Category: Aplicativos e Software

CEO da Microsoft prevê agentes de IA acabando com SaaS

CEO da Microsoft prevê agentes de IA acabando com SaaS

Satya Nadella, CEO da Microsoft, deu entrevista para podcast onde compartilhou insights sobre futuro da IA (imagem: reprodução/YouTube)

Os agentes de IA podem acabar com o modelo de uso de programas por assinatura, o famoso SaaS (Software as a Service), que conhecemos hoje. A previsão foi feita por Satya Nadella, CEO da Microsoft, em uma entrevista para o podcast americano Bg2 Pod sobre a sua visão de futuro para serviços de IA. O cenário imaginado pelo CEO também pode afetar a própria Microsoft futuramente, que tem no Microsoft 365 uma das fontes de receita.

Contudo, a tendência é que a big tech não perca receitas com o cenário de agentes de IA tomando o lugar de softwares como o Excel, o Word ou um ERP. A Microsoft segue investindo bilhões de dólares no desenvolvimento da tecnologia. Ou seja: o agente do Copilot, IA da empresa, será o substituto desses programas — com os quais ele já tem integração.

Por que Nadella vê os agentes de IA no lugar de programas SaaS?

Na opinião de Nadella, as IAs e agentes de IA serão capazes de usar sozinhos os programas necessários para as empresas. Nas palavras do CEO, a Microsoft buscará agressivamente o “colapso” do modelo atual de aplicativos para empresas. Nadella usa como exemplo a integração do Excel com Python e Copilot.

CEO of Microsoft Satya Nadella: We are going to go pretty aggressively and try and collapse it all. Hey, why do I need Excel? I think the very notion that applications even exist, that’s probably where they’ll all collapse, right? In the Agent era. RIP to all software related jobs. byu/Just-Grocery-2229 inagi

Como explica o CEO da Microsoft, essa combinação transforma o Copilot em um analista de dados. Assim, no futuro, o usuário não terá que usar diretamente o Excel. Bastará entregar os dados para o Copilot, aplicar um prompt e a IA acessará o programa para gerar os resultados. Incluindo gráficos e, meu palpite, um relatório com a análise dos dados.

Podemos inferir pela entrevista que a Microsoft não quer matar os seus icônicos programas de suíte de escritório. É você, usuário humano, que não pagará um SaaS para escrever um texto no Word ou fazer uma planilha no Excel. Você assinará o Copilot e ele fará tudo isso por você.

A entrevista de Nadella mostra outra visão da Microsoft e de outras empresas de IA: essa tecnologia só será fornecida por elas. Como bem destaca um comentário sobre a entrevista no Reddit, a declaração do CEO mostra porque será necessário termos uma IA local rodando nos nossos computadores.

Do contrário, as pessoas não terão acesso gratuito a esses serviços que podem aumentar a produtividade no trabalho — e eliminando algumas profissões no caminho.

Com informações de Bg2 Pod e Windows Central
CEO da Microsoft prevê agentes de IA acabando com SaaS

CEO da Microsoft prevê agentes de IA acabando com SaaS
Fonte: Tecnoblog

Google Play exigirá mudança em apps para melhorar desempenho do Android

Google Play exigirá mudança em apps para melhorar desempenho do Android

Google Play exigirá mudança em apps para melhorar desempenho do Android (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A partir de 1º de novembro de 2025, a Google Play exigirá que aplicativos para Android 15 ou posterior suportem páginas de memória de 16 KB.
Estima-se que, com a mudança, haja uma melhora no desempenho do Android, com inicialização até 8% mais rápida e redução de 30% no tempo de abertura de apps.
Grande parte dos aplicativos mais populares já são compatíveis com páginas de 16 KB, especialmente os desenvolvidos com Flutter ou React Native.

A partir de novembro de 2025, aplicativos distribuídos via Google Play Store terão que seguir uma nova regra: suportar um tamanho de página de 16 KB em vez dos atuais 4 KB. O objetivo é melhorar o desempenho do app e do próprio Android. Mas o que exatamente essa mudança significa?

Para entendermos o que muda, é importante termos em mente que, a exemplo de outros sistemas operacionais, o Android trabalha com o conceito de memória lógica, que é acessada pelos processos dos softwares em execução.

A memória lógica é baseada na memória física, isto é, a memória “real” (na forma de chips). Para que isso ocorra, a memória lógica é organizada em blocos de tamanho fixo chamados de páginas.

