Category: Aplicativos e Software

Live no Instagram: o que é e como fazer uma transmissão ao vivo na rede social

Live no Instagram: o que é e como fazer uma transmissão ao vivo na rede social

Instagram (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Instagram Live é um recurso que permite aos usuários transmitirem vídeos ao vivo para seus seguidores na rede social.

Neste artigo, o Tecnoblog explica como iniciar, encontrar e participar de lives no Instagram. Também respondemos dúvidas sobre o funcionamento e configuração das transmissões.

Saiba ainda em quais dispositivos é possível assistir às lives de seus amigos e contas que você segue, bem como os requisitos para começar um vídeo ao vivo no seu perfil.

ÍndiceO que é live no Instagram?Quanto tempo dura uma live no Instagram?Posso transmitir ao vivo no Instagram um vídeo gravado previamente?Como fazer live no Instagram?1. Abra o Instagram e toque em “+” na tela inicial do app2. Acesse a aba “Ao vivo”, no menu inferior3. Defina o público e toque no botão central para fazer a liveComo encontrar uma live no Instagram?Qualquer um pode entrar em uma live do Instagram?Tem como assistir a uma live do Instagram pelo PC?Por que não consigo comentar em uma live do Instagram?Por que não consigo achar uma live no Instagram?Posso assistir live no Instagram anonimamente?Como encerrar uma live do Instagram?Posso compartilhar uma live no Instagram?

O que é live no Instagram?

As lives do Instagram são transmissões ao vivo que permitem uma interação em tempo real entre criador (ou “anfitrião”) e o público.

O Instagram Live faz parte do pacote de recursos do Instagram para qualquer usuário com uma conta pessoal ou uma conta profissional. Não há um mínimo de seguidores para fazer uma transmissão. Também é possível convidar até três pessoas para participarem da conversa ao vivo.

Do outro lado da tela, os espectadores podem usar diferentes formas de interação. Eles conseguem curtir, deixar comentários, fazer perguntas, usar emojis e enviar reações durante a transmissão na rede social.

Quanto tempo dura uma live no Instagram?

Uma live do Instagram pode ter até 4 horas de duração. Após esse tempo, a transmissão é encerrada automaticamente pela rede social. Então, pode ser necessário abrir uma nova sessão de live para continuar a conversa.

Posso transmitir ao vivo no Instagram um vídeo gravado previamente?

O Instagram não possui uma ferramenta nativa para transmitir a tela ou exibir um vídeo gravado durante a live. Entretanto, aplicativos de terceiros, como o Later e o Streamlabs, permitem agendar o conteúdo gravado previamente e exibí-lo como uma transmissão ao vivo na rede social.

Como fazer live no Instagram?

O jeito mais simples de fazer uma live no Instagram é usando o aplicativo para celular. Também é possível fazer transmissão pela versão web no PC, mas é necessário usar o Instagram Live Producer (para contas profissionais) ou um software de streaming de terceiros.

A seguir, veja como fazer uma live no Instagram pelo seu smartphone:

1. Abra o Instagram e toque em “+” na tela inicial do app

Abra o aplicativo no Instagram no seu celular Android ou no iPhone e toque no ícone “+”, no centro da parte inferior da tela, para iniciar uma nova publicação.

2. Acesse a aba “Ao vivo”, no menu inferior

Deslize as categorias de publicações para a esquerda, no menu na parte interior da tela, até achar a aba “Ao Vivo”.

3. Defina o público e toque no botão central para fazer a live

A tela da live no Instagram traz alguns recursos que podem ser usados antes de iniciar a transmissão. Na lateral esquerda da tela, você encontra as opções para adicionar um título para a live (ícone de texto) e para agendar uma live no Instagram (ícone de calendário).

Também há a opção “Público” – em cima do botão central (Android) ou na parte superior da tela (iOS) – que permite selecionar os espectadores da transmissão: Todos, Seguidores que você também Segue, Amigos Próximos e Prática (um teste antes de começar a live).

