOLED.

Tela do Moto G54 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O chip é um MediaTek Dimensity 7020, com clock máximo de 2,2 GHz e fabricado usando processo de litografia de 6 nm. Há duas opções de memória, uma com 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento e outra com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

Assim como o G84, o Moto G54 tem bateria com 5.000 mAh de capacidade. O carregamento máximo é de 15 W.

Moto G54 também tem traseira de vegan leather (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

As câmeras também são semelhantes: uma principal com 50 megapixels, estabilização ótica de imagem e tecnologia ultra pixel; uma macro de 2 megapixels; e uma selfie de 16 megapixels.

Nos recursos do aparelho, a Motorola destaca o som Dolby Atmos, os alto-falantes estéreos, o acabamento com vegan leather e a proteção contra derramamentos e respingos acidentais de água.

Câmera do Moto G54 é de 50 megapixels (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Preço e disponibilidade

O Moto G84 e o Moto G54 chegam nesta quinta-feira (14) à loja online da Motorola.

O Moto G84 custa R$ 1.999. A marca também oferece um pacote com o fone de ouvido Moto Buds 135. Juntos, os dois saem por R$ 2.199.

O Moto G54 de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento custa R$ 1.799. Já a versão de 4/128 GB sai por R$ 1.499.

Atualização às 11h01: o Moto G84 tem 8 GB de RAM e não 12 GB, como havia sido informado anteriormente.
Moto G84 e Moto G54 chegam ao Brasil com tela de 120 Hz; saiba os preços

Moto G84 e Moto G54 chegam ao Brasil com tela de 120 Hz; saiba os preços
Fonte: Tecnoblog

iPhone 15: eu usei o novo celular e estas são as minhas impressões

iPhone 15: eu usei o novo celular e estas são as minhas impressões

iPhone 15 Pro Max é feito de titânio (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Direto de Cupertino, EUA – A espera acabou e o iPhone 15 está entre nós. Eu participei do lançamento no Apple Park, a impressionante sede da empresa nos Estados Unidos. Também pude passar alguns instantes com os novos smartphones. Nas linhas a seguir, vou te contar as minhas primeiras impressões sobre os sucessores da linha iPhone 14.

Antes de tudo, porém, falemos dos preços: eles custam a partir de R$ 7.299 pelo iPhone tradicional e R$ 10.999 pelo Pro Max. Nesta primeira análise, quero focar no que há de diferente em relação às gerações passadas e também no que mais deixou dúvida em quem me segue nas redes sociais.

O tal do titânio

A Apple fez estardalhaço ao anunciar o corpo de titânio no Pro e no Pro Max deste ano. Trata-se de um material mais forte e mais leve do que o aço inoxidável. Já falamos disso em outra matéria.

Eu experimentei os dois produtos no Steve Jobs Theater. É interessante porque ao observar o reflexo da luz sobre os aparelhos, você nota que eles têm uma espécie de micropigmentação. A arte que convidava para o evento “Emoção em ação” já deixava isso evidente.

iPhone 15: construção em titânio parece que conta com micropigmentação (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Eles são mais leves, mas não muito. O Pro Max caiu de 240g para 221g, de acordo com o GSM Arena. Normalmente os telefones flagship são muito pesados, então qualquer redução é bem-vinda para quem eventualmente sofre com tendinite.

Cabe dizer ainda que os produtos estão belos! Pouca coisa mudou em relação ao iPhone 14 Pro e 14 Pro Max. É um design sofisticado, conhecido, e que certamente irá incomodar quem esperava por um movimento mais ousado da maçã. Talvez em 2024…

iPhone 15 Pro Max tem corpo de titânio (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Eu fiquei particularmente encantado com as novas bordas, que são mais finas do que na geração passada do iPhone Pro. Tenho um 14 Pro Max e posso dizer que o entorno da tela depõe contra o conhecido design da Apple. Isso mudou no iPhone 15 Pro e, a meu ver, ainda há espaço para melhorar.

Por sinal: a fabricante repete a fórmula de sucesso do passado, com modelos que oferecem tela de 6,1 ou 6,7 polegadas. Eu sou do time que prefere as versões com ProMotion, ou seja, taxa de atualização de 120 Hz.

A chegada do USB-C

Até que demorou, mas agora os telefones da Apple têm USB-C no lugar da porta Lightning. A gigante foi esperta ao se antecipar a uma regra que começa a valer em 2024 nos países da União Européia.

