Category: Aplicativos e Software

Microsoft mudará funcionamento do botão Print Screen após 30 anos

Microsoft mudará funcionamento do botão Print Screen após 30 anos

Não é porque algo é uma tradição que ela precisa ser eterna. Após mais de 30 anos, a Microsoft está alterando o funcionamento do print screen. Em uma atualização na versão beta do Windows 11, clicar no clássico botão abrirá a Ferramenta de Captura (Snipping Tool) e não mais salvará a imagem na área de transferência.

Windows 11 terá atualização para o print screen (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Desde que o Windows é Windows (ou pelo menos desde que eu comecei a “mexer” no sistema operacional lá em 1998), usar o print screen funciona da seguinte maneira: você clica no botão e cola a captura da tela em algum programa, seja o paint, Word ou WhatsApp. O processo é assim desde o Windows 3.0 ou, na “mais jovem das hipóteses”, desde o Windows 1995.

Ferramenta de Captura traz mais praticidade

O Snipping Tool é mais prático de usar que o funcionamento padrão do print screen. Se você quer apenas jogar a imagem de toda a tela em algum lugar, ótimo. O botãozinho clássico te atende. Porém, se você quer só um recorte da tela, a ferramenta de captura é mais amigável.

Com ela, você não precisa abrir o paint ou outro editor de imagem para recortar o trecho desejado da tela. Bastar abrir a Ferramenta de Captura e escolher como deseja cortar a imagem, seja em formato circular, quadrado, tela toda ou só a janela do programa. Mas ela não é perfeita.

Windows 11 terá atualização para o Snipping Tool, ferramenta criada pela Microsoft nos anos 2000 (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Se por um lado ela dá tempo ao usuário por facilitar a edição, a sua ativação é mais “chatinha”: você precisa usar o comando “botão Windows + Shift + S” — um certo contorcionismo com o dedo, dependendo do seu teclado. Abrir o Snipping Tool com um único botão é o mais lógico, ainda mais quando essa tecla se chama “print screen” — impressão de tela em tradução livre, mas que no digital se refere a “publicar” a imagem da tela.

O novo funcionamento do print screen foi visto na build KB5025310, liberada apenas para a versão beta do Windows 11. Para quem não gostar da novidade, será possível retornar para o modo padrão do botão nas configurações. Ainda não há previsão de quando a atualização chegará para o sistema operacional.

Com informações: TechRadar e Windows Latest
Microsoft mudará funcionamento do botão Print Screen após 30 anos

Microsoft mudará funcionamento do botão Print Screen após 30 anos
Fonte: Tecnoblog

Uber e CPTM fazem parceria para novos pontos de embarque e desembarque

Uber e CPTM fazem parceria para novos pontos de embarque e desembarque

Com o objetivo de facilitar as viagens de milhares de usuários, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) fez uma parceria com a Uber. As empresas criaram novos pontos de embarque e desembarque nas 57 estações de trem, que atendem a capital de São Paulo e as regiões Metropolitanas. A iniciativa já está liberada para todos que usam o aplicativo e querem uma melhor experiência no deslocamento.

Trem da CPTM (Imagem: Unsplash / danilo.alvesd)

A novidade foi anunciada pela CPTM na quinta-feira (6). Ela afirmou que a parceria com a Uber começou em 2022 em um projeto-piloto.

Inicialmente, 14 estações serviram como testes: Luz e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 7-Rubi; Estações Osasco e Jardim Silveira, na Linha 8-Diamante; Estações Santo Amaro e Primavera-Interlagos, na Linha 9-Esmeralda; Estações Brás e Tamanduateí, na Linha 10-Turquesa; Estações Guaianases e Suzano, na Linha 11-Coral; Estações Itaim Paulista e Jardim Romano, na Linha 12-Safira; Estações Engenheiro Goulart e Aeroporto-Guarulhos, na Linha 13-Jade.

Segundo a empresa, a adesão dos passageiros foi um sucesso. Como resultado, a colaboração foi ampliada para todas as 57 estações da CPTM em 2023.

O intuito da iniciativa é de “oferecer segurança aos usuários, organizar o fluxo no entorno das estações e melhorar a experiência do deslocamento das pessoas”. Como um usuário ativo dos dois serviços, acredito que a novidade vai ser bastante útil, pois nem sempre é fácil encontrar pontos de embarque assim que deixo uma estação.

