Category: Aplicativos e Software

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Entre no YouTube e pesquise por “produtividade” ou “organização”. Entre os resultados, você encontrará muitas recomendações de aplicativos ou dicas de como usar a ferramenta X ou Y para driblar a procrastinação e se tornar um profissional (ou pessoa) melhor.

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Faz sentido. Trello, Notion, Todoist e outras tantas soluções são realmente úteis em diversos contextos. Cada uma tem suas qualidades e defeitos, assim como detratores e defensores fieis, mas é inegável que, se desejamos ser mais organizados, ferramentas como essas tendem a ajudar.

Tanto é assim que muitas delas, inicialmente criadas para o contexto do trabalho, começaram a ganhar usos mais amplos. Uma matéria recente do MIT Technology Review ilustra isso ao apontar pessoas que planejam a vida inteira através do Notion. Tudo: das tarefas profissionais às demandas pessoais, passando pelo controle dos filmes e séries já assistidos.

“Conheça O MELHOR aplicativo de tarefas e produtividade”, promete um vídeo. “Como organizar a sua vida no Aplicativo X”, diz outro. É quase como se o estado ideal de organização estivesse a uma ferramenta de distância. Na prática, a coisa tende a ser mais complicada do que isso.

A lista de tarefas e a lista da vergonha

Nossa relação com as diversas soluções disponíveis para tarefas, notas e controle de agenda foi o tema do Tecnocast 289. O que fica claro no episódio é que as promessas de que um determinado aplicativo vai resolver os seus problemas são um tanto exageradas.

Primeiro devido ao aspecto essencialmente pessoal da coisa. Podemos passar horas discutindo os prós e contras de cada ferramenta de organização e produtividade e não chegar a um acordo sobre qual é a melhor.

O Notion, por exemplo, é amado por muitos pelo alto grau de customização, mas detestado por outros tantos pelo mesmo motivo. Da mesma forma, o Evernote pode ser considerado limitado demais por quem prefere Todoist ou Google Keep.

A verdade é que usamos aquilo que funciona para nós, não necessariamente convencidos por argumentos a respeito de design ou melhores funcionalidades, mas simplesmente por uma afinidade com certos apps. Cada um tem seus rituais e preferências, por vezes incompreensíveis para outros.

Notion: amado e odiado pelas mesmas razões (Imagem: Leandro Kovacs/Reprodução)

Em segundo lugar, há que se considerar o método utilizado. Uma ferramenta é apenas metade do caminho, o local onde se concentra o fluxo de tarefas, anotações e demais elementos com os quais é necessário lidar. Sem um sistema, estaremos apenas nos desorganizando numa plataforma diferente.

Esse processo é descrito no ótimo artigo “Hundreds of Ways to Get S#!+ Done—and We Still Don’t”, da Wired. O autor, Clive Thompson, descreve esse processo da perda de controle sobre as próprias tarefas. Você até consegue se entender bem com uma ferramenta por um tempo, mas em algum momento o trem sai dos trilhos.

A lista de afazeres não concluídos se torna, então, uma lista da vergonha. E a reação de muitos de nós a isso pode ser a desistência completa: largar o aplicativo em questão, deixando para trás as tarefas incompletas, e tentar outro. Vai que dessa vez dá certo.

Mas essa é uma dificuldade nossa, não dos aplicativos. Thompson, que tem conhecimentos de programação, chegou a desenvolver o seu próprio app, e nem assim o problema teve fim. A lista da vergonha ainda voltava para assombrá-lo.

O aplicativo perfeito não existe

Um dos motivos desse impulso de abandonar uma solução de produtividade após perder o controle sobre as próprias tarefas pode estar na própria facilidade de usar os aplicativos.

Basta um clique para inserir uma nova tarefa no seu fluxo de trabalho. Adicionar uma anotação entre as várias que você já tem salvas é igualmente simples. A ausência de fricção faz sentido do ponto de vista do usuário. Afinal, você não pode perder tempo num dia corrido: é abrir o app, acrescentar a demanda e pronto.

Dá até para entender de onde vem esse raciocínio. Nosso foco tende a se fixar em tarefas não concluídas. É o que constatou a psicóloga Bluma Zeigarnik numa série de experimentos conduzidos na década de 1920. Sendo assim, a ideia de criar novas tarefas ou lembretes para si mesmo funciona como um estímulo para que a atenção não se afaste daquele afazer específico.

Tarefas, tarefas por toda parte (Imagem: Patrick Perkins/Unsplash)

Só que isso pode acelerar a descida para o caos. Novas tarefas vão sendo inseridas desordenadamente, e anotações ficam soltas e sem uma conexão clara umas com as outras. Pode parecer que jogar tudo num aplicativo vai tornar os processos mais fáceis, mas organizar as coisas não é apenas isso.

Daí a importância de um método que funcione para você. No Tecnocast 289, discutimos o GTD, muito recomendado por membros da bancada. Se você é daqueles que fazem muitas anotações, há sistemas específicos até mesmo para isso, como o Zettelkasten. Não faltam métodos para tornar o uso das ferramentas mais proveitoso.

