Category: Aplicativos e Software

Google vai mostrar quando passagens de avião costumam estar mais baratas

Google vai mostrar quando passagens de avião costumam estar mais baratas

Comprar passagens aéreas pode ser uma tarefa estressante. Os preços variam muito, e dá a maior raiva fechar uma viagem e ver que, na semana seguinte, você teria economizado uma boa quantia. O Google vai tentar ajudar. A partir de agora, o Google Voos (ou Google Flights) mostrará em que período as passagens costumam ficar mais baratas.

Google Voos promete ajudar você a economizar nas suas próximas férias (Imagem: Suhyeon Choi/Unsplash)

Com o novo recurso, ao buscar um voo, o Google dirá qual deve ser o melhor momento para comprar aquelas passagens por um preço menor.

No exemplo divulgado pela empresa, ao buscar um voo de Nova York para Miami de 21 a 29 de dezembro, o buscador diz que o período mais indicado para fechar negócio é entre 13 de setembro e 7 de dezembro.

“Os preços mais baixos para viagens semelhantes para Miami são normalmente encontrados entre 1 a 3 meses antes da decolagem. Durante este tempo, as passagens são, em média, US$ 59 mais baratas”, mostra a página.

Novo recurso do Google Voos (Imagem: Divulgação/Google)

Novidade ainda não aparece em voos do Brasil

Eu simulei algumas viagens de São Paulo a Rio de Janeiro, Buenos Aires e Miami. Em nenhum dos três casos, o Google sugeriu um período para comprar passagens mais baratas.

Por outro lado, testei uma viagem de Los Angeles a Miami e a sugestão apareceu.

No comunicado, o Google diz que a informação “estará disponível para os voos onde o histórico de preços é sólido”.

Eu imagino que não seja o caso dos voos de São Paulo para outras cidades: falta de dados, pelo menos por enquanto.

Google oferece histórico e monitoramento de preços

A empresa ainda destaca outras ferramentas, que já estão no Google Voos há algum tempo.

Uma delas é o histórico de preços, que dá uma noção de qual o valor médio de uma passagem aérea e ainda mostra se o preço atual está abaixo ou acima dessa referência.

Outra é o monitoramento de preços. Com ele, você pode receber, em seu e-mail, atualizações sobre o preço de uma viagem consultada, seja para um período definido ou para qualquer data.

Com informações: Google
Google vai mostrar quando passagens de avião costumam estar mais baratas

Google vai mostrar quando passagens de avião costumam estar mais baratas
Fonte: Tecnoblog

Assinantes abandonam Netflix após fim do compartilhamento de senhas

Assinantes abandonam Netflix após fim do compartilhamento de senhas

Os clientes da Netflix na Austrália parecem não estar satisfeitos com o fim do compartilhamento de senhas. A consultoria Telsyte estima que 200 mil consumidores abandonaram o serviço de streaming nos últimos 12 meses, cerca de 3% da base. A firma ressalta que é a primeira vez que a Netflix passa por uma queda no mercado australiano.

Netflix perdeu 200 mil assinantes na Austrália, segundo Telsyte (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A gigante do entretenimento iniciou o movimento contra o compartilhamento de senhas ainda em 2022. Ele vem se intensificando ao longo de 2023, e atualmente ocorre em todos os países onde a empresa atua – inclusive no Brasil.

O tombo na Austrália

A Telsyte estima que um em cada três consumidores de vídeo sob demanda (SVOD, na sigla internacional) dividem as credenciais com pessoas de fora do domicílio principal. Trata-se de um hábito bastante enraizado.

A Netflix tenta quebrá-lo. A estratégia da empresa basicamente prevê que os intrusos vão começar a pagar pelo serviço quando tiverem o acesso bloqueado. E, dessa forma, a receita vai subir, mesmo que gere incômodo e parte da clientela abandone o serviço.

