Category: Aplicativos e Software

O que é o Android XR? Saiba como funciona a plataforma de realidade estendida do Google

O que é o Android XR? Saiba como funciona a plataforma de realidade estendida do Google

O Android XR marca a entrada do Google no universo da realidade estendida, unindo realidade aumentada, virtual, mista e inteligência artificial em uma única plataforma (Imagem: Reprodução/Google)

O Android XR é a plataforma de realidade estendida (XR) do Google, desenvolvida para funcionar em headsets e óculos inteligentes. A proposta é levar experiências imersivas que combinam elementos do mundo físico com informações digitais.

Com a tecnologia, usuários podem acessar aplicativos, obter dados em tempo real e interagir com o ambiente usando comandos de voz, gestos e até rastreamento ocular. Tudo isso é possível graças à combinação de realidade aumentada, realidade virtual e inteligência artificial.

Na prática, o Android XR transforma o espaço ao seu redor em uma interface interativa, onde é possível, por exemplo, traduzir textos, navegar por mapas com setas flutuantes ou receber notificações diretamente no seu campo de visão. A seguir, você entende como a plataforma funciona, quais dispositivos são compatíveis e o que ela oferece de diferente em relação às concorrentes.

ÍndiceO que é Android XR?Quando o Android XR foi criado?Para que serve o Android XR?Como funciona o Android XR?Quais são os dispositivos compatíveis com o Android XR?Quais são os principais recursos do Android XR?Quais aplicativos funcionam no Android XR?O Android XR é um sistema operacional open source?Quais são as vantagens do Android XR?Quais são as desvantagens do Android XR?Qual é a diferença entre Android e Android XR?Qual é a diferença entre Android XR e visionOS?Qual é a diferença entre Android XR e o Meta Quest?

O que é Android XR?

O Android XR é uma versão do sistema Android adaptada para a realidade estendida (XR), que une realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR). Ele foi criado para levar experiências imersivas além das telas, permitindo que aplicativos e informações interajam diretamente com o espaço físico ao redor do usuário.

Quando o Android XR foi criado?

O Android XR foi anunciado oficialmente pelo Google em dezembro de 2024, durante o evento Google I/O. A plataforma foi desenvolvida em parceria com Samsung e Qualcomm, com o objetivo de criar um ecossistema aberto para dispositivos de realidade estendida. O lançamento comercial acontece em 2025, junto com o headset Project Moohan, da Samsung.

Para que serve o Android XR?

O Android XR serve para tornar o uso da tecnologia mais imersivo e integrado ao mundo físico. Com o software, é possível acessar informações, aplicativos e recursos digitais diretamente no seu campo de visão, usando headsets ou óculos inteligentes. A proposta é que você não dependa mais de telas convencionais, interagindo com o ambiente por meio de comandos de voz, gestos e visão computacional.

Na prática, isso permite realizar tarefas como traduzir textos em tempo real, navegar por mapas com setas flutuantes, participar de reuniões virtuais em 3D ou até consultar informações sobre objetos e lugares ao seu redor. Tudo isso de forma mais natural, prática e dinâmica, usando os recursos de realidade aumentada, virtual e mista.

O Android XR combina múltiplas experiências desde navegação, chamadas e tradução, até consumo de mídia e interações no ambiente, tudo diretamente nos óculos ou headset (Imagem: Reprodução/Google)

Como funciona o Android XR?

O Android XR funciona como uma camada do sistema Android, adaptada para dispositivos de realidade estendida. O sistema usa sensores, câmeras e microfones para capturar informações do ambiente, além de integrar inteligência artificial para processar esses dados e oferecer respostas e interações em tempo real.

A plataforma permite que os usuários interajam com elementos virtuais sobrepostos ao mundo físico, utilizando comandos de voz, gestos, toques nos dispositivos e até rastreamento ocular. A IA Gemini é responsável por tornar essas interações mais inteligentes e contextuais, entendendo o que está ao redor do usuário.

Com isso, o Android XR oferece experiências que combinam realidade aumentada, realidade virtual e realidade mista. Isso significa que você pode, por exemplo, visualizar um painel flutuante com informações sobre um local, participar de reuniões em ambientes 3D ou até transformar sua sala em um cinema virtual.

Quais são os dispositivos compatíveis com o Android XR?

O Android XR é compatível com dispositivos desenvolvidos para oferecer experiências de realidade estendida, como headsets e óculos inteligentes. O sistema foi projetado para funcionar inicialmente em produtos criados em parceria com fabricantes de tecnologia, unindo hardware avançado e integração com a IA Gemini. Alguns dos dispositivos confirmados com o sistema são:

Project Moohan — headset de realidade mista da Samsung, desenvolvido em parceria com o Google;

Óculos inteligentes do Google — protótipos feitos em colaboração com as marcas Warby Parker e Gentle Monster.

O Project Moohan é o primeiro headset com Android XR, fruto da parceria entre Google e Samsung para levar experiências de realidade estendida a outro nível (Imagem: Reprodução/Google)

Quais são os principais recursos do Android XR?

O Android XR oferece um conjunto de recursos que tornam a experiência imersiva, inteligente e integrada ao ambiente. Alguns dos principais recursos são:

Integração com a IA Gemini para respostas contextuais e comandos inteligentes;

Comandos por voz, gestos e rastreamento ocular;

Compatibilidade com aplicativos Android adaptados para XR;

Suporte a padrões abertos, como OpenXR e WebXR;

Experiências de realidade aumentada, virtual e mista diretamente no ambiente do usuário.

O Android XR usa rastreamento ocular?

Sim, o Android XR conta com suporte nativo a eye tracking (rastreamento ocular). A tecnologia permite que os dispositivos detectem exatamente para onde o usuário está olhando, tornando as interações muito mais precisas e naturais. Esse recurso é essencial para navegação em ambientes imersivos, seleção de itens e até otimização do desempenho, focando o processamento apenas no que está no campo de visão.

O rastreamento ocular faz parte da estrutura do sistema operacional Android XR, assim como os comandos de voz e gestos. Na prática, ele permite, por exemplo, abrir aplicativos apenas olhando para eles, rolar interfaces ou acionar comandos sem precisar usar as mãos, deixando a experiência mais fluida e intuitiva.

Além dos headsets, o Android XR também estará presente em óculos inteligentes mais discretos, como os desenvolvidos no Project Aura, em parceria com a XREAL (Imagem: Reprodução/Google)

Quais aplicativos funcionam no Android XR?

O Android XR é compatível com diversos aplicativos adaptados para a realidade estendida. A plataforma permite que apps tradicionais do Android sejam atualizados para oferecer experiências imersivas, combinando elementos virtuais com o ambiente físico. Alguns dos aplicativos que já foram adaptados para o sistema são:

Google Maps: navegação com setas e direções flutuando no espaço;

Google Translate: tradução em tempo real de textos e placas no ambiente;

YouTube: reprodução de vídeos em telas virtuais ou ambientes 3D;

Google Meet: videoconferências imersivas com avatares ou projeções em 3D.

O Google Gemini funciona no Android XR?

