Category: Brasil

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Produto se chamava Mi Band e mudou de nome nos últimos anos (imagem: reprodução/Xiaomi)

Resumo

Xiaomi Smart Band 10 é homologada pela Anatel antes do anúncio oficial.
Pulseira traz tela maior, HyperOS 2 e até 150 modos de treino.
Autonomia esperada é de até 21 dias, com bateria de 233 mAh.

A Xiaomi ainda nem anunciou a Smart Band 10 oficialmente, mas o dispositivo já está liberado para ser vendido no Brasil. Documentos obtidos pelo Tecnoblog confirmam que a pulseira foi homologada pela Anatel, antecipando parte das especificações técnicas e confirmando o nome comercial.

O lançamento global da nova geração está previsto para esta quinta-feira (26/06), em um evento da marca na China. Entretanto, a certificação antes mesmo do lançamento global é um forte indicativo de que a Xiaomi já prepara o lançamento da nova geração por aqui.

O pedido de homologação foi feito pela DL, representante oficial da Xiaomi no Brasil, registrada sob o código M2459B1. O item é classificado como um Transceptor de Radiação Restrita – categoria usada para dispositivos com Bluetooth e outras tecnologias sem fio.

Homologação confirma especificações especuladas do aparelho (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Pequenas mudanças

Como é de se esperar para pulseiras inteligentes, não temos tantas mudanças na nova geração. Vazamentos indicam que, apesar de manter o design do dispositivo na mesma linha da versão passada, a Smart Band 10 chega com uma tela AMOLED maior, de 1,72 polegadas, e bordas mais finas, um pequeno acréscimo em relação à tela de 1,62 polegadas da Smart Band 9.

Assim como a versão anterior, o modelo terá Bluetooth 5.4, conectividade com o aplicativo Mi Fitness e resistência à água de 5 ATM, suportando profundidades de até 50 metros.

Segundo o manual do produto, a pulseira possui uma bateria interna de 233 mAh e carregamento por cabo magnético (que vem na caixa). Com a mesma capacidade energética da geração anterior, a expectativa é que a autonomia de bateria de pelo menos 21 dias seja mantida.

Xiaomi Smart Band 10 tem tela pouco maior que a versão anterior (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A pulseira deve rodar o sistema HyperOS 2, o mesmo que já vem sendo implementado em outros dispositivos da marca, e contar com mais de 150 modos de treino, além de monitoramento de sono e outros sensores de saúde.

Um teaser divulgado pela Xiaomi já mostra que o dispositivo deve chegar com quatro opções de cores, indicando, também, a existência de uma edição especial com acabamento em cerâmica.

Quando chega?

Com a homologação garantida, o caminho está livre para o lançamento do dispositivo no Brasil. Resta aguardar o anúncio oficial da empresa com todos os detalhes, como preço e a data de chegada do produto às lojas.

Com informações de NotebookCheck
Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global
Fonte: Tecnoblog

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Google Brasil participará do programa Priority Flagger do Conar (foto: Felipe Ventura/Tecnoblog)

Resumo

O Google Brasil se tornou o primeiro representante de big techs a integrar o Conar, conselho de ética publicitária do país.
A associação cria um canal direto para denúncias de violações em suas plataformas, agilizando a moderação de conteúdos.
A medida ocorre durante debates no STF sobre a responsabilidade das plataformas, indicando estratégia do Google em regulação de conteúdo.

O Google agora é um associado do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A empresa é a primeira grande plataforma digital internacional a se juntar oficialmente à entidade, que atua na fiscalização da ética na publicidade do país.

Com a associação, o Google participará do programa Priority Flagger da organização. A iniciativa oferece ao conselho um canal de comunicação direto e prioritário para reportar potenciais violações de políticas em anúncios veiculados nas plataformas do Google, como a ferramenta de busca e o YouTube.

O Conar possui um código de ética e um conselho que julga denúncias feitas por consumidores ou empresas. Ele pode recomendar a alteração ou suspensão de anúncios. Embora não aplique multas, as decisões do Conar são amplamente respeitadas no mercado publicitário.

Fabio Coelho é presidente do Google Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Com a adesão do Google, espera-se que a análise de conteúdos problemáticos seja feita de forma mais rápida pela empresa. Empresas rivais, como a Meta (dona do Facebook e Instagram) e TikTok, não são associadas à entidade.