Vai ficar mais fácil encontrar um Uber assim que sair de uma estação da CPTM (Imagem: Reprodução / Internet)

Uber começou 2023 com muitas novidades

A colaboração com a CPTM em São Paulo não é a primeira iniciativa do aplicativo de viagens neste ano. Apenas em março, por exemplo, a Uber anunciou duas novidades para sua base de usuários.

Ainda em fase de testes, o app passará a dar instruções para que o passageiro consiga chegar mais facilmente a um de seus carros nos aeroportos. Guarulhos e Congonhas já estão recebendo a ação, que visa tirar a dor de cabeça na hora de encontrar o local no qual o veículo está esperando pela pessoa.

O guia tem fotos para ajudar a reconhecer os pontos de embarque durante o caminho, tudo funcionando como um passo a passo.

Outro serviço que está em fase inicial no aplicativo de viagens é o Uber Resolve. Ele promete ajudar em atividades extras, como retirar encomendas em uma loja ou coletar uma assinatura. A empresa afirmou que a nova modalidade será focada em pequenas tarefas tanto para motoristas de carros quanto de motos.

Haverá um limite de tempo e quilometragem em cada percurso, mas se o trabalho ultrapassar qualquer um dos dois, será cobrado o valor excedente. Essa opção só está disponível em Curitiba, por enquanto.
Uber e CPTM fazem parceria para novos pontos de embarque e desembarque

Uber e CPTM fazem parceria para novos pontos de embarque e desembarque
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Edge ganha editor de imagens no próprio navegador

Microsoft Edge ganha editor de imagens no próprio navegador

Às vezes, você encontra na internet a imagem que precisa, mas tem que fazer algumas pequenas alterações antes de usar, e é sempre chato ter que abrir outro programa só para isso. O Edge vai tentar ajudar: em breve, o navegador da Microsoft terá um editor próprio para pequenos ajustes, além de mais recursos.

Editor de imagens terá atalho (Imagem: Divulgação/Microsoft)

O anúncio foi feito pela empresa nesta quinta-feira (6), em um blog post reunindo as novidades do Edge em abril de 2023. O destaque fica por conta do editor de imagens.

Segundo a Microsoft, será possível recortar, aplicar filtros e ajustar iluminação e cor. Isso tudo poderá ser feito no navegador, antes de salvar: basta clicar em um botão, que aparecerá toda vez que o cursor do mouse parar sobre uma imagem.

Por aqui, a ferramenta já funciona na versão 112 do Edge para Mac, mas o atalho ainda não aparece. Isso não é um problema tão grande: basta clicar com o botão direito do mouse e escolher “Editar Imagem”.

Edge terá IA de imagens e modo Economia Máxima

Esta não é a única novidade do Edge, porém. O navegador terá um novo modo de eficiência, que serve para gastar menos energia, o que é muito importante para quem usa notebook e fica longe da tomada.

Agora, dá para escolher entre ajustes equilibrados ou economia máxima. A primeira opção preza pela qualidade na navegação. Na segunda, por outro lado, pode haver alguma lentidão e travamentos. O recurso já está presente na versão 112 do Edge para Mac.

E como não podia faltar, a tecnologia da moda: inteligência artificial. A barra lateral do Edge, que reúne vários recursos do navegador, vai ganhar um botão dedicado à geração de imagens. Basta o usuário digitar o que ele quer, e o navegador se encarrega do resto.

Vale lembrar que o Edge também recebeu a integração com o Bing Chat, que usa o GPT para realizar tarefas de texto a partir de comandos em linguagem natural.

Drop ajuda a transferir arquivos

A Microsoft também demonstrou o Drop. Com essa ferramenta, o usuário pode transferir textos, links e até arquivos de um aparelho para outro — basta que o Edge esteja instalado em ambos. Ele funciona até mesmo no Android e no iOS.

O Drop começou a ser testado ainda em 2022 e já foi liberado para vários usuários.

A empresa também retomou alguns recursos que são velhos conhecidos, como as Coleções, as abas verticais e os grupos de abas.

