Category: Aplicativos e Software

O que é software? Saiba para que serve e conheça os principais tipos na computação

O que é software? Saiba para que serve e conheça os principais tipos na computação

O sistema operacional de um celular é um dos tipos de software (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Software é o conjunto de instruções que permite que dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, realizem tarefas. Ele faz a ponte entre o usuário e o hardware, garantindo que tudo funcione como esperado.

Existem softwares que atuam nos bastidores, como os sistemas operacionais, e outros usados diretamente pelas pessoas, como aplicativos, jogos, navegadores e editores de texto.

Esses programas são geralmente classificados em três tipos: software de sistema, de aplicação e de programação. Cada um tem um papel específico na estrutura e no funcionamento dos sistemas computacionais.

Nos próximos tópicos, explicamos com mais detalhes o que é software, como ele funciona e quais são seus principais tipos.

ÍndiceO que é software?O que significa a palavra software?Para que serve um software?Quais são os tipos de software?1. Software de sistema2. Software de aplicação3. Software de programaçãoComo funciona o desenvolvimento de um software?Qual é a diferença entre software livre e proprietário?Qual é a diferença entre software e hardware?Qual é a diferença entre software e firmware?

O que é software?

Software é todo programa ou conjunto de instruções digitais que orienta o funcionamento de dispositivos eletrônicos. Ele permite que tarefas sejam executadas, desde operações básicas até atividades mais complexas, como rodar aplicativos e jogos.

O que significa a palavra software?

O termo “software” surgiu na década de 1950 e combina as palavras inglesas “soft” (macio) e “ware” (produto), em contraste com “hardware”. Ele é usado para descrever os componentes intangíveis da computação, ou seja, os programas e instruções que não têm forma física, ao contrário do hardware.

Para que serve um software?

O software tem como principal função controlar o hardware e permitir que dispositivos eletrônicos executem tarefas. Ele traduz comandos do usuário para uma linguagem que a máquina compreende, possibilitando ações como abrir um aplicativo ou reproduzir um vídeo.

Nos eletrônicos de consumo, é o software que viabiliza o uso de recursos como câmeras, conectividade com a internet e até sistemas de automação. O software é essencial em quase tudo que envolve tecnologia, já que o hardware seria incapaz de operar por conta própria.

MIUI+ é um software da Xiaomi que integra a tela de smarpthones a computadores da fabricante (Imagem: Divulgação/ Xiaomi)

Quais são os tipos de software?

Existem três tipos principais de software: o de sistema, que gerencia o funcionamento do dispositivo; o de aplicação, voltado para tarefas do dia a dia; e o de programação, usado para criar outros softwares. Veja detalhes abaixo:

1. Software de sistema

O software de sistema é responsável por controlar os componentes do hardware e fornecer a base para que outros programas funcionem. Ele atua nos bastidores, garantindo que tudo esteja operando de forma coordenada. Alguns exemplos são:

Sistemas operacionais: controlam todo o funcionamento do dispositivo, como Windows, macOS e Linux, que representam diferentes tipos de sistemas operacionais;

Drivers: fazem a ponte entre o sistema e os periféricos, sendo o software responsável por permitir a comunicação entre o computador e dispositivos como impressoras e placas de vídeo;

Firmware: é um exemplo de software gravado diretamente no hardware, usado para executar funções específicas em dispositivos como roteadores e TVs;

BIOS: é o responsável por inicializar e testar os componentes do sistema logo após o computador ser ligado;

Kernel: é o núcleo de um sistema operacional, responsável por gerenciar recursos como memória, processador e dispositivos de entrada e saída.

O software de sistema gerencia todo o funcionamento do dispositivo: o Android cumpre esse papel essencial em alguns smartphones, por exemplo (Imagem: Divulgação/Google)

2. Software de aplicação

O software de aplicação é voltado para o uso direto do usuário, permitindo a realização de tarefas específicas no dia a dia, como se comunicar, navegar na internet ou criar documentos. Alguns dos principais são:

Aplicativos de comunicação e redes sociais: WhatsApp, Telegram, Instagram, Zoom;

Programas de computador: Word, Excel, Photoshop, AutoCAD;

Navegadores: Google Chrome, Mozilla Firefox, Microsoft Edge;

Ferramentas de inteligência artificial: ChatGPT, DALL·E, Copilot;

Jogos: Minecraft, Fortnite, The Sims, League of Legends.

Navegadores, editores de texto e redes sociais são exemplos de software de aplicação, presentes no dia a dia de milhões de usuários (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

3. Software de programação

O software de programação é usado por desenvolvedores para criar, testar, manter e versionar outros softwares. Ele oferece as ferramentas necessárias para escrever código e gerenciar projetos de desenvolvimento. Alguns exemplos são:

Ambientes de desenvolvimento: Visual Studio, Eclipse, IntelliJ IDEA;

Softwares de banco de dados: MySQL, PostgreSQL, MongoDB;

Compiladores: GCC, Clang, javac;

Sistemas de controle de versão: Git, SVN, Mercurial.

Linguagens, IDEs e bancos de dados fazem parte do kit de ferramentas que desenvolvedores usam para criar novos softwares (Imagem: Unsplash/Caspar Camille Rubin)

Como funciona o desenvolvimento de um software?

O desenvolvimento de um software começa com a identificação de uma necessidade ou problema a ser resolvido. A partir disso, define-se o escopo do projeto, cria-se um planejamento e os desenvolvedores começam a escrever o código-fonte com base nas funcionalidades esperadas.

