Category: Banco Central

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

Sede do Nubank em São Paulo (foto: divulgação)

O Nubank anunciou hoje que tomará medidas para manter o nome no Brasil. Existe a dúvida sobre o que irá acontecer com a empresa, já que uma decisão do Banco Central impede que empresas que não sejam bancos mantenham nomes que possa confundir os consumidores.

De acordo com o Nubank, o objetivo é obter uma licença bancária no país em 2026, o que poderia ocorrer via solicitação direta ao Banco Central ou, conforme apurado pelo Tecnoblog, a partir da aquisição de alguma instituição financeira que possua a autorização. O caminho a ser seguido ainda não está definido.

Com isso, a instituição financeira mais valiosa da América Latina poderia continuar se chamando Nubank no país de origem, sem ter de migrar para algo como Nu, nome utilizado na Colômbia e no México. A marca também continuaria a mesma.

“A mudança pretendida não tem qualquer impacto para os clientes e todas as operações seguem normalmente. Hoje o Nubank tem mais de 110 milhões de clientes no país.”

O conglomerado declarou em comunicado que “segue sendo uma fintech, com a mesma missão de sempre, mas agora buscando a quarta licença de operação”. Hoje, ela tem autorização para atuar como instituição de pagamento, sociedade de crédito e corretora de valores.

A Resolução Conjunta n° 17 de 28 de novembro de 2025 deu um prazo de 120 dias para que as instituições afetadas apresentem um plano de adequação de nomenclatura, o que deverá incluir um cronograma de implementação.

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil

No fim das contas, Nubank deve manter nome inalterado no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Algar Telecom anuncia Pix Automático para pagamento de faturas (imagem: divulgação)

Resumo

A Algar adotou o Pix Automático para pagamentos recorrentes, permitindo configuração única via QR Code nas faturas e no app.
A solução oferece controle sobre faturas, com definições de limites, vigência e bloqueios, beneficiando 1,2 milhão de clientes.
O Pix Automático realiza pagamentos automaticamente após autorização inicial, com notificação prévia ao cliente, e é válido para qualquer instituição financeira.

A operadora de telefonia Algar começou a oferecer a função de Pix Automático, nova modalidade de pagamento recorrente do Banco Central lançada em junho. Os clientes agora podem configurar o pagamento única vez via QR Code nas faturas e no app. A solução também permite definir limites de valores, vigência e bloqueios. A empresa explicou ao Tecnoblog que a novidade vai beneficiar 1,2 milhão de clientes.

O Banco Central lançou o Pix Automático como nova opção de pagamento recorrente e a funcionalidade permite que usuários autorizem uma única vez a cobrança automática de faturas, como contas de energia, água ou serviços de telefone e internet, sem precisar repetir o pagamento manualmente todo mês.

O que é o Pix Automático?

A função do Pix Automático funciona mais ou menos como um débito automático tradicional, mas usa o sistema do Pix para realizar as transações. Depois da primeira autorização feita pelo usuário, o pagamento ocorre automaticamente nas datas pré-definidas.

Além disso, o banco do pagador notifica o cliente antes da cobrança, permitindo conferência do valor.

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Serviços digitais como streamings de vídeos foram os primeiros a aderir ao Pix Automático, mas o recurso também permite o pagamento de boletos de contas – o que deve deixá-lo mais popular com o passar do tempo.

Como funciona o Pix Automático na Algar?

Os clientes da operadora Algar podem aderir ao Pix Automático escaneando o QR Code do pagamento Pix localizado fatura. Já com o primeiro pagamento via Pix e confirmação no app da Algar e no banco, os débitos subsequentes são realizados automaticamente.

Vale destacar que a solução é válida para clientes de qualquer instituição financeira, incluindo bancos tradicionais ou digitais.

Algar oferece Pix Automático para seus clientes (imagem: divulgação)

Gustavo Matsumoto, diretor da companhia mineira, disse em nota que o Pix Automático cria uma “alternativa para nossos clientes efetuarem o pagamento de contas, totalmente digital e livre de fricção”. Ele também realiza a baixa instantânea das faturas, de modo a atualizar o saldo e evitar atrasos de pagamento.
Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes

Operadora mineira adota Pix Automático para pagamentos recorrentes
Fonte: Tecnoblog

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Idec alerta para risco de superendividamento com a nova funcionalidade (imagem: Bruno Peres/Agência Brasil)

Resumo

O Banco Central (BC) e as principais instituições financeiras do país discordam sobre o modelo técnico e operacional para o uso do chamado Pix Parcelado, próxima novidade do sistema de pagamentos instantâneos que pode ficar para 2026. O obstáculo seria a infraestrutura que processará o financiamento: os bancos defendem a utilização do cartão de crédito, enquanto a autarquia prefere que a cobrança seja direto na conta corrente do usuário.