Apesar de a motivação ser puramente regulatória, esta é uma boa notícia para o consumidor. Será mais fácil pegar emprestado o carregador do amiguinho. A adoção do USB-C significa menos confusão ao organizar os cabos e fios que levaremos conosco na próxima viagem.

Porta USB-C no iPhone 15 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os telefones terão cabo USB-C x USB-C na caixa. Talvez algumas pessoas precisem providenciar um novo plugue de tomada ou adaptador. Faz parte. Pelo menos não está sendo uma transição para uma nova porta totalmente desconhecida ou mesmo proprietária de uma única empresa.

Eu perguntei e recebi a resposta de que os principais periféricos USB-C vão funcionar no iPhone, desde que também funcionem nos outros sistemas para dispositivos móveis da maçã. Isso pode se traduzir em mais possibilidades para quem já tem mouse ou teclado USB-C, mas não possuía adaptadores para conectá-los à porta Lightning.

Por fim, a fabricante foi pragmática ao oferecer cabo USB 2.0 na caixa. Os clientes que assim desejarem, poderão adquirir um cabo USB 3. Me parece que será um uso bastante nichado, por exemplo, entre criadores de conteúdo que necessitam de veloz transferência de dados do smartphone para o MacBook.

O zoom de 5x

Os novos iPhones (todos eles) tiram fotos de até 48 megapixels. Esta é uma excelente notícia para quem está pensando em comprar o iPhone 15 ou o iPhone 15 Plus, que deram um salto em relação aos 12 megapixels de outrora.

Detalhe da câmera do iPhone 15 Pro Max (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Cabe lembrar que megapixel não é tudo, mas que, neste caso, é interessante ver a possibilidade de ver a função de Quad Pixel em ação. Ou seja, o próprio app de câmera combina 4 pixels num só para gerar imagens mais nítidas.

Já o iPhone 15 Pro Max (somente ele) passou a contar com uma teleobjetiva de 5x. Essa função existe nos telefones da Samsung há milênios, então podemos dizer que a maçã estava atrasada. Os clientes terão mais uma opção na hora de fazer fotos em que o personagem principal se destaca do fundo – até porque isso tudo funciona também em modo retrato.

Eu estou bem curioso para testar a fundo e entender melhor o funcionamento das novas câmeras, principalmente no que diz respeito ao pós-processamento. Hoje em dia, penso que os mecanismos de software do iPhone estão deixando a desejar. Composições que antes levariam a fotos perfeitas deixam a desejar na geração 14. É como se o pós-processamento tivesse piorado em vez de melhorar.

Tecla de ação

Dá para dizer que o iPhone 15 Pro e o iPhone 15 Pro Max têm um novo botão. A tecla de ação ficou no lugar daquele interruptor que liga/desliga o modo silencioso. Faz todo o sentido, afinal de contas, quem deixa o celular sem modo silencioso atualmente?

Funciona assim: você pode dar um toquinho para ver qual será o atalho a ser acionado a partir daquela tecla. Ou pode pressionar por alguns instantes para efetivamente ativá-lo. Dá para abrir a câmera (com direito a escolher o sensor). Também dá para ativar a lanterna, iniciar uma gravação de voz ou iniciar um aplicativo (a partir dos Atalhos de sistema), entre outras opções.

Ajuste da tecla de ação no iPhone 15 Pro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Apple Watch Ultra oferece recurso similar desde o começo. É como se a Apple estivesse dando mais alternativas para quem efetivamente usa o smartphone até o limite. Excelente pedida.

Dynamic Island em tudo

Eu estava lá quando a Apple anunciou a chegada da Dynamic Island, aquele notch diferentão com recursos interativos. Foi durante o evento do iPhone 14 Pro, em setembro de 2022.

Um ano se passou e agora todos os aparelhos da geração 15 trazem a tecnologia. Isso significa que os adeptos dos modelos mais simples não ficam para trás no quesito design.

Detalhe do notch interativo no iPhone 15 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Controle de música na Dynamic Island do iPhone 15 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A discussão aqui é outra, sobre a utilidade da Dynamic Island. Eu recorro a ela com frequência no meu iPhone 14 Pro Max para controlar música ou obter informações rápidas a partir do app da companhia aérea (que faz a contagem regressiva para o próximo voo e ainda informa o assento).

Falta, porém, que mais desenvolvedores de apps embarquem nesta ideia. São pouquíssimos os apps não nativos da Apple que oferecem recursos de Dynamic Island. O cenário tende a mudar agora que será algo presente em todos os telefones da empresa.