Depois da codificação, o software passa por testes, ajustes e validações para garantir que funcione corretamente. Quando aprovado, ele é disponibilizado ao público, especialmente em soluções voltadas para tecnologia de consumo, como aplicativos móveis, plataformas web ou sistemas embarcados em dispositivos eletrônicos.

Qual é a diferença entre software livre e proprietário?

O software livre, também chamado de open source, é aquele cujo código-fonte está disponível para qualquer pessoa usar, modificar e distribuir. Ele promove a colaboração e a transparência, permitindo que desenvolvedores contribuam para melhorias e correções.

Já o software proprietário é controlado por uma empresa ou desenvolvedor, que restringe o acesso ao código-fonte e impõe regras específicas de uso. Nesse modelo, o usuário pode utilizar o programa, mas sem liberdade para alterá-lo ou redistribuí-lo.

O Linux é um exemplo clássico de software livre, que contrasta com programas proprietários por permitir acesso e modificação do código-fonte (imagem: reprodução/KDE)

Qual é a diferença entre software e hardware?

Software é o conjunto de instruções e dados que orienta o funcionamento de um dispositivo eletrônico. Ele é intangível, ou seja, não pode ser tocado, e pode ser modificado ou atualizado com facilidade.

Já o hardware é a parte física de um sistema de computação, composta por componentes como processador, memória, disco rígido e placa-mãe. Em outros termos: o software diz o que deve ser feito, e o hardware executa as instruções.

Hardware é o corpo, software é o cérebro: só juntos eles fazem qualquer dispositivo funcionar (Imagem: Chris Ried/Unsplash)

Qual é a diferença entre software e firmware?

Software é um termo mais amplo que abrange programas utilizados em dispositivos para executar tarefas diversas, como sistemas operacionais, aplicativos e ferramentas. Ele é armazenado em unidades como discos rígidos ou SSDs e pode ser facilmente instalado, removido ou atualizado.

Firmware, por outro lado, é um tipo específico de software incorporado diretamente no hardware. Ele é gravado em memória permanente, como ROM ou flash, e serve para controlar funções básicas e específicas do dispositivo, como inicialização e operação de componentes internos.
O que é software? Saiba para que serve e conheça os principais tipos na computação

O que é software? Saiba para que serve e conheça os principais tipos na computação
Fonte: Tecnoblog

Como clonar HD para SSD sem perder dados? (guia detalhado)

Como clonar HD para SSD sem perder dados? (guia detalhado)

Como clonar um disco rígido para SSD no Windows (imagem: reprodução/EaseUS)

Uma das melhores formas de aumentar o desempenho do seu computador é trocando o disco rígido (HD) por um SSD. Mas migrar todos os aplicativos, dados e configurações do sistema operacional pode ser trabalhoso se o procedimento não for feito com as ferramentas adequadas. É aí que entra a clonagem de HD.

A clonagem de disco rígido oferece várias vantagens, como economia de tempo e prevenção da perda de dados. Além disso, o procedimento garante que tudo o que estiver no HD seja duplicado, incluindo as configurações do sistema operacional e os dados existentes ali, para reduzir o tempo de inatividade.

Este artigo oferece orientações passo a passo para você clonar um disco rígido (HD) para um SSD no Windows. O texto explica tudo o que você precisa saber sobre isso, desde a instalação do SSD novo, passando pelo download da ferramenta de clonagem adequada, até a transferência segura dos arquivos via EaseUS Disk Copy.

Como clonar um HD para SSD no Windows

1. Instale o SSD no computador

Antes de iniciar a clonagem, você precisa instalar o novo SSD em seu computador. Isso pode ser feito internamente, conectando o SSD a uma porta SATA ou M.2 livre na placa-mãe, ou externamente, por meio de um adaptador USB para SATA (solução plug-and-play).

Certifique-se de que o SSD esteja conectado corretamente e recebendo energia. Em seguida, verifique se o Windows reconhece a nova unidade acessando o Gerenciamento de Disco ou o Explorador de Arquivos.

Instalando o SSD no PC (imagem: reprodução/EaseUS)

2. Baixe a ferramenta de clonagem de disco

O EaseUS Disk Copy é uma ferramenta de cópia de disco eficiente e poderosa, que simplifica a duplicação de discos rígidos. Com suporte para Windows 11 e versões anteriores, o aplicativo permite criar cópias idênticas de unidades de armazenamento, independentemente do tipo de dispositivo, do sistema operacional ou do sistema de arquivos em uso.

Com interface intuitiva e de fácil entendimento, a ferramenta pode ser usada por qualquer pessoa. Ela permite que você atualize seu HD ou SSD com eficiência, transfira seu sistema operacional ou duplique dados importantes.

O EaseUS Disk Copy também é capaz de clonar discos com setores defeituosos e permite redimensionar partições, facilitando o processo de atualização para seu novo SSD.

As principais características do EaseUS Disk Copy são:

suporte para clonagem setor por setor, permitindo que você crie uma cópia completa e precisa do seu disco rígido;

compatível com o Windows nas versões de 7 a 11;

capacidade clonar unidades com setores defeituosos, reduzindo o risco de perda de dados;

compatibilidade com vários sistemas de arquivos, juntamente com esquemas de partição que suportam MBR e GPT;

permite redimensionar partições e otimizar sua implementação em SSDs.

3. Clonando o HD para SSD no Windows

Passo 1: abra o EaseUS Disk Copy e selecione a opção Modo de disco.

