Category: Aplicativos e Software

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Mapas do Windows para Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Mapas do Windows (ou Windows Maps) vai ser descontinuado pela Microsoft. E não deve fazer falta: pouca gente sabe que esse aplicativo existe ou, quando o conhece, prefere utilizar uma alternativa, como o Google Maps. Talvez seja por isso que a Microsoft tomou a drástica decisão.

Não chega a ser surpresa. Desde o final de 2023 que a ferramenta não suporta mais mapas offline, o que obriga o usuário a sempre ter conexão à internet para utilizá-la. Além disso, o Windows 11 24H2 não traz mais o Mapas do Windows nas instalações limpas (do zero) do sistema operacional, como ressalta o Neowin.

Apesar disso, ainda é possível baixar o Mapas do Windows a partir da Microsoft Store, tanto no Windows 11 quanto no Windows 10. Mas não por muito tempo: a ferramenta será retirada da loja até julho de 2025.

Quando esse momento chegar, também haverá uma atualização que tornará o aplicativo inoperante, como explica o aviso da Microsoft:

“O Mapas está obsoleto e será removido da Microsoft Store até julho de 2025. Nesse momento, também haverá uma atualização final do aplicativo na loja que o tornará inoperante. Se você remover o aplicativo antes de julho de 2025, ainda poderá reinstalá-lo pela loja, mas, após julho de 2025, isso não será mais possível.”

Por que a Microsoft irá encerrar o Mapas do Windows?

Porque o Mapas do Windows ficou obsoleto, como explica a nota da Microsoft. A ferramenta foi lançada em 2014, junto com o Windows 10, chegando também a ter versões para Windows 11 e até para o Xbox. Apesar disso, o aplicativo não teve grandes atualizações funcionais no decorrer do tempo.

Bing Maps é alternativa — ou o Google Maps, mesmo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

De todo modo, não faria sentido manter o Mapas do Windows por mais tempo, afinal, a Microsoft tem outra ferramenta do tipo: o Bing Mapas (ou Bing Maps) que, aliás, passa a ter a sua versão web recomendada como substituta para os (poucos) órfãos do Windows Maps.

Com a decisão, o Mapas do Windows se junta a outros softwares que tiveram seu fim decretado pela Microsoft, a exemplo do WordPad e do Paint 3D.
Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)
Fonte: Tecnoblog

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

Linha Galaxy S24 é anunciada em janeiro de 2024 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Samsung liberou a atualização One UI 7 para a linha Galaxy S24 no Brasil, incluindo o Android 15 e recursos como a Now Bar.
O Galaxy S24 oferece sete anos de atualizações de Android, tela AMOLED Dinâmica 2X de 6,2 polegadas, processador Exynos 2400 e câmera traseira tripla.
A One UI 7 ainda não foi liberada para modelos como Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6, Galaxy S24 FE e outros listados.

Os donos e as donas do Galaxy S24 comprado no Brasil têm motivos para comemorar: a Samsung liberou nesta quinta-feira (24) a atualização para a One UI 7, versão de sistema que inclui o Android 15. O arquivo deve chegar aos poucos para todos que possuem o smartphone de 2024. A novidade também vale para Galaxy S24 Plus e Galaxy S24 Ultra, Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6.

Os fãs da Samsung costumam ficar ansiosos para baixar as mais recentes versões de sistema. No caso da One UI 7, há ainda um fator adicional: a pausa que a empresa fez na sua distribuição por causa de queixas de bugs e dificuldades após a instalação. A retomada ocorreu na sexta-feira passada, dia 18/04.

Galaxy S24 vendido no Brasil recebe One UI 7 em 24/04 (imagem: reprodução/Tecnoblog)

O que tem na One UI 7?

A One UI 7 foi apresentada junto com a linha Galaxy S25, mais recente da companhia na categoria de flagships. Isso aconteceu em janeiro. De lá para cá, outros consumidores foram notificados sobre a disponibilidade da atualização.

Há diversos refinamentos nessa nova versão da One UI, nome dado pela Samsung à interface e recursos próprios, que são adicionados ao Android básico. A One UI 7 tem modificações de interface, como, por exemplo, ao arrastar o dedo do topo para o centro da tela. Agora, o posicionamento do toque mais à esquerda exibe apenas as notificações, enquanto o toque à direita traz os ajustes rápidos, como Modo Avião, controle de volume e SmartThings.

Now Bar no celular Samsung (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Já a Now Bar fica no canto inferior do display quando o telefone está bloqueado. Ela dá acesso rápido a situações importantes daquele momento, como o controle de mídia ao executar uma música ou um podcast. Nela ainda surgem os resumos do dia, com dados interessantes a cada etapa da rotina do consumidor. O Resumo da Noite, por exemplo, utiliza inteligência artificial para elaborar uma tela agradável com previsão do tempo, eventos do calendário e acompanhamento das metas de saúde.

Por que ainda vale a pena comprar o S24?

O Galaxy S24 é um smartphone de ponta lançado pela Samsung em 2024, mas que continua a conquistar as mentes dos consumidores. Atualmente, é possível encontrá-lo com bons descontos em ações promocionais, como na vez em que saiu por menos de R$ 3 mil. É ainda mais interessante receber alertas de preço diretamente no WhatsApp ou Telegram graças ao Achados do TB.