Todo o resto

A geração do iPhone 15 traz inovações incrementais em relação ao que vimos no passado. Ela mostra que a Apple continua se mexendo e buscando formas de facilitar a interação do usuário com seus dispositivos.

Traseira do iPhone 15, lançamento pela Apple em setembro de 2023 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Eles trazem algo disruptivo? Não, mas essa é uma discussão carcomida sobre a maturidade dos smartphones – em especial os modelos de ponta. Os potenciais compradores de iPhone 15 são aqueles clientes que trazem o iPhone 12 ou mais antigo no bolso. Para eles será um upgrade bastante interessante.

Os demais adeptos do universo da maçã continuarão bem até que chegue o iPhone 16. A menos que odeiem o Lightning e não queiram comprar um adaptador que vende baratinho em sites chineses.

Thássius Veloso para os Estados Unidos viajou a convite da Apple

iPhone 15: eu usei o novo celular e estas são as minhas impressões

iPhone 15: eu usei o novo celular e estas são as minhas impressões
Fonte: Tecnoblog

Apple usará modem 5G da Qualcomm até 2026

Apple usará modem 5G da Qualcomm até 2026

A Apple renovou sua parceria com a Qualcomm para o fornecimento de modems 5G. A criadora do Snapdragon seguirá produzindo os modems dos iPhones até 2026. O motivo da renovação é que o desenvolvimento do equipamento 5G da Apple está atrasado.

Apple continuará usando modems 5G da Qualcomm no iPhone pelo menos até 2026 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O anúncio da manutenção do contrato foi publicado pela Qualcomm nesta segunda-feira (11). Na semana passada, o analista Ming-Chi Kuo informou que a Apple deve lançar seu modem próprio em 2025 — o eterno prazo de “daqui há dois anos chega o modem da Apple”.

Apple continuará usando modem 5G da Qualcomm até 2026

O novo contrato entre Apple e Qualcomm é válido até 2026. No entanto, existe a possibilidade de que uma parte dos iPhones seja lançada com os modems próprios da Apple a partir de 2025. A dúvida é se esse equipamento ficará pronto a tempo do lançamento do iPhone 17.

A certeza, confirmado pela Qualcomm no anúncio da renovação da parceria, é que em 2026 por volta de 20% dos modems usados pela Apple sejam fornecidos pela criadora do Snapdragon. Com essa confirmação, a Qualcomm novamente faz o papel de fonte para jornalistas, assim como fez ao revelar que a Samsung só usaria Snapdragons na linha Galaxy S23.

iPhone 17 e iPhone 18 são cotados como possíveis modelos a estrear o modem 5G da Apple. Imagem ilustrativa (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Pela declaração da Qualcomm, é presumido que a partir do iPhone 18 (nome esperado do smartphone de 2026) a Apple amplie a produção do seu modem. Se tudo sair como o planejado pela empresa de Cupertino, toda a linha iPhone deverá utilizar um “modem Apple Silicon” a partir de 2027.

Modem da Apple é e será grande baque no caixa da Qualcomm

De acordo com o banco UBS, 21% da receita da Qualcomm em 2022 foi originada do fornecimento de equipamentos para a Apple. Até 2026, a fabricante de chips poderá contar o dinheiro dos modems no iPhone em seu caixa.

E ao manter o contrato com a empresa da Maçã, a Qualcomm também recupera uma parte da receita perdida com o lançamento do Huawei Mate 60 e os planos da Huawei em utilizar chips Kirin em todos os seus celulares.

Com informações: 9to5Mac e CNBC
Apple usará modem 5G da Qualcomm até 2026

Apple usará modem 5G da Qualcomm até 2026
Fonte: Tecnoblog

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Uma falha na conexão Bluetooth pode ser causada por erros no pareamento entre dispositivos, bugs de software ou uma configuração inadequada. Para resolver essas questões, o Tecnoblog reuniu dicas de como solucionar os principais problemas de Bluetooth no Android, iOS, macOS e Windows.

Pareamento Bluetooth no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Índice1. Verifique o pareamento dos dispositivos Bluetooth2. Desative e ative novamente o Bluetooth3. Reinicie os dispositivos Bluetooth4. Faça o sistema esquecer dispositivos Bluetooth5. Verifique as configurações de áudio da mídia6. Ative o áudio para chamadas em dispositivos Bluetooth conectados7. Libere o acesso de um app específico ao Bluetooth8. Verifique se há atualizações pendentes9. Redefina as configurações de redeO Bluetooth ainda não conecta. O que fazer?Principais dúvidas sobre problemas com BluetoothPor que meu fone de ouvido Bluetooth não conecta?Por que meu PC não encontra dispositivos Bluetooth?Por que o Bluetooth fica ligando sozinho?Por que não aparece a opção de ativar Bluetooth no PC?Por que o Bluetooth não aparece no Gerenciador de Dispositivos do Windows?