Selecione a opção Modo de disco (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 2: escolha seu disco rígido atual como o disco de origem — é a unidade que você deseja clonar.

Escolhendo a unidade de origem (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 3: selecione seu novo SSD como o disco de destino — para onde os dados serão copiados.

Escolhendo a unidade de destino (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 4: ajuste o layout do disco, se necessário, e ative a opção que define o SSD como destino para otimizar o alinhamento das partições e obter o melhor desempenho do dispositivo.

Passo 5: leia o aviso de que todos os dados no SSD de destino serão apagados e confirme para prosseguir. Aguarde a conclusão do procedimento de clonagem. A duração do processo depende do tamanho do disco de origem e da velocidade da conexão.

Iniciando o processo de clonagem do HD (imagem: reprodução/EaseUS)

4. Inicialize a partir do SSD que recebeu a clonagem

Agora, é preciso inicializar o computador usando o SSD novo. Acesse as configurações de BIOS ou UEFI e defina a ordem de inicialização para que o SSD seja a primeira unidade de inicialização.

Salve as alterações e reinicie o computador. O PC inicializará o Windows e todos os seus arquivos e configurações, exatamente como no disco original, mas com a velocidade e a confiabilidade do SSD.

Alterando a ordem de inicialização para escolher o SSD novo (imagem: reprodução/EaseUS)

Pontos importantes para clonar o HD para SSD no computador

Escolha o software de clonagem adequado

Escolha um aplicativo de clonagem confiável e eficaz para tornar o processo prefeito. O EaseUS Disk Copy é uma ótima recomendação para isso devido à sua velocidade, facilidade de uso e suporte robusto para vários sistemas de arquivos e tipos de disco.

Faça backup dos arquivos existentes

Faça cópia dos dados cruciais armazenados no HD de origem um backup em mídia ou serviço na nuvem. O backup ajuda a proteger os arquivos de problemas inesperados que podem ocorrer durante a clonagem.

Verifique a capacidade do SSD

Verifique se o novo SSD tem espaço suficiente para armazenar todos os dados do seu disco rígido atual. A falta de espaço de armazenamento não permitirá a clonagem.

Verifique o tipo de partição

Confirme se o tipo de partição do SSD é compatível com o da unidade original, ou seja, se é MBR ou GPT. Formatos de partição incompatíveis podem causar falhas de inicialização ou problemas de acesso aos dados após a clonagem.

Por que escolher um SSD em vez de um HD?

Há vários benefícios em trocar seu disco rígido por um SSD no computador:

Maior durabilidade: ao contrário dos HDs, que são compostos por discos giratórios e braços que precisam se mover mecanicamente, os SSDs não possuem componentes móveis. Como resultado, eles são significativamente menos suscetíveis a danos causados por choques, quedas ou desgaste;

Consumo de energia reduzido: SSDs são mais econômicos em comparação com HDs porque não requerem discos ou motores giratórios. A eficiência energética não só prolonga a vida útil das baterias de notebooks, como também reduz o consumo de energia em desktops;

Maior velocidade: SSDs possuem velocidades de leitura e gravação de dados significativamente maiores em relação aos HDs. Isso resulta em inicialização e carregamento de aplicativos mais rápidos.

Problemas que podem ocorrer após a clonagem de disco

Falha na inicialização

Um dos problemas mais frequentes após a clonagem de um disco rígido é que o computador não inicializa a partir do novo SSD. Pode ser que o BIOS/UEFI não tenha sido configurado para inicializar primeiro a partir da unidade clonada ou que os arquivos de inicialização do sistema não tenham sido transferidos corretamente.

Para resolver esse problema, configure o SSD para inicializar primeiro e teste se a clonagem foi bem-sucedida.

Tipos de partição incompatíveis

Se o tipo de partição da unidade clonada não coincidir com as configurações de firmware do sistema (BIOS ou UEFI), o sistema não a reconhecerá como inicializável. Por exemplo, sistemas que usam UEFI suportam apenas o estilo de partição GPT, enquanto sistemas com BIOS tendem a suportar partições MBR.

Arquivos perdidos ou corrompidos

Às vezes, a ferramenta de clonagem pode não replicar todos os arquivos com precisão, principalmente se houver setores defeituosos ou dados corrompidos na unidade original. Isso pode levar à perda de arquivos do sistema ou a travamentos de aplicativos, fazendo o sistema ou o app ficar instável. Uma ferramenta de clonagem que suporte cópia setor por setor e detecta setores defeituosos reduz esse risco.

SSD com capacidade menor

Após a clonagem, o SSD parecerá ter menos espaço disponível do que o previsto se os tamanhos das partições não forem definidos adequadamente. Isso geralmente ocorre ao clonar um disco rígido de maior capacidade de armazenamento para um SSD menor.

Problemas de compatibilidade de driver ou hardware

Variações de hardware entre as unidades novas e antigas, ou drivers de dispositivos obsoletos, podem causar problemas de desempenho ou falhas do sistema em alguns casos. Para garantir o funcionamento correto, atualize os drivers e o firmware do SSD e de dispositivos similares.

Resumo

Substituir um HD por um sSD melhorará significativamente o desempenho do seu computador, o que envolve inicialização mais rápida, maior confiabilidade e eficiência energética. Com uma ferramenta de clonagem adequada, como o EaseUS Disk Copy, você pode clonar dados e sistemas de forma fácil e eficiente.

