Category: Brasil

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

YouTube Premium fica até 28% mais caro no Brasil

YouTube Premium fica até 28% mais caro no Brasil

YouTube Premium fica até 28% mais caro no Brasil (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

YouTube Premium ficou até 28% mais caro no Brasil.
O plano Família subiu de R$ 41,90 para R$ 53,90, o Individual de R$ 24,90 para R$ 26,90 e o Estudante de R$ 13,90 para R$ 16,90 mensais.
A plataforma justificou o aumento como uma forma de “apoiar criadores e artistas”.

O YouTube Premium acaba de ficar mais caro no Brasil. O aumento de preços ocorre tanto na modalidade Individual quanto no plano Família. Neste último, o aumento foi mais drástico: a mensalidade passou de R$ 41,90 para R$ 53,90, um reajuste de aproximadamente 28%.

No YouTube Premium Individual, o aumento de preço foi menos impactante: de R$ 24,90 para R$ 26,90 mensais, o que equivale a um reajuste de 8%.

A modalidade Estudante também está mais cara. A mensalidade dessa opção passou de R$ 13,90 para R$ 16,90 por mês, uma diferença de 21%.

Os preços maiores valem tanto para novos usuários quanto para quem já é assinante do YouTube Premium. Neste último caso, os assinantes estão sendo avisados do aumento de mensalidade por e-mail. O valor reajustado será aplicado já no próximo ciclo de cobrança.

No e-mail que avisa sobre o reajuste a quem já é assinante, o YouTube justifica os novos valores com o seguinte argumento:

Essa mudança [de preço] não será em vão. Pelo contrário, ela vai permitir que o YouTube continue melhorando o Premium e apoiando os criadores e artistas que você acompanha na plataforma.

Note que, a despeito dos reajustes, o serviço não ganhou nenhum recurso. O YouTube Premium continua tendo como benefícios a não exibição de anúncios nos vídeos, a execução de conteúdo em segundo plano e a possibilidade de fazer download para reprodução offline, por exemplo.

E-mail com aviso de reajuste no YouTube Premium (imagem: reprodução/Vinicius Oliveira)

Como ficam os planos do YouTube Premium com os reajustes?

Os reajustes deixam os planos do YouTube Premium com os seguintes valores no Brasil:

Individual: R$ 26,90 por mês

Individual anual: R$ 269 (equivalente a R$ 22,41 por mês)

Família: R$ 53,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 16,90 por mês

Note que o plano Individual tem uma opção com pagamento anual. Neste caso, o assinante ganha um desconto de 15%. Antes do reajuste, o pacote pago anualmente custava R$ 249.

Já existe a modalidade YouTube Premium Lite, que é mais barata, mas que oferece somente reprodução de vídeo sem anúncios. Porém, essa opção só está disponível nos Estados Unidos, no momento.
YouTube Premium fica até 28% mais caro no Brasil

YouTube Premium fica até 28% mais caro no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Cashback do Galaxy S25 já leva mais de 60 dias; Samsung e Méliuz se pronunciam

Cashback do Galaxy S25 já leva mais de 60 dias; Samsung e Méliuz se pronunciam

Clientes afirmam que cashback do Galaxy S25 não foi pago (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Méliuz reconheceu atraso na validação do cashback da campanha do Galaxy S25
A Samsung afirmou que os valores serão pagos em breve aos clientes que seguiram os requisitos
Consumidores reclamam nas redes sociais sobre a falta de pagamento após mais de 60 dias

O lançamento do Galaxy S25 no Brasil foi marcado por uma oferta que atraiu muitos consumidores, que agora se revoltam contra a Samsung e o Méliuz nas redes sociais. Os clientes dizem que o cashback prometido para dali a 30 dias não foi pago. Agora, as companhias atendem ao Tecnoblog e falam pela primeira vez sobre o assunto.

Primeiro, é preciso entender que a maneira de comprar smartphones no país mudou muito nos últimos anos. Era comum negociar com a operadora antes decidir por um novo modelo. Com o passar do tempo, as oportunidades ficaram mais complexas.