Em comunicado, o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, afirma que o mercado publicitário exige responsabilidade e que, junto ao Conar, a empresa trabalhará para “construir um ecossistema publicitário cada vez mais saudável e confiável”.

Google ainda enfrenta Justiça brasileira

A associação ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) discute a responsabilidade civil das plataformas digitais pelo conteúdo veiculado por terceiros, com base no Marco Civil da Internet. A Corte já formou maioria para a responsabilização de big techs.

Ao se aliar a uma entidade de autorregulamentação, o Google pode estar sinalizando boa vontade para realizar a moderação de conteúdo, ainda que o Conar não tenha relação com os temas em análise pela Justiça.

Google resiste às tentativas de regulamentar conteúdo na internet (foto: Carlos Moura/STF)

Coelho afirmou à Folha de São Paulo, numa entrevista publicada hoje, que modificações radicais na legislação podem forçar o Google a aplicar mais restrições no país. Em outras palavras, um número maior de conteúdos poderia ser retirado do ar antes mesmo de uma decisão judicial (como ocorre hoje).

O Google já se posicionou contra o Projeto de Lei 2.630 (o PL das Fake News), que tramita desde 2020. Em 2023, a empresa criticou publicamente a medida na página inicial da busca, o endereço online mais acessado do Brasil.
Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade
Fonte: Tecnoblog

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

Nova versão do app do iFood na Google Play Store (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

App do iFood para Android recebeu correção após falha que impedia pedidos.
Empresa vai alertar clientes por notificação para atualizar o app.
Usuários de iPhone não foram impactados pela instabilidade.

O iFood informou ao Tecnoblog que uma nova versão do aplicativo para Android está disponível para os clientes. Essa atualização resolve o problema que impediu que consumidores fizessem pedidos pelo app durante a manhã e tarde deste sábado (21).

Para atualizá-lo, basta abrir a Google Play Store, tocar na sua imagem de perfil e selecionar “Gerenciar apps e dispositivos”. Depois, toque em “Atualizar tudo” para baixar as atualizações de todos os aplicativos, inclusive o iFood.

Está nos planos do iFood enviar uma notificação para os clientes para informar sobre a importância de fazer a atualização. A primeira mensagem, com o título “Atualize pra usar o app”, foi enviada por volta das 18h30, com o texto “Pra resolver a instabilidade e voltar a pedir, atualize o aplicativo no seu celular Android”.

“O iFood lamenta qualquer inconveniente causado e reforça que os canais de atendimento seguem à disposição de clientes e estabelecimentos parceiros.” A empresa não revelou o motivo da pane, que fazia o aplicativo fechar imediatamente assim que era aberto no Android.

O problema não afetou os donos de iPhone.
iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer
Fonte: Tecnoblog

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 traz botão extra (imagem: reprodução/EUIPO)

Resumo

O mouse Logitech MX Master 4 terá botão extra, LED de status no topo e base emborrachada para o polegar.
O novo design mantém o padrão da linha anterior, com alguns ajustes ergonômicos sutis.
O modelo tem sido registrado em órgãos regulatórios da Europa e do Brasil, o que pode indicar que será lançado em breve.

Novas imagens do Logitech MX Master 4 surgiram na internet, desta vez por meio de um documento online do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO). Isso sugere que o sucessor do Logitech MX Master 3S e do MX Master 3 está mais perto de ser lançado oficialmente.

O EUIPO pode ser considerado um órgão equivalente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no Brasil. O registro do mouse por lá ocorre pouco tempo depois de o Logitech MX Master 4 ter sido homologado na Anatel para venda no mercado brasileiro, como revelou o Tecnoblog, o que reforça a possibilidade de lançamento para breve.

Os mouses Logitech MX trazem características como design ergonômico, botões adicionais e sensores ópticos com níveis elevados de DPI (pontos por polegada). Esses aspectos os tornam interessantes principalmente para uso profissional. Isso explica a crescente expectativa em torno do lançamento do novo modelo.

Visão superior do Logitech MX Master 4 (imagem: reprodução/EUIPO)

Como é o Logitech MX Master 4?