Os dados mais recentes dão conta de que a Netflix tinha 232 milhões de assinantes no planeta. Outros 100 milhões de pessoas estariam pegando a senha emprestada para entrar na plataforma.

Reed Hastings é cofundador e CEO da Netflix (Imagem: Reprodução/Netflix)

Dados da Telsyte apontam que os consumidores australianos estão mais propensos a trocar de serviço de streaming para economizar. Some-se a isso o fato de que a interface dos SVODs de modo geral torna o processo de cancelamento muito simples.

Somente a Netflix, número 1 do mercado australiano, passou por queda. O Amazon Prime Video, que aparece em segundo lugar, cresceu 9% e a Disney viu a base aumentar 1%. Já o Paramount+, que traz conteúdo enlatado dos Estados Unidos junto com produções da emissora local Canal 10, passou pela maior alta, de 41% no período.

Como funciona o bloqueio de compartilhamento?

Quase caso de polícia: Procon-SP cobrou esclarecimentos da Netflix sobre cobrança adicional (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Na prática, um sistema detecta acessos inconsistentes com o endereço e o comportamento dos membros da família. Os titulares das contas são convidados a pagar um valor adicional pelos intrusos. Eles também podem se emancipar e contratar uma assinatura individual (veja os preços da Netflix nessa outra matéria).

Antes disso, no entanto, surge uma mensagem na tela de login da Netflix pedindo para a pessoa se autenticar e confirmar que aquele dispositivo faz parte do núcleo familiar. Acaba criando uma fricção adicional para quem quer simplesmente ver filmes e séries.

Com informações da Forbes Austrália e ABC News
Assinantes abandonam Netflix após fim do compartilhamento de senhas

Assinantes abandonam Netflix após fim do compartilhamento de senhas
Fonte: Tecnoblog

Dropbox encerra armazenamento ilimitado para acabar com bagunça

Dropbox encerra armazenamento ilimitado para acabar com bagunça

O Dropbox anunciou o fim do armazenamento ilimitado no plano Advanced. O motivo da decisão é o “abuso” de uma parte dos clientes com o serviço. No lugar de armazenamento ilimitado, o Dropbox Advanced dará 15 TB para até três licenças de uso — com opção de expandir.

Dropbox encerra plano ilimitado e divulga funcionamento do serviço (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

No texto de seu blog em que anuncia as mudanças no Plano Avançado, voltado para empresas, o Dropbox aponta que menos de 1% dos assinantes utiliza mais de 35 TB de armazenamento por licença do plano ilimitado. Os outros usavam menos que isso. No entanto, não dá para culpar só o “1%”

De acordo com o Dropbox, havia um mal-uso dos assinantes, que compartilhavam a conta (tal qual os streamings odeiam) para uso pessoal e faziam outras atitudes que incomodavam a empresa.

No blog, o Dropbox relata que usuários usavam o plano ilimitado para minerar criptomoedas (incluindo a Chia, “criada” com base no armazenamento) e até mesmo revendiam espaço de armazenamento. Chegou um momento que a companhia se cansou.

Dropbox encerra armazenamento ilimitado e mostra novo plano

Com o fim do armazenamento ilimitado, o Dropbox anunciou o novo funcionamento do plano Avançado. Quem assina o plano ilimitado terá 15 TB de espaço para usar em três licenças. A aquisição de mais licenças adiciona 5 TB no Dropbox Avançado (nome do plano).

E quem utiliza menos de 35 TB por licença (mais de 99% dos assinantes) manterá o armazenamento usado agora por 5 anos — contando o tempo da notificação da mudança no serviço. O Dropbox dará mais 5 TB de espaço compartilhado nesses casos.

Dropbox com espaço livre e (ar) ilimitado só esse da foto (Imagem: Divulgação/Dropbox)

Para aqueles “menos de 1%”, a empresa segue sendo uma mãe. O Dropbox deixará que os assinantes com mais de 35 TB usados mantenham o armazenamento por 1 ano.

