Category: Brasil

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Ookla usa dados coletados por usuários em app de velocidade de teste (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A empresa Ookla divulgou, nesta segunda-feira (04/08), os resultados de seu levantamento periódico sobre a qualidade da internet 5G no Brasil. Os dados se referem ao primeiro semestre de 2025 e foram coletados em condições reais, a partir de aparelhos de usuários do app Speedtest. São mais de 82 milhões de medições.

A Claro tem o 5G mais rápido do Brasil, segundo a pesquisa. A operadora teve mediana de 473,56 Mb/s em downloads no primeiro semestre de 2025, e 32,34 Mb/s em uploads. Não é a primeira vez que a empresa tem bom desempenho nestas métricas.

Claro, TIM e Vivo são as maiores operadoras de telefonia do país (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre as concorrentes, a Vivo vem em segundo lugar, com 430,17 Mb/s e 23,23 Mb/s, respectivamente. A TIM fica em terceiro, com 386,13 Mb/s e 21,61 Mb/s.

A Ookla transformou esses dados em uma pontuação, dando peso de 70% para download, 20% para upload e 10% para latência. O resultado foi 71,75 para Claro, 66,60 para Vivo e 65,22 para TIM.

OperadoraDownload (mediana)Upload (mediana)PontuaçãoClaro473,56 Mb/s32,34 Mb/s71,75Vivo430,17 Mb/s23,23 Mb/s66,60TIM386,17 Mb/s21,61 Mb/s65,22

Vale observar que a Ookla usa a mediana, isto é, o valor “do meio” entre os dados levantados, o que evita que medições fora da curva, sejam elas muito altas ou muito baixas, influenciem o resultado.

Qual a melhor operadora para vídeo, jogos e navegação?

A Ookla usa os dados coletados para avaliar aplicações específicas do 5G, como vídeo, jogos e navegação na web. A Claro saiu vencedora em todos eles.

Os testes consideram tempo necessário para iniciar a reprodução de vídeo, ocorrência de interrupções, qualidade de transmissão em full HD e tempo de carregamento de páginas. No placar geral, a pontuação de velocidade tem 50% do peso; a de vídeo, 25%; e a de web, 25%.

OperadoraVelocidadeVídeoWebGeralClaro71,7578,4495,7079,41Vivo66,6078,0293,1676,09TIM65,2277,8795,2975,90

O levantamento inclui ainda dados relativos a desempenho em jogos, apesar de este quesito não contar na pontuação geral. Mais uma vez, a Claro é líder, com 89,27, seguida pela Vivo (87,55) e pela TIM (86,55).
Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado
Fonte: Tecnoblog

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

Amazon apresenta Alexa+ durante evento em Nova York (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Andy Jassy, CEO da Amazon, pretende integrar anúncios à Alexa+ usando IA para sugerir produtos durante conversas com os usuários.
Hoje, a Alexa exibe propagandas mais discretas, como banners no Echo Show ou entre músicas.
Em 2025, a publicidade rendeu à Amazon um aumento de 22% na receita no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Alexa+ foi anunciada em fevereiro e ainda não tem previsão de chegada ao Brasil.

A Amazon pode transformar a Alexa em uma vitrine de anúncios. Segundo o CEO da empresa, Andy Jassy, há planos para incluir publicidade em conversas com a Alexa+, versão da assistente turbinada com IA generativa.

Durante a conferência de resultados da Amazon nessa quinta-feira (31/07), Jassy disse que a publicidade terá um papel importante “tanto na descoberta de novos produtos quanto como alavanca para gerar receita”.

“As pessoas estão empolgadas com os dispositivos que podem comprar da gente com a Alexa+ integrada. Elas compram muito [com a Alexa+]; é uma experiência de compra agradável que vai melhorar cada vez mais”.

Andy Jassy, CEO da Amazon

Como funcionaria?

Parceiros da Amazon no anúncio da Alexa+ (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Hoje, a Alexa exibe propaganda de forma limitada, com banners no Echo Show ou anúncios pré-gravados entre músicas.

A proposta com a Alexa+ seria mais ambiciosa: inserir anúncios personalizados para cada usuário em conversas multietapas, com a IA sugerindo produtos durante a interação. A versão Plus da Alexa foi anunciada no final de fevereiro, mas ainda não tem data para chegar ao Brasil.

A receita de publicidade da Amazon cresceu 22% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2024. Como noticiamos no Tecnoblog, a empresa também passou a exibir anúncios em filmes e séries no Prime Video. No Brasil, a nova política começou a valer em 2 de abril, com a opção de manter o conteúdo sem propaganda por R$ 10 a mais na assinatura mensal.

