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O que é o webOS? Saiba quais os recursos presentes no sistema de TVs da LG

O que é o webOS? Saiba quais os recursos presentes no sistema de TVs da LG

O webOS da LG é considerado um dos principais sistemas operacionais de smart TVs do mundo (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O webOS é um sistema operacional baseado em Linux, que oferece recursos de conectividade para smart TVs e outros eletrônicos da LG Electronics e de marcas parceiras.

Criado em 2009, o sistema webOS foi controlado pela Palm Inc., e passou a ser gerido pela HP a partir de 2010. Já em 2013, a LG assumiu a gestão do sistema operacional e é a atual dona do sistema.

O webOS foi inicialmente projetado para ser um sistema operacional para celulares. Mas com o passar do tempo, o sistema foi adaptado para televisores, geladeiras e até mesmo para sistemas automotivos.

A seguir, confira a história do webOS, conheça sobre seus principais recursos, e confira algumas vantagens e desvantagens do sistema operacional.

ÍndiceO que é webOS?O que significa webOS?Qual a história do webOS?O webOS é open source?Quais são os principais recursos do webOS?Quais aparelhos usam o webOS?Quais são as vantagens do webOS?Quais são as desvantagens do webOS?Quem são os concorrentes do webOS?Qual é a diferença entre webOS e Tizen?Qual é a diferença entre webOS e Android TV?

O que é webOS?

O webOS é um sistema operacional baseado em Linux da marca LG Electronics. Compatível com smart TVs, eletrodomésticos e até sistemas automotivos, o webOS estabelece conectividade inteligente a dispositivos, permitindo que os aparelhos acessem aplicações da web e se integrem a serviços online.

O que significa webOS?

O termo “webOS” é derivado de “Web Operating System”, que significa “Sistema Operacional Baseado na Web” em tradução livre. A nomenclatura reflete a proposta de um sistema operativo criado para que dispositivos eletrônicos pudessem ficar constantemente conectados à web.

O termo “webOS” remete a um sistema operacional voltado para conectar-se a aplicações da web (Imagem: Reprodução/LG Electronics)

Qual a história do webOS?

A história do webOS tem início em 2009, quando a empresa norte-americana Palm Inc. anunciou um sistema operacional, baseado em distribuição Linux, originalmente voltado para celulares. O sistema em questão era o webOS, que estreou no celular Palm Pre naquele mesmo ano como uma grande inovação tecnológica.

As vendas do Palm Pre não vingaram, mas o webOS chamou a atenção do mercado. Tanto que a companhia de tecnologia HP adquiriu a Palm por US$ 1,2 bilhão em 2010, muito em função do webOS. A ideia da HP era de expandir a atuação do sistema operacional, incorporando-o em tablets e impressoras da marca.

Após adquirir a Palm Inc., HP passou a incorporar o webOS em seus dispositivos (Imagem: Reprodução/Palm)

Os aparelhos da HP alimentados pelo webOS também não renderam como o esperado, e a empresa decidiu encerrar as operações de dispositivos com o sistema operacional em 2011. Apesar disso, a HP chegou a disponibilizar o código-fonte do webOS sob licença open source por ver potencial no sistema operacional.

Já em 2013, a LG Electronics anunciou um acordo definitivo com a HP para adquirir o sistema operacional webOS e administrar seus projetos de código aberto. Desde então, o webOS se tornou um pilar de inovação de smart TVs, eletrodomésticos e produtos IoT da LG e de marcas parceiras com licença.

O webOS é open source?

O sistema webOS usado pela LG Electronics é proprietário, ou seja, não é open source. No entanto, a marca sul-coreana lançou a webOS Open Source Edition (OSE) em 2018, que consiste em uma versão aberta do software gerenciador de sistema para fomentar inovações e expansão do webOS pela comunidade.

Quais são os principais recursos do webOS?

O webOS conta com diversas funcionalidades para facilitar a conexão dos dispositivos a aplicações web ou recursos inteligentes. Dentre os principais recursos do sistema operacional, estão:

Interface com conectividades: a interface do webOS exibe diversas aplicações da web, e conta com atalhos do Quick Card para acessos rápidos a hubs, playlists, entre outras seções;

Recurso multitarefa: o recurso Multi View do sistema permite que TVs dividam a tela para exibição de múltiplos conteúdos de maneira simultânea;

Criação de múltiplos perfis: certas TVs equipadas com webOS permitem a criação de diversos perfis para usos compartilhados;

Controle por voz: o sistema operacional da LG é compatível com comandos de voz, que podem ser ativados com um botão;

Magic Remote: o recurso permite que o usuário aponte o controle e clique no recurso desejado, com funcionamento similar ao de um mouse;

Hub para dispositivos IoT: o webOS serve como sistema base para possibilitar o gerenciamento de dispositivos inteligente em um único ambiente;

Chatbot IA: certas TVs compatíveis têm assistência inteligente do Chatbot IA integrado ao webOS, facilitando ajustes de configurações do aparelho;

Transmissão de tela: o sistema operacional de TVs LG permite que você transmita a tela de celulares compatíveis diretamente nos televisores.

Quais aparelhos usam o webOS?

O sistema operacional webOS é considerado um pilar importante das TVs LG Electronics, mas também pode figurar em outros eletrônicos. Alguns exemplos de produtos da LG e de marcas parceiras compatíveis com o webOS incluem:

Smart TVs;

Monitores;

Geladeiras;

Projetores;

Sistemas automotivos;

Smartphones (descontinuado);

Tablets (descontinuado).

O webOS figura principalmente em smart TVs da LG e de marcas parceiras (Imagem: Reprodução/LG Electronics)

Quais são as vantagens do webOS?

O webOS figura como um dos principais sistemas operacionais de smart TVs da atualidade, muito em função de recursos e inovações apresentados de forma constante. Dentre os benefícios do sistema operacional, alguns destaques abrangem:

Interface amigável: o webOS da LG dispõe de interface intuitiva, o que facilita a navegação;

Conectividade facilitada: o sistema operacional permite integração com outros dispositivos, principalmente entre produtos da LG;

Versão open source: a versão de código aberto do webOS permite que desenvolvedores e entusiastas criem projetos baseados no sistema operacional;

Desenvolvimento contínuo: por ser um dos líderes de sistemas operacionais no mercado de TVs, o webOS se tornou um dos focos de desenvolvimento contínuo da LG.

Quais são as desvantagens do webOS?

Apesar do webOS se destacar em alguns aspectos, também tem algumas limitações. E dentre as desvantagens do sistema operacional da LG, estão:

Limitações de app: o sistema webOS só é compatível com aplicativos suportados pelo ecossistema da LG;

Lentidões em aparelhos mais antigos: relatos sugerem que a performance do sistema operacional fica comprometida em aparelhos mais antigos;

Poucas opções de personalização: queixas comuns de usuários mencionam poucas opções de personalização do sistema.

Quem são os concorrentes do webOS?

O webOS possui diversos concorrentes, uma vez que é utilizado em diferentes aparelhos. Nos mercados de Smart TVs, monitores e projetores, Tizen (da Samsung), Android TV (do Google), FireOS e RokuOS figuram como os principais competidores do sistema operacional da LG.

Já em outros segmentos da indústrias, o webOS rivaliza com o Tizen no setor de eletrodomésticos, e compete com Android Auto (do Google) e Apple Car (da Apple) no setor automotivo.

Qual é a diferença entre webOS e Tizen?

O webOS é um sistema operacional baseado em Linux da LG Electronics, que permite conectividade inteligente a recursos da web. O sistema é visto em smart TVs, projetores, eletrodomésticos e carros de LG e marcas parceiras (sob licença), e só é compatível com apps do ecossistema da LG.