O modelo conta com sete anos de atualizações de Android, indicativo de que os clientes receberão novidades ou pacotes de segurança até 2031. Ele conta ainda com Galaxy AI, suíte de ferramentas de inteligência artificial da Samsung. O aparelho possui uma tela AMOLED Dinâmica 2X de 6,2 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, processador Exynos 2400 e 12 GB de RAM. A câmera traseira tripla tem sensor principal de 50 megapixels.

Quais modelos ainda faltam?

De acordo com o nosso monitoramento, ainda falta a Samsung no Brasil liberar a One UI 7 para os seguintes aparelhos:

Galaxy S24 FE

Galaxy S23, Galaxy S23 Plus e Galaxy S23 Ultra

Galaxy S23 FE

Galaxy Z Fold 5

Galaxy Z Flip 5

Galaxy Tab S10

Galaxy Tab S9

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados

One UI 7 chega ao Galaxy S24 do Brasil; Flip 6 e Fold 6 também são contemplados
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

Notebook com Windows 11 e Menu Iniciar aberto (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

O sistema operacional Windows, criado pela Microsoft, permite o funcionamento de um computador, gerenciando e promovendo a interação entre hardware e software. Ele fornece a interface gráfica para que os usuários possam utilizá-lo.

O SO serve como a plataforma principal para rodar o catálogo de programas e aplicativos em um PC, permitindo realizar tarefas como navegar na internet, criar documentos, editar fotos e vídeos e jogar games. Por isso, é considerado a base para a computação pessoal.

Dados do Statista indicam que o Windows está presente em mais de 70% dos computadores do mundo. Grande parte desse sucesso está relacionada a ampla compatibilidade e a interface intuitiva para usuários com diferentes graus de experiência.

A seguir, entenda o que é Windows, suas funções, as diferentes versões lançadas desde os anos 1980. Também descubra como ele se tornou o sistema operacional mais popular para computadores.

ÍndiceO que é Windows?O que significa Windows?Para que serve o Windows em um PC?Qual é a história do Windows?Quem criou o Windows?Em que ano o Windows foi projetado?Quais versões de Windows foram lançadas pela Microsoft?Qual é a linha do tempo da evolução do Windows?Quando o Windows se tornou popular?É preciso pagar para usar o Windows?Qual é a diferença entre Windows e macOS?Qual é a diferença entre Linux e Windows?O Windows é um sistema operacional de código aberto?

O que é Windows?

O Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, que funciona como a base de um computador pessoal (PC). Ele é a interface gráfica que permite interagir com a máquina, gerenciando o hardware e o software.

A plataforma é instalada em desktops, notebooks e máquinas corporativas. Dessa forma, os usuários podem usar programas, organizar arquivos, navegar na internet e realizar diversas outras tarefas. 

O que significa Windows?

O significado de Windows, “janelas” em inglês, se refere diretamente à interface gráfica do sistema da Microsoft. O nome foi escolhido para destacar como o usuário interage com diferentes programas e arquivos, cada um apresentado em sua própria “janela” na tela do computador.

Área de trabalho do Windows 1.0 se destacava pelas janelas para acessar os programas (imagem: Reprodução/Microsoft)

Para que serve o Windows em um PC?

O Windows é um sistema operacional que é a base do funcionamento de um computador. Ele atua como a camada principal que gerencia todos os componentes físicos (hardware) e os programas instalados (software), disponibilizando uma interface gráfica para o usuário interagir com a máquina.

Essa gestão centralizada e a interface visual possibilitam que a pessoa execute qualquer tarefa no PC, como navegar na internet, usar apps de produtividade para trabalho ou estudos, se divertir com jogos ou consumir conteúdo multimídia.

Qual é a história do Windows?

A história do Windows começa como um ambiente gráfico para o sistema operacional MS-DOS da Microsoft. Inspirado em interfaces como a Alto da Xerox e o Macintosh da Apple, Bill Gates decidiu levar a tecnologia para um público mais amplo e a custos menores do que as alternativas disponíveis no início dos anos 1980.

O Windows 1.0 foi anunciado em 1983, mas o lançamento oficial ocorreu apenas em 1985. A primeira versão atuava como uma camada visual sobre o MS-DOS, facilitando a interação com o computador por meio de janelas, ícones e mouse, eliminando a necessidade de digitar linhas de comando.

Ao longo dos anos, o Windows evoluiu com novas versões que aprimoraram a interface e adicionaram mais funcionalidades. O ponto de virada para se tornar um sistema operacional completo e independente do MS-DOS ocorreu com o lançamento do Windows 95, em 1995.

A partir do Windows 95, a plataforma se consolidou como o principal sistema operacional para computadores pessoais em todo o mundo. Cada nova versão trouxe avanços em desempenho, recursos e design, mantendo a Microsoft na liderança do mercado de SO para desktop.

Tela de carreamento do Microsoft Windows 1.0 (imagem: Reprodução/Microsoft)

Quem criou o Windows?

O Windows foi criado por uma equipe de engenheiros, desenvolvedores e programadores da Microsoft. Bill Gates e Paul Allen foram as figuras centrais no desenvolvimento inicial do sistema operacional. Atualmente, a Microsoft é a dona do Windows.

Em que ano o Windows foi projetado?