Sim, o Google Gemini funciona no Android XR e é uma peça central da plataforma. A IA está integrada para oferecer interações mais naturais, permitindo que os dispositivos entendam comandos de voz, reconheçam objetos no ambiente e ofereçam respostas contextuais em tempo real.

Visualização de mensagens sobrepostas ao mundo real: um exemplo prático de como a realidade aumentada do Android XR funciona no dia a dia (Imagem: Reprodução/Google)

O Android XR é um sistema operacional open source?

O Android XR é baseado no Android, que tem código aberto, mas a plataforma não é totalmente open source. Assim como acontece no Android convencional, partes do sistema são abertas, especialmente o núcleo e algumas bibliotecas. No entanto, recursos específicos, como a integração com a IA Gemini e alguns serviços do Google, utilizam componentes proprietários.

Quais são as vantagens do Android XR?

O Android XR oferece uma série de vantagens para quem busca experiências imersivas e inteligentes. Algumas das vantagens do Android XR são:

Integração com a IA Gemini para respostas contextuais;

Ecossistema aberto e suporte a múltiplos fabricantes;

Compatibilidade com aplicativos Android adaptados para XR;

Suporte a comandos de voz, gestos e eye tracking;

Ferramentas de desenvolvimento conhecidas, como Android Studio e Jetpack Compose.

Quais são as desvantagens do Android XR?

Apesar dos avanços, o Android XR também tem algumas desvantagens que podem impactar sua adoção no curto prazo. Algumas das desvantagens do sistema são:

Necessita de dispositivos compatíveis, como headsets e óculos inteligentes;

Alto custo dos equipamentos no lançamento;

Uso intenso de câmeras e sensores pode gerar preocupações com privacidade;

Curva de aprendizado para desenvolvedores adaptarem apps ao ambiente XR.

Qual é a diferença entre Android e Android XR?

O Android é um sistema operacional disponível em smartphones, criado pelo Google, que roda em celulares, tablets, TVs e até carros. Ele foi projetado para interação via telas sensíveis ao toque, oferecendo acesso a aplicativos, serviços e funcionalidades do ecossistema Google e de desenvolvedores parceiros.

Já o Android XR é uma extensão desse sistema, desenvolvida especificamente para dispositivos de realidade estendida, como headsets e óculos inteligentes. A diferença principal é que, no lugar da tela, a interface é o próprio ambiente do usuário, com informações digitais sobrepostas ao mundo físico por meio de realidade aumentada, realidade virtual e realidade mista, além da integração com inteligência artificial.

Protótipos dos óculos inteligentes com Android XR, já conectados a smartphones, mostram como será possível acessar configurações, notificações e recursos diretamente na lente (Imagem: Reprodução/Google)

Qual é a diferença entre Android XR e visionOS?

O Android XR é a plataforma de realidade estendida (XR) do Google, criada para funcionar em headsets e óculos inteligentes. Ele combina realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR), permitindo que elementos digitais sejam sobrepostos ou integrados ao mundo físico. Seu grande diferencial é ser uma plataforma aberta, baseada no Android, com suporte para múltiplos fabricantes e integração com a inteligência artificial Gemini.

Já o visionOS é o sistema operacional do Apple Vision Pro, desenvolvido pela Apple, e também combina AR, VR e MR. A diferença está na abordagem: o visionOS é um sistema fechado, exclusivo para os dispositivos da Apple, oferecendo uma interface espacial onde os apps flutuam no ambiente. Ambos têm o objetivo de criar experiências imersivas, mas não são iguais: o Android XR prioriza um ecossistema aberto e colaborativo, enquanto o visionOS aposta em controle total dentro do próprio hardware da Apple.

Qual é a diferença entre Android XR e o Meta Quest?

O Android XR foi desenvolvido pelo Google para expandir as possibilidades do ecossistema Android em experiências de realidade estendida (XR). Ele permite misturar elementos virtuais com o mundo real por meio de tecnologias como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade mista (MR), funcionando em headsets e óculos inteligentes de diferentes marcas.

Por outro lado, o Meta Quest é uma linha de dispositivos da Meta focada principalmente em realidade virtual (VR). Ele oferece experiências totalmente imersivas em ambientes digitais, como jogos, reuniões virtuais e espaços sociais. Ao contrário do Android XR, que une físico e digital, o Meta Quest prioriza a imersão completa em mundos virtuais, rodando seu próprio sistema, o Horizon OS.
O que é o Android XR? Saiba como funciona a plataforma de realidade estendida do Google

O que é o Android XR? Saiba como funciona a plataforma de realidade estendida do Google
Fonte: Tecnoblog

Como gerenciar permissões de aplicativos no iPhone

Como gerenciar permissões de aplicativos no iPhone

Tela de “Privacidade e Segurança” nos ajustes do iPhone, onde ficam as opções para gerenciar permissões de aplicativos no iOS (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Para gerenciar permissões de aplicativos no iPhone, vá em “Ajustes” e defina se cada app pode acessar câmera, microfone, fotos, localização e outros dados. O iOS também permite fazer isso diretamente nas configurações de cada aplicativo.

O controle de permissões faz parte dos recursos de privacidade da Apple, que permite decidir quais informações os aplicativos podem usar no seu iPhone. Assim, você evita que apps acessem a câmera, o microfone ou as fotos sem autorização.

A seguir, mostramos como alterar permissões no iPhone pelos ajustes do sistema ou pela página de configurações de um app específico.

ÍndiceComo gerenciar permissões no iPhone pelos ajustes1. Acesse os Ajustes do iPhone2. Toque em “Privacidade e Segurança”3. Escolha a categoria de permissão4. Veja quais aplicativos usam esse recurso5. Altere as permissões conforme desejarComo gerenciar permissões no iPhone pelas configurações de um aplicativo1. Abra os Ajustes do iPhone2. Toque na seção “Apps”3. Localize o aplicativo na lista4. Acesse as permissões do app5. Ative ou desative os acessosÉ possível ativar ou desativar todas as permissões do iPhone de uma vez?Por que não consigo permitir o acesso à câmera ou microfone no iPhone?Posso desativar a solicitação de permissões para instalar apps no iPhone?Tem como restaurar as permissões padrões de um app no iPhone?

Como gerenciar permissões no iPhone pelos ajustes

É possível controlar as permissões de todos os aplicativos de forma centralizada nos ajustes do iPhone. Esse caminho permite gerenciar, por exemplo, quais apps podem acessar sua câmera, microfone, fotos, localização e outros dados sensíveis.

1. Acesse os Ajustes do iPhone

Abra o app “Ajustes” na tela inicial do seu iPhone.

O menu “Ajustes” concentra todos os recursos do iOS, incluindo as opções de privacidade e permissões de aplicativos (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Toque em “Privacidade e Segurança”

Desça a tela até encontrar a opção “Privacidade e Segurança” e toque.

A seção “Privacidade e Segurança” reúne as permissões para câmera, microfone, fotos, localização e outros recursos sensíveis (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Escolha a categoria de permissão

Selecione o recurso que deseja gerenciar, como “Câmera”, “Microfone”, “Fotos”, “Localização”, entre outros.

