Category: Apple Watch

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Pulseiras de plástico do Galaxy Watch e Apple Watch contêm PFAS, um composto químico que traz riscos à saúde (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Um artigo científico publicado recentemente levantou uma preocupação nos Estados Unidos: as pulseiras dos smartwatches são perigosas para a nossa saúde? O estudo divulgado na revista Environmental Science & Technology Letters mostra que as pulseiras possuem níveis elevados de PFAS, um composto químico prejudicial para a saúde e de difícil degradação. Entre as marcas pesquisadas estão Apple, Fitbit e Samsung.

Quais pulseiras de smartwatches possuem PFAS?

Segundo o estudo da Universidade de Notre Dame, as pulseiras mais caras foram as que apresentaram maiores quantidades de PFAS. O estudo não listou os produtos por quantidade de PFAS e nem revelou o nome das pulseiras testadas, apenas as fabricantes. Porém, todas os produtos categorizados como caros (mais de US$ 30) contêm entre 50%-90% de PFAS na sua composição. As pulseiras mais baratas não contêm o composto.

Pulseiras de smartwatches da Apple e da Samsung, empresas do estudo que vendem relógios no Brasil, contém PFAS (Imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Em uma das amostras, a quantidade de PFHxA (um tipo de PFAS) era superior a mil parte por bilhão. Graham Peaslee, um dos coautores do estudo, afirma que esse valor é muito maior do que o encontrado em outros produtos de consumo.

O PFAS é um composto químico usado para tornar materiais à prova d’água. O composto é hidrofóbico e o Teflon é uma das suas milhares de formas conhecidas. Sabe quando você deixa a frigideira de Teflon secando e a água “cai” sem deixar o rastro e apresentar resistência? Esse é o efeito hidrofóbico do material.

Em uma pulseira fitness, essa característica ajuda na hora de praticar atividades físicas, seja auxiliando a não grudar o suor ou durante a prática de natação.

Por que pulseiras com PFAS são perigosas?

PFAS é usado em pulseiras de smartwatches para fornecer resistência à água (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O PFAS, como aponta a Agência Europeia de Meio Ambiente, pode afetar a tireoide, fígado, causar alguns tipos de câncer e trazer riscos à gestação. Os perigos para a gestante são: aborto, hipertensão e aumento do tempo gestacional. No caso do feto os riscos são: resposta diminuída a vacinas, baixo peso de nascimento, desenvolvimento de obesidade e puberdade adiantada.

A pele é um órgão e tem a capacidade de absorção. Junte essa capacidade com pulseiras de smartwatches e smartbands que contêm PFAS e você tem o risco de ser contaminado gradualmente com o produto químico. O risco aumenta quando levamos em conta que os smartwatches têm como um de seus usos o monitoramento de atividades físicas.

O usuário pratica uma atividade, sua e o PFAS pode se misturar ao suor e entrar nos poros da pele. Por outro lado, ainda há poucos estudos sobre a absorção do composto através do suor (a Ana e Laura do NuncaVi1Cientista ainda não gravaram um vídeo sobre isso).

Lembrando o que foi dito no lead, o PFAS é um “químico eterno”, sendo difícil a sua quebra e degradação. Isso vale tanto para a sua presença no corpo como no meio ambiente. Neste caso vem os famosos microplásticos. Ainda que o PFAS não degrade, a pulseira sim, deixando pedaços ultrapequenos de plástico com o químico eterno. O composto já é encontrado em água, solo, ar e peixes de diversas partes do globo.

Com informações: TechRadar e WSET
Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches

Por que os EUA estão preocupados com as pulseiras dos smartwatches
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch Ultra 2 é um dos modelos capazes de identificar sinais de apneia do sono (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Apple Watch poderá ser usado no Brasil para detectar indícios de apneia do sono moderada e grave. O recurso já está presente no watchOS 11 e passa agora a ser disponibilizado para usuários do país.

A Apple obteve da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a licença para equipamentos médicos, aprovando o uso do Apple Watch para detectar esta condição de saúde. O recurso já estava liberado em mais de 150 países — Estados Unidos, Japão e membros da União Europeia fazem parte desta lista.