Embora diversos bancos e fintechs já ofereçam versões próprias de parcelamento via Pix, o plano do Banco Central é unificar essas regras para criar uma experiência mais uniforme e padronizada. A informação foi divulgada pelo portal Mobile Time nesta quinta-feira (22/10),

Quais são as propostas dos bancos e do BC?

A ideia dos bancos é permitir que o consumidor escolha por lançar as parcelas futuras da compra em sua fatura de cartão de crédito. Eles citam pesquisas internas que indicam uma preferência do consumidor por esse modelo, dada a familiaridade com a mecânica de pagamento das faturas.

Diante da resistência do Banco Central, os bancos teriam apresentado uma contraproposta: permitir a coexistência das duas modalidades. Desta forma, o consumidor poderia escolher se o parcelamento seria debitado mensalmente da conta corrente associada à chave Pix ou se seria lançado na fatura do cartão.

Bancos citam preferência do consumidor pelo cartão (imagem: rupixen.com/Unsplash)

O Banco Central, contudo, tem se mantido firme na preferência pelo débito em conta. A autarquia entende que vincular a operação diretamente à conta corrente mantém a arquitetura original do Pix. Segundo o BC, o consumidor tomaria o crédito diretamente com a instituição onde possui a chave Pix.

O recebedor (lojista ou outra pessoa física) receberia o valor total da transação instantaneamente. O pagador, por sua vez, quitaria o valor em parcelas junto à sua instituição. Caberia a cada banco ou fintech definir os juros, encargos e procedimentos em caso de inadimplência, com base no perfil de risco de cada cliente, assim como ocorre em outras linhas de crédito pessoal.

Preocupações com endividamento

Além da discussão técnica, o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) se posicionou contra a proposta e solicitou a divulgação das regras que estão sendo estudadas. Para a entidade, o Pix Parcelado ameaça “descaracterizar o Pix, expor consumidores ao superendividamento e confundir o meio de pagamento gratuito com um produto financeiro”.

O Idec ainda argumenta que a marca Pix foi consolidada com base nos pilares da instantaneidade, simplicidade e gratuidade. A associação dessa marca a um produto de crédito, que envolve juros, encargos e contratos, colocaria em risco a confiança do usuário.

O instituto alerta que a mudança pode induzir o consumidor a acreditar que está realizando uma simples transferência parcelada, quando, na verdade, está contratando um crédito e assumindo uma dívida.

Principal entrave é a divergência sobre mecanismo de cobrança (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Outra preocupação da entidade é o contexto econômico. O Idec aponta que o Pix Parcelado chega em um “cenário crítico de endividamento no país”. O instituto cita dados do próprio Banco Central que evidenciam o aumento da inadimplência, especialmente entre famílias de baixa renda.

“É justamente esse público, com menor acesso a cartões de crédito e histórico bancário, que será mais impactado — e potencialmente explorado — pela nova funcionalidade. O que se apresenta como ‘acesso ampliado ao crédito’ pode, na prática, significar armadilhas financeiras e aprofundamento da desigualdade”, pontuou a entidade.

Idec cobra regras claras

O Idec sugeriu algumas medidas caso o BC decida prosseguir com a padronização:

Que o produto não utilize a marca Pix, adotando nome e identidade visual próprios

Que siga as mesmas exigências regulatórias de outros produtos de crédito, com regras padronizadas, contratos claros e direitos garantidos

Que preveja seguranças reais contra o superendividamento, como análise de risco proporcional e limites de contratação

Que a funcionalidade seja ativada exclusivamente por iniciativa do usuário

Que a implementação seja precedida por ampla consulta e debate público, com foco na proteção do consumidor

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central

Pix Parcelado gera impasse entre bancos e Banco Central
Fonte: Tecnoblog

Pix ganha novas regras para devolver dinheiro de golpes; veja o que muda

Pix ganha novas regras para devolver dinheiro de golpes; veja o que muda

Pix conta com Mecanismo Especial de Devolução (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Banco Central publicou a resolução 493, que atualiza o regulamento do Pix e amplia o Mecanismo Especial de Devolução (MED).