Você ainda pode selecionar um dos efeitos do Instagram para aplicar na sua imagem durante a live. Basta passar para o lado esquerdo para ver as diferentes opções de filtros.

Após acertar todos os detalhes, toque no botão central para iniciar a live no Instagram.

Como encontrar uma live no Instagram?

As lives de perfis que você segue no Instagram são encontradas na parte superior do feed, tanto no app para celulares quanto na versão web. As transmissões aparecem em destaque antes dos Stories e são identificadas por um círculo colorido e a frase “Ao vivo” embaixo da foto de perfil.

O Instagram não tem uma aba dedicada exclusivamente à busca de lives aleatórias, como o TikTok. Mas você pode encontrar uma live pela aba “Explorar” ao pesquisar por um tema, hashtag ou perfil no Instagram. Assim, a rede social exibirá as pessoas que estão realizando uma transmissão ao vivo naquele momento.

Qualquer um pode entrar em uma live do Instagram?

Você consegue definir o seu público antes de iniciar uma live no Instagram. As opções de transmissões são: aberta para todos, para seguidores que você também segue ou para pessoas da lista Amigos Próximos.

Além de ser o anfitrião, você pode convidar um amigo para a live no Instagram. A ferramenta permite chamar até três pessoas para participar da conversa. Os espectadores também podem solicitar participar da live, mas você pode aceitar ou negar o pedido deles.

Tem como assistir a uma live do Instagram pelo PC?

É possível assistir a uma live do Instagram pelo PC ao clicar no ícone “Ao vivo” na parte superior do feed da rede social. Outra opção é visitar a página da pessoa e clicar na foto de perfil para começar a acompanhar a transmissão na rede social de fotos e vídeos.

Por que não consigo comentar em uma live do Instagram?

Há algumas razões pelas quais você pode não conseguir comentar em uma live no Instagram. As mais comuns são:

Comentários desligados: o anfitrião ou o moderador optou por tirar os comentários da live no Instagram;

Aplicativo desatualizado: a versão do app da rede social não é compatível com os recursos de transmissões ao vivo;

Problemas técnicos: o app do Instagram pode estar com bugs momentâneos ou a sua conexão está instável.

Por que não consigo achar uma live no Instagram?

Alguns motivos podem impedir você de encontrar uma live no Instagram. Por exemplo:

Live oculta: o anfitrião decidiu ocultar a live no Instagram e não compartilhar o conteúdo com outras pessoas da rede social;

Público selecionado: você não faz parte de um dos grupos de espectadores, como a lista de Amigos Próximos.

Posso assistir live no Instagram anonimamente?

Não há uma forma oficial de assistir live no Instagram anonimamente. Apps de terceiros prometem ver stories e lives anonimamente usando perfis falsos, mas essa prática não é recomendada por questões de segurança da sua conta.

Assim, uma alternativa é esperar a pessoa compartilhar a transmissão no perfil como um reel, para que você assista ao vídeo sem ser dedurado.

Como encerrar uma live do Instagram?

Para encerrar a live no Instagram, você deve tocar no “X” no canto superior direito da tela. Depois, toque em “Encerrar vídeo” para concluir a transmissão ao vivo na rede social.

Apenas o anfitrião e os moderadores podem encerrar uma live no Instagram. Os convidados não têm controle sobre a transmissão. Caso a conexão do anfitrião caia ou ele feche o aplicativo sem querer, a live será encerrada automaticamente.

Posso compartilhar uma live no Instagram?

Você pode compartilhar uma live em andamento no Instagram tocando no ícone de avião de papel, no canto inferior direito da tela. Depois, basta encaminhar o link via mensagem direta (DM) para quem você deseja que assista à transmissão ao vivo.