Apple Watch 9, lançado em 2023, também pode usar o recurso (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Entre os concorrentes, o Galaxy Watch da Samsung também tem a capacidade de detectar a apneia do sono. No entanto, ele só foi liberado pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos e da Coreia do Sul — no Brasil, a ferramenta ainda não está disponível.

Quais modelos do Apple Watch detectam apneia do sono?

O recurso foi anunciado com o Watch 10, mas está presente em mais modelos, desde que eles estejam rodando o watchOS 11:

Apple Watch 9

Apple Watch 10

Apple Watch Ultra 2

Como usar a detecção de apneia do sono?

Para ativar as notificações:

Abra o app Saúde no iPhone.

Toque na sua imagem de perfil no canto superior direito.

Vá até “Checklist de Saúde”.

Procure o item “Notificações de Apneia do Sono”.

Toque em “Configurar” e siga as instruções na tela.

Para acessar os dados:

Abra o app Saúde no iPhone.

Toque em “Explorar”.

Escolha “Respiração”. Os dados de distúrbios respiratórios devem aparecer na lista.

Como o Apple Watch detecta apneia do sono?

Para identificar possíveis quadros de apneia do sono, o Apple Watch usa o acelerômetro para detectar movimentos no pulso em momentos de interrupções na respiração. Caso elas aconteçam com frequência, isso pode ser um indício deste problema de saúde.

“A cada 30 dias, os dados de distúrbios respiratórios são analisados e o usuário recebe uma notificação se houver indícios consistentes de apneia do sono moderada a grave”, explica a Apple.

A empresa também ressalta que o Apple Watch não é um dispositivo médico; as pessoas que receberem a notificação devem procurar acompanhamento profissional para tratar adequadamente a apneia do sono.

Com informações: Apple, 9to5Mac
Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil

Apple Watch é liberado para detectar apneia do sono no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Claro derruba preço e libera 4G de graça nos relógios Apple e Samsung

Claro derruba preço e libera 4G de graça nos relógios Apple e Samsung

Claro deixa de cobrar pelo Claro Sync para Apple Watch e Galaxy Watch (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O serviço Claro Sync se torna gratuito para clientes do plano pós-pago da Claro, conforme confirmado com exclusividade pelo Tecnoblog.
O uso do Claro Sync requer compatibilidade do smartwatch com redes celulares.
Clientes da Apple podem fazer a ativação pelo aplicativo Watch.
Consumidores da Samsung devem procurar as lojas físicas da Claro.

Ter um smartwatch com conexão celular pode ser uma ótima solução para se manter online, mas cobranças mensais pela operadora móvel acabam afastando potenciais usuários do produto. A Claro reformulou o serviço Claro Sync, e donos de Apple Watch e Galaxy Watch com 4G com planos elegíveis poderão conectar o relógio sem custo adicional, conforme confirmado pelo Tecnoblog com exclusividade nesta sexta-feira (dia 06/12).

Para poder utilizar essa funcionalidade, é necessário que o smartwatch em questão tenha compatibilidade com redes celulares. Tanto Apple como Samsung vendem versões Bluetooth (que exige estar próximo do smartphone) e 4G (que funciona de forma independente).

Anteriormente, a Claro cobrava R$ 29,99 por mês pelo Claro Sync, que habilita a internet em smartwatch. O serviço replica a linha do cliente em um eSIM adicional para ser utilizado exclusivamente com o Apple Watch ou Galaxy Watch. Além de habilitar o acesso à internet, é possível fazer e receber ligações utilizando o mesmo número.

A principal vantagem de ter um smartwatch conectado é o funcionamento independente. É possível utilizar funções online do relógio mesmo longe do celular com o chip principal. Isso é útil em situações como prática de esportes, quando a bateria do smartphone acaba ou quando você quer deixar o aparelho em casa para se proteger de furtos e roubos.

Galaxy Watch pode ser utilizado com Claro Sync (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Ao Tecnoblog, a Claro revelou sobre a mudança da estratégia: “Para reforçar ainda mais a proposta de valor do Claro Pós, esse serviço passa a estar incluso, sem custo adicional nos planos vigentes”.

Assinantes antigos do Claro Sync com cobrança mensal poderão aproveitar da gratuidade, mas não de forma automática. De acordo com a operadora, os clientes poderão solicitar migração a qualquer momento, desde que atualizem seus planos.

Como funciona a ativação do Claro Sync?