Mesmo que a clonagem de disco possa ser uma tarefa complexa às vezes, identificar problemas com antecedência e aprender como lidar com eles garante um processo tranquilo. Usando uma ferramenta de clonagem confiável e com as devidas precauções, você aproveitará todos os benefícios do seu novo SSD.

Perguntas frequentes

Como transferir o disco rígido para o SSD?

Conecte o SSD ao computador usando um adaptador SATA ou USB. Use um programa de clonagem confiável, como o EaseUS Disk Copy, para copiar o disco rígido (HD) para a unidade de estado sólido (SSD). Altere a ordem de inicialização para inicializar a partir do novo SSD.

Qual é o melhor software de clonagem?

O EaseUS Disk Copy está entre os melhores utilitários de clonagem de disco compatíveis com o Windows 11 e versões anteriores. Ele oferece clonagem segura e rápida, com recursos como gerenciamento de setores defeituosos e otimização de SSD.

Posso clonar o sistema operacional de um HD para um SSD?

Sim, você pode clonar um sistema operacional de um disco rígido (HD) para uma unidade de estado sólido (SSD). O EaseUS Disk Copy permite clonar uma cópia completa, setor por setor, com tudo, incluindo arquivos de sistema e configurações. Isso facilita a atualização para um SSD.
Como clonar HD para SSD sem perder dados? (guia detalhado)

Como clonar HD para SSD sem perder dados? (guia detalhado)
Fonte: Tecnoblog

Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

Reddit possui acordos milionários com outras empresas de tecnologia (imagem: Brett Jordan/Unsplash)

Resumo

Reddit processa a Anthropic após mais de 100 mil tentativas diárias de acessar dados do fórum.
O Reddit acusa a Anthropic de uso comercial não autorizado de suas informações.
O Reddit já firmou acordos com Google e OpenAI sobre licenciamento de dados.

Os robôs da Anthropic, empresa de inteligência artificial por trás do modelo Claude, tentaram acessar os conteúdos do fórum online Reddit mais de 100 mil vezes por dia. Isso não é permitido, pois o Reddit decidiu não entregar seus dados para a IA. Resultado: agora, o fórum digital entrou na Justiça da Califórnia, dos Estados Unidos, contra a Anthropic.

A informação sobre o processo judicial foi revelada nesta quarta-feira (5) pela Anthropic. A empresa diz que tem o objetivo de proteger o site, que figura entre os mais visitados do planeta, do que chamou de “uso comercial não autorizado”. As regras do Reddit proíbem o uso das informações de usuários sem o consentimento.

O Reddit não usou meias palavras:

“Este caso trata das duas faces da Anthropic: a face pública, que tenta conquistar a simpatia do público com alegações de retidão e respeito aos limites e à lei; e a face privada, que ignora quaisquer regras que atrapalhem seus esforços para encher ainda mais os próprios bolsos.”

Reddit na petição inicial

A Anthropic disse ao site especializado Verge que disconcorda com as alegações.

O futuro dos direitos autorais na web

O pano de fundo da disputa entre Reddit e Anthropic é o licenciamento de conteúdo na internet. Até então, acontecia assim: buscadores liam os sites e exibiam seus links em páginas de busca (normalmente recheadas de anúncios). O usuário clicava no link, chegava na página e era impactado também pela publicidade naquele ambiente. Ou seja, ganhavam o buscador (que direcionou o tráfego) e o dono do site (que recebeu a audiência para o conteúdo produzido por ele).

As atuais ferramentas de IA no formato de chatbot invertem essa lógica: elas leem milhões de páginas, resumem os dados e exibem as informações diretamente na resposta. Ou seja, os sites produzem o conteúdo, mas ficam sem a audiência. Este modelo é insustentável.

Empresas de IA pagam por conteúdo

Assistente virtual Claude é produzido pela Anthropic (imagem: divulgação)

O Reddit tem se engajado em acordos de licenciamento de conteúdo, como o que celebrou com o Google em 2024. Ele permite que a IA do Google utilize as perguntas e principalmente respostas postadas no Reddit para elaborar o que é exibido no Gemini. O valor do contrato não foi divulgado. Uma parceria similar foi fechada com a OpenAI, do ChatGPT.

Já o jornal New York Times, que possui uma antiga disputa com a OpenAI e a Microsoft por uso indevido de conteúdo, fechou um acordo com a Amazon.

Com informações do Verge
Reddit denuncia bots da Anthropic: mais de 100 mil acessos por dia

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Fonte: Tecnoblog

YouTube corta suporte a iPhones e iPads antigos; veja os modelos

YouTube corta suporte a iPhones e iPads antigos; veja os modelos

YouTube agora requer iOS 16 para funcionar em iPhones e iPads (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O YouTube para iPhone e iPad agora exige iOS 16, encerrando o suporte para versões anteriores.

Dispositivos com iOS 15 podem baixar apenas a última versão compatível do app, sem atualizações futuras.

A mudança afeta alguns aparelhos mais antigos, como o iPhone 6s/6s Plus, iPhone 7/7 Plus e iPad mini 4.

O aplicativo do YouTube vai deixar de atualizar em iPhones e iPads mais antigos. Nesta segunda-feira (02/06), o app passou a exigir iOS e iPadOS 16 para rodar nos dispositivos móveis da Apple, e sua nova versão (20.22.1), já disponível na App Store, não pode mais ser instalada ou atualizada em aparelhos com iOS 15 ou inferior.