Esses usuários também ganharão 5 TB de extra para armazenamento compartilhado — desde que não exceda 1.000 TB. O outro extra é uma ligação da equipe do Dropbox para “encontrar” (leia “contratar”) a melhor solução de armazenamento.

No blog, o Dropbox informou que manter uma lista de “pode e não pode” não seria sustentável. Por isso, encerrar o plano ilimitado foi a saída.

Com informações: Android Police
Dropbox encerra armazenamento ilimitado para acabar com bagunça

Dropbox encerra armazenamento ilimitado para acabar com bagunça
Fonte: Tecnoblog

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

O Chrome para iPhone pode adotar um recurso visual do Safari. Na versão de testes, o navegador do Google dá a opção de mudar a posição da barra de endereços e colocá-la na parte inferior da tela, assim como o navegador da Apple faz desde 2021.

Google Chrome no iPhone (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

O recurso foi visto por alguns participantes do TestFlight (programa da App Store para testes de versões beta) do Google Chrome. Aparentemente, nem todo mundo que está cadastrado no programa recebeu a opção.

Há dois caminhos para mudar a posição da barra de endereços. Um é apertar e segurar a própria barra — o app exibe um menu com a opção de levá-la para a parte inferior da tela. O outro é mudar nas configurações do Chrome.

Uma vantagem de ter a barra mais embaixo é deixá-la mais próxima do polegar, ajudando o uso com uma só mão.

Opção não tem data para chegar ao Chrome estável

Ao Verge, o Google confirmou que está testando o novo posicionamento. “Estamos constantemente fazendo experimentos na interface do Chrome, com base no feedback dos usuários”, disse o porta-voz Joshua Cruz.

Google Chrome for iOS updated with Bottom Omnibox Setting. It was just added to the Testflight version of Chrome for iOS.Link below with more screenshots and info: pic.twitter.com/W8Lrnc7GrX— Steve Moser (@SteveMoser) August 23, 2023

A empresa, no entanto, não revelou quando o recurso chegará a todos os usuários (se é que chegará), nem se o app para Android terá uma opção parecida.

Sobre o Android, aliás, vale dizer que o Google já fez um teste com a barra de endereços na parte inferior do app, mas removeu a opção.

Safari enfrentou resistência quando mudou lugar da barra

A Apple colocou a barra de endereços do Safari na parte inferior da tela no iOS 15, lançado em 2021.

Inicialmente, esta seria a única opção de interface, mas nem todo mundo gostou, e a Apple deu a alternativa de voltar para o design antigo.

Safari no iOS 15 (tmagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Curiosamente, os primeiros testes do Chrome para Android com este novo posicionamento, lá em 2016, tiveram resultados parecidos.

Usuários avançados gostaram da mudança, mas quem não era tão familiarizado com a tecnologia ficou desorientado.

Com informações: The Verge
Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone

Chrome pode mudar posição da barra de endereços no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Você poderá cantarolar uma música para achá-la no YouTube

Você poderá cantarolar uma música para achá-la no YouTube

Todo mundo já passou por isso: uma música fica grudada na sua cabeça e não vai embora, mas você não se lembra do nome ou da letra. O YouTube vai facilitar o processo: a plataforma de vídeos do Google está testando um recurso para encontrar a faixa desejada com base no que o usuário cantarola.

YouTube (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A novidade foi divulgada na página de experimentos e testes do YouTube. Segundo as informações compartilhadas, quem estiver participando do teste poderá usar a busca de voz do app do YouTube para Android para identificar uma música.

Serve tanto colocar o microfone para captar o está tocando, quanto cantarolar um pedacinho da melodia.

Pode ser sem a letra mesmo: mande seu melhor “pá-pá-pá”, “lá-lá-lá”, “hm-hm-hmm”, ou como você preferir.

A plataforma de vídeos diz que são necessários apenas três segundos para identificar a canção. Se tudo der certo, a busca mostra vídeos oficiais, criados por usuários e Shorts que usaram a faixa.