O Windows começou a ser projetado em 1981, inicialmente com o nome de “Interface Manager” (“Gerenciador de Interface”, em tradução livre). A primeira versão do sistema foi anunciada em novembro de 1983, mas lançada para o público em novembro de 1985.

Qual linguagem de programação foi usada para criar o Windows?

As versões iniciais do Windows foram desenvolvidas usando principalmente as linguagens de programação C e Assembly. Atualmente, a Microsoft continua a usar a linguagem C, mas com uma participação significativa de C++ para diversas partes do sistema e suas ferramentas.

Quais versões de Windows foram lançadas pela Microsoft?

Existem 11 versões de Windows:

Versões do WindowsData de lançamentoWindows 1.020 de novembro de 1985Windows 2.09 de dezembro de 1987Windows 3.022 de maio de 1990Windows 9524 de agosto de 1995Windows 9815 de maio de 1998Windows ME (Millennium Edition)17 de fevereiro 2000Windows XP25 de outubro de 2001Windows Vista30 de janeiro de 2007Windows 722 de outubro de 2009Windows 826 de outubro de 2012Windows 1028 de julho de 2015Windows 115 de outubro de 2021

Qual é a linha do tempo da evolução do Windows?

A evolução do Windows começou em 1985 e transformou significativamente como usamos computadores. Veja os principais marcos de cada versão do sistema operacional da Microsoft:

Windows 1.0 (1985): o primeiro Windows era uma extensão do MS-DOS que substituiu a necessidade de linhas de comando por uma interface gráfica, controlada por mouse e com janelas básicas;

Windows 2.0 (1987): a segunda versão do Windows trouxe melhorias gráficas, a capacidade de sobrepor janelas e ícones na área de trabalho. Além disso, introduziu os programas Paint, Bloco de Notas, Microsoft Word e Microsoft Excel;

Windows 3.0 (1990): a plataforma apresentou uma interface gráfica mais colorida, melhor gerenciamento de memória e novas funções multitarefas. Também foi o primeiro grande sucesso comercial da Microsoft, vendendo mais de 10 milhões de cópias;

Windows 95 (1995): a primeira versão do Windows como um sistema operacional completo unificou o MS-DOS e introduziu o menu “Iniciar” e a barra de tarefas. Além de trazer suporte para Plug and Play;

Windows 98 (1998): a plataforma foi uma evolução do Windows 95 com melhor suporte a hardware e maior integração com a internet por conta do navegador Explorer 4.01;

Windows ME (2000): focado no usuário doméstico, o SO buscou aprimorar recursos multimídia e de rede. Embora seja apontado como a versão mais segura já feita pela Microsoft, ela foi amplamente criticada pela instabilidade;

Windows XP (2001): a versão mais popular do Windows era baseada no núcleo NT mais estável. Trouxe uma interface gráfica nova e colorida e suporte para conexões sem fio;

Windows Vista (2007): introduziu a interface visual Aero e o Controle de Conta de Usuário, além de ser o primeiro SO da Microsoft a exigir um DVD-ROM para instalação. Contudo, enfrentou diversos problemas de desempenho e compatibilidade;

Windows 7 (2009): versão melhorada do Vista, trouxe a barra de tarefas redesenhada, melhor desempenho e recursos como Jump Lists e Snap;

Windows 8 (2012): versão que apresentou uma mudança visual focada em toque, com a interface inspirada em dispositivos móveis e sem o menu ‘Iniciar”. Outro destaque foi a introdução da Windows Store;

Windows 10 (2015): marcou o retorno do menu “Iniciar” combinando com elementos visuais antigos e novos, buscando unificar a experiência em diversos dispositivos;

Windows 11 (2021): entrega uma interface visual renovada com o menu “Iniciar” e ícones centralizados por padrão na barra de tarefas. Além de adotar o Microsoft Edge como navegador padrão, apresenta novas funções multitarefas.

Quando o Windows se tornou popular?

O Windows se tornou o principal sistema operacional para PCs com a estreia do Windows 95, em 1995. A plataforma que introduziu novos recursos, como o Menu “Iniciar” e a barra de tarefas, vendeu mais de 40 milhões de cópias no primeiro ano.

A popularidade do Windows foi sendo consolidada ao longo dos anos devido à interface intuitiva e acessível para o público geral combinada com ampla biblioteca de softwares. Além disso, o SO está disponível em computadores de diferentes fabricantes por conta das parcerias estratégicas da Microsoft.

Esses fatores ajudaram o Windows a se tornar o padrão da indústria para a maioria dos usuários de PC. Conforme os dados do Statista, o sistema operacional está presente em 72% dos computadores em todo o mundo no primeiro trimestre de 2025.

Windows 95 foi essencial para a popularização do sistema operacional da Microsoft (imagem: Reprodução/Microsoft)

É preciso pagar para usar o Windows?

Sim, é preciso ter uma licença paga para usar o Windows de forma legal e com acesso a todos os recursos. Embora o sistema operacional possa vir pré-instalado em computadores novos, cujo custo da licença está incluso no preço do dispositivo, o uso contínuo exige a ativação com uma licença válida.

Qual é a diferença entre Windows e macOS?

O Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, conhecido por ser o mais usado globalmente em PCs de diversas marcas. Sua principal característica é a vasta compatibilidade com uma enorme variedade de hardware e softwares, atendendo o público doméstico e corporativo.