Após encerrar a transmissão, você pode também pode salvar a live do Instagram e compartilhar no seu perfil. Assim, outras pessoas podem ver a transmissão a qualquer momento.
Live no Instagram: o que é e como fazer uma transmissão ao vivo na rede social

Live no Instagram: o que é e como fazer uma transmissão ao vivo na rede social
Fonte: Tecnoblog

Airbnb proíbe câmeras dentro de hospedagens

Airbnb proíbe câmeras dentro de hospedagens

Airbnb anuncia nova regra de privacidade (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Airbnb anunciou nesta segunda-feira (dia 11/03) a proibição de câmeras de segurança dentro das hospedagens. A medida vale para todo e qualquer tipo de hospedaria dentro da plataforma, em todas as regiões do planeta onde o Airbnb possui operações. Ela foi tomada a reboque dos inúmeros casos de hóspedes que descobriram câmeras escondidas nos quartos, apartamentos etc. Essa situação já chegou aos tribunais por causa da invasão de privacidade.

A decisão começa a valer no dia 30 de abril. Num comunicado, a plataforma disse que era permitido o uso de câmeras em ambientes internos, desde que estivessem claramente visíveis e de que isso fosse informado na página daquela propriedade. E mesmo assim, havia restrições com relação às câmeras em ambientes de dormir ou banheiros. Agora, nada disso é permitido.

O Airbnb ainda explicou que os anfitriões poderão usar câmeras de vigilância nas portas das residências, em áreas comuns de prédios (como portarias) e em ambientes externos. A plataforma acredita que a mudança terá impacto pequeno, já que a maioria das 7,7 milhões de propriedades cadastradas no Airbnb hoje em dia não lista a presença de câmeras. Por óbvio, nos parece um caso de subnotificação.

O que acontecerá com os donos de propriedades que violarem a nova regra? O Airbnb prevê desde a inclusão do problema na página do imóvel até mesmo o descredenciamento daquele parceiro.
Airbnb proíbe câmeras dentro de hospedagens

Airbnb proíbe câmeras dentro de hospedagens
Fonte: Tecnoblog

O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp

Em fevereiro de 2014, o Facebook anunciou a compra de um aplicativo gratuito de mensagens. Naquela época, a tal startup sequer tinha um modelo de negócios razoável.

O negócio do WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O que o WhatsApp tinha, no entanto, eram usuários. Cerca de 450 milhões na época, para ser mais preciso, o suficiente para chamar a atenção da empresa presidida por Mark Zuckerberg.

O valor do negócio foi de US$ 19 bilhões, até hoje o mais alto já desembolsado pela companhia na compra de outra empresa. Para se ter uma ideia, o valor pago pelo Instagram, comprado só dois anos antes, foi de US$ 1 bilhão. O Facebook claramente enxergava algo especial no WhatsApp.

Na época da aquisição, a imagem do Facebook já não era das melhores, o que abria espaço para certos temores a respeito do futuro do mensageiro. O aplicativo passaria a ser pago? O Facebook tentaria reaver seu investimento permitindo que publicidade fosse veiculada em meio às mensagens?

No fim das contas, nada disso aconteceu. A aquisição fez com que o WhatsApp se tornasse um dos aplicativos mais utilizados no mundo, angariando novas funcionalidades que ajudaram a torná-lo onipresente na vida de milhões de pessoas.

Um membro diferente da família

Dentro da família de aplicativos da Meta — como o Facebook passou a se chamar em 2021 —, o WhatsApp pulou dos 450 milhões de usuários em 2014 para cerca de 2.7 bilhões em junho de 2023. E foi sob a tutela da empresa-mãe que alguns dos principais recursos ao mensageiro chegaram ao público.

As chamadas de voz e em vídeo, por exemplo, chegaram sob a condução do Facebook, aparecendo em 2015 e 2016, respectivamente. Também em 2016 veio a criptografia de ponta a ponta, como forma de garantir que somente o autor e o destinatário das mensagens poderiam lê-las.