Já o Tizen é o sistema operativo das TVs Samsung, criado com pela Linux Foundation, Samsung e outras marcas. E assim como o que acontece com o webOS sob controle da LG, o Tizen só figura em aparelhos da Samsung ou de parceiros, e tem compatibilidade limitada aos apps da loja da Samsung.

Qual é a diferença entre webOS e Android TV?

O webOS é um sistema operacional da LG Electronics presente em TVs, projetores, eletrodomésticos e sistemas automotivos de carro. Em termos de compatibilidade, o sistema operativo é restrito aos aplicativos oferecidos na loja de apps da LG.

Já o Android TV é o sistema operativo móvel do Google (Android) voltado para televisores, boxes e projetores. E além de apresentarem interface diferente do webOS, televisores com Android têm acesso completo aos aplicativos da Google Play Store, já que utilizam uma versão adaptada do Android.
O que é o webOS? Saiba quais os recursos presentes no sistema de TVs da LG

O que é o webOS? Saiba quais os recursos presentes no sistema de TVs da LG
Fonte: Tecnoblog

Como ver os aniversariantes do dia no Facebook

Como ver os aniversariantes do dia no Facebook

Saiba onde encontrar os amigos do Facebook que fazem aniversário (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Você pode ver a lista de aniversariantes do dia no Facebook na aba “Amigos” no aplicativo para celulares Android e iPhone ou na versão web no PC. Basta selecionar a opção “Aniversários” para ver as pessoas que estão comemorando mais um ano de vida.

Em seguida, é possível enviar uma mensagem de parabéns que será publicada no perfil do aniversariante. Essa é uma oportunidade de manter as conexões vivas e demonstrar consideração pelos seus contatos na rede social.

Veja o passo a passo para ver os aniversariantes do dia no Facebook pelo celular ou PC.

ÍndiceComo ver quem faz aniversário no Facebook pelo celular1. Toque na guia “Amigos” do Facebook2. Selecione a opção “Aniversários”3. Veja a lista de aniversariantes do diaComo ver os aniversariantes no Facebook pelo PC1. Acesse a aba “Amigos” no Facebook2. Selecione a opção “Aniversários”3. Confira os aniversários de amigos no FacebookPor que os aniversariantes do dia não aparecem no Facebook?Tem como ativar notificações de aniversários no Facebook?Por que meu aniversário não aparece no Facebook dos meus amigos?

Como ver quem faz aniversário no Facebook pelo celular

1. Toque na guia “Amigos” do Facebook

Abra o aplicativo do Facebook no seu celular e acesse a guia “Amigos”:

No iPhone (iOS): toque na aba “Amigos”, na parte inferior da tela do app;

No Android: toque no botão com ícone de pessoas, na parte superior da tela.

Abrindo o menu “Amigos” no Facebook pelo celular (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione a opção “Aniversários”

Toque no filtro “Aniversários”, na parte superior da tela, para ver os aniversariantes no Facebook.

Selecionando o filtro “Aniversários” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Veja a lista de aniversariantes do dia

Na parte de cima da tela, você verá todos os seus amigos aniversariantes do dia. Então, você pode escrever uma mensagem de felicitação para a pessoa diretamente pela página de aniversários do Facebook.

Se você descer a tela, também é possível descobrir o aniversário de alguém que você não viu no dia anterior e os próximos aniversariantes do mês.

Vendo a lista de aniversariantes do dia e os próximos aniversários (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como ver os aniversariantes no Facebook pelo PC

1. Acesse a aba “Amigos” no Facebook

Use o navegador do seu PC para acessar facebook.com e, se necessário, faça login na sua conta. Em seguida, clique em “Amigos” no menu no canto esquerdo da tela.

Acessando a aba “Amigos” no Facebook pelo PC (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Selecione a opção “Aniversários”

Clique em “Aniversários”, no canto esquerdo da tela, para ver os aniversariantes do mês no Facebook.

Selecionando a opção “Aniversários” (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Confira os aniversários de amigos no Facebook

A lista de aniversariantes do dia é exibida no topo da página do Facebook. Se você quiser, é possível enviar uma mensagem de parabéns diretamente por esse menu da rede social.

Ao descer a tela, você verá uma lista de pessoas que fizeram aniversário recentemente e os próximos aniversariantes do mês.

Vendo a lista de aniversariantes do dia no Facebook (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Por que os aniversariantes do dia não aparecem no Facebook?

Há alguns motivos pelos quais a lista de aniversariantes do dia não aparece no Facebook. Os mais comuns são:

Configuração de privacidade do amigo: o usuário pode ter configurado a visibilidade da data de nascimento como “Somente Eu” ou para um público específico, impedindo que a informação apareça para outras pessoas;

Notificação desativada: o Facebook não exibe as notificações de aniversário se você desativou o recurso nas configurações da rede social;

Mudança na forma de exibição: os aniversariantes do dia não aparecem na página de eventos do Facebook como anteriormente, a plataforma criou um espaço dedicado para essas informações no menu “Amigos”;

Erro do Facebook: a rede social pode estar passando por uma instabilidade que não permite acessar algumas funções. Aguarde alguns minutos e tente novamente;

Aplicativo desatualizado: versões antigas do app podem conter erros que atrapalham o uso. Acesse a App Store no iPhone ou a Play Store no Android para baixar a versão mais recente do Facebook.

Tem como ativar notificações de aniversários no Facebook?

Sim, você deve acessar o menu “Configurações e privacidade” do Facebook para ativar as notificações de aniversários de amigos. Lá, acesse a opção “Notificações” e, depois, selecione “Aniversários”.

Nessa tela, você pode escolher receber as notificações push no celular, e-mail e até SMS. Também é possível desativar essas opções para não receber avisos sobre os aniversários dos seus amigos no Facebook.

Por que meu aniversário não aparece no Facebook dos meus amigos?

Diversos fatores podem impedir que seu aniversário seja exibido para seus amigos no Facebook ou que eles recebam notificações. Veja os principais motivos:

Configurações de privacidade do seu aniversário: a informação do seu aniversário não será exibida para outras pessoas se você ocultou a data de nascimento no perfil na rede social;

Data de nascimento incorreta no perfil: verifique se o dia do seu aniversário está correto no perfil. Caso esteja errada, você pode alterar a data de nascimento no Facebook.

Como ver os aniversariantes do dia no Facebook

Como ver os aniversariantes do dia no Facebook
Fonte: Tecnoblog

Microsoft vai corrigir falha no Outlook Classic que fazia CPU disparar 50%

Microsoft vai corrigir falha no Outlook Classic que fazia CPU disparar 50%

Atualização será liberada em maio, mas usuários podem reverter atualização do canal Semi Annual do Microsoft 365 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Microsoft vai liberar em maio a correção para o bug no Outlook Classic que aumenta o uso da CPU em até 50%.
O bug também começou a afetar usuários do canal Semi Annual do app do Microsoft 365.
Para corrigir o bug no canal, as alternativas são reverter para a versão anterior, usar o Outlook web ou aguardar a atualização de correção.

A Microsoft divulgou nesta quinta-feira (24/04) que corrigiu o bug que aumentava o consumo da CPU ao usar o Outlook Classic. Segundo a própria empresa, o bug causava aumentos de até 50% no uso do processador ao digitar um e-mail. O problema é que a correção só será liberada a partir de maio.

O bug teve seus primeiros relatos em novembro de 2024, mas apenas na semana passada a Microsoft apresentou soluções paliativas. Usuários que sofrem com o problema podem usar a versão do canal Semi Annual do app do Microsoft 365. Contudo, em seu blog de suporte, a Microsoft diz que o bug agora está ocorrendo na versão Semi Annual.

