Category: Brasileiros

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra será sucessor do Razr 50 Ultra (foto) e pode usar o SoC Snapdragon 8 Elite (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou os celulares Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 para venda no Brasil.
O Moto Razr 60 Ultra terá rede UWB e pode trazer o processador Snapdragon 8 Elite da Qualcomm.
O modelo deve contar com bateria de 4.500 mAh e opções de RAM entre 8 GB e 18 GB.

A Motorola está pronta para lançar mais dois smartphones no mercado brasileiro: o Moto Razr 60 Ultra e o Moto Razr 60. Os próximos dobráveis da marca receberam a homologação da Anatel na semana passada e já podem ser vendidos no Brasil. O Moto Razr 60 Ultra foi aprovado em outros países e teve suas supostas imagens vazadas.

O Moto Razr 60 e Razr 60 Ultra vendidos no Brasil terão parte da sua fabricação no país, com a montagem realizada nas unidades da Flextronics em Jaguariúna (SP). O código dos modelos dos certificados são XT2551-6 e XT2553-1. A homologação confirma que o XT2551-6 terá rede UWB, recurso mais topo de linha que sugere que este modelo é o Razr 60 Ultra.

Certificação do Moto Razr 60 Ultra na Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Quais as possíveis especificações do Moto Razr 60 Ultra?

Segundo rumores, o Moto Razr 60 Ultra usará o processador Qualcomm Snapdragon 8 Elite. Essa informação não chega a ser uma grande dúvida, já que a Motorola sempre utiliza os principais SoCs da Qualcomm no seu dobrável topo de linha.

Possível visual do Moto Razr 60 Ultra foi vazado recentemente (imagem: reprodução/Evan Blass)

O visual, conforme imagens vazadas, não deve contar com muitas mudanças. A novidade fica por conta da versão “chão de taco” vista no Moto Edge 50 Ultra. Neste modelo, a Motorola usou um polímero perolado que lembrava o marfim (para mim é chão de taco). É provável que esse mesmo material seja usado no Moto Razr 60 Ultra.

A bateria deve ter capacidade de 4.500 mAh. As telas devem manter o tamanho da geração passada: 6,96 polegadas no display interno, 4 polegadas no externo.

Na parte de memória e armazenamento, é especulado que o Moto Razr 60 Ultra terá quatro opções de RAM (8 GB, 12 GB, 16 GB e 18 GB). Já o armazenamento vai de 256 GB até 2 TB — o que é um rumor ousado dos leakers.

Já o Moto Razr 60 não foi alvo de vazamentos por enquanto. Contudo, conforme o lançamento do celular se aproxima, é provável que informações sobre ele apareçam.

A Motorola também recebeu a certificação de celulares da linha Motorola Edge 60 e do Moto Watch Fit, um novo smartwatch da marca. Os novos Edge 60 devem ser anunciados no próximo mês, assim como foi no ano passado com o Edge 50. Já os Moto Razr 60 ficariam para julho, mais próximo da chegada dos seus rivais Galaxy Z Flip 7.

Relembre o lançamento do Moto Razr 50 Ultra

Com informações de GSM Arena (1 e 2) e Gizmochina
Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel
Fonte: Tecnoblog

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

TRF-1 derruba liminar e Apple tem três meses para liberar sideloading e pagamentos externos no iOS no Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TRF-1 derrubou uma liminar que beneficiava a Apple, obrigando a empresa a permitir sideloading e sistemas de pagamento de terceiros no Brasil em 90 dias.
O juiz responsável argumenta que a estrutura fechada do iOS impede a competição e prejudica a concorrência no setor, justificando a decisão do Cade.
Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. A big tech enfrenta processos semelhantes ao redor do mundo.

A Apple tem 90 dias para permitir o sideloading e sistemas de pagamentos de terceiros nos iPhones brasileiros. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou, nessa quinta-feira (06/03), a liminar que suspendia a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o assunto. A liminar havia sido conquistada pela Apple no processo aberto pelo Mercado Livre, no qual a big tech é acusada de prejudicar a concorrência para favorecer os próprios serviços.

O juiz responsável pela decisão, Pablo Zuniga, argumenta que a estrutura fechada do iOS e restrições aplicadas a apps de terceiros justificam a intervenção do Cade. Zuniga ainda disse que a ausência de uma intervenção prejudica a entrada de concorrentes e impede a competição no setor de serviços digitais.