Já o macOS, desenvolvido pela Apple, é o sistema exclusivo para os computadores Mac da própria marca. Ele se destaca por sua interface gráfica mais intuitiva, a integração com o ecossistema de dispositivos e serviços da Apple e foco em segurança e privacidade.

Qual é a diferença entre Linux e Windows?

O Linux é um sistema operacional de código aberto, desenvolvido a partir do kernel criado por Linus Torvalds. O software se destaca por sua flexibilidade e gratuidade, oferecendo diversas variações conhecidas como distribuições (Ubuntu, Fedora e Debian), que atendem diferentes categorias de usuários. Além disso, existem outros sistemas operacionais que são baseados em Linux, como o ChromeOS, que também está disponível em notebooks.

Já o Windows é um sistema proprietário criado pela Microsoft, conhecido pela interface gráfica amigável e pela vasta compatibilidade com hardware e software. Isso faz o sistema operacional ser a escolha predominante para a maioria dos usuários domésticos e corporativos que buscam uma experiência padronizada e com amplo suporte.

O Windows é um sistema operacional de código aberto?

Não, o Windows é um sistema operacional proprietário desenvolvido e mantido pela Microsoft. Isso significa que o código-fonte não está disponível para modificações ou redistribuição por usuários e outras entidades, como ocorre com o Linux.
Microsoft Windows: conheça a história do sistema operacional mais popular do PC

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Fonte: Tecnoblog

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

Nokia 8110, o “banana phone”, é um dos aparelhos com KaiOS (Imagem: Everton Favretto / Tecnoblog)

O KaiOS é um sistema operacional baseado em Linux criado para feature phones: celulares simples com teclado físico, tela pequena e foco em acessibilidade. O software traz conectividade 4G, suporte a apps populares e funciona com hardware modesto.

Lançado em 2017, o sistema surgiu a partir do Firefox OS e se posiciona como uma alternativa intermediária entre telefones básicos e smartphones. A ideia é levar recursos conectados a regiões e usuários que ainda estão fora do mundo digital.

Indicado principalmente para mercados emergentes, o KaiOS permite navegar na internet, acessar alguns aplicativos, assistir a vídeos e até usar GPS. A seguir, explicamos como o sistema operacional funciona, suas limitações e quais são os celulares compatíveis.

ÍndiceO que é KaiOS e para que serve?O que significa KaiOS?Qual é a origem do KaiOS?Para quem o KaiOS é indicado?Quais são as limitações do KaiOS?Quais aplicativos funcionam no KaiOS?É possível usar o WhatsApp no KaiOS?Quais são os principais celulares que usam KaiOS?Qual é a diferença entre KaiOS e Android?Qual é a diferença entre iOS e KaiOS?O KaiOS é seguro?

O que é KaiOS e para que serve?

KaiOS é um sistema operacional móvel baseado em Linux e voltado para celulares simples, com teclado físico, conectividade 4G e funções básicas de internet. O software tem como principal missão levar recursos online para dispositivos acessíveis.

Lançado em 2017, o KaiOS foi desenvolvido para atender regiões com baixa penetração de smartphones, como partes da Ásia, África e América Latina. A ideia é oferecer uma ponte entre os celulares tradicionais e os smartphones modernos.

O sistema permite rodar aplicativos leves, navegar na internet e usar redes sociais, mesmo em aparelhos com pouca memória RAM. Assim, usuários que antes não tinham acesso à internet passam a ter uma experiência conectada, mesmo que limitada.

O que significa KaiOS?

O nome KaiOS vem da palavra chinesa “Kai” (开), que significa “abrir” ou “aberto”. A escolha reflete a base de código aberto do sistema operacional, inspirado em questões de acessibilidade, inclusão digital e flexibilidade para fabricantes e desenvolvedores. Já o “OS” é uma abreviação comum para operating system, ou sistema operacional.

Qual é a origem do KaiOS?

A história do KaiOS começa em 2017, com sistema sendo criado pela empresa KaiOS Technologies visando atender usuários de feature phones, oferecendo uma experiência conectada mesmo em aparelhos com hardware limitado. A proposta era preencher o espaço entre telefones básicos e smartphones tradicionais.

A base do sistema vem do Firefox OS, projeto da Mozilla encerrado em 2016. Com o fim do sistema, a KaiOS Technologies reutilizou parte de sua estrutura, incluindo o motor Gecko, para construir uma plataforma mais enxuta, voltada a mercados emergentes e usuários que buscavam uma experiência conectada sem precisar de um smartphone.

Além disso, o KaiOS é baseado no sistema Linux, o que garante maior flexibilidade para fabricantes e operadoras personalizarem o sistema operacional. A base em Linux permite a criação de apps leves e conectividade com serviços essenciais como navegação, e-mail e redes sociais.

Para quem o KaiOS é indicado?

O KaiOS é indicado para usuários que buscam um dispositivo simples, barato e funcional, especialmente em países onde o custo de um smartphone ainda é alto. É ideal para pessoas mais velhas, usuários que nunca usaram um smartphone ou quem quer um celular reserva.

Com suporte a redes 4G, apps leves e integração com serviços do Google, o KaiOS também atende regiões remotas, zonas rurais e mercados emergentes. O objetivo é garantir conectividade básica a quem antes estava totalmente offline.

Quais são as limitações do KaiOS?