O iOS organiza as permissões por categorias, facilitando o controle de quais apps acessam cada recurso do iPhone (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Veja quais aplicativos usam esse recurso

O iPhone mostrará uma lista de aplicativos que já solicitaram acesso àquele recurso específico.

É possível ativar ou desativar rapidamente as permissões de acesso de cada app, como o uso do Bluetooth (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

5. Altere as permissões conforme desejar

Toque no app que você quer configurar e escolha se ele pode ter acesso ou não.

As alterações são aplicadas imediatamente e podem ser revertidas a qualquer momento pelos ajustes do iPhone (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Como gerenciar permissões no iPhone pelas configurações de um aplicativo

Outra opção é alterar as permissões diretamente na página de configurações de cada aplicativo. Esse método é útil quando você quer ajustar rapidamente todos os acessos de um app específico no seu iPhone.

1. Abra os Ajustes do iPhone

Na tela inicial, toque no app “Ajustes” para acessar as configurações.

Todas as configurações de permissões no iPhone ficam dentro do menu “Ajustes”, junto com outros recursos do iOS (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Toque na seção “Apps”

Desça a tela dos ajustes até encontrar a seção onde estão listados todos os aplicativos instalados no iPhone.

A seção “Apps”, dentro dos ajustes, reúne a lista completa de aplicativos instalados no iPhone (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Localize o aplicativo na lista

Desça até o final da tela dos ajustes, onde aparece a lista de todos os aplicativos instalados no iPhone, e toque no app que deseja configurar.

Ao tocar no nome de um app, é possível acessar rapidamente todas as permissões e configurações específicas dele (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Acesse as permissões do app

Na página de configurações do aplicativo, veja os recursos listados, como “Câmera”, “Microfone”, “Fotos”, “Localização” e outros.

As permissões são exibidas de forma individual para cada recurso, como localização, microfone e notificações (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

5. Ative ou desative os acessos

Toque nos botões para permitir ou bloquear o acesso daquele app a cada recurso. Dependendo do recurso, há opções como “Nunca”, “Perguntar na próxima vez” ou “Ao usar o app”. As alterações são aplicadas imediatamente.

Alguns recursos oferecem opções mais detalhadas, como permitir acesso à localização apenas durante o uso do app (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

É possível ativar ou desativar todas as permissões do iPhone de uma vez?

Não. O iPhone não oferece uma opção para ativar ou desativar todas as permissões de uma vez. Por questões de privacidade, o iOS exige que cada aplicativo solicite acesso individualmente à câmera, microfone, fotos, localização e outros recursos. As permissões precisam ser concedidas manualmente nos “Ajustes” ou na página de cada app.

Por que não consigo permitir o acesso à câmera ou microfone no iPhone?

Se você não consegue permitir o acesso à câmera ou microfone no iPhone, o motivo pode estar relacionado a restrições ativas no sistema, como configurações de privacidade ou limites definidos no recurso Tempo de Uso, que permite controlar o uso de apps e funções, incluindo as permissões de acesso.

Nesse caso, é possível ajustar ou remover os bloqueios acessando as configurações de tempo de uso no iPhone. Veja alguns dos possíveis motivos e soluções para este problema:

Verifique se há restrições em Ajustes > Tempo de Uso;

Acesse “Conteúdo e Privacidade” para conferir bloqueios ativos;

O app pode não ser compatível com esses recursos;

Reinicie o iPhone para corrigir eventuais falhas temporárias.

Posso desativar a solicitação de permissões para instalar apps no iPhone?

Não. O iPhone não permite desativar a solicitação de permissões para instalar ou usar aplicativos. O iOS, por padrão, exige que cada app peça autorização individual para acessar recursos como câmera, microfone, fotos, localização e outros dados.

Essa é uma medida de segurança da Apple para proteger a privacidade dos usuários e garantir que nenhum aplicativo tenha acesso a informações sensíveis sem consentimento.

Tem como restaurar as permissões padrões de um app no iPhone?

O iPhone não oferece uma opção para restaurar as permissões padrões de um app. A única maneira de redefinir os acessos é apagando o aplicativo do aparelho e instalando novamente.

Ao desinstalar um aplicativo no iPhone, processo que pode ser feito pela tela inicial ou pelos ajustes, todas as permissões são apagadas e serão solicitadas novamente quando o app precisar de cada recurso.
Como gerenciar permissões de aplicativos no iPhone

Como gerenciar permissões de aplicativos no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Como recuperar uma conta na PlayStation Network (PSN)

Como recuperar uma conta na PlayStation Network (PSN)

Saiba como voltar a acessar uma conta da PSN (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Há duas opções para recuperar a conta na PlayStation Network (PSN). A primeira é redefinir a senha usando o e-mail associado à conta por meio do site oficial da Sony e receber um link para cadastrar uma nova credencial e voltar a usar o serviço.

Caso não lembre o e-mail vinculado a PSN, o PlayStation oferece um suporte para auxiliar na recuperação. É necessário entrar em contato com a equipe via chat e fornecer algumas informações para comprovar sua identidade e titularidade da conta.

Confira o passo a passo para recuperar a conta na PSN.

ÍndiceComo recuperar uma conta na PSN pelo e-mail1. Acesse o site da Sony Entertainment2. Clique em “Problemas ao iniciar uma sessão?”3. Selecione a opção “Redefinir sua senha”4. Informe seu e-mail de acesso da PSN5. Abra o e-mail da Sony com o link de recuperação de conta6. Escolha um dos métodos de verificação da conta7. Crie uma senha para realizar a recuperação da conta da PSNComo recuperar uma conta na PSN sem ter acesso ao e-mail cadastrado1. Clique em “Conta e segurança” na página de suporte da PlayStation2. Selecione “Redefinir senha e recuperar minha conta”3. Abra a opção “Bate-Papo” com o suporte4. Clique em “Agente disponível”5. Inicie a conversa com o suporte do PlayStationPor que não consigo recuperar uma conta na PSN?Dá para recuperar a conta da PSN pelo ID online?Posso recuperar uma conta banida ou suspensa na PSN?

Como recuperar uma conta na PSN pelo e-mail

1. Acesse o site da Sony Entertainment

Use o navegador do seu PC ou celular para acessar id.sonyentertainmentnetwork.com/signin, a página de login dos serviços do grupo Sony, como a PSN.

Tela inicial de login do grupo Sony (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Clique em “Problemas ao iniciar uma sessão?”

Clique em “Problemas ao iniciar uma sessão?”, embaixo do campo de credenciais, para ver as opções para recuperar sua conta.

Acessando a opção “Problemas ao iniciar uma sessão?” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Selecione a opção “Redefinir sua senha”

Clique em “Redefinir sua senha” para abrir a página de recuperação da conta da PSN.

Selecionando a opção “Redefinir sua senha” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Informe seu e-mail de acesso da PSN

No campo “ID de início de sessão”, digite o e-mail que você usa para acessar a conta da PSN. Em seguida, clique em “Enviar link” para receber uma mensagem para redefinição de senha no e-mail cadastrado.