O teste vai envolver uma pequena porcentagem de usuários por todo o mundo. Por enquanto, ele está limitado ao app do YouTube para Android.

Google e concorrentes também identificam melodias

Se você não estiver participando do teste, há algumas alternativas.

O próprio Google já oferece recurso semelhante: o aplicativo, o widget de busca e o Google Assistente prometem descobrir qual é a música que o usuário está cantarolando ou assobiando.

Testei aqui e ele reconheceu “We Will Rock You”, do Queen, por exemplo. Ok, eu reconheço, não escolhi uma música muito difícil.

No entanto, esta ferramenta precisa de algo entre 10 e 15 segundos de áudio para identificar a canção. O novo recurso do YouTube promete fazer o mesmo com apenas três segundos.

Além do Google e do YouTube, alguns apps já têm essa habilidade há anos, como o SoundHound e o Musixmatch. Já o Shazam e a Siri, ambos da Apple, não têm esse talento — a música de verdade precisa estar tocando para ser identificada.

Com informações: TechCrunch, Google
Você poderá cantarolar uma música para achá-la no YouTube

Você poderá cantarolar uma música para achá-la no YouTube
Fonte: Tecnoblog

StopClub consegue vitória contra Uber na Justiça; entenda a disputa

StopClub consegue vitória contra Uber na Justiça; entenda a disputa

A plataforma Uber e o aplicativo StopClub travam uma importante disputa na Justiça de São Paulo. Em resumo, a gigante da mobilidade questiona os métodos adotados pelo app para dar mais poder aos motoristas parceiros.

Uber questiona violação de propriedade intelectual e de direito autoral (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Na movimentação mais recente, a Uber perdeu uma liminar que inicialmente impedia o funcionamento do StopClub e ainda estipulava multa diária de R$ 50 mil. Isso significa que o app poderá continuar operando normalmente. A empresa declarou ao Tecnoblog que vai recorrer da decisão.

Primeiro precisamos entender o que é StopClub

A startup nasceu como uma rede social para os motoristas e entregadores de apps como 99, iFood, Rappi e Uber, entre outros. Aqui no Tecnoblog, chegamos a noticiar quando o aplicativo ganhou a função de gravar os vídeos e áudios das corridas, ainda em março de 2022. Isso serviria de evidência em disputas judiciais. Hoje em dia, alguns apps de transporte trazem função nativa com este propósito.

A página dele na Google Play menciona funcionalidades como walkie talkie para conversa entre motoristas, grupos de especialistas e descontos em serviços como oficina mecânica e loja de conveniência. Foram mais de 500 mil downloads somente na lojinha do Android.

A problemática recusa automática

A principal dor de cabeça da Uber tem a ver com a recusa automática de corridas. Os adeptos do StopClub podem configurar o aplicativo para funcionar em paralelo com o da Uber e rejeitar determinados serviços – normalmente aqueles de menor valor.

De acordo com a Uber, um único motorista de Aracaju recusou mais de 1,1 mil viagens num único dia. A empresa não revelou quando isso aconteceu.

A Uber está particularmente incomodada porque o aplicativo nativo de motorista requer intervenção humana. Quando surge uma corrida, ela é apresentada na tela do celular junto com algumas informações, dentre elas o valor do serviço. A partir daí, o motorista decide se aceita ou não.

A empresa critica “robôs que fazem intervenções no lugar de ações humana” e ainda afirma que “utiliza todos os recursos possíveis, sejam tecnológicos ou jurídicos, para proteger a integridade da plataforma”.

O Tecnoblog apurou que existe o receio de que a qualidade do serviço fique pior e mais caro para os consumidores.

StopClub comemora fim da liminar: “os motoristas têm o direito de escolher!” (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Sem concorrência desleal

Os argumentos foram postos diante da Justiça. O relator do caso derrubou ontem (22) a liminar por entender que as práticas da StopClub não infringem direitos de propriedade intelectual ou autoral, nem que há concorrência desleal.