1. Verifique o pareamento dos dispositivos Bluetooth

O pareamento estabelece uma conexão Bluetooth entre dois dispositivos. Sem esse processo, será impossível transferir arquivos via Bluetooth, conectar fones de ouvido sem fio ao celular, usar um mouse Bluetooth no PC e assim por diante.

Para checar se o pareamento foi feito de maneira correta, basta conferir se o dispositivo está listado como “conectado” ou “pareado” na lista dos dispositivos Bluetooth no sistema operacional do seu equipamento.

Para acessar a lista de dispositivos Bluetooth, faça o seguinte:

Android: arraste a parte superior da tela para baixo e pressione o dedo por 2 segundos sobre o atalho do Bluetooth. Se essa opção não aparece por lá, busque por ela nas configurações do sistema.

iOS: arraste o topo direito da tela para baixo para exibir a Central de Controle. Nela, pressione o ícone de Bluetooth até a lista de dispositivos surgir. Essa checagem também pode ser feita no menu “Ajustes”.

macOS: clique no ícone do Bluetooth que aparece no canto superior direito da tela ou procure pelo mesmo item em “Ajustes do Sistema”.

Windows: procure a opção Bluetooth nos ícones que aparecem ao lado do relógio da Barra de Tarefas. Os dispositivos pareados aparecerão com o status “conectado” e poderão exibir informações adicionais, como nível de bateria.

Em caso de falha de pareamento, o dispositivo aparecerá como “desconhecido” ou o sistema poderá exibir uma mensagem de erro de conexão. Neste caso, tente um dos procedimentos abaixo.

2. Desative e ative novamente o Bluetooth

Desativar e ativar novamente a conexão Bluetooth no sistema operacional pode ser suficiente para solucionar falhas de pareamento ou de dispositivos que não aparecem para conexão. Veja o passo a passo:

Android: acesse as configurações rápidas, arrastando o dedo na tela de cima para baixo, e toque no ícone do Bluetooth para desativá-lo. Repita o procedimento para reativar a conexão;

iOS: arraste o topo direito da tela para baixo para exibir a Central de Controle e toque no ícone do Bluetooth para desativá-lo. Toque novamente nele para reativá-lo. O ícone ficará azul;

macOS: clique no ícone do Bluetooth no canto superior direito da tela para desativá-lo. Repita o procedimento para reativar a conexão;

Windows: procure pelo ícone do Bluetooth no canto direito da Barra de Tarefas. Clique nele para desativá-lo, o que o deixará na cor branca. Clique novamente para reativar o Bluetooth, o que o deixará em um tom escuro.

Se você não conseguir reativar o Bluetooth, reiniciar o computador ou o dispositivo móvel pode resolver o problema.

Desativando e reativando o Bluetooth no Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

3. Reinicie os dispositivos Bluetooth

A solução para uma falha de conexão pode ser reiniciar o dispositivo Bluetooth. Isso pode ser feito simplesmente colocando o fone de ouvido de volta ao seu estojo de armazenamento, desligando e ligando o mouse Bluetooth, desativando ou ativando o sistema de som do carro, e assim por diante.

4. Faça o sistema esquecer dispositivos Bluetooth

Problemas de conexão via Bluetooth podem ser causados por excesso de dispositivos pareados no sistema ou uma falha nessa lista. Remover uma ou mais conexões pode ser a solução, embora isso te obrigará a parear seu dispositivo novamente.

Eis como fazer o procedimento nas seguintes plataformas:

Android: arraste o topo da tela para baixo para exibir a área de acesso rápido. Nela, toque no ícone de Bluetooth. Selecione um dos dispositivos pareados e escolha Esquecer dispositivo ou Desparear (o nome varia de acordo com o celular);

iOS: vá em Ajustes e Bluetooth. Toque no símbolo de “i” ao lado do dispositivo a ser esquecido. Na tela seguinte, toque em Esquecer este dispositivo;

macOS: clique no ícone de Bluetooth no canto superior direito e abra a opção Ajustes de Bluetooth. Nela, clique no ícone de “i” ao lado do dispositivo a ser esquecido e selecione Esquecer este dispositivo.