As imagens obtidas via EUIPO mostram que o MX Master 4 mantém o padrão de design dos modelos antecessores (relembrando, o MX Master 3S e o MX Master 3), mas com ajustes. É possível notar que não existe mais uma área contornando o botão de rolagem (scroll), por exemplo.

Além disso, agora existe um terceiro botão lateral, para acionamento via dedo polegar. A sua finalidade não está clara, mas há rumores de que ele servirá para acionar funções de inteligência artificial. Não seria novidade: a Logitech já lançou um mouse com botão de atalho para o ChatGPT.

Também é possível notar que o LED de recarga e status de bateria foi movido para o topo do mouse, ficando na mesma linha do botão de scroll e do botão de rolagem suave.

Observe ainda que agora existe uma “base” emborrachada para o polegar mais evidente. É possível que esse componente corresponda ao botão de gestos, mas seguimos sem confirmação sobre isso.

Logitech MX Master 4 tem pequenas mudanças de design (imagem: reprodução/EUIPO)

Quando a Logitech vai lançar o MX Master 4?

A Logitech ainda não informou uma data de lançamento para o MX Master 4. Mas, como o mouse tem sido registrado em órgãos reguladores, podemos esperar pelo anúncio em um futuro próximo. Eu apostaria em algo para o terceiro trimestre de 2025.

Com informações de Notebookcheck
Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design
Fonte: Tecnoblog

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Modelo trifold da Huawei roda EMUI 14.2 no Brasil e restante da América Latina (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei voltou ao mercado brasileiro com celulares de até R$ 33 mil.
Modelos da linha Mate rodam sistema próprio EMUI e aceitam APKs de Android.
Produtos têm loja de aplicativos AppGallery.
Aparelhos vendidos no Brasil usam EMUI baseado em AOSP, não o HarmonyOS Next. Há compatibilidade com apps populares.
Smartphones não contam com 5G nem pagamento por aproximação.

A gigante chinesa Huawei está de volta ao mercado de celulares do Brasil. São dois modelos, com preços que beiram os R$ 33 mil. Os consumidores imediatamente trouxeram a dúvida sobre o sistema presente nos smartphones da linha Mate e quais apps vão rodar neles. Funcionam com aplicativos famosos de Android, por exemplo? Nós fomos atrás dessas respostas.

Em resumo, os celulares da Huawei no Brasil rodam todos os aplicativos de Android que estiverem disponíveis em APK (o pacote no qual os programas são disponibilizados, similar ao EXE e MSI do Windows). O gerente de relações públicas da Huawei, Camilo Martinez, explica ao Tecnoblog que o Mate X6 e o Mate XT rodam sistema EMUI 13, baseado no projeto de código aberto do Android (chamado de Android Open Source Project, ou AOSP). Qualquer empresa pode utilizar essa tecnologia.

O CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang, apresenta o preço do Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A confusão com o HarmonyOS

Alguns apaixonados por tecnologia ficaram confusos ao verem o retorno da Huawei ao Brasil, tendo em vista que a empresa sofre sanções do governo dos Estados Unidos desde 2019. Ela não pode mais usar o mesmo Android presente nos telefones da Samsung, Motorola, Oppo ou Jovi, por exemplo. Também está proibida de manter laços ou oferecer serviços ligados ao Google – o que inclui Gmail, Google Maps e até mesmo a popular Google Play Store.

Diante dessa situação, a Huawei adotou dois caminhos:

Na China, desenvolveu um sistema chamado de HarmonyOS, que atualmente marca presença nos smartphones, notebooks, tablets e outros produtos da empresa. Ele é capaz de executar os aplicativos de Android. Numa segunda etapa dessa emancipação digital, a Huawei criou o sistema HarmonyOS Next, que não tem capacidade de rodar apps de Android.

No restante do mundo, decidiu usar o sistema EMUI, baseado no Android Open Source Project, conforme falamos acima. Nossos hermanos do México e Colômbia, por exemplo, estão acostumados com este cenário, que agora se desenha no Brasil.

Os novos Huawei Mate X6 e Mate XT rodam o EMUI 15.0 e 14.2, respectivamente, que têm como base o Android 12 (via AOSP) e o HarmonyOS a partir do 4.0. Ou seja, é um misto desses sistemas todos. Os executivos da companhia no Brasil se dizem confiantes de que os brasileiros terão os mesmos aplicativos que já conhecem e estão acostumados a utilizar.