A oferta imperdível do Galaxy S25

As seis etapas para aproveitar campanha de lançamento do Galaxy S25 (imagem: reprodução)

A campanha do Galaxy S25 ilustra bem essa situação. Os clientes tiveram de cumprir algumas etapas para conseguir o máximo desconto no aparelho, que originalmente custaria entre R$ 6.999 (versão base) e R$ 11.999 (Ultra). O regulamento previa:

Comprar um voucher na pré-venda – ele custava R$ 99 e conferia desconto de R$ 1.000 quando o produto realmente chegasse;

Trade in – entregar o aparelho antigo em troca de desconto no novo, por meio do programa Troca Smart;

Uso de cupom específico para a oferta;

Finalização da compra diretamente na loja virtual da Samsung ou no app do Méliuz.

Quem fez tudo isso garantiu uma excelente condição de pagamento, com descontos que poderiam ultrapassar os 20%. Só tem um problema: parte dessa redução de preço viria em formato de cashback diretamente na plataforma do Méliuz.

Cashback passou dos habituais 2% para 20% durante campanha no Méliuz (imagem: reprodução)

O prazo era de 30 dias. Passados mais de 60, os consumidores ainda não receberam o valor. O app do Méliuz informa apenas que ele está pendente.

O que aconteceu? Ninguém sabe, mas, quando foram procurar o Méliuz, alguns clientes receberam respostas desencontradas. A empresa ora diz que a Samsung não repassou a comissão, ora afirma que o trade in invalida a oferta.

Méliuz diz que Samsung não pagou comissão (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

As respostas das empresas

Agora que você entendeu a mecânica da promoção e as queixas da clientela, vamos às respostas oficiais.

A Samsung declarou ao Tecnoblog que os valores do cashback serão pagos “em breve” para os consumidores que “seguiram todos os requisitos necessários”. Ela ainda reforçou que os clientes podem sanar dúvidas pelo SAC no 0800-007-2611 ou pela página de suporte no site oficial.

O Méliuz reconheceu, em resposta ao Tecnoblog, que houve um “atraso no processo de validação do cashback”, o que impactou a disponibilidade dos valores para saque dos usuários. Ele afirmou que está atuando em conjunto com a Samsung para que a situação seja normalizada “o mais rápido possível”.

De acordo com a empresa, os usuários afetados estão recebendo informações pelos canais de atendimento. O Méliuz se colocou à disposição para esclarecimentos pela Central de Ajuda.

Note que nenhuma empresa divulgou um novo prazo para regularizar a situação.

O que tem no Galaxy S25?

Galaxy S25 Ultra tem tela de 6,9 polegadas (imagem: divulgação/Samsung)

A linha do Galaxy S25 foi apresentada em janeiro, com forte apelo da inteligência artificial, que inclui recursos do Galaxy AI integrados com os do Gemini. Os três modelos têm processador 8 Elite, o mais recente da Qualcomm.

Cada qual tem um tamanho distinto: 6,2 polegadas no modelo base; 6,7 polegadas no Galaxy S25 Plus; e 6,9 polegadas no Galaxy S25 Ultra. Principal destaque da nova leva, o Ultra tem tela antirreflexo e proteção Gorilla Armor 2 contra quedas e impactos.

Cashback do Galaxy S25 já leva mais de 60 dias; Samsung e Méliuz se pronunciam

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Fonte: Tecnoblog

Compras internacionais ficam mais caras em 10 estados a partir de hoje; veja lista

Compras internacionais ficam mais caras em 10 estados a partir de hoje; veja lista

Dez estados aumentaram a alíquota do ICMS para 20% nesta terça-feira (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Dez estados brasileiros aumentarão a alíquota de ICMS de 17% para 20% nesta terça-feira (01/04).
O imposto incide sobre o valor total da compra internacional, incluindo produto, frete, seguro e outros custos.
Os governos defedem que a medida, aprovada pelo Comsefaz, busca garantir isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais.

Dez estados brasileiros aumentarão nesta terça-feira (01/04) a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no recebimento de compras internacionais. A alíquota do imposto subirá de 17% para 20%. Os governos estaduais defendem que a alta do ICMS é uma medida para assegurar isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais.