Tradicionalmente, o Android suporta páginas de 4 KB. Mas o Android 15 passou a suportar páginas com 16 KB de tamanho. E esse vai ser o novo padrão a partir de agora.

Por que páginas de 16 KB são importantes no Android?

Porque os endereços de memória lógica devem ser convertidos em endereços de memória física para que esta última seja efetivamente acessada.

Isso é feito por meio de um mecanismo chamado Unidade de Gerenciamento de memória (MMU, na sigla em inglês) com apoio do sistema operacional, que preenche uma tabela de páginas para informar quais delas estão associadas a cada processo.

Se cada página tiver 16 KB em vez de 4 KB, o sistema operacional gastará menos tempo lidando com a tabela de páginas. Estima-se que, no Android, essa mudança deixará a inicialização do sistema até 8% mais rápida e reduzirá o tempo de abertura de aplicativos em até 30%, por exemplo.

Android 15 já é compatível com tamanho de página de 16 KB (imagem: reprodução/Android Developers Blog)

Google Play exigirá tamanho de página de 16 KB

A partir de 1º de novembro de 2025, tanto aplicativos novos quanto os já existentes que são destinados ao Android 15 ou versões posteriores terão que suportar o tamanho de página de 16 KB, segundo o Google. Não é só pelo ganho de desempenho. O objetivo também é evitar que o app não funcione corretamente se a mudança não for implementada.

Felizmente, grande parte dos aplicativos mais populares já é compatível com páginas de 16 KB, especialmente aqueles que são desenvolvidos por meio de frameworks modernos, como Flutter ou React Native.

Para aqueles que ainda não são compatíveis, bom, há um prazo de seis meses para a mudança.
Google Play exigirá mudança em apps para melhorar desempenho do Android

Google Play exigirá mudança em apps para melhorar desempenho do Android
Fonte: Tecnoblog

One UI 7 chega a Galaxy S22 e mais 10 celulares; veja a lista

One UI 7 chega a Galaxy S22 e mais 10 celulares; veja a lista

Samsung Galaxy S22 recebe o Android 15 (foto: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Samsung acaba de liberar a interface One UI 7 e o Android 15 para o Galaxy S23 e outros dez smartphones vendidos no Brasil. Havia alta expectativa de que a atualização chegasse nesta semana, visto que a companhia sul-coreana tem feito um esforço para cumprir a promessa de enviar a nova versão para aparelhos de gerações passadas.

Confira abaixo a lista de modelos contemplados:

Galaxy S23 FE

Galaxy S22

Galaxy S22 Plus

Galaxy S22 Ultra

Galaxy S21

Galaxy S21 Plus

Galaxy S21 Ultra

Galaxy Z Flip 4

Galaxy Z Fold 4

Galaxy Z Flip 3

Galaxy Z Fold 3

Para imediatamente instalar o sistema, acesse Config > Atualização de software > Baixar e instalar. O update deve aparecer nesta tela. Além disso, a Samsung irá informar os clientes por meio de notificações, de forma gradual, ao longo dos próximos dias.

A One UI 7 traz diversas mudanças, como a nova tela de notificações. Ela exibe tão somente os avisos dos apps quando acionada a partir da esquerda da tela. Já os atalhos rápidos são exibidos quando o usuário arrasta o dedo de cima para baixo, a partir da direita do display do telefone.

One UI 7 chega a Galaxy S22 e mais 10 celulares; veja a lista

One UI 7 chega a Galaxy S22 e mais 10 celulares; veja a lista
Fonte: Tecnoblog

Figma ganha versão em português brasileiro e novas ferramentas

Figma ganha versão em português brasileiro e novas ferramentas

Figma mira expansão global (foto: Zac Wolff/Unsplash)

Resumo

O Figma, plataforma de design, lançou uma versão com interface em português brasileiro e suporte local dedicado.
A ferramenta tem forte presença no Brasil e é usada por mais de um terço das empresas do Ibovespa.
Na conferência Config 2025, a plataforma apresentou outras novidades, além de layouts responsivos e recursos com inteligência artificial.

A plataforma de design Figma passou por um processo de localização para o Brasil e recebeu uma interface traduzida para o português. O suporte também está disponível no idioma local, e a empresa afirma ter feito adaptações culturais para melhorar a compreensão.

“Estamos comprometidos em encontrar nossos usuários onde eles estão — e oferecer ferramentas que sejam naturais e intuitivas em seu próprio idioma é parte fundamental desse compromisso”, diz Yuhki Yamashita, chefe de produto do Figma.