Infelizmente, não há um aplicativo milagroso, por melhores que sejam as opções disponíveis. Não se deixe enganar pelas thumbnails e títulos chamativos do YouTube.
Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente

Na hora de se organizar, um aplicativo não é o suficiente
Fonte: Tecnoblog

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Demorou, mas chegou: a Netflix divulgou em seu site a chegada da assinatura de compartilhamento de contas. Segundo a empresa, nos próximos dias, usuários que dividem seu acesso ao streaming com pessoas de fora da sua residência receberão um email informando sobre a nova cobrança. A assinatura compartilhada com alguém de fora da sua residência custará R$ 12,90 por pessoa, adicionando ao valor cobrado do titular da conta.

Netflix anunciou início da cobrança em seu site oficial (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Essa taxa adicional sugere que a Netflix espera que o assinante original repasse o custo para a outra pessoa. Todavia, na prática, é mais provável que quem compartilha uma conta divida o valor igualmente. De qualquer modo, o serviço de streaming não sairá perdendo dinheiro.

Netflix identificará residência através de IPs conectados

A Netflix explicou em janeiro que a identificação da residência do titular será baseada no IP dos dispositivos conectados. Quem assina precisa acessar a sua conta em algum aparelho ligado ao Wi-Fi de casa e assistir algum vídeo. É necessário entrar na sua assinatura pelo menos uma vez a cada duas semanas para não correr o risco de perder o acesso no dispositivo.

Para quem viaja, é necessário conectar o aparelho móvel, seja notebook, tablet ou smartphone, na rede doméstica para que o sistema não considere o dispositivo como de fora da residência.

Sua conta Netflix é para você e para as pessoas que moram com você. Agora, é possível gerenciar como esses acessos são usados com as novas ferramentas que estão chegando por aqui — e sim, você pode assistir normalmente quando estiver fora ou viajando.https://t.co/j2WajzOSKg— netflixbrasil (@NetflixBrasil) May 23, 2023

Desde que a Netflix iniciou o compartilhamento de contas, os usuários ficaram em dúvida sobre como a empresa faria essa identificação de compartilhamento de contas. O comunicado também ensina tem um link para ensinar como transferir um perfil para outra conta. Com isso, a Netflix espera que um dos integrantes do compartilhamento adquira uma assinatura nova.

Assinantes reclamam da chegada da novidade no Brasil

No Twitter, o público brasileiro não perdoo. Entre as respostas ao tweet estão a de vários usuários relembrando uma publicação do Netflix de 2017. Na publicação, feita no Twitter da matriz, a Netflix disse em inglês que “amar é compartilhar uma senha”. Mas é aquilo as vezes o amor (e o reinado de uma empresa) acabam, aí é preciso seguir

Love is sharing a password.— Netflix (@netflix) March 10, 2017

Um usuário também questionou a situação de parentes, como mãe e filho, que dividem a conta. Além do tweet abaixo, outros clientes da Netflix relataram que dividem conta com parentes de primeiro grau em outras cidades.

Minha mãe mora do outro lado da cidadea gente divide o valor (55,90) dps dessa mudança ela não vai poder usar na casa dela? tem q pagar + 12,90 extra dos 60 conto q a gente ja divide ? É mole kk, vou ter que cancelar msm.— lukinhas (@pvmapa) May 23, 2023

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas

Netflix começa a cobrar no Brasil valor adicional de contas compartilhadas
Fonte: Tecnoblog

YouTube vai oferecer ainda mais anúncios no app de TV

YouTube vai oferecer ainda mais anúncios no app de TV

O YouTube oferece opções para espectadores em diferentes dispositivos, mas algumas podem ser melhores do que outras. Para quem prefere assistir os vídeos na TV, a plataforma anunciou que vai reforçar as propagandas, aumentando o tempo de duração. Além disso, a empresa está testando trazer publicidade até mesmo quando um conteúdo estiver pausado.

YouTube (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para quem assiste frequentemente o YouTube na TV, seja através de um dispositivo ou pelo próprio aparelho, é possível que tenha notado uma maior insistência dos anúncios. Muitas vezes, propagandas mais longas que não podem ser puladas acabam surgindo, por exemplo. A plataforma também removeu o contador que costumava aparecer indicando que uma publicidade interromperia o vídeo.

No entanto, a empresa vai reforçar ainda mais essa prática para os usuários de CTV (TVs conectadas).

De acordo com uma postagem em seu blog, o YouTube afirmou que começará a oferecer comerciais de 30 segundos que não poderão ser pulados. Eles substituirão os anúncios de 15 segundos atuais, mas por enquanto apenas no YouTube Select, que é uma ferramenta para marcas escolherem canais populares para anunciar.

Outra novidade surgirá quando o espectador pausar um vídeo. O conteúdo diminuirá de tamanho para abrir espaço para uma propaganda do lado direito da tela. Essa experiência será “perfeita para os espectadores e permite que eles aprendam mais sobre a marca”, segundo a companhia. Entretanto, haverá um botão para que a pessoa ignore a publicidade, como podemos ver na imagem abaixo.