Usuários poderão contestar transações diretamente pelo app de bancos e fintechs, sem precisar do atendimento ao cliente.

O MED vai rastrear valores obtidos ilegalmente e compartilhar dados entre instituições; mudanças entram em vigor entre outubro de 2025 e fevereiro de 2026.

O Pix terá um mecanismo facilitado para contestar transações e rastreará recursos para localizar o dinheiro obtido mediante golpes, fraudes e transferências sob coação. Essas novidades estão presentes na resolução 493, publicada pelo Banco Central nessa quinta-feira (28/08).

O texto atualiza o Regulamento do Pix para aprimorar o chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED) e expandir suas possibilidades de uso. Essa era uma demanda da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) desde 2024.

O que muda na devolução do Pix?

Basicamente, duas dinâmicas da devolução foram alteradas.

Bancos, fintechs e demais empresas deverão disponibilizar uma função para contestar transações por Pix sem necessidade de interação humana.

O MED vai identificar possíveis caminhos do dinheiro obtido ilegalmente, e essas informações serão compartilhadas entre os bancos envolvidos, permitindo a devolução em até 11 dias após a contestação.

Atualmente, é necessário entrar em contato com o atendimento ao cliente para solicitar devolução. Além disso, o MED só consegue “checar” se o dinheiro está na conta que recebeu o valor diretamente da vítima; se ele foi transferido ou sacado, não é possível ressarcir o cliente. Segundo o BC, o rastreamento também ajudará a identificar e desativar contas usadas em fraudes.

Quando isso passa a valer?

Em nota, o Banco Central anunciou que o novo caminho para contestação de transações será disponibilizado a partir de 1º de outubro de 2025. Já o rastreamento será facultativo a partir de 23 de novembro de 2025, tornando-se obrigatório em 2 de fevereiro de 2026.

Com informações do Banco Central e do Estadão Conteúdo/UOL
Pix ganha novas regras para devolver dinheiro de golpes; veja o que muda

Pix ganha novas regras para devolver dinheiro de golpes; veja o que muda
Fonte: Tecnoblog

O que é CBDC? Saiba como funcionam as moedas emitidas por bancos centrais

O que é CBDC? Saiba como funcionam as moedas emitidas por bancos centrais

CBDCs são moedas digitais emitidas por bancos centrais (imagem: Reprodução)

Central Bank Digital Currency (CBDC) é uma versão digital da moeda fiduciária de um país, emitida e controlada pelos Bancos Centrais. Ela visa modernizar os sistemas de pagamento, oferecendo uma alternativa digital ao dinheiro físico e promovendo a inclusão financeira.

As CBDCs são divididas em duas categorias principais: as moedas digitais de varejo, acessíveis ao público geral, e as moedas digitais de atacado, restritas a instituições financeiras. Ambas buscam otimizar as transações e reduzir custos operacionais.

O funcionamento de uma CBDC envolve os Bancos Centrais emitindo e gerenciando a moeda digital, que pode ser baseada ou não em tecnologia blockchain. A distribuição ocorre por meio de bancos comerciais, garantindo a segurança e a integração com o sistema financeiro.

Entenda melhor o que são CBDCs, para que servem as moedas digitais e seus benefícios. Também saiba a diferença entre uma moeda digital, uma moeda tradicional e uma criptomoeda.

ÍndiceO que é CBDC?O que significa CBDC?Para que serve uma CBDC?Como funcionam as CBDCsQuais são os tipos de CBDCs?Quais são exemplos de CBDCs?O Brasil tem uma CBDC?Quais são os benefícios da CBDC?Quais são as limitações da CBDC?Qual é a diferença entre CBDC e moeda tradicional?Qual é a diferença entre CBDC e criptomoeda?

O que é CBDC?

Central Bank Digital Currency, ou CBDC, é uma moeda digital oficial emitida pelo Banco Central de um país, funcionando como uma versão eletrônica da moeda fiduciária. A CBDC tem seu valor fixo e equivalente à moeda tradicional, oferecendo um meio de pagamento digital seguro e regulado para promover a inclusão financeira.

O que significa CBDC?

CBDC é a sigla em inglês para Central Bank Digital Currency, ou Moeda Digital de Banco Central. Ela se refere a forma de dinheiro emitida e regulamentada por um Banco Central, existindo exclusivamente em formato digital.

CBDC visam facilitar o meio de pagamento digital e promover a inclusão financeira (imagem: Growtika/Unsplash)

Para que serve uma CBDC?