Qual a posição da Apple sobre o caso?

Em nota ao site Valor Econômico, a Apple afirmou que a decisão pode comprometer a privacidade e segurança dos usuários. Essa declaração é praticamente a mesma dada nos Estados Unidos, após ser obrigada a permitir o pagamento por outros meios na App Store. O mesmo tom foi usado quando a União Europeia obrigou o sideloading no iOS.

Apple defende que medidas anti-sideloading e pagamento exclusivo na App Store protegem consumidores (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A big tech também comentou que acredita em mercados competitivos pois eles permitem que a inovação floresça. A Apple ainda relembrou que enfrenta competição em todos os mercados que opera.

Mercado Livre e outras empresas contra a Apple

O processo que obriga a Apple a liberar o sideloading e pagamentos de terceiros na App Store foi aberto pelo Mercado Livre. O marketplace entrou com uma reclamação contra as restrições de pagamento no Cade. Contudo, a prática de impedir o carregamento de aplicativos fora da App Store também foi alvo do órgão.

Mercado Livre entrou com processo contra pagamentos na App Store em 2022 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple recorreu da decisão em dezembro, mas o caso ainda não foi julgado pelo Cade. A big tech, então, conseguiu uma liminar na justiça para suspendê-la — que agora foi revogada pelo TRF-1.

Em janeiro, a Meta entrou com um processo no Cade acusando a Apple de privacy washing — usar o discurso pró-privacidade para prejudicar concorrentes ou enganar o consumidor. No mês passado, durante uma audiência pública, outras empresas criticaram a comissão de 30% sobre vendas na App Store.

Com informações de Valor Econômico e The Verge
Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil

Apple tem 90 dias para liberar sideloading no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Pix e apps de lojas crescem na preferência do brasileiro

Pix e apps de lojas crescem na preferência do brasileiro

Pix, do Banco Central (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Pix apresentou um crescimento expressivo na preferência do brasileiro, sendo usado por 84% dos internautas que realizaram compras pela internet. O dado está na pesquisa TIC Domicílios 2024. Na edição de 2022, este percentual era de 66%.

O cartão de crédito, líder na pesquisa passada, teve uma queda, passando de 73% (2022) para 67% (2024). Quem realmente perdeu terreno foi o boleto bancário: da edição de 2022 para a de 2024, o método caiu de 43% para 24%.

Demais modalidades, como débito online e transferência (36%), pagamento na entrega (27%) e pontos (10%), entre outros, permaneceram estáveis ou tiveram pequenas quedas.

Vale observar que a pergunta é de múltipla escolha, e os entrevistados eram instruídos a marcar todas as alternativas usadas nos últimos 12 meses. Por isso, a soma é maior que 100%.

Meio de pagamento20222024Pix66%84%Cartão de crédito73%67%Débito/transferência36%36%Na entrega29%27%Serviço de pagamento online28%26%Boleto43%24%Pontos12%10%Cartão presente ou voucher5%5%

Apps de lojas fazem sucesso

A TIC Domicílios 2024 também traz informações sobre os canais de compra usados pelos brasileiros. O levantamento inclui, pela primeira vez, aplicativos de lojas entre as opções. Logo na “estreia”, esta opção foi apontada por 65% dos entrevistados que realizaram compras, sendo a segunda mais mencionada.

Enquanto isso, os sites das próprias lojas tiveram uma queda significativa, passando de 59% (2022) para 35% (2024), o que sugere uma migração para os apps. A pesquisa menciona Renner e Netshoes como exemplos.

Os sites de compra e venda são os líderes no quesito, sendo mencionados por 90% dos consumidores, um crescimento expressivo em relação aos 72% de 2022. Nesta categoria, a pesquisa usa Amazon, Mercado Livre e Shopee como exemplos.

A distinção entre estas duas respostas parece ser entre lojas tradicionais e marketplaces, mas vale dizer que, na prática, a linha não é tão clara. A Netshoes, mencionada na pesquisa, vende produtos de outras lojas, e a Amazon atua como varejista, para ficar só em dois exemplos.

Canal de compra20222024Sites de compra e venda72%90%Aplicativos–65%Site da loja59%35%Apps de mensagens30%31%Redes sociais19%22%

TIC Domicílios 2024 tem dados sobre internet no Brasil

Realizada pelo Cetic.br, órgão ligado ao Comitê Gestor da Internet do Brasil, a pesquisa TIC Domicílios traz dados sobre o acesso e o uso da rede no Brasil.