Exemplo de anúncio no vídeo pausado do YouTube (Imagem: Reprodução / AdWeek)

YouTube Premium pode ser o caminho

Com o aumento na frequência de publicidade para quem assiste à plataforma de vídeos no aparelho de TV ou por um dispositivo, como Roku ou Amazon Fire Stick, o modelo Premium passa a ser mais interessante.

O YouTube já começou a bloquear os bloqueadores de anúncios, dificultando as saídas que as pessoas teriam para escapar dos comerciais. Aqui em casa, por exemplo, acabamos optando pela assinatura, já que minha filha gosta muito de ver os episódios da Mônica Toy. Havia se tornado impossível deixá-la curtindo 10 minutos do conteúdo sem que mais de uma propaganda a interrompesse.

Também vale apontar que o YouTube teve uma receita inferior com publicidade na comparação ano a ano, com uma queda de 2,6%, conforme os resultados financeiros da Alphabet, dona do Google. Isso pode ter impulsionado a companhia a reforçar seus esforços com os parceiros e outras marcas.

Mesmo ainda sem informar quando as novidades vão chegar, a plataforma acaba destacando para os usuários que os comerciais vão aumentar e não tem para onde fugir. A não ser abrindo a carteira e assinando o Premium.

Com informações: TechRadar.

YouTube vai oferecer ainda mais anúncios no app de TV

YouTube vai oferecer ainda mais anúncios no app de TV
Fonte: Tecnoblog

5 apps gratuitos para rastrear uma encomenda internacional

5 apps gratuitos para rastrear uma encomenda internacional

Parcel, Muambator e Aftership são algumas das opções de aplicativos para rastreamento de encomendas internacionais. Os apps também funcionam com pacotes transportados pelos Correios e enviam as notificações para o celular, bastando informar o código de rastreio do pedido.

Encontre aplicativos para rastrear compras internacionais (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

ÍndiceAplicativos para rastrear pedidos internacionaisCorreiosMuambatorAftershipParcel17TRACKComo rastrear a compra pelo site da lojaComo é o código de rastreio internacionalPor que não consigo rastrear meu pedido?Toda compra internacional é entregue pelos Correios?Quanto tempo o correio fica com a encomenda internacional?

Aplicativos para rastrear pedidos internacionais

Correios

A maioria dos pedidos internacionais é entregue via Correios, especialmente em lojas como Shein, Banggood, Gearbest, AliExpress, Wish e Shopee. Se esse for o caso, você pode utilizar o próprio aplicativo dos Correios, que pode ser a melhor opção.

Rastreamento pelo app dos Correios (Imagem: Reprodução)

Existem algumas vantagens em utilizar o app dos Correios. Além das notificações chegarem mais rápidas que em plataformas de terceiros, é possível obter de forma automática todos os códigos de rastreio associados ao seu CPF. O cliente também pode pedir para suspender uma entrega e, em algumas cidades, o app avisa quando o entregador estiver bem próximo do destino.

Baixe o app Correios no iOS (App Store)

Baixe o app Correios no Android (Google Play)

Muambator

Criado por desenvolvedores brasileiros, o Muambator é uma excelente opção gratuita (com anúncios) para quem possui muitos pacotes a serem rastreados. Além de notificar sobre o andamento das suas entregas via push ou e-mail, o aplicativo permite organizar os códigos de rastreamentos com tags e categorias.

Muambator permite usar múltiplos dispositivos e organizar pacotes com tags (Imagem: Reprodução)

Outra vantagem do Muambator é que todos os códigos de rastreio ficam armazenados na nuvem e você pode utilizar vários dispositivos ao mesmo tempo, incluindo o site para desktop. O serviço suporta operadoras logísticas como Correios, China Post, Hong Kong Post, UPS e USPS.

Baixe o Muambator no iOS (App Store)

Baixe o Muambator no Android (Google Play)

Aftership

O Aftership é um aplicativo simples de rastreamento, mas nem por isso deixa de ser completo. Além de suportar códigos de despacho postal dos Correios, o serviço também notifica remessas internacionais da UPS, USPS, FedEx, DHL, além de detecção automática de códigos da Cainiao (AliExpress).

Aftership é gratuito e não tem anúncios (Imagem: Reprodução)

Uma vantagem é que o aplicativo é totalmente gratuito e sem anúncios. Você também pode utilizá-lo em mais de um dispositivo ao mesmo tempo, graças à sincronização dos pacotes cadastrados.

Baixe o Aftership para iOS

Baixe o Aftership para Android

Parcel

O Parcel é uma das alternativas mais completas para rastreamento de pacotes internacionais. Além de correios internacionais, o aplicativo também suporta transportadoras como DHL, Jadlog, Loggi e TNT, além de reconhecer automaticamente códigos da Cainiao (AliExpress).

Parcel é um bom app, mas é exclusivo para iOS e limitado na versão gratuita (Imagem: Reprodução)

O ponto negativo é que o Parcel está disponível apenas para iPhone. Além disso, a versão gratuita não notifica atualizações de rastreamento, e possui limite máximo para acompanhamento de até três pacotes. A assinatura premium tem custo de R$ 14,90 por ano.