Informando o e-mail para receber o link de recuperação de senha (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

5. Abra o e-mail da Sony com o link de recuperação de conta

Acesse o e-mail vinculado à conta da PSN e abra a mensagem enviada pela Sony. Então, clique em “Recuperar sua conta” para avançar.

Dica: caso o e-mail da Sony não apareça na sua caixa de entrada, verifique a pasta de Spam.

Verificando o e-mail com o link para recuperar a conta da PSN (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

6. Escolha um dos métodos de verificação da conta

Ao abrir o link, escolha uma das formas de verificação da conta:

Telefone celular: receba um SMS com um código de verificação no celular cadastrado na sua conta;

Pergunta de segurança: responda à pergunta de segurança que você cadastrou na conta da PSN;

Data de nascimento: informe a data de nascimento conforme cadastrado nos dados da sua conta.

Em seguida, clique no botão “Continuar” para avançar para a página de verificação.

Escolhendo o método de verificação de conta (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

7. Crie uma senha para realizar a recuperação da conta da PSN

Após a verificação, clique em “Criar uma senha”. Em seguida, cadastre uma nova senha para completar o processo de recuperar a conta na PlayStation Network. 

Cadastrando uma nova senha para recuperar a conta da PSN (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como recuperar uma conta na PSN sem ter acesso ao e-mail cadastrado

1. Clique em “Conta e segurança” na página de suporte da PlayStation

Use o navegador do seu PC ou celular para acessar playstation.com/pt-br/support, a página oficial de suporte do PlayStation. Na seção “No que você precisa de ajuda?”, clique no botão “Conta e segurança” para abrir mais opções.

Acessando a opção de “Conta e segurança” no site de suporte do PlayStation (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione “Redefinir senha e recuperar minha conta”

Na nova lista de opções, clique em “Redefinir senha e recuperar minha conta” para continuar.

Importante: a opção pode aparecer como “Recuperação de conta” ao acessar a versão mobile do site.

Selecionando o recurso de “Redefinir senha e recuperar minha conta” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra a opção “Bate-Papo” com o suporte

Desça a tela de informações até o final e clique no botão “Bate-papo” para conversar com a equipe de suporte do PlayStation.

Dica: na versão mobile, você pode encontrar a opção “Entre em contato com suporte do PlayStation”.

Acessando a opção de bate-papo com suporte do PlayStation (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Clique em “Agente disponível”

Clique no botão azul “Agente disponível”, no canto inferior direito da tela, para abrir o chat com o suporte.

Entrando em contato com um agente disponível do PlayStation (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

5. Inicie a conversa com o suporte do PlayStation

Insira seu nome e sobrenome e clique em “Iniciar conversa” para falar com o suporte. Para a recuperação da conta sem e-mail é importante saber os seguintes dados:

Nome de usuário da PSN (ID online);

Data de nascimento;

Dados de uma transação recente (número do pedido, conteúdo adquirido, preço, data da compra, os últimos dígitos do cartão usado).

Então, siga as instruções do suporte para concluir a recuperação da conta da PSN sem e-mail.

Iniciando a conversa com o suporte do PlayStation (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Por que não consigo recuperar uma conta na PSN?

Há alguns pontos que podem impedir você de recuperar uma conta na PSN:

Dados de login incorretos: verifique se o endereço de e-mail que você está usando para a recuperação está correto e associado à sua conta na PSN. Qualquer erro de digitação pode impedir o envio do link de redefinição;

Informações de segurança desatualizadas: se você não tiver acesso ao número de telefone associado à conta ou não lembrar os dados solicitados (pergunta de segurança ou data de nascimento), a recuperação pode ser mais difícil. Por isso, é importante manter as informações de segurança sempre atualizadas;

Conta inativa ou excluída: contas que foram excluídas ou permaneceram inativas por um longo período não podem ser recuperadas pelos métodos padrão. Será preciso entrar em contato com o suporte para verificar a possibilidade de recuperação;

Excesso de tentativas falhas: por segurança, a conta pode ser bloqueada temporariamente se você tentar acessar sua conta múltiplas vezes com informações incorretas na verificação. Aguarde algumas horas antes de tentar novamente;

Problemas técnicos do sistema: os servidores da PSN podem estar passando por uma instabilidade ou em manutenção, impedindo a recuperação de contas. Tente realizar a ação mais tarde;

Suspensão da conta: se a conta foi suspensa ou banida por violar os Termos de Serviço da PSN, não dá para recuperar pelos métodos tradicionais. Você terá que entrar em contato com o suporte para entender o motivo e, se possível, contestar a suspensão.

Dá para recuperar a conta da PSN pelo ID online?

Não é possível usar o ID online para recuperar diretamente a conta da PSN, mas ele é crucial para o suporte do PlayStation identificar seu perfil ao tentar reaver o acesso. Vale dizer que o ID online é o nome de usuário exclusivo usado para jogar online no PS4 ou PS5.

Posso recuperar uma conta banida ou suspensa na PSN?

Em geral, as suspensões e banimentos na PSN são permanentes. As exceções são aplicadas apenas em casos de erros da própria Sony, onde é possível contestar via suporte para tentar a recuperação.

Em outras situações, o jogador precisará criar uma nova conta na PSN para continuar acessando os serviços. É importante lembrar que todo o conteúdo digital adquirido na conta banida, como jogos e conquistas, não poderá ser transferido para a nova conta.
Como recuperar uma conta na PlayStation Network (PSN)

Como recuperar uma conta na PlayStation Network (PSN)
Fonte: Tecnoblog

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

Apple não aumentava preços desde junho de 2023 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple reajustou os valores dos planos do iCloud e do Apple One. O armazenamento na nuvem sozinho agora custa entre R$ 5,90 (50 GB) e R$ 399,90 (12 TB) mensais, enquanto os pacotes com Apple Music, Apple TV+ e mais serviços estão custando entre R$ 42,90 (Individual) e R$ 99,90 (Premium) por mês.

Quanto custa o iCloud+ depois do reajuste?

PlanoPreço anteriorNovo preçoReajuste50 GBR$ 4,90R$ 5,9020%200 GBR$ 14,90R$ 19,9033%2 TBR$ 49,90R$ 66,9033%6 TBR$ 149,90R$ 199,9033%12 TBR$ 299,90R$ 399,9033%

Quanto custa o Apple One depois do reajuste?

PlanoPreço anteriorNovo preçoReajusteIndividual (50 GB)R$ 42,90R$ 42,90sem reajusteFamiliar (200 GB)R$ 54,90R$ 59,909%Premium (2 TB e Fitness+)R$ 89,90R$ 99,9011%

iCloud+ tem os maiores aumentos

No iCloud+, os aumentos chegam a 33% — apenas a categoria mais baixa teve um reajuste de 20%. Já no Apple One, os preços cresceram em proporção menor, de no máximo 11%, e o pacote mais barato manteve seu preço.

Isso sugere que a estratégia da Apple é atrair usuários do armazenamento em nuvem para outros serviços — todos os planos do Apple One incluem Music, TV+ e Arcade, e o plano Premium tem também o Fitness+.