Os canais são tipos de níveis de distribuição dos serviços da Microsoft, sendo uma terminologia mais usada no beta do Windows. Ao que parece, os principais afetados são usuários da versão corporativa do Microsoft 365.

Microsoft apresenta uma nova medida paliativa para solucionar o bug (imagem: reprodução/Microsoft)

Como corrigir bug do Outlook no canal Semi Annual?

Mesmo que o canal Semi Annual Microsoft 365 esteja apresentando o problema, é possível reverter para uma atualização anterior do programa. Para isso, você deve seguir os seguintes passos:

Localize a build da Versão 2405 para o respectivo canal em que você está no menu Histórico de atualizações do Microsoft 365 Apps (escolha a opção de listar por data para ver a ordem cronológica das atualizações)

Abra um Prompt de Comando e selecione Executar como administrador

Digite ou cole o comando abaixo, insira a build do Passo 1 e pressione enter:“%programfiles%Common FilesMicrosoft SharedClickToRunofficec2rclient.exe” /update user updatetoversion=16.0.17628.20144

A Microsoft não recomenda realizar essa etapa devido às atualizações de segurança da versão atual. Mas se você precisa urgentemente utilizar o Outlook Classic, não há outra opção além de esperar ou reverter o update. Se possível, você pode tentar usar o novo app do Outlook ou a versão web do e-mail.

Com informações de Bleeping Computer
Microsoft vai corrigir falha no Outlook Classic que fazia CPU disparar 50%

Microsoft vai corrigir falha no Outlook Classic que fazia CPU disparar 50%
Fonte: Tecnoblog

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

Tux, o símbolo do Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Linux é um sistema operacional de código aberto que serve como base para uma ampla família de sistemas operacionais: as distribuições Linux. Conhecido por sua estabilidade, segurança e flexibilidade, a plataforma é uma alternativa aos sistemas proprietários.

A história do Linux começa em 1991, quando o engenheiro Linus Torvalds criou o kernel como um projeto pessoal e o disponibilizou abertamente. Essa decisão impulsionou uma comunidade global de desenvolvedores, criando uma plataforma de colaboração contínua que conhecemos hoje.

O sistema Linux tem uma ampla influência na computação moderna, sendo essencial em servidores, na computação em nuvem e em supercomputadores. O kernel também é a base do Android, o maior sistema operacional para celulares e tablets do mundo.

A seguir, entenda mais detalhes do que é Linux, sua história e como ele funciona.

ÍndiceO que é Linux?O que significa Linux?Qual é a história do Linux?Quem foi o criador do Linux?Quando o Linux foi lançado?Para que serve o Linux?Por que o Linux é importante?Como funciona o sistema operacional Linux?O que são distribuições do Linux?Quais são as vantagens do Linux?O Linux é seguro?Quais são as desvantagens do Linux?É possível usar Linux para jogos?Qual é a diferença entre Linux e Windows?Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O que é Linux?

Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, que funciona como a base para a comunicação entre o hardware e o software. Assim, ele gerencia os recursos do dispositivo, como processador, memória e armazenamento.

O que significa Linux?

O nome Linux é uma combinação das palavras “Linus”, se referindo ao criador do kernel Linus Torvalds, e “Unix”, o sistema operacional que serviu de base e inspiração para a plataforma. No entanto, a palavra em si não carrega nenhum outro significado.

Qual é a história do Linux?

A história do Linux começou em 1991, quando o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds criou o kernel que seria a base do sistema operacional. Seu objetivo era desenvolver uma alternativa gratuita, flexível e de código aberto para computadores pessoais baseado em UNIX e MINIX.

A proposta de um sistema colaborativo atraiu rapidamente a atenção da comunidade global de desenvolvedores. Assim, eles trabalharam juntos para expandir o kernel e criar pacotes de softwares, dando origem às distribuições Linux.

Com o passar dos anos, o sistema operacional Linux demonstrou extrema versatilidade e se tornou um pilar da computação moderna. A segurança e flexibilidade ajudaram a plataforma ir além dos desktops, se transformando na base de servidores de internet, sistemas embarcados, dispositivos móveis e supercomputadores.

Linus Torvalds, o “pai do Linux” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quem foi o criador do Linux?

O criador do Linux é o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds. Ao contrário de sistemas operacionais como o Windows, que pertencem a uma empresa específica (Microsoft), o Linux não possui um único proprietário e conta com a colaboração de desenvolvedores do mundo todo.

Quando o Linux foi lançado?

O kernel do sistema operacional Linux foi anunciado publicamente em 25 de agosto de 1991. A primeira versão oficial do kernel, a 0.01, foi lançada oficialmente em 17 de setembro do mesmo ano.

Para que serve o Linux?

O sistema Linux é extremamente versátil e com diferentes aplicações, servindo como a base para grande parte da infraestrutura tecnológica moderna. Seus usos mais comuns são:

Servidores e infraestrutura de TI: o sistema operacional é usado em servidores web, de e-mail, de bancos de dados e outros serviços de rede que sustentam a internet e operações corporativas;

Computação em nuvem: plataformas e serviços de computação em nuvem (PaaS, IaaS, SaaS) operam sobre o sistema Linux devido à flexibilidade e eficiência para gerenciar recursos em larga escala;

Dispositivos móveis: o Android, o sistema operacional mais popular para celulares e tablets, é baseado no kernel do Linux. O KaiOS também é um sistema operacional open source construído a partir do mesmo kernel;

Sistemas embarcados: o Linux é encontrado em diferentes dispositivos, como roteadores, smart TVs, câmeras de segurança, equipamentos médicos e sistemas de infoentretenimento de veículos;

Desktops e notebooks: a plataforma é uma alternativa segura e personalizável aos sistemas operacionais comerciais, como Windows e macOS, com uma vasta comunidade e disponibilidade de software;

Supercomputação: grande parte dos supercomputadores mais poderosos do mundo usam o Linux para executar tarefas científicas e de engenharia complexas;

Ambientes de desenvolvimento de software: o Linux é o sistema preferido por desenvolvedores e programadores devido às ferramentas de linha de comando, flexibilidade e compatibilidade com diversas linguagens de programação.

Por que o Linux é importante?

O Linux é um importante sistema operacional pela versatilidade explorada com o código aberto. Essa característica permitiu que ele se tornasse a base de grande parte da infraestrutura tecnológica atual, sendo essencial para servidores de internet e a expansão da computação em nuvem que sustenta os serviços online.

Os sistemas baseados em Linux são conhecidos pela estabilidade e eficiência, necessitando raramente de reinicialização. Essa confiabilidade garante a operação contínua de sistemas na indústria e em serviços essenciais, rodando de maneira otimizada mesmo em hardwares mais modestos.

A força do Linux também reside em sua comunidade global, que colabora ativamente no aprimoramento das distribuições. Esse modelo de desenvolvimento contínuo contribui com a segurança do SO, facilitando a resolução de problemas e a inovação de múltiplas áreas da tecnologia.

Como funciona o sistema operacional Linux?

O Linux é um sistema de código aberto (open-source), permitindo que o código-fonte seja publicamente acessível. Qualquer pessoa pode visualizar, modificar conforme as suas necessidades e distribuir o software para outros usuários e desenvolvedores.