A partir de 2018, tornou-se possível fazer backup dos chats no Google Drive; no mesmo ano vieram as chamadas de áudio e vídeo em grupo, e, em 2021, o compartilhamento de arquivos em alta qualidade.

A adição destes recursos lembra um pouco o processo que transformou o Facebook na rede social suprema. A ideia básica do aplicativo se manteve, mas o acréscimo de várias outras funcionalidades a potencializou ainda mais.

Aqui entra uma característica importante dos empreendimentos de Mark Zuckerberg: a capacidade de perceber e se apropriar de soluções que seus concorrentes têm como diferenciais. Ou, dito de outra forma: o WhatsApp soube o que copiar de sua competição.

Um exemplo disso são as chamadas por VoIP, que chegaram primeiro ao Viber. E os emojis, que já existiam em outros comunicadores, além das reações, stickers e mensagens temporárias. Mais recentemente chegaram os Canais, recurso muito semelhante — pra não dizer igual — aos canais do Telegram.

Canais do WhatsApp (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

Ao longo da década, o WhatsApp se tornou a principal solução para comunicação em diversos mercados, incluindo o brasileiro, e isso é resultado dessa convergência de recursos. A ferramenta se tornou mais robusta, versátil, abrangente. Como comentamos no Tecnocast 326, o WhatsApp se tornou a mediação que usamos para praticamente tudo.

A receita dos negócios

Por outro lado, sob um ponto de vista de negócios, a posição do WhatsApp dentro da família de aplicativos da Meta é um tanto curiosa.

Diferente do Facebook e do Instagram, o mensageiro não é um lugar no qual se possa exibir anúncios. Pelo menos não sem modificar radicalmente a experiência na plataforma.

Na prática, isso dificulta a monetização de usuários. O que, por sua vez, levanta perguntas sobre o investimento feito pelo Facebook na compra do aplicativo.

No passado, o WhatsApp era um aplicativo pago. Quer dizer, de certa forma: a cobrança era de um dólar por ano após o primeiro ano de uso. Mas o “modelo de negócios” acabou oficialmente em 2016. Como, então, o mensageiro gera dinheiro?

A resposta é o WhatsApp for Business, que só chegou em 2018. Embora o serviço em si seja gratuito para pequenos negócios, há recursos adicionais que podem ser acessados através de uma assinatura da versão Premium.

WhatsApp Business, versão do aplicativo para empresas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Já as grandes empresas pagam pela API do WhatsApp para comunicação com clientes. Pense numa companhia aérea te mandando mensagem no Zap sobre um voo atrasado, ou uma varejista confirmando os dados de uma compra.

Não sabemos exatamente quanto isso já gerou para a Meta. Estimativas sugerem que o negócio tenha rendido entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão em 2022. No mesmo ano, a receita geral da empresa ultrapassou os US$ 116 bilhões.

Apesar de ainda representar uma fatia mínima do faturamento da Big Tech, a Meta mantém um tom otimista a respeito das possibilidades de monetização do WhatsApp. Na última apresentação de resultados financeiros, foi destacado um aumento de 82% nas “outras receitas” (other revenue) da família de aplicativos no último trimestre de 2023. O WhatsApp for Business foi o vetor desse crescimento.

Há espaço, portanto, para tornar o WhatsApp um negócio mais robusto dentro da Meta. Se isso será suficiente para justificar os US$ 19 bilhões investidos para comprar o aplicativo, bem, isso são outros quinhentos.
O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp
Fonte: Tecnoblog

Epic recupera conta na App Store europeia e Fortnite voltará ao iPhone

Epic recupera conta na App Store europeia e Fortnite voltará ao iPhone

App Store da Apple (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple restaurou a conta de desenvolvedor da Epic Games na Europa, o que permitirá que a publisher de jogos libere o Fortnite e outros games no iOS — mas só nos países que integram a União Europeia (UE). A recuperação da conta de desenvolvedor acontece dois dias depois da Epic Games ter a conta removida pela Apple. Agora, a empresa de games seguirá o plano de lançar sua própria loja no iOS.