Uma CBDC pode servir a diversos propósitos, dependendo dos objetivos de cada Banco Central. Em geral, ela busca proporcionar maior privacidade, conveniência, acessibilidade e segurança nas transações financeiras para empresas e consumidores.

A versão digital da moeda fiduciária também visa reduzir os custos de manutenção de um sistema financeiro complexo e de transações internacionais. Além disso, ela oferece opções mais econômicas para indivíduos que usam métodos alternativos de transferência de dinheiro.

Por fim, a CBDC atua na mitigação dos riscos associados à alta volatilidade das criptomoedas. Ela contribui para a estabilidade econômica geral e beneficia consumidores e empresas ao fornecer um meio digital seguro.

Como funcionam as CBDCs

As CBDCs são emitidas e reguladas diretamente pelo Banco Central, podendo ser distribuídas pelos bancos comerciais ou independentemente. Elas funcionam como um passivo do BC, oferecendo uma alternativa digital segura e confiável ao dinheiro físico e aos depósitos bancários tradicionais.

A infraestrutura por trás das CBDCs pode ser centralizada ou usar uma Tecnologia de Registro Distribuído (DLT), como a tecnologia blockchain, para registrar transações. Isso permite que as operações sejam processadas de forma rápida e segura, com os usuários acessando os fundos por meio de uma carteira digital.

A integração com sistemas como o Open Finance aprimora a interoperabilidade e a facilidade de uso das CBDCs. Essa conectividade simplifica uma série de ações financeiras e pagamentos, permitindo fluxos de dados mais eficientes.

Com essas características, as CBDCs prometem modernizar o sistema financeiro, tornando-o mais acessível e inovador. Elas representam um passo significativo na evolução do dinheiro, adaptando-o à era digital.

As CBDCs podem operar dentro de uma blockchain, como as criptomoedas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os tipos de CBDCs?

Existem dois tipos principais de CBDCs, cada um com características de uso e público-alvo:

Varejo (Retail): destinadas ao público geral, incluindo consumidores e empresas, para pagamentos diários. Podem ser baseadas em tokens, oferecendo mais privacidade, ou em contas, exigindo identificação para as transações;

Atacado (Wholesale): projetadas para uso entre instituições financeiras, como bancos comerciais, para grandes transações interbancárias. Funcionam de forma similar às reservas mantidas em um Banco Central, podendo ser influenciadas por políticas monetárias.

Quais são exemplos de CBDCs?

Conforme os dados do Atlantic Council, apenas três países lançaram oficialmente suas próprias CBDCs: as Bahamas com o Sand Dollar (2020), a Nigéria com o eNaira (2021) e a Jamaica com o JAM-DEX (2022). Todas essas iniciativas visam expandir o acesso e a eficiência dos pagamentos domésticos.

Além desses, outros países estão em fases avançadas de pesquisa, desenvolvimento ou projetos-piloto das próprias CBDCs. Alguns exemplos são a China (e-CNY), Índia (Rúpia Digital), Rússia (Rublo Digital), União Europeia (Euro Digital) e a União Monetária do Caribe Ocidental (DCash).

O Brasil tem uma CBDC?

Não, o Brasil ainda não possui uma CBDC totalmente implementada. No entanto, o Banco Central do Brasil está em fase avançada de desenvolvimento do Drex, versão digital do Real, que está atualmente em projeto-piloto.

O Drex se diferencia de uma CBDC tradicional por ser uma moeda digital acessível apenas por meio de intermediários financeiros autorizados. Ela tem o objetivo de facilitar transações seguras com ativos digitais, usando a tecnologia de registro distribuído (DLT).

Moeda digital brasileira, o Drex foi oficializado pelo Banco Central em agosto de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os benefícios da CBDC?

As CBDCs oferecem diversas vantagens para consumidores e empresas, aprimorando o sistema financeiro de várias maneiras:

Inclusão financeira: ampliam o acesso a serviços financeiros para pessoas sem conta bancária ou financeiramente excluídas, promovendo maior participação econômica;

Eficiência dos pagamentos: fornecem uma forma digital e segura de dinheiro do Banco Central, agilizando transações para empresas e consumidores;

Redução dos custos de infraestrutura: diminuem a dependência de infraestruturas caras que conectam consumidores a bancos centrais, otimizando o sistema;

Transações internacionais eficientes: facilitam pagamentos internacionais mais rápidos e com custos reduzidos, impulsionando o comércio global;

Rastreabilidade aprimorada: simplificam processos como a arrecadação de impostos, tornando as transações digitais mais transparentes e rastreáveis;

Estímulo ao crescimento econômico: contribuem para o desenvolvimento econômico ao tornar as transações financeiras mais eficientes e acessíveis;

Privacidade e segurança reforçados: podem aumentar a proteção dos dados dos usuários por meio de uma infraestrutura pública, frequentemente baseada em blockchain.