A Apple não explicou o motivo do reajuste, mas como observou o MacMagazine, o aumento da cotação do dólar ajuda a explicar. Os preços eram os mesmos desde junho de 2023, quando a moeda americana custava cerca de R$ 4,75 — hoje, a conversão fica em torno de R$ 5,60.

Com informações do MacMagazine e do iHelpBR
iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços
Fonte: Tecnoblog

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Veja o passo a passo para instalar o Paint no Windows 10 ou 11 (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Você pode fazer download do Paint no Windows 10 ou 11 por meio da Microsoft Store. A loja de aplicativos permite instalar o software de criação e edição de imagem gratuitamente e sem riscos.

Em alguns casos, o Paint pode sumir ao ser desinstalado por engano pelo usuário ou ser removido acidentalmente por programas de terceiros. O software também pode ser excluído do PC Windows após uma atualização do sistema operacional.

Confira o passo a passo para instalar o Paint no PC pela Microsoft Store.

Índice1. Acesse a Microsoft Store2. Pesquise por “Paint”3. Abra a página do Paint na Microsoft Store4. Clique em “Adquirir” o Paint5. Abra o Paint no seu computadorÉ possível baixar e instalar o Paint por fora da Microsoft Store?Por que o Paint sumiu do meu PC com Windows?Por que o Paint não abre no Windows?

1. Acesse a Microsoft Store

Abra o Menu Iniciar no Windows 10 ou 11 e acesse ou pesquise pela Microsoft Store, a loja de aplicativos do sistema operacional.

Acessando a Microsoft Store pelo menu Iniciar do Windows (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Pesquise por “Paint”

Clique no campo “Pesquisar aplicativos”, no topo da Microsoft Store, para buscar pelo Paint na loja de apps do Windows.

Pesquisando pelo Paint na Microsoft Store (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra a página do Paint na Microsoft Store

Na tela de resultados da pesquisa, clique em “Paint” para acessar a página do aplicativo de criação de desenhos da Microsoft. Nela, você poderá baixar o software para o computador Windows.

Acessando a página do Paint (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Clique em “Adquirir” o Paint

Clique no botão “Adquirir”, embaixo da descrição do Paint, para iniciar o download do aplicativo. Então, aguarde os arquivos serem baixados e instalados no computador.

Importante: embora use a palavra “Adquirir”, a instalação do programa da Microsoft é gratuita.

Iniciando o download do Paint (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

5. Abra o Paint no seu computador

Após a conclusão do download e da instalação, clique no botão “Abrir” para acessar o Paint no seu PC. Pronto, o popular app do Windows voltou ao seu computador.

Acessando o Paint após a instalação (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

É possível baixar e instalar o Paint por fora da Microsoft Store?

Não há uma opção oficial para baixar e instalar o Paint fora da Microsoft Store. Qualquer link de terceiros que ofereça o download pode fornecer uma versão não autorizada ou modificada do programa, o que representa riscos à segurança do seu computador.

Embora não seja a forma convencional, é possível instalar o Paint e outros apps do Windows usando ferramentas como o Prompt de Comando ou o PowerShell. No entanto, este método é complexo e exige conhecimentos técnicos para garantir uma instalação correta e segura.

Por que o Paint sumiu do meu PC com Windows?

Há algumas razões pelas quais o Paint pode ter sumido do seu PC. Por exemplo:

Desinstalação acidental: é possível que o Paint tenha sido removido sem querer durante o uso do computador. Então, basta acessar a Microsoft Store e baixar o aplicativo novamente de forma gratuita;

Atualização do Windows: o Paint pode ter sido removido após uma atualização do sistema operacional. Nesses casos, é recomendado restaurar o Windows para um ponto anterior à atualização;

Problemas de sistema: falhas no sistema operacional ou arquivos corrompidos podem levar ao desaparecimento de apps. Faça uma verificação da integridade do Windows para encontrar eventuais problemas;

Movido para recursos opcionais: o Paint pode ter sido movido para a seção “Recursos Opcionais” do Windows 11. Acesse as configurações de “Aplicativos e recursos” para verificar se o app não foi adicionado a lista por engano; 

Softwares de terceiros: em alguns casos, programas de otimização ou limpeza de sistema podem identificar erroneamente o Paint como um app desnecessário e excluí-lo;

Problemas com a instalação do Windows: em casos raros, pode ter ocorrido um problema durante a instalação ou atualização do Windows, afetando a disponibilidade de apps padrões do sistema.

Por que o Paint não abre no Windows?

Existem alguns pontos que podem estar impedindo o Paint de abrir no seu computador. Os mais comuns são:

Arquivo corrompido: os arquivos de instalação do Paint podem ter sido danificados. Uma solução é desinstalar o app e depois reinstalá-lo pela Microsoft Store para obter uma cópia com os arquivos completos;

Conflito com programas de terceiros: outros aplicativos instalados no PC podem estar em conflito com o Paint. Tente verificar se há programas recém-instalados que possam estar causando a interferência;

Problemas com drivers de vídeo: drivers de vídeo desatualizados ou corrompidos podem impactar o desempenho de aplicativos gráficos como Paint. Atualize os drivers da sua placa de vídeo para tentar solucionar o problema;

Windows desatualizado: uma versão desatualizada do sistema pode causar incompatibilidades com programas. Por isso, é crucial atualizar o Windows regularmente para garantir que seu PC tenha as últimas correções e melhorias.

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11
Fonte: Tecnoblog

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Cobrança de R$ 0,99 se aplica a todos os pedidos (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

iFood passou a cobrar R$ 0,99 em todos os pedidos no Brasil
Nova taxa e cobrança anterior devem gerar R$ 108,9 milhões mensais à empresa
Cobrança também se aplica a assinantes do Clube iFood

Se você pediu comida pelo iFood nos últimos dias, deve ter percebido a “taxa de serviço” de R$ 0,99 no recibo. Vá se acostumando: de forma silenciosa, a empresa de delivery instituiu a nova cobrança em todos os pedidos realizados no Brasil, com o objetivo de “desenvolver melhorias constantes na tecnologia e experiência de compra”. O valor obrigatório entra em vigor em todas as cidades neste domingo (25).

O iFood não enviou nenhum comunicado para a base de clientes, seja por email ou notificação no app. O informativo se deu por uma curta mensagem publicada em 20 de maio no site oficial. No entanto, parte dos clientes percebeu o aumento do custo e criticou a empresa nas redes sociais.

Taxa era aplicada a compras pequenas

Tenha em mente que o iFood já cobrava uma taxa de serviço em encomendas de menor valor. Ela poderia ser aplicada para pedidos de R$ 25, R$ 35 ou R$ 40, a depender da cidade. Já a nova cobrança vale para todos os 55 milhões de clientes ativos no iFood, inclusive os que pagam a assinatura do Clube iFood, que custa R$ 12,90 por mês.