Apesar da possibilidade de aumentar ainda mais essa receita, não está claro como isso seria feito com a Alexa+. Como observa o TechCrunch, a versão aprimorada da assistente sofre com recursos incompletos e o ritmo de lançamento está abaixo do esperado.

A nova versão da Alexa faz parte do Amazon Prime, mas também pode ser contratada à parte por US$ 19,99 mensais. Jassy sugeriu na conferência que novos planos de assinatura poderão surgir, com uma possível versão sem anúncios.

Com informações do TechCrunch
CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Elon Musk é o acionista controlador da Starlink (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

T-Mobile explicou ao Tecnoblog que não há planos para disponibilizar a internet grátis da Starlink no Brasil.
A parceria com a Starlink oferece apenas acesso limitado nos Estados Unidos, sem custos adicionais, mas para planos avançados.
O serviço de internet via satélite T-Satellite está em fase beta nos EUA e é destinado a dispositivos compatíveis.

A operadora de telecomunicações T-Mobile, dos Estados Unidos, declarou com exclusividade ao Tecnoblog que a suposta internet grátis em parceria com a Starlink não será fornecida no Brasil. Por mais que alguns consumidores possuam smartphones compatíveis, não é possível captar o sinal por aqui.

Este tema gerou muita desinformação nos últimos dias, após perfis e sites brasileiros noticiarem manchetes como “Internet grátis da Starlink em celulares começa nesta quinta” ou “Starlink libera internet via satélite grátis”, porém sem explicar que a novidade vale apenas para clientes norte-americanos.

Qual a verdade sobre o assunto?

A T-Mobile, uma das maiores companhias de telefonia dos EUA, realmente fechou uma parceria com a Starlink, empresa de internet via satélite do empresário Elon Musk. Ela prevê o acesso à rede da Starlink, principalmente para atividades mais simples, como envio/recebimento de SMS ou ligações de emergência para o 911 (equivalente ao nosso 190).

Essa novidade só é possível porque smartphones mais recentes conseguem se comunicar diretamente com os satélites da Starlink, que ficam posicionados na órbita baixa da Terra (LEO). Ou seja, os dispositivos se conectam não à torre de telefonia em solo, como ocorre com a telefonia tradicional, mas sim aos equipamentos no espaço.

Para tanto, é preciso estar numa região descoberta, de modo que a conexão ocorra com sinal forte. A Starlink não funciona tão bem quando há obstáculos entre o telefone e o satélite.

T-Mobile explica o que o T-Satellite é capaz de fazer (imagem: reprodução)

O serviço se chama T-Satellite e permaneceu em estágio de testes, o chamado beta, por mais de um ano. Ele se vale do conceito de Direct to Cell (D2C).

O T-Satellite não é totalmente gratuito, como alardearam algumas postagens nas redes sociais. Na verdade, não há custo adicional para os clientes dos planos avançados da T-Mobile. Já assinantes de demais planos devem pagar uma taxa mensal de US$ 10, equivalente a R$ 56. Não custa lembrar: os Estados Unidos possuem um dos serviços de telecomunicações mais caros do mundo.

Onde tem T-Satellite?

A T-Mobile enfatizou na resposta ao Tecnoblog que o T-Satellite está disponível somente em território norte-americano.

O smartphone da pessoa precisa ter compatibilidade com a tecnologia. São dezenas de produtos que saíram nos últimos anos, a partir do iPhone 13 (Apple); Galaxy S21 e Galaxy A25 (Samsung); Moto Razr e Moto G de 2024 (Motorola); ou Pixel 9A (Google), apenas para citar alguns.

Por que não funciona no Brasil?

O T-Satellite foi projetado como um reforço para o serviço fornecido pela T-Mobile nos Estados Unidos. Ele tem foco nos americanos. Não há nenhuma informação oficial sobre a expansão para outros países.

Seria como se a Vivo, maior operadora brasileira, anunciasse o serviço de satélite sem custo adicional para clientes de planos do Vivo Total em território brasileiro. Na sequência, jornais da Argentina começassem a publicar notícias sobre um misterioso serviço de internet grátis por lá, dando a entender que bastaria ter um telefone compatível. O raciocínio não tem lógica alguma.