Quais são as limitações da CBDC?

Apesar do amplo potencial, as CBDCs possuem questões que representam desafios e riscos significativos:

Privacidade: a natureza centralizada pode levar a uma vigilância governamental excessiva, levantando preocupações sobre a privacidade financeira dos usuários, mesmo com a intenção de combater crimes;

Segurança: as CBDCs são alvos potenciais para ciberataques, fraudes e roubos como outras formas de dinheiro digital, exigindo sistemas de segurança robustos;

Impacto econômico: a introdução de uma moeda digital pode impactar a política monetária, influenciando as taxas de juros, a disponibilidade de crédito e a estabilidade econômica geral, exigindo uma gestão cuidadosa;

Instabilidade financeira: o aumento repetindo na demanda para converter depósitos bancários em CBDC poderia desestabilizar o sistema financeiro tradicional;

Investimento técnico: a implementação de uma moeda digital requer um amplo investimento em infraestrutura tecnológica, incluindo sistema de TI, segurança cibernética e interoperabilidade com sistemas financeiros existentes;

Excesso de poder do Banco Central: as CBDCs poderiam conceder aos Bancos Centrais um controle sem precedentes sobre a economia e os cidadãos, levantando questões sobre os limites de sua autoridade e independência.

Qual é a diferença entre CBDC e moeda tradicional?

A CBDC é uma forma digital da moeda nacional de um país, emitida e controlada pelo Banco Central. Ela existe apenas em formato eletrônico, com o mesmo valor da moeda física, e visa modernizar pagamentos e impulsionar a inclusão financeira.

A moeda tradicional, ou fiduciária, é o dinheiro físico (cédulas e moedas) e as reservas bancárias que circulam em uma economia. Emitida pelo governo e controlada pelo Banco Central, ela serve como base do sistema financeiro.

Qual é a diferença entre CBDC e criptomoeda?

CBDC é uma versão digital da moeda fiduciária de um país, emitida e controlada diretamente pelo Banco Central. Ela oferece a mesma estabilidade e confiança da moeda física, mas em formato eletrônico para transações e transferências.

Criptomoedas são moedas digitais descentralizadas que operam em uma tecnologia de blockchain, permitindo transações diretas entre pares sem a necessidade de intermediários. A natureza descentralizada e a dinâmica de oferta e demanda podem levar a uma alta volatilidade em seu valor de mercado.
O que é CBDC? Saiba como funcionam as moedas emitidas por bancos centrais

O que é CBDC? Saiba como funcionam as moedas emitidas por bancos centrais
Fonte: Tecnoblog

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Homem foi preso após investigação do Deic (imagem: Kevin Horvat/Unsplash)

Resumo

A Polícia Civil de São Paulo prendeu João Nazareno Roque, funcionário da C&M Software suspeito de facilitar o ataque hacker contra o sistema do Banco Central.
Roque teria fornecido senha a hackers e permitido acesso pelo seu próprio computador.
Ele teria recebido R$ 5 mil para liberar o acesso e, depois, mais R$ 10 mil para ajudar a criar um sistema para desvios.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nessa quinta-feira (03/07) o homem acusado de facilitar um dos maiores ataques hackers já registrados contra o sistema financeiro nacional. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o alvo é João Nazareno Roque, funcionário da C&M Software (CMSW) — empresa que conecta sistemas de bancos e fintechs ao Pix do Banco Central.

Segundo o G1, Roque teria permitido o acesso de criminosos a sistemas sigilosos usando seu próprio computador. O ataque veio a público na quarta-feira (02/07) e afetou pelo menos seis instituições financeiras.

Entenda o caso

A fraude veio à tona depois que a BMP, cliente da C&M Software, registrou um boletim de ocorrência relatando desvios milionários. A própria C&M também notificou o Banco Central (BC) sobre um ataque. 

Ainda não há confirmação oficial do valor total desviado, mas a estimativa é de algo em torno de R$ 800 mil e R$ 1 bilhão. A polícia bloqueou uma conta com R$ 270 milhões, que teria sido usada para receber o dinheiro. O BC também não informou o nome de todas as instituições afetadas.