A apresentação da pesquisa destaca que, em 16 anos, o brasileiro “trocou” a lan house pelo celular. Em 2008, 48% dos usuários da internet mencionavam “centro de acesso pago” como um dos locais onde entravam na rede. Em 2024, esta fatia é de apenas 7%.

Por outro lado, a casa passou a ser um local de acesso para 98% dos usuários, em 2024. Antes, em 2008, só 42% dos internautas entravam na rede de dentro de seu lar.

Parte disso se deu pela popularização da internet móvel: 88% dos usuários entram na rede pelo celular. Em 2008, eram 40%.

Com informações: TIC Domicílios
Pix e apps de lojas crescem na preferência do brasileiro

Pix e apps de lojas crescem na preferência do brasileiro
Fonte: Tecnoblog

IA do Google: Gemini Live passa a responder com voz em português

IA do Google: Gemini Live passa a responder com voz em português

Gemini Live ganha opção de responder o usuário em português e mais de 40 idiomas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google liberou o Gemini Live com suporte a português brasileiro e mais de 40 idiomas para Android.
O recurso permitirá interações por voz, similar ao ChatGPT e assistentes como Siri e Alexa.
A liberação ocorrerá de forma gradual, podendo demorar dias ou semanas para todos os usuários.
O Gemini Live também será integrado a outros apps do Google, como Gmail, Maps e YouTube.
Os usuários podem selecionar até dois idiomas no aplicativo, configurando via Google Assistente.

O Google divulgou nesta quinta-feira (3) que está liberando a opção de fala em português brasileiro no Gemini para Android. A ferramenta está disponível no Gemini Live, uma versão da IA do Google que permite ao usuário conversar com a inteligência artificial. O recurso é similar à ferramenta de conversa do ChatGPT — e praticamente uma Siri.

Em nota enviada à imprensa, o Google explica que a liberação do Gemini Live ocorrerá de forma gradual. Assim, alguns usuários receberão essa novidade nos próximos dias ou semanas. O Gemini Live é uma ferramenta do aplicativo da IA para Android e funciona nos celulares e tablets.

Gemini Live chega para português e mais de 40 idiomas

Além da versão em português, o Google liberou o Gemini Live para mais de 40 idiomas. A novidade também será integrada com outros aplicativos da big tech que possuem recurso de voz, como o Gmail, Maps e YouTube. O Google explica que espera liberar mais idiomas no futuro.

Os usuários poderão ainda selecionar até dois idiomas para o Gemini Live em seus dispositivos. Para escolher essas duas línguas, o usuário terá que acessar a configuração do aplicativo do Google. Veja como fazer:

Abra o aplicativo do Google e, na parte superior, toque na sua foto de perfil ou iniciais

Toque em Configurações e selecione Google Assistente

Na tela que abrir, busque pela opções Idiomas

Escolha o português brasileiro ou qualquer idioma disponível

Opcionalmente, você pode adicionar um segundo idioma. Por enquanto, você pode definir e usar até dois idiomas com o Gemini Live

Lembrando que a liberação dos novos idiomas está ocorrendo de forma gradual. Se o português brasileiro ainda não apareceu para você, espere mais um tempo para este idioma ficar disponível no seu aparelho.

Gemini Live é praticamente um Gemini que fala

Apresentado em agosto durante o Made By Google, o Gemini Live é a IA generativa do Google que responde falando os seus comando de voz. O ChatGPT tem um recurso idêntico — e gerou até aquela treta com a Scarlett Johansson. A Siri e Alexa fazem algo similar há anos, mas com zero capacidade de IA geracional.
IA do Google: Gemini Live passa a responder com voz em português

IA do Google: Gemini Live passa a responder com voz em português
Fonte: Tecnoblog

Apple Intelligence vai funcionar em português a partir de 2025

Apple Intelligence vai funcionar em português a partir de 2025

Craig Federighi no anúncio da da Apple Intelligence (imagem: ieprodução/Apple)

Quando a linha iPhone 16 foi anunciada, a Apple Intelligence se tornou oficial. Mas usuários brasileiros e portugueses ficaram com uma dúvida: quando a tecnologia terá suporte ao idioma português? Recentemente, a Apple revelou que essa compatibilidade será oferecida em algum momento de 2025.

