Category: Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Pix parcelado está entre as novidades para o sistema financeiro do Brasil que o Banco Central anunciou nesta semana. Até certo ponto, a funcionalidade virá para ser uma alternativa ao parcelamento de compras no cartão de crédito ou em carnês.

Na previsão do órgão, o Pix parcelado começará a funcionar em setembro deste ano, tanto para consumidores quanto para empresas. Algumas instituições já oferecem serviços semelhantes, mas, com a atuação do Banco Central, a modalidade será oficial e, portanto, seguirá um regulamento próprio.

Ainda não há detalhes sobre como o Pix parcelado funcionará, mas o Banco Central explica que a modalidade permitirá que o cidadão obtenha crédito para realizar uma transação via Pix e pague esse valor de modo parcelado, com acréscimos (juros).

Já o recebedor (como um lojista) terá acesso a todo o valor original de uma só vez, imediatamente.

O Banco Central acredita que a nova modalidade estimulará “o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação”.

Mas a instituição ressalta que Pix parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação (não somente em compras), como transferências.

Pagamento via Pix (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Pix em garantia também está a caminho

Outro recurso confirmado pelo Banco Central é o Pix em garantia, mas essa é uma solução direcionada a organizações. A ideia é permitir que empresas ofereçam recebíveis futuros em Pix como garantia de operações de crédito.

Com isso, uma instituição financeira poderá oferecer uma linha de crédito a uma empresa e, em caso de não pagamento, usará os valores em Pix que ela tem a receber para cobrir as somas em aberto.

O Banco Central espera que o Pix em garantia faça as instituições financeiras oferecerem crédito mais barato a empreendedores. Contudo, essa solução só deve ser lançada em 2026 por exigir uma infraestrutura de desenvolvimento mais complexo.

Antes, em 1º de outubro de 2025, o Banco Central pretende liberar o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED). O MED existe desde 2021 e permite que o usuário conteste transferências via Pix em caso de fraude, golpe, crime ou erro do banco. O autoatendimento permitirá que esse mecanismo seja usado pelo cidadão de modo 100% digital.

Vale ressaltar, porém, que o MED continuará não podendo ser usado em caso de desacordo comercial (como quando um prestador não cumpre um serviço do modo contratado) ou no envio de Pix para a pessoa errada.

Uma modalidade que já está disponível, desde o final de fevereiro de 2025, é o Pix por aproximação, que permite ao consumidor realizar transações aproximando seu celular ou outro dispositivo com NFC de um terminal de pagamento.

Com informações da Agência Brasil
Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central
Fonte: Tecnoblog

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

Pix por aproximação vai permitir pagamentos mais rápidos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Pix por aproximação será lançado nesta sexta-feira (28/02).
Para utilizá-lo, o usuário precisará cadastrar sua conta em uma carteira digital ou recorrer à função correspondente dentro do aplicativo da instituição financeira.
A Carteira do Google já é compatível com o Pix por aproximação, enquanto Apple Pay e Samsung Pay ainda estão em negociações para oferecer suporte ao recurso.

O Banco Central definiu esta sexta-feira (28/02) como a data da estreia oficial do Pix por aproximação. Por meio da modalidade, o consumidor pode fazer compras aproximando seu dispositivo móvel do terminal de pagamento, de modo semelhante ao que já era possível fazer com cartões.

A expectativa é a de que o Pix por aproximação agilize principalmente o uso dessa forma de pagamento nas compras feitas em estabelecimentos físicos.

Até então, o usuário precisava fazer autenticação no aplicativo de sua instituição financeira, bem como leitura de um QR Code para pagar via Pix, e isso costuma aumentar o tempo necessário para o procedimento ser concluído. Esse problema será amenizado ou deixará de existir com o Pix por aproximação.

Como o Pix por aproximação funciona?

Em linhas gerais, o usuário deve cadastrar a conta cujos pagamentos serão debitados em um serviço de carteira digital (wallet) ou recorrer a uma função correspondente no aplicativo da instituição financeira na qual tem conta.

Para usar o Pix por aproximação, basta então acionar a carteira ou app e aproximar o celular do terminal de pagamento. O procedimento é parecido com os pagamentos de aproximação já disponíveis para cartões de crédito ou débito.

Não é obrigatório ler QR Code ou fazer login prévio no aplicativo da instituição financeira para ativar o pagamento via Pix e então realizar a transação. Contudo, o usuário deve ter um dispositivo móvel compatível com NFC para o pagamento por aproximação funcionar.