Para isso, a Huawei oferece uma loja de aplicativos própria, batizada de AppGallery. Diversos desenvolvedores globais estão presentes, como estes da listagem abaixo, feita pelo Tecnoblog:

Redes sociais: TikTok, Kwai e Snapchat

Compras: Shein, AliExpress e Rappi

Comunicação: Telegram e WeChat

Produtividade: Microsoft Office, Outlook, Microsoft OneNote e DeepSeek

Navegadores: Microsoft Edge e UC Mini

Utilidades: Kaspersky Security VPN e TeraBox

Outros: CapCut, InShot, Petal Maps, Booking, Stremio e Tinder

O gerente de relações públicas nos explicou que a Huawei tem planos de conversar com empresas brasileiras que atuam no digital para incluir os aplicativos oficiais na AppGallery.

Interface do EMUI 14.2 no Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Lojas alternativas

Além disso, os consumidores poderão instalar lojas alternativas ou baixar diretamente os APKs para instalá-los no telefone. Eu mesmo vi aparelhos da Huawei com todos os apps mais populares, incluindo WhatsApp, Instagram, Netflix e Google Maps. Em outras palavras, existem caminhos para continuar com o software que você já conhece caso opte por um produto da companhia chinesa.

A integração dos smartphones com os serviços do Google é possível graças a soluções de terceiros, como o Micro G Services, um aplicativo que, em sua essência, inclui um módulo no sistema operacional para enviar e receber dados dos servidores do Google. Quem utiliza diz que não sente falta de nenhuma funcionalidade.

Cadê o 5G?

Os brasileiros endinheirados o suficiente para adquirir o Mate X6 (R$ 22.999) ou o Mate XT Ultimate Design (R$ 32.999) vão notar a ausência de uma tecnologia que se tornou chamariz até de modelos superbásicos (abaixo de R$ 1 mil): o 5G. A Huawei não vende nenhum produto compatível com a internet 5G na América Latina.

Os porta-vozes da Huawei são evasivos quando perguntados sobre esta questão, mas a principal tese no mercado é de que as sanções norte-americanas impedem a companhia de colocar a tecnologia 5G nos produtos vendidos fora da China.

A clientela nacional também pode sentir falta dos pagamentos por aproximação. A carteira digital do Google não está presente por motivos óbvios e a Huawei também não oferece algo desenvolvido dentro de casa, assim como a Samsung faz com a Samsung Wallet.
Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?
Fonte: Tecnoblog

Google libera aplicativos de bets na Play Store

Google libera aplicativos de bets na Play Store

Segundo o governo, metade das apostas são feitas em sites ilegais (foto: Areli Alvarez/Qualcomm Institute at UC San Diego)

Resumo

A Play Store passa a aceitar apps de apostas de quota fixa. Medida vale apenas para empresas com aval do Ministério da Fazenda.
Google confirma mudança nas regras para se adequar à legislação brasileira. Política foi atualizada em junho.
Pressão de governo e empresas ajudou a influenciar decisão. Apple, por enquanto, mantém restrição na App Store.

O Google alterou as políticas de sua loja de aplicativos, a Play Store, para permitir a distribuição de apps de apostas de quota fixa, como as bets esportivas. O sinal verde vale apenas para empresas licenciadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF).

Em nota, o Google confirmou a mudança. “Estamos acompanhando de perto o desenvolvimento do novo marco regulatório brasileiro para apostas online e, em junho, atualizamos nossa política em resposta à nova regulamentação federal”, escreveu a empresa. “Continuamos a apoiar um ecossistema de aplicativos seguro e confiável.”

Google Play Store também aceita apps de apostas em corridas de cavalos e das loterias operadas pela Caixa Econômica Federal (Imagem: Vítor Pádua/Tecnoblog)

A companhia também explicou ao Tecnoblog que os pedidos das bets são avaliados individualmente, e as empresas precisam ser licenciadas pela SPA/MF. O formato é o mesmo adotado em outros países em que as apostas são legalizadas.

Antes da mudança, a Play Store autorizava apenas apps de apostas em corridas de cavalos e loterias operadas pela Caixa Econômica Federal.