Interface também passou por adaptações culturais (imagem: divulgação)

O português é o quinto idioma disponível no Figma: além do inglês da versão original, a empresa liberou traduções para japonês, espanhol e coreano. A companhia tem planos para consolidar sua expansão global. No quarto trimestre de 2024, cerca de 85% dos usuários e mais de 50% da receita foram referentes a mercados fora dos Estados Unidos.

Vale lembrar que o Figma quase foi adquirido pela Adobe por US$ 20 bilhões, mas a empresa desenvolvedora do Photoshop desistiu da negociação após questionamentos de autoridades do Reino Unido.

Presença forte no Brasil

O Figma destaca que, antes mesmo de ter uma versão adaptada ao público brasileiro, suas ferramentas já eram bastante usadas no mercado nacional. Em um comunicado à imprensa, a companhia destaca que iFood, Itaú, Mercado Livre e Nubank já usam a plataforma em suas operações, além de mais de um terço das empresas listadas no Ibovespa.

Nem só de grandes nomes vive o Figma. A adoção da plataforma no Brasil também aparece nos números: segundo a empresa, foram criados quase 5,5 milhões de arquivos nos últimos 12 meses. Em média, mais de 85 mil arquivos são editados diariamente no país.

Novos recursos anunciados em conferência

Além da localização para o Brasil, o Figma realizou, nesta semana, a Config 2025, sua conferência anual voltada a novidades de produtos.

Entre os lançamentos apresentados na terça-feira (06/05), estão o Figma Sites (para criar sites dinâmicos), o Figma Make (para criar protótipos e aplicativos a partir de descrições ou designs) e o Figma Buzz (para criar ativos visuais).

O Figma Design, carro-chefe da plataforma, ganhou recursos para layouts responsivos, com geração de CSS, e recursos aprimorados para ilustrações.

A empresa também aposta em recursos com inteligência artificial generativa para gerar imagens, fazer edições e dar sugestões automáticas. Em 2024, a ferramenta Make Designs foi acusada de plágio: sua IA gerava designs praticamente idênticos aos de apps já existentes. Na ocasião, o Figma removeu a funcionalidade.
Figma ganha versão em português brasileiro e novas ferramentas

Figma ganha versão em português brasileiro e novas ferramentas
Fonte: Tecnoblog

Google Maps agora salva capturas de tela de endereços e lugares

Google Maps agora salva capturas de tela de endereços e lugares

Google Maps agora salva capturas de tela de endereços e lugares (imagem: reprodução/Google)

Você já deve ter feito capturas de tela (screenshots) de endereços ou fotos de lugares que pretende visitar em breve, principalmente ao planejar viagens. O Google Maps vai tornar esse trabalho mais fácil ao reconhecer os locais dessas imagens e salvá-los para consultas futuras.

Como exemplo, suponha que uma pessoa que você segue em uma rede social postou a foto de um parque. Você gostou da imagem, então decidiu visitar o local também. Para isso, você faz uma captura de tela dessa publicação para pesquisar pelo parque depois.

De igual forma, imagine que você encontrou o endereço de um lugar a ser visitado em uma página web e fez captura de tela para guardar essa informação.

Em ambos os casos, o Google Maps agora é capaz de “ler” as imagens com ajuda da tecnologia do Gemini para identificar os lugares existentes nelas e, então, salvá-los em uma lista de locais dentro do próprio aplicativo.

A função faz parte de uma série de novidades para o Google Maps anunciadas no final de março.

ever forget about screenshots of places in your camera roll? this new feature was made for you Google Maps turns your screenshots into a list of saved places so you can easily find them for later rolling out this week in the U.S. in English on iOS and coming soon to… pic.twitter.com/z8RafkIWcS— Google Maps (@googlemaps) March 27, 2025

Como fazer o Google Maps “ler” capturas de tela?

Em primeiro lugar, é preciso checar se você já tem a versão mais recente do Google Maps. Em seguida, vá ao menu “Você”. A função de capturas de tela aparecerá lá como um aviso de “Experimente isso” (ou algo equivalente). Toque ali e siga as orientações para habilitar o recurso.

O Google Maps pedirá autorização para acessar a sua galeria de imagens. Feito isso, toda vez que uma captura de tela for feita, o aplicativo analisará a imagem à procura de lugares que podem ser reconhecidos. Se os locais forem identificados, você poderá acessá-los a partir da guia Salvos.