É preciso também prestar atenção no limite, por padrão, de até R$ 500 por transação. Porém, o consumidor pode ajustar esse valor para mais ou para menos, bem como definir um limite de valor por dia.

Sabe-se que a Carteira do Google (Google Wallet) já é compatível com o Pix por aproximação. A modalidade começou a ser testada com o Google Pay (o sistema por trás da Carteira do Google) em julho de 2024.

Naquela época, os testes estavam sendo feitos com o C6 Bank e o PicPay, mas o Google vem expandindo as parcerias com as instituições financeiras desde então. Entre as que já foram incluídas na Carteira do Google para o Pix por aproximação estão*:

C6 Bank

PicPay

Itaú

Santander

Mercado Pago

Nubank

Banco do Brasil

Caixa Econômica Federal

Bradesco

Banco Inter

Sicredi

Pag Bank

Banco Pan

Digio

BTG

*Em algumas dessas instituições, o cadastro na Carteira do Google pode ainda não estar disponível para todos os clientes.

Função de Pix na Carteira do Google (imagem: reprodução/Google)

Como ativar o Pix na Carteira do Google?

Inicialmente, é preciso se certificar de que o aplicativo da instituição financeira que mantém a sua conta esteja instalado em seu celular. O app é necessário para a validação do cadastro. Depois, é preciso:

abrir a Carteira do Google;

tocar em Adicionar à Carteira e escolher opção de Pix, ou tocar no banner para cadastro de Pix;

iniciar a verificação de sua identidade, se o app solicitar;

selecionar a instituição financeira da qual você é cliente;

seguir os passos dados pelo app da instituição financeira, conforme disponibilidade.

E no Apple Pay ou Samsung Pay?

Ainda não há informação sobre quando o Pix por aproximação funcionará no Apple Pay ou no Samsung Pay. O Tecnoblog entrou em contato com a Apple para obter essa informação, mas a companhia não nos retornou. A mesma pergunta foi feita à Samsung, mas a companhia preferiu não se pronunciar.

Porém, a Folha aponta que é preciso que ambos os serviços sejam credenciados como “iniciadoras de pagamento” para trabalharem com o Pix, mas Apple e Samsung entendem que isso não é necessário, razão pela qual ainda negociam com o Banco Central.

Mas vale destacar que as próprias instituições financeiras podem oferecer Pix por aproximação em seus aplicativos, o que significa que a Carteira do Google não será a única opção para isso. Bradesco e Banco do Brasil estão entre as instituições que já oferecem ou oferecerão essa alternativa.

Este texto foi publicado originalmente em 24 de fevereiro, e atualizado em 28 de fevereiro de 2025 para incluir mais informações.
O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A partir desta segunda-feira (03/02), boletos bancários poderão ser pagos via Pix. O pagador precisará apenas ler o QR Code do documento com o aplicativo do banco ou serviço de pagamento. Essa opção já era oferecida por algumas instituições, mas se tornou oficial por determinação do Banco Central.

O “bolepix”, como vem sendo informalmente chamado, faz parte da Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, que também determina a criação do boleto dinâmico. Trata-se de uma modalidade desenvolvida para oferecer mais segurança no pagamento de determinados títulos financeiros.

Como funciona o pagamento de boleto por Pix?

Os boletos que oferecerem essa opção terão não só o tradicional código de barras, como também um QR Code. A leitura deste último é que permitirá o pagamento do boleto via Pix ou por outro arranjo de pagamento autorizado pelo Banco Central.

Alguns bancos já ofereciam a opção de pagamento de boletos via Pix, mas de modo experimental. Como essa possibilidade agora é regulada, as transações tendem a ser realizadas com mais segurança, pois o regulamento estabelece responsabilidades para as organizações participantes.

Para o cidadão, a principal vantagem do boleto pago via Pix é que o pagamento “cai” na hora, ou seja, é compensado imediatamente após a realização da transação. Hoje, o boleto pago via código de barras demora até um dia para ser compensado, mas esse prazo pode chegar a três dias úteis em alguns casos.

Note, porém, que a disponibilização do QR Code dependerá de um acordo entre a empresa que solicita o boleto e a instituição financeira que o emite. O recurso não é obrigatório, portanto.