A plataforma funciona com base em três partes principais:

Kernel: componente básico para o funcionamento do sistema operacional Linux. Ele controla os recursos essenciais do dispositivo, como memória e processador, e faz a comunicação entre o hardware e o resto do sistema;

Espaço do usuário: camada para tarefas ao nível de sistema. Inclui tudo que não é o Kernel, como a interface gráfica (o que você vê na tela), as ferramentas de linha de comando e os programas do sistema que gerenciam arquivos e configurações;

Aplicativos: são os programas usados no dia a dia para realizar tarefas específicas, como navegadores de internet, editores de texto e plataformas de programação.

Vale dizer que por sua característica open-source, os desenvolvedores podem recompilar o kernel para incluir ou remover funcionalidades específicas. Isso permite otimizar o sistema para determinado hardware ou objetivo de uso.

O que são distribuições do Linux?

Distribuições Linux são sistemas operacionais completos, construídos a partir do kernel Linux e de uma coleção de softwares adicionais. Existem centenas de tipos de Linux com características específicas, que podem ser aplicados em PCs, celulares, dispositivos embarcados, servidores e até supercomputadores.

Veja algumas das distribuições mais populares do Linux:

Debian: uma base sólida e influente no universo Linux, conhecida por sua estabilidade e rigoroso processo de desenvolvimento. É a fundação para muitas outras distribuições;

Ubuntu: derivada do Debian, é amplamente reconhecida por sua facilidade de uso e instalação. É muito utilizada em desktops, servidores, computação em nuvem e dispositivos de Internet das Coisas (IoT);

Fedora: desenvolvido pela Red Hat, é uma distribuição com foco na integração rápida com tecnologias recentes e ambientes corporativos. É uma escolha comum para desenvolvedores e entusiastas que desejam explorar as inovações usando Linux;

Linux Mint: baseada no Ubuntu, oferece uma experiência de desktop confortável, familiar e completa inspirada no Windows. É uma opção leve para computadores e notebooks antigos ou com configurações modestas;

Tizen: desenvolvido pela Samsung e a Linux Fundation, Tizen é uma das distribuições do Linux para dispositivos embarcados e vestíveis, como smart TVs, smartwatches e aparelhos de IoT;

Android: criado pelo Google, o sistema operacional mais popular entre os celulares e tablets foi desenvolvido a partir do kernel linux. O Android usa uma pilha de software diferente das distribuições tradicionais, sendo adaptado para as necessidades e o ecossistema móvel.

Ubuntu é uma das distribuições mais famosas de Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Linux?

O Linux oferece certas vantagens em relação aos outros sistemas operacionais. Algumas delas são:

Gratuidade e código aberto: não há custos de licenciamento para usar, distribuir ou modificar o Linux. O acesso ao código-fonte permite total transparência e possibilidade que qualquer pessoa o adapte às suas necessidades;

Personalização e flexibilidade: o código aberto permite que o usuário tenha controle total sobre o sistema. É possível customizar desde a interface visual até o funcionamento interno, adaptando a plataforma para usos específicos;

Segurança aprimorada: o SO tem um sistema de permissões de usuário e a criptografia de ponta a ponta que podem até eliminar o uso de antivírus para proteger a máquina. A comunidade colaborativa também oferece rápidas correções para vulnerabilidades;

Estabilidade e desempenho: o Linux pode rodar por longos períodos sem a necessidade de reiniciar. Bem como, o sistema gerencia recursos de forma eficiente, resultando em bom desempenho em hardwares mais limitados;

Variedade de distribuições: existe um amplo número de distribuições voltadas para diversos públicos e propósitos, incluindo opções para iniciantes ou usuários avançados. Isso permite escolher a opção que melhor se adapte às necessidades da pessoa;

Gerenciamento simplificado: o sistema de gerenciamento de pacotes na maior parte das distribuições facilita a instalação, atualização e remoção de softwares de forma centralizada e eficiente;

Comunidade ativa e suporte: o Linux conta com uma comunidade global colaborativa de usuários e desenvolvedores. Isso significa que é fácil encontrar ajuda, tutoriais, fóruns e documentações para aprender sobre o sistema e resolver problemas.

O Linux é seguro?

Sim, o Linux oferece ferramentas que garantem a segurança do sistema operacional. Além do suporte a criptografia de ponta a ponta, o SO possui um gerenciamento rigoroso de permissões de usuário, logs detalhados de atividade, mecanismos integrados que dificultam o acesso não autorizado e aumentam a visibilidade das operações.

A arquitetura de código aberto também reforça a segurança da plataforma, pois a ampla comunidade de desenvolvedores revisa continuamente o código em busca de falhas. Isso acelera a identificação de vulnerabilidades e a liberação de patches de segurança, mantendo o sistema atualizado e protegido.

Quais são as desvantagens do Linux?

Apesar das diversas características positivas, o Linux traz algumas desvantagens em comparação aos sistemas operacionais comerciais. Por exemplo:

Curva de aprendizado para iniciantes: os usuários acostumados com sistemas Windows ou macOS podem demorar para aprender os comandos das distribuições Linux menos amigáveis com novas interfaces e lógicas de funcionamento;

Falta de padrão: existe uma vasta quantidade de distribuições, o que pode gerar confusão na escolha e na padronização. Isso dificulta a criação de um padrão único em ambientes corporativos sem a ajuda de uma empresa especializada;

Suporte técnico corporativo pago: embora o Linux em si seja gratuito, instituições que necessitam de suporte técnico especializado para ambientes críticos precisam contratar serviços de empresas que oferecem soluções corporativas;

Disponibilidade de software comercial: muitos softwares populares, especialmente programas de edição profissional e ferramentas corporativas específicas, não têm versões nativas para Linux. Embora existam opções gratuitas de código aberto, a compatibilidade e a paridade de recursos podem ser um problema;

Compatibilidade de hardware e drivers: ocasionalmente hardwares muito novos ou específicos, como placas de vídeo, podem ter drivers limitados ou inexistentes para Linux, exigindo a configuração manual ou apresentando desempenho inferior.

É possível usar Linux para jogos?

Sim, o Linux possui ferramentas para executar jogos no sistema operacional de código aberto. Um exemplo é o Proton, desenvolvido pela Valve (criadora do Steam), que adiciona uma camada de compatibilidade que permite rodar jogos feitos para Windows.

Além do número crescente de jogos com suporte nativo ao Linux, existem distribuições otimizadas para games. Algumas opções populares são o Bazzite, Drauger OS, Ubuntu Game Pack e Fedora Game Spin.

Qual é a diferença entre Linux e Windows?

O Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, aplicado em desktops, servidores, celulares e outros dispositivos. A plataforma permite que os desenvolvedores tenham acesso ao código-fonte e façam as modificações necessárias para se adaptar a diferentes necessidades, além de distribuir as versões personalizadas para outros usuários.

Por outro lado, o Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft e projetado para computadores pessoais. A plataforma proprietária restringe o acesso ao código-fonte, impedindo qualquer forma de alteração no sistema ou a distribuição de versões modificadas.

Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O macOS é o sistema operacional dos computadores da Apple, como o desktop iMac e a linha de notebooks MacBook. Ele é uma plataforma proprietária, o que impede o acesso do código-fonte para modificação ou distribuição.

Em contrapartida, o Linux é um SO gratuito e de código aberto compatível com diferentes categorias de dispositivos. Altamente personalizável, os usuários podem acessar e modificar o código-fonte para que a plataforma atenda suas necessidades.
O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

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Fonte: Tecnoblog

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Mapas do Windows para Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Mapas do Windows (ou Windows Maps) vai ser descontinuado pela Microsoft. E não deve fazer falta: pouca gente sabe que esse aplicativo existe ou, quando o conhece, prefere utilizar uma alternativa, como o Google Maps. Talvez seja por isso que a Microsoft tomou a drástica decisão.