Quais estados aumentam a alíquota a partir de 1º de abril?

Acre

Alagoas

Bahia

Ceará

Minas Gerais

Paraíba

Piauí

Rio Grande do Norte

Roraima

Sergipe

ICMS é cobrado em produtos integrantes da Remessa Conforme (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Lembrando que o cálculo do ICMS é feito levando em conta o valor total da compra. Ou seja, inclui não só o preço do produto, mas sim o total com o frete, seguro e outros custos relacionados à compra. O ICMS é cobrado de produtos integrantes do programa Remessa Conforme.

Os estados defendem o aumento desde dezembro, quando o Comitê Nacional de Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz) aprovou a decisão.

Já os estados que não aumentaram a alíquota do imposto neste mês dependem de mudanças na legislação estadual. Algumas unidades federativas aplicam um teto de 20% no ICMS, o que exige uma nova lei ou decreto de governador alterando o limite.

Em 2024, o imposto de importação sobre produtos de até US$ 50 (R$ 285) já havia encarecido o valor das compras internacionais. O imposto é popularmente conhecido como “taxa das blusinhas”. O aumento da alíquota do ICMS é aplicado após a cobrança dessa mesma taxa.

Com informações do G1 e O Globo
Compras internacionais ficam mais caras em 10 estados a partir de hoje; veja lista

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Fonte: Tecnoblog

Entregadores de iFood, 99, Uber e outros apps fazem paralisação

Entregadores de iFood, 99, Uber e outros apps fazem paralisação

iFood é o foco da manifestação, mas outras empresas e poder público também são alvos (imagem: divulgação/iFood)

Entregadores que trabalham por aplicativos (como iFood, 99 e Uber) anunciaram uma paralisação que deve durar entre segunda e terça-feira (31/03 e 01/04). A categoria demanda um aumento nas taxas pagas.

Segundo o UOL, vídeos convocando entregadores para a paralisação (também chamada de “breque”) têm circulado ao longo das últimas semanas nas redes sociais. Alguns deles alcançaram milhões de visualizações. Junior Freitas, um dos líderes do movimento em São Paulo, diz que a iniciativa visa não só pressionar as empresas, mas também o poder público.

Restrições para distância de entregas de bicicleta é uma das reivindicações (foto: Paolo Feser/Unsplash)

Na capital paulista, o protesto vai se dirigir à sede do iFood — apesar de o movimento reivindicar melhores condições de todas as plataformas, as lideranças consideram que o iFood é a mais importante delas, com seus valores servindo de base para os concorrentes.

A manifestação está prevista para acontecer em 59 cidades, sendo 19 capitais: Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Belém (PA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Brasília (DF).

O que querem os entregadores?

A categoria faz quatro exigências:

Mínimo de R$ 10 por corrida

Aumento da remuneração por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50

Limitação da atuação de bicicletas a um raio de 3 km

Pagamento integral de pedidos agrupados na mesma rota

O que dizem as empresas?

Em nota, a Amobitec (associação que inclui iFood, 99, Uber, Zé Delivery) afirmou que as empresas estão em diálogo com os entregadores e apoiam a regulamentação do trabalho intermediado por plataformas. A entidade menciona que a remuneração média de um entregador cresceu 5% acima da inflação entre 2023 e 2024 e chegou a uma média de R$ 31,33 por hora, segundo uma pesquisa do Cebrap.

De acordo com a reportagem do UOL, o iFood enviou um email aos entregadores, argumentando que, ao longo dos três últimos anos, aumentou os valores do quilômetro rodado e da taxa mínima. A empresa também pediu que o movimento seja pacífico e não tenha bloqueios a estabelecimentos ou trabalhadores que não apoiam a manifestação.