A Apple Intelligence está entre os principais recursos do iOS 18. Nos Estados Unidos, considerando o idioma inglês, a Apple programou a liberação da tecnologia para outubro de 2024. O iOS 18.1 será lançado no mesmo mês. A Apple Intelligence fará parte da nova versão do sistema operacional, portanto, mas em fase beta.

Em dezembro, a tecnologia chegará aos seguintes países, também considerando a língua inglesa: Reino Unido, Canadá, Austrália, África do Sul e Nova Zelândia. O suporte aos idiomas japonês, chinês, francês e espanhol foi prometido para 2025.

Língua portuguesa na lista de suporte

Esse plano foi anunciado junto ao lançamento da linha iPhone 16. Mas, nesta quarta-feira (18), as páginas de ajuda da Apple Intelligence foram atualizadas para informar que o suporte ao idioma português também está previsto para 2025 (a Apple não fez distinção entre português do Brasil e português de Portugal).

Além do nosso idioma, a Apple Intelligence suportará as seguintes línguas no próximo ano: inglês de Singapura, alemão, italiano, coreano, vietnamita e “outros”.

Curiosamente, a Apple Intelligence não estará disponível para usuários residentes na União Europeia, mesmo havendo suporte aos seus idiomas. A tecnologia só funcionará para essas pessoas quando elas estiverem viajando para um país que não faz parte do bloco. Para elas, outra opção é configurar a Apple ID para um país fora da União Europeia.

Ao TechCrunch, a Apple revelou que essa restrição foi causada por problemas com a Lei dos Mercados Digitais da União Europeia (ou Digital Markets Act — DMA) e que já conversa com a Comissão Europeia para resolver a questão.

A tecnologia também não será liberada na China para usuários cuja Apple ID está configurada para a região. Neste caso, o motivo é o conflito com questões regulatórias chinesas envolvendo inteligência artificial generativa.

Apple Intelligence na linha iPhone 16 (imagem: reprodução/Apple)

O que é Apple Intelligence

Apple Intelligence é um pacote de recursos de inteligência artificial. No iOS 18 e superiores, a tecnologia se integrará a aplicativos nativos e de terceiros para criar imagens exclusivas, remover objetos de fotos, escrever mensagens sob medida, fazer a Siri dar respostas mais precisas, entre várias outras funcionalidades.

A tecnologia só estará disponível para as linhas iPhone 16, iPhone 16 Pro e iPhone 15 Pro, porém.

Vale lembrar que o iPhone 16 será lançado no Brasil custando a partir de R$ 7.799. Já o iPhone 16 Pro custará a partir de R$ 10.499.

Apple Intelligence vai funcionar em português a partir de 2025

Apple Intelligence vai funcionar em português a partir de 2025
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi tem novo fone aprovado na Anatel dias após lançamento global

Xiaomi tem novo fone aprovado na Anatel dias após lançamento global

Redmi Buds 6 Play é novo fone de ouvido de entrada da Xiaomi e já pode ser vendido no Brasil (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

A Xiaomi prepara o lançamento de mais um fone para o mercado brasileiro. O Redmi Buds 6 Play foi certificado pela Anatel na semanada passada. O fone de ouvido da Xiaomi é um modelo mais barato da linha Buds 6 e foi lançado no exterior neste mês de agosto.

O Tecnoblog entrou em contato com a Xiaomi para saber mais sobre o lançamento do produto no Brasil. Não tivemos resposta até a publicação desta notícia. O espaço ficará aberto para o posicionamento da empresa

A homologação do novo fone vem depois do lançamento do Redmi Buds 5 por aqui. Apesar de ser vendido em e-commerces chineses, o Redmi Buds 6 Play não aparece no site oficial da empresa.

Especificações do Redmi Buds 6 Play

Sendo um modelo mais barato dos fones da Redmi, suas especificações são mais modestas. A bateria do Redmi Buds 6 Play pode aguentar pouco mais de 7 horas de uso, segundo a Xiaomi. A caixa tem carga para mais 36 horas de uso graças à bateria de 600 mAh — os fones possuem capacidade de 57 mAh.