Apesar disso, por enquanto, quem já tinha o app instalado ainda consegue usá-lo. Ao tentar baixar o YouTube em um dispositivo não compatível, a App Store oferece a instalação da “última versão compatível” com o sistema.

Quais dispositivos foram afetados?

Aparelhos com iOS 15, como o iPhone 7 (na imagem), não receberão mais atualizações do YouTube (foto: Jean Prado/Tecnoblog)

Todos os modelos que pararam no iOS 15 perderam a capacidade de instalar ou atualizar o app do YouTube oficialmente. A lista inclui:

iPhone 6s

iPhone 6s Plus

iPhone 7

iPhone 7 Plus

iPhone SE (1ª geração)

iPad Air 2

iPad mini 4

iPod touch (7ª geração)

Se você já tinha o aplicativo instalado antes da mudança, ele ainda deve funcionar, mas você não poderá atualizá-lo. Além disso, quem tentar instalar o app do zero verá a mensagem de que o YouTube agora requer o iOS 16, com a opção de baixar a última versão compatível.

App Store já exibe aviso para baixar última versão compatível do YouTube (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Se trocar de aparelho não for uma opção, ainda dá para assistir aos vídeos no YouTube pelo navegador, acessando youtube.com.

A experiência é mais limitada, mas alguns veem nisso uma oportunidade: usuários que não assinam o YouTube Premium tentam usar bloqueadores de anúncios. No ano passado, por exemplo, o navegador Brave, que permite esse tipo de bloqueio, ganhou destaque entre donos de iPhone.

Por que o YouTube fez essa mudança?

Ao elevar os requisitos mínimos, o YouTube pode incorporar novos recursos, oferecer mais segurança e melhorar a estabilidade do app.

Por outro lado, isso exclui dispositivos presos em versões antigas do sistema — um movimento comum em ciclos de atualização. A Netflix, por exemplo, deixou de funcionar completamente nas versões mais antigas do iOS.

Vale lembrar que, mesmo que o app siga funcionando por um tempo nesses aparelhos mais antigos, é possível que seja descontinuado no futuro, à medida que o Google encerre o suporte aos sistemas legados.

Com informações do MacRumors
YouTube corta suporte a iPhones e iPads antigos; veja os modelos

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Fonte: Tecnoblog

WhatsApp já tem até regras para nomes de usuário

WhatsApp já tem até regras para nomes de usuário

Meta já confirmou migração para nomes de usuário, mas ainda não divulgou cronograma (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O WhatsApp parece estar progredindo para lançar os nomes de usuário. Em uma nova versão beta, o código contém regras para cadastrar usernames. Esses identificadores devem substituir os números de telefone, dando mais privacidade ao usuário.

O campo de registro foi encontrado pelo site especializado WABetaInfo na versão 25.17.10.70 do WhatsApp para iOS. Como o recurso ainda está em desenvolvimento, ele permanece oculto no software e não foi liberado para participantes do programa de testes.

Quais são as regras dos nomes de usuário do WhatsApp?

De acordo com as telas compartilhadas pelo WABetaInfo, os nomes de usuário do WhatsApp precisam cumprir alguns requisitos:

não podem começar com “www”;

devem ter ao menos uma letra;

apenas letras, números, pontos e underlines são aceitos;

não podem coincidir com um nome de usuário já existente;

não podem terminar em um domínio (”.com”, por exemplo);

não podem começar ou terminar com um ponto;

não podem conter uma sequência de pontos (”..”);

devem ter entre três e 30 caracteres.

Caso o nome escolhido esteja de acordo com todas estas regras, ele pode ser criado.

Regras podem ajudar a evitar que golpistas se passem por sites oficiais, por exemplo (imagem: reprodução/WABetaInfo)

Qual é a vantagem dos nomes de usuário?

A maior vantagem que o futuro sistema de usernames trará é a privacidade. Como o próprio WhatsApp destaca na tela de cadastro, ao enviar mensagens para alguém que não tem seu número, essa pessoa verá apenas seu nome de usuário.

Atualmente, o acesso ao número de telefone abre margem para comunicações “por fora” da plataforma, como ligações, SMS e outros apps, e pode ser mais difícil impedir contatos indesejados. Com os nomes de usuário, o aplicativo passa a ser a única forma de comunicação.

Quando os nomes de usuário chegarão ao WhatsApp?

Apesar de alguma movimentação em torno do assunto nas últimas semanas, não existe uma previsão de lançamento para os nomes de usuário.

O recurso vem aparecendo nos códigos dos aplicativos há mais de dois anos, e a própria Meta já admitiu que a agenda interna do WhatsApp servirá de base para os usernames. No fim de maio, um campo oculto de cadastro também foi descoberto no WhatsApp Web.

Com informações do WABetaInfo
WhatsApp já tem até regras para nomes de usuário

WhatsApp já tem até regras para nomes de usuário
Fonte: Tecnoblog

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Erro causava tela azul no Windows 11 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A atualização de segurança KB5058405, lançada em 13 de maio de 2025, causou falhas de inicialização no Windows 11 23H2 e 22H2, exibindo o erro 0xc0000098.
A Microsoft reconheceu o bug e disponibilizou o patch corretivo KB5062170 no sábado (31/05).
A correção não chegará automaticamente via Windows Update e deve ser baixada manualmente pelo Catálogo Microsoft Update.

Uma atualização de segurança lançada em 13 de maio para o Windows 11 causou problemas para alguns usuários. O update KB5058405, destinado a corrigir falhas nas versões 23H2 e 22H2 do sistema, impedia que certos PCs inicializassem corretamente.