Com informações do UOL
Entregadores de iFood, 99, Uber e outros apps fazem paralisação

Entregadores de iFood, 99, Uber e outros apps fazem paralisação
Fonte: Tecnoblog

Governo quer aumentar pena para receptação de celular roubado

Governo quer aumentar pena para receptação de celular roubado

Ministério da Justiça quer criar novo tipo penal para receptação de celulares (imagem: divulgação)

Resumo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública propõe aumentar em 50% a pena de receptação de celulares, com pena mínima de um ano e quatro meses e máxima de seis anos.
A proposta inclui criação de novo tipo penal para receptação qualificada e agravamento para furto qualificado, especialmente de celulares e venda de TV box.
Projeto de Lei 494/2025, apresentado pelo senador Flavio Bolsonaro, propõe pena de quatro a oito anos para furto de celulares, complementando a iniciativa do MJSP.

Um projeto de lei do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) quer aumentar em até 50% o tempo de prisão para o crime de receptação quando se tratar de celulares. A proposta, conforme explicado pelo MJSP em comunicado à imprensa, é criar um tipo penal a partir da receptação qualificada.

O projeto apresentado pelo ministro Ricardo Lewandowski traz pena mínima de um ano e quatro meses, com possibilidade de pena máxima de 6 anos.

Como é a proposta de lei apresentada pelo MJSP?

Como explicado pelo MJSP, a proposta propõe duas opções de pena mínima e duas opções de pena máxima para receptação de celulares. O tempo mínimo de prisão no texto criado pelo ministro Ricardo Lewandowski são:

Um ano e quatro meses (aumento de 30% em relação à pena de receptação simples)

Um ano e seis meses (aumento de 50%)

Já as propostas de pena máxima são:

Cinco anos e dois meses (aumento de 30%)

Seis anos (aumento de 50%)

Pena máxima para receptação de celulares pode chegar até 8 anos de prisão com proposta do MJSP (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Atualmente, o crime de receptação, Art. 180 do Código Penal, possui duas modalidades: a simples e a qualificada. A receptação ocorre quando uma pessoa adquire, recebe, transporta, conduz ou oculta, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime. Outro tipo de receptação é influir para que terceiro, de boa-fé, adquira, receba ou oculte o objeto. O tempo de reclusão nesse crime é de um a quatro anos e multa.

A forma qualificada da receptação é quando envolve o exercício de atividades comerciais ou industriais. Sua pena é reclusão de três a oito anos e multa. A proposta do MJSP criaria um novo tipo penal, com penas intermediárias entre as duas modalidades já existente.

Além de celulares, a pena também seria agravada para a receptação de cabos e fios de energia e telecomunicação, dispositivos que armazenam dados pessoais, mercadorias em transporte, medicamentos, combustíveis, fertilizantes, minérios, armas, veículos e cigarros.

Proposta também prevê novo furto qualificado e mira TV box

TV Box também são alvos de proposta de projeto de lei (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A proposta do MJSP quer também qualificar o crime de furto realizado com objetivo comerciais. O objetivo é combater quadrilhas especializadas no furto e roubo de celulares para fornecimento de lojas. O texto apresentado por Lewandowski também quer equiparar à receptação qualificada a venda de TV box, já que ela fornece um serviço pirateado.

Em fevereiro, o senador Flavio Bolsonaro apresentou o PL 494/2025, no qual propõe adicionaro ao Art. 155 (furto) do Código Penal, a pena de reclusão de quatro a oito anos para o furto de celulares. O PL ainda não foi analisado pelo Senado.

A proposta do MJSP e do senador Bolsonaro não são concorrentes, mas complementares. A primeira prevê a qualificação para furtos com fins comerciais e um novo tipo de receptação em caso de celulares, enquanto o outro cria uma pena maior para furtos desses dispositivos.

Com informações de Ministério da Justiça e da Segurança Pública
Governo quer aumentar pena para receptação de celular roubado

Governo quer aumentar pena para receptação de celular roubado
Fonte: Tecnoblog

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do Brasil, com 102,2 milhões de clientes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Vivo removeu recursos ilimitados dos planos pré, pós, controle e Vivo Easy Prime, limitando chamadas a 300 minutos e cobrando R$ 0,10 por minuto extra.
A operadora agora cobra R$ 0,10 por SMS avulso após o limite de 100 mensagens mensais e restaurou o acesso ilimitado ao WhatsApp nos seus planos.
A Vivo continua sendo a maior operadora do Brasil, com 102,2 milhões de consumidores. Ela registrou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões em 2024.