Além disso, a resolução do Banco Central é direcionada apenas a boletos convencionais, não a títulos de cobranças de serviços como água, energia ou impostos. Nesses casos, a opção de pagamento por Pix depende de acordos entre as concessionárias ou órgãos públicos com as instituições financeiras.

O tradicional código de barras do boleto bancário (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que é o boleto dinâmico?

O boleto dinâmico é uma modalidade que promete mais segurança para o pagamento de dívidas. Com ela, o “devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor”, informa o Banco Central.

Isso porque determinados tipos de títulos de cobrança trocam de titularidade. É o que ocorre quando a dívida é comprada por outra instituição, por exemplo.

Com o boleto dinâmico, o pagador poderá utilizar o documento original para realizar o pagamento. O sistema garantirá o seu recebimento pelo credor correto.

Mas, ao contrário do pagamento de boleto via Pix, o boleto dinâmico não tem efeito imediato, pois depende de uma instrução normativa que ainda não foi editada.

A expectativa do Banco Central é a de que, inicialmente, o boleto dinâmico seja vinculado a duplicatas escriturais e recebíveis imobiliários, mas os sistemas necessários para isso ainda estão em desenvolvimento.
Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix
Fonte: Tecnoblog

Pix tem novas regras de segurança para prevenir fraudes

Pix tem novas regras de segurança para prevenir fraudes

Pix tem novas regras de segurança para prevenir fraudes (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Novembro de 2024 começou com mudanças importantes nas regras do Pix. O objetivo das medidas implementadas pelo Banco Central (BC) é o de coibir fraudes ou tentativas de golpes baseadas na modalidade. Nesse sentido, também caberá às instituições financeiras aprimorar tecnologias de segurança.

O que muda no Pix?

Para começar, transferências ou pagamentos via Pix com valores acima de R$ 200 só poderão ser realizados em celulares, tablets ou computadores previamente cadastrados pelo cliente nas instituições financeiras em que tem conta.

Além disso, a soma de transferências com valores abaixo de R$ 200 em um único dia não poderá ser superior a R$ 1.000 nos dispositivos sem cadastro prévio.

Essas medidas entram em vigor a partir de hoje, 1º de novembro de 2024. Elas são válidas para dispositivos novos. Se você já tinha uma ou mais contas em serviços financeiros em uso no seu aparelho atual antes dessa data, nada muda com relação a ele.

Note que cada instituição financeira tem um procedimento para cadastro de dispositivos para acesso a contas. O procedimento pode envolver reconhecimento facial, digitação de um código enviado por e-mail ou SMS e, em alguns bancos, até liberação do aparelho a partir de um caixa eletrônico.

O cliente deve seguir as orientações de cadastro dadas pela instituição em que tem conta, portanto. Em todos os casos, o objetivo da medida é confirmar que aquele dispositivo pertence mesmo ao dono da conta.

Quando a confirmação é feita, a pessoa poderá usar o aparelho para movimentar valores via Pix acima dos limites das novas regras.

Pix no aplicativo da Caixa (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em resumo, as novas regras para aparelhos não cadastrados são estas:

Limite de até R$ 200 por transação via Pix;

Limite de até R$ 1.000 na soma de todas as transações via Pix em um único dia.

Obrigações para as instituições financeiras

O BC determinou que bancos, plataformas de contas digitais e afins adotem sistemas de detecção de fraude capazes de identificar transações via Pix que são incompatíveis com o perfil do cliente.

Além disso, as instituições deverão fornecer orientações claras de prevenção a fraudes aos clientes em seus sites ou aplicativos, por exemplo. Outra obrigação das instituições envolve verificar se o cliente tem notações de fraude nos sistema do BC pelo menos uma vez a cada seis meses.

Em caso de suspeita ou detecção de fraude, a instituição financeira deve executar ações correspondentes, como bloquear transações via Pix até uma análise mais rigorosa ser feita, exigir procedimentos extras de validação da transferência e, se comprovada a ilegalidade, até encerrar a conta problemática.