Windows: abra o Menu Iniciar, vá em Configurações e procure a opção Bluetooth e dispositivos. Clique no botão com três pontinhos ao lado do dispositivo a ser esquecido e escolha Remover dispositivo ou equivalente.

Função Esquecer Dispositivo no macOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

5. Verifique as configurações de áudio da mídia

Quando o problema com a conexão Bluetooth envolve só a reprodução de áudio, a falha pode estar na configuração de saída de som do sistema operacional. Neste caso, selecionar o dispositivo correto pode ser a solução:

Android: arraste o topo da tela para baixo para exibir a área de acesso rápido, toque em Bluetooth e abra o ícone de configuração do dispositivo sonoro. Na tela seguinte, ative a opção Áudio, Áudio da mídia ou equivalente;

iOS: toque em Ajustes e em Bluetooth. Toque no “i” ao lado do dispositivo sonoro com problema. Em Tipo de dispositivo, seleciona a opção mais apropriada a ele, como fone de ouvido, aparelho auditivo ou alto-falante;

macOS: vá em Ajustes do Sistema / Som. Na parte inferior da tela, escolha os fones de ouvido ou alto-falantes Bluetooth na área Saída. Se um dispositivo com microfone não estiver funcionando, selecione-o na área Entrada.

Windows: vá em Iniciar / Configurações / Som. Em Escolher onde reproduzir o som, selecione o dispositivo Bluetooth desejado. Ele precisa estar pareado para aparecer entre as opções.

Configurando o tipo de dispositivo Bluetooth no iOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

6. Ative o áudio para chamadas em dispositivos Bluetooth conectados

Se o problema com o Bluetooth envolve chamadas telefônicas, pode ser necessário configurar o headset ou o sistema de áudio do carro para receber ligações:

Android: arraste o topo da tela para baixo para abrir a área de acesso rápido, vá em Bluetooth e abra o ícone de configuração do dispositivo. Na tela seguinte, ative a opção Chamadas ou Áudio do smartphone (varia de um celular para outro);

iOS: no iPhone, vá em Ajustes / Acessibilidade / Toque. Na parte final da tela, escolha o dispositivo Bluetooth mais apropriado em Áudio de Ligações (Headset Bluetooth ou alto-falantes).

Configurando chamada via dispositivo no Bluetooth no Android (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

7. Libere o acesso de um app específico ao Bluetooth

No iOS e no macOS, o não funcionamento do Bluetooth pode acontecer apenas com um aplicativo específico. Geralmente, acessar as opções de gerenciar permissões do iPhone ou do Mac resolve o problema.

Para isso, no iPhone, vá em Ajustes / Privacidade e Segurança / Bluetooth. Na tela que surgir, verifique se o aplicativo em questão tem permissão para usar o Bluetooth. Se negativo, basta ativar essa opção.

O caminho é parecido no macOS: Ajustes do sistema / Privacidade e Segurança / Bluetooth.

Apps com permissão para usar Bluetooth no iPhone (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

8. Verifique se há atualizações pendentes

Drivers ou componentes do sistema operacional desatualizados podem fazer o Bluetooth não funcionar corretamente. Assim, aplicar updates gerais do sistema pode, eventualmente, atualizar o Bluetooth no celular ou no computador:

Android: vá em Configurações e procure a opção “Atualização de Software” ou equivalente. Em alguns celulares ou tablets, essa opção pode estar dentro de seções como “Sobre” ou “Atualizações”;

iOS: vá em Ajustes / Geral / Atualização de Software. Se updates estiverem disponíveis, essa informação aparecerá ali;

macOS: vá em Ajustes do Sistema / Geral / Atualização de Software. Ao entrar nessa área, imediatamente o macOS buscará por updates e fará download deles, se disponíveis;

Windows: no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar, pesquise por “atualizações” e clique em Verificar se há atualizações. Baixe os updates que estiverem disponíveis na tela que abrir.

Checando atualizações no Windows Update (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

No Windows, uma alternativa é usar o recurso Soluções de Problemas, disponível em Configurações / Sistemas. Dentro dessa área, vá em “Outros solucionadores de problemas” ou em “Soluções de problemas adicionais” e procure a opção que checa falhas no Bluetooth. Siga o passo a passo apresentado.