Na tarde de ontem (26), o Tecnoblog noticiou com exclusividade o fim das ligações telefônicas ilimitadas nos planos controle da Vivo. Imediatamente, consumidores entraram em contato e chamaram a atenção para o fato de que, na verdade, a operadora de origem espanhola decidiu aplicar essa mudança de forma ainda mais abrangente.

A decisão vale para os planos da Vivo no controle, pré, pós e Vivo Easy Prime. Nem mesmo os desejados e caros planos do Vivo Total, que combina telefonia móvel e internet residencial, estão a salvo.

A Vivo não realizou nenhum anúncio sobre o assunto. Em vez disso, a companhia modificou os regulamentos dos planos ao longo dos primeiros meses de 2025, segundo informações que coletamos nas últimas semanas.

Franquia oculta

Aviso de franquia: R$ 0,10 por minuto adicional (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Hoje em dia, as páginas dedicadas à contratação de produtos de telefonia móvel não fazem qualquer menção aos minutos de chamadas telefônicas e às mensagens SMS. Ao menos não à primeira vista: o cliente tem que navegar pela tela, clicar em “Mais informações” e depois em “Franquia” para descobrir que um plano antes ilimitado agora esbarra nos 300 minutos de ligações para qualquer operadora.

Os dizeres legais colocam o seguinte: “Chamadas locais ou de longa distância realizadas com CSP 15 para telefones móveis e fixos têm custo de R$ 0,10 por minuto. Os planos combinados com dados possuem 300 minutos inclusos, válidos para todas as operadoras.”

Não custa lembrar: a Vivo também passou a praticar o preço de R$ 0,10 por SMS avulso, após o limite de 100 mensagens por mês.

A Vivo declarou em nota ao Tecnoblog que as condições comerciais dos planos vigentes estão no site da operadora. “Qualquer nova condição e fim dos prazos contratados é comunicada aos usuários conforme regras vigentes e também pelos canais de contato oficiais da empresa.”

A maior do país

A Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do Brasil: ela agrupa 102,2 milhões de consumidores e está muito à frente da segunda colocada, a Claro, com 87,2 milhões de clientes. A TIM aparece na terceira colocação, com 62,0 milhões de consumidores. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Parte essencial do Grupo Telefónica, ela fechou 2024 com lucro líquido de R$ 5,5 billhões, uma alta de 10,3% frente ao ano anterior. Um documento contábil divulgado em fevereiro traz o seguinte: “Os clientes pós-pagos se sobressaem, totalizando 66,5 milhões, alta de 7,6% na comparação anual, mantendo a Vivo na liderança deste segmento, com 41,3% de market share.”

Maiores operadoras de telefonia móvel em janeiro de 2025, segundo a Anatel (imagem: Tecnoblog)

WhatsApp ilimitado

Ao mesmo tempo em que impôs os novos limites, a Vivo também voltou a citar o WhatsApp ilimitado nos regulamentos mais recentes. Em fevereiro, o Tecnoblog noticiou que o termo havia desaparecido de alguns documentos da companhia. Agora, o regulamento do pós-pago, por exemplo, estabelece que “todos os planos desta promoção poderão acessar os sites/aplicativos do WhatsApp sem que haja desconto da franquia de internet”.
Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)
Fonte: Tecnoblog

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra será sucessor do Razr 50 Ultra (foto) e pode usar o SoC Snapdragon 8 Elite (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou os celulares Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 para venda no Brasil.
O Moto Razr 60 Ultra terá rede UWB e pode trazer o processador Snapdragon 8 Elite da Qualcomm.
O modelo deve contar com bateria de 4.500 mAh e opções de RAM entre 8 GB e 18 GB.

A Motorola está pronta para lançar mais dois smartphones no mercado brasileiro: o Moto Razr 60 Ultra e o Moto Razr 60. Os próximos dobráveis da marca receberam a homologação da Anatel na semana passada e já podem ser vendidos no Brasil. O Moto Razr 60 Ultra foi aprovado em outros países e teve suas supostas imagens vazadas.