A nova taxa de serviço será aplicada a cada novo pedido feito na plataforma. “Esta é uma prática comum de mercado do Brasil e do mundo”, diz a empresa. Com isso, o iFood poderá embolsar R$ 108,9 milhões por mês, quando consideramos que são realizados 110 milhões de compras mensais na plataforma.

iFood registra 110 milhões de pedidos por mês (foto: divulgação)

Esta nova cobrança se soma a outras do modelo de negócios do iFood. Os restaurantes pagam comissão que vai de 12% a 23% sobre o valor do pedido, mais 3,20% pelo processamento do pagamento. Há ainda uma mensalidade que varia de R$ 130 a R$ 150, caso a receita seja superior a R$ 1.800 por mês. Os percentuais exatos variam conforme o contrato.

Já na ponta do cliente, há o valor do pedido, a eventual taxa de entrega e, a partir desta semana, a taxa de serviço obrigatória.

Clientes se revoltam

“Mais uma forma de roubar cliente”, desabafa usuário do Threads (imagem: Tecnoblog)

Apesar do movimento silencioso do iFood, diversos consumidores tomaram as redes sociais para criticar a mudança. Alguns se prontificaram a pesquisar por pratos dentro da plataforma, mas entrar em contato diretamente com os restaurantes para fazer o pedido — tanto por telefone quanto WhatsApp — com o objetivo de contornar o custo adicional.

O iFood aumentou a taxa mínima paga aos entregadores no fim de abril. O aumento foi de 15% nas entregas de moto (de R$ 6,50 para R$ 7,00). Na ocasião, a empresa disse que os valores dos pedidos não seriam impactados, já que o equilíbrio do ecossistema estaria mantido. A promessa não durou nem um mês.

Não custa lembrar: a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) trata o iFood como um monopólio, tendo em vista que abocanha 80% do setor. Outras empresas estão de olho no bilionário mercado brasileiro de delivery: o 99Food vai voltar e a chinesa Meituan confirmou o início das operações do aplicativo Keeta por aqui.
Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos

Não é impressão: o iFood agora cobra taxa de serviço em todos os pedidos
Fonte: Tecnoblog

Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

Nova funcionalidade da Amazon ainda está em fase de testes (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Amazon está experimentando uma nova função que utiliza inteligência artificial para criar hosts virtuais que explicam os principais detalhes de produtos. A novidade aparece como um botão de áudio em determinadas páginas da loja no aplicativo, permitindo que o usuário escute um resumo das informações do item.

De acordo com a própria Amazon, esses “especialistas de compras com IA” ajudam os consumidores a economizar tempo, reunindo dados que vêm das páginas dos produtos, avaliações de clientes e outras informações. O modelo lembra bastante um formato de podcast, no qual uma voz sintetizada apresenta os destaques do produto, como funcionalidades e benefícios.

Como funciona o vendedor com IA da Amazon?

A funcionalidade está em fase de testes e, por enquanto, está disponível apenas para alguns usuários nos Estados Unidos, em produtos específicos. Entre os itens que já contam com o recurso estão um liquidificador da Ninja, um óleo corporal da Osea e fones de ouvido da Shokz. Ao acessar essas páginas pelo aplicativo da Amazon surje o botão “Ouça os destaques”.

Cada resumo em áudio começa avisando que aquele conteúdo foi gerado por inteligência artificial. Em seguida, o anfitrião virtual inicia a apresentação das informações, reunindo dados técnicos, destaques e opiniões encontradas nas avaliações dos usuários. Segundo a Amazon, a proposta é oferecer uma experiência parecida com a de “ter amigos dando dicas sobre o que comprar, de forma prática e rápida”.

IA pode se basear em avaliações falsas?

IA está sendo usada na experiência de compra de usuários da Amazon (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A chegada desse recurso gera dúvidas sobre a origem dos dados utilizados, especialmente porque a própria Amazon já foi alvo de críticas pela quantidade de avaliações falsas em sua plataforma. Pesquisas indicam que esse tipo de prática pode representar mais de 40% das avaliações em algumas categorias.

A empresa afirma que mantém “tolerância zero” para fraudes desse tipo e que possui políticas rigorosas para combater abusos nas avaliações. De acordo com a Amazon, “mais de 99% dos produtos visualizados na loja possuem apenas avaliações autênticas”. No entanto, não foi informado se o sistema de IA inclui algum mecanismo adicional para filtrar comentários falsos ao gerar os resumos em áudio.

O recurso tem potencial para ser útil em situações específicas, como para pessoas com deficiência visual ou para quem busca consumir conteúdo de forma mais dinâmica, enquanto realiza outras tarefas. Apesar disso, alguns testes feitos pela imprensa indicaram que ouvir os resumos pode levar mais tempo do que simplesmente ler as informações na página ou buscar por conta própria.

A Amazon informou que pretende expandir a funcionalidade para mais usuários e produtos nos próximos meses, mas ainda não há previsão de lançamento em outros países.

Com informações do Engadget
Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores

Amazon testa vendedor feito por IA para falar com consumidores
Fonte: Tecnoblog

O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

O watchOS é o sistema operacional exclusivo do Apple Watch (imagem: Vitor Pádua/tecnoblog)

O watchOS é o sistema operacional da Apple projetado especificamente para o Apple Watch. Ele tem uma interface otimizada para as telas pequenas do relógio inteligente, com acesso rápido a notificações, aplicativos e funcionalidades de saúde e bem-estar.

A história do watchOS começou em 2014, quando o sistema operacional foi anunciado com o primeiro Apple Watch. Desde então, a plataforma recebe atualizações anuais, introduzindo novos recursos, melhorando o desempenho e renovando a interface para aprimorar a experiência do usuário.

A integração do watchOS com o iPhone é outro elemento fundamental, permitindo a sincronização de dados e tornando o relógio uma extensão do smartphone. Isso melhora a experiência do usuário, com acesso rápido a informações e notificações diretamente no pulso.

Descubra mais detalhes sobre o watchOS, sua história, principais recursos e seus concorrentes.

ÍndiceO que é watchOS?O que significa watchOS?Quais dispositivos utilizam o watchOS?Como funciona a integração entre watchOS e iPhonePreciso de um iPhone para usar o Apple Watch?Como saber qual iPhone é compatível com meu Apple WatchQual é a história do watchOS?Quais são os principais recursos do watchOS?Quais são as vantagens do watchOS?Quais são as desvantagens do watchOS?Quem são os concorrentes do watchOS?Qual é a diferença entre watchOS e Wear OS?Qual é a diferença entre watchOS e HarmonyOS?

O que é watchOS?

O WatchOS é o sistema operacional da Apple projetado exclusivamente para o Apple Watch, oferecendo uma experiência integrada ao ecossistema Apple. Ele gerencia as funções do relógio inteligente, como o monitoramento de saúde, notificações, chamadas, acesso a aplicativos e personalização de interface.

O que significa watchOS?

WatchOS é a abreviação de “watch Operating System”, ou “Sistema operacional de relógio” em português.

Widgets do watchOS 10 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais dispositivos utilizam o watchOS?

O watchOS é um sistema operacional exclusivo da Apple, projetado especialmente para os relógios inteligentes Apple Watch. Ele está disponível em todos os modelos do dispositivo, desde o lançamento inicial em 2015 até as gerações mais recentes.