A ativação do Claro Sync depende do tipo de smartwatch:

No Apple Watch, o cliente Claro poderá fazer a ativação no próprio smartphone, dentro do aplicativo Watch. Basta ir à sessão Celular, e depois em Configurar para mim. É necessário digitar o login e senha do portal Minha Claro Móvel.

No Galaxy Watch, o cliente deverá comparecer presencialmente a uma loja física da Claro e solicitar o eSIM do Claro Sync. Com o QR Code em mãos, é necessário escanear o código pelo smartphone dentro do aplicativo Galaxy Wearable.

É importante destacar que o Claro Sync só pode ser contratado por clientes com plano pós-pago da operadora, que custam mais de R$ 100 mensais no portfólio atual. Usuários com plano controle, pré-pago ou Claro Flex não são elegíveis para ativar o eSIM no smartwatch.

TIM é a única operadora a cobrar por conexão ao smartwatch

Além da Claro, a Vivo também não cobra pelo serviço de conectividade ao smartwatch. Desde 2020, a concorrente anunciou a gratuidade do serviço Vivo Sync, disponível para Apple Watch e Samsung Watch compatíveis com conectividade celular.

A TIM cobra R$ 19,90 por mês pelo TIM Sync, com gratuidade para os três primeiros meses. A única vantagem da concorrente é que o serviço de conectividade para smartwatch também está disponível para assinantes de planos controle, com custo mensal significativamente menor que o pós-pago puro.
Claro derruba preço e libera 4G de graça nos relógios Apple e Samsung

Claro derruba preço e libera 4G de graça nos relógios Apple e Samsung
Fonte: Tecnoblog

Cartões da Caju recebem integração com o Apple Pay

Cartões da Caju recebem integração com o Apple Pay

Empresa de benefícios Caju liberou integração dos seus cartões com o Apple Pay (Imagem: Divulgação/Caju)

A Caju, empresa de benefícios, divulgou nesta terça-feira (3) que seu cartão recebeu a compatibilidade com o Apple Pay. Usuários dos serviços da empresa podem adicionar o cartão à carteira digital da Apple, permitindo que compras sejam realizadas pelo sistema de aproximação do iPhone ou do Apple Watch. Os usuários também podem usar a carteira digital da big tech para realizar compras online — desde que a loja aceite a opção do Apple Pay.

A Caju é a segunda empresa de benefícios a integrar o seu cartão com o serviço de pagamentos da Apple. Em agosto, a Flash, sua concorrente, liberou a compatibilidade do seu cartão com a carteira digital da big tech. O Apple Pay permite ainda que usuários realizem compras a partir do Mac e iPad — mas a maior praticidade está no pagamento NFC com Apple Watch e iPhone.

Como adicionar o cartão Caju no Apple Pay?

Caju recomenda utilizar seu próprio app para adicionar o cartão de benefícios ao Apple Pay (Imagem: Divulgação/Caju)

Existem duas maneiras de adicionar o cartão de benefícios da Caju no Apple Pay: pela carteira da Apple ou pelo aplicativo da Caju — que é o recomendado pela empresa de benefícios. Para adicionar o cartão pelo app da Caju siga os seguintes passos:

Após o abrir o aplicativo da Caju, acesse a área de cartões

Busque pela opção carteiras digitais, localizada na aba cartão virtual

Selecione o Apple Pay — você também poderá adicionar um Apple Watch para realizar pagamentos com o relógio inteligente

Na tela do Apple Pay que abrir, siga as etapas indicadas

Para incluir o seu cartão Caju a partir da carteira da Apple as etapas são as seguintes:

Abra o aplicativo da carteira da Apple

Clique no botão “+” (Mais), localizado no canto superior direito da tela

Em seguida clique em “Cartão de Débito ou Crédito”

Preencha os dados do seu cartão Caju

Aceite os termos de uso

Realiza a verificação do processo, que pode ser feita via app ou SMS.

Apple Pay é a única maneira de ter NFC no iPhone

A adição de cartões na carteira é o único meio de usar o NFC no iPhone e Apple Watch com cartões de terceiros. A Apple liberou a API do recurso para outras empresas a partir do iOS 18, mas é necessário firmar um acordo com a big tech para ter acesso à ferramenta.