Todas essas medidas podem contribuir para a redução de fraudes, mas não eliminam de vez o problema. Por isso, é importante o usuário sempre se manter informado sobre fraudes envolvendo a modalidade com o intuito de tomar os cuidados correspondentes. Um exemplo de fraude em alta é o golpe do Pix errado.
Pix tem novas regras de segurança para prevenir fraudes

Pix tem novas regras de segurança para prevenir fraudes
Fonte: Tecnoblog

BB lança Pix por aproximação usando celular; saiba como funciona

BB lança Pix por aproximação usando celular; saiba como funciona

Celulares Android com NFC terão acesso ao recurso (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Banco do Brasil anunciou, nesta sexta-feira (dia 11/10), um projeto-piloto de Pix por aproximação. A solução usa o aplicativo do BB em smartphones Android com chip NFC e maquininhas da Cielo. São Paulo (SP) e Brasília (DF) serão as primeiras cidades a receber o teste.

Para pagar, os clientes precisam informar o pagamento por Pix, abrir o aplicativo do banco, escolher a opção “Pix por aproximação” e realizar a autenticação, por biometria ou senha de login. Em caso de valores acima de R$ 200, o app também vai pedir a senha de transações.

Clientes selecionados de São Paulo e Brasília serão os primeiros a receber a novidade (Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O recurso será liberado a um pequeno grupo de correntistas do BB e funcionará apenas em estabelecimentos comerciais previamente habilitados, que usem a maquininha Lio On.

Mais bancos preparam Pix por aproximação

O Banco Central (BC) trabalha com o prazo de fevereiro de 2025 para lançamento do Pix por aproximação. Alguns bancos já têm previsão de colocar a modalidade de pagamento no mercado antes mesmo desta data. O Itaú, por exemplo, está preparando as maquininhas da Rede para aceitar este tipo de transação. Por meio do Open Finance, ela será compatível com todos os bancos.

Uma das vantagens do Pix por aproximação é a agilidade. No Pix “tradicional”, é necessário digitar a chave ou ler um QR Code, e em alguns casos, até o valor precisa ser informado manualmente. No novo método, isso não será mais necessário. Segundo o Itaú, o tempo médio pode cair de 36 para 6 segundos.

Na quinta-feira passada (dia 03/10), Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse que a autoridade monetária firmou uma parceria com o Google para oferecer o Pix por aproximação também pelo Google Pay.

Antes disso, a gigante da tecnologia passou a oferecer uma alternativa: clientes do C6 Bank e do PicPay poderão cadastrar suas contas na Carteira do Google e realizar transferências diretamente por ela, sem precisar dos apps dos bancos.

Mais informações: BB, CNN, TeleSíntese

BB lança Pix por aproximação usando celular; saiba como funciona

BB lança Pix por aproximação usando celular; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix, do Banco Central (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Usuários de vários bancos relatam que o Pix teve problemas no início da noite desta sexta-feira (dia 06/09). No DownDetector, site que monitora reclamações sobre diversos serviços, há relatos envolvendo o Banco Central do Brasil e também Caixa, Nubank, Santander, Itaú, Mercado Pago, PicPay, Banco Pan e Iti.

Os gráficos mostram um pico de reclamações de clientes destas instituições financeiras, começando às 18h. Outros bancos, como Bradesco, Banco do Brasil e Sicredi, parecem ter enfrentado questões semelhantes ao longo do dia. Por volta das 19h, o volume de notificações enviadas pelos usuários passou a cair.

Usuários de vários bancos compartilharam informações sobre instabilidade por volta das 18h (Imagem: Reprodução / DownDetector)

No BlueSky e no Threads, redes sociais que absorveram parte dos usuários do X (antigo Twitter) desde o bloqueio no Brasil, também há relatos de clientes que não estão conseguindo usar o Pix.

gente vcs tão conseguindo fazer pix nos aplicativos do Itaú ou da Caixa? ou será que é só o meu q tá bugado mesmo?!— Letícia (@meleticia.bsky.social) Sep 6, 2024 at 19:02

pix caiu????? ta fora do ar???— mateus (@owbitchney.bsky.social) Sep 6, 2024 at 18:50

maldita hora do pix sair fora do ar— puts user[:name] (@gabrielvictor.dev) Sep 6, 2024 at 18:47

Publicado por @marinafrancaaf Ver no Threads

Publicado por @isabelana439 Ver no Threads

Por volta das 19h15, a reportagem do Tecnoblog testou o Pix no Banco Inter, XP, Banco do Brasil, Mercado Pago, Santander e Itaú. Houve alguma lentidão, mas as transferências foram concluídas com sucesso.
Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)
Fonte: Tecnoblog

O que é o Registrato do Banco Central? Saiba o que você pode fazer com a ferramenta

O que é o Registrato do Banco Central? Saiba o que você pode fazer com a ferramenta

Saiba os detalhes do Registrato do Banco Central (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O Registrato é uma ferramenta para consulta de dados financeiros criada pelo Banco Central em 2014. O sistema gratuito permite que qualquer pessoa física ou jurídica encontre informações sobre a própria vida financeira de forma simples e rápida.