Edge Workspaces vem aí

Além desses anúncios, a Microsoft liberou na quarta-feira (5) um preview do Edge Workspaces. O recurso serve para compartilhar a navegação com outras pessoas, em tempo real.

A ideia é não precisar ficar mandando um monte de links para seu grupo de trabalho, por exemplo, mas convidar seus colegas para um dos espaços, onde todas as páginas abertas são atualizadas em tempo real.

Os participantes podem navegar livremente, inclusive — não é como compartilhar a tela.

Edge Workspaces (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Por enquanto, o Workspaces estará disponível para poucos usuários. Cada um receberá cinco convites cada.

Com informações: Microsoft 1, 2
Microsoft Edge ganha editor de imagens no próprio navegador

Microsoft Edge ganha editor de imagens no próprio navegador
Fonte: Tecnoblog

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Sabe quando você baixa um aplicativo, cria sua conta, não gosta, desinstala e esquece de apagar o cadastro? O Google vai tentar evitar que isso aconteça: apps distribuídos pela Play Store precisarão deixar um link na loja para remover os dados.

Google Play (Imagem: Unsplash / Mika Baumeister)

Segundo as imagens fornecidas pelo Google, a página de cada aplicativo na Play Store terá um botão dizendo que a exclusão de dados está disponível. Lá, haverá um link para ir até a página do desenvolvedor e pedir para apagar o cadastro.

A ideia é que você não precise baixar e instalar o app de novo só para conseguir deletar a conta.

Atalho para deletar conta fica na página do app na Play Store (Imagem: Divulgação/Google)

A nova política é bastante rígida. Os responsáveis pelo app não poderão oferecer apenas uma opção de desativar ou congelar temporariamente a conta — é para deletar mesmo.

Há poucas exceções, como obrigações legais ou de segurança para manter os dados, e mesmo nesses casos, os desenvolvedores precisam explicar como estas informações são armazenadas.

Atalho para apagar conta deve aparecer em 2024

A mudança foi anunciada em um blog post publicado nesta quarta-feira (5) e vale para apps que têm criação de conta no app.

Os usuários devem ver as mudanças no começo de 2024, mas as empresas poderão pedir uma extensão de prazo até o dia 31 de maio de 2024 para se adequar.

Para o Google, a medida deve dar aos usuários “mais entendimento e controle sobre os dados fornecidos ao app”.

Lojas adotam regras para melhorar aplicativos

A empresa vem tentando melhorar a segurança e a privacidade dos apps que distribui.

Ela já tomou medidas contra propagandas intrusivas, apps falsos e assinaturas difíceis de cancelar. Outra mudança foi exigir mais qualidade para recomendar aplicativos.

A Play Store não é a primeira loja a implementar uma medida desse tipo.

Em 2022, a Apple também passou a exigir que todo app coloque um atalho para apagar o cadastro — explicando, inclusive, quanto tempo o processo demora e se alguma cobrança ficou pendente, no caso de assinaturas.

Com informações: The Verge, Bleeping Computer
Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta

Google Play Store vai obrigar apps a mostrar como apagar conta
Fonte: Tecnoblog

Você poderá curtir jogos multiplayer em chamadas do Messenger

Você poderá curtir jogos multiplayer em chamadas do Messenger

O Facebook anunciou na terça-feira (4) que os usuários do Messenger poderão se divertir com games durante as chamadas em vídeo do aplicativo. Bastará tocar no botão em formato de controle enquanto bate papo com outra pessoa para escolher uma dentre as opções disponíveis de jogos. 14 títulos fazem parte da biblioteca inicial, são todos gratuitos e não há a necessidade de instalação.

Messenger (Imagem: Tecnoblog)

O Facebook Gaming afirmou que só é possível curtir a jogatina em chamadas por vídeo no Messenger. O intuito é o de “aprofundar as conexões entre amigos e familiares ao engajar em conversas e jogabilidade ao mesmo tempo”. Disponível para Android, iOS e Web, o recurso ganhou o nome de “Jogar juntos”, mas ainda não está liberado para todas as pessoas.

Ao todo, 14 games compõem a lista inicial da plataforma:

Mini Golf FRVR;

Exploding Kittens;

Basketball FRVR;

Spyfall;

Go Fish;

Quiz Planet;

Card Wars;

Words with Friends;

Werewolves of Silverton;

Crossword Party;

Lab Coats;

Yatzy FRVR;

Poker Lounge Live;

Acronym FRVR.