O KaiOS tem algumas limitações que o afastam da experiência de um smartphone comum nos dias atuais:

Interface limitada e sem suporte a telas sensíveis ao toque (na maioria dos modelos);

Pouca variedade de aplicativos na loja KaiStore;

Recursos de multitarefa quase inexistentes;

Armazenamento e memória restritos;

Alguns apps podem deixar de funcionar, como o WhatsApp.

Quais aplicativos funcionam no KaiOS?

O sistema operacional KaiOS suporta aplicativos web leves, disponíveis na KaiStore, sua própria loja de apps, que são adaptados para telas pequenas e uso com botões físicos. Entre os principais aplicativos compatíveis, estão:

Google Maps;

Google Search;

YouTube;

Facebook;

Wikipedia;

KaiWeather;

KaiNews.

É possível usar o WhatsApp no KaiOS?

Não. O WhatsApp parou de funcionar totalmente no KaiOS em fevereiro de 2025, após um anúncio oficial feito em julho de 2024 sobre o fim do suporte ao sistema. A retirada do aplicativo teve grande impacto entre os usuários e reforçou uma das principais limitações da plataforma, que perdeu um dos poucos mensageiros populares compatíveis.

Quais são os principais celulares que usam KaiOS?

O KaiOS está presente em diversos feature phones ao redor do mundo, mas no Brasil apenas três modelos chegaram oficialmente às lojas: Multilaser Zapp, Zapp II e Positivo P70S. Todos trazem teclado físico, conexão 3G, câmeras VGA e recursos básicos, com destaque para integração com apps leves e o Google Assistente.

Fora do país, marcas como Nokia, Alcatel e TCL também apostaram em modelos acessíveis com o sistema. Confira os principais celulares com KaiOS:

Multilaser Zapp: modelo compacto, com tela de 2,4 polegadas e conectividade 3G;

Multilaser Zapp II: versão atualizada do Zapp, com design semelhante e funções básicas;

Positivo P70S: destaque para a tela de 2,8 polegadas e tecla dedicada ao Google Assistente;

Nokia 8110 4G: design retrô “banana phone” e suporte a apps essenciais (fora do Brasil);

Nokia 2720 Flip: celular flip com comandos de voz e recursos de acessibilidade (fora do Brasil);

Alcatel Go Flip 4: lançado com KaiOS 3.0 nos EUA, tem chip Qualcomm 215 e desempenho superior (fora do Brasil);

TCL Flip Pro: versão da Verizon com KaiOS 3.0; não tem suporte a apps como Facebook ou WhatsApp (fora do Brasil).

Qual é a diferença entre KaiOS e Android?

KaiOS e Android são sistemas operacionais móveis, mas voltados para públicos e dispositivos diferentes. Enquanto o KaiOS é uma plataforma leve pensada para feature phones com hardware limitado, o Android roda em smartphones completos, com telas sensíveis ao toque, câmeras avançadas e acesso a milhões de aplicativos.

A principal diferença está na complexidade e nos recursos oferecidos. O Android é um sistema operacional completo em recursos, com suporte a multitarefa, apps pesados e customizações profundas. Já o KaiOS prioriza o essencial: chamadas, mensagens, acesso básico à internet e aplicativos leves, operados via teclado físico.

Qual é a diferença entre iOS e KaiOS?

iOS e KaiOS atendem públicos e propósitos distintos. O iOS, presente exclusivamente nos iPhones, é voltado a usuários que buscam alto desempenho, suporte a aplicativos complexos e integração avançada com o ecossistema da Apple. Já o KaiOS equipa celulares básicos, com foco em acessibilidade e funcionalidades simples, como ligações, SMS, internet e alguns apps leves.

A diferença também se reflete na segurança. O iOS tem criptografia avançada, políticas rígidas na App Store e atualizações constantes. O KaiOS, por ser mais limitado e voltado a aparelhos baratos, oferece menos recursos de proteção, o que pode ser um ponto de atenção para quem busca mais privacidade no uso do celular.

O KaiOS é seguro?

Sim, o KaiOS possui recursos básicos de segurança, como permissões de aplicativos, atualizações OTA (over-the-air) e bloqueio de tela por senha. Como roda em celulares com recursos limitados, também é menos visado por ataques sofisticados, o que naturalmente reduz os riscos de segurança.

No entanto, o sistema não oferece o mesmo nível de proteção encontrado em plataformas mais robustas, como iOS e Android. A ausência de criptografia de ponta a ponta, autenticação biométrica e atualizações frequentes torna o KaiOS menos indicado para quem precisa de máxima privacidade e segurança no uso do celular.
O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones

O que é KaiOS? Entenda as limitações do sistema operacional dos feature phones
Fonte: Tecnoblog

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

OpenAI demonstra interesse em comprar o Chrome caso ele seja vendido (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome.
A aquisição, segundo ele, facilitaria a integração do ChatGPT com o navegador, permitindo acesso ao código completo e melhorando a usabilidade.
Rumores apontam que a OpenAI também estaria desenvolvendo um navegador próprio, projetado para integração nativa com o ChatGPT.

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, disse que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome. O Google pode ser obrigado a vender o seu navegador como resultado do julgamento do processo de monopólio que ocorre nos EUA. A declaração foi dada em audiência realizada nesta terça-feira (22/04), na qual a Justiça debate as medidas a serem tomadas para quebrar o monopólio.