O magistrado ainda ponderou que a ferramenta de cálculo do StopClub não exige dados sensíveis da relação da Uber com os motoristas. Ele afastou a hipótese de que esteja sendo formado um banco de dados clandestino.

O processo 2207360-65.2023.8.26.0000 corre no Tribunal de Justiça de São Paulo. Parece estar longe do fim, já que a Uber decidiu recorrer da decisão.

O Tecnoblog também procurou a StopClub, mas a empresa não retornou o contato por email.
StopClub consegue vitória contra Uber na Justiça; entenda a disputa

StopClub consegue vitória contra Uber na Justiça; entenda a disputa
Fonte: Tecnoblog

Twitch: streamers podem banir usuários de verem suas transmissões

Twitch: streamers podem banir usuários de verem suas transmissões

A Twitch divulgou nesta semana o lançamento da ferramenta para streamers banirem usuários de assistirem as suas transmissões ao vivo. O recurso chegará para todos os usuários nos próximos dias. A novidade foi anunciada no Patch Notes, vídeo mensal em que a Twitch anuncia novas funções na plataforma.

Twitch permitirá que streamers bloqueiem usuários de assistir suas streamings (Imagem: Caspar Camille Rubin/Unsplash)

Até o momento, os criadores de conteúdo da plataforma só podem banir usuários de comentar nos chats. Esta medida não agradava os streamers, que queriam outro método para impedir que “usuários mala” continuassem acessando suas lives. E o pedido foi finalmente atendido — mas tem vários “poréns”.

Usuários podem ser banidos de assistir transmissões ao vivo

Previsto para chegar em setembro, a ferramenta banirá os usuários de assistirem às transmissões ao vivo na Twitch — apenas. Vamos explicar bem isso daqui: quem for bloqueado pelo criador de conteúdo será capaz de continuar consumindo o conteúdo que fica salvo após a live (VOD), clipes e “melhores momentos” (highlights).

E sim, como você pode ter suspeitado, o banimento só vale quando o usuário está logado em sua conta. Quem sair do perfil ou abrir uma janela anônima pode assistir normalmente a transmissão do streamer que o bloqueou.

Banimento não impedirá que usuários desloguem da conta para assistir aos streamers que lhe bloquearam (Imagem: Ronaldo Gogoni/Tecnoblog)

No Patch Notes, foi explicado que a Twitch tem planos de lançar um bloqueio com base no IP do usuário banido. Todavia, a plataforma de streaming ao vivo não deu um prazo para quando isso chegará aos criadores de conteúdo. A companhia também resolverá, no futuro, o “problema” dos usuários banidos continuarem acessando as VODs, clipes e highlights.

A ferramenta de banimento pode ser usada tanto pelo streamer como pelos administradores do chat. Importante ressaltar: o “ban hammer” de acompanhar as streamings também bloqueia a possibilidade de usar o chat.

Com informações: The Verge e Tech Crunch
Twitch: streamers podem banir usuários de verem suas transmissões

Twitch: streamers podem banir usuários de verem suas transmissões
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp agora permite o envio de fotos em alta resolução

WhatsApp agora permite o envio de fotos em alta resolução

O WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (17) a função de enviar imagens em alta qualidade pelo aplicativo, que figura como o mais utilizado do Brasil. O recurso é ativado por meio de um botão na interface de envio do conteúdo. Na publicação em que revela a novidade, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, informou que o aplicativo de mensagens também ganhará — no futuro — a mesma função para vídeos em HD.

WhatsApp finalmente permite que você envie imagens em alta qualidade “sem gambiarras” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Meta explicou que a qualidade menor continuará como padrão no momento de compartilhar uma foto. E para quem receber a imagem, será possível escolher se baixa a versão de baixa ou de alta resolução — essa opção será muito útil para aqueles momentos em que a sua conexão está ruim.