Em destaque, a plataforma permite verificar a existência de contas bancárias, dívidas ou chaves Pix registradas no CPF da pessoa que está consultando. Bem como, é possível obter informações sobre compra e venda de moeda estrangeira.

A seguir, conheça mais detalhes sobre o Registrato do Banco Central.

ÍndiceO que é o Registrato do Banco Central?O que dá para fazer no Registrato?O que é o código de autenticidade no Registrato?Quem pode acessar o Registrato do Banco Central?O que é preciso para acessar o Registrato?Preciso pagar para acessar o Registrato?

O que é o Registrato do Banco Central?

Registrato é um sistema do Banco Central criado para qualquer pessoa física e jurídica consultar os próprios dados bancários. A ferramenta reúne todos os extratos ou históricos bancários de instituições financeiras registrados no Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Lançada em novembro de 2014, a plataforma oferece uma visão completa da vida financeira de uma pessoa ou empresa. Então, é possível consultar informações sobre contas bancárias, chaves Pix, dívidas, empréstimos e operações de câmbio realizadas no seu CPF ou CNPJ.

Assim, o Registrato se tornou uma importante ferramenta para identificar fraudes. Por exemplo, dá para descobrir se há contas em bancos e empréstimos no seu nome realizados sem a sua autorização.

O que dá para fazer no Registrato?

O Registrato permite solicitar diferentes relatórios de dados bancários registrados no seu CPF ou no CNPJ da sua empresa. Os principais são:

Relatório de Contas e Relacionamentos em Bancos (CCS): lista detalhada de todos os bancos e instituições financeiras em que você tem ou teve contas bancárias, investimentos ou outra forma de relacionamento;

Relatório de chaves Pix: mostra todas as chaves Pix cadastradas em seu nome, em diferentes instituições financeiras. Útil para identificar possíveis fraudes e garantir a segurança de valores a receber e seus pagamentos;

Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR): informa todos os empréstimos e financiamentos, com dados sobre o saldo devedor, parcelas e instituições credoras. Ideal para organizar e negociar condições de pagamento de contas e dívidas;

Relatório de Câmbio e Transferências Internacionais: resumo de todas as operações de compra e venda de moeda estrangeira e transferências internacionais no seu nome. Útil para controlar gastos e verificar transações suspeitas;

Relatório de Cheques Sem Fundos (CFF): lista de todos os cheques devolvidos por falta de fundos, indicando o motivo da devolução. Importante consulta para evitar problemas com a reputação e manter o nome limpo.

Você pode realizar diferentes solicitação de relatórios do Registrato (Imagem: Reprodução/Banco Central)

O que é o código de autenticidade no Registrato?

O código de autenticidade no Registrato é uma assinatura digital, garantindo a autenticidade das informações contidas nos documentos. A sequência com 10 dígitos é encontrada no canto inferior esquerdo dos relatórios emitidos pelo Banco Central.

Quem pode acessar o Registrato do Banco Central?

O Registrato pode ser acessado por qualquer pessoa física com CPF ou jurídica com CNPJ que possua uma Conta gov.br (nível prata ou ouro).

O que é preciso para acessar o Registrato?

Você deve ter uma Conta gov.br (nível prata ou ouro) para ver os próprios dados no Registrato. Entretanto, é necessário usar um certificado digital da Receita Federal para obter informações sigilosas de outras pessoas ou empresas.

Preciso pagar para acessar o Registrato?

Não, você não precisa pagar para acessar o Registrato. O serviço gratuito oferecido pelo Banco Central exige somente uma Conta gov.br para realizar as consultas de suas informações financeiras.
O que é o Registrato do Banco Central? Saiba o que você pode fazer com a ferramenta

O que é o Registrato do Banco Central? Saiba o que você pode fazer com a ferramenta
Fonte: Tecnoblog

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

Pix irá ganhar dois novos recursos ainda em 2024 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Pix é um fenômeno: o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos foi lançado em 2020 e ganhou diversas novidades desde a estreia. O Banco Central mantém uma agenda futura para futuras implementações de recursos, como débito automático, pagamentos por aproximação e mais.