Vale lembrar que cada um dos games suporta uma quantidade distinta de jogadores simultâneos, então é importante saber disso antes de chamar sua família inteira para uma partida de Card Wars online.

A plataforma disse que vai adicionar mais títulos ainda em 2023. Além disso, o Facebook Gaming abriu as portas para desenvolvedores interessados em oferecer suas obras como opção de jogatina no Messenger.

O catálogo inicial dos jogos no Messenger (Imagem: Divulgação / Facebook)

Como jogar pelo Messenger

Comece uma chamada de vídeo com outro usuário no Messenger;

Em seguida, toque nos controles da ligação;

Toque no ícone de controle de videogame;

Selecione um dos games;

Por fim, toque em “Iniciar jogo”.

Meta encerrou o aplicativo do Facebook Gaming

Após querer competir diretamente com a Twitch, a Meta decidiu que perdeu a batalha em 2022, pelo menos no que se trata do aplicativo dedicado. No dia 28 de outubro, a empresa de Mark Zuckerberg encerrou o app do Facebook Gaming, que havia sido lançado em 2020 para Android e iOS.

Mesmo sem ter oferecido um motivo para o fechamento, a companhia afirmou que ainda seria possível conferir streamers e participar de jogos pelo próprio Facebook.

Plataformas de ferramenta de transmissões, como a StreamElements, relatou que no ano passado, o Facebook Gaming só perdia em audiência para a Twitch.

Entretanto, no dia 05 de abril de 2023, podíamos ver transmissões com uma baixa quantidade de espectadores, mal alcançando a marca de 1 mil pessoas assistindo jogos populares como o remake de Resident Evil 4.

Com informações: Facebook Gaming.
Você poderá curtir jogos multiplayer em chamadas do Messenger

Você poderá curtir jogos multiplayer em chamadas do Messenger
Fonte: Tecnoblog

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

O Google lançou a versão beta do Nearby Share para computadores Windows. O aplicativo permitia compartilhar arquivos entre dispositivos Android, como tablets, smartphones e Chromebooks. Agora, o Google expande a compatibilidade do Nearby Share com PCs, mas você precisará de Bluetooth para utilizá-lo.

Google libera beta do Nearby Share para Windows 10 e 11 (Imagem: Divulgação/Google)

O Nearby Share, que foi lançado em 2020, para Windows está disponível no site do Android — ainda não entrou na Microsoft Store. Para quem é brasileiro e quer testar o programa eu seu PC, boas notícias: o beta é liberado para todo o globo. Conhecido como “compartilhar por proximidade” na versão em português, o Nearby Share é compatível com dispositivos que tenham Android 6 ou superior.

Bluetooth obrigatório para usar o Nearby Share no Windows

Se você quer começar a usar o “compartilhar por proximidade” (Nearby Share), é importante que o seu computador também tenha suporte para conexão Bluetooth. Este recurso é básico em notebooks, mas quem usa um desktop pode não ter um PC compatível (placa-mãe com Bluetooth é mais cara).

No caso do seu dispositivo mobile, é quase impossível que ele não tenha Bluetooth — é um recurso fundamental em celulares e tablets. O compartilhar por proximidade está disponível em mobiles com sistemas operacionais baseados no Android 6 ou superior. A sexta versão do Android foi fabricada em 2015.

O Nearby Share só é compatível com Windows 10 e 11 na versão de 64 bit. O programa não funciona em computadores que utilizam a arquitetura Arm. Por ainda estar no beta, o compartilhar por proximidade no Windows deve apresentar problemas de desempenho. Todavia, é um recurso que deixará mais rápida a transferência de arquivos entre o PC e o mobile.

Notebooks com Windows se beneficiarão do Nearby Share (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Nearby Share ganha vantagem contra o AirDrop

Com essa novidade, a empresa de Mountain View acerta um ponto fraco da Apple. A criadora do iPhone possui o AirDrop, que funciona igual ao Nearby Share.