Xiaomi Redmi Buds 6 Play tem case com bateria para 36 horas de uso (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

No anúncio do Redmi Buds 6 Play em um market place, a Xiaomi afirma que a recarga completa da caixa dura menos de duas horas. O produto tem entrada para USB-C, porém, o certificado de conformidade técnica e o documento de homologação não mostram que o produto vem com cabo na caixa. Comentários de review do produto confirmam que o cabo é adquirido separadamente.

O Redmi Buds 6 Play tem cancelamento de ruído ativo, um recurso praticamente obrigatório em fones de ouvido — até em modelos de entrada. A Xiaomi diz que a IA do fone é capaz de identificar com clareza vozes e som ambiente.

O visual do Redmi Buds 6 Play difere do Redmi Buds 5 lançado na semana passada. No lugar do design de hastes, o Buds 6 Play adota o formato de feijão.
Xiaomi tem novo fone aprovado na Anatel dias após lançamento global

Xiaomi tem novo fone aprovado na Anatel dias após lançamento global
Fonte: Tecnoblog

Quem realmente compra uma luxuosa TV de R$ 50 mil (ou até mais)?

Quem realmente compra uma luxuosa TV de R$ 50 mil (ou até mais)?

Resumo

TVs gigantes (75 polegadas ou mais) cresceram de 1% para 6% do mercado brasileiro entre 2014 e 2024.
A Samsung lançou uma TV de 98 polegadas com tela LCD por cerca de R$ 33 mil, voltada para filmes, séries e esportes.
A LG também prepara uma TV QNED de 98 polegadas por R$ 37 mil e possui modelos OLED de 77 polegadas que chegam a R$ 100 mil.
Tecnologias como One Connect (Samsung) e set-top box wireless (LG) ajudam a esconder cabos e melhorar a estética dos ambientes.
O modelo The Frame da Samsung, que simula uma moldura de quadro, é popular entre os amantes de design. Ela custa cerca de R$ 15 mil na versão de 75 polegadas.

EUA contam com luxuosa TV OLED com tela transparente (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Certamente não sou eu. Possivelmente nem você, mas é fato que há no Brasil pessoas endinheiradas o suficiente para adquirir modelos cujos preços equivalem a 18 meses ininterruptos de quem recebe o salário médio do Brasil, de aproximadamente R$ 3.123, segundo o IBGE.

Estamos falando de um nicho que já não é mais tão restrito assim: as TVs gigantes, com telas de 75 polegadas ou mais, cresceram de 1% para 6% do mercado brasileiro entre 2014 e 2024. O diretor sênior da divisão de TVs da Samsung, Erico Traldi, comemora um desempenho ainda melhor na gigante sul-coreano: um salto de 6% para 10% nas chamadas telas gigantes. Os dados são da consultoria GfK.

Telas de 80 polegadas

“O consumidor tem a sensação de que compra mais por menos”, diz Traldi. Ele destaca a importância dos esportes ao vivo, pois os aficionados por este tipo de conteúdo costumam gostar da ideia de pendurar uma tela enorme no centro da sala de estar.

Neste mês, a Samsung apresentou uma nova opção com 98 polegadas, tela LCD e preço sugerido na casa dos R$ 33 mil. Traldi indica que ela é classificada internamente “como uma super big econômica” por atender ao público em busca de filmes, séries, esportes, conteúdo ao vivo e até mesmo games, já que tem integração com o Xbox Game Pass.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

Aliás, quão grande uma TV precisa ser para ser considerada gigante? O gerente sênior da LG, Igor Krauniski, revela que os produtos de 65 polegadas já não são mais classificados como grandes. Isso ficou no passado.

A empresa projeta crescimento de 10% na comercialização de telas a partir de 80 polegadas somente neste ano. Ele brinca que “tamanho é documento sim”, e ainda explica que só depois os clientes avaliam atributos técnicos, como inteligência artificial (para fazer upscaling) ou potência de áudio.

“Tamanho é documento”

A fabricante também prepara o lançamento de um modelo beirando as 100 polegadas: pela bagatela de R$ 37 mil, será possível levar para casa uma TV QNED de 98 polegadas. Já tem até fila de espera, de acordo com a empresa.

Cifras ainda mais altas também podem ser vistas em lojas especializadas. O produto mais caro da LG tem 77 polegadas, painel OLED, resolução 8K e preço na casa dos R$ 100 mil. “É raro, mas realizamos algumas vendas”, conta Krauniski. Em janeiro deste ano, foi apresentada nos Estados Unidos a primeira OLED transparente, que tende a custar ainda mais caso desembarque algum dia por aqui.