Quem não quiser que o Google Maps acesse a sua galeria de imagens poderá enviar as capturas de tela de locais ou endereços manualmente para o aplicativo.

Por ora, o novo recurso está disponível apenas para usuários de iPhone e em inglês dos Estados Unidos. A liberação da novidade para Android (e, presumivelmente, outros idiomas) está nos planos do Google, mas ainda não tem data para acontecer.
Google Maps agora salva capturas de tela de endereços e lugares

Google Maps agora salva capturas de tela de endereços e lugares
Fonte: Tecnoblog

Google lança recurso para simplificar textos no app de iPhone

Google lança recurso para simplificar textos no app de iPhone

Novo recurso do Google pode ajudar a compreender conteúdos densos e técnicos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google está disponibilizando o botão “Simplify”, que usa IA para reescrever textos complexos diretamente no app.

A ferramenta, criada com o modelo Gemini, auxilia na compreensão de conteúdos mais técnicos, como textos médicos e acadêmicos.

Por enquanto, o recurso está disponível apenas no iOS, sem previsão de chegada ao Android ou outros navegadores.

O Google começou a disponibilizar para usuários de iPhone uma nova funcionalidade no seu aplicativo: o botão “Simplify”. A proposta é tornar mais acessíveis trechos de texto com linguagem técnica ou difícil, utilizando inteligência artificial para reescrevê-los de forma clara, sem perder o conteúdo essencial.

A ferramenta é baseada no modelo Gemini e foi desenvolvida pela equipe do Google Research. Segundo a empresa, o recurso pode ajudar pessoas que estão aprendendo sobre um novo assunto ou tentando compreender conteúdos densos — como textos médicos, acadêmicos ou jurídicos — sem a necessidade de sair da página ou buscar explicações externas.

Como funciona o botão Simplify?

A função Simplify está disponível no aplicativo do Google para iOS. Ao visitar um site dentro do app, o usuário pode selecionar qualquer trecho de texto e, em seguida, tocar no ícone “Simplify” que aparece no menu. O sistema, então, exibe uma versão reescrita da passagem com linguagem mais simples.

De acordo com a empresa, a ferramenta se baseia em uma abordagem de “refinamento de instruções” criada pelo Google Research, que permite ao modelo entender e reformular ideias complexas com maior precisão. Um exemplo apresentado pelo Google mostra como o sistema traduz termos médicos técnicos em uma explicação acessível, sem alterar o significado do conteúdo original.

Testes internos indicaram que as versões simplificadas foram consideradas mais úteis pelos participantes do que os textos originais. No entanto, o próprio Google ressalta que a pesquisa tem limitações e que será necessário monitorar continuamente a ferramenta para evitar erros de interpretação ou perda de informações relevantes.

Ferramenta do Google ajuda a simplificar textos complexos diretamente no app para iOS (imagem: reprodução/Google)

A novidade chegará ao Android?

Por enquanto, o botão Simplify está sendo implementado apenas no aplicativo para iOS. Questionado sobre a possibilidade de levar a função a outras plataformas, como Android ou navegadores como o Chrome, o Google afirmou que ainda não há previsão, mas que estuda expandir a funcionalidade para outros produtos no futuro.

Além de oferecer mais acessibilidade a conteúdos técnicos, a iniciativa pode ser uma estratégia para manter os usuários dentro do ecossistema da empresa, reduzindo a procura por ferramentas de terceiros, como assistentes baseados em IA concorrentes.

Com a nova funcionalidade, o Google busca atender uma demanda crescente por recursos que ajudem a interpretar conteúdos complexos, especialmente em áreas como saúde, ciência e tecnologia — onde termos especializados muitas vezes dificultam o entendimento de quem não é da área.

Com informações de The Verge e TechCrunch
Google lança recurso para simplificar textos no app de iPhone

Google lança recurso para simplificar textos no app de iPhone
Fonte: Tecnoblog

Um novo padrão de design para o Android está vindo aí

Um novo padrão de design para o Android está vindo aí

Recursos do Android 16 com Material 3 Expressive (imagem: Google/9to5Google)

A próxima versão do Android pode chegar com visual renovado. O Google publicou, aparentemente por engano, um texto em seu blog oficial que descreve um padrão de design para a plataforma batizado como Material 3 Expressive. Ele visa deixar o sistema operacional mais agradável e fácil de se usar.