Aliás, tomamos conhecimento de uma pessoa que fez o teste: mora na fazenda, tem um iPhone 15, compatível com a conexão, e tentou captar o sinal da Starlink. “Não pegou nem urubu voando.”
Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Opera vai ao Cade contra Microsoft por práticas desleais no mercado de navegadores

Opera vai ao Cade contra Microsoft por práticas desleais no mercado de navegadores

Microsoft privilegia o Edge no sistema Windows, diz Opera (foto: Denny Müller/Unsplash)

Resumo

A Opera protocolou queixa contra a Microsoft no Brasil, alegando práticas anticompetitivas do navegador Edge.
A empresa acusa a Microsoft de dificultar a escolha de navegadores alternativos no Windows, incluindo mudanças em configurações após atualizações.
A Opera solicita ao Cade uma investigação formal e ações para garantir concorrência justa no mercado.

A empresa Opera, desenvolvedora do navegador de mesmo nome, protocolou nesta terça-feira (29/07) uma queixa formal junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no Brasil. A companhia norueguesa alega que a big tech utiliza “táticas anticompetitivas” para direcionar usuários do Windows ao seu próprio navegador, o Microsoft Edge, dificultando a escolha de alternativas como o Opera.A reclamação detalha, entre outras ações, como diferentes versões do Windows, incluindo as mais recentes, teriam sido projetadas para sutilmente desestimular o uso de navegadores de terceiros.

A Microsoft informou ao Tecnoblog que não vai comentar.

Os argumentos da Opera

Segundo comunicado oficial e informações divulgadas pela agência Reuters, a Opera apresentou sua queixa no Brasil por ser um dos seus principais mercados. “O Opera é o terceiro navegador mais popular no Brasil”, afirmou Aaron McParlan, diretor jurídico do Opera, em declaração ao The Verge.

Microsoft enfrenta queixa da Opera no Brasil por práticas anticompetitivas do Edge (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A companhia solicitou ao Cade que investigue a Microsoft e exija concessões para garantir a concorrência justa. “A queixa, que diz respeito a práticas implementadas globalmente pela Microsoft, representa uma oportunidade para o Brasil assumir a liderança nessa questão internacional”, acrescentou o consultor.

As táticas da Microsoft, segundo a Opera, incluem a reinicialização de configurações de navegadores após atualizações do sistema e a dificuldade em alterar o navegador padrão do Windows, o que exigiria múltiplas etapas. A empresa argumenta que esses mecanismos criam uma barreira artificial para a concorrência leal no mercado de navegadores.

Precedentes históricos da Microsoft

A Microsoft enfrentou outras investigações antitruste na Europa e nos Estados Unidos relacionadas à integração de seu antigo navegador Internet Explorer ao Windows, o que levou a multas e decisões judiciais que exigiam maior flexibilidade para os clientes. Em dezembro de 2007, por exemplo, a Opera já havia apresentado uma queixa à Comissão Europeia pelo mesmo motivo.

Em 2013, a big tech também recebeu uma multa de 561 milhões de euros por não cumprir um compromisso de exibir uma tela de escolha de navegadores. Embora tenha introduzido o recurso, a Opera argumenta que as práticas atuais da empresa de Redmond, embora mais sutis, continuam a minar a concorrência.

Microsoft Edge é o navegador padrão do Windows (imagem: divulgação)

A desenvolvedora do browser sustenta que versões atuais do Windows tornam o processo de definição de um navegador padrão diferente do Edge algo excessivamente complicado. Em vez de uma simples seleção em um menu suspenso, os usuários do Windows 11 são frequentemente levados a um processo de “verificação” para cada tipo de arquivo e protocolo associado à navegação na web, como links HTTP/HTTPS. Essa fragmentação é vista como uma estratégia deliberada para desencorajar a mudança, acrescentou a Opera.

A queixa aborda ainda como o Edge é promovido agressivamente dentro do sistema operacional, com pop-ups, lembretes e links que direcionam os usuários de volta ao navegador, mesmo quando outro diferente foi definido como padrão.

Quais são os próximos passos?

Após análise das autoridades, o processo pode levar a uma investigação formal, que poderia resultar em multas significativas e na exigência de mudanças nas práticas do Windows relacionadas à escolha de navegadores. A Opera quer soluções como permitir que fabricantes de PC instalem navegadores alternativos de fábrica e o fim dos “padrões obscuros que empurram os usuários para o Edge”.

Com informações da Reuters e The Verge
Opera vai ao Cade contra Microsoft por práticas desleais no mercado de navegadores

Opera vai ao Cade contra Microsoft por práticas desleais no mercado de navegadores
Fonte: Tecnoblog

Apple: 60% dos brasileiros com iPhone usam esta proteção antirroubo

Apple: 60% dos brasileiros com iPhone usam esta proteção antirroubo

Proteção de Dispositivo Roubado existe desde 2024 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Brasil tem maior adesão à Proteção de Dispositivo Roubado do iPhone.
Recurso exige biometria para mudar Apple ID ou configurações sensíveis.
Apple descarta, por ora, bloqueio por IMEI proposto por autoridades.