Em vez de carregar o sistema, as máquinas exibiam a tela azul com uma mensagem de erro e o código 0xc0000098. A Microsoft reconheceu o problema e liberou uma atualização corretiva, voltada especialmente às máquinas que foram (ou tendem a ser) afetadas pelo bug.

Como aconteceu o bug no Windows 11?

Após a instalação do patch, usuários relataram uma tela de recuperação com a mensagem “PC/Dispositivo precisa ser reparado” devido a um arquivo de sistema ausente ou corrompido, acompanhada do erro 0xc0000098, associado ao arquivo de sistema ACPI.sys, como na imagem abaixo.

Problema de inicialização acontece após update de segurança de maio (imagem: Main-Apartment8743/Reddit)

A Microsoft confirmou o bug e informou que, embora alguns computadores físicos tenham sido atingidos, o problema prevaleceu em ambientes de virtualização, como Azure Virtual Machines, Azure Virtual Desktop e máquinas virtuais locais em Citrix ou Hyper-V. Portanto, o erro afetou principalmente ambientes de TI.

Quem usa o Windows 11 Home ou Pro em PCs domésticos, fora desse cenário, tem menos chance de ter sido afetado.

Diante dos relatos, a Microsoft liberou no sábado (31/05) o patch KB5062170, uma correção “fora de banda” (OOB) voltada especialmente para resolver o bug de inicialização causado pelo update anterior.

Nova atualização corrige a tela azul no Windows 11 (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A empresa recomenda que administradores de TI e usuários que enfrentaram o erro — especialmente em ambientes com máquinas virtuais — realizem a instalação manual do novo patch.

A atualização é cumulativa, ou seja, inclui todas as correções anteriores e resolve a falha de inicialização observada após o update de maio.

Como instalar a correção?

Para quem foi afetado pelo erro de inicialização após a atualização de maio, a Microsoft recomenda seguir alguns passos para recuperar o acesso ao sistema antes de aplicar o patch corretivo:

Dispositivos com Ambiente de Recuperação (WinRE): acesse o WinRE (ativado automaticamente após repetidas falhas de inicialização ou por uma tecla específica no boot) e selecione a opção para reiniciar o sistema. Se o Windows carregar normalmente, já é possível instalar a atualização KB5062170.

Dispositivos sem WinRE (comum em máquinas virtuais): será necessário montar o disco rígido virtual (VHD) da máquina afetada em outro computador ou máquina virtual, como um disco secundário. Após montado e acessado, basta retornar o VHD à máquina original e tentar iniciar o Windows em modo normal. Nessa etapa, o sistema reverte para o último estado estável.

Para usuários do Azure, a Microsoft recomenda o uso dos comandos de reparo automatizados para realizar o mesmo procedimento.

A correção não chegará automaticamente no Windows Update. Por isso, acesse a página da atualização KB5062170 no Catálogo do Microsoft Update, escolha entre a versão para x64 ou ARM e faça o download.

Com informações de Microsoft e PCWorld
Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização
Fonte: Tecnoblog

Mozilla lança atualização emergencial para corrigir falhas gráficas no Firefox

Mozilla lança atualização emergencial para corrigir falhas gráficas no Firefox

Mozilla teve que lançar patch de emergência para conter problemas no navegador (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Mozilla lançou o patch 139.0.1 para corrigir falhas gráficas no Firefox, com aparição de glitches.
O erro afetou especificamente usuários com placas de vídeos Nvidia e setups com dois ou mais monitores de diferentes taxas de atualização.
Segundo a Mozilla, o bug surgiu após a remoção de uma blocklist para o recurso DirectComposition, causando distorções visuais na reprodução de vídeos.

A Mozilla lançou uma atualização emergencial para o navegador Firefox após relatos de falhas gráficas em PCs com placas Nvidia. O bug surgia quando monitores com taxas de atualização diferentes eram usados no mesmo setup — algo comum em configurações com dois ou mais monitores.

O problema foi identificado na versão 139.0, liberada em 27 de maio, e causava distorções visuais — como artefatos e glitches — especialmente ao exibir vídeos em monitores secundários de 60 Hz, enquanto o principal operava em 120 Hz ou 144 Hz. Segundo a Mozilla, o patch 139.0.1 corrige o defeito.

Como ocorreu o erro?

O bug estava diretamente ligado a usuários que utilizavam placas gráficas da Nvidia em conjunto com múltiplos monitores configurados com diferentes taxas de atualização. Nessas situações, bastava assistir a um vídeo em um monitor de 60 Hz e interagir com outro, de taxa mais alta, para que surgissem os erros visuais na tela.

De acordo com desenvolvedores da Mozilla, o problema aconteceu após a remoção de uma blocklist — uma lista de restrições — que, até então, impedia o uso do recurso DirectComposition em determinadas configurações com GPUs da Nvidia. Essa mudança visava melhorar o desempenho gráfico do navegador, mas acabou resultando no efeito colateral não previsto.

A própria Mozilla reconheceu que o Firefox gerencia seus buffers gráficos de forma diferente de outros navegadores, adotando o conceito de “Surfaces” em vez de “Swapchains” no ambiente DirectComposition do Windows.

Além disso, segundo o site Tom’s Hardware, estão em desenvolvimento melhorias no sistema de composição de camadas, o que pode ter motivado a alteração da blocklist. Ainda assim, a Mozilla não deixou claro por que a remoção da blocklist ocorreu em primeiro lugar.