O post em questão já foi apagado, mas o 9to5Google conseguiu recuperar o texto e suas imagens. O primeiro detalhe a chamar a atenção é a explicação de que o novo padrão, também chamado de M3 Expressive, surgiu após a realização de 46 estudos de design e pesquisas com mais de 18 mil pessoas ao redor do mundo.

Esses estudos envolveram aspectos como rastreamento ocular (análise de onde o usuário olha na tela), usabilidade (análise de como o usuário entende e usa uma interface) e experimentos para detectar sentimentos e preferências com relação ao uso da interface.

Mais do que um visual bonito, o Google espera que o novo padrão de design previsto para o Android 16 aprimore a experiência do usuário, de modo que a pessoa possa “identificar rapidamente a ação principal em cada tela e navegar com mais agilidade”.

O que muda com o Material 3 Expressive?

São várias as mudanças propostas. Uma delas é uma barra flutuante na parte inferior da tela que, como tal, tende a dar mais destaque para os elementos presentes ali.

Barra flutuante via M3 Expressive no celular à direita (imagem: Google/9to5Google)

Outra mudança, essa mais impactante, envolve uma combinação mais harmoniosa entre paletas de cores, tamanhos de botões ou formas e fontes, de modo que o usuário possa encontrar elementos na interface mais rapidamente.

Nos experimentos realizados pelo Google, a companhia constatou que o M3 Expressive permitiu que os participantes encontrassem elementos na tela até quatro vezes mais rapidamente em relação ao padrão de design atual.

Várias abordagens favorecem esse ganho de agilidade. Para exemplificar, no já mencionado aspecto do tamanho das formas, a interface pode dar destaque para elementos que, provavelmente, serão acionados pelo usuário nos instantes seguintes. É o caso de deixar o botão “Enviar” maior quando a pessoa está escrevendo um e-mail, por exemplo.

Design M3 Expressive é “4x vezes mais rápido” (imagem: Google/9to5Google)

Quando o M3 Expressive vai se tornar oficial?

O Google ainda não forneceu datas, até porque o Material 3 Expressive não foi anunciado oficialmente. E, quando for, não é possível garantir que o novo padrão será implementado já na próxima versão do Android, visto que mudanças de design, quando amplas, são um trabalho complexo.

De todo modo, talvez tenhamos novidades com relação ao Material 3 Expressive a partir de 20 de maio, quando acontece o Google I/O 2025.
Um novo padrão de design para o Android está vindo aí

Um novo padrão de design para o Android está vindo aí
Fonte: Tecnoblog

Como recuperar arquivos apagados ou corrompidos em um HD

Como recuperar arquivos apagados ou corrompidos em um HD

Como recuperar arquivos apagados ou corrompidos em um HD (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Uma queda ou entrada de água em um disco rígido (HD) pode comprometer seus dados. Felizmente, a recuperação dos dados pode ser mais fácil quando o dano ocorre no nível lógico, ou seja, quando arquivos são corrompidos ou excluídos por engano.

A seguir, você conhecerá os motivos mais comuns para a perda de dados em HDs, desde um sistema de arquivos corrompido até o superaquecimento da unidade. Mais importante ainda: você aprenderá como recuperar arquivos perdidos com o EaseUS Data Recovery Wizard e ferramentas como CHKDSK (Windows) e SOS (Mac).

Você verá também dicas sobre prevenção contra perda de dados, incluindo backup e manuseio correto do disco rígido.

Principais causas de perda de dados em HDs

Antes de tentar recuperar um HD danificado, é preciso checar a causa do problema. Isso é crucial para você determinar se precisa de uma empresa profissional de recuperação de dados ou se pode recuperar os dados por conta própria. As causas mais comuns para perdas de dados em discos rígidos incluem:

Exclusão acidental de dados: quando o usuário apaga arquivos ou formata uma unidade por engano, sem ter backup desses dados

Falha no disco rígido: problemas mecânicos ou elétricos que surgem com o tempo de uso ou por defeito de fabricação;

Falha em software: falhas no sistema operacional ou em aplicativos, como quando um programa fecha sozinho e corrompe o arquivo que estava aberto nele;

Ataques de vírus ou outros malwares: software maliciosos podem corromper ou excluir arquivos importantes;

Quedas de energia: desligamentos inesperados do computador podem resultar em gravação incompleta de arquivos ou até corrompê-los;

Danos físicos: quedas, pancadas, superaquecimento ou entrada de água podem danificar a unidade.