Em outro efeito desta medida, a UE deve interromper a coleta de informações sobre o caso, uma ação que antecede uma investigação formal de violações da Lei de Mercados Digitais (DMA), que tem entre seus objetivos combater práticas anticompetitivas em plataformas digitais. O bloco econômico divulgou na quarta-feira que estava colhendo informações acerca dos motivos que levaram a Apple a excluir a conta da Epic Games.

Apple chiou, mas fechou acordo

Apple justificou decisão da justiça americana, mas reverteu banimento em acordo com a Epic (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Em nota, a Apple explicou que autorizou o retorno da Epic após esta concordar com suas regras e políticas baseadas na DMA. A big tech não explica quais são essas regras, mas podemos supor que se trata da comissão de venda para lojas de terceiros.

Mesmo liberando a loja de aplicativos de terceiros no iOS, obrigada pela DMA, a Apple cobrará uma taxa de 0,50 Euros (R$ 2,70) por download de apps com mais de 1 milhão de atualização por aplicativos instalados por essas lojas — o que gerou críticas do Spotify e da própria Epic Games.

Na quarta-feira, ao defender a exclusão da conta da Epic, a Apple relembrou que a justiça americana a autorizou a banir a empresa. A big tech apontou que a empresa de jogos violou as políticas de desenvolvedores. A Apple diz que liberou após conversar com a Epic e esta concordar com as regras, mas os bastidores podem envolver o medo de uma nova multa bilionária — jamais saberemos.

Com informações: TechCrunch e The Verge
Epic recupera conta na App Store europeia e Fortnite voltará ao iPhone

Epic recupera conta na App Store europeia e Fortnite voltará ao iPhone
Fonte: Tecnoblog

Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Clínica suíça abriu centro de reabilitação para usuários de TikTok (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Uma clínica na Suíça abriu um centro de reabilitação para quem tem dependência digital em TikTok. O centro fica localizado em Thun, cidade da comuna (ou cantão) de Berna, no centro do país. A clínica Meiringen é buscada por adolescentes e jovens adultos, principal público do TikTok — um dos apps mais populares na faixa etária de 12 a 19 anos, segundo a Universidade de Zurique, também na Suíça.

A dependência digital é um dos termos utilizado para se referir às dependências em eletrônicos. Você também pode encontrar esse transtorno sendo chamado de dependência de internet ou tecnológica. Lembrando que, desde a década de 90, com a publicação do CID-10, a OMS considera “vícios” (termo não mais aceito) transtornos mentais.

Clínica está lotada e tem lista de espera

Arrasta para baixo sem parar no TikTok estimula dependência e praticar esportes é uma das alternativas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a reportagem do jornal suíço Blick, as 30 vagas ofertadas pela clínica estão preenchidas e há uma lista de espera de várias semanas — vagas devem abrir no final de abril. O centro de reabilitação lotou quatro semanas após a sua abertura.

O tratamento da dependência digital envolve a prática de alternativas saudáveis para o uso de TikTok. Por exemplo, os pacientes podem praticar esporte ou atividades artísticas para “suprimir” a vontade de acessar a rede social.

Stephan Kupferschmid, médico chefe da clínica Meiringen, explica que cada faixa etária possui uma terapia que será mais benéfica. Os pacientes internados têm entre 18 e 25 anos. Durante o tratamento, os jovens aprender a organizar sozinhos as suas tarefas diárias, alocando alternativas para o consumo de redes sociais. O médico ainda declara que o TikTok é um “aspirador de atenção” — sugando o usuário para o aplicativo.

Lulzana Musliu, diretora da ONG suíça Pro Juventute (sim, Juventute), destaca que as redes sociais devem reconhecer a sua responsabilidade e seu potencial viciante. Musliu aponta ainda que é necessário ensinar as boas práticas de uso.