Como funciona a integração entre watchOS e iPhone

A integração entre o watchOS e o iPhone ocorre principalmente via Bluetooth, para proximidade, e Wi-Fi, quando o celular está fora de alcance. Essa conexão permite a sincronização contínua de dados, notificações e apps, garantindo uma experiência unificada.

Modelos de Apple Watch com cellular expandem essa independência. Graças ao eSIM, eles podem acessar redes móveis diretamente, recebendo chamadas, mensagens e dados mesmo sem iPhone por perto e oferecendo mais liberdade aos usuários.

Algumas funções do watchOS dependem da conectividades com um iPhone (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Preciso de um iPhone para usar o Apple Watch?

Sim, um iPhone é essencial para a configuração inicial e para o uso pleno de um Apple Watch. Mesmo modelos com conectividade cellular, que possuem menos dependência do celular, devem ser pareados com o dispositivo ao menos uma vez.

Em diversas situações, a conexão com o iPhone será necessária para a instalação de certos apps e atualizações. Desta maneira, as funções do relógio se tornam bem limitadas sem o celular por perto.

Como saber qual iPhone é compatível com meu Apple Watch

Você pode consultar a tabela de compatibilidade no site oficial da Apple para saber qual iPhone é compatível com seu Apple Watch. Nela, você encontra todas as versões do Apple Watch e os modelos de iPhone necessários.

A tabela também informa a versão mínima do sistema iOS e do watchOS para a integração dos dispositivos. Essa consulta é a forma mais precisa de garantir que seu Apple Watch e iPhone funcionará perfeitamente, evitando problema de conexão e funcionalidades.

Qual é a história do watchOS?

O watchOS foi revelado pela Apple em setembro de 2014, com o Apple Watch. Este sistema operacional, derivado do iOS (plataforma do iPhone), foi criado especificamente para os smartwatches da marca, prometendo uma nova experiência de interação no pulso.

Em abril de 2015, com o lançamento do Apple Watch, o sistema operacional chegou aos usuários. A versão inicial incluía uma tela principal intuitiva, aplicativos dedicados de monitoramento de saúde e exercícios, integração com assistente digital Siri e a capacidade de realizar chamadas diretamente do relógio.

O watchOS passou por várias evoluções ao longo dos anos, ganhando novas funções e aplicativos. Versões posteriores trouxeram um Centro de Controle, uma loja de apps dedicada e até suporte para identificar gestos e aprimorar a usabilidade.

Com o tempo, a Apple tornou o watchOS cada vez mais independente do iPhone. Apesar da ampla integração, os usuários passaram a ter acesso a mais recursos e funcionalidades diretamente no relógio e sem a necessidade da conexão constante com o celular ou uma rede.

Assim como o Apple Watch, o watchOS passou por diversas mudanças desde o lançamento em 2015 (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Quais são os principais recursos do watchOS?

Estas são as principais funcionalidades e características do watchOS da Apple:

Saúde e fitness: monitore sua saúde, acompanhando batimentos cardíacos, oxigênio no sangue e qualidade do sono, além de registrar suas atividades físicas;

Personalização e apps: personalize o Apple Watch com diferentes mostradores e baixe aplicativos da App Store para expandir as funcionalidades do relógio;

Comunicação: faça e receba chamadas, envie mensagens, veja notificações do iPhone e use a Siri para interagir com o relógio sem as mãos;

Pagamentos e conveniência: realize pagamentos de forma rápida e segura com o Apple Pay, acesse cartões de embarque e bilhetes, e controle dispositivos HomeKit;

Navegação e localização: use mapas para navegação passo a passo, encontre seu iPhone e compartilhe sua localização com amigos e familiares;

Segurança: conte com recursos como SOS para ligar para serviços de socorro e detecção de queda para alertar contatos em caso de acidente.

Quais são as vantagens do watchOS?

Esses são os pontos fortes do watchOS:

Monitoramento de saúde: monitoramento completo de saúde, incluindo batimentos cardíacos, sono, treinos, com relatórios detalhados de bem-estar;

Conectividade: faça chamadas, envie mensagens e ouça músicas diretamente do relógio, sem precisar do iPhone por perto;

Acessibilidade: recursos como controle por voz e gestos customizáveis tornam a interação com o dispositivo mais fácil e intuitiva para todos;

Personalização: altere mostradores e configurações para adaptar o Apple Watch ao seu estilo e necessidades diárias;

Integração com a Siri: use comandos de voz para controlar funções, obter informações e gerenciar tarefas diretamente pelo relógio;

Ecossistema amplo: acesse a extensa biblioteca de aplicativos de terceiros na App Store, aumentando as funções do dispositivo;

Segurança: receba alertas e acione chamadas de emergência em caso de queda ou outras situações de risco, com detecção automática.

O watchOS possui diversos recursos de monitoramento de saúde (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Quais são as desvantagens do watchOS?

Estes são alguns dos pontos fracos do watchOS:

Dependência do iPhone: muitos recursos do Apple Watch, especialmente os mais avançados, exigem um iPhone próximo para funcionar plenamente;

Interface: a navegação e digitação em uma tela pequena pode ser difícil para alguns usuários, mesmo com os avanços e recursos de acessibilidade do watchOS;

Pouca inovação visual: a interface do watchOS evoluiu pouco em termos de design ao longo das versões, mantendo um aspecto similar;

Precisão de dados: alguns usuários relatam inconsistências na precisão de métricas de saúde e fitness, como batimentos cardíacos e contagem de passos;

Ecossistema fechado: a integração é prioritariamente com produtos Apple, o que pode ser uma desvantagem para quem usa dispositivos de outras marcas.

Quem são os concorrentes do watchOS?

O watchOS possui os seguintes concorrentes:

Wear OS (Android Wear): plataforma do Google para diversos smartwatches. Oferece integração com serviços Google e uma ampla loja de apps;

Garmin OS: sistema proprietário da Garmin focado em fitness e esportes. Possui recursos avançados para monitoramento de atividades físicas;

HarmonyOS: desenvolvido pela Huawei, presente em smartwatches e outros dispositivos. Visa um ecossistema conectado entre aparelhos da marca;

Zepp OS: plataforma desenvolvida pela Amazit para os relógios da marca. Tem um amplo foco em saúde e fitness, além de uma experiência personalizada com recursos inteligentes para o dia a dia;

Fit OS: sistema operacional da Fitbit, agora parte do Google. Focado em saúde e bem-estar, com rastreamento de atividades e qualidade do sono;

Tizen: antigo sistema da Samsung para antigos smartwatches da marca com um ecossistema próprio de apps.

Qual é a diferença entre watchOS e Wear OS?

O watchOS é um sistema operacional da Apple, exclusivo para os relógios Apple Watch. Ele tem ampla integração com o iPhone, sendo parte de um ecossistema fechado, e oferece uma experiência otimizada dentro do universo da marca.

O Wear OS é um dos exemplos de sistemas operacionais para smartwatches desenvolvido pelo Google. O sistema Wear OS é compatível com smartphones Android e, de forma mais limitada, com iPhone, oferecendo uma plataforma mais aberta para diversos fabricantes.

Qual é a diferença entre watchOS e HarmonyOS?