Não chega a ser surpresa. Desde o final de 2023 que a ferramenta não suporta mais mapas offline, o que obriga o usuário a sempre ter conexão à internet para utilizá-la. Além disso, o Windows 11 24H2 não traz mais o Mapas do Windows nas instalações limpas (do zero) do sistema operacional, como ressalta o Neowin.

Apesar disso, ainda é possível baixar o Mapas do Windows a partir da Microsoft Store, tanto no Windows 11 quanto no Windows 10. Mas não por muito tempo: a ferramenta será retirada da loja até julho de 2025.

Quando esse momento chegar, também haverá uma atualização que tornará o aplicativo inoperante, como explica o aviso da Microsoft:

“O Mapas está obsoleto e será removido da Microsoft Store até julho de 2025. Nesse momento, também haverá uma atualização final do aplicativo na loja que o tornará inoperante. Se você remover o aplicativo antes de julho de 2025, ainda poderá reinstalá-lo pela loja, mas, após julho de 2025, isso não será mais possível.”

Por que a Microsoft irá encerrar o Mapas do Windows?

Porque o Mapas do Windows ficou obsoleto, como explica a nota da Microsoft. A ferramenta foi lançada em 2014, junto com o Windows 10, chegando também a ter versões para Windows 11 e até para o Xbox. Apesar disso, o aplicativo não teve grandes atualizações funcionais no decorrer do tempo.

Bing Maps é alternativa — ou o Google Maps, mesmo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

De todo modo, não faria sentido manter o Mapas do Windows por mais tempo, afinal, a Microsoft tem outra ferramenta do tipo: o Bing Mapas (ou Bing Maps) que, aliás, passa a ter a sua versão web recomendada como substituta para os (poucos) órfãos do Windows Maps.

Com a decisão, o Mapas do Windows se junta a outros softwares que tiveram seu fim decretado pela Microsoft, a exemplo do WordPad e do Paint 3D.
Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)
Fonte: Tecnoblog

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

Linha Galaxy S24 é anunciada em janeiro de 2024 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Samsung liberou a atualização One UI 7 para a linha Galaxy S24 no Brasil, incluindo o Android 15 e recursos como a Now Bar.
O Galaxy S24 oferece sete anos de atualizações de Android, tela AMOLED Dinâmica 2X de 6,2 polegadas, processador Exynos 2400 e câmera traseira tripla.
A One UI 7 ainda não foi liberada para modelos como Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6, Galaxy S24 FE e outros listados.

Os donos e as donas do Galaxy S24 comprado no Brasil têm motivos para comemorar: a Samsung liberou nesta quinta-feira (24) a atualização para a One UI 7, versão de sistema que inclui o Android 15. O arquivo deve chegar aos poucos para todos que possuem o smartphone de 2024. A novidade também vale para Galaxy S24 Plus e Galaxy S24 Ultra, Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6.

Os fãs da Samsung costumam ficar ansiosos para baixar as mais recentes versões de sistema. No caso da One UI 7, há ainda um fator adicional: a pausa que a empresa fez na sua distribuição por causa de queixas de bugs e dificuldades após a instalação. A retomada ocorreu na sexta-feira passada, dia 18/04.

Galaxy S24 vendido no Brasil recebe One UI 7 em 24/04 (imagem: reprodução/Tecnoblog)

O que tem na One UI 7?

A One UI 7 foi apresentada junto com a linha Galaxy S25, mais recente da companhia na categoria de flagships. Isso aconteceu em janeiro. De lá para cá, outros consumidores foram notificados sobre a disponibilidade da atualização.

Há diversos refinamentos nessa nova versão da One UI, nome dado pela Samsung à interface e recursos próprios, que são adicionados ao Android básico. A One UI 7 tem modificações de interface, como, por exemplo, ao arrastar o dedo do topo para o centro da tela. Agora, o posicionamento do toque mais à esquerda exibe apenas as notificações, enquanto o toque à direita traz os ajustes rápidos, como Modo Avião, controle de volume e SmartThings.

Now Bar no celular Samsung (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Já a Now Bar fica no canto inferior do display quando o telefone está bloqueado. Ela dá acesso rápido a situações importantes daquele momento, como o controle de mídia ao executar uma música ou um podcast. Nela ainda surgem os resumos do dia, com dados interessantes a cada etapa da rotina do consumidor. O Resumo da Noite, por exemplo, utiliza inteligência artificial para elaborar uma tela agradável com previsão do tempo, eventos do calendário e acompanhamento das metas de saúde.

Por que ainda vale a pena comprar o S24?

O Galaxy S24 é um smartphone de ponta lançado pela Samsung em 2024, mas que continua a conquistar as mentes dos consumidores. Atualmente, é possível encontrá-lo com bons descontos em ações promocionais, como na vez em que saiu por menos de R$ 3 mil. É ainda mais interessante receber alertas de preço diretamente no WhatsApp ou Telegram graças ao Achados do TB.

O modelo conta com sete anos de atualizações de Android, indicativo de que os clientes receberão novidades ou pacotes de segurança até 2031. Ele conta ainda com Galaxy AI, suíte de ferramentas de inteligência artificial da Samsung. O aparelho possui uma tela AMOLED Dinâmica 2X de 6,2 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, processador Exynos 2400 e 12 GB de RAM. A câmera traseira tripla tem sensor principal de 50 megapixels.

Quais modelos ainda faltam?

De acordo com o nosso monitoramento, ainda falta a Samsung no Brasil liberar a One UI 7 para os seguintes aparelhos:

Galaxy S24 FE

Galaxy S23, Galaxy S23 Plus e Galaxy S23 Ultra

Galaxy S23 FE

Galaxy Z Fold 5

Galaxy Z Flip 5

Galaxy Tab S10

Galaxy Tab S9

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

Notebook com Windows 11 e Menu Iniciar aberto (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

O sistema operacional Windows, criado pela Microsoft, permite o funcionamento de um computador, gerenciando e promovendo a interação entre hardware e software. Ele fornece a interface gráfica para que os usuários possam utilizá-lo.

O SO serve como a plataforma principal para rodar o catálogo de programas e aplicativos em um PC, permitindo realizar tarefas como navegar na internet, criar documentos, editar fotos e vídeos e jogar games. Por isso, é considerado a base para a computação pessoal.

Dados do Statista indicam que o Windows está presente em mais de 70% dos computadores do mundo. Grande parte desse sucesso está relacionada a ampla compatibilidade e a interface intuitiva para usuários com diferentes graus de experiência.

A seguir, entenda o que é Windows, suas funções, as diferentes versões lançadas desde os anos 1980. Também descubra como ele se tornou o sistema operacional mais popular para computadores.

ÍndiceO que é Windows?O que significa Windows?Para que serve o Windows em um PC?Qual é a história do Windows?Quem criou o Windows?Em que ano o Windows foi projetado?Quais versões de Windows foram lançadas pela Microsoft?Qual é a linha do tempo da evolução do Windows?Quando o Windows se tornou popular?É preciso pagar para usar o Windows?Qual é a diferença entre Windows e macOS?Qual é a diferença entre Linux e Windows?O Windows é um sistema operacional de código aberto?

O que é Windows?

O Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, que funciona como a base de um computador pessoal (PC). Ele é a interface gráfica que permite interagir com a máquina, gerenciando o hardware e o software.

A plataforma é instalada em desktops, notebooks e máquinas corporativas. Dessa forma, os usuários podem usar programas, organizar arquivos, navegar na internet e realizar diversas outras tarefas. 

O que significa Windows?

O significado de Windows, “janelas” em inglês, se refere diretamente à interface gráfica do sistema da Microsoft. O nome foi escolhido para destacar como o usuário interage com diferentes programas e arquivos, cada um apresentado em sua própria “janela” na tela do computador.