Como resolver o bug no Firefox?

Firefox solucionou o bug rapidamente (foto: Michele Ursino/Flickr)

A Mozilla foi rápida em lançar o patch 139.0.1, que soluciona especificamente essa falha. A correção não traz nenhuma nova funcionalidade além desse ajuste. Usuários que ainda não atualizaram podem fazer isso manualmente acessando o menu do navegador (os três traços no canto superior direito), escolhendo “Ajuda” e depois “Sobre o Firefox”. O programa, então, buscará automaticamente a versão mais recente e instalará a atualização.

Para quem não deseja atualizar de imediato, a comunidade Bugzilla encontrou uma solução alternativa: bastava acessar as configurações avançadas do navegador e desativar a opção gfx.webrender.dcomp-video-hw-overlay-win. Com o novo patch, esse ajuste manual não é mais necessário.

Vale destacar que usuários com placas de vídeo da Intel ou AMD, ou aqueles que usam apenas um monitor, não foram impactados por esse problema.

Com informações do PCWorld e Tom’s Hardware
Mozilla lança atualização emergencial para corrigir falhas gráficas no Firefox

Mozilla lança atualização emergencial para corrigir falhas gráficas no Firefox
Fonte: Tecnoblog

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Tela inicial do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Vira e mexe falamos de distribuições Linux por aqui, mas sempre de iniciativas estrangeiras, como a chinesa AnduinOS. Isso faz parecer que não há distribuições no Brasil. Mas elas existem, sim. É o caso do TigerOS, que é voltado a empresas, mas pode lidar tranquilamente com aplicações domésticas.

Esse não é um projeto grande, mantido por uma organização, mas o resultado do trabalho pessoal de alguns poucos desenvolvedores, com Daigo Azuka atuando como líder.

Tampouco este é um projeto recente. Ao Tecnoblog, Azuka contou que a distribuição surgiu em 2007 e que, hoje, o objetivo do projeto é ser “referência nacional em Linux para desktop”.

Ainda de acordo com Azuka, o foco do projeto são mesmo empresas, mas a distribuição pode ser adotada por escolas, ONGs e órgãos públicos, dado o fato de o sistema ser enxuto.

Mas, como já dito, nada impede o uso do TigerOS para fins domésticos. A simplicidade do projeto torna a distribuição interessante a um PC encostado que talvez você tenha em casa, por exemplo — com o fim do suporte ao Windows 10 se aproximando, quem sabe?

Firefox no TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como é o TigerOS?

Atualmente na versão 23.2.4, o TigerOS é baseado em uma versão LTS (com suporte de longo prazo) do Kubuntu. As suas principais características incluem:

kernel Linux 6.11

ambiente gráfico Plasma 5.27

gerenciador de pacotes Muon

pacote de escritório OnlyOffice

Firefox como navegador padrão

Os requisitos mínimos de hardware para instalar o TigerOS incluem processador AMD ou Intel de 64 bits e 1 GHz, 2 GB de RAM e 30 GB de armazenamento.

A interface é limpa. Assim que o sistema operacional é carregado, uma barra inferior que pode ser comparada à barra de tarefas do Windows aparece. Ela contém um menu de início, à esquerda, organizado em categorias e que, como tal, dá acesso rápido aos principais aplicativos instalados.

Menu de início do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Testei o sistema a partir de um pendrive (ou seja, fiz uma execução “live CD”), então não posso falar com precisão do desempenho. Mas as minhas impressões iniciais sobre esse aspecto foram positivas: os aplicativos carregaram rapidamente, todos os componentes funcionaram a contento (como saídas de áudio e conexões Bluetooth) e não notei lentidão ou erros.

Outro detalhe interessante é que, assim que o TigerOS é carregado pela primeira vez, uma tela de configurações rápidas aparece. Por ali é possível escolher o tema do desktop, instalar um navegador diferente do padrão (como o Google Chrome ou o Microsoft Edge) e até adicionar uma ferramenta de IA (como o ChatGPT).

Boas-vindas do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

É claro que o projeto tem pontos a melhorar. Por exemplo, no site oficial do TigerOS, senti falta de informações sobre os recursos atuais da distribuição, a exemplo de uma página com “releases notes”.

Em contrapartida, os desenvolvedores disponibilizam tutoriais no YouTube que ensinam os recursos básicos do sistema, conteúdo que é interessante principalmente para usuários iniciantes. Há ainda um grupo de suporte no Telegram, com participação gratuita para qualquer interessado.

Se vale a pena usar uma distribuição Linux mantida por um time pequeno de pessoas, sem uma estrutura técnica abrangente por trás, depende de cada necessidade. No meu caso, essa é uma distribuição que eu usaria facilmente para dar sobrevida a um PC antigo, por exemplo.

Seja como for, fico satisfeito em ver projetos de distribuições brasileiras sendo tocados (há outros, como Mauna e, notavelmente, BigLinux). Por um momento, isso me lembrou dos bons tempos de Kurumin Linux. Quem viveu essa fase, sabe.
Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas
Fonte: Tecnoblog

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows terá novidades (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bloco de Notas do Windows está sendo atualizado com suporte a formatação de texto, com suporte a markdown, negrito, itálico, listas, títulos e hiperlinks.
A nova barra de formatação permite aplicar estilos e alternar entre visualização formatada e modo de sintaxe markdown.
Por enquanto, o recurso está disponível nos canais Canary e Dev do Windows Insider, ainda sem data para lançamento na versão estável do Windows 11.