Porém, o AirDrop continua é restrito ao ecossistema da Apple — Macs, iPhones e iPads. Se a Apple vai aumentar o suporte para outros dispositivos, só o tempo dirá. A desculpa de que usuário de iPhone usa Mac e por isso não compensa levar o AirDrop ao Windows já está batida.

Com informações: TechRadar
Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows

Google lança Nearby Share, rival do AirDrop, para computadores Windows
Fonte: Tecnoblog

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

A conferência anual da Apple para desenvolvedores já tem data para acontecer. A Worldwide Developers Conference, mais conhecida como WWDC, está marcada para os dias 5 a 9 de junho de 2023. O evento terá sessões online para os profissionais, e uma apresentação no Apple Park está marcada para 5 de junho. O evento pode ter o tão aguardado headset de realidade virtual da marca, e deve trazer novidades sobre os sistemas operacionais da empresa, como o iOS, o iPadOS e o macOS.

Imagem do anúncio da WWDC 2023 (Imagem: Divulgação/Apple)

Gratuita a todos os desenvolvedores registrados nas plataformas da marca, a WWDC é voltada para capacitar os profissionais por sessões, laboratórios e apresentações.

Para quem é consumidor, o foco está nas novidades de software dos produtos Apple. Devemos ver o anúncio do iOS 17, do iPadOS 17 e do macOS 14, além de novidades para watchOS e tvOS.

Entre os rumores envolvendo o iOS 17, temos sideloading de apps, lojas alternativas e navegadores com motores de renderização próprios.

Todas essas mudanças seriam uma resposta da Apple às pressões de entidades regulatórias, principalmente da União Europeia, contra o que consideram ser um monopólio.

Headset e novos Macs podem aparecer na WWDC 2023

O evento geralmente não traz novidades de hardware, mas, em algumas ocasiões, a Apple quebra esta regra. Foi o caso de 2022, quando a empresa lançou o MacBook Air e o MacBook Pro de 13 polegadas com o chip M2, também anunciado no evento.

Em 2023, quem tem chance de aparecer é o headset de realidade virtual, que vem sendo desenvolvido e especulado há anos.

Outros palpites incluem um novo Mac Pro — já que o prazo de dois anos para abandonar os chips Intel está se esgotando — e um MacBook Air de 15 polegadas.

iPhone 15? Só em setembro

Quem certamente não dará as caras é o iPhone 15. Ele é apresentado tradicionalmente em um evento próprio, em setembro.

Dynamic Island deve chegar em toda a linha iPhone 15, incluindo modelos não-Pro (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Entre as mudanças, a Dynamic Island deverá chegar a todos os modelos da linha. Um novo sensor fotográfico da Sony deve melhorar as imagens em ambientes escuros.

Também deve haver uma substituição desejada por muita gente: o conector Lightning deve sair, dando espaço ao USB-C, como exigido pela União Europeia.

Com informações: Apple, The Verge
WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple

WWDC 2023 começa em 5 de junho e pode ter anúncio do headset de VR da Apple
Fonte: Tecnoblog

TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

Na quinta-feira (23), o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, testemunhou perante o Comitê de Energia e Comércio dos Estados Unidos. O empresário foi alvejado com os mais diferentes questionamentos, alguns sensatos e outros nem tanto. Uma das principais perguntas foi se o aplicativo de vídeos curtos vende dados dos usuários para terceiros, na qual o Sr. Chew desviou para não oferecer uma resposta certeira.

Shou Zi Chew (Imagem: Chip Somodevilla / Getty Images)

Durante as quase cinco horas de audiência, alguns dos congressistas insistiram no questionamento sobre a venda de informações. Esse é um ponto que os EUA se preocupam veementemente, tanto é que no testemunho de Mark Zuckerberg ao congresso norte-americano em 2019, as mesmas dúvidas surgiram para o CEO da Meta.

Por exemplo: Frank Pallone, do partido Democrata e representante do Comitê, perguntou se “o TikTok vende dados”. Como uma tentativa de resposta, o CEO da empresa chinesa afirmou que “acredito que não vendemos dados para nenhum agente de informações”.

Em seguida, o Sr. Pallone foi mais direto: “Eu não perguntei sobre agentes de informações. Você vende dados para qualquer pessoa?”.