O watchOS é o sistema operacional exclusivo dos smartwatches Apple Watch. Baseado no iOS, ele é otimizado especificamente para interação e funcionalidades dos relógios inteligentes da Apple e oferece uma experiência integrada com os dispositivos da marca.

O sistema HarmonyOS é uma plataforma desenvolvida pela Huawei para múltiplos dispositivos. Abrangendo smartwatches, celulares, tablets e smart TVs, este sistema operacional oferece flexibilidade e interoperabilidade em diversos aparelhos da marca.
O que é o watchOS? Saiba como o sistema de relógios da Apple se integra com o iPhone

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Fonte: Tecnoblog

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11 tem recurso nativo de gravação de tela (ilustração: Guilherme Reis/Tecnoblog)

A Microsoft vai acrescentar uma opção para exportar gravações de tela como GIFs animados na Ferramenta de Captura do Windows 11 (também conhecida como Snipping Tool). Até agora, só era possível criar arquivos de vídeo, no formato MP4, o que pode ser pesado demais para algumas situações.

Por enquanto, a Microsoft ainda não anunciou oficialmente a nova funcionalidade, e ela não apareceu nos registros de alterações (changelogs) das versões de teste do Windows 11. Por isso, não se sabe quando ela começará a ser liberada para os usuários.

Como gravar a tela e criar um GIF?

O novo recurso foi demonstrado no X pelo usuário phantomofearth. No vídeo compartilhado, após fazer uma gravação da tela, o usuário clica no novo botão “GIF”, que aparece na barra superior da Ferramenta de Captura após gravar a tela.

First look at a new Snipping Tool feature coming soon to Windows 11: the ability to quickly create GIFs from screen recordings!You’ll get options to export/copy the GIF, with a choice between low and high quality. This menu can also be accessed with a keyboard shortcut, Ctrl+G. pic.twitter.com/kBsvkHMDtK— phantomofearth (@phantomofearth) May 22, 2025

O aplicativo oferece duas opções de exportação, com qualidade alta ou baixa, bem como informações sobre o arquivo a ser gerado, como tamanho, duração e taxa de quadros por segundo.

Após escolher a qualidade, a Ferramenta de Captura permite salvar ou copiar o GIF — este segundo caminho é bem prático para colar em uma conversa e enviar, por exemplo.

Apesar de ter uma qualidade de imagem inferior à de vídeos, GIFs podem ser mais leves e práticos, permitindo compartilhar informações rapidamente, como mostrar um erro ou explicar como realizar determinada tarefa.

Quais são as outras novidades da Ferramenta de Captura?

A Microsoft tem dado uma atenção especial para seu utilitário. Recentemente, a Ferramenta de Captura ganhou a opção para selecionar o trecho desejado da gravação e cortar o restante. Na parte de imagens, o reconhecimento de caracteres agora permite copiar textos como tabelas — assim, fica mais fácil colar no Excel, por exemplo.

Outra novidade, porém, é exclusiva para PCs com a certificação Copilot+: é a “captura perfeita”, ainda em fase de testes. Ela usa inteligência artificial para selecionar elementos visuais da tela, excluindo automaticamente partes indesejadas da imagem.

Com informações do Windows Latest e do Neowin
Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela
Fonte: Tecnoblog

OnlyFans pode ser vendido por até US$ 8 bilhões

OnlyFans pode ser vendido por até US$ 8 bilhões

Crescimento acelerado da plataforma tem atraído investidores (imagem: reprodução)

Resumo

A empresa controladora do OnlyFans negocia a venda da plataforma com investidores liderados pela Forest Road Company, dos EUA.
De acordo com a Reuters, o negócio gira em torno de US$ 8 bilhões. Em 2023, o OnlyFans teve receita de US$ 6,6 bilhões.
O modelo de negócio da plataforma, que atrai criadores de conteúdo adulto, enfrenta resistência financeira e riscos legais, complicando a venda.

O OnlyFans pode estar prestes a ser vendido. De acordo com a Reuters, a Fenix International Ltd, empresa que controla a plataforma conhecida por permitir que criadores de conteúdo adulto cobrem assinaturas dos seguidores, negocia a venda para um grupo de investidores, que avalia o negócio em cerca de US$ 8 bilhões.

As conversas estão sendo conduzidas pela Forest Road Company, firma de investimentos com sede em Los Angeles. Até o momento, não foram revelados os nomes dos outros investidores envolvidos na possível transação. Segundo a Reuters, a negociação não está concluída, e fontes ligadas ao processo afirmam que outras empresas também demonstraram interesse na compra.

OnlyFans está à venda?

O interesse pela plataforma cresceu na mesma proporção que seu faturamento. Somente no ano fiscal encerrado em novembro de 2023, o OnlyFans registrou uma receita de US$ 6,6 bilhões — valor significativamente maior do que os US$ 375 milhões obtidos em 2020. Esse crescimento acelerado tem atraído investidores, apesar das barreiras envolvendo o modelo de negócio do site.

Parte dos executivos da Forest Road já havia tentado negociar a abertura de capital do OnlyFans em 2022, por meio de uma empresa de aquisição de propósito específico (SPAC, na sigla em inglês), mas as conversas não avançaram. Agora, além da venda para investidores, também se considera a possibilidade de uma oferta pública inicial (IPO).

A Reuters afirma que as conversas para uma possível venda ocorrem desde março e podem ser concluídas nas próximas semanas, embora não haja garantia de que o acordo será fechado. Tanto a Fenix International quanto a Forest Road optaram por não comentar o assunto.

O que dificulta a negociação?

OnlyFans permite que criadores interajam com seus fãs e sejam remunerados pelo que produzem (imagem: reprodução)

O principal entrave para negócios envolvendo o OnlyFans é justamente a natureza dos conteúdos hospedados na plataforma. Por ser majoritariamente voltado para conteúdos pornográficos, o site enfrenta resistência de instituições financeiras e investidores de grande porte, que evitam associações por possíveis riscos legais e de reputação.

Em reportagens anteriores, a Reuters revelou que o site foi citado em registros policiais e judiciais nos Estados Unidos, desde 2019, em casos relacionados a pornografia não consensual, abuso infantil e tráfico de pessoas.

Essas questões tornam mais delicada e complexa a realização de processos de due diligence — uma espécie de auditoria feita antes de fechar qualquer negócio, em que se analisam riscos, documentos financeiros, questões legais e operacionais.

O proprietário do OnlyFans é Leonid Radvinsky, empresário ucraniano-americano que assumiu o controle da empresa em 2018. De acordo com documentos oficiais no Reino Unido, ele teria recebido mais de US$ 1 bilhão em dividendos nos últimos três anos.

O grupo interessado na compra, a Forest Road Company, é especializado em investimentos nos setores de mídia, energia renovável e ativos digitais. Fundada em 2017, a empresa também possui participação em negócios como uma equipe da Fórmula E, e, em 2024, expandiu sua atuação no mercado financeiro ao adquirir parte majoritária de um banco de investimentos.

Com informações da Reuters
OnlyFans pode ser vendido por até US$ 8 bilhões

OnlyFans pode ser vendido por até US$ 8 bilhões
Fonte: Tecnoblog