Por que a OpenAI quer comprar o Chrome?

Segundo Turley, a OpenAI seria capaz de criar uma “experiência incrível” ao integrar o ChatGPT com o Chrome. Assim, usuários teriam um contato mais direto com a IA em seus navegadores. Atualmente, a empresa já fornece uma extensão do ChatGPT para o navegador. No entanto, a usabilidade pode ser melhorada com o acesso completo ao código e ferramentas do navegador.

DOJ defende que Chrome seja separado do Google, e OpenAI é uma das interessadas em comprá-lo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI, segundo rumores, está investindo no desenvolvimento do seu próprio navegador pelo menos desde novembro do ano passado. O projeto da empresa seria criar o browser totalmente pensado para o ChatGPT, e não um navegador que depois receberia o ChatGPT.

No geral, a estratégia da OpenAI de criar seu próprio navegador não é diferente do que fez o Google. A big tech, como foi revelado durante o julgamento de monopólio, criou o Chrome para fortalecer o negócio de anúncios e buscas. O Google não fez um navegador só para entrar nesse mercado.

A declaração de Turley pode soar hipotética, visto que ele próprio disse que outras empresas estariam interessadas em comprar o Chrome. Porém, há chances reais de o Google ser obrigado a vender o seu navegador.

Departamento de Justiça dos EUA, comandado por Pamela Bondi (foto), já defendeu que Chrome deve ser vendido (foto: divulgação)

O Departamento de Justiça da administração Trump repetiu o posicionamento do governo Biden: o Google deve vender o Chrome. A OpenAI, que tem entre seus investidores a Microsoft, deve ser considerada como uma das potenciais compradoras do navegador caso seja definido em última instância a venda do Chrome.

Google diz que venda do Chrome destruiria o navegador

Também na terça-feira, o Google declarou que a venda do Chrome (e remoção do seu domínio sobre o Android) levaria ao fim do produto. Segundo a big tech, negócios que dependem do Chrome e do Android seriam prejudicados com o encerramento desses serviços.

Com informações de Bloomberg e TechCrunch
ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

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Fonte: Tecnoblog

Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”

Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”

Sistema de verificação ainda não está aberto para todos os usuários (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bluesky lançou selos de verificação para “contas autênticas e notáveis”, que agora exibem um ícone azul para indicar autenticidade e notoriedade.
A plataforma também criou o status de Verificador Confiável, identificado por um ícone azul ondulado, que permite a organizações autenticar perfis afiliados.
A nova abordagem deve facilitar a verificação para jornalistas independentes e criadores de conteúdo.

O Bluesky anunciou, nesta segunda-feira (21/04), a implementação do próprio sistema de selos de verificação. Segundo a rede social descentralizada, a novidade irá conceder um ícone azul para “contas autênticas e notáveis”.

A princípio, a equipe da plataforma verificará os perfis que se encaixam nessas características. Por enquanto, os usuários ainda não poderão solicitar o status de verificado até a rede social estabilizar a ferramenta com base no feedback da comunidade.

O sistema de verificação faz partes dos planos para conter o excesso de contas falsas no Bluesky. Esse foi um problema bem significativo para a plataforma após amplo crescimento no final de 2024.

Bluesky terá dois selos de verificação (imagem: divulgação/Bluesky)

Introdução do “Verificador Confiável”

Outra novidade anunciada pelo Bluesky é o status de “Verificador Confiável”, permitindo que entidades, como The New York Times, selecionem usuários afiliados para serem verificados. Então, a equipe da rede social revisará cada verificação para garantir a autenticidade.

“Os ícones azuis emitidos pelas plataformas são uma forma de confiança. Mas a confiança não vem apenas de cima para baixo; ela emerge de relacionamentos, comunidades e contextos compartilhados. Portanto, estamos criando os Verificadores Confiáveis”, destacou a nota da rede social.

Todos os perfis de Verificadores Confiáveis do Bluesky terão um ícone azul ondulado, em vez do ícone arredondado padrão para as contas verificadas. Isso ajudará a diferenciar as entidades confiáveis dos usuários verificados.

The New York Times será um dos primeiros “Verificadores Confiáveis” do Bluesky (imagem: divulgação/Bluesky)

Verificação para jornalistas independentes

O sistema de verificação do Bluesky se baseia no mecanismo de autoverificação já existente na rede social, que permite aos usuários definir um domínio como nome de usuário. É o caso dos perfis oficiais da rádio estadunidense NPR (npr.org) e do Senado dos EUA (senate.gov).

Entretanto, a nova abordagem deve facilitar a verificação para jornalistas independentes e criadores de conteúdo. Agora, eles não precisarão mais vincular suas contas a um domínio ao qual talvez não tenham acesso para obter confiabilidade.

Com informações de Bluesky e The Verge
Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”

Bluesky lança selos de verificação para “contas notáveis”
Fonte: Tecnoblog

YouTube: bug deixa a página inicial sem recomendações de vídeos

YouTube: bug deixa a página inicial sem recomendações de vídeos

Suposto problema no algoritmo de recomendação do YouTube faz a página carregar vázia (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Uma falha no YouTube tem impedido a exibição de recomendações de vídeos na página inicial, tanto na versão web quanto em aplicativos para celulares.
O problema afeta também assinantes do plano Premium e parece estar relacionado a um erro no algoritmo de personalização.
Google reconheceu a falha e está trabalhando em uma correção, mas ainda não há previsão para a solução.