Baixe o Parcel no iOS (App Store)

17TRACK

O 17TRACK é mais uma opção para quem quer rastrear encomendas internacionais. Com suporte a mais de 900 transportadoras, o aplicativo é gratuito, não possui anúncios e permite organizar os pedidos por categorias.

17TRACK é gratuito e suporta mais de 900 transportadoras (Imagem: Reprodução)

Baixe o 17TRACK no iOS (App Store)

Baixe o 17TRACK no Android (Google Play)

Como rastrear a compra pelo site da loja

Se não quiser baixar nenhum aplicativo, a alternativa é rastrear o pedido pelo próprio site da loja online. Quase todo e-commerce oferece uma área para detalhar o código e outras informações do rastreamento de uma encomenda.

Rastrear uma compra na Shein

Rastrear uma compra na Shopee

Rastrear uma compra no AliExpress

Rastrear uma compra no eBay

Como é o código de rastreio internacional

Se a encomenda for entregue pelos Correios, o código de rastreio internacional é composto por duas letras, nove números e mais duas letras, como AA123456789BB.

As duas letras iniciais correspondem ao modo de transporte utilizado, enquanto as duas últimas letras representam o país de origem do envio.

Por que não consigo rastrear meu pedido?

Se o rastreamento não funciona, verifique diretamente com a loja sobre a possibilidade de acompanhar a entrega ou se o código está incorreto. Nem toda modalidade de envio permite que a encomenda seja rastreada pela internet.

Se sua encomenda for enviada por transportadoras privadas, verifique no site da loja qual a melhor forma para acompanhar o processo de entrega.

Toda compra internacional é entregue pelos Correios?

Nem toda compra internacional é entregue pelos Correios. Algumas lojas utilizam transportadores privados como UPS, DHL e FedEx.

Quanto tempo o correio fica com a encomenda internacional?

Não existe um prazo de entrega determinado, pois depende dos processos logísticos dos Correios e da opção de frete escolhida pela loja — por se tratar de um serviço postal, algumas encomendas possuem maior prioridade em relação a outras.

5 apps gratuitos para rastrear uma encomenda internacional

5 apps gratuitos para rastrear uma encomenda internacional
Fonte: Tecnoblog

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

É bem provável que você já tenha pedido um Uber para parentes idosos ou pessoas que não têm muita familiaridade com a tecnologia. Esse parece ser um problema comum, e a empresa vai tentar resolvê-lo de uma forma bem “retrô”. Nos EUA, a companhia terá uma central telefônica para solicitar viagens.

Uber (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O serviço foi apresentado nesta quarta-feira (17), durante o evento anual Go Get, em que a Uber apresenta novas ferramentas para usuários e motoristas.

Nos EUA, o número da central telefônica é 1-833-USE-UBER — ou 1-833-873-8237, usando as teclas alfanuméricas do telefone. É possível falar com um agente em inglês ou espanhol, e dá para pedir um carro imediatamente ou agendar uma corrida. A ligação é gratuita.

Por enquanto, não há previsão para o recurso chegar ao Brasil, segundo a assessoria de imprensa da Uber.

No Brasil, dá para pedir Uber por WhatsApp

Não é primeira vez que a Uber tenta facilitar o processo, pensando em quem não está tão habituado a aplicativos.

No Brasil, desde novembro de 2022, dá para chamar um UberX ou um Uber Moto usando o WhatsApp.

Uber via WhatsApp (imagem: divulgação/Uber)

Sim, o WhatsApp também é um aplicativo, mas muito mais gente sabe usá-lo do que usar o app da Uber, então essa opção faz algum sentido. Isso também ajuda quem não tem espaço no celular.

Essa forma de chamar uma corrida foi disponibilizada inicialmente em Teresina (PI), São Luís (MA), Sobral (CE) e Juazeiro do Norte (CE), ainda em fase de testes.

Ela tem algumas limitações: só funciona das 6h às 22h e as viagens precisam ser pagas em dinheiro.

Recursos para crianças, adolescentes e grupos

Além da central telefônica, o Go Get também teve o lançamento de outras ferramentas.

Para pais de crianças pequenas, a Uber contará com a opção de carros com cadeirinhas, para garantir a segurança.

Já adolescentes de 13 a 17 anos terão um tipo especial de conta, que será conectada à de um adulto responsável.

Esses passageiros serão direcionados a motoristas com mais experiência e altas avaliações na plataforma. Além disso, os pais poderão entrar em contato com o condutor durante a corrida.

Por fim, a Uber também vai oferecer uma nova opção para viagens em grupo. Basta colocar o destino de cada pessoa e o app criará a rota mais eficiente. Além disso, cada passageiro terá uma cobrança proporcional à distância percorrida.

Todas essas novidades chegarão primeiro aos EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

Com informações: Uber
Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA

Uber terá central telefônica para pedir corrida sem smartphone nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

O Instagram começou a permitir que as pessoas comentem em postagens usando GIFs. Basta selecionar a opção na aba de comentários e selecionar a imagem que quiser. A novidade foi anunciada na terça-feira (16) por Adam Mosseri, líder da plataforma, em uma conversa em um broadcast channel com Mark Zuckerberg. Ela já está disponível na atualização mais recente para a maioria dos usuários.