9. Redefina as configurações de rede

Configurações de rede incorretas ou corrompidas podem afetar o funcionamento do Bluetooth. Redefinir essas configurações pode resolver o problema. Mas o procedimento só deve ser feito em último caso, pois a redefinição exigirá que conexões Wi-Fi, Bluetooth ou móveis (5G ou 4G) sejam refeitas:

Android: vá em Configurações em busque por “redefinir rede”. A opção correspondente, que tem um nome como “Redefinir as configurações de rede”, pode estar dentro de áreas como “Gerenciamento geral” e “Geral”;

iOS: vá em Ajustes / Geral e, no final da tela, abra a opção Transferir ou Redefinir o iPhone. Na tela seguinte, toque em Redefinir / Redefinir Ajustes de Rede. Sua senha será exigida para o procedimento começar;

macOS: abra o terminal do sistema, digite sudo pkill bluetoothd e pressione Enter/Return. Digite a sua senha, feche o terminal e reinicie o Mac;

Windows: no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar, pesquise por “redefinição da rede”. Na tela de mesmo nome que surgir, clique em “Restaurar agora”. O computador será reinicializado.

Redefinindo o Bluetooth no macOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Bluetooth ainda não conecta. O que fazer?

Se após as instruções anteriores um dispositivo Bluetooth continuar não se conectando ao seu equipamento, o problema pode estar nele. Eis algumas soluções possíveis:

Teste outro dispositivo Bluetooth: tende conectar outro dispositivo Bluetooth, se possível, do mesmo tipo. Se o segundo dispositivo funcionar, o problema está mesmo no primeiro. Procure orientações do fabricante para corrigir a falha ou, se for o caso, acionar a garantia;

Confira a compatibilidade: verifique os requisitos mínimos de seu dispositivo Bluetooth. Isso porque toda nova versão da tecnologia é feita para funcionar com dispositivos baseados em versões anteriores, mas pode haver exceções;

Verifique a bateria: confira se a bateria do seu dispositivo está devidamente carregada. Em fones de ouvido, pode acontecer de uma unidade ser recarregada, mas a outra não;

Desconecte outros dispositivos: se houver outros dispositivos Bluetooth previamente pareados, desconecte-os. Um pode causar interferência no outro, embora isso não seja comum;

Verifique se é o equipamento certo: pode acontecer de fones ou alto-falantes Bluetooth se conectarem automaticamente ao seu celular quando você tenta pareá-los com seu computador, por exemplo;

Zere o dispositivo: fones de ouvido, alto-falantes e outros dispositivos Bluetooth podem ter um comando de “reset” que resolve falhas de conexão. Verifique o manual do produto para saber como executar o procedimento.

Principais dúvidas sobre problemas com Bluetooth

Por que meu fone de ouvido Bluetooth não conecta?

Fones de ouvido Bluetooth podem não se conectar devido a problemas como bateria descarregada, falha no pareamento causadas por configurações da rede Bluetooth incorretas no aparelho de destino e, menos comumente, falta de compatibilidade.

Outra causa frequente para o problema é quando os fones se conectam automaticamente a outro dispositivo com o qual houve pareamento anterior.

Por que meu PC não encontra dispositivos Bluetooth?

Um PC pode não encontrar um dispositivo Bluetooth por problemas como driver desatualizado ou incorreto, configurações da rede sem fio que limitam a quantidade de aparelhos conectados, tentativa de parear um equipamento que já está conectado a outro e, menos frequentemente, interferências.

Se você estiver usando um adaptador Bluetooth USB, mudá-lo de porta pode resolver o problema.

Por que o Bluetooth fica ligando sozinho?

O Bluetooth pode ser ativado “sozinho” por aplicativos que têm acesso à tecnologia. Procure as opções de gerenciar permissões do sistema operacional para limitar os softwares que têm acesso ao Bluetooth.

Por que não aparece a opção de ativar Bluetooth no PC?

Se você não encontra o ícone de Bluetooth no Windows, esse tipo de conexão pode estar ausente por falta de driver. Para ter certeza, procure por “gerenciador de dispositivos” no campo de busca da Barra de Tarefas ou do Menu Iniciar e verifique se há algum erro ou ausência de Bluetooth na tela que surgir.

Se você tem um computador antigo, talvez ele não tenha um módulo Bluetooth. Neste caso, a solução está em instalar um adaptador Bluetooth USB ou PCI Express.

Bluetooth no Gerenciador de Dispositivos do Windows (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Por que o Bluetooth não aparece no Gerenciador de Dispositivos do Windows?

Um erro no driver pode fazer o Bluetooth não aparecer no Gerenciador de Dispositivos do Windows mesmo que a conexão esteja funcionando. Reinstalar o driver ou buscar por atualizações do sistema operacional pode ser a solução.