Caso o banco no qual você é cliente ou a empresa de benefícios na qual você tem conta contrate a API, será possível realizar o pagamento via NFC a partir do próprio app da companhia. Por exemplo, se você tem conta no Banco do Brasil ou Santander, poderá usar o app do banco para pagar com NFC sem precisar adicionar o cartão ao Apple Pay.

Com informações: Caju
Cartões da Caju recebem integração com o Apple Pay

Cartões da Caju recebem integração com o Apple Pay
Fonte: Tecnoblog

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple Ring pode ser deixado de lado para que a big tech invista mais no Apple Watch (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple teria desistido dos planos de lançar um anel inteligente. Segundo o jornalista Mark Gurman, uma das principais fontes sobre a big tech, a empresa deixou o projeto de smart ring de lado para dedicar mais recursos para o Apple Watch. Conforme publicou Gurman, o motivo da Apple ter abandonado o dispositivo é que smart rings ainda não substituiriam as funcionalidades de um relógio inteligente.

Apesar da Apple nunca ter confirmado o desenvolvimento do Apple Ring (suposto nome do anel inteligente), existem algumas patentes relacionadas ao produto. A última patente registrada que se tem notícia foi de agosto de 2023. Outras fontes afirmam que a Apple trabalha no produto desde a década passada.

Apple dobra a aposta no Apple Watch

Segundo Gurman, a Apple vai abandonar o anel inteligente para melhorar o Apple Watch. O relógio inteligente será o ponto central da big tech para recursos de monitoramento de saúde e atividades físicas. Na teoria, nada muda. Na prática, isso sinalizaria um maior investimento da Apple nas capacidades do smartwatch — como a adoção de uma câmera.

Apple Watch seguirá ponto central da big tech para ferramentas de monitoramento de saúde e atividades físicas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os anéis inteligentes têm um público mais restrito. São pessoas mais fãs de tecnologia que gostam de monitorar dados de saúde e de atividades físicas. É apontado que os smart rings podem entregar informações mais precisas, atuando em conjunto com os relógios. Mas ele tem alguns problemas.

Por exemplo, resolver situações que já são resolvidas por smartwatches, conforme apontou os testes do Galaxy Ring aqui no Tecnoblog. Monitorar sono, batimentos cardíacos e medir a oxigenação no sangue já são feitas nos relógios. Os smart rings podem ajudar quem sente incômodo em dormir com smartwatches (outro público-alvo), mas o preço ainda é caro — um Galaxy Watch faz até mais por menos.

Por outro lado, a tendência é que o valor dos anéis inteligentes caia com o tempo. Isso pode ser ruim para a Apple, já que o “Apple Ring” pode roubar as vendas do Apple Watch. E a estratégia da big tech é sempre manter um equilíbrio entre as vendas dos produtos mais caros e dos “mais acessíveis”.

Porém, isso não significa que a Apple abandonou para sempre o smart ring. O conhecimento adquirido no desenvolvimento do dispositivo não será perdido, obviamente. No futuro, caso o conceito se torne mais popular e fure a bolha dos fãs de tech, a Apple pode retomar o projeto.

Com informações: Android Headlines e Bloomberg
Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch

Apple teria abandonado projeto de anel inteligente para focar no Apple Watch
Fonte: Tecnoblog

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

Apple Watch Ultra 2 no pulso (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O que um relógio inteligente é capaz de fazer? Sem sombra de dúvida, muita coisa. A segunda pergunta é: o que as pessoas de fato realizam com os seus smartwatches? No que depender da Apple, qualquer que seja a resposta atual, será muito mais com a chegada da próxima geração do watchOS.

A fabricante preparou uma série de novidades para o watchOS 11 que deverão torná-lo mais atrativo para os usuários. Porque, sejamos francos, às vezes o relógio pode se tornar uma espécie de Alexa pra gente: dá pra fazer muita coisa, mas a gente só se lembra de chamá-la para colocar música ou ativar o timer.

Tela de widgets no Apple Watch (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple me convidou para uma conversa exclusiva com dois profissionais do time de Apple Watch. Papo vai, papo vem, e abaixo você confere quais as armas secretas para o futuro do aparelho.

1. Muitos widgets com muitos botões

Widgets vão mostrar até três botões no watchOS 11 (Imagem: Divulgação/Apple)

A gerente de engenharia Lori Hylan-Cho não disfarça a empolgação ao mostrar todo o potencial dos futuros widgets para Apple Watch. Eles poderão ser acionados em várias faces e também ao rodar a Digital Crown para baixo (como já acontece atualmente).