Os brasileiros têm um comportamento acima da média quando o assunto é tecnologia contra roubos de iPhone. A empresa revelou que 60% dos clientes por aqui utilizam a proteção avançada no smartphone, contra 50% da média mundial. A informação foi revelada durante um encontro com jornalistas, na sede da empresa, em São Paulo. O Tecnoblog participou da reunião.

A Proteção de Dispositivo Roubado existe desde janeiro de 2024, quando a companhia soltou o iOS 17.3. De lá para cá, consumidores puderam ativá-la, já que não vem habilitada por padrão. Representantes da área de segurança da Apple explicaram que, com esta tecnologia, os ladrões ficam impedidos de fazer uma série de mudanças no iPhone.

O recurso dificulta o típico comportamento do batedor de carteiras (e de celulares), que pega o item da pessoa e imediatamente corre para modificar os ajustes. A função trava mudanças na Apple ID, por mais que o ladrão saiba o código numérico do iPhone. Ainda assim, é necessário esperar um determinado período e entrar com impressão digital ou reconhecimento facial.

Ferramenta protege iPhone longe de locais familiares, como casa e trabalho (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Por exemplo, não dá para trocar a senha da Apple ID sem passar pela biometria. Por mais que o ladrão saiba o código numérico do iPhone – e muitos se valem de violência para tal –, ainda é necessária a impressão digital ou o reconhecimento facial.

A documentação oficial prevê restrições para uso de métodos de pagamentos salvos no Safari; remoção de conteúdo e de ajustes do iPhone; adição ou remoção de autenticação biométrica; e desativação da função de rastrear o dispositivo, entre outros.

Como ativar a Proteção de Dispositivo Roubado

A maioria dos iPhones é compatível com a ferramenta, que ganhou o apelido de “modo ladrão” logo que foi anunciada. Siga os passos abaixo para acessá-la:

Entre nos Ajustes

Selecione Face ID e Código

Habilite a Proteção de Dispositivo Roubado

Decida se você quer mantê-la ativa durante todo o tempo ou somente quando estiver fora dos seus ambientes familiares (a casa e o escritório)

Vai ter bloqueio por IMEI?

Em encontro em São Paulo, executivos defenderam segurança dos dispositivos da Apple (imagem: divulgação)

A Polícia Metropolitana de Londres, na Inglaterra, posicionou-se favoravelmente a uma espécie de bloqueio de smartphone por meio do IMEI. Ou seja, um produto roubado ficaria permanentemente impedido de funcionar, mesmo que os bandidos consigam resetá-lo. Eu trouxe este tema para os especialistas da Apple, que ponderaram o fato de não existir uma “bala de prata” quando o assunto é segurança.

Eles avaliam que, uma vez que isso seja implementado, haveria dificuldades como, por exemplo, quando um consumidor legítimo fizer o bloqueio sem querer. O mesmo poderia ocorrer caso uma pessoa da mesma família habilitasse o bloqueio por IMEI.

Os especialistas afastam essa possibilidade, ao menos por enquanto, sob a crença de que a Apple possui as ferramentas mais avançadas de privacidade e segurança do mercado.
Apple: 60% dos brasileiros com iPhone usam esta proteção antirroubo

Apple: 60% dos brasileiros com iPhone usam esta proteção antirroubo
Fonte: Tecnoblog

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Com Bluetooth e Wi-Fi, Cura X1 deve otimizar a rotina de limpeza (imagem: reprodução/Amicura Pet)

Resumo

A caixa de areia autolimpante Cura X1, da Amicura Pet, foi homologada pela Anatel e usa tecnologia Smart Life com Bluetooth e Wi-Fi.
Custando US$ 409,99 no exterior, o produto pode chegar acima dos R$ 2.500, mas os valores oficiais ainda não foram divulgados.
Concorrentes como Catlink Scooper SE e Trixie variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000 por aqui, conforme recursos e acessórios.

Impulsionado pela busca por conveniência e higiene, o mercado pet brasileiro deve receber em breve mais uma opção de caixa de areia autolimpante para gatos da Amicura Pet. A marca, que tem introduzido e popularizado esses dispositivos mais tecnológicos, quer melhorar a rotina de cuidados dos tutores com os felinos com o novo modelo Cura X1.