Também pode ser necessário instalar um software fornecido pelo fabricante do computador para o Bluetooth funcionar corretamente. Se a máquina conta com um adaptador Bluetooth USB ou PCIe, verifique se o componente está corretamente conectado.
Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?

Bluetooth não funciona: como resolver problemas de conexão no celular ou PC?
Fonte: Tecnoblog

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Se um dia o suporte ao 5G foi algo exclusivo de smartphones topo de linha, agora isso já pode ser encontrado por preços bem mais acessíveis. Nessa oferta histórica da Magalu, por exemplo, você compra o Galaxy A14 5G por apenas R$ 799. Este é o modelo mais barato de Galaxy com 5G da Samsung, que traz uma ficha técnica pensada para o básico.

Galaxy A14 5G (Imagem: Divulgação/Samsung)

Na loja oficial da Samsung, o Galaxy A14 5G (64 GB) custa R$ 1.349,10 à vista. Já segundo o histórico de preços, o valor médio dele no varejo tem estado entre R$ 850 e R$ 950. Mas nessa oferta da Magalu, o Galaxy A14 5G de 64 GB sai por apenas R$ 799 à vista no Pix. Esse é o melhor preço registrado por ele nos últimos 40 dias segundo o Zoom.

Um oferecimento do Achados
Sabe onde mais você encontra ofertas como essa? Nos grupos do Achados do TB no Telegram ou WhatsApp, você tem acesso às melhores promoções em itens de tecnologia do varejo, selecionadas pela curadoria do Tecnoblog.

Galaxy A14 5G é um celular básico com 5G

O primeiro grande destaque fica por conta da conectividade 5G, já que esse é o modelo mais barato de Galaxy com essa característica. Então, é uma boa opção para você que quer estar por dentro da tecnologia, sem pagar muito por isso. Ou também, para quem simplesmente buscar um smartphone básico.

Por exemplo, uma bateria que dure o dia inteiro, já que o Galaxy A14 5G conta com uma bateria de 5.000 mAh de capacidade. Junto com um conjunto fotográfico de três câmeras traseiras, com sensor principal de 50 MP; e uma câmera frontal de 13 MP.

Vale dizer ainda que a tela do aparelho traz uma taxa de atualização 90 Hz, que representa bastante fluidez para um smartphone dessa categoria. Por fim, o Samsung Galaxy A14 5G tem RAM de 4 GB com suporte a RAM virtual e vem com o sistema operacional Android 13 de fábrica.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta

Celular 5G mais barato da Samsung sai por apenas R$ 799 em oferta
Fonte: Tecnoblog

iPhone 15 Pro Max pode sofrer atrasos na produção por causa da Sony

iPhone 15 Pro Max pode sofrer atrasos na produção por causa da Sony

Por mais que faltem alguns dias para o seu lançamento, o início das entregas do iPhone 15 Pro Max/Ultra pode demorar umas semanas. De acordo com o leaker Tech Revegnus, a Sony está com “problemas severos” na fabricação do sensor de câmeras do iPhone 15 Ultra. Por isso, o smartphone pode sofrer um atraso de até quatro semanas na produção.

iPhone 15 Pro Max deve sofrer atraso na produção por causa dos sensores da câmera (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O leaker (que atende por @tech_reve no X/Twitter) tem um bom histórico de acertos em seus vazamentos. Ainda assim, vamos manter o ceticismo aqui: praticamente todo ano tem alguma notícia desse tipo. Ano passado, o “protagonista desse filme” foi o iPhone 14 Plus — ele chegou três semanas depois dos outros modelos.

O motivo do “pé atrás” é que quatro semanas de atraso para o iPhone 15 Pro Max (que pode chegar com o nome 15 Ultra), smartphone mais caro da linha, é “doidera” — o atraso em si não seria uma surpresa, mas o tempo, sim.

iPhone Pro Max são caros e vendem muito bem

Leaker Tech Reve afirma que iPhone 15 Pro Max deve sofrer atraso de até quatro semanas (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Os modelos Pro Max são uma galinha de ovos de ouro da Apple. Os preços altos (que varia de R$ 10.499 até R$ 15.499 dependendo do armazenamento no site da fabricante) não afastam os consumidores, tanto que o iPhone 14 Pro Max foi o smartphone mais vendido no primeiro semestre de 2023.

Por isso, o iPhone 15 Ultra até pode estar atrasado, mas a Apple deve estar se “dobrando em duas” para que os problemas da Sony não gerem quatro semanas de atraso na entrega.