Área de trabalho do Windows 1.0 se destacava pelas janelas para acessar os programas (imagem: Reprodução/Microsoft)

Para que serve o Windows em um PC?

O Windows é um sistema operacional que é a base do funcionamento de um computador. Ele atua como a camada principal que gerencia todos os componentes físicos (hardware) e os programas instalados (software), disponibilizando uma interface gráfica para o usuário interagir com a máquina.

Essa gestão centralizada e a interface visual possibilitam que a pessoa execute qualquer tarefa no PC, como navegar na internet, usar apps de produtividade para trabalho ou estudos, se divertir com jogos ou consumir conteúdo multimídia.

Qual é a história do Windows?

A história do Windows começa como um ambiente gráfico para o sistema operacional MS-DOS da Microsoft. Inspirado em interfaces como a Alto da Xerox e o Macintosh da Apple, Bill Gates decidiu levar a tecnologia para um público mais amplo e a custos menores do que as alternativas disponíveis no início dos anos 1980.

O Windows 1.0 foi anunciado em 1983, mas o lançamento oficial ocorreu apenas em 1985. A primeira versão atuava como uma camada visual sobre o MS-DOS, facilitando a interação com o computador por meio de janelas, ícones e mouse, eliminando a necessidade de digitar linhas de comando.

Ao longo dos anos, o Windows evoluiu com novas versões que aprimoraram a interface e adicionaram mais funcionalidades. O ponto de virada para se tornar um sistema operacional completo e independente do MS-DOS ocorreu com o lançamento do Windows 95, em 1995.

A partir do Windows 95, a plataforma se consolidou como o principal sistema operacional para computadores pessoais em todo o mundo. Cada nova versão trouxe avanços em desempenho, recursos e design, mantendo a Microsoft na liderança do mercado de SO para desktop.

Tela de carreamento do Microsoft Windows 1.0 (imagem: Reprodução/Microsoft)

Quem criou o Windows?

O Windows foi criado por uma equipe de engenheiros, desenvolvedores e programadores da Microsoft. Bill Gates e Paul Allen foram as figuras centrais no desenvolvimento inicial do sistema operacional. Atualmente, a Microsoft é a dona do Windows.

Em que ano o Windows foi projetado?

O Windows começou a ser projetado em 1981, inicialmente com o nome de “Interface Manager” (“Gerenciador de Interface”, em tradução livre). A primeira versão do sistema foi anunciada em novembro de 1983, mas lançada para o público em novembro de 1985.

Qual linguagem de programação foi usada para criar o Windows?

As versões iniciais do Windows foram desenvolvidas usando principalmente as linguagens de programação C e Assembly. Atualmente, a Microsoft continua a usar a linguagem C, mas com uma participação significativa de C++ para diversas partes do sistema e suas ferramentas.

Quais versões de Windows foram lançadas pela Microsoft?

Existem 11 versões de Windows:

Versões do WindowsData de lançamentoWindows 1.020 de novembro de 1985Windows 2.09 de dezembro de 1987Windows 3.022 de maio de 1990Windows 9524 de agosto de 1995Windows 9815 de maio de 1998Windows ME (Millennium Edition)17 de fevereiro 2000Windows XP25 de outubro de 2001Windows Vista30 de janeiro de 2007Windows 722 de outubro de 2009Windows 826 de outubro de 2012Windows 1028 de julho de 2015Windows 115 de outubro de 2021

Qual é a linha do tempo da evolução do Windows?

A evolução do Windows começou em 1985 e transformou significativamente como usamos computadores. Veja os principais marcos de cada versão do sistema operacional da Microsoft:

Windows 1.0 (1985): o primeiro Windows era uma extensão do MS-DOS que substituiu a necessidade de linhas de comando por uma interface gráfica, controlada por mouse e com janelas básicas;

Windows 2.0 (1987): a segunda versão do Windows trouxe melhorias gráficas, a capacidade de sobrepor janelas e ícones na área de trabalho. Além disso, introduziu os programas Paint, Bloco de Notas, Microsoft Word e Microsoft Excel;

Windows 3.0 (1990): a plataforma apresentou uma interface gráfica mais colorida, melhor gerenciamento de memória e novas funções multitarefas. Também foi o primeiro grande sucesso comercial da Microsoft, vendendo mais de 10 milhões de cópias;

Windows 95 (1995): a primeira versão do Windows como um sistema operacional completo unificou o MS-DOS e introduziu o menu “Iniciar” e a barra de tarefas. Além de trazer suporte para Plug and Play;

Windows 98 (1998): a plataforma foi uma evolução do Windows 95 com melhor suporte a hardware e maior integração com a internet por conta do navegador Explorer 4.01;

Windows ME (2000): focado no usuário doméstico, o SO buscou aprimorar recursos multimídia e de rede. Embora seja apontado como a versão mais segura já feita pela Microsoft, ela foi amplamente criticada pela instabilidade;

Windows XP (2001): a versão mais popular do Windows era baseada no núcleo NT mais estável. Trouxe uma interface gráfica nova e colorida e suporte para conexões sem fio;

Windows Vista (2007): introduziu a interface visual Aero e o Controle de Conta de Usuário, além de ser o primeiro SO da Microsoft a exigir um DVD-ROM para instalação. Contudo, enfrentou diversos problemas de desempenho e compatibilidade;

Windows 7 (2009): versão melhorada do Vista, trouxe a barra de tarefas redesenhada, melhor desempenho e recursos como Jump Lists e Snap;

Windows 8 (2012): versão que apresentou uma mudança visual focada em toque, com a interface inspirada em dispositivos móveis e sem o menu ‘Iniciar”. Outro destaque foi a introdução da Windows Store;

Windows 10 (2015): marcou o retorno do menu “Iniciar” combinando com elementos visuais antigos e novos, buscando unificar a experiência em diversos dispositivos;

Windows 11 (2021): entrega uma interface visual renovada com o menu “Iniciar” e ícones centralizados por padrão na barra de tarefas. Além de adotar o Microsoft Edge como navegador padrão, apresenta novas funções multitarefas.

Quando o Windows se tornou popular?

O Windows se tornou o principal sistema operacional para PCs com a estreia do Windows 95, em 1995. A plataforma que introduziu novos recursos, como o Menu “Iniciar” e a barra de tarefas, vendeu mais de 40 milhões de cópias no primeiro ano.

A popularidade do Windows foi sendo consolidada ao longo dos anos devido à interface intuitiva e acessível para o público geral combinada com ampla biblioteca de softwares. Além disso, o SO está disponível em computadores de diferentes fabricantes por conta das parcerias estratégicas da Microsoft.

Esses fatores ajudaram o Windows a se tornar o padrão da indústria para a maioria dos usuários de PC. Conforme os dados do Statista, o sistema operacional está presente em 72% dos computadores em todo o mundo no primeiro trimestre de 2025.

Windows 95 foi essencial para a popularização do sistema operacional da Microsoft (imagem: Reprodução/Microsoft)

É preciso pagar para usar o Windows?

Sim, é preciso ter uma licença paga para usar o Windows de forma legal e com acesso a todos os recursos. Embora o sistema operacional possa vir pré-instalado em computadores novos, cujo custo da licença está incluso no preço do dispositivo, o uso contínuo exige a ativação com uma licença válida.

Qual é a diferença entre Windows e macOS?

O Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, conhecido por ser o mais usado globalmente em PCs de diversas marcas. Sua principal característica é a vasta compatibilidade com uma enorme variedade de hardware e softwares, atendendo o público doméstico e corporativo.