Sobre o potencial viciante do TikTok, a União Europeia está investigando se a rede social chinesa descumpriu a legislação sobre proteção de menores de idade e design viciante. A UE busca entender se o app segue utilizando táticas que estimulam comportamentos de dependência nos usuários da plataforma.

Com informações: The Local e Blick
Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação

Viciados em TikTok agora contam com clínica de reabilitação
Fonte: Tecnoblog

Google Play agora aceita Pix para pagar apps e games

Google Play agora aceita Pix para pagar apps e games

Google Play vai gerar QR Code com validade de três dias (Imagem: André Fogaça / Tecnoblog)

O Google Play incluiu o Pix nas formas de pagamento da loja de apps. Isso significa que será possível usar as transferências instantâneas para comprar aplicativos, jogos e itens, facilitando a vida de quem não tem cartão de crédito.

Ao escolher pagar com Pix, o Google gera um QR Code (e um código copia-e-cola correspondente). Aí, o usuário precisa escanear a imagem ou colar a combinação no aplicativo de seu banco. O QR Code tem validade de três dias. Após o pagamento, pode levar até 10 minutos para que o aplicativo, game ou item seja liberado pela loja.

Pix já aparece ente opções de pagamento do Google Play (Imagem: Divulgação / Google)

Vale notar que o Pix só pode ser usado em compras únicas. Para assinaturas, ainda é preciso recorrer a outras formas de pagamento. Outro ponto importante é que o Google Play precisa estar na versão 8.9 ou superior.

A chegada do Pix ao Google Play já havia sido anunciada em novembro de 2023, durante o evento Google Playtime, voltado a desenvolvedores. Agora, a forma de pagamento se junta a cartões de crédito, PayPal, PicPay e Mercado Pago como métodos aceitos no Brasil.

Serviços digitais também estão adotando o Pix

Como lembra o Google em seu blog, o Pix é o serviço de pagamento mais utilizado no Brasil, com mais de R$ 15 trilhões movimentados desde seu lançamento, em 2020. Ele é o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, superando cartões de débito, cartões de crédito e dinheiro.

A novidade deve ser bem recebida por quem não tem cartão de crédito. Antes, era necessário ter saldo no PicPay ou Mercado Pago para não precisar do crédito nas compras do Google Play, ou ainda comprar gift cards em lojas físicas ou online.

Outros serviços também estão aderindo ao Pix como forma de pagamento. O Spotify é um deles: desde novembro de 2023, é possível usá-lo para assinar o Premium pré-pago com desconto. Em 2022, Uber e Vivo Easy também passaram a aceitar Pix.

Com informações: Google
Google Play agora aceita Pix para pagar apps e games

Google Play agora aceita Pix para pagar apps e games
Fonte: Tecnoblog

Subsistema do Windows 11 para apps de Android vai morrer em 2025

Subsistema do Windows 11 para apps de Android vai morrer em 2025

Aplicativo do Kindle para Android rodando no Windows 11 (Imagem: Divulgação/Microsoft)

A Microsoft vai encerrar o suporte a aplicativos de Android no Windows 11. A companhia anunciou que o subsistema para Android (também conhecido como WSA) será descontinuado daqui a um ano, terminando também a parceria com a loja de apps da Amazon.

O prazo para o fim do suporte é 5 de março de 2025. Depois desta data, não será mais possível pesquisar ou baixar aplicativos de Android na Microsoft Store. Apps já instalados, porém, ainda poderão ser usados depois desta data.

Loja já não aceita mais novos apps, mas desenvolvedores podem enviar atualizações (Imagem: Divulgação / Microsoft)

A Amazon Appstore já encerrou o envio de novos aplicativos que tenham o Windows 11 como público-alvo, mas os desenvolvedores podem continuar atualizando seus produtos até o fim do suporte, em março de 2025.