Pressão das empresas e do governo

A liberação vem poucas semanas depois da notícia de que o governo brasileiro e as empresas de apostas esportivas estavam tentando convencer Apple e Google a abrir suas lojas para os apps das bets. Por enquanto, a fabricante do iPhone ainda não alterou suas políticas.

O Ministério da Fazenda argumenta que “a possibilidade de utilização dos aplicativos por empresas operadoras devidamente autorizadas pode representar uma ferramenta positiva no enfrentamento ao mercado ilegal”.

A posição da pasta é compartilhada por associações de empresas do setor. A Associação de Bets e Fantasy Sport defende que oferecer apps em lojas oficiais “reforça a proteção ao usuário e contribui diretamente para o enfraquecimento do mercado ilegal”.

Outra entidade deste mercado, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), considera que a medida ajuda a “criar um ambiente de referência para jogadores que procuram atuar dentro da legalidade”.

Com informações do Estadão
Google libera aplicativos de bets na Play Store

Google libera aplicativos de bets na Play Store
Fonte: Tecnoblog

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

O CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang, apresenta o preço do Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei oficializa seu retorno ao mercado de smartphones no Brasil com dois modelos dobráveis, o Mate X6 e o Mate XT.
A companhia traz inovação com o formato trifold no Mate XT, tentando competir com Apple e Samsung no segmento premium.
Após cinco anos fora do mercado brasileiro, a Huawei volta com aparelhos de ponta e desiste do mercado intermediário e básico.

A gigante chinesa Huawei oficializa hoje, num grande evento em São Paulo, o retorno ao mercado de smartphones, com preços que chegam a R$ 32.999. A empresa anuncia a chegada de “produtos inovadores”, conforme o convite do encontro com parceiros comerciais, jornalistas e influenciadores. O Tecnoblog marca presença. A ideia da empresa é disputar espaço com a Apple e a Samsung no lucrativo segmento de aparelhos de ponta.

Para tanto, a companhia traz ao Brasil dois celulares dobráveis poderosos: o Huawei Mate X6 e o Huawei Mate XT. Este último é o destaque da vez, tendo em vista o inédito formato trifold, o que o coloca à frente de dispositivos Galaxy. Você já sabe, mas não custa lembrar: a Apple não oferece nenhum telefone dobrável no momento (apesar dos rumores).

Cinco anos depois…

Huawei retorna ao mercado brasileiro de celulares (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Huawei passou cinco anos fora do mercado de celulares no país. A saída se deu após as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, que impactaram os negócios da companhia chinesa no mundo todo. Ainda assim, ela manteve os investimentos e as vendas de itens de telecomunicações, por exemplo, para operadoras de telefonia e outros clientes.

Nos últimos anos, a Huawei também voltou a vender dispositivos eletrônicos como relógios, fones de ouvido e tablets. A cereja do bolo serão os smartphones a partir de agora.

Tecnologia elevada, preços também

Os dois novos modelos possuem alta tecnologia e são destinados ao público com disposição para gastar. Eles rodam sistema EMUI, baseado no Android, e são capazes de executar aplicativos em APK (também de Android).

O Mate XT Ultimate Design fica fechado, com tela de 6,4″, mas também pode abrir para display de 7,9″ ou ainda de 10,2″. Em outras palavras, é como se a pessoa tivesse um telefone, tablet ou notebook no bolso. Quando totalmente aberto, tem espessura de 3,6 milímetros. O preço sugerido é de R$ 32.999, segundo o CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang.

Já o Huawei Mate X6 segue formato que lembra o Galaxy Fold, entre outros modelos dobrados em duas partes. Ele possui tela interna de 7,93″. A arquitetura é mais durável e conta com alta recepção de sinal, segundo Murillo Marques, gerente de produto da companhia. Ele custa R$ 22.999.

Note que o retorno da companhia não inclui smartphones intermediários em formato tradicional, como os da linha Pura, com as melhores câmeras do mercado nos últimos anos. Também não há smartphones básicos, que custam menos. A Huawei se retirou deste segmento e também se desfez da marca Honor, que atuava na categoria de entrada e se transformou numa empresa independente.

Histórico no Brasil e loja física

Cintia Lima é diretora de relações públicas da Huawei (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A diretora de relações públicas Cintia Lima enfatizou que a Huawei está no Brasil há 27 anos. Entre os pilares da companhia estão a segurança dos produtos, o respeito ao meio ambiente e o impacto social. “A tecnologia tem que estar disponível para todos. Tech 4 All é a nossa ferramenta para isso”, declarou a executiva. De acordo com ela, 510 mil pessoas em 850 escolas pelo mundo são beneficiadas pelas iniciativas do conglomerado.