Causas de danos lógicos em HDs

Danos lógicos são aqueles que afetam o software e a estrutura de arquivos do disco rígido, não o hardware em si. Esses problemas geralmente impedem o acesso aos dados, mas não significam que o disco está quebrado.

Entre as causas de danos lógicos estão:

Sistema de arquivos corrompido: os sistemas de arquivos organizam e gerenciam os dados do disco rígido. Malwares, quedas de energia e desligamentos inadequados podem corromper os dados existentes neles. Um sistema de arquivos danificado pode impedir o sistema operacional de ler a unidade, tornando seus arquivos inacessíveis;

Ataques de malwares: dados podem ser excluídos, criptografados ou corrompidos por vírus e outros malwares. Programas maliciosos sobrescrevem arquivos importantes, causando problemas no sistema operacional. Um ransomware pode até criptografar arquivos e exigir pagamento para recuperá-los, causando perdas consideráveis de dados;

Particionamento errado: os HDs particionam dados de forma eficiente. No entanto, redimensionar, remover ou formatar incorretamente uma partição pode causar perda de dados. Tabelas de partição danificadas podem limitar o acesso aos arquivos, impedindo o reconhecimento da unidade.

Causas de danos físicos no disco rígido

Danos físicos são falhas de hardware que podem danificar seu disco rígido. Esses problemas são mais difíceis de se resolver e podem exigir recuperação por empresas especializadas. Estas são as principais causas:

Superaquecimento do HD: o calor pode danificar os discos rígidos. O superaquecimento devido a ventilação inadequada ou a um sistema de resfriamento defeituoso pode fazer os componentes da unidade se expandirem de modo prejudicial, causando danos permanentes ao prato ou desalinhando as cabeças de leitura/gravação;

Oscilações de energia elétrica: picos ou quedas de energia podem corromper arquivos durante transferências de dados. Picos de alta tensão podem danificar componentes do disco rígido, tornando-os ilegíveis;

Uso inadequado do disco rígido: Deixar o notebook ou um HD externo cair pode danificar as cabeças de leitura/gravação e os pratos do disco. Danos causados por água podem causar curtos-circuitos, deixando a unidade unitilizável.

Como recuperar dados em HDs

Os métodos a seguir explicam como recuperar dados em HDs que sofreram danos no nível lógico. O procedimento pode ser feito com ferramentas próprias para recuperação de arquivos ou até com programas nativos do sistema operacional, como o CHKDSK para Windows e o SOS para Mac. Este guia detalha diversas abordagens para restaurar dados excluídos com eficiência.

Com software de recuperação de dados: guia passo a passo

Recuperar dados de discos rígidos danificados é estressante, mas o software certo ajuda nesse trabalho. Bons softwares de recuperação de dados recuperam arquivos excluídos acidentalmente ou corrompidos.

O EaseUS Data Recovery Wizard restaura dados em HDs, SSDs, pendrives e cartões SD. Ele recupera fotos, vídeos, e-mails e documentos com sucesso. Usuários do Windows podem recuperar 2 GB de dados gratuitamente com o EaseUS.

A ferramenta procura dados perdidos na unidade e mostra uma prévia deles antes da recuperação. Assim, fotos, vídeos e documentos corrompidos podem ser restaurados com a ajuda do software.

Os principais recursos do EaseUS Data Recovery Wizard são estes:

Recupera dados em HD, SSD, pendrive, cartão SD e unidades externas;

Recupera arquivos, fotos, vídeos, e-mails e outros dados excluídos;

Recupera dados perdidos por exclusão acidental, formatação, falhas do sistema operacional e ação de vírus;

Encontra arquivos recuperáveis rapidamente fazendo varreduras rápidas e completas;

Mostra prévias antes da recuperação para que você possa escolher os arquivos a serem restaurados.

Como recuperar dados com o EaseUS Data Recovery Wizard

Passo 1. Selecione a unidade a ser analisada no EaseUS Data Recovery Wizard. O utilitário exibe as partições que podem ser recuperadas.

Passo 2. Procure por arquivos a serem recuperados clicando em “Procurar arquivos perdidos”. Após uma varredura rápida, o software fará uma busca detalhada por arquivos ocultos.

Selecione a unidade a ser analisada (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 3. Filtre os resultados da varredura para encontrar somente os arquivos que você quer recuperar.

Filtrando os resultados da varredura (imagem: reprodução/EaseUS)

Passo 4. Clique em “Recuperar” para restaurar os dados de seu interesse após visualizá-los.