Novidade do WhatsApp será lançada na próxima semana

O novo recurso do WhatsApp chegará globalmente na próxima semana, revelou Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Com essa novidade, os usuários não precisarão fazer aquela “gambiarra” para enviar imagens em alta qualidade.

Um dos principais métodos para compartilhar fotos em HD no WhatsApp era enviá-la pelo botão de Documento. Essa função evita a perda de qualidade das imagens.

Recurso de envio de imagens em HD é ativado por um botão na tela de compartilhamento de imagens (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

O que do WhatsApp no futuro

Nas últimas semanas, o WhatsApp Beta liberou uma série de novos recursos. Confira a seguir a lista de ferramentas em teste no app de mensagens, e que podem chegar em breve a todos os usuários:

Tela de bloqueio no WhatsApp Web: no início da semana, a tela de bloqueio começou a aparecer para os membros do WhatsApp Beta. Essa tela estará disponível apenas na versão do app para navegadores. O recurso dará mais privacidade para quem compartilha um computador ou trabalha em uma área movimentada.

Mais de um número de telefone em um celular: o WhatsApp liberou no beta para Android uma função que permite usar mais de um número de telefone no mesmo aplicativo. Com esse recurso de “múltiplas contas”, que lembra a troca de contas do Instagram, os usuários não necessitarão usar o WhatsApp Business ou a “clonagem de app” para usar mais de um WhatsApp no mesmo celular.

Agendamento de chamadas em grupo no WhatsApp: ficando cada vez mais parecido com o Teams, Zoom e Discord, o WhatsApp está testando a função de agendar chamadas de vídeo no aplicativo. A função permitirá que os usuários marquem reuniões — ou só encontro entre amigos — através do aplicativo.

Suporte para passkey no WhatsApp: o app de mensagens deve, em um futuro próximo, dispensar o uso de senhas para autenticar o usuário. No WhatsApp Beta para Android, o aplicativo está testando o uso de passkeys. Com elas, o usuário não precisa criar uma senha, basta usar algum recurso de identificação biométrica, como reconhecimento facial ou digital.

WhatsApp agora permite o envio de fotos em alta resolução

WhatsApp agora permite o envio de fotos em alta resolução
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp está testando suporte a passkeys

WhatsApp está testando suporte a passkeys

Como você deve saber, golpes envolvendo WhatsApp são muito frequentes, e criminosos estão sempre de olho em novas formas de invadir as contas das vítimas. O aplicativo está testando formas de melhorar a segurança, incluindo o que há de mais moderno no assunto: suporte a passkeys.

WhatsApp (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O suporte às passkeys foi encontrado pelo site especializado WABetaInfo no WhatsApp Beta para Android versão 2.23.17.5. O recurso ainda está em desenvolvimento e não foi disponibilizado aos usuários do programa de testes.

Quando ele estiver disponível, será possível fazer login no aplicativo usando a passkey que está cadastrada no gerenciador de senhas do Google.

Atualmente, para entrar pela primeira vez em um novo dispositivo, o WhatsApp confirma o número de telefone por meio de SMS e cobra uma senha de seis dígitos numéricos.

Muitas vezes, isso não é suficiente, já que golpistas conseguem convencer vítimas a entregar essas informações.

Passkeys dispensam uso de senhas

As passkeys, também chamadas de chaves de acesso, são uma forma de autenticação sem senha.

Elas usam autenticação biométrica — impressão digital ou escaneamento facial, por exemplo — ou um PIN da tela de bloqueio do celular para confirmar que quem está tentando entrar é realmente o dono daquela conta.

As passkeys só existem nos dispositivos confirmados — usuários não podem anotá-las ou esquecê-las, e criminosos não podem roubá-las. Por isso, elas estão mais seguras em casos de vazamentos de dados ou ataques usando engenharia social.

O processo todo é baseado em criptografia: o dispositivo aprovado precisa solucionar um desafio enviado pelo servidor com sua chave particular, e isso só acontece com aprovação do usuário.