A novidade tem a ver com o número de botões clicáveis exibidos nos widgets, que poderá ser muito maior. Desta forma, o usuário não precisará entrar no menu de aplicativos, escolher o programa desejado, e só então definir a ação que será executada.

2. Gesto de Double Tap em tudo

Parece mágica para algumas pessoas: os Apple Watch mais recentes sabem quando a pessoa faz uma espécie de clique com os dedos. O gesto de Double Tap estará em todo o sistema a partir do watchOS 11, o que não acontece hoje em dia.

Double Tap por enquanto não faz nada no app de atividades físicas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Abriu um app e não quer fazer o scroll na tela touch? Será possível fazer o Double Tap para navegar pelas opções e interagir com o smartwatch somente na hora de definir a próxima ação.

Além disso, os criadores de aplicativos passam a contar com uma API para uso desta funcionalidade. O gerente de marketing Eric Charles nos traz o exemplo de um adulto com uma criança de colo que acaba de cair no sono. Será possível fazer o Double Tap para rapidamente ativar uma ferramenta de monitoramento parental.

3. As Live Activities chegam ao watchOS

A função de Live Activity se tornou uma interessante implementação nos iPhones. Os apps podem informar dados importantes em tempo real, como o tempo restante até o carro da Uber chegar até você. Tornou-se notória a aplicação da United Airlines, que consegue exibir dados elementares de um passageiro, como o número de embarque, portão do voo, assento e – já no ar – tempo restante até o pouso.

App da Uber mostra informação em tempo real do carro (Imagem: Divulgação/Apple)

Quem tem iPhone com notch conta ainda com as Live Activities sempre no topo do telefone. Isso chega ao watchOs graças a uma integração entre os sistemas. Ou seja, a mesma atividade será mostrada tanto na tela do telefone quanto na do Watch. E nisto, cada usuário pode definir a melhor maneira de interagir com aquele conteúdo.

De acordo com Lori Hylan-Cho, todos os apps de iPhone automaticamente terão Live Activity no Apple Watch. No entanto, os desenvolvedores que assim quiserem poderão personalizar ainda mais e criar uma interface diferente, que tire mais proveito da experiência de usuário proporcionada pelo relógio da maçã.

Quando chegam as novidades?

O watchOS 11 foi apresentado na WWDC, realizada há duas semanas no Apple Park, nos Estados Unidos. A empresa não revelou uma data, mas o mais provável é que o sistema seja liberado em setembro, junto com o iPhone 16 e os possíveis novos Apple Watches.
As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável

As três apostas da Apple para tornar seu relógio indispensável
Fonte: Tecnoblog

Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online

Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online

Donos de iPhones compatíveis com Apple Pay podem fazer pagamentos por aproximação (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Para usar o Apple Pay no iPhone, é preciso cadastrar um cartão na carteira digital do celular. Em seguida, o usuário pode ativar o meio de pagamento por aproximação via botão físico Liga/Desliga ou Home, e fazer a autenticação com Face ID, Touch ID ou senha numérica.

O Apple Pay também pode ser utilizado para pagamento em lojas online e aplicativos.

A seguir, veja como usar o Apple Pay para fazer pagamentos com seu iPhone.

ÍndiceComo cadastrar um cartão na carteira do iPhone1. Abra a Carteira do iPhone e toque em “+”2. Defina o tipo de cartão e o método de cadastro3. Informe os dados do cartão4. Valide o cartão cadastrado para habilitar o Apple PayComo pagar por aproximação com Apple Pay usando o iPhone1. Dê dois toques no botão Liga/Desliga ou Home, e escolha um cartão2. Aproxime o iPhone da maquininha para pagar com Apple PayComo usar o Apple Pay em compras online1. Entre em apps ou sites compatíveis com Apple Pay2. Escolha o Apple Pay como pagamento e faça a autenticaçãoQuais cartões são compatíveis com Apple Pay?Por que meu Apple Pay não funciona?A carteira do iPhone funciona sem internet?Dá para usar o Apple Pay em outro dispositivo Apple?