Instagram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Todo o processo funciona da mesma forma do que em outros aplicativos, como o WhatsApp, por exemplo. Você só precisa abrir a sessão de comentários de uma postagem, tocar no botão de GIF e buscar o que melhor se encaixar no que quer dizer. O banco de dados do GIPHY é, mais uma vez, o que vai alimentar a brincadeira.

O novo recurso chega um tanto quanto atrasado, já que o Instagram permite que você use esse formato de imagem para responder Stories desde 2020. Por outro lado, a novidade pode ser bastante divertida para algumas pessoas e irritante para outras, já que nem todo mundo quer que sua postagem receba uma enormidade de imagens aleatórias nos comentários.

Vale destacar que a rede social vem trabalhando para atender os pedidos de seus usuários. Em abril de 2023, ela finalmente liberou a adição de até cinco links na bio do Instagram. No entanto, a plataforma também confirmou que começará a mostrar anúncios junto aos resultados de buscas.

Exemplos de GIFs nos comentários do Instagram (Imagem: Divulgação / Instagram)

Convidados podem participar dos broadcast channels

Outra novidade que deu as caras no mesmo bate-papo entre Adam Mosseri e o chefão da Meta, Mark Zuckerberg, foi relacionada aos broadcast channels (também conhecidos como canais de transmissão).

A ferramenta, anunciada em fevereiro, permite que os criadores de conteúdo se comuniquem com seus seguidores de uma maneira mais direta e pessoal. É possível compartilhar textos, fotos, vídeos e muito mais, enquanto os fãs podem reagir com emojis e participar de pesquisas.

Contudo, ela era exclusiva de uma única pessoa transmitindo para várias. Com o anúncio do dia 16 de maio, agora será possível que o produtor de conteúdo convide outras pessoas para participarem de um canal de transmissão.

Broadcast channel (Imagem: Divulgação / Instagram)

A Meta comentou sobre o novo recurso:

Os colaboradores tornam os Canais de transmissão mais divertidos e informativos para os fãs, sejam as conversas e entrevistas com especialistas, perguntas e respostas de convidados ou até mesmo um bate-papo casual entre amigos. Depois que um criador adiciona outro participante, ele pode postar novas mensagens, inclusive por meio de notas de texto e voz, bem como por meio de fotos e links.

Com informações: Social Media Today.
Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram

Você já pode usar GIFs nos comentários do Instagram
Fonte: Tecnoblog

Motoristas de apps realizam paralisação nesta segunda-feira e usuários relatam preços elevados

Motoristas de apps realizam paralisação nesta segunda-feira e usuários relatam preços elevados

Nesta segunda-feira (15), motoristas de aplicativos de transporte e de entrega realizam uma paralisação nacional. Os motoristas protestam por aumento no preço mínimo das corridas, do valor pago por quilômetro rodado, adicional por parada no trajeto e diminuição do percentual de comissão das plataformas. A greve tem previsão para durar 24 horas, encerrando na terça-feira (16), às 4h.

Motoristas de aplicativo realizam paralisação nesta segunda-feira (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nas redes sociais, há relatos de paralisações em diversas capitais brasileiras, entre elas estão: Fortaleza, Salvador, Goiânia, Palmas, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina e Recife. Usuários divulgaram no Twitter as suas experiências com apps, como 99 e Uber, neste início de paralisação. Em algumas cidades, clientes reclamaram de aumento de preços devido à tarifa dinâmica, enquanto outros usuários relataram apenas aumento no tempo de espera.

Em Atualização
Esta matéria está em desenvolvimento. Atualize para ver novas informações.

Motoristas organizaram protesto pelas redes sociais

A paralisação, segundo informações do jornal Extra, foi organizada pelos motoristas e entregadores por meio das redes sociais, contando com apoio da Federação dos Motoristas por Aplicativo do Brasil (Fembrapp). Em São Paulo, os participantes da paralisação realizaram um comboio até a sede da Uber no Brasil para uma manifestação.

Em Florianópolis, a paralisação não demonstra grande impacto. Usando o 99 para testes, o tempo de espera foi um pouco maior do que o normal e o preço não estava em tarifa dinâmica. Todavia, o motorista que respondeu o chamado estava em um bairro mais afastado. Ainda assim, é uma manhã de segunda-feira, período em que o trânsito está mais movimentado.

No Rio de Janeiro, o Uber está com tarifas promocionais para algumas regiões da cidade. Em São Paulo, usuários relatam certa normalidade ao pedir corridas.

Preços das corridas no Uber estão um pouco mais altos no Rio de Janeiro, mas há tarifa promocional em algumas regiões (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Em Teresina, capital do Piauí, motoristas que aderiram à paralisação protestaram bloqueando parcialmente algumas avenidas da cidade. No Rio de Janeiro, houve manifestação no centro da cidade. Além da paralisação, participantes do protesto estão pedindo que motoristas que continuam trabalhando não aceitem corrida abaixo de R$ 10.
Motoristas de apps realizam paralisação nesta segunda-feira e usuários relatam preços elevados

Motoristas de apps realizam paralisação nesta segunda-feira e usuários relatam preços elevados
Fonte: Tecnoblog

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

Nesta semana, o Telegram publicou uma nota contra o projeto de lei 2.630/2020, popularmente conhecido como PL das Fake News — e cujo foco não se restringe à propagação de desinformações. Para entender a posição do aplicativo de mensagem contra o PL, o Tecnoblog conversou com especialistas em direito digital sobre os pontos divulgados no texto.