Suporte a apps de Android no Windows 11 nunca decolou

O suporte a apps de Android no Windows 11 era um recurso que despertou bastante curiosidade quando foi anunciado. O subsistema para Android atrasou um pouco, mas foi liberado no fim de 2021.

De lá para cá, ele parece não ter se tornado tão popular quanto se esperava inicialmente — eu, que fiquei animado com a possibilidade, nem lembrava que isso existia. Os problemas para rodar alguns apps e as opções limitadas da Amazon Appstore não ajudaram.

Apesar disso, a Microsoft continuava trabalhando para aperfeiçoar a ferramenta — até o Android 13 chegou a ser liberado para o WSA. Por isso, o anúncio do fim do suporte pegou algumas pessoas de surpresa.

Com o Vincular ao Celular, dá para acessar apps instalados em smartphone Android (Imagem: Divulgação / Microsoft)

Mesmo assim, quem tem um PC com Windows e um celular Android consegue ter algum acesso a aplicativos do sistema móvel. Com o app Vincular ao Celular (chamado Phone Link em inglês), é possível rodar alguns apps do smartphone no computador, dependendo do modelo.

Com informações: The Verge, Amazon, Microsoft
Subsistema do Windows 11 para apps de Android vai morrer em 2025

Subsistema do Windows 11 para apps de Android vai morrer em 2025
Fonte: Tecnoblog

Max promete parar o compartilhamento de senhas ainda em 2024

Max promete parar o compartilhamento de senhas ainda em 2024

Max quer encerrar compartilhamento de conta com quem não mora sob o mesmo teto ainda em 2024 (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

JB Perrette, diretor de streaming e games da Warner Bros. Discovery, proprietária da Max, declarou nesta semana que a empresa quer encerrar o compartilhamento de senhas. Segundo Perrette, a medida deve ser adotada ainda neste ano, começando em alguns países da Europa a partir de abril. Na fala, proferida em um evento de telecomunicações, o executivo citou o sucesso da rival Netflix com a estratégia como um ponto para apostar na medida.

A proposta da Max é impedir que pessoas que morem em residências diferentes utilizem uma mesma conta. Ou seja, mesmo que você compartilhe uma conta com algum parente que viva em outra casa, a Warner Bros. Discovery (WBD) é contra. Essa parte é idêntica ao que a Netflix e a Disney passaram a defender nos últimos tempos: os vários perfis liberados para uma conta são para os moradores de uma residência.

Países europeus serão os primeiros a receber medida

JB Perrette revelou que fim do compartilhamento de contas começará em alguns países europeus (Imagem: Jeff Kravitz/Warner Bros. Discovery

JB Perrette disse durante o evento Morgan Stanley’s Technology, Media & Telecom, realizado na última segunda-feira, que o fim do compartilhamento de senhas será lançado primeiro na Europa, em alguns países onde o serviço está presente. Segundo o executivo, essa novidade será liberada a partir do segundo e terceiro trimestre deste ano.

Perrette explicou ainda que o processo do fim de compartilhamento de senhas deve terminar em 2025. Como a declaração é recente e a primeira da Max sobre o caso, é provável que o streaming ainda não tenha um cronograma para introduzir o combate ao compartilhamento de contas no Brasil. Ainda assim, o Tecnoblog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Max para ter mais detalhes sobre o caso — a matéria será atualizada assim que tivermos a resposta da empresa.

Netflix abriu a porteira e passou a boiada

Quando a Netflix começou a proibir o compartilhamento de senhas, o público considerou que a medida seria um tiro no pé e levaria os usuários para outros streaming. No entanto, o resultado foi e está sendo positivo para a empresa: os números de assinantes estão crescendo. Vendo o resultado da Netflix, a Disney seguiu a ideia no ano passado.

Após proibir o compartilhamento de senhas, a Disney praticamente manteve o número de assinantes. Perrette não chega a citar o caso da criadora do Mickey, que também é dona do streaming Hulu, outro serviço que passou a proibir o compartilhamento de contas. No entanto, os sinais mostram que adotar essa estratégia não é um tiro no pé.