Mas claro, há os clientes que estão dispostos a esperar pelo novo smartphone “topo do topo de linha da Apple”. Não por menos, análises de tendências de mercado mostram que o iPhone 15 Pro Max/Ultra deve vender mais que o seu antecessor.

iPhone 15 Pro Max deve contar com lente periscópica

iPhone 15 será apresentado no dia 12 de setembro (Imagem: Divulgação/Apple)

É especulado que o iPhone 15 Pro Max chegue com uma lente periscópica. Esse tipo de lente permite um zoom óptico maior do que o das lentes teleobjetivas. Já o “problemático” sensor da Sony será responsável por capturar imagens com mais detalhes em ambientes escuros.

O anúncio oficial da linha iPhone 15 será no dia 12 de setembro — e o Tecnoblog estará lá no Apple Park para o evento de lançamento.

Com informações: WCCF Tech
iPhone 15 Pro Max pode sofrer atrasos na produção por causa da Sony

iPhone 15 Pro Max pode sofrer atrasos na produção por causa da Sony
Fonte: Tecnoblog

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

As sanções impostas pelo governo dos EUA limitaram o acesso da Huawei a tecnologias usadas por grande parte das fabricantes do mundo. Mesmo assim, a companhia está fazendo avanços. O Huawei Mate 60 Pro, smartphone de topo de linha da marca lançado no fim de agosto, usa um chip feito com processo de 7 nm, da SMIC.

Mate 60 Pro (Imagem: Divulgação/Huawei)

As informações são da Bloomberg, que encomendou à TechInsights um desmanche de um Mate 60 Pro para analisar os componentes.

Segundo a análise, o aparelho usa um processador Kirin 9000s, fabricado com o processo de litografia de 7 nm da companhia chinesa Semiconductor Manufacturing International Corp. (SMIC).

Os testes realizados pela TechInsights mostram que a velocidade do 5G do Huawei Mate 60 Pro está em pé de igualdade com os iPhones mais recentes.

Por que o chip do Huawei Mate 60 Pro é importante

Quanto menor o processo de litografia, mais próximos estão os transistores, o que significa que é possível colocar um número maior em um mesmo espaço, elevando o desempenho. Além disso, a menor distância entre transistores representa mais eficiência energética.

Um processo de 7 nm, por si só, não é impressionante. Chips usados por smartphones de Apple e Samsung, por exemplo, já estão nos 4 nm e podem avançar para 3 nm nos próximos anos. O chip do Mate 60 Pro, portanto, está atrasado.

O que importa aqui é que uma empresa chinesa conseguiu criar um chip de 7 nm com tecnologia própria, já que a Huawei está impedida de usar tecnologias de empresas dos EUA. Analistas acreditam que o país asiático pode caminhando para criar um ecossistema doméstico de semicondutores.

Futuro da empresa continua incerto

Uma questão que surge é se a SMIC estaria cumprindo as regras norte-americanas. O governo dos EUA estipulou que qualquer empresa que pretenda atuar como fornecedora para a Huawei deve pedir aprovação para Washington.

Recentemente, uma associação do setor acusou a Huawei pela existência de supostas fábricas secretas de microchips.

Também fica em dúvida a capacidade de produção em larga escala. O Huawei Mate 60 Pro é um aparelho de topo de linha, o que significa que ele não deve vender tanto.

A SMIC pode ter dificuldades técnicas com os próximos passos. A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co., que fornece os chips de 4 nm da Apple, usa um processo chamado litografia ultravioleta extrema, com máquinas da holandesa ASML Holding NV. No entanto, a China está proibida de importar esses equipamentos.

Relembre as sanções dos EUA contra a Huawei

As medidas dos EUA contra a Huawei já têm mais de cinco anos. Elas surgiram após suspeitas de que os aparelhos facilitariam a espionagem pelo governo chinês e se intensificaram com a acusação de fraudes e a violação de sanções aplicadas ao Irã.

Em 2019, o governo dos EUA colocou a Huawei em uma lista de entidades não-confiáveis, proibindo empresas americanas ou que usavam propriedade intelectual de empresas americanas de fazer negócios com a companhia chinesa.

Isso cortou o acesso da Huawei a vários recursos, como o Android, os serviços do Google para smartphones, processadores da Intel e Qualcomm, e chips da TSMC, para citar alguns exemplos.

Com informações: Bloomberg
Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro

Huawei “esnoba” sanções dos EUA e usa chip chinês de 7 nm no Mate 60 Pro
Fonte: Tecnoblog