Selecionando os arquivos a serem recuperados (imagem: reprodução/EaseUS)

Recuperando HDs com CHKDSK (Windows) ou SOS (Mac)

Os sistemas operacionais contam com ferramentas nativas de diagnóstico ou reparo de discos rígidos. O CHKDSK é um programa poderoso do Windows para esse fim, enquanto o SOS do Utilitário de Disco é útil para usuários de Mac.

Usando o CHKDSK para Windows

Este é um programa de linha de comando do Windows que verifica e corrige falhas no sistema de arquivos ou setores defeituosos. Para executar o CHKDSK:

Passo 1. Pressione Win + X e selecione “Prompt de Comando (Admin)”, “Windows PowerShell” ou equivalente. Confirme todas as solicitações para acesso com privilégio de administrador.

Passo 2. Execute os comandos CHKDSK conforme ncessário:

Para verificar falhas sem fazer alterações na unidade, digite: CHKDSK C:

Para corrigir problemas de disco, execute: CHKDSK C: /f

Para encontrar setores danificados e recuperar dados: CHKDSK C: /r

Para forçar a desmontagem do volume, se necessário: CHKDSK C: /x

Aqui, substitua “C:” pela letra da unidade com danos. Note também que o CHKDSK pode solicitar que você programe a verificação de disco na próxima reinicialização do Windows, se a unidade estiver em uso.

Usando CHKDSK para checar a unidade C: (imagem: reprodução/EaseUS)

Usando o Utilitário de Disco no Mac

Você pode usar o Utilitário de Disco para diagnosticar e corrigir perda de dados em um Mac. Para tanto, siga estes passos:

Passo 1. Vá em “Aplicativos” / “Utilitários” / “Utilitário de Disco”.

Passo 2. Escolha a unidade a ser reparada no Utilitário de Disco.

Passo 3. Vá em “Primeiros Socorros” / Executar” para iniciar a verificação e o reparo.

Usando o Utilitário de Disco no Mac (imagem: reprodução/EaseUS)

Dicas para evitar perdas de dados no HD

Há várias estratégias que ajudam a evitar que você perca dados e arquivos importantes. Entre elas, estão:

Backups regulares: backups (cópias de segurança) protegem seus dados contra falhas de hardware, falhas de software, malwares e exclusões acidentais. Recomenda-se salvar os backups em HDs externos ou serviços nas nuvens;

Use ferramentas de segurança: instale softwares antivírus e ferramentas de segurança confiáveis para detectar e mitigar malwares. Manter sistemas operacionais e aplicativos atualizados também ajuda a proteger seus dados de ameaças digitais;

Proteja contra impactos: proteja seu computador ou disco rígido contra quedas e choques que podem danificar os componentes internos da unidade. Também é importante manter o dispositivo em um local adequado para evitar superaquecimento ou entrada de água.

Conclusão

Perder arquivos importantes em um HD danificado é frustrante, mas a recuperação dos dados é possível com as ferramentas certas. O EaseUS Data Recovery Wizard recupera arquivos corrompidos ou deletados. O CHKDSK no Windows e o Utilitário de Disco no Mac podem corrigir pequenas falhas, como o texto deixou claro.

Para prevenir o problema, lembre-se de usar antivírus, fazer backup de seus arquivos periodicamente e de cuidar de seu disco rígido para evitar impactos ou superaquecimento.
Como recuperar arquivos apagados ou corrompidos em um HD

Como recuperar arquivos apagados ou corrompidos em um HD
Fonte: Tecnoblog

Novo Opera para Android chega com a missão de botar ordem nas guias

Novo Opera para Android chega com a missão de botar ordem nas guias

Novo Opera para Android é focado em guias (imagem: divulgação/Opera)

Resumo

O Opera 89 para Android foi disponibilizado na Google Play Store, trazendo a funcionalidade Ilhas de Guias, que organiza abas abertas de links relacionados, com três modos de visualização: carrossel, grade e lista.
A atualização permite reabrir abas fechadas e oferece a opção de silenciar abas individualmente.
Segundo a Opera, o foco em melhorias na organização de guias ocorre porque mais de 25% de seus usuários no Android mantêm 30 ou mais abas abertas.

O Opera 89 para Android é oficial. A nova versão do navegador tem, como destaque, uma série de funções voltadas às abas. Entre elas estão as Ilhas de Guias, que fazem agrupamento inteligente delas. Outra permite que o usuário escolha até três modos de visualização de abas abertas.