Telegram (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Antes de continuar, é fundamental explicar que o texto inicial do PL 2.630/2020 sofreu alterações antes da data prevista para a sua votação. Por isso, recomendamos a leitura da versão final do texto, que removeu o ponto de criação de um órgão para fiscalizar a atuação das plataformas.

Telegram acusa PL de “Poder de censura”

O primeiro ponto da nota do Telegram contra o PL das Fake News diz que o governo ganhará “poder de censura”, citando o Art. 12 e o Art. 47 da lei. Para Igor Burigo, advogado especialista em direito digital e inovação, o termo “censura” reflete uma opinião do aplicativo sobre o assunto.

“Isso não significa, contudo, que o PL 2630/2020 crie um sistema de censura prévia. Muito embora existam trechos obscuros, carentes de um debate mais aprofundado e pendentes de regulamentação posterior, a legislação toca em um ponto sensível e que deve ser tratado com a devida importância pelo poder legislativo brasileiro — a segurança nas redes.”

Rodrigo Chanes Marcogni, advogado da SFCB Advogados, concorda com Burigo.

“Não há nada no projeto de lei que embase a afirmação do Telegram. A ideia primordial do PL é impor às plataformas digitais o exercício de um crivo mais apurado para coibir o cometimento de crimes e a divulgação e disseminação de informações falsas.”

Sobre questão de “vigilância permanente”, Marcogni afirma “que isso não significa que haverá a restrição do direito de manifestação ou ao uso da própria internet em si”. “A questão é que, com a aprovação do PL as plataformas precisarão ficar efetivamente atentas para que crimes e fake news não sejam disseminados em seus provedores”, explica o advogado.

Direitos fundamentais e proteção de dados e privacidade não podem ser transgredidos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Igor Burigo concorda e ressalta que a grande questão é realizar a vigilância sem transgredir os direitos fundamentais à proteção de dados e privacidade.

E claro, para ficar mais atento às práticas ilícitas, as big techs e plataformas terão que abrir a carteira, contratando novos funcionários para moderação e desenvolvendo tecnologias que aumentem a efetividade da fiscalização.

PL não transfere poderes judiciais aos aplicativos

Um dos pontos da nota do Telegram afirma que o projeto de lei 2.360/2020 transfere poderes judiciais aos aplicativos. Fernando Gardinali, sócio do escritório Kehdi Vieira Advogados e mestre em direito processual penal pela USP, explica que não é uma transferência de poderes judiciais — e o PL expande algo já existente na nossa sociedade.

“O Estado está compartilhando algumas obrigações com os particulares. […] Os agentes privados hoje assumem um papel na sociedade de muito maior importância do que em um passado recente”, diz Gardinali.

Um exemplo dado pelo advogado é de instituições financeiras. Essas empresas têm o dever de denunciar possíveis ilícitos, como comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro para COAF. “Veja, é o banco que diante de uma suspeita de crime comunica o Estado. O Estado estabelece esse dever com o privado”, explica Gardinali.

Bancos devem comunicar ao Estado suspeitas de crime, mas não significa transferência de poder judicial, e sim um dever (Imagem: David McBee/Pexels)

“A mesma coisa com as plataformas. As plataformas é que estão acompanhando o seu conteúdo. O Estado também tem o dever de fiscalizar, verificar se está acontecendo alguma incitação ao crime […], mas isso também não elimina o dever de cuidado que os provedores têm que ter com o conteúdo que estão hospedando”.

O termo dever de cuidado, como também explica o advogado Igor Burigo, é uma ação alternativa às medidas judiciais de remoção de conteúdo.

“A previsão [do dever de cuidado] existe justamente para possibilitar com que medidas sejam tomadas de forma mais rápida e eficiente, de modo a mitigar os danos potencialmente causados por conteúdos ilegais gerados por terceiros dentro do ambiente virtual”, disse Burigo.

Outras comparações desse dever de cuidado são motéis que precisam fiscalizar a entrada de clientes, denunciando suspeitas de crimes, e escolas particulares que devem agir, por exemplo, em possíveis casos de maus-tratos.

Protocolo de segurança precede atuação do judiciário

O protocolo de segurança acaba relacionado ao dever de cuidado. Antes de explicar o protocolo, precisamos explicar como funciona hoje a suspensão das redes.

Com base no artigo 19 do Marco Civil da Internet, o judiciário pode agir se provocado contra crimes nas plataformas digitais. Por exemplo, uma investigação que exija quebra de sigilo e acesso a dados de grupos criminosos.