O produto mede 67 cm de altura por 50 cm de largura frontal. A entrada central, em formato circular, tem 28 cm de diâmetro com capacidade para até 60 litros. Já homologada pela Anatel, a caixa de areia da Amicura Pet está autorizada para venda no Brasil.

Como funciona a caixa de areia autolimpante?

Amicura Pet deve lançar caixa autolimpante no Brasil em breve (imagem: reprodução/Amicura Pet)

As caixas de areia autolimpantes usam sistemas que detectam a presença do gato. Após a saída do animal, um mecanismo de peneiramento é acionado. Esse processo separa os dejetos da areia limpa, depositando-os em um compartimento selado. Isso contribui para um ambiente mais higiênico e minimiza a dispersão de odores.

O modelo Self-Cleaning Cat Litter Box X1, conforme descrição da empresa, faz justamente isso: automatiza o processo de remoção de resíduos, reduzindo a necessidade de intervenção manual.

Este modelo conta ainda com conectividade Bluetooth e Wi-Fi, utilizando o aplicativo Smart Life, sugerindo a compatibilidade com a plataforma Tuya, comum em dispositivos de casa inteligente.

Produto foi homologado pela Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

No manual do produto, obtido pelo Tecnoblog, a Amicura Pet lista várias situações não cobertas pela garantia, como danos por uso, manutenção ou armazenamento inadequados.

Também ficam fora da cobertura eventos de força maior, como incêndios, tempestades e inundações, e serviços realizados por prestadores não autorizados durante o processo de desmontagem e manutenção.

Além disso, o desbotamento normal da cor, abrasão e desgaste durante o uso do produto não são cobertos. Curiosamente, a garantia também exclui “danos causados pelo uso indevido de seres humanos ou animais de estimação”.

Quanto vai custar?

O preço oficial para o Brasil ainda não foi divulgado pela empresa. No entanto, o mesmo modelo é vendido por US$ 409,99 no exterior, sendo provável que não custe menos de R$ 2.500 no mercado nacional.

Outros modelos vendidos no Brasil

Calink Scooper SE é outra opção no mercado (imagem: reprodução/Catlink)

No panorama nacional, o Cura X1 da Amicura Pet competirá com outros modelos de caixas de areia autolimpantes. Um deles é a caixa de areia automática Catlink Scooper SE.

Descrita como uma das caixas de areia automáticas mais vendidas globalmente, ela possui um design compacto com 8 níveis de proteção e sensores que interrompem o funcionamento na presença do animal. Suporta gatos de 1,5 kg a 10 kg e é elogiada por sua praticidade, eficiência e qualidade, além de contar com um aplicativo intuitivo para monitoramento.

A Trixie Caixa de Areia para Gatos Automática também está disponível para compra no país, com um preço de quase R$ 5 mil. Este modelo possui um tambor que gira automaticamente após o uso e um processo de limpeza que para ao detectar a aproximação do gato, depositando as partículas sólidas em um recipiente de resíduos. É compatível com sacos de lixo padrão e apresentada como ideal para lares com múltiplos gatos.

Outra marca de destaque é a Litter-Robot, reconhecida por suas caixas de areia de alta capacidade. Os modelos Open Air e Connect estão entre os mais avançados do mercado, mas com preços mais elevados, que variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000. Esses preços são influenciados por fatores como a versão do produto, acessórios inclusos e custos de importação.

Com informações de Catlink e Litter-Robot
Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Amazon traz o Kindle Colorsoft, com tela colorida, ao Brasil

Amazon traz o Kindle Colorsoft, com tela colorida, ao Brasil

Tela do Kindle Colorsoft tem 150 ppi em cores e 300 em preto-e-branco (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Kindle Colorsoft é o primeiro Kindle colorido da Amazon e custa R$ 1.499.
Lançamento oficial no Brasil ocorre meses após a estreia internacional.
Versão Signature inclui 32 GB, recarga sem fio e luz ajustável.

A Amazon anunciou a chegada do Kindle Colorsoft ao Brasil por R$ 1.499. O aparelho se destaca por ser o primeiro da empresa com tela colorida, capaz de reproduzir até 4 mil cores. As vendas começam hoje mesmo (24/07).

O Kindle Colorsoft desembarcou no exterior em outubro de 2024. Desde então, consumidores perguntam quando ocorreria o lançamento por aqui. Finalmente aconteceu, com direito a parcelamento em 12 vezes e desconto para quem pagar no Pix, de acordo com a Amazon.

O design segue o que já estamos acostumados a ver em outros Kindles, com direito a uma tela de 7 polegadas e bateria para até oito semanas, segundo a Amazon. Ele também passa rápido para a página seguinte.