Além do Google, o gerenciador de senhas do iOS e o 1Password já anunciaram suporte ao novo padrão.

WhatsApp estuda mais formas de proteger contas

Além das passkeys, o WhatsApp vem testando uma confirmação por e-mail na hora de fazer login. O recurso foi encontrado na versão 2.23.16.15 do WhatsApp Beta para Android, lançada no começo de agosto de 2023.

Atualmente, ele está em desenvolvimento e não foi liberado para os usuários da versão de testes. Portanto, não dá para saber exatamente como vai funcionar. Atualmente, o e-mail é usado para recuperar acesso à conta.

Outras ferramentas, porém, já estão disponíveis. Desde abril de 2023, por exemplo, é possível exigir que a transferência da conta para outro celular seja confirmada no aparelho atual.

Com informações: WABetaInfo, Android Police
WhatsApp está testando suporte a passkeys

WhatsApp está testando suporte a passkeys
Fonte: Tecnoblog

Microsoft encerra Cortana no Windows 11 e abre espaço para a chegada do Copilot

Microsoft encerra Cortana no Windows 11 e abre espaço para a chegada do Copilot

A Microsoft confirmou nesta sexta-feira (11) o fim do programa da Cortana para o Windows 11. A big tech informou ainda que encerrará a assistente virtual em todas as versões do Microsoft Teams. O fim da Cortana marca os preparativos da empresa para o lançamento final do Windows Copilot, seu novo e mais inteligente assistente virtual.

Cortana é encerrada no Windows 11 e Copilot pode chegar em breve (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

O fim da antiga assistente virtual era esperado desde o primeiro anúncio do Windows Copilot, em maio deste ano. Na semana passada, publicamos aqui no Tecnoblog que o aplicativo dedicado da Cortana apareceu como descontinuado no Insider Program, programa de beta do sistema operacional da Microsoft.

Cortana é descontinuada no Windows 11

O anúncio do fim do suporte ao programa dedicado da Cortana foi feito pela Microsoft em seu site oficial. Na mesma publicação, a big tech informa que planeja encerrar a assistente virtual em todas as versões do Teams: desktop, mobile e Teams Rooms. A esquecível Cortana será eliminada do serviço nos próximos meses, já que a Microsoft informou que o prazo é “primavera de 2023” — já “convertendo” a estação para o hemisfério sul.

Ao abrir o programa da Cortana no Windows 11, você verá a seguinte mensagem — se estiver usando o sistema operacional em português: “A Cortana como um aplicativo autônomo é preterida”. A escolha da palavra “preterida” parece uma tradução super direta de “deprecated”. Na notícia da semana passado, o autor (que no caso era eu) optou pelo termo “descontinuado” (mas eu queria usar “foi de arrasta para cima”).

Ao abrir programa dedicado da Cortana, usuário verá a mensagem na tela (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Quem terá uma vida mais longa será a Cortana no Outlook para dispositivos mobile. Para esta versão, a Microsoft não informou um prazo para o encerramento. No entanto, não espere ela seguindo no Outlook até o fim de 2024. A Cortana também será substituída pelo Windows Copilot no serviço de email da Microsoft.

Windows Copilot vem aí, olê, olê, olá! Só não sabemos quando

Com o fim oficial do programa da Cortana, fica claro que o Windows Copilot está próximo de ter a sua versão estável lançada. A dúvida é quando o “copiloto” chega. A Microsoft não falou em nenhuma data e nem mesmo deu uma previsão de qual estação ele deve ser lançado para o Windows 11.

O Copilot foi liberado no Insider Program no mês de junho. Alguns testes com a inteligência artificial já foram vazados. A IA “copilota” será mais integradas aos serviços da Microsoft e suporte aos plug-ins do Chat GPT.

Com informações: The Verge
Microsoft encerra Cortana no Windows 11 e abre espaço para a chegada do Copilot

Microsoft encerra Cortana no Windows 11 e abre espaço para a chegada do Copilot
Fonte: Tecnoblog