Entretanto, Shou Zi Chew, tentou desviar mais uma vez ao dizer: “Deputado, eu realmente sou a favor de algumas regras…”, mas ele foi logo interrompido pelo representante do Comitê:

Eu não perguntei sobre regras, eu perguntei se a empresa TikTok se comprometeria a não vender dados para ninguém.

Por fim, o Sr. Chew apenas disse: “Eu posso retornar com mais detalhes”.

Após a audiência, Maureen Shanahan, uma porta-voz da companhia de vídeos curtos, divulgou a seguinte informação em um e-mail:

Como afirmamos em nossa política de privacidade, não vendemos informações pessoais.

Aparentemente o TikTok não vende suas informações (Imagem: Solen Feyissa/Unsplash)

“O TikTok acessa o Wi-Fi da minha casa?”

Uma das perguntas mais curiosas dentre as diversas feitas para o CEO da marca chinesa foi dita pelo representante Republicano Richard Hudson, da Carolina do Norte. Em meio a vários questionamentos sobre segurança e privacidade, o político indagou:

Sr. Chew, o TikTok acessa a rede Wi-Fi doméstica?

Shou Zi Chew respondeu após uma pausa que “apenas se o usuário ligar o Wi-Fi”. Em seguida, se desculpou, pois achou que não havia entendido a dúvida.

“Então, se eu tiver o aplicativo TikTok no meu telefone e meu telefone estiver na minha rede Wi-Fi doméstica, o TikTok acessa essa rede?”, o Sr. Hudson deu continuidade querendo destacar o seu ponto.

Nesse momento, o CEO do app de vídeos curtos se mostrou confuso com o inquérito. Contudo, logo respondeu:

Sim, teria que acessar a rede para obter conexões com a internet, se essa for a questão do Sr. deputado.

Com informações: Gizmodo.
TikTok afirma que não vende dados dos usuários, mais ou menos

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Fonte: Tecnoblog

Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

Em fevereiro, o Google revelou o cronograma de desenvolvimento e a previsão de lançamento do Android 14, próxima versão do seu sistema operacional para mobiles. Conforme o Google libera as diferentes fases de testes, as novidades sobre o SO são reveladas. Segundo as primeiras informações, o Android 14 terá muitas melhorias para usabilidade para os smartphones — sem esquecer os dobráveis e tablets.

Android 14 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceAndroid 14 e suas novidades para usabilidadePersonalização no Android 14Novos recursos de segurança no Android 14Android 14 com suporte para ligação via satéliteAndroid 14 aumentará a vida útil de celulares antigosMelhoria no uso por gestos no Android 14E quando chega o Android 14?

Android 14 e suas novidades para usabilidade

Na primeira fase de testes do Android 14, chamada de Developers Preview 1 (DP1), o Google liberou uma ferramenta para melhorar o uso de celulares com dois SIM cards — ou com eSIM e uma entrada para o chip físico. Essa funcionalidade permite automatizar a escolha do SIM principal, avaliando qual possui a melhor conectividade no momento.

Sabe aqueles aplicativos pré-instalados que só ocupam espaço? O Android 14 deve facilitar a remoção desses apps, chamados de bloatware. Na Configuração do novo SO está o recurso de listar esses apps que ficam em segundo plano sem muita utilidade. Contudo, a ferramenta está oculta no DP1, indicando que o Google ainda está desenvolvendo o recurso.

Para pessoas com deficiência visual, o Android 14 conta com uma opção de aumentar a fonte para até 200% do tamanho original.

Nos tablets e smartphones dobráveis, o Android 14 mostrará os nomes dos aplicativos da barra de tarefas. Atualmente, a barra só exibe os ícones dos apps — o que pode confundir quem não tem muita experiência com eles. O novo SO também tem como proposta manter uma experiência integrada entre os diferentes formatos. Assim, o usuário não precisará se adaptar a um app de para smartphone e outro para tablet ou dobrável.

Barra de tarefas no Android 14 para tablets (Imagem: Reprodução/9to5Google)

O Health Connect, hub de aplicativos de saúde, será instalado por padrão em dispositivos com Android 14.