Duas novidades do Pix devem chegar ainda em 2024, e outros dois recursos desembarcam no próximo ano. O Banco Central também divulga uma lista de funções que estão no radar, mas sem data definida para implementação.

Pix agendado recorrente

Já é possível agendar um Pix para uma determinada data. A partir de 28 de outubro de 2024, os bancos também deverão oferecer uma opção para agendar pagamentos que se repetem todos os meses.

A função atenderá tanto pessoas físicas como jurídicas. O Pix agendado pode facilitar a vida dos esquecidos que precisam pagar prestadores de serviços todo mês, por exemplo. Para empresas que efetuam cobranças, como academias e escolas, o Pix Automático pode ser uma solução mais elegante.

Limites menores para pagamentos

Pix no aplicativo da Caixa (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Banco Central impôs novas regras que limitam os valores que podem ser transferidos via Pix utilizando dispositivos que não haviam sido cadastrados anteriormente. A medida vale a partir de 1º de novembro de 2024.

Com o intuito de coibir fraudes, os bancos poderão autorizar transações em celulares ou computadores desconhecidos com valores máximos de R$ 200 por cada Pix; além disso, há um limite diário de R$ 1.000 nesse tipo de equipamento.

Para reestabelecer o limite, o usuário deverá cadastrar o dispositivo junto à instituição financeira. Essa autenticação pode envolver diversos parâmetros de segurança, incluindo identificação biométrica, código por SMS ou WhatsApp e localização geográfica.

Pix por aproximação

É muito prático utilizar Apple Pay, Samsung Pay ou Google Pay: basta aproximar o celular autenticado na maquininha para efetuar um pagamento utilizando cartões de crédito ou débito. De acordo com o Banco Central, o Pix por aproximação deve ficar disponível a partir de fevereiro de 2025, e os testes da plataforma começam em novembro.

Uma das vantagens do Pix por aproximação é que o consumidor não precisará autenticar no aplicativo do banco toda vez que efetuar uma transação. O pagamento será feito utilizando a carteira digital do próprio celular, que geralmente é protegida com biometria facial ou por impressão digital.

Pix por aproximação poderá ser utilizado com carteiras digitais (Imagem: naipo.de/ Unsplash)

Pix Automático

Uma das funcionalidades mais aguardadas é o Pix Automático, que deve funcionar nos mesmos moldes do débito automático que já existe nos boletos convencionais. Esse tipo de transação deve ser útil para automatizar pagamentos recorrentes, como conta de água, luz, internet, telefone, escolas, academias, planos de saúde etc.

O Pix Automático deve ficar disponível somente em junho de 2025. Uma vantagem frente ao débito automático convencional é que o Pix não dependerá de convênios com cada banco. No sistema atual, as empresas precisam procurar cada uma das instituições financeiras e firmar um contrato — sendo assim, várias fintechs e empresas ficam de fora da facilidade.

Os pagamentos com Pix Automático serão feitos somente se houver saldo na conta; as empresas poderão realizar novas tentativas caso a transação original não tenha sido autorizada por falta de valores disponíveis.

Para garantir a segurança do Pix Automático, o pagador deverá autorizar previamente a cobrança para uma empresa específica diretamente no aplicativo do banco. O consumidor pode suspender o Pix automático a qualquer momento.

Mais novidades no futuro

As evoluções do Pix não param por aí. A agenda do Banco Central também inclui alguns recursos que devem ser implementados no futuro, mas sem data prevista de lançamento. Entre eles estão:

Pix Internacional: para transferências a contas de outros países;

Pix Offline: o usuário conseguirá fazer pagamentos sem a necessidade de ter um smartphone conectado à internet. O recebedor conseguirá efetuar a cobrança pelo seu próprio dispositivo (este sim conectado) pela leitura de um QR Code;

Pix Garantido: com funcionamento similar a um cartão de crédito, permitirá efetuar parcelamentos com garantia ao recebedor.

Com informações: Agência Brasil, Banco Central do Brasil
As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano
Fonte: Tecnoblog

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para tornar pagamentos mais rápidos (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Pagamentos via Pix por aproximação devem ser realidade no Brasil a partir de 2025. O Banco Central do Brasil (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciaram um novo conjunto de regras de Open Finance que visa facilitar a implementação da modalidade.