Artigo 19 do Marco Civil da Internet permite atuação do judiciário em plataformas (Imagem: Gustavo Lima/Câmara)

Com o protocolo de segurança, as plataformas poderão se antecipar ao judiciário, se protegendo de suspensões ao “praticar” o dever de cuidado, criando um plano de ação em situações de riscos iminentes. As violações que estão sujeitas ao protocolo de segurança são listadas no Art. 7 da lei.

Rodrigo Marcogni relata que esse ponto, como toda a matéria do PL, ainda está em discussão. Igor Burigo entende que o protocolo contém lacunas não sanadas. “Por exemplo, o texto legal determina que a instauração do protocolo de segurança ocorrerá conforme regulamentação específica, que será criada apenas após a votação do projeto e eventual conversão em lei”, diz Burigo.

Ele também relata que esses pontos omissos causam “discussões atécnicas travadas no plano ideológico, que devem ser evitadas”. Fernando Gardinali também vê que a discussão do projeto está mais ideológica do que técnica. “Censura é um tema extremado e que não contribui para avançar na resolução do problema que existe. E esse problema é o vácuo na legislação”, comenta Gardinali.

Anatel como órgão fiscalizador das big techs?

Anatel como órgão regulador? (Imagem: Reprodução)

O Tecnoblog também perguntou sobre a possibilidade da Anatel se tornar um órgão regulador do conteúdo. Essa crítica não foi levantada pelo Telegram, mas é um argumento debatido entre opositores e defensores do PL.

O Conselho Diretor da Anatel, como explicou Burigo, é formado por um presidente e quatro diretores, todos indicados pelo presidente da República e que passam por aprovação no Senado. Essa aprovação é uma etapa democrática que visa dar mais transparência à escolha dos conselheiros, pois permite que a câmara alta, composta por 81 senadores, avalie os indicados.

E ao contrário de outros órgãos, os integrantes do conselho possuem mandatos (5 anos). Todo ano o Poder Executivo indica um novo conselheiro e informa qual cargo ele ocupará — conselheiro ou presidente. O atual presidente da Anatel foi indicado no ano passado e seu mandato termina em 2024, pois já cumpriu 3 anos como conselheiro.

Nas redes sociais, uma parte do público crítica a possibilidade de ter a Anatel como “órgão regulador”. Mas essa não é visão dos juristas sobre o assunto.

Marcogni, diz que o debate sobre a Anatel “gira mais em torno da possibilidade ou não do Órgão assumir a função de fiscalizador das plataformas digitais. Não se trataria neste caso de regulação direta, mas sim de um órgão ao qual reclamações e denúncias poderiam ser feitas”.

PL não é desnecessário, mas preenche vácuo

Legislação brasileira tem um vácuo sobre regulamentação de plataformas digitais (Imagem: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

Sobre a declaração do Telegram do PL 2.630/2020 ser desnecessário, os três entrevistados são unânimes em discordar da companhia. Fernando Gardinali opina que a legislação que o Brasil tem hoje sobre a regulação das plataformas é insuficiente. “Eu acho que a que mais se aproxima é o Artigo 19 do Marco Civil da Internet”, diz o advogado, que aponta a existência de um vácuo sobre regulamentação de plataformas.

Gardinali também explica que o projeto de lei, ao trazer deveres para as plataformas — como remover conteúdos ilícitos —, previne que elas sejam alvos de medidas judiciais que suspendam a sua operação. “A regulamentação é importante para todos, não só para o Estado. […] A regulamentação é importante também para as Big Techs para que elas saibam até onde podem agir”, explicou.

Para Igor Burigo, a existência de leis, por exemplo, contra racismo, violência contra a mulher e atentados ao Estado Democrático de Direito não conflitam com o PL, “mas complementam o arcabouço legal brasileiro para prevenir ilícitos digitais”.

Rodrigo Marcogni explica que mesmo com o Marco Civil da Internet, as Big Techs não têm responsabilidade civil sobre o que é publicado nas suas plataformas. Com o PL, elas terão que responder pela manutenção de conteúdos ilegais.
Telegram e o PL das Fake News: checamos os pontos da nota da plataforma

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Fonte: Tecnoblog

Android usará outros dispositivos para encontrar seus fones e terá IA nos mobiles

Android usará outros dispositivos para encontrar seus fones e terá IA nos mobiles

O foco da abertura do Google I/O foi inteligência artificial. Contudo, o Android também teve seu espaço — ainda que pequeno. O sistema operacional do Google teve novidades apresentadas e até demonstrações ao vivo de seus recursos — que é muito melhor que ouvir o Sundar Pichai apenas falando o que o Bard é capaz de fazer.

Android 14 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

E claro, em um evento que falou de IA até cansarmos, era previsível que entre os destaques do Android nós tivéssemos ferramentas que utilizam essa tecnologia. Desde inteligência artificial generativa no SMS até criador de imagens para wallpapers.

Wear OS 3 ganha espaço no mercado e WhatsApp no pulso

No início da apresentação do Android, Sameer Samat, vice-presidente de produtos do Google, afirmou que o Wear OS 3 é a plataforma para smartwatches que mais cresce — isso com apenas dois anos desde o seu lançamento com o Galaxy Watch. Samat anunciou que a versão estável do WhatsApp para Wear OS chegará neste inverno (verão no hemisfério norte). O beta do aplicativo de mensagens foi liberado na última terça-feira.