A fabricante chega a enviar técnicos à casa do comprador para avaliar o melhor método de entrega – normalmente com içamento, a depender do tamanho do elevador.

O terror dos decoradores

O fotógrafo Lufe Gomes está acostumado a visitar belas residências. Ele registra tudo no canal Life by Lufe, que conta com mais de 1 milhão de inscritos no YouTube. A arquitetura e a decoração são os principais focos do projeto. Justamente por valorizar o bom gosto, Lufe nos diz que as telas ainda são uma dor de cabeça para quem busca um ambiente harmônico.

Ele explica que os televisores ocupam um espaço nobre da residência, mas normalmente são retângulos apagados e sem brilho, capazes de estragar o visual pensado pelos profissionais do ramo. “Não dá certo quando a pessoa está à procura de design.”

Existem diversas dicas para camuflar a presença da TV gigante. Lufe cita o uso de suportes que fazem o aparelho subir/descer, portas que escondem o televisor, ou até mesmo colocá-los numa estante repleta de penduricalhos, de modo a disfarçar sua presença.

“A tecnologia deveria estar a serviço da estética”, pontua o criador de conteúdo.

Que tal sumir com os cabos?

O representante da LG indica caminhos tecnológicos para que a presença da TV fique mais agradável. A marca utiliza uma espécie de set-top box em alguns aparelhos. Ou seja, os muitos cabos de TV por assinatura, videogame etc. chegam nesta espécie de decodificador, que envia o sinal sem fio para a tela. Ainda assim, é preciso pensar no fio para ligá-la na tomada.

Cabo do One Connect facilita instalação de TV e LG aposta em set-top box sem fio (fotos: divulgação/Samsung e Thássius Veloso/Tecnoblog)

Já a Samsung vende modelos com a tecnologia One Connect. Não chega a ser wireless, mas repete a presença de um decodificador para receber todos os fios. Esta caixa se conecta à TV por um cabo de espessura milimétrica, sendo, portanto, mais fácil de planejar e esconder quando a pessoa está pensando na próxima reforma de casa.

Um ponto fora da curva

Hoje em dia, há um aparelho que se tornou quase unanimidade entre os amantes do design: a The Frame da Samsung. Ela se destaca por oferecer uma moldura parecida com a de um quadro. Quando desligada, entra num modo que exibe pinturas, ilustrações e outras artes digitais. O realismo é ainda maior por causa do tratamento antirreflexo na tela.

“Conheço pessoas que não são fãs da tecnologia, mas que recorreram à The Frame exatamente por causa da proposta de valorizar o estilo de vida”, comenta Traldi. A versão mais cara do produto, com tela de 75 polegadas, painel QLED e resolução 4K, sai por cerca de R$ 15 mil.

A obra Mitchell Crew é exibida numa The Frame (imagem: divulgação/Samsung)

Não importa se com design tradicional ou mais artístico, duas coisas precisam ser necessariamente grandiosas antes de encarar uma tela gigante: a parede da sua sala e o seu limite do cartão de crédito.
Quem realmente compra uma luxuosa TV de R$ 50 mil (ou até mais)?

Quem realmente compra uma luxuosa TV de R$ 50 mil (ou até mais)?
Fonte: Tecnoblog

Consumidores trocam de celular a cada dois ou três anos, mostra levantamento

Consumidores trocam de celular a cada dois ou três anos, mostra levantamento

Samsung Galaxy S21 é um exemplo de smartphone com mais de três anos (Imagem: Paulo Higa / Tecnoblog)

Uma pesquisa com mais de 2 mil brasileiros revelou que 30% dos entrevistados trocam de smartphone em média a cada dois anos, e 28%, a cada três anos. Apesar disso, 48% pretendem comprar um aparelho novo nos próximos 12 meses.

Nos dados sobre troca de smartphone, apenas 7% dos entrevistados disseram comprar um aparelho novo todos os anos. Isso é menos que os que costuma ficar quatro ou cinco anos com o mesmo smartphone (17% e 16%, respectivamente). Os 2% restantes dizem nunca ter trocado.

iPhone 13 Mini completará três anos de lançamento em setembro de 2024 (Imagem: Darlan Helder / Tecnoblog)

Os números estão na Pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – O brasileiro e seu smartphone – junho de 2024. Estas informações parecem alinhadas com o que acontece no exterior: dados de mercado dos Estados Unidos apontam que os usuários passam cerca de três anos com o mesmo aparelho. Os preços altos e a falta de novidades relevantes estão entre os motivos apontados.