Uma falha na página inicial do YouTube tem deixado os usuários sem recomendações de vídeos ou com um número reduzido de sugestões. Segundo os relatos, o problema tem afetado a versão web e os aplicativos para celulares da plataforma.

No fórum oficial do YouTube, os usuários citam que a página inicial carrega uma pequena quantidade de vídeos sugeridos ou apenas exibe uma lista vazia. Em alguns casos, as poucas recomendações de conteúdo não têm relação com o histórico dos espectadores, indicando uma possível falha no algoritmo de personalização.

A quantidade de comentários e reações na publicação na comunidade do YouTube sugere que muitos espectadores estão tendo o mesmo problema. Mesmo assinantes do plano Premium foram afetados pela ausência de recomendações.

Google está trabalhando em uma correção para o problema do YouTube (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Google está ciente do problema no YouTube

O Google, empresa proprietária do YouTube, está ciente do problema na página inicial da plataforma. Um moderador confirmou no fórum oficial que a equipe está investigando o bug, além de agradecer a paciência dos usuários.

Embora a big tech não tenha dado uma previsão para lançar a correção, ela informa que a publicação na comunidade será atualizada quando o serviço estiver 100%.

A princípio, a falha pode estar relacionada ao sistema geral de recomendações do YouTube. Especialmente, se considerar que o problema atinge tanto os dispositivos móveis quanto a versão web pelos navegadores.

Indiretamente, o bug também prejudica os criadores de conteúdo do YouTube. No caso, os vídeos publicados não aparecem na página inicial dos inscritos e nem são exibidos para novos espectadores.

Em março deste ano, a plataforma corrigiu uma falha que exibia os vídeos em baixa resolução algumas semanas após os primeiros relatos dos usuários. Portanto, há uma expectativa de que o novo bug seja solucionado em breve.

Com informações de 9to5Google
YouTube: bug deixa a página inicial sem recomendações de vídeos

YouTube: bug deixa a página inicial sem recomendações de vídeos
Fonte: Tecnoblog

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Microsoft Teams no Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Microsoft deu mais um passo decisivo para a aposentadoria do aplicativo Teams Classic. Conforme a nota divulgada no portal Microsoft 365 Admin Center, a opção para abrir arquivos diretamente pelo comunicador foi desativada.

Isso significa que, em vez de visualizar um arquivo .docx, .xlsx ou outro formato diretamente dentro do Teams Classic, a pessoa é obrigada a abri-lo em seu app nativo (Word, Excel, Powerpoint) ou na versão web desses programas.

A justificativa da Microsoft para a remoção da funcionalidade é uma ação para “abordar certas vulnerabilidades de segurança que surgiram recentemente no Teams Classic”. A empresa classificou a alteração como uma “mudança significativa”, reforçando a importância da função para os usuários e o impacto que sua remoção causaria.

A nota no Microsoft 365 Admin Center (ID MC1058266) ainda informa que a atualização automática que remove a opção de abrir arquivos diretamente pelo Teams Classic começou no último dia 15 de abril e irá até o dia 30 de abril. A ação se aplica à versão desktop do app para Windows e Mac, além da versão web acessada por navegadores.

Teams Classic perde recurso para abrir arquivos (imagem: Reprodução/Microsoft)

Aposentadoria oficial do Teams Classic

O Teams Classic teve o suporte encerrado em julho de 2024, mas o fim definitivo da sua disponibilidade está marcado para 1º de julho de 2025. Com isso, a desativação do recurso para abrir arquivos diretamente pelo app reforça a urgência para que empresas e usuários comuns migrem para o Novo Teams.

Curiosamente, a Microsoft fez questão de ressaltar que a mudança e as supostas vulnerabilidades de segurança não afetam a nova versão do comunicador. Isso levanta a dúvida se a remoção do recurso é uma medida de segurança ou uma ação estratégica para que as pessoas abandonem a versão clássica antes do seu fim.

No começo deste mês, a big tech já havia anunciado que bloqueará o Teams para usuários que não atualizarem o programa após 90 dias. A medida vale tanto para usuários do Windows quanto do Mac.

Por fim, vale dizer que a Microsoft costuma remover recursos essenciais em produtos mais antigos para incentivar a adoção de versões mais recentes. Algo bem comum durante as transições de sistemas operacionais e outros softwares importantes de produtividade.

Com informações de XDA Developers e Neowin.
Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos

Teams Classic: Microsoft remove opção para abrir arquivos
Fonte: Tecnoblog

Amazon investe em sistema próprio para substituir Android nas TVs inteligentes

Amazon investe em sistema próprio para substituir Android nas TVs inteligentes

Amazon está prestes a lançar Vega OS, sistema para TVs inteligentes (imagem: divulgação/Amazon)

Resumo

Amazon deve lançar o sistema próprio Vega OS para dispositivos de streaming até o fim de 2025.
O Vega OS, desenvolvido com base em Linux, já é utilizado nos displays Echo Show 5, Echo Hub e no relógio Echo Spot.
O sistema substitui o Fire OS, baseado em Android, e busca oferecer mais autonomia e integração entre os dispositivos da Amazon.