Como é usar o Kindle Colorsoft

Novo Kindle Colorsoft se destaca pela tela e-ink colorida (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Amazon recebeu o Tecnoblog e mais alguns veículos de imprensa para uma rodada de demonstrações na sede dela, em São Paulo. De cara, notei que a novidade multicolorida se torna um chamariz para quem lê quadrinhos e mangás.

Os executivos da gigante americana também acreditam que o Kindle Colorsoft será interessante para estudantes de medicina, pela possibilidade de consultarem ilustrações de anatomia com mais facilidade.

Este dispositivo tira proveito das cores no momento de destacar trechos de livros, já que o usuário pode escolher entre quatro opções: amarelo, rosa, azul e laranja. O software consegue agrupá-los por cor, de modo a facilitar a consulta.

A densidade de pixels é um ponto a se observar. O Colorsoft repete os 300 pixels por polegada (ppi) de modelos anteriores quando está exibindo em preto/branco, mas esse índice cai para 150 ppi quando são elementos coloridos. Para mim, que estou acostumado com o Kindle, a diferença é perceptível. O sucesso do aparelho no exterior, no entanto, me leva a crer que os compradores não se estressaram com isso.

A versão de 16 GB é comercializada pelos R$ 1.499 citados no começo da matéria. Há ainda uma edição especial, batizada de Kindle Colorsoft Signature Edition, com 32 GB, recarga sem fio e luz ajustável, pelo preço sugerido de R$ 1.649.

Traseira do Kindle Colorsoft (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Kindle Colorsoft promete até 8 semanas de uso e recarrega via USB-C (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Expansão do Kindle no mundo

O diretor de dispositivos na Amazon, Jacques Benain, me explicou que o Kindle cresce dois dígitos no planeta. Ou seja, é um produto que retém o interesse dos consumidores. “Nunca parou de crescer”, afirma, apesar de não revelar os números referentes ao Brasil. Neste cenário, o Colorsoft se apresenta como uma opção interessante, em especial para quem já conhece os leitores eletrônicos de livros.

“Nós fizemos um estande na Bienal do Livro, no Rio. Algumas pessoas vieram nos mostrar que estão com o mesmo Kindle desde 2012, então ele tem uma durabilidade alta”, complementa a gerente de dispositivos Danielle Casotti. Ela ressalta, porém, que 60% das vendas de Kindle no mundo são para consumidores que nunca tiveram o produto, um sinal de que, sim, há espaço para mais aparelhos.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Amazon
Amazon traz o Kindle Colorsoft, com tela colorida, ao Brasil

Amazon traz o Kindle Colorsoft, com tela colorida, ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Resumo

Keeta avalia usar drones e veículos autônomos no Brasil, após testes bem-sucedidos na China.
Normas atuais dificultam operação com drones; Anac propõe novas regras que podem facilitar.
iFood realizou entregas por drone entre 2020 e 2022, mas não expandiu o serviço.

Empresa de delivery de comida opera com drones na China (imagem: reprodução/Keeta Drone)

A gigante chinesa de delivery Keeta, que se prepara para entrar no mercado brasileiro de delivery, avalia usar drones e veículos autônomos em sua operação. O vice-presidente do grupo Meituan, dono da Keeta, disse que a companhia já realizou mais de um milhão de entregas com essa tecnologia na China e “planeja trazê-la ao Brasil”.

As falas de Tony Qiu se deram numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Uma fonte do Tecnoblog com conhecimento no assunto também nos confirmou que o potencial rival do iFood avalia novos métodos de entrega no mercado brasileiro.

O executivo, no entanto, condicionou o uso da tecnologia à regulamentação. Segundo ele, a empresa ainda não pode usar os equipamentos no país porque as regras atuais não comportam uma operação em larga escala. Ele fez uma comparação com a China, onde “você já pode pedir comida por drones da Grande Muralha”, afirma.

Modalidade é possível no Brasil?

O principal obstáculo para a implementação do delivery aéreo em larga escala, segundo a Keeta, é a regulamentação no Brasil. Atualmente, uma operação comercial com drones precisa de autorizações de pelo menos três órgãos diferentes: Anac (aviação civil), Departamento de Controle do Espaço Aéreo e Anatel.

As normas atuais exigem que os drones sejam registrados e tenham seguro contra danos a terceiros.

No caso de voos em áreas urbanas em rotas além da vista do piloto (BVLOS), modalidade em que as empresas de delivery aéreo devem operar, as exigências são ainda mais rigorosas. Nesses casos, é preciso apresentar uma análise de risco e obter autorizações especiais para cada rota. Pode ser que essa situação mude ou seja simplificada, uma vez que a Anac prepara novas regras que poderiam viabilizar a nova modalidade.