O Moto Razr 60 e Razr 60 Ultra vendidos no Brasil terão parte da sua fabricação no país, com a montagem realizada nas unidades da Flextronics em Jaguariúna (SP). O código dos modelos dos certificados são XT2551-6 e XT2553-1. A homologação confirma que o XT2551-6 terá rede UWB, recurso mais topo de linha que sugere que este modelo é o Razr 60 Ultra.

Certificação do Moto Razr 60 Ultra na Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Quais as possíveis especificações do Moto Razr 60 Ultra?

Segundo rumores, o Moto Razr 60 Ultra usará o processador Qualcomm Snapdragon 8 Elite. Essa informação não chega a ser uma grande dúvida, já que a Motorola sempre utiliza os principais SoCs da Qualcomm no seu dobrável topo de linha.

Possível visual do Moto Razr 60 Ultra foi vazado recentemente (imagem: reprodução/Evan Blass)

O visual, conforme imagens vazadas, não deve contar com muitas mudanças. A novidade fica por conta da versão “chão de taco” vista no Moto Edge 50 Ultra. Neste modelo, a Motorola usou um polímero perolado que lembrava o marfim (para mim é chão de taco). É provável que esse mesmo material seja usado no Moto Razr 60 Ultra.

A bateria deve ter capacidade de 4.500 mAh. As telas devem manter o tamanho da geração passada: 6,96 polegadas no display interno, 4 polegadas no externo.

Na parte de memória e armazenamento, é especulado que o Moto Razr 60 Ultra terá quatro opções de RAM (8 GB, 12 GB, 16 GB e 18 GB). Já o armazenamento vai de 256 GB até 2 TB — o que é um rumor ousado dos leakers.

Já o Moto Razr 60 não foi alvo de vazamentos por enquanto. Contudo, conforme o lançamento do celular se aproxima, é provável que informações sobre ele apareçam.

A Motorola também recebeu a certificação de celulares da linha Motorola Edge 60 e do Moto Watch Fit, um novo smartwatch da marca. Os novos Edge 60 devem ser anunciados no próximo mês, assim como foi no ano passado com o Edge 50. Já os Moto Razr 60 ficariam para julho, mais próximo da chegada dos seus rivais Galaxy Z Flip 7.

Relembre o lançamento do Moto Razr 50 Ultra

Com informações de GSM Arena (1 e 2) e Gizmochina
Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel
Fonte: Tecnoblog

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total vai contar com planos no qual cliente pode escolher qual streaming será contratado (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Vivo lançou novos planos do Vivo Total com streaming da Netflix, Globoplay ou Disney+
Os preços vão de R$ 175 a R$ 200, com internet de 500 Mb/s e 50 GB no Vivo Pós
Todos incluem um ano de Amazon Prime e Prime Video, Waze sem descontar franquia, meia entrada no Cinemark e até duas linhas adicionais

A Vivo decidiu turbinar os planos do Vivo Total com os serviços da Netflix, Globoplay e Disney+. Os clientes poderão pagar um só valor e garantir conexão por fibra ótica, internet móvel e streaming.

Os novos pacotes, anunciados nesta semana, começam em R$ 175 por mês e incluem conexão de 500 Mb/s em casa e 50 GB de franquia do Vivo Pós.

Como funciona o novo plano do Vivo Total?

Os consumidores podem escolher quatro opções de plano do Vivo Total Pro com streamings. São elas:

Vivo Total Pro com Netflix com anúncios — R$ 175

Vivo Total Pro com Globoplay com anúncios — R$ 175

Vivo Total Pro com Netflix padrão (sem anúncios) — R$ 200

Vivo Total Pro com Disney+ padrão — R$ 200

Todos os planos ainda dão um ano grátis de Amazon Prime, o serviço da Amazon com melhores condições de compras, entrega sem custo adicional e acesso Prime Video, entre outros benefícios.

Já as assinaturas mais caras mantêm a velocidade de 500 Mb/s de internet via fibra e 50 GB de franquia de dados no Vivo Pós.