Como cadastrar um cartão na carteira do iPhone

1. Abra a Carteira do iPhone e toque em “+”

Abra o aplicativo Carteira (também conhecido como Apple Wallet) em seu iPhone e toque no ícone “+” localizado no canto superior direito da home da ferramenta.

Abrindo o app Carteira pelo iPhone (Imagem: Reprodução/iOS e Carteira)

2. Defina o tipo de cartão e o método de cadastro

Escolha uma das opções para adicionar um cartão compatível (função crédito ou débito, vale-alimentação ou cartão de transporte) à carteira do iPhone e toque em “Continuar” na tela seguinte.

Depois, escaneie o cartão com a câmera do aparelho ou toque em “Inserir Dados Manualmente”.

Adicionando um novo cartão à Carteira do iPhone (Imagem: Reprodução/Carteira)

3. Informe os dados do cartão

Durante a inserção de dados manualmente, informe o número do cartão e o nome cadastrado antes de tocar em “Seguinte”. Feito isso, insira a data de validade do cartão e o código CVV (de três dígitos), e toque novamente em “Seguinte”.

Inserindo os dados do cartão para pagamentos via Apple Pay (Imagem: Reprodução/Carteira)

4. Valide o cartão cadastrado para habilitar o Apple Pay

Verifique o cartão cadastrado à carteira do iPhone ao abrir o aplicativo da instituição ou ao ligar para a empresa responsável pela conta. A validação do cartão permitirá que o usuário use-o para pagamentos com Apple Pay.

Verificando o cartão adicionado à carteira do iPhone (Imagem: Reprodução/Carteira)

Como pagar por aproximação com Apple Pay usando o iPhone

1. Dê dois toques no botão Liga/Desliga ou Home, e escolha um cartão

iPhones com Face ID: aperte duas vezes o botão físico de Liga/Desliga e faça a leitura facial para abrir a carteira do iPhone.

iPhones com Touch ID: pressione duas vezes o botão Home para abrir a carteira do iPhone.

Em seguida, toque no cartão que deseja utilizar para o pagamento contactless.

Fazendo um pagamento em loja física com o Apple Pay (Imagem: Reprodução/Carteira)

2. Aproxime o iPhone da maquininha para pagar com Apple Pay

Depois da autenticação para acessar a carteira, mova o iPhone até a maquininha física de cartões para realizar pagamento por aproximação com o Apple Pay. Algumas máquinas realizam a leitura na tela; em outras, o sensor fica na parte superior.

Pagando com o Apple Pay em loja física (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Como usar o Apple Pay em compras online

1. Entre em apps ou sites compatíveis com Apple Pay

Abra um app ou acesse um site (via Safari) que aceite pagamentos via Apple Pay, e adicione os produtos no carrinho.

Ingresso.com, iFood, Rappi, Dafiti, Mobly, Uber e Hotel Urbano são exemplos de aplicativos ou páginas da Web com suporte para o meio de pagamento da Apple.

Abrindo um app compatível com pagamentos Apple Pay (Imagem: Reprodução/iOS e iFood)

2. Escolha o Apple Pay como pagamento e faça a autenticação

Escolha a opção “Apple Pay” durante a definição do meio de pagamento, finalize o pedido e faça os comandos (clique duplo no botão liga/desliga ou no Touch ID) para pagar com o Apple Pay.

Realizando compras online com o Apple Pay (Imagem: Reprodução/iFood)

Quais cartões são compatíveis com Apple Pay?

Cartões de débito, crédito, transporte ou vale-alimentação podem ser adicionados à Carteira da Apple para pagamentos com Apple Pay. A seguir, veja a lista de cartões compatíveis com o Apple Pay no Brasil, segundo a própria empresa da maçã:

Banco BRB;

Banco C6 S.A.;

Banco Digio S.A.;

Banco do Brasil;

Banco Inter;

Banco Original;

Banco XP;

Bradesco;

BTG Pactual;

Caixa;

Clara;

Cloudwalk;

Crypto.com;

Itaú;

Neon;

Nubank;

Pomelo;

Porto Seguro;

RappiBank;

Safra;

Santander Brasil;

Sodexo Pass do Brasil Serviços E Comercio S.A.;

Stark Bank;

Swap;

Unicred do Brasil;

Wise;

Woop! Sicredi.

Por que meu Apple Pay não funciona?