Encontre Meu Dispositivo “pede ajuda” de outros Androids

O recurso Encontre Meu Dispositivo usará Androids de outros usuários para encontrar seus fones de ouvido, tags e outros equipamentos rastreáveis, incluindo até tablets e tags da Chipolo — a Apple utiliza um recurso idêntico no iOS. Essa novidade acende o alerta de violação de privacidade, não é mesmo?

Todavia, o Google jura que a privacidade foi a prioridade no desenvolvimento do recurso. Para isso, as informações de localização dos seus dispositivos serão criptografadas — só você saberá onde eles estão. O Android também avisará se alguma tag desconhecida está no seu alcance.

Deixando as rivalidades de lado, a Apple e o Google se juntaram para criar um padrão de alertas de rastreio desconhecido em dispositivos iOS e Android. Essas novidades para rastreio também serão lançadas neste inverno.

Android 14 ganhará IA generativa para SMS e wallpapers

Depois de mais de uma hora falando de inteligência artificial generativa e Bard, o Google falou de IA generativa no Android 14 — lançamento previsto para agosto. A próxima versão do sistema operacional para mobiles usará essa tecnologia para escrever SMS e criar wallpapers. Sabe quando você pede para o ChatGPT escrever um e-mail e para o Dall-E fazer uma imagem? É isso.

IA generativa ajudará a escrever SMS (Imagem: Divulgação/Google)

A IA generativa para SMS também terá opções de estilo de linguagem. Quer algo mais informal? Sem problemas, a IA escreverá a mensagem desse jeito. Quer imitar o Shakespeare como na imagem acima? Basta selecionar a opção.

Para os wallpapers, além das novidades de personalização no Material You, o usuário pode criar uma imagem de plano de fundo usando uma IA generativa para imagens. A paleta de cores da imagem criada será ajustada automaticamente para o seu dispositivos. O recurso, assim como as personalizações no Material You, foi demonstrado no fim da apresentação sobre as novidades do Android.
Android usará outros dispositivos para encontrar seus fones e terá IA nos mobiles

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Fonte: Tecnoblog

YouTube está bloqueando os bloqueadores de anúncios

YouTube está bloqueando os bloqueadores de anúncios

O YouTube começou a testar uma maneira de impedir que seus usuários usem adblockers enquanto assistem aos vídeos. Algumas pessoas receberam um aviso pop-up no dia 9 de maio, no qual explicita que “Bloqueadores de anúncios não são permitidos no YouTube”. No fim da mensagem há um botão para permitir as propagandas e outro para que o indivíduo experimente a versão Premium da plataforma.

YouTube (Imagem: Unsplash / Christian Wiediger)

A mensagem começou a ser vista pelos usuários, que logo levaram o conteúdo para o Reddit. Ela surgiu assim que a pessoa deu play em um vídeo na plataforma, travando a reprodução quase que imediatamente.

Na nota, o YouTube sugere que o indivíduo possa estar usando um bloqueador de anúncio. Em seguida, ele destaca que as propagandas permitem que o aplicativo continue gratuito para bilhões de pessoas pelo mundo. Por fim, ele afirma que é possível desabilitar as publicidades ao assinar a versão Premium e ainda ajudar os criadores de conteúdo a receberem pelas inscrições.

Não demorou muito para os usuários correrem até os moderadores do YouTube no Reddit para questionarem o que viram. Após pouco tempo, um funcionário da empresa confirmou que a plataforma está realizando experimentos nesse quesito, mas que o bloqueio de adblockers não é definitivo.

Vale lembrar que as companhias brigam com a prática de sumir com propagandas há bastante tempo. Um exemplo recente é que o Google Chrome anunciou que vai começar a limitar bloqueadores de anúncios em 2023. Outras marcas como Spotify e Firefox já entraram nessa briga no passado.

Mensagem ao bloquear os bloqueadores de anúncios (Imagem: Reprodução / Reddit)

YouTube destaca a assinatura da versão Premium

Se você não quiser ou não pode usar um ad blocker para impedir os anúncios antes, durante e depois dos vídeos no app, a marca tem uma sugestão bastante clara: assinar o YouTube Premium.

Há um período de testes de um mês para quem quiser experimentar, porém, depois disso há a necessidade de pagar R$ 20,90 na mensalidade. Essa assinatura remove completamente as propagandas, além de oferecer acesso ao YouTube Music.

Você também pode baixar os vídeos para ver offline e pode conferir todas as produções originais. Além disso, novos recursos estão chegando para quem utiliza a opção no iOS, como um maior bitrate e suporte ao shareplay, por exemplo.

Por outro lado, ao impedir que bloqueadores de anúncios sejam usados na plataforma, o YouTube dá a sensação de que está empurrando o serviço Premium para os usuários. Ação que pode ser malvista por muitas pessoas.

Com informações: Android Police.
YouTube está bloqueando os bloqueadores de anúncios

YouTube está bloqueando os bloqueadores de anúncios
Fonte: Tecnoblog