A Amazon está se movimentando para deixar o Android de lado em seus dispositivos de TV. Segundo fontes próximas à empresa, o primeiro aparelho de streaming com o sistema Vega OS — ainda não anunciado oficialmente — deve chegar ao mercado até o fim de 2025.

Desenvolvido com base em Linux, o Vega OS já está presente em três dispositivos da empresa: os displays inteligentes Echo Show 5 e Echo Hub, além do relógio Echo Spot. A ideia é que o sistema, aos poucos, substitua o Fire OS, baseado em Android, nos produtos da marca.

O que é o Vega OS e quando ele chega às TVs?

Vega OS ainda não está disponível nas smart TVs (imagem: divulgação/Amazon)

Apesar de já estar em uso em outros aparelhos da Amazon, o Vega OS ainda não chegou às smart TVs e dispositivos de streaming da companhia. A expectativa era que o primeiro streaming stick com o novo sistema fosse lançado no fim de 2024, mas a estreia foi adiada.

Enquanto isso, a empresa continua atualizando seu sistema atual baseado em Android nos modelos de smart TVs lançados este ano, o que gerou dúvidas sobre o futuro do Vega. No entanto, novos vazamentos indicam que a iniciativa segue ativa — inclusive com a Amazon buscando parcerias com grandes desenvolvedores de aplicativos para compor o ecossistema da plataforma.

Até o momento, a Amazon não comentou oficialmente sobre o Vega OS nem sobre o cronograma de lançamento do novo produto.

Amazon quer mais controle sobre seus dispositivos

Com o lançamento do Vega OS, a Amazon dá um passo para ter mais autonomia sobre seu ecossistema de produtos conectados. Ao substituir o Fire OS por um sistema próprio, a empresa passa a controlar de ponta a ponta o funcionamento de seus dispositivos, sem depender das limitações e diretrizes do Google.

Além das TVs e dos dispositivos de streaming, a expectativa é que o Vega OS também seja adotado em outras categorias, como alto-falantes inteligentes e até sistemas automotivos. Isso indicaria um movimento estratégico mais amplo, com a Amazon buscando integrar diferentes aparelhos sob uma mesma plataforma, oferecendo mais consistência para os usuários e, ao mesmo tempo, otimizando o desenvolvimento de novos recursos.

Com informações de Lowpass
Amazon investe em sistema próprio para substituir Android nas TVs inteligentes

Amazon investe em sistema próprio para substituir Android nas TVs inteligentes
Fonte: Tecnoblog

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20.000 músicas geradas por IA diariamente (imagem: divulgação/Deezer) Resumo
A Deezer afirma que, diariamente, recebe 20 mil músicas geradas por IA, cerca de 18% de todo o conteúdo enviado à plataforma.
A empresa utiliza tecnologia para identificar esse tipo de material e removê-lo das recomendações algorítmicas.
Serviços de streaming têm se preocupado com músicas geradas por IA devido às possíveis violações de direitos autorais, custos operacionais e impactos negativos nos usuários.

Músicas geradas por ferramentas de inteligência artificial estão invadindo serviços de streaming. É o que aponta a Deezer. A empresa afirma que, atualmente, uma média de 20.000 faixas produzidas por IA são enviadas à sua plataforma todos os dias, o que corresponde a 18% do conteúdo recebido diariamente.Isso é possível porque, a exemplo de outros serviços de streaming, a Deezer permite que artistas amadores ou independentes enviem as suas próprias músicas para a plataforma, sem depender de intermediários para isso. O problema é que essa abertura está sendo explorada para o envio indevido de conteúdo feito com IA generativa.Como não há como fazer verificação humana de cada faixa que a plataforma recebe, dada a quantidade delas, a Deezer implementou uma tecnologia que detecta conteúdo gerado por inteligência artificial.Os números atuais revelados pela ferramenta representam uma escalada impressionante, afinal, no início de 2025, a Deezer recebia uma média de 10.000 músicas geradas por IA em sua plataforma. Em poucos meses, esse número dobrou.“Os conteúdos gerados por IA continuam a invadir plataformas como a Deezer, e não vemos sinais de que isso vá desacelerar”, alerta Aurelien Herault, CIO da empresa. Aplicativo da Deezer para celular (imagem: divulgação/Deezer)Por que músicas geradas por IA preocupam serviços de streaming?A principal preocupação diz respeito à possibilidade de músicas geradas por IA terem como base obras de artistas legítimos, sem a devida autorização, o que pode causar à plataforma problemas com leis de direitos autorais.Além disso, as plataformas de streaming podem enfrentar um aumento induzido de despesas, seja para armazenamento do conteúdo gerado por IA, seja pelo pagamento de sua eventual reprodução.Existe ainda o risco de as músicas geradas por IA “poluírem” de tal forma a plataforma que a experiência do usuário fica prejudicada, dada a maior dificuldade que ele pode ter para encontrar conteúdo legítimo.A Deezer afirma que vem combatendo esses problemas:A IA generativa tem o potencial de impactar positivamente a criação e consumo de música, mas precisamos abordar seu desenvolvimento com responsabilidade e cuidado, a fim de garantir os direitos e as receitas de artistas e compositores, ao mesmo tempo em que mantemos a transparência para os fãs.Graças à nossa ferramenta de ponta, continuamos removendo todos os conteúdos gerados por IA das recomendações algorítmicas.Aurelien Herault, CIO da DeezerDeezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente
Fonte: Tecnoblog