O Apple Pay não vai funcionar se o recurso de pagamentos via NFC estiver desabilitado. Também é preciso certificar-se de que a carteira do iPhone tem um cartão compatível cadastrado, e que o dispositivo da Apple tem suporte para o Apple Pay.

O consumidor também precisa verificar se o estabelecimento aceita o meio de pagamento sem fio da Apple, se há bloqueios ou pendências com a instituição do cartão, se a antena NFC do dispositivo está funcionando e se o patch do iOS apresenta bugs referentes ao Apple Pay.

A carteira do iPhone funciona sem internet?

Sim. O iPhone não precisa estar conectado à internet e nem necessita de um chip de operadora para o funcionamento do Apple Pay, que exige apenas a ativação do recurso de pagamentos via NFC e um cartão compatível cadastrado.

Dá para usar o Apple Pay em outro dispositivo Apple?

Sim. Além de iPhones com Face ID ou Touch ID (com exceção do iPhone 5s), é possível usar o Apple Pay e pagar com o Apple Watch (Series 1 e posteriores), iPad (regular, Pro, Air e mini com Touch ID ou Face ID), Mac (com Touch ID ou lançados a partir de 2012) e Apple Vision Pro.
Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online

Como usar o Apple Pay no iPhone para pagar por aproximação ou online
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch 10 deve ser mais fino e ter telas maiores

Apple Watch 10 deve ser mais fino e ter telas maiores

Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 foram lançados no evento Wonderlust, em 2023 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Apple Watch 10 terá novidades de design, como espessura menor da caixa e telas maiores, além de componentes feitos por impressão 3D. Já o modelo Ultra deve ganhar novas opções de cor.

As informações são do analista de mercado Ming-Chi Kuo. Em seu blog, ele afirma que o Series 10 deve ter telas 4 mm maiores: o modelo de 41 mm vai crescer para 45 mm, e o de 45 mm vai para 49 mm. Além dos visores maiores, a caixa do relógio (nome dado ao “corpo”) deve ser mais fino.

Apple Watch 9 foi lançado em 2023, com opções de 41 mm e 45 mm (Imagem: Thássius Veloso / Tecnoblog)

Anteriormente, outros rumores apontavam para um Apple Watch X, com grandes mudanças no design para comemorar o décimo aniversário de lançamento da linha, como aconteceu em 2017 com o iPhone X.

Entre as mudanças, estava um novo mecanismo magnético de encaixe das pulseiras, que permitiria aproveitar melhor a caixa do relógio com outros componentes.

Kuo se refere ao próximo smartwatch como Series 10, sem mencionar se será uma edição comemorativa ou não. O design mais fino, porém, parece estar em linha com o que se comentava anteriormente. Nos últimos anos, o Apple Watch teve poucas mudanças de design.

Outra novidade deve vir no interior do smartwatch, com componentes feitos com impressão 3D. Segundo Kuo, a Apple realizou testes ao longo de 2023 e conseguiu aperfeiçoar a eficiência desta técnica de produção.

Apple Watch Ultra: poucas mudanças e cor preta

Se o Apple Watch Series 10 terá um design diferente, o mesmo não se pode dizer do modelo Ultra. Segundo Kuo, as especificações desta versão devem permanecer praticamente iguais. Por outro lado, a caixa pode ganhar uma opção de cor preta ou escura, se tudo correr bem com a produção.

O modelo Ultra da Apple deve ter concorrência de outro Ultra: a Samsung deve apresentar uma versão premium de seu relógio no próximo evento Unpacked, previsto para acontecer em julho. O Galaxy Watch Ultra já está até homologado junto à Anatel, com vendas liberadas para o Brasil.

Com informações: Ming-Chi Kuo, MacRumors
Apple Watch 10 deve ser mais fino e ter telas maiores

Apple Watch 10 deve ser mais fino e ter telas maiores
Fonte: Tecnoblog

Apple pode ter encerrado linha de acessórios com tecido FineWoven

Apple pode ter encerrado linha de acessórios com tecido FineWoven

Tecido FineWoven teve problemas de qualidade e pode ter chegado ao fim sem completar 1 ano (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple pode ter parado a produção dos acessórios com o tecido FineWoven, lançados no ano passado para substituir o couro na fabricação desses itens. O suposto motivo para descontinuar o uso desse material não surpreende: a falta de durabilidade do FineWoven. Esse ponto foi considerado uma das grandes desvantagens da nova matéria-prima de acessórios da Apple.