O Bloco de Notas do Windows está saindo do básico. O software começou a receber uma atualização que traz formatação de texto e o tão esperado suporte a markdown. A novidade está disponível, por enquanto, apenas para usuários dos canais Canary e Dev do programa Windows Insider, que testam versões prévias do Windows 11.

Com a atualização, o Bloco de Notas também passa a oferecer suporte a recursos básicos de formatação, como negrito, itálico, criação de listas, títulos e até inserção de links. A interface ganhou uma nova barra de ferramentas dedicada a esses comandos, posicionada no topo, ao lado dos menus tradicionais como Arquivo, Editar e Exibir.

Como funciona a formatação no Bloco de Notas?

Bloco de Notas recebe nova barra de formatação de texto (imagem: Microsoft)

A principal mudança no Bloco de Notas é a inclusão de uma barra de formatação que permite aplicar estilos ao texto enquanto o usuário digita ou seleciona trechos específicos. Além dos botões de negrito, itálico e hiperlink, há suporte para itens como listas numeradas, marcadores e níveis de títulos.

A atualização permite que os usuários alternem entre a visualização com formatação e o modo de sintaxe markdown, acessando essa opção diretamente no menu “Exibir” ou pelo botão localizado na barra de status, na parte inferior da janela.

Markdown é uma linguagem pensada para facilitar a formatação de textos. Em vez de usar botões na interface, basta inserir marcadores enquanto digita — como underlines (_) ou asteriscos (*). Com o markdown, é possível criar arquivos leves, fáceis de editar e compartilhar.

Se o usuário preferir, a atualização permite remover toda a formatação aplicada usando a própria barra de ferramentas ou o menu de edição. Outra possibilidade é a opção de desabilitar completamente esses novos recursos, mantendo o Bloco de Notas no modo texto puro, como sempre foi. A configuração pode ser alterada nas preferências do aplicativo.

Bloco de Notas no lugar do Word?

As constantes atualizações do Bloco de Notas indicam que o aplicativo está passando por uma grande transformação, especialmente após a Microsoft aposentar o WordPad.

Além dos recursos de formatação, recentemente foi iniciada a fase de testes de uma função que usa inteligência artificial para gerar textos automaticamente, a partir de comandos dados pelo usuário.

Com essas mudanças, o Notepad deixa de ser apenas um editor básico e começa a incorporar funcionalidades que, até pouco tempo atrás, eram exclusivas de editores de texto mais robustos, como o próprio Word.

Ainda assim, a proposta permanece sendo a de um aplicativo leve e prático, agora com mais possibilidades para quem precisa organizar conteúdos, criar anotações estruturadas ou trabalhar diretamente com arquivos no formato markdown.

A Microsoft não informou quando as novidades chegarão à versão estável do Windows 11. Por enquanto, a atualização está restrita aos participantes do programa de testes Windows Insider.

Com informações da Microsoft e do The Verge
Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown
Fonte: Tecnoblog

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

Galaxy A73 recebe One UI 7 e Android 15 (imagem: divulgação)

Resumo

A Samsung liberou a nova versão da One UI para o Galaxy A73 comercializado no Brasil.
A One UI 7 traz mudanças no acesso às notificações e novos recursos visuais.
O Galaxy A73 foi lançado em março de 2022.

A Samsung liberou a aguardada nova versão da One UI para o Galaxy A73 vendido no Brasil. Os consumidores já podem baixar e instalar a One UI 7, que chega com mudanças no acesso à área de notificações, por exemplo.

Com a novidade, o Galaxy A73 se junta ao Galaxy A55, Galaxy S21 FE e outros modelos considerados mais antigos. A One UI mais recente também vem de fábrica nos aparelhos mais recentes, como o Galaxy S25 Edge. Para instalá-la, basta acessar Config → Atualização de Software → Baixar e Instalar. Verifique se surge um aviso com a disponibilidade do novo software.

Chama a atenção que a One UI esteja chegando a um smartphone intermediário lançado em março de 2022, ou seja, três anos depois. O modelo tem tela Super AMOLED Plus de 6,7 polegadas, processador Snapdragon 778G 5G, memória RAM de 8 GB e armazenamento de 128 GB.

O que tem na One UI 7?

Configurações rápidas da One UI 7 (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A chegada da One UI 7 marca a liberação do Android 15, que serve de base para este sistema, para os telefones da Samsung. A fabricante inclui recursos próprios, como a mudança visual nas notificações. Elas agora têm uma tela exclusiva, enquanto os controles rápidos ficam em outro canto. Saiba que é possível reverter essa mudança.

Os ícones da tela inicial foram refeitos, e a Samsung também promete widgets melhores. Na prática, são modificações pequenas, mas que interessam os consumidores em busca das últimas novidades do setor.

A Now Bar faz sua estreia na tela bloqueada do telefone, com informações relevantes para cada momento do dia. Seu funcionamento é o equivalente ao do notch em outros smartphones, com controle rápido de algumas situações – como timer ou reprodutor de mídia.

Já o app nativo de câmera passou por uma reorganização dos botões e modos de captura. Ao executá-lo pela primeira vez, a One UI exibe um guia rápido com instruções de como aproveitá-lo melhor. O controle de zoom está aprimorado, e o botão de zoom de 2x fica disponível por padrão.
One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung
Fonte: Tecnoblog