Para desencargo de consciência, vamos falar de um recurso que pode chegar só no Pixel —e já existe nos Galaxys. O Google liberou a ferramenta “Apps Clonados”. Com ele, você pode ter dois WhatsApps em um mesmo celular. Aqui não difere muito do que o One UI já tem. A diferença é que agora ele parece estar disponível no Pixel, que não é vendido no Brasil (uma pena).

Personalização no Android 14

“Escondido” no primeiro teste para desenvolvedores está o menu de teclado. Este recurso permitirá que os usuários personalizem botões de teclado externo e touchpads. A ideia deste menu é facilitar o uso desses dispositivos em smartphones com tela grande e tablets. No caso dos touchpads, será possível até configurar gestos no acessório.

Android 14 menu para teclado (Imagem: Reprodução/XDA-Developers)

Na Developers Preview 2 (DP2), o Android 14 conta com o recurso de “Preferências Regionais” (tradução direta). Nesta seção, o usuário poderá escolher as unidades de medidas, primeiro dia da semana e até o calendário que os apps mostrarão.

Por exemplo, você poderá selecionar o calendário hebraico e sistema métrico como padrão. E também se você prefere o domingo ou segunda como primeiro dia da semana em apps.

Novos recursos de segurança no Android 14

No Android 14, a proteção de memória RAM será ativado por padrão em processadores baseados na arquitetura Arm v8.5 ou superior — desde que os chips suportem essa tecnologia. O recurso utiliza a tecnologia Memory Tagging Extesion, obrigatório em chips Arm v9.

O Google também desenvolveu um bloqueador de apps para o Android 14. O alvo dessa ferramenta são aplicativos que visam versões antigas do sistema operacional. Com isso, usuários que tentarem instalar um app desenvolvido para outra versão não terão sucesso.

Parecido com que acontece no iOS, o Android 14 perguntará ao usuário qual mídias um aplicativo pode acessar. Ele dará as opções de “Todas as fotos”, “Selecionar fotos” e “Não permitir”.

Android 14 pede autorização para aplicativos acessarem as suas mídias (Imagem: Reprodução/XDA-Developers)

Android 14 com suporte para ligação via satélite

Bem, o título acima explica tudo. O Android 14 terá suporte para realizar ligações e enviar SMS com conexão por satélite. Esse recurso foi um dos primeiros revelados pelo Google, lá em 1º de setembro de 2022. A confirmação veio de um tweet de Hiroshi Lockheimer, vice-presidente sênior de plataforma na empresa.

Wild to think about user experiences for phones that can connect to satellites. When we launched G1 in ’08 it was a stretch to get 3G + Wifi working. Now we’re designing for satellites. Cool! Excited to support our partners in enabling all of this in the next version of Android!— Hiroshi Lockheimer (@lockheimer) September 1, 2022

Mas preste atenção: para realizar ligações e enviar SMS por satélites, os smartphones terão que contar com hardware com suporte para conexão via satélite.

Android 14 aumentará a vida útil de celulares antigos

De acordo com o XDA-Developers, o Android 14 terá uma ferramenta para atualizar a autoridade de certificação (CA, em inglês) de smartphones. Esse recurso aumentará a vida útil de Androids mais antigos, pois manterá o CA atualizado mesmo sem atualização do sistema operacional.

Sem um CA atualizado, um smartphone não pode acessar a internet. O recurso, ainda não comentado nos testes, usará o Google Play Services para atualizar o certificado no dispositivo.

Melhoria no uso por gestos no Android 14

Android 14 terá melhorias no uso por gestos (Imagem: Reprodução)

Se você usa um smartphone Android por gestos (funcionalidade que esconde os botões), deve ter passado pela situação de querer voltar uma página e acabar retornando para a tela inicial do celular. Isso será resolvido no Android 14.

O Google revelou que, por padrão, todos os aplicativos do Android 14 mostrarão uma prévia da página anterior ao realizar o gesto de retornar. A equipe do Android batizou esse problema de “falsing”, algo como “falseando”, em tradução direta. Segundo a equipe

E quando chega o Android 14?

Cronograma de desenvolvimento do Android 14 (Imagem: Divulgação/Google)

O Google anunciou que o Android 14 será lançado “depois de agosto”. A data é “incerta” porque o cronograma de testes pode sofrer alterações. Logo, a sua estreia em agosto depende de que tudo saia como planejado — difícil, mas não impossível.