Ainda de acordo com o CEO no país, o próximo passo será a loja física da Huawei por aqui. A fabricante não informou qual cidade será contemplada.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Huawei

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil
Fonte: Tecnoblog

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads é o “Twitter da Meta” (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta trouxe para o Brasil a função de mensagens diretas no Threads, após um lançamento global recente. O sistema é independente e não se conecta ao Instagram.

O recurso foi apresentado por Mark Zuckerberg em 10 de junho, com lançamento inicial em Hong Kong, Tailândia e Argentina. Sua expansão global segue com a promessa de novos países em breve.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, criada para competir com o X (antigo Twitter), e foca em publicações curtas de texto.

O Threads liberou o acesso a mensagens diretas para alguns usuários no Brasil, recurso até então inédito no microblog da Meta. A chegada ocorre uma semana após o anúncio global. No dia 10 de junho, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o recurso, com lançamento inicial para Hong Kong, Tailândia e Argentina. A previsão era de que ele estivesse disponível em mais países “em breve”.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, desenvolvida com base no Instagram, mas com foco em publicações de texto curtas. A rede foi lançada em 2023 para concorrer com o X (antigo Twitter). As duas redes são fortemente interligadas: é necessário ter uma conta no Instagram para se cadastrar no Threads, por exemplo.

Nova aba mostra texto de boas-vindas a usuários (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como funcionam as DMs do Threads?

As mensagens diretas (também chamadas de DMs) têm sua própria aba na barra inferior do app, identificada com um ícone de envelope. Por enquanto, a ferramenta oferece apenas conversas individuais, sem a possibilidade de criar grupos.

Threads adota ícone de envelope semelhante ao do X/Twitter para mensagens (imagem: reprodução/Meta/The Verge)

Vale dizer que as DMs do Threads são separadas do Instagram, e o que você manda em um app não aparece no outro. Houve alguma especulação sobre como o recurso seria implementado: de forma independente ou em conjunto com o Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, chegou a declarar que não gostava de nenhum dos dois jeitos, pois considerava o primeiro redundante e o segundo exigiria muito esforço para gerenciar as notificações. Um conceito de integração, com um botão no Threads para enviar uma mensagem via Instagram, chegou a ser testado em dezembro de 2024, mas foi abandonado.
Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil
Fonte: Tecnoblog

iPhone XS entra para lista de produtos “vintage” da Apple

iPhone XS entra para lista de produtos “vintage” da Apple

iPhone XS foi lançado em 2018 (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Resumo

O iPhone XS entrou para a lista de produtos “vintage” da Apple, e em dois anos será considerado obsoleto.
Produtos vintage ainda podem ser reparados pela companhia se houver peças remanescentes, mas produtos considerados obsoletos não têm suporte oficial de reparo.
O iPhone XS e o XS Max já não são compatíveis com o iOS 26, recém-anunciado pela Apple.

Faz tempo que o iPhone XS foi lançado, tanto que, recentemente, a Apple incluiu o modelo em sua linha de produtos “vintage”, que podem ser entendidos como “clássicos” no Brasil. Isso significa que, daqui a dois anos, o aparelho será considerado obsoleto pela companhia.

Nos critérios da Apple, um dispositivo é considerado vintage quando cinco anos se passam desde que o produto deixou de ser distribuído em seus canais oficiais de vendas. Quando o mesmo produto alcança sete anos desde que foi vendido oficialmente pela última vez, ele é classificado como obsoleto.

O iPhone XS foi lançado em setembro de 2018 e chegou ao Brasil dois meses depois. O modelo chamou a atenção por oferecer atributos como chip A12 Bionic, duas câmeras traseiras com 12 megapixels cada e tela Super Retina OLED de 5,8 polegadas.

Na época, o modelo vendeu relativamente bem, mas foi descontinuado pela Apple um ano depois. Apesar disso, revendas autorizadas continuaram comercializando o iPhone XS por mais algum tempo.

Para a Apple classificar o modelo como vintage agora, significa que as vendas do modelo nos canais oficiais perduraram até meados de 2020.