Já o macOS, desenvolvido pela Apple, é o sistema exclusivo para os computadores Mac da própria marca. Ele se destaca por sua interface gráfica mais intuitiva, a integração com o ecossistema de dispositivos e serviços da Apple e foco em segurança e privacidade.

Qual é a diferença entre Linux e Windows?

O Linux é um sistema operacional de código aberto, desenvolvido a partir do kernel criado por Linus Torvalds. O software se destaca por sua flexibilidade e gratuidade, oferecendo diversas variações conhecidas como distribuições (Ubuntu, Fedora e Debian), que atendem diferentes categorias de usuários. Além disso, existem outros sistemas operacionais que são baseados em Linux, como o ChromeOS, que também está disponível em notebooks.

Já o Windows é um sistema proprietário criado pela Microsoft, conhecido pela interface gráfica amigável e pela vasta compatibilidade com hardware e software. Isso faz o sistema operacional ser a escolha predominante para a maioria dos usuários domésticos e corporativos que buscam uma experiência padronizada e com amplo suporte.

O Windows é um sistema operacional de código aberto?

Não, o Windows é um sistema operacional proprietário desenvolvido e mantido pela Microsoft. Isso significa que o código-fonte não está disponível para modificações ou redistribuição por usuários e outras entidades, como ocorre com o Linux.
Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

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Fonte: Tecnoblog

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

Nokia 8110, o “banana phone”, é um dos aparelhos com KaiOS (Imagem: Everton Favretto / Tecnoblog)

O KaiOS é um sistema operacional baseado em Linux criado para feature phones: celulares simples com teclado físico, tela pequena e foco em acessibilidade. O software traz conectividade 4G, suporte a apps populares e funciona com hardware modesto.

Lançado em 2017, o sistema surgiu a partir do Firefox OS e se posiciona como uma alternativa intermediária entre telefones básicos e smartphones. A ideia é levar recursos conectados a regiões e usuários que ainda estão fora do mundo digital.

Indicado principalmente para mercados emergentes, o KaiOS permite navegar na internet, acessar alguns aplicativos, assistir a vídeos e até usar GPS. A seguir, explicamos como o sistema operacional funciona, suas limitações e quais são os celulares compatíveis.

ÍndiceO que é KaiOS e para que serve?O que significa KaiOS?Qual é a origem do KaiOS?Para quem o KaiOS é indicado?Quais são as limitações do KaiOS?Quais aplicativos funcionam no KaiOS?É possível usar o WhatsApp no KaiOS?Quais são os principais celulares que usam KaiOS?Qual é a diferença entre KaiOS e Android?Qual é a diferença entre iOS e KaiOS?O KaiOS é seguro?

O que é KaiOS e para que serve?

KaiOS é um sistema operacional móvel baseado em Linux e voltado para celulares simples, com teclado físico, conectividade 4G e funções básicas de internet. O software tem como principal missão levar recursos online para dispositivos acessíveis.

Lançado em 2017, o KaiOS foi desenvolvido para atender regiões com baixa penetração de smartphones, como partes da Ásia, África e América Latina. A ideia é oferecer uma ponte entre os celulares tradicionais e os smartphones modernos.

O sistema permite rodar aplicativos leves, navegar na internet e usar redes sociais, mesmo em aparelhos com pouca memória RAM. Assim, usuários que antes não tinham acesso à internet passam a ter uma experiência conectada, mesmo que limitada.

O que significa KaiOS?

O nome KaiOS vem da palavra chinesa “Kai” (开), que significa “abrir” ou “aberto”. A escolha reflete a base de código aberto do sistema operacional, inspirado em questões de acessibilidade, inclusão digital e flexibilidade para fabricantes e desenvolvedores. Já o “OS” é uma abreviação comum para operating system, ou sistema operacional.

Qual é a origem do KaiOS?

A história do KaiOS começa em 2017, com sistema sendo criado pela empresa KaiOS Technologies visando atender usuários de feature phones, oferecendo uma experiência conectada mesmo em aparelhos com hardware limitado. A proposta era preencher o espaço entre telefones básicos e smartphones tradicionais.

A base do sistema vem do Firefox OS, projeto da Mozilla encerrado em 2016. Com o fim do sistema, a KaiOS Technologies reutilizou parte de sua estrutura, incluindo o motor Gecko, para construir uma plataforma mais enxuta, voltada a mercados emergentes e usuários que buscavam uma experiência conectada sem precisar de um smartphone.

Além disso, o KaiOS é baseado no sistema Linux, o que garante maior flexibilidade para fabricantes e operadoras personalizarem o sistema operacional. A base em Linux permite a criação de apps leves e conectividade com serviços essenciais como navegação, e-mail e redes sociais.

Para quem o KaiOS é indicado?

O KaiOS é indicado para usuários que buscam um dispositivo simples, barato e funcional, especialmente em países onde o custo de um smartphone ainda é alto. É ideal para pessoas mais velhas, usuários que nunca usaram um smartphone ou quem quer um celular reserva.

Com suporte a redes 4G, apps leves e integração com serviços do Google, o KaiOS também atende regiões remotas, zonas rurais e mercados emergentes. O objetivo é garantir conectividade básica a quem antes estava totalmente offline.

Quais são as limitações do KaiOS?

O KaiOS tem algumas limitações que o afastam da experiência de um smartphone comum nos dias atuais:

Interface limitada e sem suporte a telas sensíveis ao toque (na maioria dos modelos);

Pouca variedade de aplicativos na loja KaiStore;

Recursos de multitarefa quase inexistentes;

Armazenamento e memória restritos;

Alguns apps podem deixar de funcionar, como o WhatsApp.

Quais aplicativos funcionam no KaiOS?

O sistema operacional KaiOS suporta aplicativos web leves, disponíveis na KaiStore, sua própria loja de apps, que são adaptados para telas pequenas e uso com botões físicos. Entre os principais aplicativos compatíveis, estão:

Google Maps;

Google Search;

YouTube;

Facebook;

Wikipedia;

KaiWeather;

KaiNews.

É possível usar o WhatsApp no KaiOS?

Não. O WhatsApp parou de funcionar totalmente no KaiOS em fevereiro de 2025, após um anúncio oficial feito em julho de 2024 sobre o fim do suporte ao sistema. A retirada do aplicativo teve grande impacto entre os usuários e reforçou uma das principais limitações da plataforma, que perdeu um dos poucos mensageiros populares compatíveis.

Quais são os principais celulares que usam KaiOS?

O KaiOS está presente em diversos feature phones ao redor do mundo, mas no Brasil apenas três modelos chegaram oficialmente às lojas: Multilaser Zapp, Zapp II e Positivo P70S. Todos trazem teclado físico, conexão 3G, câmeras VGA e recursos básicos, com destaque para integração com apps leves e o Google Assistente.

Fora do país, marcas como Nokia, Alcatel e TCL também apostaram em modelos acessíveis com o sistema. Confira os principais celulares com KaiOS:

Multilaser Zapp: modelo compacto, com tela de 2,4 polegadas e conectividade 3G;

Multilaser Zapp II: versão atualizada do Zapp, com design semelhante e funções básicas;

Positivo P70S: destaque para a tela de 2,8 polegadas e tecla dedicada ao Google Assistente;

Nokia 8110 4G: design retrô “banana phone” e suporte a apps essenciais (fora do Brasil);

Nokia 2720 Flip: celular flip com comandos de voz e recursos de acessibilidade (fora do Brasil);

Alcatel Go Flip 4: lançado com KaiOS 3.0 nos EUA, tem chip Qualcomm 215 e desempenho superior (fora do Brasil);

TCL Flip Pro: versão da Verizon com KaiOS 3.0; não tem suporte a apps como Facebook ou WhatsApp (fora do Brasil).