O suspeito disse à polícia que recebeu R$ 5 mil em maio deste ano para liberar o acesso aos hackers e outros R$ 10 mil para ajudar a criar um sistema que permitisse os desvios, ainda de acordo com o G1. Ele teria trocado de celular a cada 15 dias para evitar que fosse rastreado.

Roque contou que foi abordado por WhatsApp para fornecer o login e a senha que abriram a porta para a invasão ao sistema de pagamentos instantâneos da CMSW.

A prisão aconteceu no bairro City Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista. A investigação ainda apura a extensão dos prejuízos e outros envolvidos no esquema.

A C&M atua como uma ponte para que bancos menores e fintechs se conectem aos sistemas do BC e realizem operações como o Pix. Para isso, a empresa opera contas de reservas, que funcionam como uma espécie de conta corrente mantida pelas instituições financeiras dentro do BC, usada para processar e liquidar transações. 

Logo após o ataque, o Banco Central suspendeu o acesso das instituições afetadas aos sistemas operados pela C&M. A suspensão, que era total, foi revisada e virou uma suspensão parcial.

Com informações do G1
Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil
Fonte: Tecnoblog

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

Medidas de segurança dos bancos e fintechs são maiores alvos de reclamações dos clientes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (24) o seu relatório trimestral sobre reclamações recebidas pelos bancos brasileiros. O relatório mostra as falhas de segurança são a principal queixa dos clientes. Já o pódio das instituições financeiras que mais receberam reclamações é composto por Bradesco, Inter e PagSeguro.

Quais as principais reclamações dos clientes de banco?

Segundo o relatório do Banco Central, essas são as cinco principais reclamações dos clientes em relação às instituições financeiras:

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito

Insatisfação com o atendimento prestado pelo SAC ou Central de Relacionamento

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito, exceto consignado

Restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito consignado

Clientes estão mais preocupados com segurança das instituições financeiras (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Três das cinco maiores reclamações são ligadas às falhas de segurança e integridade de diferentes serviços financeiros. No ranking completo, que conta com mais de 100 tipos de reclamações, questões de irregularidades relativas à integridade e segurança das instituições aparecem mais sete vezes.

O caso recente de vazamento de dados de clientes da XP Investimentos mostra que essa preocupação dos clientes não é exagerada. Em fevereiro, o banco Neon também revelou que informações de clientes foram roubadas. Em março houve o vazamento de mais de 25 mil chaves Pix.

É natural que instituições que lidam com a vida financeira de clientes (seja em investimentos, conta-corrente ou cartão de crédito) recebam mais reclamações nessa área. Afinal, é mais prático gerenciar seu dinheiro em um ou dois bancos do que deixá-lo separado em diversas instituições. Logo, se você tem conta em apenas um banco, um ciberataque a esse banco pode comprometer todos os seus recursos.

Inter lidera reclamações entre bancos digitais (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais instituições financeiras receberam mais reclamações?

Essas são as quinze instituições financeiras que mais receberam reclamações no primeiro trimestre de 2025:

Bradesco

Inter

PagSeguro

C6 Bank

BTG Pactual

Santander

Mercado Pago

PicPay

Itaú

99 Pay

Neon

Pefisa

Caixa Econômica Federal

Banco do Brasil

Nubank

O Inter, C6 Bank e PicPay são os três bancos digitais que mais receberam reclamações nos primeiros meses do ano.
BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos
Fonte: Tecnoblog

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Pix parcelado está entre as novidades para o sistema financeiro do Brasil que o Banco Central anunciou nesta semana. Até certo ponto, a funcionalidade virá para ser uma alternativa ao parcelamento de compras no cartão de crédito ou em carnês.

Na previsão do órgão, o Pix parcelado começará a funcionar em setembro deste ano, tanto para consumidores quanto para empresas. Algumas instituições já oferecem serviços semelhantes, mas, com a atuação do Banco Central, a modalidade será oficial e, portanto, seguirá um regulamento próprio.

Ainda não há detalhes sobre como o Pix parcelado funcionará, mas o Banco Central explica que a modalidade permitirá que o cidadão obtenha crédito para realizar uma transação via Pix e pague esse valor de modo parcelado, com acréscimos (juros).

Já o recebedor (como um lojista) terá acesso a todo o valor original de uma só vez, imediatamente.

O Banco Central acredita que a nova modalidade estimulará “o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação”.