As próprias fabricantes parecem ter entendido o movimento do mercado e tentam convencer os consumidores com um suporte mais longo. A Samsung já oferece sete atualizações de Android para a linha Galaxy S24, e não é difícil achar no mercado aparelhos com promessa de três ou mais updates.

Processador e memória são os principais fatores

Curiosamente, apesar da baixa frequência de troca, quase metade dos participantes (48%) da pesquisa do Mobile Time dizem ter intenção de comprar um smartphone nos próximos 12 meses. Mesmo assim, este número era maior há um ano: 53%.

Entre os que não têm planos, 29% avaliam que isso não é necessário e 12% apontam falta de dinheiro como o motivo. Os 11% restantes não sabem se trocarão ou não.

Capacidade de processamento é o fator mais importante na hora de trocar de aparelho (Imagem: Divulgação / Qualcomm)

Capacidade de processamento (28%), memória (24%), duração da bateria (15%) e qualidade da câmera (13%) foram os principais fatores apontados pelos respondentes da pesquisa na hora de escolher um telefone novo. Na outra ponta, entre os aspectos menos citados, estão design (1%), tela grande (3%), 5G (5%) e marca (10%).

Celulares velhos são vendidos ou vão para gaveta

Entre os participantes da pesquisa, 63% afirmam possuir um celular guardado em casa, e este número varia pouco entre diferentes faixas de renda. Considerando somente as pessoas que responderam “sim” a esta questão, a média de smartphones “engavetados” é de 1,7 aparelho por indivíduo.

Outro fim para os aparelhos velhos é a revenda: 48% dos participantes contam já terem comercializado um produto usado. Por outro lado, entre quem comprou seu smartphone atual, só 7% adquiriram um celular de segunda mão.

Qual o destino so seu “velho” aparelho? (Imagem: Eirik Solheim/Unsplash)

Ainda neste assunto, 90% dos participantes compraram o aparelho atual, enquanto os 10% restantes receberam um celular de segunda mão, doado por uma pessoa próxima. Lojas físicas e canais de venda online dividem a preferência do consumidor, com 45% e 49% dos entrevistados, respectivamente; os 6% restantes foram comprados de outras pessoas.

A Pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – O brasileiro e seu smartphone – junho de 2024 foi realizada pela internet entre 17 e 24 de maio de 2024, com 2.067 brasileiros que possuem um celular, respeitando proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, e o grau de confiança é de 95%.

Com informações: Mobile Time
Consumidores trocam de celular a cada dois ou três anos, mostra levantamento

Consumidores trocam de celular a cada dois ou três anos, mostra levantamento
Fonte: Tecnoblog

Youtuber afirma que detalhes do Switch 2 serão apresentados neste ano

Youtuber afirma que detalhes do Switch 2 serão apresentados neste ano

Switch 2 será lançado até março de 2025, mas mais informações sobre o console podem chegar ainda neste ano (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Nintendo Switch 2 deve ter mais detalhes apresentados pela fabricante no segundo semestre deste ano. A informação foi divulgada pelo youtuber brasileiro tvPH nesta quarta-feira (7). O youtuber, cujo nome é Pedro Henrique Lippe, também explicou que o Nintendo Direct de junho será o último focado na atual geração do Switch.

O youtuber tvPH, que cravou meses atrás o atraso na produção do Switch 2, também reforçou que a Nintendo lançará o novo console em março do próximo do ano. Lippe disse no vídeo publicado em seu canal que o tweet da empresa, no qual o CEO Shuntaro Furukawa fala sobre o Switch 2, deve ser lido como uma confirmação do lançamento do console para este ano fiscal.

Aprofundando nesses assunto de jogos do Switch 2, os próximos lançamentos de games darão uma prévia do que esperar de desempenho no console. Por exemplo, um jogo que for anunciado durante o Nintendo Direct já estará pronto para rodar no Switch 2. Segundo o youtuber, a Nintendo ainda fará um Indie World em agosto.