ANAC prepara algumas mudanças nas regras para operação de drones (imagem: reprodução/Gov.br)

Em junho de 2025, a agência abriu uma consulta pública para uma nova proposta de regulamentação (RBAC nº 100), visando modernizar as regras para operações de drones. A proposta, que recebeu sugestões da sociedade civil até 18 de julho, troca a rigidez dos procedimentos atuais por mais liberdade.

A ideia é que as empresas que consigam demonstrar à agência que os riscos são compreendidos e mitigados possam inovar em seus modelos de operação e, por consequência, criar um ambiente regulatório interessante para o transporte de cargas em larga escala via drones.

iFood já testou entrega por drones

Drone da Speedbird leva entregas do iFood (imagem: divulgação/iFood)

A ideia de receber um pedido por drone não é inédita no Brasil. O iFood, que domina o mercado de delivery de comida por aqui, realizou testes com a tecnologia em duas ocasiões, em parceria com a Speedbird Aero.

A primeira, em 2020, ocorreu em Campinas, com uma rota curta de 400 metros que ligava a praça de alimentação de um shopping a um “droneport”. No local, um entregador pegava o pedido e realizava o trecho final do percurso por terra.

Dois anos depois, a empresa obteve a primeira autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar entregas comerciais. A licença permitia voos em rotas de até 3 km, inclusive em áreas urbanas, e foi usada para testes em Aracaju.

Na ocasião, um drone atravessou o rio Sergipe, conectando um shopping à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros. O trajeto, que por terra levaria até 55 minutos, foi concluído em pouco mais de cinco minutos pelo ar. Ainda assim, o modelo não foi expandido e até hoje não se tornou um método de entrega padrão da plataforma.

Com informações da Folha de São Paulo
Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Jovi lança mais três celulares no Brasil; saiba os preços

Jovi lança mais três celulares no Brasil; saiba os preços

Celular Jovi Y29 LTE (imagem: reprodução/Jovi)

Há mais opções de celulares intermediários no Brasil. A Jovi lançou os modelos Y19s, Y29 LTE e Y29s 5G no país. O primeiro tem preço sugerido de R$ 1.499. O segundo, de R$ 1.899. O terceiro ainda vai ter seu preço oficial revelado. Todos são produzidos na Zona Franca de Manaus.

Convém relembrar que a Jovi é a marca que a chinesa Vivo Mobile escolheu para atuar no Brasil. A companhia preferiu recorrer a uma denominação diferente no mercado brasileiro para não entrar em conflito com a operadora Vivo. A estreia no país ocorreu em maio de 2025, com o lançamento do Jovi V50.

Como é o Jovi Y19s?

Dos três smartphones lançados, o Jovi Y19s é o mais simples. O modelo oferece tela IPS LCD de 6,68 polegadas com resolução HD, 4 GB de RAM, 256 GB de armazenamento interno e chip Unisoc T612. Já a traseira abriga uma câmera de 50 megapixels acompanhada de um sensor de profundidade. A câmera frontal tem 5 megapixels.

A Jovi destaca que o Jovi Y19s tem uma bateria de 5.500 mAh com quatro anos de garantia e tecnologia BlueVolt, que promete otimizar o desempenho e a autonomia do componente. Note, porém, que o modelo não é compatível com redes 5G.

Jovi Y19s (imagem: reprodução/Jovi)

Como é o Jovi Y29 LTE?

Direcionado a quem busca um pouco mais de desempenho, o Jovi Y29 LTE traz chip Snapdragon 685, 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento interno. A tela é do tipo IPS LCD, tem 6,7 polegadas, resolução HD e taxa de atualização de até 120 Hz.

O celular conta ainda com duas câmeras na traseira (principal de 50 megapixels, profundidade de 2 megapixels), além de câmera frontal de 8 megapixels. O destaque do modelo é a bateria de 6.500 mAh com suporte a recarga rápida de 44 W. O aparelho não tem conectividade 5G.

Jovi Y29 LTE tem bateria de 6.500 mAh (imagem: reprodução/Jovi)

E como é o Jovi Y29s 5G?

O Tecnoblog já havia adiantado que o Jovi Y29s 5G foi homologado pela Anatel, portanto, era questão de tempo para o seu anúncio oficial. O modelo traz chip MediaTek Dimensity 6300, 8 GB de memória RAM, 256 GB de armazenamento e duas câmeras na traseira (50 megapixels e 5 megapixels).