Com isso, pagamentos via Pix não vão exigir que o consumidor faça autenticação no aplicativo do banco ou serviço financeiro para somente então o procedimento ser concluído. Até certo ponto, o Pix por aproximação seguirá a dinâmica de uso de um cartão.

Como o Pix por aproximação funcionará

O usuário continuará tendo que usar o seu celular para fazer pagamentos via Pix. Mas, em vez de acessar diretamente o aplicativo de uma instituição financeira, ele integrará a sua conta a uma carteira digital (wallet).

Presumivelmente, isso significa que o consumidor poderá utilizar serviços como Google Pay e Apple Pay para realizar transferências via Pix (desde que eles se tornem compatíveis), bastando aproximar o celular do terminal de pagamento para esse fim.

Tecnicamente, já é possível fazer isso. Mas é preciso haver uma regulamentação apropriada para viabilizar o Pix por aproximação, pois a modalidade envolve pelo menos duas plataformas que precisam “conversar” entre si (a instituição onde o usuário tem conta e a carteira digital). É aí que o Open Finance entra em cena.

Pix (imagem ilustrativa: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Novas regras de Open Finance

O Open Finance (outrora chamado de Open Banking) é um sistema aberto que permite que o cliente compartilhe seus dados financeiros entre instituições diferentes.

Tal como o próprio BC informa, novas regras de Open Finance vão ser criadas visando “simplificar a jornada de iniciação de pagamentos com Pix, inclusive para a realização de pagamentos por aproximação”.

Na prática, as novas regras irão facilitar a comunicação entre instituições financeiras e carteiras digitais do ponto de vista regulatório.

Quando o Pix por aproximação estará disponível?

Os testes da modalidade devem começar em 14 de novembro. Se não houver atrasos ou imprevistos, BC e CMN permitirão que o Pix por aproximação comece a funcionar oficialmente em fevereiro de 2025.
Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos
Fonte: Tecnoblog

Bancos aposentam o DOC, mas o TED continua (por enquanto)

Bancos aposentam o DOC, mas o TED continua (por enquanto)

DOC será encerrado às 22h desta segunda-feira (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Esta segunda-feira (15) marca o fim oficial do DOC, que será aposentado depois das 22h. Depois que o relógio marcar 10 das noites, os bancos não fornecerão mais o meio de transferência lançado em 1985. O TED, mais rápido que o DOC, seguirá existindo — mas talvez não por muito tempo.

Além do DOC, o TEC, sigla para Transferência Eletrônica de Créditos, também será extinto. Esse tipo de transferência era usado para que empresas pagassem benefícios aos seus funcionários — algo que, nos dias de hoje, pode ser feito de modo mais rápido com o Pix. Por falar nele, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), quando comunicou o fim do DOC e TEC, explicou que a popularidade do Pix derrubou essas operações — que são lentas e têm limite de de R$ 4.999,99 por transação.

Pix matou o DOC e, mais rápido que o Flash, já tem um novo alvo (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

TED deve ser a próxima vítima

No comunicado em que relembra a “aposentadoria” do DOC e TEC, a Febraban divulga os números de transferências realizadas por diferentes meios no primeiro semestre de 2023. No período, 448 milhões de TEDs foram feitos. A Transferência Eletrônica Disponível (nome completo do TED) só ficou na frente do cheque (125 milhões de transferências) e do futuro aposentado DOC (18,3 milhões) — a quantidade de TECs nem é citada.

Quando o TED foi lançado, há quase 22 anos, seu grande diferencial era permitir a transferência de valor no mesmo dia, desde que a operação fosse realizada em dia útil antes das 17h. O ponto negativo no início era que o TED só permitia transferências acima de R$ 5.000. Quando essa exigência foi extinta, ele se tornou uma melhor opção que o DOC.

18 anos depois da criação do TED, chegou o Pix e todos nós sabemos como ele funciona: é instantâneo. Em 2002, transferir um valor ainda no mesmo dia era um baita avanço — hoje, é um atraso. E se você precisa realizar uma operação para cair no fim do dia ou dia seguinte, basta fazer um Pix Agendado.

Com a praticidade trazida pelo Pix e os novos recursos que ele ganha, o fim do TED também é inevitável.  
Bancos aposentam o DOC, mas o TED continua (por enquanto)

Bancos aposentam o DOC, mas o TED continua (por enquanto)
Fonte: Tecnoblog