A informação sobre o fim da linha de FineWoven na Apple veio do leaker Kosutami, que afirma que a produção foi totalmente interrompida e eliminada. Apesar de pouco conhecido no meio de vazamento de hardwares, Kosutami é reconhecido pela credibilidade nas histórias envolvendo os acessórios com esse material. O FineWoven é feito majoritariamente de produtos reciclados, sendo um dos instrumentos da Apple para se tornar uma empresa carbono-neutro.

FineWoven acabando, mas couro não volta

Leaker afirma que produção do FineWoven foi “interrompida e removida”, mas que Apple usará um novo material (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Em sua publicação no X/Twitter, Kosutami afirma que o fim do FineWoven não significa que a Apple voltará a vender acessórios feito com couro (esqueçam a Apple fabricando acessórios com pele de vaca). A big tech substituirá o material reciclado por algum outro na mesma linha de sustentabilidade. E claro, o objetivo é que esse material seja mais resistente que o FineWoven.

A qualidade da nova linha de material para acessórios passou a receber críticas logo nos primeiros dias de lançamento. O ponto central, como dito anteriormente, é a falta de durabilidade. Isso não influencia só no produto rasgar, arranhar ou estragar rápido, mas também na estética do FineWoven.

Uma das análises do FineWoven sugere que o “brilho” inicial, aquela beleza de produto novo, some rapidamente. Além disso, a repórter Joanna Stern, do Wall Street Journal, compartilhou que a sua capa de FineWoven estava “escurecendo igual banana podre”.

O material substituto do FineWoven pode ser apresentado no dia 10 de junho, quando será realizado a abertura do WWDC 2024. No ano passado, a Apple aproveitou o evento para anunciar o fim dos acessórios de couro. O lugar seria uma bela escolha para divulgar o que sucederá o FineWoven.

Relembre o lançamento do iPhone 15

Com informações: TechRadar, MacRumors, AppleInsider e 9to5Mac
Apple pode ter encerrado linha de acessórios com tecido FineWoven

Apple pode ter encerrado linha de acessórios com tecido FineWoven
Fonte: Tecnoblog

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo afirma que oxímetro do Apple Watch usa sua patente (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Masimo, empresa do ramo de saúde que processa a Apple por violação de patente, realizou um jailbreak em um iPhone para argumentar com a justiça. Ao “desbloquear” o smartphone, a Masimo mostrou que é possível utilizar o oxímetro do relógio, recurso do qual ela acusa a Apple de usar sua patente sem licença. Com isso, a empresa de saúde pede que o banimento aos Apple Watches continue.

Relembrando o caso, a Masimo processa a Apple sob a acusação desta roubar sua tecnologia para criar o oxímetro dos Apple Watches. Antes de lançar o smartwatch, a big tech negociou uma parceria com a empresa. No entanto, a proposta não seguiu adiante e a Apple contratou diversos funcionários da Masimo.

Em dezembro, após o fim do prazo da decisão judicial que a obrigava a interromper a comercialização do produto, a Apple suspendeu a venda dos relógios nos Estados Unidos. Com isso, nenhum Apple Watch Series 9 e Ultra 2 poderiam ser importados para os Estados Unidos — mas modelos mais velhos também tiveram as vendas interrompidas.

Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 vendidos após dezembro não contam com oxímetro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Solução da Apple para o caso é resolvida com jailbreak

Para retomar as vendas, a Apple passou a vender os Apple Watches Series 9 e Ultra 2 com o recurso desativado por meio de hardware. No entanto, a Masimo argumenta com a alfândega americana que essa solução é contornada usando um iPhone com jailbreak — uma espécie de desbloqueio do dispositivo.

Isso mostra que a Apple também se prepara para uma possível decisão favorável, a qual a autorizaria a usar o oxímetro dos seus smartwatches. A big tech aguarda o julgamento do seu recurso para liberar o uso do recurso. Na pior das hipóteses, caso perca esta apelação e a última na Suprema Corte americana, só poderá retomar o oxímetro dos dispositivos em agosto de 2028, quando a patente da Masimo expira.

Com informações: 9to5Mac e IP Fray
Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa
Fonte: Tecnoblog