No ano passado, o Android 13 foi lançado no dia 15 de agosto. O Google conseguiu seguir seu cronograma porque não houve problemas críticos que causassem um atraso.

Se a empresa seguir o desempenho do ano anterior, mantendo as datas originais do betas públicos, veremos novamente o Android lançado em agosto. Todavia, os sistemas operacionais baseados no Android 14 são lançados de acordo com as fabricantes de smartphones.
Android 14: o que esperar da próxima versão do sistema operacional

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Fonte: Tecnoblog

MobizapSP começa a funcionar nas ruas de São Paulo

MobizapSP começa a funcionar nas ruas de São Paulo

Após o lançamento do aplicativo de viagens MobizapSP no dia 9 de março, a Prefeitura de São Paulo anunciou que a corrida inaugural vai ocorrer na quinta-feira (23) às 12h. A primeira viagem fará o trajeto entre a Alameda Jaú e o Viaduto Jacareí, pontos conhecidos dos paulistas. Segundo o comunicado, essa é a oportunidade para os usuários conferirem na prática as funcionalidades do serviço.

Aplicativo do MobizapSP (Imagem: Ricardo Syozi / Tecnoblog)

Depois da corrida inaugural, todas as funções do app estarão disponíveis para uso geral a partir das 13h. A Prefeitura de São Paulo afirmou que inicialmente há 23.224 usuários e 25.866 motoristas cadastrados no MobizapSP.

Para quem quiser fazer viagens com o serviço, é preciso baixar o aplicativo “mobizapSP Passageiro” e se cadastrar com suas informações pessoais, como nome e número de telefone. Já para quem deseja trabalhar com a plataforma, o app necessário é o “mobizapSP Motorista“, que exige um breve cadastro e validação dos dados. Ambos estão presentes tanto no Android quanto iOS.

Assim, vale prestar atenção, pois ao contrário de marcas como Uber e 99, não se trata de um único programa para tudo.

São Paulo terá uma nova opção de app de mobilidade (Imagem: Pixabay / alexramos10)

MobizapSP quer ser diferente da Uber

Para bater de frente com a concorrência, a novidade da Prefeitura de SP quer oferecer condições mais interessantes tanto para motorista quanto passageiro.

Quando o MobizapSP foi anunciado, a marca destacou que não há tarifa dinâmica nas viagens. Em outras palavras, o preço não muda mesmo em horários de pico ou diferentes locais, o que deve agradar os usuários.

Além disso, o serviço afirma que vai remunerar melhor os condutores do que seus concorrentes. De acordo com o comunicado, a taxa de administração é de 10,95% (fixa). Isso quer dizer que quem estiver atrás do volante receberá cerca de 89% do valor da corrida.

Com isso, a plataforma ganha destaca por prometer mais economia para quem pede a corrida e mais retorno financeiro para seus colaboradores.

Mas o MobizapSP é realmente diferente?

Nos testes que fiz, notei que os preços do MobizapSP são um pouco mais baratos do que os da Uber. Por exemplo: para um trajeto de 3,8 km, a plataforma da Prefeitura de São Paulo cobrou R$ 14,94 no modelo “Econômico”, enquanto o “UberX” estava cobrando R$ 16,98. Lembrando que os tipos são equivalentes.

Diferença de valores entre o MobizapSP e a Uber (Imagem: Ricardo Syozi / Tecnoblog)

Os meios de pagamento aceitos na nova plataforma são: dinheiro, cartões de crédito, débito e crédito no aplicativo. Com esse último, você pode adicionar valores de recarga, que serão utilizados após uma viagem completa, algo muito parecido com o Uber Cash.

A interface é mais simples do que outros apps de mobilidade. Ele ainda não tem muitos recursos, apenas os mais básicos. No entanto, não podemos esquecer que se trata de uma primeira versão. Depois de sua estreia oficial, pode ser que novidades acabem surgindo.

No fim das contas, a diferença não é tão grande, mas já consegue dar motivos para uma pessoa experimentar a nova opção de mobilidade.

Com informações: MobizapSP.
MobizapSP começa a funcionar nas ruas de São Paulo

MobizapSP começa a funcionar nas ruas de São Paulo
Fonte: Tecnoblog