Qual é a diferença entre KaiOS e Android?

KaiOS e Android são sistemas operacionais móveis, mas voltados para públicos e dispositivos diferentes. Enquanto o KaiOS é uma plataforma leve pensada para feature phones com hardware limitado, o Android roda em smartphones completos, com telas sensíveis ao toque, câmeras avançadas e acesso a milhões de aplicativos.

A principal diferença está na complexidade e nos recursos oferecidos. O Android é um sistema operacional completo em recursos, com suporte a multitarefa, apps pesados e customizações profundas. Já o KaiOS prioriza o essencial: chamadas, mensagens, acesso básico à internet e aplicativos leves, operados via teclado físico.

Qual é a diferença entre iOS e KaiOS?

iOS e KaiOS atendem públicos e propósitos distintos. O iOS, presente exclusivamente nos iPhones, é voltado a usuários que buscam alto desempenho, suporte a aplicativos complexos e integração avançada com o ecossistema da Apple. Já o KaiOS equipa celulares básicos, com foco em acessibilidade e funcionalidades simples, como ligações, SMS, internet e alguns apps leves.

A diferença também se reflete na segurança. O iOS tem criptografia avançada, políticas rígidas na App Store e atualizações constantes. O KaiOS, por ser mais limitado e voltado a aparelhos baratos, oferece menos recursos de proteção, o que pode ser um ponto de atenção para quem busca mais privacidade no uso do celular.

O KaiOS é seguro?

Sim, o KaiOS possui recursos básicos de segurança, como permissões de aplicativos, atualizações OTA (over-the-air) e bloqueio de tela por senha. Como roda em celulares com recursos limitados, também é menos visado por ataques sofisticados, o que naturalmente reduz os riscos de segurança.

No entanto, o sistema não oferece o mesmo nível de proteção encontrado em plataformas mais robustas, como iOS e Android. A ausência de criptografia de ponta a ponta, autenticação biométrica e atualizações frequentes torna o KaiOS menos indicado para quem precisa de máxima privacidade e segurança no uso do celular.
O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones
Fonte: Tecnoblog

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

OpenAI demonstra interesse em comprar o Chrome caso ele seja vendido (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome.
A aquisição, segundo ele, facilitaria a integração do ChatGPT com o navegador, permitindo acesso ao código completo e melhorando a usabilidade.
Rumores apontam que a OpenAI também estaria desenvolvendo um navegador próprio, projetado para integração nativa com o ChatGPT.

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, disse que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome. O Google pode ser obrigado a vender o seu navegador como resultado do julgamento do processo de monopólio que ocorre nos EUA. A declaração foi dada em audiência realizada nesta terça-feira (22/04), na qual a Justiça debate as medidas a serem tomadas para quebrar o monopólio.

Por que a OpenAI quer comprar o Chrome?

Segundo Turley, a OpenAI seria capaz de criar uma “experiência incrível” ao integrar o ChatGPT com o Chrome. Assim, usuários teriam um contato mais direto com a IA em seus navegadores. Atualmente, a empresa já fornece uma extensão do ChatGPT para o navegador. No entanto, a usabilidade pode ser melhorada com o acesso completo ao código e ferramentas do navegador.

DOJ defende que Chrome seja separado do Google, e OpenAI é uma das interessadas em comprá-lo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI, segundo rumores, está investindo no desenvolvimento do seu próprio navegador pelo menos desde novembro do ano passado. O projeto da empresa seria criar o browser totalmente pensado para o ChatGPT, e não um navegador que depois receberia o ChatGPT.

No geral, a estratégia da OpenAI de criar seu próprio navegador não é diferente do que fez o Google. A big tech, como foi revelado durante o julgamento de monopólio, criou o Chrome para fortalecer o negócio de anúncios e buscas. O Google não fez um navegador só para entrar nesse mercado.

A declaração de Turley pode soar hipotética, visto que ele próprio disse que outras empresas estariam interessadas em comprar o Chrome. Porém, há chances reais de o Google ser obrigado a vender o seu navegador.

Departamento de Justiça dos EUA, comandado por Pamela Bondi (foto), já defendeu que Chrome deve ser vendido (foto: divulgação)

O Departamento de Justiça da administração Trump repetiu o posicionamento do governo Biden: o Google deve vender o Chrome. A OpenAI, que tem entre seus investidores a Microsoft, deve ser considerada como uma das potenciais compradoras do navegador caso seja definido em última instância a venda do Chrome.

Google diz que venda do Chrome destruiria o navegador

Também na terça-feira, o Google declarou que a venda do Chrome (e remoção do seu domínio sobre o Android) levaria ao fim do produto. Segundo a big tech, negócios que dependem do Chrome e do Android seriam prejudicados com o encerramento desses serviços.

Com informações de Bloomberg e TechCrunch
ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

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Fonte: Tecnoblog

Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”

Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”

Sistema de verificação ainda não está aberto para todos os usuários (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bluesky lançou selos de verificação para “contas autênticas e notáveis”, que agora exibem um ícone azul para indicar autenticidade e notoriedade.
A plataforma também criou o status de Verificador Confiável, identificado por um ícone azul ondulado, que permite a organizações autenticar perfis afiliados.
A nova abordagem deve facilitar a verificação para jornalistas independentes e criadores de conteúdo.

O Bluesky anunciou, nesta segunda-feira (21/04), a implementação do próprio sistema de selos de verificação. Segundo a rede social descentralizada, a novidade irá conceder um ícone azul para “contas autênticas e notáveis”.

A princípio, a equipe da plataforma verificará os perfis que se encaixam nessas características. Por enquanto, os usuários ainda não poderão solicitar o status de verificado até a rede social estabilizar a ferramenta com base no feedback da comunidade.

O sistema de verificação faz partes dos planos para conter o excesso de contas falsas no Bluesky. Esse foi um problema bem significativo para a plataforma após amplo crescimento no final de 2024.

Bluesky terá dois selos de verificação (imagem: divulgação/Bluesky)

Introdução do “Verificador Confiável”

Outra novidade anunciada pelo Bluesky é o status de “Verificador Confiável”, permitindo que entidades, como The New York Times, selecionem usuários afiliados para serem verificados. Então, a equipe da rede social revisará cada verificação para garantir a autenticidade.

“Os ícones azuis emitidos pelas plataformas são uma forma de confiança. Mas a confiança não vem apenas de cima para baixo; ela emerge de relacionamentos, comunidades e contextos compartilhados. Portanto, estamos criando os Verificadores Confiáveis”, destacou a nota da rede social.

Todos os perfis de Verificadores Confiáveis do Bluesky terão um ícone azul ondulado, em vez do ícone arredondado padrão para as contas verificadas. Isso ajudará a diferenciar as entidades confiáveis dos usuários verificados.

The New York Times será um dos primeiros “Verificadores Confiáveis” do Bluesky (imagem: divulgação/Bluesky)

Verificação para jornalistas independentes

O sistema de verificação do Bluesky se baseia no mecanismo de autoverificação já existente na rede social, que permite aos usuários definir um domínio como nome de usuário. É o caso dos perfis oficiais da rádio estadunidense NPR (npr.org) e do Senado dos EUA (senate.gov).

Entretanto, a nova abordagem deve facilitar a verificação para jornalistas independentes e criadores de conteúdo. Agora, eles não precisarão mais vincular suas contas a um domínio ao qual talvez não tenham acesso para obter confiabilidade.

Com informações de Bluesky e The Verge
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Fonte: Tecnoblog