Mas a instituição ressalta que Pix parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação (não somente em compras), como transferências.

Pagamento via Pix (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Pix em garantia também está a caminho

Outro recurso confirmado pelo Banco Central é o Pix em garantia, mas essa é uma solução direcionada a organizações. A ideia é permitir que empresas ofereçam recebíveis futuros em Pix como garantia de operações de crédito.

Com isso, uma instituição financeira poderá oferecer uma linha de crédito a uma empresa e, em caso de não pagamento, usará os valores em Pix que ela tem a receber para cobrir as somas em aberto.

O Banco Central espera que o Pix em garantia faça as instituições financeiras oferecerem crédito mais barato a empreendedores. Contudo, essa solução só deve ser lançada em 2026 por exigir uma infraestrutura de desenvolvimento mais complexo.

Antes, em 1º de outubro de 2025, o Banco Central pretende liberar o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED). O MED existe desde 2021 e permite que o usuário conteste transferências via Pix em caso de fraude, golpe, crime ou erro do banco. O autoatendimento permitirá que esse mecanismo seja usado pelo cidadão de modo 100% digital.

Vale ressaltar, porém, que o MED continuará não podendo ser usado em caso de desacordo comercial (como quando um prestador não cumpre um serviço do modo contratado) ou no envio de Pix para a pessoa errada.

Uma modalidade que já está disponível, desde o final de fevereiro de 2025, é o Pix por aproximação, que permite ao consumidor realizar transações aproximando seu celular ou outro dispositivo com NFC de um terminal de pagamento.

Com informações da Agência Brasil
Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central
Fonte: Tecnoblog

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

Pix por aproximação vai permitir pagamentos mais rápidos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Pix por aproximação será lançado nesta sexta-feira (28/02).
Para utilizá-lo, o usuário precisará cadastrar sua conta em uma carteira digital ou recorrer à função correspondente dentro do aplicativo da instituição financeira.
A Carteira do Google já é compatível com o Pix por aproximação, enquanto Apple Pay e Samsung Pay ainda estão em negociações para oferecer suporte ao recurso.

O Banco Central definiu esta sexta-feira (28/02) como a data da estreia oficial do Pix por aproximação. Por meio da modalidade, o consumidor pode fazer compras aproximando seu dispositivo móvel do terminal de pagamento, de modo semelhante ao que já era possível fazer com cartões.

A expectativa é a de que o Pix por aproximação agilize principalmente o uso dessa forma de pagamento nas compras feitas em estabelecimentos físicos.

Até então, o usuário precisava fazer autenticação no aplicativo de sua instituição financeira, bem como leitura de um QR Code para pagar via Pix, e isso costuma aumentar o tempo necessário para o procedimento ser concluído. Esse problema será amenizado ou deixará de existir com o Pix por aproximação.

Como o Pix por aproximação funciona?

Em linhas gerais, o usuário deve cadastrar a conta cujos pagamentos serão debitados em um serviço de carteira digital (wallet) ou recorrer a uma função correspondente no aplicativo da instituição financeira na qual tem conta.

Para usar o Pix por aproximação, basta então acionar a carteira ou app e aproximar o celular do terminal de pagamento. O procedimento é parecido com os pagamentos de aproximação já disponíveis para cartões de crédito ou débito.

Não é obrigatório ler QR Code ou fazer login prévio no aplicativo da instituição financeira para ativar o pagamento via Pix e então realizar a transação. Contudo, o usuário deve ter um dispositivo móvel compatível com NFC para o pagamento por aproximação funcionar.

É preciso também prestar atenção no limite, por padrão, de até R$ 500 por transação. Porém, o consumidor pode ajustar esse valor para mais ou para menos, bem como definir um limite de valor por dia.

Sabe-se que a Carteira do Google (Google Wallet) já é compatível com o Pix por aproximação. A modalidade começou a ser testada com o Google Pay (o sistema por trás da Carteira do Google) em julho de 2024.

Naquela época, os testes estavam sendo feitos com o C6 Bank e o PicPay, mas o Google vem expandindo as parcerias com as instituições financeiras desde então. Entre as que já foram incluídas na Carteira do Google para o Pix por aproximação estão*:

C6 Bank

PicPay

Itaú

Santander

Mercado Pago

Nubank

Banco do Brasil

Caixa Econômica Federal

Bradesco

Banco Inter

Sicredi

Pag Bank

Banco Pan

Digio

BTG

*Em algumas dessas instituições, o cadastro na Carteira do Google pode ainda não estar disponível para todos os clientes.