Planos do Vivo Total Pro combinados com serviços de streaming (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Vivo Total possui outros benefícios, como o serviço de roaming internacional Vivo Travel e meia entrada para ingressos de cinema na rede Cinemark. Os planos que custam R$ 175 permitem adicionar mais uma linha, enquanto as assinaturas de R$ 200 permitir adicionar até duas linhas à conta. O Vivo Total fornece Waze sem consumo da franquia de dados.

Em comunicado à imprensa, a Vivo informou que o novo serviço já pode ser contratado pelos consumidores nas lojas e no site. Contudo, dependendo do seu navegador e uso do AdBlock, os novos serviços podem não aparecer. Talvez seja necessário abrir uma aba anônima para ter acesso aos novos planos do Vivo Total com streamings.
Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços
Fonte: Tecnoblog

Oppo anuncia chegada da linha Reno 13 ao Brasil; veja preços

Oppo anuncia chegada da linha Reno 13 ao Brasil; veja preços

Oppo Reno 13 F 5G na cor grafite (imagem: reprodução/Oppo)

Dois celulares da Oppo entraram em pré-venda no Brasil. Estamos falando do Oppo Reno 13 e do Oppo Reno 13 F 5G. Por fora, ambos são muito parecidos entre si. Por dentro, um difere do outro em itens como processador e câmera frontal. Os preços oficiais (sem descontos) partem de R$ 3.699.

O que o Oppo Reno 13 F oferece?

O mencionado valor diz respeito ao Oppo Reno 13 F, o modelo mais barato da dupla. Ele se destaca por ter uma tela AMOLED de 6,67 polegadas com resolução de 2400×1080 pixels e até 120 Hz de taxa de atualização.

Ainda na frente, o smartphone ostenta uma câmera de 32 megapixels. Já a traseira tem três câmeras: uma de 50 megapixels (principal), outra de 8 megapixels (ultragrande angular), e a terceira de 2 megapixels (macro).

No comando de tudo está o chip Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1 acompanhado de 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. A bateria tem 5.800 mAh e pode ser alimentada com um carregador Supervooc de 45 W.

As demais características do Oppo Reno 13 F incluem Wi-Fi 5, Bluetooth 5.1, suporte a 5G e NFC.

Como é o Oppo Reno 13 “normal”?

Por sua vez, o Oppo Reno 13 traz um visor AMOLED ligeiramente menor, de 6,59 polegadas. Aqui, a resolução é de 2760×1256 pixels e a taxa de atualização também chega a 120 Hz. Há proteção Gorilla Glass 7i na tela.

O conjunto traseiro de câmeras é o mesmo encontrado no Reno 13 F. Porém, na frente, o Oppo Reno 13 “normal” traz uma câmera de 50 megapixels.

Aqui, encontramos o octa-core MediaTek Dimensity 8350 como chip principal. Ele é complementado com 12 GB de memória RAM e 512 GB de armazenamento. A bateria trabalha com 5.600 mAh e conta com recarga de até 80 W.

Wi-Fi 6, Bluetooth 5.4, suporte a 5G, NFC e proteção IP69 são outros destaques do modelo.

Oppo Reno 13 na cor azul índigo (imagem: reprodução/Oppo)

Quais os preços da linha Oppo Reno 13 no Brasil?

Pelo menos nesta fase inicial, os celulares Oppo Reno 13 estão à venda somente na loja online do Magazine Luiza. Por lá, os preços são os seguintes:

Oppo Reno 13 (cores azul índigo ou branco): R$ 5.499 ou R$ 4.949,10 à vista via Pix

Oppo Reno 13 F (cores grafite ou lavanda): R$ 3.699 ou R$ 3.219,10 à vista via Pix

Esses são valores de pré-venda. As vendas oficiais, também via Magazine Luiza, começam em 27 de março de 2025.

Vale destacar que ambos os aparelhos contam com o Android 15 e a interface ColorOS 15.
Oppo anuncia chegada da linha Reno 13 ao Brasil; veja preços

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Fonte: Tecnoblog