Com informações: The Verge e Wired
Max promete parar o compartilhamento de senhas ainda em 2024

Max promete parar o compartilhamento de senhas ainda em 2024
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Edge também declara guerra aos cookies de terceiros

Microsoft Edge também declara guerra aos cookies de terceiros

Edge terá API para segmentação de anúncios (Imagem: Divulgação / Microsoft)

A Microsoft anunciou que vai começar a encerrar o suporte a cookies de terceiros. A empresa terá uma alternativa a eles, chamada Ad Selection API, para que anunciantes e publicações possam exibir propagandas relevantes, sem precisar dos cookies.

No Microsoft Edge, o fim do suporte a cookies de terceiros começará nos próximos meses. O teste vai envolver menos de 1% dos usuários. “O caminho para o futuro da web está claro: os cookies de terceiros estão destinados à remoção”, diz o texto que a empresa publicou em seu blog.

Edge quer proteger privacidade e preservar anúncios direcionados (Imagem: Divulgação / Microsoft)

Vale lembrar que o Edge conta há tempos com uma ferramenta para bloquear cookies e rastreadores. Ela vem ativada por padrão e pode ser configurada para impedir até mesmo cookies do próprio site que está sendo visitado.

Microsoft Edge terá API para publicidade

Com o anúncio, a Microsoft é mais uma empresa a decretar o fim dos cookies de terceiros, que “seguem” usuários durante a navegação e conseguem coletar diversas informações, pondo em risco a privacidade.

No entanto, assim como fez o Google, a empresa está tentando colocar alguma coisa no lugar dos cookies, como forma de garantir a segmentação das propagandas. A Microsoft também tem sua plataforma de venda de anúncios.

A tecnologia desenvolvida pela empresa é a Ad Selection API. Ela começará a ser testada no segundo semestre de 2024. A Microsoft diz que a interface terá recursos para proteger os usuários. Um deles é a k-anonimização, que pretende evitar que pessoas sejam identificadas. Outro é o uso de privacidade diferencial, descrevendo padrões de grupos, sem especificar características individuais.

Chrome pretende bloquear cookies de terceiros ainda este ano

O nome mais relevante na discussão dos cookies de terceiros é mesmo o Google. Afinal, o Chrome é o navegador mais usado do mercado, e a empresa tem um negócio de anúncios mais robusto.

Chrome quer bloquear cookies de terceiros até o fim de 2024 (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

O Chrome começou a bloquear cookies de terceiros em janeiro, liberando a mudança para 1% dos usuários. A ideia é que todos tenham acesso no segundo semestre de 2024. A empresa coloca suas fichas na iniciativa Privacy Sandbox. Ela usará os Topics para segmentar as propagandas, com grupos amplos de interesses, como fitness, viagens e games, entre outros.

Com informações: Microsoft
Microsoft Edge também declara guerra aos cookies de terceiros

Microsoft Edge também declara guerra aos cookies de terceiros
Fonte: Tecnoblog

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

Parece que foi outro dia, mas já faz 10 anos que o WhatsApp foi comprado pela Meta (ou apenas Facebook, nome da empresa na época). Dentro da família de aplicativos da Big Tech, o mensageiro conquistou 2,7 bilhões de usuários e se tornou onipresente em países como o Brasil. Mas será que a empresa de Mark Zuckerberg obteve o retorno desejado dessa compra bilionária?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre a década do WhatsApp sob o comando da Meta. Lembramos nossas impressões da época da compra, analisamos alguns dos comportamentos que o WhatsApp ajudou a solidificar nos usuários e refletimos sobre o lugar do aplicativo na estratégia da dona de Facebook e Instagram. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Lucas Lima

Emerson Alecrim

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: https://tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?
Fonte: Tecnoblog