Próximos jogos anunciados para Nintendo Switch estarão preparados para o Switch 2 (Imagem: Murilo Tunholi/Tecnoblog)

Porém, Lippe destaca que os títulos exclusivos só devem ser apresentados após a Nintendo anunciar oficialmente o Switch 2 — provavelmente após divulgar detalhes do console no segundo semestre de 2024. O youtuber reforçou ainda que haverá compatibilidade entre jogos do primeiro Switch e seu sucessor.

Possíveis novidades sobre o Switch 2

Mesmo que ainda longe dos primeiros detalhes oficiais do Switch 2, alguns leakers divulgaram supostas novidades do console. Sobre a tela, é especulado que o Switch 2 OLED tenha um display de 8 polegadas (modelo atual conta com tela de 7 polegadas). Mais uma vez a Samsung será a fornecedora desse componente.

Os joy-con, nome dos controles do Switch, não terão mais trilhos para encaixar no console. Ao invés disso, a Nintendo usará imãs para mantê-los presos ao corpo do Switch 2. Assim, quem fazer o upgrade de consoles terá que guardar os joy-con antigos em outro lugar.

Com informações: Android Authority
Youtuber afirma que detalhes do Switch 2 serão apresentados neste ano

Youtuber afirma que detalhes do Switch 2 serão apresentados neste ano
Fonte: Tecnoblog

LG lança monitor smart de 32 polegadas com webOS no Brasil

LG lança monitor smart de 32 polegadas com webOS no Brasil

Monitor smart LG MyView junta funções de TVs inteligentes e permite acessar o PC pela nuvem (Imagem: Divulgação/LG)

A LG lançou nesta semana o monitor smart MyView para o mercado brasileiro. O produto sai de fábrica com o sistema operacional webOS, o mesmo das televisões da marca. O monitor smart MyView chega pelo preço sugerido de R$ 1.799, um preço condizente com o seu concorrente da Samsung.

O MyView possui tela com resolução FullHD de 32 polegadas, cinco polegadas a mais que o maior monitor smart M5 da Samsung. A rival vende por aqui um M5 de 27 polegadas e outro de 24 polegadas. A LG já chegou a vender no Brasil duas opções de telas desse tipo, mas foram descontinuadas.

Monitor smart é quase smart TV e quase PC

Assim como outros dispositivos do segmento, o monitor smart MyView tem funcionalidades que o fazem ser quase smart TV e quase PC. Ele é quase porque não tem entrada para as antenas digitais, apenas as funcionalidades de acessar apps de streaming (que deve ser a função mais popular das TVs nos dias de hoje) e o aplicativo de canais da LG.

Monitor smart MyView usa sistema operacional webOS e é vendido com controle (Imagem: Divulgação/LG)

O MyView também é quase um PC porque você pode acessar o seu computador através da nuvem. Mas isso não faz dele um computador all-in-one, ele utiliza o cada vez mais popular cloud computing para permitir ao usuário trabalhar longe do PC.

Porém, muito provável que você vá utilizar o monitor smart MyView com um computador — desktop ou laptop. O monitor smart tem duas entradas HDMI e duas para USB-A. Quando o Tecnoblog fez o review do Samsung M5 (reveja no fim deste artigo), a pouca quantidade de conexões com fio foi um dos pontos negativos do monitor.

O MyView também tem conexão Bluetooth e suporte para Airplay, Miracast e Screen Share, permitindo o espelhamento de smartphones e tablets iOS e Android.O MyView sai de fábrica com um cabo HDMI e um controle remoto — para poder usar os apps de streamings longe do teclado.

Especificações do monitor smart MyView

Dimensões com base (L x A x P): 731.8mm X 521.2mm X 209.9mm

Peso com base: 6.6kg

Tela: 32 polegadas IPS, resolução 1920 x 1080, brilho máximo de 250 nits, taxa de atualização de 60 Hz, tempo de resposta de 8 ms

Ajustes de Posição: Inclinação (-5º ~ 15º)

Ângulo de Visão: 178º (R/L) / 178º (U/D)

Contraste: 1200:1

Gama de cores: sRGB 99% (CIE1931)

Profundidade de cores: 16.7 milhões de cores/48 bits

Conexões: Duas entradas HDMI, duas entradas USB-A e Bluetooth

Sistema operacional: webOS 23

Relembre a análise do monitor smart M5 da Samsung

LG lança monitor smart de 32 polegadas com webOS no Brasil

LG lança monitor smart de 32 polegadas com webOS no Brasil
Fonte: Tecnoblog