As Ilhas de Guias permitem que o usuário agrupe as abas arrastando uma sobre a outra. Mas a parte mais interessante é que o agrupamento pode ser feito automaticamente, pelo próprio Opera, quando uma página é aberta a partir de um link existente em outra.

O usuário também pode escolher entre três formas de visualização de guias abertas:

carrossel: mostra a guia (ou grupo de guias) de modo amplo na tela, com alternância lateral entre elas;

grade: mostra as guias (ou grupos) em miniatura, de modo que cada uma fique ao lado ou abaixo da outra;

lista: coloca uma guia (ou grupo) abaixo da outra em um formato que lembra balões de notificação.

Os três modos de visualização de guias do Opera para Android (imagem: divulgação/Opera)

O que mais o Opera 89 para Android traz?

O foco dessa versão está mesmo nas abas (ou guias). Outro recurso relacionado a elas é um botão na galeria de guias que permite ao usuário reabrir aquelas que foram fechadas recentemente. Essa função é capaz de restaurar as últimas 100 abas abertas.

Outra funcionalidade é a pesquisa de guias abertas. Se você está com muitas delas abertas, pode utilizar esse recurso para buscar aquela que te interessa no momento. Para isso, basta tocar no ícone com símbolo de lupa no canto superior da área de abas.

O Opera 89 traz ainda uma função que permite silenciar guias individualmente. Se uma delas começar a tocar áudio, o que pode acontecer quando um anúncio publicitário começa a ser reproduzido na página, por exemplo, basta tocar no símbolo de alto-falante de sua aba para ela ser silenciada.

Os demais recursos para guias do novo Opera para Android (imagem: divulgação/Opera)

Tamanho foco em guias faz sentido? De acordo com a Opera, faz. A companhia ressalta que, com base em suas pesquisas, mais de 15% dos usuários do Android mantêm 15 guias ou mais abertas no navegador regularmente. Entre usuários do Opera, mais de 25% mantêm 30 abas ou mais abertas.

Sabemos que muitos usuários são fãs de manter várias guias abertas e buscavam maneiras mais práticas de lidar com elas no dia a dia. Por isso, ouvimos atentamente esse feedback e estamos entregando hoje o sistema de gerenciamento de guias mais completo disponível em um navegador mobile.

Stefan Stjernelund, vice-presidente de produto do Opera para Android

O Opera 89 será liberado a partir de hoje (06/05) na Google Play Store.
Novo Opera para Android chega com a missão de botar ordem nas guias

Novo Opera para Android chega com a missão de botar ordem nas guias
Fonte: Tecnoblog

O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

Skype chega ao fim após quase 22 anos de história (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Não aprendi a dizer, como versa a música, mas hoje é dia de se despedir do Skype. O programa inicialmente de VOIP que se transformou num app de videoconferência pela Microsoft será desativado ao longo desta segunda-feira (5), depois de 21 anos de serviços prestados.

Hoje, temos o WhatsApp, FaceTime, Zoom, Webex e tantas outras opções de ferramentas para falar cara a cara com os nossos colegas de trabalho, amigos e familiares. Nem sempre foi assim, e nessas horas bate a nostalgia ao pensar que um programa tão importante está saindo de cena.

A Microsoft optou por priorizar o Microsoft Teams, um software mais bem integrado aos programas do Office e à solução por assinatura Microsoft 365. Os contatos do Skype já estão no Teams há algumas semanas, o que facilita a migração.

Site do Skype informa sobre migração para Teams (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O histórico de mensagens também foi migrado para o Teams. Ao entrar no outrora site oficial do Skype, o usuário encontra somente um aviso de despedida. O fim de uma era.

Mesmo assim, os consumidores terão de se acostumar com uma interface bastante distinta, considerada confusa em alguns momentos. O Teams tem cara de programa para empresas, enquanto o Skype sempre manteve uma postura mais amigável, descolada, que nem sempre combina com os softwares corporativos.

De acordo com a Microsoft, os usuários poderão utilizar os créditos existentes para chamadas de voz no Skype. Não poderão, porém, manter os números de telefone associados ao Skype. A data de hoje também marca o fim da ferramenta para exportação de dados, projetada para os clientes que queiram levar suas informações a outros serviços.
O fim de uma era: Skype é desativado após 21 anos

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Fonte: Tecnoblog