E o iPhone XS Max?

De acordo com o MacRumors, a Apple passou a considerar o iPhone XS Max um produto vintage em novembro de 2024. Isso significa que o modelo, uma versão maior do iPhone XS, ficou no mercado por um período de tempo mais curto.

Atualmente, a lista de produtos vintage da Apple inclui os seguintes iPhones:

iPhone 4 (8 GB)

iPhone 5

iPhone 6s (16 GB, 64 GB e 128 GB)

iPhone 6s Plus

iPhone SE

iPhone 7 Plus

iPhone 8 (64 GB e 256 GB)

iPhone 8 (Red)

iPhone 8 Plus (Red)

iPhone X

iPhone XS

iPhone XS Max

O vídeo a seguir mostra o review dos iPhones XS e XS Max, para quem quiser matar a saudade:

O que a lista vintage significa para o usuário?

Na prática, a lista vintage indica que os produtos que a compõem ainda podem receber componentes originais em caso de necessidade de reparo, desde que haja peças remanescentes para isso.

Quando o produto passa a ser classificado como obsoleto, já não pode mais ser reparado nas unidades da Apple Store ou em assistências técnicas autorizadas.

Nesse sentido, vale informar que o iPhone XS e o iPhone XS Max não são compatíveis com o iOS 26, versão recém-anunciada do sistema operacional.
iPhone XS entra para lista de produtos “vintage” da Apple

iPhone XS entra para lista de produtos “vintage” da Apple
Fonte: Tecnoblog

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

Huawei Mate X6, com tela dobrável, será vendido no país (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Huawei retorna ao Brasil com smartphones dobráveis: Mate X6 e Mate XT.
Mate X6 é um modelo tradicional, enquanto o Mate XT é um trifold com duas dobras.
Modelos rodarão o HarmonyOS e serão vendidos em plataformas como Amazon e Mercado Livre.

A Huawei confirmou hoje que está de volta ao mercado de celulares do Brasil. A empresa vai vender os modelos Huawei Mate X6, com formato tradicional, e Huawei Mate XT, um inédito trifold. Os preços são mantidos em sigilo e serão apresentados oficialmente num evento marcado para 17 de junho, em São Paulo. O Tecnoblog estará lá para conhecer as novidades.

Os chineses bem que tentaram, mas não conseguiram manter segredo sobre o retorno ao país, após um hiato de cinco anos. A Huawei deixou de vender smartphones por aqui em 2019, após a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos em escala global. Muita coisa mudou de lá para cá.

No evento da próxima semana, a expectativa é de que os executivos da Huawei expliquem principalmente a oferta de aplicativos para o público brasileiro. Hoje, os telefones da Huawei não rodam sistema Android, mas sim o HarmonyOS ou o HarmonyOS Next. O primeiro ainda tem código do Android, enquanto o segundo foi totalmente desenvolvido pela Huawei.

Não é possível, por exemplo, instalar um APK no HarmonyOS Next. Não há mais essa compatibilidade.

Quais celulares serão lançados no Brasil?

A Huawei confirmou o lançamento de dois modelos dobráveis. O Huawei Mate X6 lembra o formato fold, comportando-se tanto como telefone (6,45″) quanto como tablet (7,93″). A fabricante destaca a câmera Ultra Chrome, com cores 120% mais precisas do que na geração anterior. Ele traz lentes ultra wide e teleobjetiva.

Já o Huawei Mate XT Ultimate Design é o trifold que capturou a atenção dos visitantes do espaço da Huawei no congresso MWC 2025, realizado em Barcelona. O smartphone possui duas dobras, o que, na prática, faz com que ele funcione tanto como telefone (6,4″) quanto como notebook (10,2″) quando está totalmente aberto. Nenhuma outra empresa vende produto similar no país.

A Huawei não revelou cifras, mas antecipou, em comunicado à imprensa, que os produtos serão vendidos em páginas oficiais na Amazon, Shopee, Mercado Livre e TikTok Shop.

Apesar de inúmeros modelos dobráveis disponíveis no Brasil e no mundo, o formato em si ainda representa um nicho de mercado. A consultoria IDC estima que os produtos deste tipo representem apenas 1% das vendas de smartphones.
É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil
Fonte: Tecnoblog