Função de Pix na Carteira do Google (imagem: reprodução/Google)

Como ativar o Pix na Carteira do Google?

Inicialmente, é preciso se certificar de que o aplicativo da instituição financeira que mantém a sua conta esteja instalado em seu celular. O app é necessário para a validação do cadastro. Depois, é preciso:

abrir a Carteira do Google;

tocar em Adicionar à Carteira e escolher opção de Pix, ou tocar no banner para cadastro de Pix;

iniciar a verificação de sua identidade, se o app solicitar;

selecionar a instituição financeira da qual você é cliente;

seguir os passos dados pelo app da instituição financeira, conforme disponibilidade.

E no Apple Pay ou Samsung Pay?

Ainda não há informação sobre quando o Pix por aproximação funcionará no Apple Pay ou no Samsung Pay. O Tecnoblog entrou em contato com a Apple para obter essa informação, mas a companhia não nos retornou. A mesma pergunta foi feita à Samsung, mas a companhia preferiu não se pronunciar.

Porém, a Folha aponta que é preciso que ambos os serviços sejam credenciados como “iniciadoras de pagamento” para trabalharem com o Pix, mas Apple e Samsung entendem que isso não é necessário, razão pela qual ainda negociam com o Banco Central.

Mas vale destacar que as próprias instituições financeiras podem oferecer Pix por aproximação em seus aplicativos, o que significa que a Carteira do Google não será a única opção para isso. Bradesco e Banco do Brasil estão entre as instituições que já oferecem ou oferecerão essa alternativa.

Este texto foi publicado originalmente em 24 de fevereiro, e atualizado em 28 de fevereiro de 2025 para incluir mais informações.
O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A partir desta segunda-feira (03/02), boletos bancários poderão ser pagos via Pix. O pagador precisará apenas ler o QR Code do documento com o aplicativo do banco ou serviço de pagamento. Essa opção já era oferecida por algumas instituições, mas se tornou oficial por determinação do Banco Central.

O “bolepix”, como vem sendo informalmente chamado, faz parte da Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, que também determina a criação do boleto dinâmico. Trata-se de uma modalidade desenvolvida para oferecer mais segurança no pagamento de determinados títulos financeiros.

Como funciona o pagamento de boleto por Pix?

Os boletos que oferecerem essa opção terão não só o tradicional código de barras, como também um QR Code. A leitura deste último é que permitirá o pagamento do boleto via Pix ou por outro arranjo de pagamento autorizado pelo Banco Central.

Alguns bancos já ofereciam a opção de pagamento de boletos via Pix, mas de modo experimental. Como essa possibilidade agora é regulada, as transações tendem a ser realizadas com mais segurança, pois o regulamento estabelece responsabilidades para as organizações participantes.

Para o cidadão, a principal vantagem do boleto pago via Pix é que o pagamento “cai” na hora, ou seja, é compensado imediatamente após a realização da transação. Hoje, o boleto pago via código de barras demora até um dia para ser compensado, mas esse prazo pode chegar a três dias úteis em alguns casos.

Note, porém, que a disponibilização do QR Code dependerá de um acordo entre a empresa que solicita o boleto e a instituição financeira que o emite. O recurso não é obrigatório, portanto.

Além disso, a resolução do Banco Central é direcionada apenas a boletos convencionais, não a títulos de cobranças de serviços como água, energia ou impostos. Nesses casos, a opção de pagamento por Pix depende de acordos entre as concessionárias ou órgãos públicos com as instituições financeiras.

O tradicional código de barras do boleto bancário (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que é o boleto dinâmico?

O boleto dinâmico é uma modalidade que promete mais segurança para o pagamento de dívidas. Com ela, o “devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor”, informa o Banco Central.

Isso porque determinados tipos de títulos de cobrança trocam de titularidade. É o que ocorre quando a dívida é comprada por outra instituição, por exemplo.

Com o boleto dinâmico, o pagador poderá utilizar o documento original para realizar o pagamento. O sistema garantirá o seu recebimento pelo credor correto.

Mas, ao contrário do pagamento de boleto via Pix, o boleto dinâmico não tem efeito imediato, pois depende de uma instrução normativa que ainda não foi editada.

A expectativa do Banco Central é a de que, inicialmente, o boleto dinâmico seja vinculado a duplicatas escriturais e recebíveis imobiliários, mas os sistemas necessários para isso ainda estão em desenvolvimento.
Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix
Fonte: Tecnoblog