Já a sua tela consiste em um painel IPS LCD de 6,7 polegadas com resolução HD e bateria de 6.000 mAh, novamente com carregamento rápido de 44 W. Como o nome deixa claro, esse é o único aparelho do trio que suporta redes 5G.

Jovi Y29s 5G (imagem: reprodução/Jovi)

Disponibilidade e preços

Os celulares Jovi Y19s e Jovi Y29 LTE já estão chegando às prateleiras. Relembrando, os preços oficiais (sem considerar descontos ou promoções) são estes:

Jovi Y19s: R$ 1.499, cores preta e azul

Jovi Y29 LTE: R$ 1.899, cores branca e marrom

Jovi Y29s 5G: lançamento esperado para as próximas semanas, preço oficial ainda a ser divulgado

Os três smartphones têm proteção IP64, certificação militar MIL-STD 810H, e saem de fábrica com o Android 15 com promessa de até dois anos de atualizações de segurança e versões do sistema operacional.
Jovi lança mais três celulares no Brasil; saiba os preços

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Fonte: Tecnoblog

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

Projeto utiliza tecnologias da Nvidia, Intel e AMD (imagem: reprodução/Sistema de Computação Petaflópica do SINAPAD)

O supercomputador brasileiro Santos Dumont, operado pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Rio de Janeiro, recebeu uma grande atualização na sua capacidade de processamento. A máquina agora atinge 18,85 petaflops (quadrilhões de operações por segundo), um aumento de aproximadamente 575% em relação à especificação original de 2015.

A expansão é o primeiro grande investimento realizado dentro do recém-lançado Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). O projeto de atualização foi desenvolvido e integrado pela Eviden (empresa do Grupo Atos), utilizando uma combinação de tecnologias da Nvidia, Intel e AMD, para ampliar a capacidade de uso em aplicações de IA.

Hardware para pesquisa em IA

Segundo o presidente do laboratório, Fábio Borges, além de ampliar a capacidade de processamento, a nova atualização tem como objetivo permitir “maior robustez nos cálculos destinados à pesquisa, especialmente com o uso de inteligência artificial”.

Para isso, o Santos Dumont foi dividido em cinco partições diferentes. Os blades (“gavetas” de servidores), contêm vários nós (computadores individuais trabalhando em conjunto), cada qual com uma configuração específica de hardware.

Todas as partições são baseadas na arquitetura BullSequena XH3000 da Eviden, sendo interconectadas por uma malha Nvidia Infiniband NDR de 400 Gb/s. Os principais componentes incluem:

Partição 1: 62 blades equipados com processadores Intel Xeon Scalable de 4ª geração e 4 GPUs Nvidia H100 por blade.

Partição 2: 20 blades totalizando 60 nós, cada um com 2 processadores AMD EPYC 9684X.

Partição 3: 36 blades equipados com 4 Superchips Nvidia Grace Hopper por blade.

Partição 4: 6 blades totalizando 18 nós, cada um com 2 APUs AMD Instinct MI300A.

Nós adicionais: 4 nós equipados com a CPU Nvidia Grace Superchip.

Foco em eficiência energética

Sistema de resfriamento foi atualizado para melhorar eficiência energética (imagem: reprodução/LNCC)

Para além do ganho de performance, a maior parte dos novos nós de processamento está instalada em uma configuração que visa eficiência energética: os seis racks ocupam mais de 7 m² e utilizam um sistema de resfriamento por líquido, que capta mais de 98% do calor gerado, segundo a Eviden.

A tecnologia usa água em temperatura ambiente (entre 26 ºC e 30ºC na entrada) para capturar o calor gerado por todos os componentes, incluindo processadores, GPUs, fontes e dispositivos de rede. De acordo com a empresa, o sistema é mais eficiente que a versão de 2015 do supercomputador, que dissipava cerca de 80% do calor por meio da água.

Plano Nacional para IA

O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) prevê um investimento de R$ 23 bilhões ao longo de quatro anos, visando garantir a soberania tecnológica do país quando se trata de inovação e uso de IA através da exploração da máquina.

O supercomputador — que chegou a ser desligado por falta de dinheiro para conta de luz quase uma década atrás — pode ser solicitado para uso por qualquer pesquisador ou instituição do país. A máquina ganhou ainda mais atenção durante a pandemia, quando fez parte do projeto que fez o sequenciamento do genoma da covid-19 em 2020.

Supercomputador brasileiro Santos Dumont recebe atualização e suporte à IA

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Fonte: Tecnoblog